Sou professora titular da UFES, Brasil, atuo na graduação e pós-graduação (PPGAU) em Arquitetura e Urbanismo. A ênfase da minha atuação é em história e teoria da arquitetura, do urbanismo, da arquitetura e da arte, a pesquisa atual trata da relação entre a questão local, o urbanismo e o comum. Fiz graduação em Arquitetura pela UNB (1986), mestrado em Tecnologia do Ambiente Construído pela USP, São Carlos (1997) e doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo (2004). Conclui pós-doutorado na EA UFMG, junto ao Grupo Praxis em 2016.
ANAIS VII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO, 2023
O Centro de Vitória (ES) e a Covid-19, perante a reestruturação metropolitana. In: VII Encontro ... more O Centro de Vitória (ES) e a Covid-19, perante a reestruturação metropolitana. In: VII Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo : refazer restaurar revisar, 2023, São Carlos. ANAIS VII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO ? VOL 2. ANPARQ: Rio de Janeiro, 2022. v. 4. p. 874-886.
Anais Seminario De Historia Da Cidade E Do Urbanismo, Aug 1, 2012
Nossa pesquisa visa articular os campos da historia, da arquitetura e da informatica, promovendo ... more Nossa pesquisa visa articular os campos da historia, da arquitetura e da informatica, promovendo a constituicaode um arquivo iconografico digital da Baia de Vitoria, para ser disponibilizado numa home page: www.baiadevitoria.ufes.br. O objetivo e coletivizar e ‘re-suscitar’ o sentido das imagens divulgadas. As condicoes de busca e navegacao na home page foram concebidas com links de coordenadas espaco tempoe elos referenciais de busca em conjuntos significativos, estruturados por series de documentos pordata, iconografia, lugar, autoria e fontes. As transformacoes da fisionomia urbana da baia de Vitoria dasimagens cadastradas focalizam desde o periodo colonial ate o presente. Decorre da pesquisa, a reflexao sobre o uso da informatica na historia urbana. A mudanca de suporte nadisponibilizacao dos dados e dos conteudos implica em mudancas na escrita da historia. Contudo, o mapeamento virtual excessivo tem mais velocidade que a capacidade de geracao de sentido pelas visadas dosmetodos historiograficos constituidos palavras-chave- baia de vitoria arquivo digital historia urbana
A cidade em disputa: planos diretores e participação no cenário da pandemia, 2021
A cidade em disputa: Planos Diretores e participação no cenário da pandemia. Organização de Beatr... more A cidade em disputa: Planos Diretores e participação no cenário da pandemia. Organização de Beatriz Fleury e Silva; Carina Serra Amancio; Pedro Rossi; Thiago Aparecido Trindade. (Org.). ver cap. 14 O Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da RMGV e a Pandemia da Covid-19. autoria: LOUZADA, B. C. ; MIRANDA, C. L. ; FERREIRA, G. A. C. ; SILVA, L. T. ; CAMPOS, M. M. ; PAULA, V. L. . A cidade em disputa: planos diretores e participação no cenário da pandemia. 1ed.São Paulo: Editora LUTAS ANTICAPITAL, 2021, v. 1, p. 315-338.
O presente artigo aborda a pandemia de covid-19 a partir da hipótese de que as condições socioesp... more O presente artigo aborda a pandemia de covid-19 a partir da hipótese de que as condições socioespaciais preexistentes são decisivas no processo de disseminação da doença. A dinâmica pandêmica revela, como fatores agravantes, a rápida disseminação do vírus em bairros periféricos e a elevada letalidade na população de menor renda devido, sobretudo, ao menor acesso a condições sanitárias adequadas, serviços de saúde e informação. O objetivo deste estudo é relacionar precariedade do habitat e saúde em cinco municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória, utilizando como principal fonte de pesquisa o Mapeamento de Ações Comunitárias de Enfrentamento à covid-19, que registrou a atuação do governo em áreas vulneráveis durante a pandemia. Ademais, foram utilizados também estudos relativos à questão étnico racial, à interface entre demografia e geografia e à área de saúde. A conclusão assinala a desigualdade socioespacial como fator preponderante ao analisar os impactos da pandemia.
PROJETOS DIVERGENTES PARA O CENTRO DE VITÓRIA, ES, BRASIL do ativismo social e do Estado-mercado, 2020
A vacância de imóveis no Centro principal de Vitória, ES é contextualizada em face à reestruturaç... more A vacância de imóveis no Centro principal de Vitória, ES é contextualizada em face à reestruturação espacial na Região Metropolitana da Grande Vitória. Ao cotejá-la com o crescimento do déficit habitacional e com a necessidade de políticas públicas habitacionais, identificamos uma janela de oportunidade de reuso desses imóveis. Designamos as tentativas e os limites para a reversão do quadro de abandono, efetuadas por meio do planejamento urbano. Ademais, apontamos a inércia do Estado-mercado na implementação de políticas urbanas. No que diz respeito às disputas por espaço no Centro de Vitória, mostramos o advento de uma coalizão conflituosa do ativismo social com o Estado-mercado, a mobilização do direito, especialmente, o direito à cidade. Indicamos também os processos, repertórios e performances transgressivos da coalizão de confronto, alguns efeitos cognitivos, que resultam em conscientização sobre os direitos, além de alguns avanços concretos. Palavras-chave: mobilização do direito; centro urbano; déficit habitacional; Vitória, ES. Linha de Investigação: 3: Dinâmicas Urbanas Urbanismo insurgente e coletivos urbanos em XII SIIU São Paulo
As ocupações abordadas sobrepõem a crise habitacional aos problemas do declínio físico e econômic... more As ocupações abordadas sobrepõem a crise habitacional aos problemas do declínio físico e econômico da área central de Vitória (ES). As famílias deparam-se com a ilegalidade e a insalubridade dos edifícios por um lado, e, por outro, com a indiferença do governo municipal, que se recusa incluí-las nas políticas públicas ou a rever os programas habitacionais vigentes. Diante do impasse, os movimentos sociais tentam constituir uma “fronteira política” num contexto de austeridade e de contrarreforma. Em vista dessa situação, propomo-nos a discutir os termos dos processos implicados na disputa por espaço na cidade e os mecanismos da luta política pela habitação. Finalmente, identificam-se para o centro de Vitória duas alternativas: o projeto de conversão da área central em moradia pelas ocupações ou a ruina que resultará da abstenção de projeto do Estado-mercado e dos proprietários. PALAVRAS-CHAVE: Moradia, ocupações, programa habitacional, déficit habitacional, Vitória
A Arquitetura Moderna Brasileira: experiência e expectativa de modernização do Espírito Santo Aut... more A Arquitetura Moderna Brasileira: experiência e expectativa de modernização do Espírito Santo Autor Clara Luiza MIRANDA*, Clara Luiza MIRANDA 9º seminário docomomo brasil interdisciplinaridade e experiências em documentação e preservação do patrimônio recente in. brasília . abril de 2011 . www.docomomobsb.org Resumo Este artigo trata da modernização cultural perpetrada pela atuação de arquitetos no Espírito Santo (1948-1980), recorrendo aos paradigmas teóricos e operativos da Arquitetura Moderna Brasileira. O conceito de modernização é assinalado como tensão e defasagem entre experiência e expectativa. A ligação entre a Arquitetura Moderna Brasileira e a arquitetura produzida no território espírito-santense, principalmente na Região Metropolitana da Grande Vitória, é feita por meio dos conceitos de integração cultural/disciplinar (Bourdieu) e de partilha (Rancière), para este fim acerca-se da formação disciplinar, da interação e da colaboração profissional. A integração disciplinar/profissional é abordada a formação acadêmica dos arquitetos capixabas que se realiza predominantemente na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Onde os arquitetos focalizados vivenciam pela primeira vez a defasem entre expectativa de modernização e realidade de atuação. O descompasso citado se dá entre o ensino conservador e o “vigoroso movimento criador” constatado na produção arquitetônica do grupo carioca. A atuação dos arquitetos capixabas demonstra que a AMB, na versão do grupo carioca, constitui experiências partilháveis. Isso acontece mediante circulação crítica de idéias, interação entre profissionais que situa o arquiteto “moldado” por essa vivência-experiência numa rede de relações e numa “contextualidade de pertença”. Para análise da atuação grupo capixaba de arquitetos modernos, sobretudo do trabalho de Élio Vianna e o de Maria do Carmo Schwab, são levados em conta tanto conteúdos de seus relatos e escritos (e de seus contemporâneos) quanto sua obra arquitetônica.
