Papers by Carolina B T Peixoto
Routledge eBooks, Aug 11, 2021
Bulletin of Latin American Research
Bulletin of Latin American Research
This article aims to reconstruct the social imaginaries of Coronavirus disease 2019 (COVID-19) in... more This article aims to reconstruct the social imaginaries of Coronavirus disease 2019 (COVID-19) in Chile. We seek to understand how families interpret their experience confronting the pandemic by identifying four main aspects: (a) the COVID-19 pandemic, (b) working and learning, (c) health and (d) family life. Following Habermas' distinction between lifeworld and social systems, we consider these issues as constituting the social imaginary of lifeworld, different but related to the imaginaries of social systems. The qualitative empirical data was gathered through a sample of 38 families interviewed online between September 2020 and January 2021 in four Chilean cities: Iquique, Valparaíso, Santiago and Concepción. Other complementary sources of information are multimodal ethnography (digital diaries), press articles and state reports.
Bulletin of Latin American Research, 2022
This article aims to reconstruct the social imaginaries of Coronavirus disease 2019 (COVID-19) in... more This article aims to reconstruct the social imaginaries of Coronavirus disease 2019 (COVID-19) in Chile. We seek to understand how families interpret their experience confronting the pandemic by identifying four main aspects: (a) the COVID-19 pandemic, (b) working and learning, (c) health and (d) family life. Following Habermas' distinction between lifeworld and social systems, we consider these issues as constituting the social imaginary of lifeworld, different but related to the imaginaries of social systems. The qualitative empirical data was gathered through a sample of 38 families interviewed online between September 2020 and January 2021 in four Chilean cities: Iquique, Valparaíso, Santiago and Concepción. Other complementary sources of information are multimodal ethnography (digital diaries), press articles and state reports.
Bulletin of Latin American Research, 2022
This article aims to reconstruct the social imaginaries of Coronavirus disease 2019 (COVID-19) in... more This article aims to reconstruct the social imaginaries of Coronavirus disease 2019 (COVID-19) in Chile. We seek to understand how families interpret their experience confronting the pandemic by identifying four main aspects: (a) the COVID-19 pandemic, (b) working and learning, (c) health and (d) family life. Following Habermas' distinction between lifeworld and social systems, we consider these issues as constituting the social imaginary of lifeworld, different but related to the imaginaries of social systems. The qualitative empirical data was gathered through a sample of 38 families interviewed online between September 2020 and January 2021 in four Chilean cities: Iquique, Valparaíso, Santiago and Concepción. Other complementary sources of information are multimodal ethnography (digital diaries), press articles and state reports.
Caligrama: Revista de Estudos Românicos
Resumo: O romance histórico Yaka, de Pepetela, narra o último século de administração portuguesa ... more Resumo: O romance histórico Yaka, de Pepetela, narra o último século de administração portuguesa em Angola e as múltiplas resistências das populações nativas à ocupação colonial até a conquista da independência. Na construção da nação angolana, o pano de fundo do romance, uma narrativa sutil surge nas entrelinhas. Esse espaço liminar de representação articula as dificuldades de definição do que se tornaria representativo de uma ideia, ou um ideal, de “angolanidade” que foi construída concomitantemente à projeção da nação. A complexidade do enquadramento político e cultural que definiria a identidade nacional angolana decorre das experiências da história colonial, que, mais do que (re)inventar as fronteiras do que viria a ser a geografia política do país em busca da independência, teve um papel fundamental na definição do que constituiria o povo angolano – seja colocando juntos diferentes povos que originalmente habitaram esse vasto território, ou pelo assentamento de uma quantidade ...
Caligrama: Revista de Estudos Românicos
Resumo: O romance histórico Yaka, de Pepetela, narra o último século de administração portuguesa ... more Resumo: O romance histórico Yaka, de Pepetela, narra o último século de administração portuguesa em Angola e as múltiplas resistências das populações nativas à ocupação colonial até a conquista da independência. Na construção da nação angolana, o pano de fundo do romance, uma narrativa sutil surge nas entrelinhas. Esse espaço liminar de representação articula as dificuldades de definição do que se tornaria representativo de uma ideia, ou um ideal, de “angolanidade” que foi construída concomitantemente à projeção da nação. A complexidade do enquadramento político e cultural que definiria a identidade nacional angolana decorre das experiências da história colonial, que, mais do que (re)inventar as fronteiras do que viria a ser a geografia política do país em busca da independência, teve um papel fundamental na definição do que constituiria o povo angolano – seja colocando juntos diferentes povos que originalmente habitaram esse vasto território, ou pelo assentamento de uma quantidade ...
STUDIA UBB PHILOLOGIA, 2017
Love and War in The Plateau and the Steppe: Between Angolan Comrades, the Soviet Union and the Co... more Love and War in The Plateau and the Steppe: Between Angolan Comrades, the Soviet Union and the Cold War. The Plateau and the Steppe, by Pepetela, looks at the story of Júlio, a white angolan from Huíla, that fights for the liberation of his country, and the mongol Sarangerel. The reader, smitten right away by the cover, dives into a beautiful love story, like the very title announces, " the real story of an impossible love " , that starts in 1960s in Angola, along with the outburst of the liberation movements, one year later. The story is brought up to present, after burning in the Russian cold, in the first lines of battle in Algeria and Angola and even in communist Cuba. Having this story as a background and focusing the analysis on the lives of African students in the former Soviet Union, we will explore the implications and importance of cultural exchanges for the establishment of long time relations between various national liberation movements and the former Soviet Union. Ultimately, we wish to question the essential role of memory in the processes of passage, transformation, and regulation of existing realities; imagining liberation beyond the independence.
