Talita S Magnolo
Doutoranda em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora, na linha "Competência Midiática, Estética e Temporalidade". Mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora, na pesquisa "Cultura, Narrativas e Produção de Sentidos", em 2018, sobre Orientação da Profa. Dra. Christina Ferraz Musse. Pós-graduada pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 2014, no curso de MBA em Marketing e Negócios. Graduada em Comunicação Social, com especialização em Centro de Publicidade e Propaganda em Cabelo do Ensino Superior de Juiz de Fora, em 2012. Membro do Grupo de Pesquisa (CNPQ) "Comunicação, Cidade e Memória" desde março de 2016. Participou de vários congressos nacionais e regionais: Intercom Nacional, Intercom Norte, Intercom Sul, Intercom Sudeste, Politicom, Coneco, EreCom, História da Mídia, SBPJOR e Seminários em Juiz de Fora -, onde publicou artigos sobre sua pesquisa atual Publicou trabalhos, também, em congressos e seminários internacionais: Seminário Internacional de Comunicação, na PUCRS, Encontro Internacional de Pesca em Comunicação e Cultura, na UNISO, Ibercom, na Universidade Católica Portuguesa, em Portugal, Conferência LAGO, na Universidade de Tulane, em Nova Orleans, ALAIC, na Costa Rica. Além disso, possui artigos publicados como capítulos em livros e artigo na revista científica internacional. Ibercom, na Universidade Católica Portuguesa, em Portugal, Conferência LAGO, na Universidade de Tulane, em Nova Orleans, ALAIC, na Costa Rica. Além disso, possui artigos publicados como capítulos em livros e artigo na revista científica internacional. Ibercom, na Universidade Católica Portuguesa, em Portugal, Conferência LAGO, na Universidade de Tulane, em Nova Orleans, ALAIC, na Costa Rica. Além disso, possui artigos publicados como capítulos em livros e artigo na revista científica internacional.
Supervisors: Christina Ferraz Musse and James N. Green
Phone: +55 32 991173220
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Videos by Talita S Magnolo
Essa forma de comunicar a programação e deixar o telespectador informado para que ele pudesse acompanhar os programas, filmes e seriados prediletos atraiu os olhos de Victor Civita, que quis replicar essa ideia no Brasil, através da “Intervalo”.
Doutoranda em Comunicação no Programa de Pós-Graduação em Comunicação na Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
Papers by Talita S Magnolo
PALAVRAS-CHAVE: Revista TV Guide; Triangle Publications; segmentação editorial; 1960.
Palavras-chave: Revista Intervalo. História da Mídia. Leitor. Espectador. Televisão.
Antes do desenvolvimento das técnicas e tecnologias digitais, a memória era um ato humano de resistência (BANJAMIN, 2012). Hoje, diante de novas tecnologias, nos deparamos com diversas criações, reconstruções, rememorações e usos da Inteligência Artificial (SANTOS, 2019). O que antes representava um filme de Steven Spielberg, agora está presente em nossas vidas. A inquietação que originou este trabalho, partiu de discussões em sala de aula, na Faculdade de Comunicação da UFJF e do crescente espaço que este assunto tem ocupado nos jornais.
A extensão, como a ponte entre a universidade e a comunidade, se concretiza, assim, no Projeto de Extensão, que promoverá junto à comunidade encontros que possam, de certa forma, dar continuidade a este debate inicial, capacitando estes jovens e educando-os diante da memória artificial.
Essa forma de comunicar a programação e deixar o telespectador informado para que ele pudesse acompanhar os programas, filmes e seriados prediletos atraiu os olhos de Victor Civita, que quis replicar essa ideia no Brasil, através da “Intervalo”.
Doutoranda em Comunicação no Programa de Pós-Graduação em Comunicação na Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: Revista TV Guide; Triangle Publications; segmentação editorial; 1960.
Palavras-chave: Revista Intervalo. História da Mídia. Leitor. Espectador. Televisão.
Antes do desenvolvimento das técnicas e tecnologias digitais, a memória era um ato humano de resistência (BANJAMIN, 2012). Hoje, diante de novas tecnologias, nos deparamos com diversas criações, reconstruções, rememorações e usos da Inteligência Artificial (SANTOS, 2019). O que antes representava um filme de Steven Spielberg, agora está presente em nossas vidas. A inquietação que originou este trabalho, partiu de discussões em sala de aula, na Faculdade de Comunicação da UFJF e do crescente espaço que este assunto tem ocupado nos jornais.