Palavras-Chave: Arquitetura Moderna Brasileira, trabalho colaborativo, modernização, integração cultural, Espírito Santo
Desafios para a habitação de interesse social [recurso eletrônico] :
Território do Bem / Miriam d... more Desafios para a habitação de interesse social [recurso eletrônico] : Território do Bem / Miriam de Magdala Pinto (org.). - Dados eletrônicos. - Vitória, ES : UFES, LabTAR, 2017. dois artigos: Cap. 3 - Marcos legais e regulatórios da urbanização e das zonas de especial interesse social em Vitória – ES, Brasil Com André Abe; Margareth Saraiva e Michele Paes; Cap. 5 - O Território do Bem
O trabalho do consultor norte‑americano Rudolph Philippi Atcon junto aos setores responsáveis pel... more O trabalho do consultor norte‑americano Rudolph Philippi Atcon junto aos setores responsáveis pela definição de diretrizes para o ensino superior no Brasil nos anos 1950 e 1960 configura‑se como um importante capítulo da história do planejamento universitário nacional. Este artigo tem como objetivo apresentar o pensamento de Rudolph Atcon sobre a estrutura universitária por meio da comparação de suas propostas para a reformulação da Universidade Federal do Espírito Santo em 1966, consolidada na publicação “Proposta para a reestruturação da Universidade Federal do Espírito Santo”, 1967, com o primeiro projeto de planejamento do campus, de autoria do arquiteto Marcelo Vivacqua que, sob vários aspectos, guiou a organização espacial posterior dessa universidade. A Universidade Federal do Espírito Santo é um objeto privilegiado para este estudo, pois foi a única universidade federal que recebeu uma consultoria específica de Rudolph Atcon e, além disso, posteriormente, foi considerada por ele como um dos modelos físicos de suas ideias. As análises foram feitas privilegiando temas considerados relevantes por Rudolph Atcon para o planejamento do campus universitário: sua dimensão, limite, hierarquia do sistema viário, relação física entre os setores, biblioteca e edifícios. O artigo concluiu que os ideais de Rudolph Atcon eram flexíveis o bastante para se adequarem às realidades locais de planejamento, o que pode ter contribuído para sua ampla disseminação no contexto nacional. Palavras ‑chaves : Campus universitário. Rudolph Atcon. Reforma universitária brasileira. Oculum Ensaios - ISSN 2318-0919 v. 13, n. 2 (2016): Data da Publicação: 7/12/2016 http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/oculum/issue/view/343
Arquitetura capixaba desde 1535: Modernismo e tardomodernismo na Região Metropolitana da Grande V... more Arquitetura capixaba desde 1535: Modernismo e tardomodernismo na Região Metropolitana da Grande Vitória Coordenação Clara Luiza Miranda DAU UFES Financiamento FAPES. Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo. Bolsistas IC: Silvia Spolaor, Larissa Araújo, Agnes Ferreira (arquiteta participante) Neste anexo mostramos parte da produção feita com os recursos obtidos com FAPES. O objeto da pesquisa aborda um período entre o Movimento Moderno e o Tardomoderno. Foram estabelecidos recortes que consistem o desenvolvimento da ideologia do moderno no Espírito Santo: “Os arquitetos modernistas na Grande Vitória. Linguagem Internacional e projeto nacional da arquitetura”; e os desdobramentos e novas perspectivas do movimento moderno no estado: “Arquitetura e arquitetos do Tardomodernismo, do milagre brasileiro à abertura política”. A parte da pesquisa “Os arquitetos modernistas na Grande Vitória. Linguagem Internacional e projeto nacional da arquitetura” foi tratada na perspectiva traçada no plano apresentado inicialmente à qual ao final inseriu-se a metodologia de análise do processo projetual. Esta parte da pesquisa é detalhada nos tópicos (ver sumário): Arquitetura Moderna Capixaba: Modernismo, cultura, ideologia e política 1930–1965; Cronologia do Modernismo: cultura, ideologia e política; Processo criativo e linguagem da Arquitetura Moderna Capixaba; Os arquitetos modernistas na Grande Vitória. Linguagem Internacional e projeto nacional da arquitetura; Edifícios educacionais anos 1920 aos anos 1980. Na parte da pesquisa “Arquitetura e arquitetos do Tardomodernismo, do milagre brasileiro à abertura política” além das metodologias previstas de análise morfológica, tendo em vista os tipos de estudos realizados pelos historiadores, tratamos dentro da mesma perspectiva temática. Visa-se cortejar a produção da arquitetura ao contexto sócio-econômico e cultural, assim como abordar um grande conjunto de obras das temáticas selecionadas para serem estudadas nesta fase da pesquisa: edifícios educacionais, setor institucional e habitação coletiva. Explicações sobre a abordagem historiográfica temática encontram-se no texto Considerações sobre a metodologia da abordagem do período Tardomoderno (Pós Brasília) na pesquisa Arquitetura Capixaba e o próprio projeto da bolsista tratando mais especificamente questões sobre habitação.
A construção da cidade portuguesa na América. 1ed. Rio de Janeiro: POD Editora, 2011, v. , p. 111-126.
Trajetória de um dos edifícios mais antigos de Vitória, capital do Espírito Santo, fundada em 155... more Trajetória de um dos edifícios mais antigos de Vitória, capital do Espírito Santo, fundada em 1551. Originalmente foi uma edificação religiosa jesuítica, no quadro do projeto colonial português no Brasil. No período da República (Séc. XIX), já como sede do governo, passa por uma reforma que o converte em eclético (...). A abordagem faz uma discreta análise semiótica da trajetória desse edifício no sítio fundacional de Vitória. Foi publicado em PESSOTTI, Luciene; RIBEIRO, Nelson Pôrto. (Org.). A construção da cidade portuguesa na América. 1ed.Rio de Janeiro: POD Editora, 2011, v. , p. 111-126.
