Papers by Carolina Ribeiro
Este é o primeiro texto sobre o que virá a ser a tese de doutorado, parte das primeiras reflexões... more Este é o primeiro texto sobre o que virá a ser a tese de doutorado, parte das primeiras reflexões da pesquisa que se desenrolará até 2018. Entender os movimentos pornoterrorista e punk, em suas relações e dissidências, é o tema selecionado para a tese, mas aqui a proposta é refletir sobre pornografia: o que é pornográfico no pornoterrorismo de Diana Torres? Além da óbvia nudez, do sexo e do gozo, encontramos que tipo mensagem? Qual a abordagem pornográfica de Torres dentro do
mundo pós-pornográfico? Partindo desses questionamentos, pensar o movimento de Diana inserido num movimento ainda maior e cheio de complexas ramificações será parte desse resumo expandido: o que é a pós-pornografia?
Este artigo analisa a pornografia
mainstream
a partir de três marcos
históricos: o f... more Este artigo analisa a pornografia
mainstream
a partir de três marcos
históricos: o filme Garganta Profunda, a premiação
AVN Awards e a revista Playboy.
Buscando elucidar a episteme das conceituações, rel
acionando genealogicamente
com a ideia de como os discursos são construídos, p
autados com aparência de fixidez
na sociedade. Estudar pornografia é parte de um imp
ortante processo de falar mais
abertamente sobre sexualidade, mirando em quebrar p
reconceitos e desfazer pré-
noções muito arraigadas.
Askesis - Revista dxs discentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar
Este artigo, fruto da dissertação de mestrado, vai debater algumas categorias como homossexualida... more Este artigo, fruto da dissertação de mestrado, vai debater algumas categorias como homossexualidade, feminismo e corporalidades a partir da pornografia feminista da diretora, produtora e escritora Erika Lust, utilizando da visão de quatro mulheres curitibanas que participaram do grupo focal realizado no ano de 2013, no qual foram exibidos dois filmes de Lust em duas diferentes sessões e depois conduzido um debate aberto. As questões que norteiam a análise aqui desenvolvida são: quais as principais mensagens da pornografia feminista de Lust? Como essas mensagens foram compreendidas pelas mulheres do grupo focal? O que esses dados podem nos dizer sobre sexualidade, corporalidade e subjetividades?
Esta dissertação tem como objeto problematizar a pornografia feminista, focando em dois filmes de... more Esta dissertação tem como objeto problematizar a pornografia feminista, focando em dois filmes de uma das diretoras de maior destaque no campo: Erika Lust. Dessa forma, como objetivo central, busco compreender como são representados os corpos, as sexualidades e as performances nos filmes, a partir de uma metodologia de análise de olhar, etnografia de tela, transladação e grupo focal. Como conclusões finais entendo que a pornografia feminista de Erika Lust se mostra mais como uma releitura do que como ruptura dentro do mundo da pornografia conhecida como “entretenimento masculino” ou, como chamo neste texto, pornografia mainstream, ou seja, a pornografia feminista de Erika Lust ainda coloca corpos e sexualidades dentro de um padrão heteronormativo e de branquitude normativa. Assim, é possível compreendermos que a pornografia é uma multiplicidade de possibilidades e de invenções, feitas pelas diretoras feministas a partir de um olhar reflexivo da sexualidade, dos corpos e das construções anteriormente conhecidas do mundo pornô.
Este artigo tem como intenção compreender e analisar a produção de Lust, focando, especialmente, ... more Este artigo tem como intenção compreender e analisar a produção de Lust, focando, especialmente, em como essa referência no campo da pornografia feminista trabalha com a categoria “mulheres”. No artigo exponho primeiramente um percurso sobre a pornografia feminista, baseada no prêmio mais importante da categoria, o Feminist Porn Awards, depois adentro nos “bastidores do sexo”, tópico no qual analiso as construções de representatividade de Erika Lust. Desdobro-me então a entender o que é feminismo para Lust e o que está em jogo quando ela coloca seus filmes vinculados a essa bandeira política. Por fim, analiso a produção completa de Lust e as representações imbricadas nessa. Vale ressaltar que este artigo tem como recorte temporal o ano de 2012, não incluindo produções posteriores.