A extensão, como a ponte entre a universidade e a comunidade, se concretiza, assim, no Projeto de Extensão, que promoverá junto à comunidade encontros que possam, de certa forma, dar continuidade a este debate inicial, capacitando estes jovens e educando-os diante da memória artificial.
Artigo: O Festival de Música Popular Brasileira de 1969 nas páginas da revista Intervalo
Resumo: O ano de 1969 não foi nada feliz para os Machado de Carvalho. Em janeiro, o edifício da avenida Paulista, onde se localizava a torre de transmissão do canal 7, pegou fogo. Em 28 de março, um incêndio se alastrou a partir do camarim de Roberto Carlos, e o Teatro Record Consolação foi destruído. Em julho, surgiram chamas nos fundos do Teatro Record Centro, que ficou quase inteiramente arruinado, so- brando a fachada e algumas paredes externas. A história da música brasileira perdeu em menos de seis meses os palcos de algumas de suas maiores conquistas. Desorientada, a direção da TV Record esperava que programas polêmicos eram uma nova tendência na televisão, podendo ser a gran- de chance de salvar a audiência, já que a receita dos comerciais caía a olhos vistos. Os anunciantes ficavam exauridos porque, com um pe- queno acréscimo ao que lhes era cobrado pela emissora para cobrir apenas a praça de São Paulo, poderiam alcançar o Brasil todo anun- ciando na TV Globo, por exemplo (MELLO, 2013). Um dos programas que surgiram na época, e que se encaixa no que Mello (2013) trouxe sobre programas polêmicos, é “Quem tem medo da verdade?”. Geral- mente, o convidado em julgamento pertencia ao elenco da TV Record. Para Mello (2013), este era um programa cuja armação de péssimo gos- to e altos cachês fez com que a audiência crescesse assustadoramente. Foi aí que a equipe da emissora resolveu trazer um pouco dessa vivên- cia para o V Festival de MPB, programado para novembro daquele ano. “De que maneira? [...]. Misturando alhos e bugalhos. A malsinada ideia de envolver a competição de canções com debates desse naipe foi le- vada a sério, em nada contribuindo para um festival onde seriedade é fundamental” (MELLO, 2013, p. 353-354).
O V Festival de Música Popular Brasileira aconteceu no Teatro Record Augusta, o antigo cine Regência, arrendado pela emissora e apresentado por Paulinho Machado de Carvalho como a “casa de es- petáculos de categoria, com ingressos pagos, para um público popu- lar, mas de qualidade”. O festival de 1969 teve três eliminatórias em novembro e a grande final no dia 6 de dezembro. Este trabalho tem como principal objetivo entender como o V Festival de Música Popular Brasileira foi narrado pela revista Inter- valo, da editora Abril. Nortearemos a análise a partir das instâncias narrativas e dos sete movimentos apresentados por Motta (2013), que auxiliarão na compreensão crítica da construção narrativa do Festival feita pela revista. Com a análise, buscaremos compreender também as manobras e as artimanhas discursivas decorrentes das intenções de quem narra – no nosso caso, o semanário da Abril. Isso será perceptível ao longo da análise da cobertura do festival pois é uma construção narrativa que carrega características de convencimento e envolvi- mento do leitor. Para esta pesquisa, consideraremos todas as edições que saíram depois da grande final, ou seja, para este trabalho analisaremos três edições: 361 – 06/12/1969 a 13/12/1969 –, 362 – 14/12/1969 a 20/12/1969 – e 363 – 21/12/1969 a 27/12/1969.
Artigo: Os traços nostálgicos nos depoimentos sobre a revista Intervalo
Resumo: Este artigo tem como principal objetivo investigar a presença de traços nostálgicos nos depoimentos de ex-funcionários e jornalistas da revista Intervalo, da Editora Abril, que existiu entre 1963 e 1972. Os depoimentos foram colhidos durante o desenvolvimento da pesquisa de mestrado “A construção narrativa do Festival de MPB de 1967 nas páginas da revista Intervalo”, no Programa de Pós- Graduação em Comunicação da UFJF, em 2017, através de entrevistas de história oral, que buscaram registrar a memória do semanário da Editora Abril. Utilizaremos como aporte teórico, estudos sobre a nostalgia, mas também exploraremos suas potências, pluralidades, classificações e categorias. Neste contexto, analisaremos as transcrições dos depoimentos, buscando por momentos em que os depoentes usam frases ou termos que possam ser classificados como nostálgicos e buscaremos relacionar com determinadas temáticas ou episódios históricos.
Palavras-chave: nostalgia; depoimentos; história oral; revista Intervalo.