Feito para uma publicação do Lab Lis da UFES.
Não foi publicado, ainda há muito trabalho a ser f... more Feito para uma publicação do Lab Lis da UFES. Não foi publicado, ainda há muito trabalho a ser feito nele.
Texto enviado para publicação na revista Redobra PPGAU UFBA, 2012. rESUMO:
Abordam-se, preferenc... more Texto enviado para publicação na revista Redobra PPGAU UFBA, 2012. rESUMO:
Abordam-se, preferencialmente, relatos de participantes e de observadores dos movimentos que ocorrem em 2011 nas praças Tahrir na cidade de Cairo e Puerta Del Sol em Madri. Mediante esses relatos, veiculados por Twitter, Facebook e blogs, pretende-se examinar a natureza da interação entre tecnologias digitais e espaços urbanos que ensejam experimentação de modelos de gestão coletivos e a reapropriação do comum, criando o espaço híbrido. Almeja-se sondar, inclusive, o desempenho dos espaços físicos das praças Tahrir e Puerta Del Sol em relação aos protestos.
ANAIS VII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO, 2023
O Centro de Vitória (ES) e a Covid-19, perante a reestruturação metropolitana. In: VII Encontro ... more O Centro de Vitória (ES) e a Covid-19, perante a reestruturação metropolitana. In: VII Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo : refazer restaurar revisar, 2023, São Carlos. ANAIS VII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO ? VOL 2. ANPARQ: Rio de Janeiro, 2022. v. 4. p. 874-886.
Anais Seminario De Historia Da Cidade E Do Urbanismo, Aug 1, 2012
Nossa pesquisa visa articular os campos da historia, da arquitetura e da informatica, promovendo ... more Nossa pesquisa visa articular os campos da historia, da arquitetura e da informatica, promovendo a constituicaode um arquivo iconografico digital da Baia de Vitoria, para ser disponibilizado numa home page: www.baiadevitoria.ufes.br. O objetivo e coletivizar e ‘re-suscitar’ o sentido das imagens divulgadas. As condicoes de busca e navegacao na home page foram concebidas com links de coordenadas espaco tempoe elos referenciais de busca em conjuntos significativos, estruturados por series de documentos pordata, iconografia, lugar, autoria e fontes. As transformacoes da fisionomia urbana da baia de Vitoria dasimagens cadastradas focalizam desde o periodo colonial ate o presente. Decorre da pesquisa, a reflexao sobre o uso da informatica na historia urbana. A mudanca de suporte nadisponibilizacao dos dados e dos conteudos implica em mudancas na escrita da historia. Contudo, o mapeamento virtual excessivo tem mais velocidade que a capacidade de geracao de sentido pelas visadas dosmetodos historiograficos constituidos palavras-chave- baia de vitoria arquivo digital historia urbana
A cidade em disputa: planos diretores e participação no cenário da pandemia, 2021
A cidade em disputa: Planos Diretores e participação no cenário da pandemia. Organização de Beatr... more A cidade em disputa: Planos Diretores e participação no cenário da pandemia. Organização de Beatriz Fleury e Silva; Carina Serra Amancio; Pedro Rossi; Thiago Aparecido Trindade. (Org.). ver cap. 14 O Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da RMGV e a Pandemia da Covid-19. autoria: LOUZADA, B. C. ; MIRANDA, C. L. ; FERREIRA, G. A. C. ; SILVA, L. T. ; CAMPOS, M. M. ; PAULA, V. L. . A cidade em disputa: planos diretores e participação no cenário da pandemia. 1ed.São Paulo: Editora LUTAS ANTICAPITAL, 2021, v. 1, p. 315-338.
O presente artigo aborda a pandemia de covid-19 a partir da hipótese de que as condições socioesp... more O presente artigo aborda a pandemia de covid-19 a partir da hipótese de que as condições socioespaciais preexistentes são decisivas no processo de disseminação da doença. A dinâmica pandêmica revela, como fatores agravantes, a rápida disseminação do vírus em bairros periféricos e a elevada letalidade na população de menor renda devido, sobretudo, ao menor acesso a condições sanitárias adequadas, serviços de saúde e informação. O objetivo deste estudo é relacionar precariedade do habitat e saúde em cinco municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória, utilizando como principal fonte de pesquisa o Mapeamento de Ações Comunitárias de Enfrentamento à covid-19, que registrou a atuação do governo em áreas vulneráveis durante a pandemia. Ademais, foram utilizados também estudos relativos à questão étnico racial, à interface entre demografia e geografia e à área de saúde. A conclusão assinala a desigualdade socioespacial como fator preponderante ao analisar os impactos da pandemia.
PROJETOS DIVERGENTES PARA O CENTRO DE VITÓRIA, ES, BRASIL do ativismo social e do Estado-mercado, 2020
A vacância de imóveis no Centro principal de Vitória, ES é contextualizada em face à reestruturaç... more A vacância de imóveis no Centro principal de Vitória, ES é contextualizada em face à reestruturação espacial na Região Metropolitana da Grande Vitória. Ao cotejá-la com o crescimento do déficit habitacional e com a necessidade de políticas públicas habitacionais, identificamos uma janela de oportunidade de reuso desses imóveis. Designamos as tentativas e os limites para a reversão do quadro de abandono, efetuadas por meio do planejamento urbano. Ademais, apontamos a inércia do Estado-mercado na implementação de políticas urbanas. No que diz respeito às disputas por espaço no Centro de Vitória, mostramos o advento de uma coalizão conflituosa do ativismo social com o Estado-mercado, a mobilização do direito, especialmente, o direito à cidade. Indicamos também os processos, repertórios e performances transgressivos da coalizão de confronto, alguns efeitos cognitivos, que resultam em conscientização sobre os direitos, além de alguns avanços concretos. Palavras-chave: mobilização do direito; centro urbano; déficit habitacional; Vitória, ES. Linha de Investigação: 3: Dinâmicas Urbanas Urbanismo insurgente e coletivos urbanos em XII SIIU São Paulo
As ocupações abordadas sobrepõem a crise habitacional aos problemas do declínio físico e econômic... more As ocupações abordadas sobrepõem a crise habitacional aos problemas do declínio físico e econômico da área central de Vitória (ES). As famílias deparam-se com a ilegalidade e a insalubridade dos edifícios por um lado, e, por outro, com a indiferença do governo municipal, que se recusa incluí-las nas políticas públicas ou a rever os programas habitacionais vigentes. Diante do impasse, os movimentos sociais tentam constituir uma “fronteira política” num contexto de austeridade e de contrarreforma. Em vista dessa situação, propomo-nos a discutir os termos dos processos implicados na disputa por espaço na cidade e os mecanismos da luta política pela habitação. Finalmente, identificam-se para o centro de Vitória duas alternativas: o projeto de conversão da área central em moradia pelas ocupações ou a ruina que resultará da abstenção de projeto do Estado-mercado e dos proprietários. PALAVRAS-CHAVE: Moradia, ocupações, programa habitacional, déficit habitacional, Vitória
A Arquitetura Moderna Brasileira: experiência e expectativa de modernização do Espírito Santo Aut... more A Arquitetura Moderna Brasileira: experiência e expectativa de modernização do Espírito Santo Autor Clara Luiza MIRANDA*, Clara Luiza MIRANDA 9º seminário docomomo brasil interdisciplinaridade e experiências em documentação e preservação do patrimônio recente in. brasília . abril de 2011 . www.docomomobsb.org Resumo Este artigo trata da modernização cultural perpetrada pela atuação de arquitetos no Espírito Santo (1948-1980), recorrendo aos paradigmas teóricos e operativos da Arquitetura Moderna Brasileira. O conceito de modernização é assinalado como tensão e defasagem entre experiência e expectativa. A ligação entre a Arquitetura Moderna Brasileira e a arquitetura produzida no território espírito-santense, principalmente na Região Metropolitana da Grande Vitória, é feita por meio dos conceitos de integração cultural/disciplinar (Bourdieu) e de partilha (Rancière), para este fim acerca-se da formação disciplinar, da interação e da colaboração profissional. A integração disciplinar/profissional é abordada a formação acadêmica dos arquitetos capixabas que se realiza predominantemente na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Onde os arquitetos focalizados vivenciam pela primeira vez a defasem entre expectativa de modernização e realidade de atuação. O descompasso citado se dá entre o ensino conservador e o “vigoroso movimento criador” constatado na produção arquitetônica do grupo carioca. A atuação dos arquitetos capixabas demonstra que a AMB, na versão do grupo carioca, constitui experiências partilháveis. Isso acontece mediante circulação crítica de idéias, interação entre profissionais que situa o arquiteto “moldado” por essa vivência-experiência numa rede de relações e numa “contextualidade de pertença”. Para análise da atuação grupo capixaba de arquitetos modernos, sobretudo do trabalho de Élio Vianna e o de Maria do Carmo Schwab, são levados em conta tanto conteúdos de seus relatos e escritos (e de seus contemporâneos) quanto sua obra arquitetônica.
