Papers by Carolina moura da fonseca neves
Este trabalho compreende que Brasília nasceu como paisagem. Ou melhor, paisagens
articuladas. Ao ... more Este trabalho compreende que Brasília nasceu como paisagem. Ou melhor, paisagens
articuladas. Ao analisar as relações espaciais nas quatro escalas identificam-se dinâmicas
urbanas e paisagens específicas em cada uma delas, responsáveis pela configuração sócio
espacial da cidade. A partir do conceito de paisagem cultural, este trabalho se debruça na
análise dos aspectos materiais e do caráter subjetivo das escalas do Plano Piloto. Para tanto, o
artigo está estruturado em duas partes. Na primeira parte é abordada a concepção projetual de
Lucio Costa para cada escala, apresentadas no Projeto do Plano Piloto (1957) e no Brasília
Revisitada (1987). São analisadas também as configurações morfológicas e as características
espaciais das quatro escalas. Na segunda parte são analisadas as relações entre os aspectos
fundamentais de cada escala – como cheios e vazios, uso e ocupação do solo, e forma de
implantação – e as características tangíveis e intangíveis de suas paisagens. A importância
deste estudo está em tentar compreender o Plano Piloto de Brasília além da construção dos
cânones da arquitetura e do urbanismo modernos, mas como cidade que foi pensada a partir
de suas dinâmicas urbanas e paisagens, e assim, alçar a discussão a respeito dos parâmetros e
instrumentos de conservação da paisagem cultural como patrimônio.
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Papers by Carolina moura da fonseca neves
articuladas. Ao analisar as relações espaciais nas quatro escalas identificam-se dinâmicas
urbanas e paisagens específicas em cada uma delas, responsáveis pela configuração sócio
espacial da cidade. A partir do conceito de paisagem cultural, este trabalho se debruça na
análise dos aspectos materiais e do caráter subjetivo das escalas do Plano Piloto. Para tanto, o
artigo está estruturado em duas partes. Na primeira parte é abordada a concepção projetual de
Lucio Costa para cada escala, apresentadas no Projeto do Plano Piloto (1957) e no Brasília
Revisitada (1987). São analisadas também as configurações morfológicas e as características
espaciais das quatro escalas. Na segunda parte são analisadas as relações entre os aspectos
fundamentais de cada escala – como cheios e vazios, uso e ocupação do solo, e forma de
implantação – e as características tangíveis e intangíveis de suas paisagens. A importância
deste estudo está em tentar compreender o Plano Piloto de Brasília além da construção dos
cânones da arquitetura e do urbanismo modernos, mas como cidade que foi pensada a partir
de suas dinâmicas urbanas e paisagens, e assim, alçar a discussão a respeito dos parâmetros e
instrumentos de conservação da paisagem cultural como patrimônio.
articuladas. Ao analisar as relações espaciais nas quatro escalas identificam-se dinâmicas
urbanas e paisagens específicas em cada uma delas, responsáveis pela configuração sócio
espacial da cidade. A partir do conceito de paisagem cultural, este trabalho se debruça na
análise dos aspectos materiais e do caráter subjetivo das escalas do Plano Piloto. Para tanto, o
artigo está estruturado em duas partes. Na primeira parte é abordada a concepção projetual de
Lucio Costa para cada escala, apresentadas no Projeto do Plano Piloto (1957) e no Brasília
Revisitada (1987). São analisadas também as configurações morfológicas e as características
espaciais das quatro escalas. Na segunda parte são analisadas as relações entre os aspectos
fundamentais de cada escala – como cheios e vazios, uso e ocupação do solo, e forma de
implantação – e as características tangíveis e intangíveis de suas paisagens. A importância
deste estudo está em tentar compreender o Plano Piloto de Brasília além da construção dos
cânones da arquitetura e do urbanismo modernos, mas como cidade que foi pensada a partir
de suas dinâmicas urbanas e paisagens, e assim, alçar a discussão a respeito dos parâmetros e
instrumentos de conservação da paisagem cultural como patrimônio.