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Tônica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja Tônica (desambiguação).
Graus em música tonal
I Tônica
II Supertônica
III Mediante
IV Subdominante
V Dominante
VI Sobredominante
VII Sensível
Acordes tônicos paralelos em C

A tônica(pt-BR) ou tónica(pt-PT?), grau tonal, base, ou fundamental na teoria musical é um dos graus da escala musical, na música tonal e no modo maior da escala diatônica representa o primeiro grau,[1] isto é, a primeira nota da escala ou do modo, localizado antes do grau supertônica.[2][3]

Cada grau da escala recebe um nome de acordo com a sua função exercida na escala.[4] A tônica é o grau que determina o tom da música e na escalas modais também estabelece a nota principal, sobre a qual é formada a sucessão intervalar do modo.

Na harmonia, a tônica é uma das funções harmônicas, a função de repouso (junto com a função de aproximação baseada na dominante e, função de afastamento baseada na subdominante), ou seja, é a nota de menor tensão, sendo geralmente apresentada no final de uma composição, dando a ideia de finalização à sequencia de graus que a antecede.

O acorde principal é formado sobre o primeiro grau de uma escala, que possui função forte,[5] simbolizado com o número romano I se é maior, ou i se é menor. Este pode ser substituído pela mediante grau III ou pela superdominante grau VI.[5]

Por exemplo, na harmonia triádica (que forma os acordes com intervalos de terça iniciando na nota tônica) usando a escala fundamental dó maior o acorde de três notas (tríade) que cumpre a função de Tônica, é composto pelas notas -mi-sol (que correspondem respectivamente à: fundamental, terça e a quinta do acorde C).

Referências

  1. Jacques, Mario Jorge. Glossário do jazz. Google Livros: Biblioteca 24 horas. pp. 171, 207. ISBN 9788578930028. Consultado em 10 de janeiro de 2017 
  2. de Oliveira, Olga Xavier. Teoria musical para crianças: Livros ou métodos infantis. Google Livros: Irmãos Vitale. 118 páginas. ISBN 9788574073767. Consultado em 10 de janeiro de 2017 
  3. Adolfo, Antonio (1989). O Livro do músico. Google Livros: Irmãos Vitale. 18 páginas. ISBN 9788585426743. Consultado em 10 de janeiro de 2017 
  4. Santana, Beatriz Pires (2010). Os padrões que ouvimos (PDF). Universidade Federal do Paraná: Curso de Letras Português da UFPR. 24 páginas. Consultado em 10 de janeiro de 2017 
  5. a b Rede, Itego; Governo de Goiás (2017). «Linguagem Musical III 2017» (PDF). Gabinete de Gestão de Capacitação e Formação Tecnológica. Caderno Didático. Consultado em 10 de janeiro de 2017 
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