Palavras-Chave: Arquitetura Moderna Brasileira, trabalho colaborativo, modernização, integração cultural, Espírito Santo
Desafios para a habitação de interesse social [recurso eletrônico] :
Território do Bem / Miriam d... more Desafios para a habitação de interesse social [recurso eletrônico] : Território do Bem / Miriam de Magdala Pinto (org.). - Dados eletrônicos. - Vitória, ES : UFES, LabTAR, 2017. dois artigos: Cap. 3 - Marcos legais e regulatórios da urbanização e das zonas de especial interesse social em Vitória – ES, Brasil Com André Abe; Margareth Saraiva e Michele Paes; Cap. 5 - O Território do Bem
O trabalho do consultor norte‑americano Rudolph Philippi Atcon junto aos setores responsáveis pel... more O trabalho do consultor norte‑americano Rudolph Philippi Atcon junto aos setores responsáveis pela definição de diretrizes para o ensino superior no Brasil nos anos 1950 e 1960 configura‑se como um importante capítulo da história do planejamento universitário nacional. Este artigo tem como objetivo apresentar o pensamento de Rudolph Atcon sobre a estrutura universitária por meio da comparação de suas propostas para a reformulação da Universidade Federal do Espírito Santo em 1966, consolidada na publicação “Proposta para a reestruturação da Universidade Federal do Espírito Santo”, 1967, com o primeiro projeto de planejamento do campus, de autoria do arquiteto Marcelo Vivacqua que, sob vários aspectos, guiou a organização espacial posterior dessa universidade. A Universidade Federal do Espírito Santo é um objeto privilegiado para este estudo, pois foi a única universidade federal que recebeu uma consultoria específica de Rudolph Atcon e, além disso, posteriormente, foi considerada por ele como um dos modelos físicos de suas ideias. As análises foram feitas privilegiando temas considerados relevantes por Rudolph Atcon para o planejamento do campus universitário: sua dimensão, limite, hierarquia do sistema viário, relação física entre os setores, biblioteca e edifícios. O artigo concluiu que os ideais de Rudolph Atcon eram flexíveis o bastante para se adequarem às realidades locais de planejamento, o que pode ter contribuído para sua ampla disseminação no contexto nacional. Palavras ‑chaves : Campus universitário. Rudolph Atcon. Reforma universitária brasileira. Oculum Ensaios - ISSN 2318-0919 v. 13, n. 2 (2016): Data da Publicação: 7/12/2016 http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/oculum/issue/view/343
Arquitetura capixaba desde 1535: Modernismo e tardomodernismo na Região Metropolitana da Grande V... more Arquitetura capixaba desde 1535: Modernismo e tardomodernismo na Região Metropolitana da Grande Vitória Coordenação Clara Luiza Miranda DAU UFES Financiamento FAPES. Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo. Bolsistas IC: Silvia Spolaor, Larissa Araújo, Agnes Ferreira (arquiteta participante) Neste anexo mostramos parte da produção feita com os recursos obtidos com FAPES. O objeto da pesquisa aborda um período entre o Movimento Moderno e o Tardomoderno. Foram estabelecidos recortes que consistem o desenvolvimento da ideologia do moderno no Espírito Santo: “Os arquitetos modernistas na Grande Vitória. Linguagem Internacional e projeto nacional da arquitetura”; e os desdobramentos e novas perspectivas do movimento moderno no estado: “Arquitetura e arquitetos do Tardomodernismo, do milagre brasileiro à abertura política”. A parte da pesquisa “Os arquitetos modernistas na Grande Vitória. Linguagem Internacional e projeto nacional da arquitetura” foi tratada na perspectiva traçada no plano apresentado inicialmente à qual ao final inseriu-se a metodologia de análise do processo projetual. Esta parte da pesquisa é detalhada nos tópicos (ver sumário): Arquitetura Moderna Capixaba: Modernismo, cultura, ideologia e política 1930–1965; Cronologia do Modernismo: cultura, ideologia e política; Processo criativo e linguagem da Arquitetura Moderna Capixaba; Os arquitetos modernistas na Grande Vitória. Linguagem Internacional e projeto nacional da arquitetura; Edifícios educacionais anos 1920 aos anos 1980. Na parte da pesquisa “Arquitetura e arquitetos do Tardomodernismo, do milagre brasileiro à abertura política” além das metodologias previstas de análise morfológica, tendo em vista os tipos de estudos realizados pelos historiadores, tratamos dentro da mesma perspectiva temática. Visa-se cortejar a produção da arquitetura ao contexto sócio-econômico e cultural, assim como abordar um grande conjunto de obras das temáticas selecionadas para serem estudadas nesta fase da pesquisa: edifícios educacionais, setor institucional e habitação coletiva. Explicações sobre a abordagem historiográfica temática encontram-se no texto Considerações sobre a metodologia da abordagem do período Tardomoderno (Pós Brasília) na pesquisa Arquitetura Capixaba e o próprio projeto da bolsista tratando mais especificamente questões sobre habitação.
A construção da cidade portuguesa na América. 1ed. Rio de Janeiro: POD Editora, 2011, v. , p. 111-126.