Topoi (Rio de Janeiro), 2013
Neste trabalho apresentamos uma releitura das disputas em torno da história e da memória em Mo-ça... more Neste trabalho apresentamos uma releitura das disputas em torno da história e da memória em Mo-çambique a partir da análise do percurso de militância de Domingos Arouca. Enfatizando sua condição de nacionalista e preso político até ao início dos anos 1970, este texto assenta na análise de documentos reunidos em arquivos moçambicanos e portugueses, em notícias publicadas em jornais e revistas e em entrevistas com outros nacionalistas. Este vasto espólio tornou possível uma leitura mais densa e com-plexa das memórias e dos processos políticos relacionados com um período menos conhecido da história de Moçambique: o fim do período colonial e a transição para a independência (1962-1975).
Esta contribuição visa ampliar as possibilidades de construção de uma perspectiva mais sofisticada sobre os processos de reconstrução identitária no Moçambique contemporâneo
As autoras analisam a presença de ideias ligadas às heranças históricas da (des)colonização em di... more As autoras analisam a presença de ideias ligadas às heranças históricas da (des)colonização em discursos utilizados por alguns dos principais meios de comunicação angolanos e portugueses ao retratarem as atuais relações entre os dois países.
Revista Critica De Ciencias Sociais, May 1, 2015
Topoi (Rio de Janeiro), 2013
Thesis Chapters by Carolina B T Peixoto
Esta tese de doutoramento pretende oferecer um contributo para complexificar os debates em torno ... more Esta tese de doutoramento pretende oferecer um contributo para complexificar os debates em torno dos processos de (re)construção da angolanidade. Um tema que tanto inspirou como desafiou os vários movimentos nacionalistas que se envolveram na luta pela independência de Angola e que, assim como outras heranças coloniais, transcendeu a conquista da soberania e da autonomia angolanas. Percebendo que a questão da legitimidade do pertencimento de pessoas não negras – nomeadamente indivíduos que, devido ao seu fenótipo ou suas características somáticas, são corriqueiramente descritos em Angola como ‘brancos’, ‘claros’, ‘cabritos’, ‘mestiços’ e ‘mulatos’ – à comunidade imaginada angolana continua a ser uma matéria sensível no presente, ao longo deste trabalho procurei recuperar os processos que informaram e/ou ainda informam as
(re)construções identitárias dos/as angolanos/as de ascendência portuguesa. Quando o império colonial português chegou ao fim, em meados da década de 1970, Angola possuía a segunda maior população branca de todo o continente africano. Conquistada a
independência de Angola, que lugares foram ocupados pelos ex-colonos portugueses e seus descendentes nascidos em território angolano? Partindo de uma perspectiva pós-colonial situada cujo enfoque recai sobre o processo de (des)colonização de Angola e o modo como as práticas e os discursos característicos do colonialismo português impregnaram os regimes identitários nas sociedades que dele participaram, tanto durante o período colonial como depois da independência das colônias (Santos, 2002), esta tese apresenta uma
proposta de análise das múltiplas negociações culturais, sociais, econômicas e políticas associadas aos vários processos de (re)construção identitária e (re)inserção social vivenciados por angolanos/as de ascendência portuguesa, no novo país depois de
conquistada a independência e/ou na antiga metrópole onde muitos buscaram refúgio durante a longa guerra civil angolana.
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Papers by Carolina B T Peixoto
Esta contribuição visa ampliar as possibilidades de construção de uma perspectiva mais sofisticada sobre os processos de reconstrução identitária no Moçambique contemporâneo
Thesis Chapters by Carolina B T Peixoto
(re)construções identitárias dos/as angolanos/as de ascendência portuguesa. Quando o império colonial português chegou ao fim, em meados da década de 1970, Angola possuía a segunda maior população branca de todo o continente africano. Conquistada a
independência de Angola, que lugares foram ocupados pelos ex-colonos portugueses e seus descendentes nascidos em território angolano? Partindo de uma perspectiva pós-colonial situada cujo enfoque recai sobre o processo de (des)colonização de Angola e o modo como as práticas e os discursos característicos do colonialismo português impregnaram os regimes identitários nas sociedades que dele participaram, tanto durante o período colonial como depois da independência das colônias (Santos, 2002), esta tese apresenta uma
proposta de análise das múltiplas negociações culturais, sociais, econômicas e políticas associadas aos vários processos de (re)construção identitária e (re)inserção social vivenciados por angolanos/as de ascendência portuguesa, no novo país depois de
conquistada a independência e/ou na antiga metrópole onde muitos buscaram refúgio durante a longa guerra civil angolana.
Esta contribuição visa ampliar as possibilidades de construção de uma perspectiva mais sofisticada sobre os processos de reconstrução identitária no Moçambique contemporâneo
(re)construções identitárias dos/as angolanos/as de ascendência portuguesa. Quando o império colonial português chegou ao fim, em meados da década de 1970, Angola possuía a segunda maior população branca de todo o continente africano. Conquistada a
independência de Angola, que lugares foram ocupados pelos ex-colonos portugueses e seus descendentes nascidos em território angolano? Partindo de uma perspectiva pós-colonial situada cujo enfoque recai sobre o processo de (des)colonização de Angola e o modo como as práticas e os discursos característicos do colonialismo português impregnaram os regimes identitários nas sociedades que dele participaram, tanto durante o período colonial como depois da independência das colônias (Santos, 2002), esta tese apresenta uma
proposta de análise das múltiplas negociações culturais, sociais, econômicas e políticas associadas aos vários processos de (re)construção identitária e (re)inserção social vivenciados por angolanos/as de ascendência portuguesa, no novo país depois de
conquistada a independência e/ou na antiga metrópole onde muitos buscaram refúgio durante a longa guerra civil angolana.