Jane Ussher pergunta-nos: por que os limites do sexo são tão definidos? Partindo dessa ideia, pro... more Jane Ussher pergunta-nos: por que os limites do sexo são tão definidos? Partindo dessa ideia, propomos novos questionamentos: quem define o limite? Podemos ir além desses limites? O que define onde começa e termina o "bom sexo"? Tendo essas e outras perguntas em mente, propomo-nos nesta comunicação compreender um pouco mais sobre os filmes pornôs feministas, com o objetivo central de tornar possível o diálogo entre o filme Cabaret Desire, da produtora, escritora e diretora Erika Lust, com mulheres de Curitiba, participantes do grupo focal sobre pornô feminista, buscando relacionar as representações de Erika Lust sobre mulheres e feminilidade com as representações que as participantes do grupo têm de si mesmas e de outras mulheres. Como metodologia, usaremos a análise de filmes e a descrição densa de cenário para destrincharmos cada cena do Cabaret Desire, relacionando essas imagens através de análise de discurso nas falas das mulheres do grupo. Partindo da sociedade farmacopornográfica (Preciado), procuramos compreender que tipos de representações estão sendo construídas a partir do pornô feminista de Erika Lust e como essas representações se relacionam com as ideias do feminismo e das teorias queer sobre sexo e corpo
Trazer o debate sobre pornografia que se desenrola tanto na academia quanto na militância feminis... more Trazer o debate sobre pornografia que se desenrola tanto na academia quanto na militância feminista é primordial para compreendermos o que tem sido chamado de pornografia feminista. Este artigo buscará compreender e analisar o que é a pornografia feminista de Erika Lust, a partir de um olhar sociológico, analisando os debates dentro dos movimentos feministas sobre a pornografia.
Os corpos e as performances dos filmes pornôs fomentam amplos debates, encontramos os corpos acei... more Os corpos e as performances dos filmes pornôs fomentam amplos debates, encontramos os corpos aceitos de filmes mainstream, os corpos bizarros, os corpos transgressores, sempre atuando como corpos performáticos e normativos, mas um novo tipo de pornografia surgiu propondo mais um modelo de corpos: o comum, o corpo do “dia-a-dia”, com mulheres e homens não especializadas/os em sexo, como atrizes e atores pornôs consagradas/os ou trabalhadoras do sexo, e sim aquelas que se interessam por sexo e querem conhecer a indústria. Com divulgação da seleção de elenco via redes sociais, corpos tatuados, masturbação feminina e masculina, literatura e transgressão, a diretora e produtora Erika Lust se propõe, dentro dos diferentes tipos da pornografia alternativa, a fazer um novo tipo de filmagem voltado para mulheres e feito por mulheres, os intitulados pornôs feministas. Mas questiono: quem são esses corpos? Como eles são expostos nos filmes? Há uma ruptura ou uma ideia de transgressão da ordem que não necessariamente é quebrada? Como se dão as performances de gênero entre corpos diferenciados? Serão essas mulheres ainda os objetos performáticos do prazer masculino? Como, dentro da quebra de padrão, aparecerá o corpo masculino? Analisando os filmes dirigidos por Erika Lust, comentários postados em seu blog e discussões via redes sociais acerca do tema, pretendo compreender um pouco mais da escolha e performatividade desses corpos dentro da pornografia feminista.
Books by Carolina Ribeiro
Dossiê - No truque: perspectivas queer tropicais
Felipe Padilha, Juliana Frota da Justa Coelho (o... more Dossiê - No truque: perspectivas queer tropicais
Felipe Padilha, Juliana Frota da Justa Coelho (orgs.)
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mundo pós-pornográfico? Partindo desses questionamentos, pensar o movimento de Diana inserido num movimento ainda maior e cheio de complexas ramificações será parte desse resumo expandido: o que é a pós-pornografia?
mainstream
a partir de três marcos
históricos: o filme Garganta Profunda, a premiação
AVN Awards e a revista Playboy.
Buscando elucidar a episteme das conceituações, rel
acionando genealogicamente
com a ideia de como os discursos são construídos, p
autados com aparência de fixidez
na sociedade. Estudar pornografia é parte de um imp
ortante processo de falar mais
abertamente sobre sexualidade, mirando em quebrar p
reconceitos e desfazer pré-
noções muito arraigadas.
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Felipe Padilha, Juliana Frota da Justa Coelho (orgs.)
mundo pós-pornográfico? Partindo desses questionamentos, pensar o movimento de Diana inserido num movimento ainda maior e cheio de complexas ramificações será parte desse resumo expandido: o que é a pós-pornografia?
mainstream
a partir de três marcos
históricos: o filme Garganta Profunda, a premiação
AVN Awards e a revista Playboy.
Buscando elucidar a episteme das conceituações, rel
acionando genealogicamente
com a ideia de como os discursos são construídos, p
autados com aparência de fixidez
na sociedade. Estudar pornografia é parte de um imp
ortante processo de falar mais
abertamente sobre sexualidade, mirando em quebrar p
reconceitos e desfazer pré-
noções muito arraigadas.
Felipe Padilha, Juliana Frota da Justa Coelho (orgs.)