Trajetória de um dos edifícios mais antigos de Vitória, capital do Espírito Santo, fundada em 155... more Trajetória de um dos edifícios mais antigos de Vitória, capital do Espírito Santo, fundada em 1551. Originalmente foi uma edificação religiosa jesuítica, no quadro do projeto colonial português no Brasil. No período da República (Séc. XIX), já como sede do governo, passa por uma reforma que o converte em eclético (...). A abordagem faz uma discreta análise semiótica da trajetória desse edifício no sítio fundacional de Vitória. Foi publicado em PESSOTTI, Luciene; RIBEIRO, Nelson Pôrto. (Org.). A construção da cidade portuguesa na América. 1ed.Rio de Janeiro: POD Editora, 2011, v. , p. 111-126.
Feito para uma publicação do Lab Lis da UFES.
Não foi publicado, ainda há muito trabalho a ser f... more Feito para uma publicação do Lab Lis da UFES. Não foi publicado, ainda há muito trabalho a ser feito nele.
Texto enviado para publicação na revista Redobra PPGAU UFBA, 2012. rESUMO:
Abordam-se, preferenc... more Texto enviado para publicação na revista Redobra PPGAU UFBA, 2012. rESUMO:
Abordam-se, preferencialmente, relatos de participantes e de observadores dos movimentos que ocorrem em 2011 nas praças Tahrir na cidade de Cairo e Puerta Del Sol em Madri. Mediante esses relatos, veiculados por Twitter, Facebook e blogs, pretende-se examinar a natureza da interação entre tecnologias digitais e espaços urbanos que ensejam experimentação de modelos de gestão coletivos e a reapropriação do comum, criando o espaço híbrido. Almeja-se sondar, inclusive, o desempenho dos espaços físicos das praças Tahrir e Puerta Del Sol em relação aos protestos.
Apresenta imagens do arquivo do arquiteto, sobretudo obras construídas e não construídas, plantas... more Apresenta imagens do arquivo do arquiteto, sobretudo obras construídas e não construídas, plantas e fotos.
Versão ampliada do artigo O Centro de Vitória (ES) e a Covid-19, perante a reestruturação metropo... more Versão ampliada do artigo O Centro de Vitória (ES) e a Covid-19, perante a reestruturação metropolitana. In: VII Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo : refazer restaurar revisar, 2023, São Carlos.
Projeto de Pesquisa Assessoria e assistência técnica em arquitetura e urbanismo: Athis e estudos aplicados sobre a mitigação e para a pós pandemia covid-19, 2020
Assessoria e assistência técnica em arquitetura e urbanismo: Athis e estudos aplicados sobre a mi... more Assessoria e assistência técnica em arquitetura e urbanismo: Athis e estudos aplicados sobre a mitigação e para a pós pandemia covid-19 Edital: Edital Piic 2020/2021 Título do Projeto: Assessoria e assistência técnica em arquitetura e urbanismo: Athis e estudos aplicados sobre a mitigação e para a pós pandemia covid-19 Título do Subprojeto: Interdisciplinaridade e o trabalho técnico social na assistência e assessoria técnica para habitação de interesse social Membros Equipe do Projeto Resumo O projeto fundamenta-se no pressuposto da indissociabilidade entre a extensão e a pesquisa com a intenção de aproximar (ainda mais) as ciências aplicadas da realidade social e de produzir conhecimento em interação com o público atendido. O objetivo é colaborar com o projeto "Projeto Saúde Habitacional" da Associação Ateliê de Ideias; Associação Onze8. A temática da habitação e saúde é urgente diante da disseminação pandêmica do novo Coronavírus propiciada por determinadas relações e as condições socioespaciais. Reserva-se, entretanto, a especificidade da pesquisa, este projeto pretende atua em distintas frentes: no processo de ensino-aprendizagem de jovens da comunidade, no diagnóstico socioespacial de residências e no seu mapeamento. Ademais, um objetivo subjacente é fazer a ponte entre C&T e as tecnologias sociais operadas nas atividades realizadas endogenamente no território. Isso inclui a ação reflexiva (práxis) sobre a assessoria técnica de interesse social (ATHIS) em arquitetura e urbanismo em sua ação junto ao público em seu território, este campo intrinsecamente interdisciplinar e intersetorial. Conforme esses princípios e objetivos, a pesquisa pode ser caracterizada como: pesquisa-ação, pesquisa aplicada e pesquisa exploratória. Palavras chave: Habitação e saúde; ATHIS; pesquisa-ação; estudo e pesquisa aplicada.
Para evento sobre o Governador Jones dos Santos Neves, promovido pelo departamento de História da... more Para evento sobre o Governador Jones dos Santos Neves, promovido pelo departamento de História da UFES em 2002. Convite de Eneida Mendonça e José Francisco de Freitas. O governo de Jones Santos Neves (1951-54) visou transformar Vitória em um grande centro exportador e econômico. E buscou na linguagem da arquitetura moderna a expressão de seu programa "modernizador", que colocava o Estado como instância de transformação social e cultural, atuando nos setores de infra-estrutura urbana e agro-industrial, habitação, saúde e educação.
Outra arquitetura social: assessoria e assistência técnica em arquitetura e urbanismo, 2022
Outra arquitetura social, e não outras. Distinguir esses dois registros, o plural outras arquitet... more Outra arquitetura social, e não outras. Distinguir esses dois registros, o plural outras arquiteturas sociais e o singular outra arquitetura social, nos permite antever que é possível travar um combate ético pelo direito universal à moradia digna e clamar pela desmercantilização da habitação. Outra arquitetura social é, ainda, distribuição de poder e exige intensa atuação dos atores sociais envolvidos na luta pelo direito à moradia para se valerem deste como um direito institucionalizado constitucionalmente. Outra arquitetura social pressupõe afrontar e tentar resolver as contradições dos processos históricos estruturais de formação das cidades brasileiras, para levar adiante a possibilidade de construção de uma outra cidade que seja antirracista, equitativa, acessível socioeconomicamente, interseccional, plural e decolonialista.
Capítulo do livro humor contra a violência. Organizado por HAROCHE, Claudine; LOPES, Myriam Bahi... more Capítulo do livro humor contra a violência. Organizado por HAROCHE, Claudine; LOPES, Myriam Bahia. O humor contra a violência. Belo Horizonte: NEHCIT, 2018. (ISBN: 978-85-67547-03-9)
CIDADES INCLUSIVAS uma pauta para as eleições capixabas, 2020
Documento produzido por inúmeros autores, que vou incluindo aos poucos aqui.
