Physician, professor of higher education, permanent professor in the Postgraduate Programs in Collective Health (UFRGS), Family Health (UFMS) and Psychology (UFPA). Editor in Chief of Editora Rede Unida. / Médico, professor do ensino superior, professor permanente nos Programas de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (UFRGS), Saúde da Família (UFMS) e Psicologia (UFPA). Editor Chefe da Editora Rede Unida.
O livro contêm os principais resultados da pesquisa “Saúde e democracia: estudos integrados sobre... more O livro contêm os principais resultados da pesquisa “Saúde e democracia: estudos integrados sobre participação social na 16ª Conferência Nacional de Saúde”, conduzida pelo Conselho Nacional de Saúde e que é realizada por uma rede científica de mais de 150 pessoas. A pesquisa foi uma inovação da Comissão de Relatoria da Conferência, que concluiu ser necessário produzir registros e conhecimentos que ocupassem o lugar de contextualizar a participação para a leitura ampliada e como registro para a história.
A 16ª Conferência Nacional de Saúde (16ª CNS) foi realizada em de agosto de 2019 e foi chamada de 8ª + 8, em referência à 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, que foi o grande marco para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS). O tema central da 16ª foi “Democracia e Saúde” e os eixos temáticos foram os mesmos da 8ª: saúde como direito, consolidação dos princípios do SUS e financiamento do SUS. A referência à 8ª Conferência não é casual, ela evoca o principal marco histórico para a fundação do Sistema Único de Saúde em um momento político conturbado no qual as políticas públicas, que já acumulavam alguns anos de sucateamento, eram confrontadas com o desafio de resistir aos maiores retrocessos desde a redemocratização.
Nas análises, foram sistematizados dados dos aproximadamente 2,9 mi questionários e das quase 150 entrevistas em profundidade realizadas, além da análise documental das produções que circularam durante as etapas daquela Conferência. Os resultados, bem robustos, mostram aspectos diversos daqueles que estamos habituados a ler quando se acessa pesquisas sobre a participação e o controle social na saúde. A metodologia procurou um envolvimento importante dos participantes, o que torna uma pesquisa “com” as instâncias de participação e, provavelmente, as diferenças com a literatura espelham as distintas abordagens metodológicas.
Um livro para ser lido e refletido, produzindo movimentos de participação.
Mês e ano de publicação: julho de 2024
Organizadores: Alcindo Antônio Ferla, Francisca Rêgo Oliveira de Araújo, Frederico Viana Machado, Gabriel Calazans Baptista, Lisiane Boer Possa, Luciana Barcellos Teixeira, Tânia Aparecida de Araújo e Márcia Fernanda de Méllo Mendes
A participação social em saúde e políticas públicas é disposição constitucional para a democratiz... more A participação social em saúde e políticas públicas é disposição constitucional para a democratização do sistema de saúde brasileiro. Mas ela também ensina práticas profissionais mais compatíveis com as necessidades dos territórios? Escutar o contexto é uma capacidade profissional que se pode desenvolver? O livro contem narrativas de estudantes que participaram da pesquisa "Saúde e democracia: estudos integrados sobre a participação social nas Conferências Nacionais de Saúde" ilustrando o impacto da experiência, que envolveu quase duas centenas de estudantes durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde, em 2023.
Este livro nasceu da experiência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), principalmente por meio da ... more Este livro nasceu da experiência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), principalmente por meio da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e Relações de Trabalho (CIRHRT) e da sua Câmara Técnica, na avaliação da relevância social e sanitária dos cursos da área da saúde como tradução da qualidade tecnopolítica e da sua compatibilidade com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS). A sua 2ª edição, revista e ampliada, expande o leque de experiências nacionais e internacionais que permitem pensar nas formas de regulação pública da formação técnica e profissional, com base nas necessidades de saúde e do direito de acesso a cursos de qualidade.
