Médico Infectologista pelo Hospital Nereu Ramos de Florianópolis, SC. Trabalhou durante a graduação com os temas: Parentalidade de crianças com deficiência e homofobia na área da saúde. Tem experiência na área de psicologia social e fenomenologia. Supervisors: Liane de Rosso Giuliani, Mauricio Antonio Pompilio, Maria Angélica Marcheti Barbosa, Sonia Maria Oliveira de Andrade, and Andrea Fachel Leal
Objetivou-se analisar os discursos de profissionais de saúde, médicos e enfermeiros, quanto as su... more Objetivou-se analisar os discursos de profissionais de saúde, médicos e enfermeiros, quanto as suas concepções acerca da diversidade sexual. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa de abordagem qualitativa, sob a perspectiva sócio-histórica, sendo a psicologia social o fundo metodológico, para organização e análise dos discursos. Entrevistaram-se quatorze médicos e enfermeiros que atuam na cidade de Campo Grande, MS. Identificaram-se duas categorias representativas da experiência dos profissionais: (a) Refletindo sobre as diversidades sexuais e (b) Entendendo a relação entre o profissional de saúde hetero e homossexual. Da primeira emergiram os temas, " criando um conceito para diversidades sexuais " , " concepção pessoal de diversidades sexuais " , " as reações diante do paciente pertencente às diversidades " e " como administrar as mudanças exigidas ". Da segunda, " a discriminação e o preconceito " , " a aceitação " , " a dicotomia nas relações profissionais " , " os estereótipos " e " a busca pelo respeito e igualdade ". Conceitos sedimentados sobre os papeis de gênero ainda figuram nos discursos dos profissionais de saúde, fato que fomenta a legitimação da heteronormatividade. Discursos menosprezando as expressões de liberdade buscadas pela população LGBT são frequentes nas falas dos profissionais tanto homo quanto heterossexuais. Apesar de se sentirem aceitos em seus ambientes de trabalho, os profissionais de saúde homossexuais ocultam sua vida pessoal. Palavras-chave: Saúde, comportamento sexual, prática profissional, relação profissional-paciente, preconceito.
Objetivou-se desvelar as percepções paternas quanto as suas expectativas em relação ao futuro do ... more Objetivou-se desvelar as percepções paternas quanto as suas expectativas em relação ao futuro do filho com deficiência mental. A coleta de dados ocorreu a partir de entrevistas semiestruturadas, nos meses de agosto a novembro de 2011. Para tanto, a fenomenologia, sob a perspectiva hermenêutica de Heidegger, foi o referencial teórico escolhido. Mediante o alcance do fenômeno, participaram do estudo doze sujeitos, homens, pais de crianças com deficiência mental. Dos discursos, os temas que emergiram diante do fenômeno investigado foram: ‘concebendo o futuro do filho a partir da notícia da deficiência’, ‘refletindo sobre o futuro no cotidiano’, ‘percebendo que a criança com deficiência tem seu próprio tempo de desenvolvimento’, ‘percebendo a dependência do filho’ e ‘tendo a esperança e a fé como futuro’. O nascimento da criança com deficiência permitiu ao pai uma reflexão diante do fato, ressignificando suas percepções e expectativas quanto ao seu ser-pai. Conclui-se que diante da experiência de ter um filho com deficiência vivenciada pelo pai, ser ouvido é um processo terapêutico, devendo ser uma intervenção proporcionada pelo profissional de saúde. Sugere-se, assim, a capacitação do profissional que presta assistência a essa população, para que seja proporcionado um melhor atendimento aos indivíduos que vivenciam essa experiência.
Objetivou-se analisar os discursos de profissionais de saúde, médicos e enfermeiros, quanto as su... more Objetivou-se analisar os discursos de profissionais de saúde, médicos e enfermeiros, quanto as suas concepções acerca da diversidade sexual. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa de abordagem qualitativa, sob a perspectiva sócio-histórica, sendo a psicologia social o fundo metodológico, para organização e análise dos discursos. Entrevistaram-se quatorze médicos e enfermeiros que atuam na cidade de Campo Grande, MS. Identificaram-se duas categorias representativas da experiência dos profissionais: (a) Refletindo sobre as diversidades sexuais e (b) Entendendo a relação entre o profissional de saúde hetero e homossexual. Da primeira emergiram os temas, " criando um conceito para diversidades sexuais " , " concepção pessoal de diversidades sexuais " , " as reações diante do paciente pertencente às diversidades " e " como administrar as mudanças exigidas ". Da segunda, " a discriminação e o preconceito " , " a aceitação " , " a dicotomia nas relações profissionais " , " os estereótipos " e " a busca pelo respeito e igualdade ". Conceitos sedimentados sobre os papeis de gênero ainda figuram nos discursos dos profissionais de saúde, fato que fomenta a legitimação da heteronormatividade. Discursos menosprezando as expressões de liberdade buscadas pela população LGBT são frequentes nas falas dos profissionais tanto homo quanto heterossexuais. Apesar de se sentirem aceitos em seus ambientes de trabalho, os profissionais de saúde homossexuais ocultam sua vida pessoal. Palavras-chave: Saúde, comportamento sexual, prática profissional, relação profissional-paciente, preconceito.
Objetivou-se desvelar as percepções paternas quanto as suas expectativas em relação ao futuro do ... more Objetivou-se desvelar as percepções paternas quanto as suas expectativas em relação ao futuro do filho com deficiência mental. A coleta de dados ocorreu a partir de entrevistas semiestruturadas, nos meses de agosto a novembro de 2011. Para tanto, a fenomenologia, sob a perspectiva hermenêutica de Heidegger, foi o referencial teórico escolhido. Mediante o alcance do fenômeno, participaram do estudo doze sujeitos, homens, pais de crianças com deficiência mental. Dos discursos, os temas que emergiram diante do fenômeno investigado foram: ‘concebendo o futuro do filho a partir da notícia da deficiência’, ‘refletindo sobre o futuro no cotidiano’, ‘percebendo que a criança com deficiência tem seu próprio tempo de desenvolvimento’, ‘percebendo a dependência do filho’ e ‘tendo a esperança e a fé como futuro’. O nascimento da criança com deficiência permitiu ao pai uma reflexão diante do fato, ressignificando suas percepções e expectativas quanto ao seu ser-pai. Conclui-se que diante da experiência de ter um filho com deficiência vivenciada pelo pai, ser ouvido é um processo terapêutico, devendo ser uma intervenção proporcionada pelo profissional de saúde. Sugere-se, assim, a capacitação do profissional que presta assistência a essa população, para que seja proporcionado um melhor atendimento aos indivíduos que vivenciam essa experiência.
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