Esta pauta foi const... more Documento produzido por inúmeros autores, que vou incluindo aos poucos aqui. Esta pauta foi construída por atores de diversos segmentos sociais, variadas representações, que possuem diferentes acessos à cidade. Porém, todos mobilizados por um objetivo comum: transformar nossas cidades em lugares mais justos, mais humanos e saudáveis. Uma cidade que seja para as pessoas, que não priorize o fluxo de automóveis e mercadorias. Uma cidade onde possamos exercer nossos direitos e deveres com equidade, com acesso a moradia, trabalho, renda, lazer, estudo, saúde, cultura, saneamento, segurança cidadã e alimentar para todos e todas indistintamente. Este documento traz os princípios norteadores da agenda nacional do BrCIDADES1 para o contexto capixaba, construindo propostas locais não apenas para pautar as eleições de 2020, mas também para envolver a sociedade civil e incluir o debate sobre as cidades inclusivas na política capixaba a médio e longo prazo. Certamente é uma tarefa difícil, contudo muito prazerosa, inspiradora e necessária, sistematizar todos os pontos discutidos nos diversos grupos e transformálos em pauta a serem consideradas pelos futuros e futuras governantes das cidades e pela população em geral. A partir de uma reunião aberta organizada pela coordenação do BrCidades Núcleo ES2, realizada de modo virtual (considerando o contexto da pandemia da COVID-19), foi apresentada a agenda nacional “Um projeto para as cidades do Brasil”, com o objetivo de formar grupos para cada um dos temas a serem discutidos. Independente do número de participantes, a reunião resultou na formação dos seguintes grupos: 1. A função social das cidades 2. Investimentos públicos nas periferias e favelas 3. Controle popular do orçamento 4. Cidade antirracista 5. Mobilidade urbana 6. Moradia digna e direito à cidade 7. Meio ambiente como bem comum 8. Saneamento como direito humano 9. O direito das mulheres nas cidades 10. Acesso à cultura urbana 11. Segurança cidadã 12. Saúde pública e universal 13. População em situação de rua 14. Segurança alimentar 15. Enfrentamento aos reflexos da pandemia de Covid -19 16. População LGBTQIA+ 17. Inclusão das pessoas com deficiência
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ver cap. 14 O Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da RMGV e a Pandemia da Covid-19. autoria: LOUZADA, B. C. ; MIRANDA, C. L. ; FERREIRA, G. A. C. ; SILVA, L. T. ; CAMPOS, M. M. ; PAULA, V. L. .
A cidade em disputa: planos diretores e participação no cenário da pandemia. 1ed.São Paulo: Editora LUTAS ANTICAPITAL, 2021, v. 1, p. 315-338.
ao menor acesso a condições sanitárias adequadas, serviços de saúde e informação. O objetivo deste estudo é relacionar precariedade do habitat e saúde em cinco municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória, utilizando como principal fonte de pesquisa o Mapeamento de Ações Comunitárias de Enfrentamento à covid-19, que registrou a atuação do governo em áreas vulneráveis durante a pandemia. Ademais, foram utilizados também estudos relativos à questão étnico racial, à interface entre demografia e geografia e à área de saúde. A conclusão assinala a desigualdade socioespacial como fator preponderante ao analisar os impactos da pandemia.
na Região Metropolitana da Grande Vitória. Ao cotejá-la com o crescimento do déficit habitacional e com a
necessidade de políticas públicas habitacionais, identificamos uma janela de oportunidade de reuso desses
imóveis. Designamos as tentativas e os limites para a reversão do quadro de abandono, efetuadas por meio
do planejamento urbano. Ademais, apontamos a inércia do Estado-mercado na implementação de políticas
urbanas. No que diz respeito às disputas por espaço no Centro de Vitória, mostramos o advento de uma
coalizão conflituosa do ativismo social com o Estado-mercado, a mobilização do direito, especialmente, o
direito à cidade. Indicamos também os processos, repertórios e performances transgressivos da coalizão de
confronto, alguns efeitos cognitivos, que resultam em conscientização sobre os direitos, além de alguns
avanços concretos.
Palavras-chave: mobilização do direito; centro urbano; déficit habitacional; Vitória, ES.
Linha de Investigação: 3: Dinâmicas Urbanas Urbanismo insurgente e coletivos urbanos em XII SIIU São Paulo
PALAVRAS-CHAVE: Moradia, ocupações, programa habitacional, déficit habitacional, Vitória
9º seminário docomomo brasil
interdisciplinaridade e experiências em documentação e preservação do patrimônio recente in. brasília . abril de 2011 . www.docomomobsb.org
Resumo
Este artigo trata da modernização cultural perpetrada pela atuação de arquitetos no Espírito Santo (1948-1980), recorrendo aos paradigmas teóricos e operativos da Arquitetura Moderna Brasileira. O conceito de modernização é assinalado como tensão e defasagem entre experiência e expectativa. A ligação entre a Arquitetura Moderna Brasileira e a arquitetura produzida no território espírito-santense, principalmente na Região Metropolitana da Grande Vitória, é feita por meio dos conceitos de integração cultural/disciplinar (Bourdieu) e de partilha (Rancière), para este fim acerca-se da formação disciplinar, da interação e da colaboração profissional. A integração disciplinar/profissional é abordada a formação acadêmica dos arquitetos capixabas que se realiza predominantemente na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Onde os arquitetos focalizados vivenciam pela primeira vez a defasem entre expectativa de modernização e realidade de atuação. O descompasso citado se dá entre o ensino conservador e o “vigoroso movimento criador” constatado na produção arquitetônica do grupo carioca. A atuação dos arquitetos capixabas demonstra que a AMB, na versão do grupo carioca, constitui experiências partilháveis. Isso acontece mediante circulação crítica de idéias, interação entre profissionais que situa o arquiteto “moldado” por essa vivência-experiência numa rede de relações e numa “contextualidade de pertença”. Para análise da atuação grupo capixaba de arquitetos modernos, sobretudo do trabalho de Élio Vianna e o de Maria do Carmo Schwab, são levados em conta tanto conteúdos de seus relatos e escritos (e de seus contemporâneos) quanto sua obra arquitetônica.
Palavras-Chave: Arquitetura Moderna Brasileira, trabalho colaborativo, modernização, integração cultural, Espírito Santo
Território do Bem / Miriam de Magdala Pinto (org.). - Dados
eletrônicos. - Vitória, ES : UFES, LabTAR, 2017.
dois artigos:
Cap. 3 - Marcos legais e regulatórios da urbanização e das zonas de especial interesse social em Vitória – ES, Brasil Com André Abe; Margareth Saraiva e Michele Paes;
Cap. 5 - O Território do Bem
Atcon sobre a estrutura universitária por meio da comparação de suas propostas para a reformulação da Universidade Federal do Espírito Santo em 1966, consolidada na publicação “Proposta para a reestruturação da Universidade Federal do Espírito Santo”, 1967, com o primeiro projeto de planejamento do campus, de autoria do arquiteto Marcelo Vivacqua que, sob vários aspectos, guiou a organização espacial posterior dessa universidade. A Universidade Federal do Espírito Santo é um objeto privilegiado para este estudo, pois foi a única universidade federal que recebeu uma consultoria específica de Rudolph Atcon e, além disso, posteriormente, foi considerada por ele como um dos modelos físicos de suas ideias. As análises foram feitas privilegiando temas considerados relevantes por Rudolph Atcon para o planejamento do campus universitário: sua dimensão, limite, hierarquia do sistema viário, relação física entre os setores, biblioteca e edifícios. O artigo concluiu que os ideais de Rudolph Atcon eram flexíveis o bastante para se adequarem às realidades locais de planejamento, o que pode ter contribuído para sua ampla disseminação no contexto nacional.
Palavras ‑chaves : Campus universitário. Rudolph Atcon. Reforma universitária brasileira.