La collezione editoriale Salute Collettiva e Cooperazione Internazionale ha come obiettivo la dif... more La collezione editoriale Salute Collettiva e Cooperazione Internazionale ha come obiettivo la diffusione di produzioni che sviluppano e portano al dibattito temi legati al campo della conoscenza e delle pratiche della Salute Collettiva e che derivano da azioni di cooperazione internazionale. Lo scopo è quello di mobilitare le analisi di confronto dei sistemi sanitari e, soprattutto, i dialoghi tra le iniziative, rafforzando e stimolando le pratiche collaborative, le discussioni e la crescita delle articolazioni dei ricercatori e degli operatori sanitari ed educativi intorno a temi comuni rilevanti per il campo della salute e delle politiche pubbliche. Le opere sono pubblicate in portoghese, spagnolo, italiano o inglese, cercando di sviluppare edizioni bilingui, per promuovere la più ampia portata possibile dei risultati e rafforzare lo scambio tra ricercatori e istituzioni nel campo della salute collettiva e dell'area dell' educazione nella salute. Le pubblicazioni seguono il flusso editoriale dell'Editora Rede Unida. La serie ha il coordinamento editoriale di: Alcindo Antônio Ferla (Brasile), Maria Augusta Nicoli (Italia), Emerson Elias Merhy (Brasile), Ricardo Burg Ceccim (Brasile) e Ardigò Martino (Italia). Questa pubblicazione è stata realizzata dal Gruppo di lavoro "Interprofessional Research in Medical Humanities for Global Health" del Dipartimento di Medicina e Chirurgia dell'Università di Parma grazie alla mobilitazione di una rete di ricercatori ed esperti di istituzioni pubbliche e private che sono stati invitati a condividere le loro riflessioni sul tema in occasione del seminario internazionale "Lavorare assieme per la salute: dalla multiprofessionalità alla transdisciplinarità", tenutosi dal 20/04/2023 al 11/05/23.
Em um contexto de retrocessos políticos, sociais, sanitários e civilizatórios, deparamo-nos com a... more Em um contexto de retrocessos políticos, sociais, sanitários e civilizatórios, deparamo-nos com a 16ª Conferência Nacional de Saúde, carinhosamente apelidada de 8ª + 8, para tornar visível o encontro com a conferência-marco da reforma sanitária brasileira. Durante a conferência foi realizada a pesquisa “Saúde e democracia: estudos integrados sobre participação social na 16ª Conferência Nacional de Saúde”, cujo objetivo foi analisar a participação social no processo da 16ª Conferência Nacional de Saúde em dimensões que permitissem sistematizar evidências da relevância e da abrangência do processo participativo nas etapas e atividades que a compuseram. A partir das experiências vivenciadas pelos estudantes pesquisadores, afetivamente reconhecidos como “verdinhos e verdinhas”, em alusão à camiseta de cor verde que os identificava entre os participantes da 16ª CNS, elaborou-se a chamada de manuscritos que culminou neste livro. Encontram-se aqui reunidos aproximadamente 30 narrativas, somadas a alguns manuscritos feitos sob demanda dos organizadores. Agradecemos a cada uma das pessoas que ofereceu sua narrativa, a cada esforço necessário para compor uma estética capaz de dizer do lugar de aprendizagem que cada um e cada uma das pessoas que estiveram conosco nesse grande laboratório de democracia e cidadania que foi a 16ª Conferência Nacional de Saúde. E a cada leitor e leitora que, sensivelmente, compreender que cada um dos textos é um convite para a defesa do SUS, do ensino da saúde pautado pelo compromisso ético com todas as saúdes dos territórios e com o SUS como política pública.
Este livro nasceu da experiência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), principalmente por meio da ... more Este livro nasceu da experiência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), principalmente por meio da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e Relações de Trabalho (CIRHRT) e da sua Câmara Técnica na avaliação da relevância social e sanitária dos cursos da área da saúde como tradução da qualidade tecnopolítica e da sua compatibilidade com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS). Sem estender muito a discussão sobre as diferentes abordagens da educação em relação à qualidade do ensino, para o CNS – e com inspiração nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos da saúde, da Política Nacional de Educação e Desenvolvimento do Trabalho na Saúde (a denominada Política Nacional de Educação Permanente em Saúde – PNEPS), a articulação educação e trabalho é um marcador de excelência da qualidade, considerando a crítica epistemológica sobre a especialização do conhecimento e a fragmentação técnica e profissional no mundo contemporâneo e, sobretudo, reconhecendo a produção da saúde – e, da mesma forma, o trabalho no interior de sistemas, serviços e redes territoriais – como campo de ação complexo.
