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Teste de Beilstein

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O teste de Beilstein é um teste químico qualitativo simples para identificar haletos orgânicos. Foi desenvolvido por Friedrich Konrad Beilstein.[1]

Nesse teste, um fio de cobre é limpo e aquecido na chama de um bico de Bunsen, condição na qual é formado um revestimento de óxido de cobre (I). Em seguida, o fio é mergulhado na amostra a ser testada e, posteriormente, é novamente aquecido na chama. Uma chama verde configura um resultado positivo, indicando ter sido formado um haleto de cobre. O teste não detecta flúor ou fluoretos.

Tal teste deixou de ser utilizado com frequência devido, em parte, ao risco de gerar clorodioxinas altamente tóxicas caso o material analisado fosse um policloroareno.[2]

Um teste alternativo para haletos orgânicos é o teste de Lassaigne, o qual converte material orgânico em sais inorgânicos (nesse caso, haletos de sódio). A adição de uma solução de nitrato de prata ao produto da reação com sódio faz com que quaisquer íons cloreto, brometo ou iodeto precipitem sob a forma de um haleto de prata.

Referências

  1. F. Beilstein (1872). «Ueber den Nachweis von Chlor, Brom und Jod in organischen Substanzen». Ber. Dtsch. Chem. Ges. 5 (2): 620–621. doi:10.1002/cber.18720050209 
  2. Barbara M. Scholz-Böttcher; Müfit Bahadir; Henning Hopf (1992). «The Beilstein Test: An Unintentional Dioxin Source in Analytical and Research Laboratories». Angewandte Chemie International Edition in English. 31 (4): 443–444. doi:10.1002/anie.199204431