Oculum Ensaios - ISSN 2318-0919
v. 13, n. 2 (2016): Data da Publicação: 7/12/2016
http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/oculum/issue/view/343
Coordenação Clara Luiza Miranda DAU UFES
Financiamento FAPES. Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo.
Bolsistas IC: Silvia Spolaor, Larissa Araújo, Agnes Ferreira (arquiteta participante)
Neste anexo mostramos parte da produção feita com os recursos obtidos com FAPES.
O objeto da pesquisa aborda um período entre o Movimento Moderno e o Tardomoderno. Foram estabelecidos recortes que consistem o desenvolvimento da ideologia do moderno no Espírito Santo: “Os arquitetos modernistas na Grande Vitória. Linguagem Internacional e projeto nacional da arquitetura”; e os desdobramentos e novas perspectivas do movimento moderno no estado: “Arquitetura e arquitetos do Tardomodernismo, do milagre brasileiro à abertura política”.
A parte da pesquisa “Os arquitetos modernistas na Grande Vitória. Linguagem Internacional e projeto nacional da arquitetura” foi tratada na perspectiva traçada no plano apresentado inicialmente à qual ao final inseriu-se a metodologia de análise do processo projetual.
Esta parte da pesquisa é detalhada nos tópicos (ver sumário): Arquitetura Moderna Capixaba: Modernismo, cultura, ideologia e política 1930–1965; Cronologia do Modernismo: cultura, ideologia e política; Processo criativo e linguagem da Arquitetura Moderna Capixaba; Os arquitetos modernistas na Grande Vitória. Linguagem Internacional e projeto nacional da arquitetura; Edifícios educacionais anos 1920 aos anos 1980.
Na parte da pesquisa “Arquitetura e arquitetos do Tardomodernismo, do milagre brasileiro à abertura política” além das metodologias previstas de análise morfológica, tendo em vista os tipos de estudos realizados pelos historiadores, tratamos dentro da mesma perspectiva temática. Visa-se cortejar a produção da arquitetura ao contexto sócio-econômico e cultural, assim como abordar um grande conjunto de obras das temáticas selecionadas para serem estudadas nesta fase da pesquisa: edifícios educacionais, setor institucional e habitação coletiva.
Explicações sobre a abordagem historiográfica temática encontram-se no texto Considerações sobre a metodologia da abordagem do período Tardomoderno (Pós Brasília) na pesquisa Arquitetura Capixaba e o próprio projeto da bolsista tratando mais especificamente questões sobre habitação.
Não foi publicado, ainda há muito trabalho a ser feito nele.
Abordam-se, preferencialmente, relatos de participantes e de observadores dos movimentos que ocorrem em 2011 nas praças Tahrir na cidade de Cairo e Puerta Del Sol em Madri. Mediante esses relatos, veiculados por Twitter, Facebook e blogs, pretende-se examinar a natureza da interação entre tecnologias digitais e espaços urbanos que ensejam experimentação de modelos de gestão coletivos e a reapropriação do comum, criando o espaço híbrido. Almeja-se sondar, inclusive, o desempenho dos espaços físicos das praças Tahrir e Puerta Del Sol em relação aos protestos.
ver cap. 14 O Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da RMGV e a Pandemia da Covid-19. autoria: LOUZADA, B. C. ; MIRANDA, C. L. ; FERREIRA, G. A. C. ; SILVA, L. T. ; CAMPOS, M. M. ; PAULA, V. L. .
A cidade em disputa: planos diretores e participação no cenário da pandemia. 1ed.São Paulo: Editora LUTAS ANTICAPITAL, 2021, v. 1, p. 315-338.
ao menor acesso a condições sanitárias adequadas, serviços de saúde e informação. O objetivo deste estudo é relacionar precariedade do habitat e saúde em cinco municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória, utilizando como principal fonte de pesquisa o Mapeamento de Ações Comunitárias de Enfrentamento à covid-19, que registrou a atuação do governo em áreas vulneráveis durante a pandemia. Ademais, foram utilizados também estudos relativos à questão étnico racial, à interface entre demografia e geografia e à área de saúde. A conclusão assinala a desigualdade socioespacial como fator preponderante ao analisar os impactos da pandemia.
na Região Metropolitana da Grande Vitória. Ao cotejá-la com o crescimento do déficit habitacional e com a
necessidade de políticas públicas habitacionais, identificamos uma janela de oportunidade de reuso desses
imóveis. Designamos as tentativas e os limites para a reversão do quadro de abandono, efetuadas por meio
do planejamento urbano. Ademais, apontamos a inércia do Estado-mercado na implementação de políticas
urbanas. No que diz respeito às disputas por espaço no Centro de Vitória, mostramos o advento de uma
coalizão conflituosa do ativismo social com o Estado-mercado, a mobilização do direito, especialmente, o
direito à cidade. Indicamos também os processos, repertórios e performances transgressivos da coalizão de
confronto, alguns efeitos cognitivos, que resultam em conscientização sobre os direitos, além de alguns
avanços concretos.
Palavras-chave: mobilização do direito; centro urbano; déficit habitacional; Vitória, ES.
Linha de Investigação: 3: Dinâmicas Urbanas Urbanismo insurgente e coletivos urbanos em XII SIIU São Paulo
PALAVRAS-CHAVE: Moradia, ocupações, programa habitacional, déficit habitacional, Vitória
9º seminário docomomo brasil
interdisciplinaridade e experiências em documentação e preservação do patrimônio recente in. brasília . abril de 2011 . www.docomomobsb.org
Resumo
Este artigo trata da modernização cultural perpetrada pela atuação de arquitetos no Espírito Santo (1948-1980), recorrendo aos paradigmas teóricos e operativos da Arquitetura Moderna Brasileira. O conceito de modernização é assinalado como tensão e defasagem entre experiência e expectativa. A ligação entre a Arquitetura Moderna Brasileira e a arquitetura produzida no território espírito-santense, principalmente na Região Metropolitana da Grande Vitória, é feita por meio dos conceitos de integração cultural/disciplinar (Bourdieu) e de partilha (Rancière), para este fim acerca-se da formação disciplinar, da interação e da colaboração profissional. A integração disciplinar/profissional é abordada a formação acadêmica dos arquitetos capixabas que se realiza predominantemente na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Onde os arquitetos focalizados vivenciam pela primeira vez a defasem entre expectativa de modernização e realidade de atuação. O descompasso citado se dá entre o ensino conservador e o “vigoroso movimento criador” constatado na produção arquitetônica do grupo carioca. A atuação dos arquitetos capixabas demonstra que a AMB, na versão do grupo carioca, constitui experiências partilháveis. Isso acontece mediante circulação crítica de idéias, interação entre profissionais que situa o arquiteto “moldado” por essa vivência-experiência numa rede de relações e numa “contextualidade de pertença”. Para análise da atuação grupo capixaba de arquitetos modernos, sobretudo do trabalho de Élio Vianna e o de Maria do Carmo Schwab, são levados em conta tanto conteúdos de seus relatos e escritos (e de seus contemporâneos) quanto sua obra arquitetônica.
Palavras-Chave: Arquitetura Moderna Brasileira, trabalho colaborativo, modernização, integração cultural, Espírito Santo
Território do Bem / Miriam de Magdala Pinto (org.). - Dados
eletrônicos. - Vitória, ES : UFES, LabTAR, 2017.
dois artigos:
Cap. 3 - Marcos legais e regulatórios da urbanização e das zonas de especial interesse social em Vitória – ES, Brasil Com André Abe; Margareth Saraiva e Michele Paes;
Cap. 5 - O Território do Bem
Atcon sobre a estrutura universitária por meio da comparação de suas propostas para a reformulação da Universidade Federal do Espírito Santo em 1966, consolidada na publicação “Proposta para a reestruturação da Universidade Federal do Espírito Santo”, 1967, com o primeiro projeto de planejamento do campus, de autoria do arquiteto Marcelo Vivacqua que, sob vários aspectos, guiou a organização espacial posterior dessa universidade. A Universidade Federal do Espírito Santo é um objeto privilegiado para este estudo, pois foi a única universidade federal que recebeu uma consultoria específica de Rudolph Atcon e, além disso, posteriormente, foi considerada por ele como um dos modelos físicos de suas ideias. As análises foram feitas privilegiando temas considerados relevantes por Rudolph Atcon para o planejamento do campus universitário: sua dimensão, limite, hierarquia do sistema viário, relação física entre os setores, biblioteca e edifícios. O artigo concluiu que os ideais de Rudolph Atcon eram flexíveis o bastante para se adequarem às realidades locais de planejamento, o que pode ter contribuído para sua ampla disseminação no contexto nacional.
Palavras ‑chaves : Campus universitário. Rudolph Atcon. Reforma universitária brasileira.
Oculum Ensaios - ISSN 2318-0919
v. 13, n. 2 (2016): Data da Publicação: 7/12/2016
http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/oculum/issue/view/343
Coordenação Clara Luiza Miranda DAU UFES
Financiamento FAPES. Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo.
Bolsistas IC: Silvia Spolaor, Larissa Araújo, Agnes Ferreira (arquiteta participante)
Neste anexo mostramos parte da produção feita com os recursos obtidos com FAPES.
O objeto da pesquisa aborda um período entre o Movimento Moderno e o Tardomoderno. Foram estabelecidos recortes que consistem o desenvolvimento da ideologia do moderno no Espírito Santo: “Os arquitetos modernistas na Grande Vitória. Linguagem Internacional e projeto nacional da arquitetura”; e os desdobramentos e novas perspectivas do movimento moderno no estado: “Arquitetura e arquitetos do Tardomodernismo, do milagre brasileiro à abertura política”.
A parte da pesquisa “Os arquitetos modernistas na Grande Vitória. Linguagem Internacional e projeto nacional da arquitetura” foi tratada na perspectiva traçada no plano apresentado inicialmente à qual ao final inseriu-se a metodologia de análise do processo projetual.
Esta parte da pesquisa é detalhada nos tópicos (ver sumário): Arquitetura Moderna Capixaba: Modernismo, cultura, ideologia e política 1930–1965; Cronologia do Modernismo: cultura, ideologia e política; Processo criativo e linguagem da Arquitetura Moderna Capixaba; Os arquitetos modernistas na Grande Vitória. Linguagem Internacional e projeto nacional da arquitetura; Edifícios educacionais anos 1920 aos anos 1980.
Na parte da pesquisa “Arquitetura e arquitetos do Tardomodernismo, do milagre brasileiro à abertura política” além das metodologias previstas de análise morfológica, tendo em vista os tipos de estudos realizados pelos historiadores, tratamos dentro da mesma perspectiva temática. Visa-se cortejar a produção da arquitetura ao contexto sócio-econômico e cultural, assim como abordar um grande conjunto de obras das temáticas selecionadas para serem estudadas nesta fase da pesquisa: edifícios educacionais, setor institucional e habitação coletiva.
Explicações sobre a abordagem historiográfica temática encontram-se no texto Considerações sobre a metodologia da abordagem do período Tardomoderno (Pós Brasília) na pesquisa Arquitetura Capixaba e o próprio projeto da bolsista tratando mais especificamente questões sobre habitação.
Não foi publicado, ainda há muito trabalho a ser feito nele.
Abordam-se, preferencialmente, relatos de participantes e de observadores dos movimentos que ocorrem em 2011 nas praças Tahrir na cidade de Cairo e Puerta Del Sol em Madri. Mediante esses relatos, veiculados por Twitter, Facebook e blogs, pretende-se examinar a natureza da interação entre tecnologias digitais e espaços urbanos que ensejam experimentação de modelos de gestão coletivos e a reapropriação do comum, criando o espaço híbrido. Almeja-se sondar, inclusive, o desempenho dos espaços físicos das praças Tahrir e Puerta Del Sol em relação aos protestos.
O governo de Jones Santos Neves (1951-54) visou transformar Vitória em um grande centro exportador e econômico. E buscou na linguagem da arquitetura moderna a expressão de seu programa "modernizador", que colocava o Estado como instância de transformação social e cultural, atuando nos setores de infra-estrutura urbana e agro-industrial, habitação, saúde e educação.
Esta pauta foi construída por atores de diversos segmentos sociais, variadas representações, que possuem diferentes acessos à cidade. Porém, todos mobilizados por um objetivo comum: transformar nossas cidades em lugares mais justos, mais humanos e saudáveis. Uma cidade que seja para as pessoas, que não priorize o fluxo de automóveis e mercadorias. Uma cidade onde possamos exercer nossos direitos e deveres com equidade, com acesso a moradia, trabalho, renda, lazer, estudo, saúde, cultura, saneamento, segurança cidadã e alimentar para todos e todas indistintamente.
Este documento traz os princípios norteadores da agenda nacional do BrCIDADES1 para o contexto capixaba, construindo propostas locais não apenas para pautar as eleições de 2020, mas também para envolver a sociedade civil e incluir o debate sobre as cidades inclusivas na política capixaba a médio e longo prazo. Certamente é uma tarefa difícil, contudo muito prazerosa, inspiradora e necessária, sistematizar todos os pontos discutidos nos diversos grupos e transformálos em pauta a serem consideradas pelos futuros e futuras governantes das cidades e pela população em geral.
A partir de uma reunião aberta organizada pela coordenação do BrCidades Núcleo ES2, realizada de modo virtual (considerando o contexto da pandemia da COVID-19), foi apresentada a agenda
nacional “Um projeto para as cidades do Brasil”, com o objetivo de formar grupos para cada um dos temas a serem discutidos. Independente do número de participantes, a reunião resultou na formação dos seguintes grupos:
1. A função social das cidades
2. Investimentos públicos nas periferias e favelas
3. Controle popular do orçamento
4. Cidade antirracista
5. Mobilidade urbana
6. Moradia digna e direito à cidade
7. Meio ambiente como bem comum
8. Saneamento como direito humano
9. O direito das mulheres nas cidades
10. Acesso à cultura urbana
11. Segurança cidadã
12. Saúde pública e universal
13. População em situação de rua
14. Segurança alimentar
15. Enfrentamento aos reflexos da pandemia de Covid -19
16. População LGBTQIA+
17. Inclusão das pessoas com deficiência