Para este libro, los textos fueron elegidos por los organizadores, que son autoridades intelectua... more Para este libro, los textos fueron elegidos por los organizadores, que son autoridades intelectuales en el campo de la educación en salud en Brasil y en otros países con los cuales realizan acciones en asociación, y traducidos, siendo que su traducción fue adaptada en términos lingüísticos y con el añadido de algunas notas de traducción ([NT]) para la contextualización. No creemos que una experiencia pueda aplicarse en un contexto distinto al que se ha desarrollada, metodología que caracteriza más al colonialismo cultural que a la cooperación. Pero, siendo la experiencia comprendida en su contexto, lo que emerge de ella son tecnologías (conocimientos, metodologías, conceptos) que pueden transversalizar, en el sentido de apoyar el pensamiento y la práctica de las personas involucradas. Activar el pensamiento mediante la transversalización de conceptos, teorías y prácticas, con el objetivo de cambiar los contextos, es la definición más precisa de la función social de la universidad y por lo tanto cerramos el ciclo de la cooperación […]. Hay aquí una comprensión más constructivista del aprendizaje, el reconocimiento de la complejidad del trabajo y de su capacidad de enseñar, la actualización de la condición multiprofesional para los equipos en el trabajo en salud y de la interdisciplinaridad como atributo necesario del conocimiento para hacer frente a la complejidad de los hacer. Estas dimensiones, hacen que la educación permanente en salud adquiera una potencia de desarrollar el trabajo en el interior de los sistemas y servicios de salud, ampliando la eficacia y singularizando las respuestas, rompiendo con la idea del trabajador como “recurso humano” del trabajo. Bien, la lectura de los textos permitirá hacer aún más precisas esas ideas.
Divulgação e jornalismo científico em saúde e meio ambiente na Amazônia - Vol. III, 2017
Esta obra apresenta-se para salientar o fato de que a divulgação da ciência para a sociedade é im... more Esta obra apresenta-se para salientar o fato de que a divulgação da ciência para a sociedade é importante para que ela perceba, irrefutavelmente, a importância dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação.
Questo libro è il risultato della cooperazione internazionale promossa dal Laboratorio Italo- Bra... more Questo libro è il risultato della cooperazione internazionale promossa dal Laboratorio Italo- Brasiliano di Formazione, Ricerca e Pratiche in Salute Collettiva, strumento di lavoro in rete collettiva tra istituzioni brasiliane e italiane. Per questo libro, è stato interessante comprendere gli aspetti presenti nelle esperienze sviluppate nel Nord Italia, più precisamente dall’Azienda Sociale e Sanitaria della Regione Emilia Romagna, e dall’Università di Parma, attraverso la metodologia denominata Community Lab (CL). Consideriamo che le 7 esperienze presentino caratteristiche innovative nel processo, formulazione, implementazione e analisi di politiche e azioni partecipative, che possono servire come stimolo per le pratiche di partecipazione e controllo sociale.
Autor: Gabriel Calazans Baptista, Alcindo Antonio Ferla, Maria Augusta Nicoli, Vincenza Pellegrino, Frederico Viana Machado
O presente estudo teve por objetivo analisar os doze princípios da Resolução nº 569, de 8 de deze... more O presente estudo teve por objetivo analisar os doze princípios da Resolução nº 569, de 8 de dezembro de 2017, do Conselho Nacional de Saúde, à luz da pedagogia de Paulo Freire. A Resolução embasa o trabalho da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e Relações de Trabalho (CIRHRT) na análise da relevância social e sanitária dos cursos de medicina, enfermagem, psicologia e odontologia vinculados ao sistema federal de ensino, nas etapas de abertura, credenciamento e renovação do credenciamento. Utilizou-se como método a Análise de Conteúdo proposta por Laurence Bardin e obteve-se como resultado evidências de que os princípios analisados estão em consonância com os alguns dos principais pressupostos da pedagogia freireana, tais como: a educação é uma forma de intervenção no mundo; a educação consiste num processo de mudança social; ensinar exige aceitação do novo, rejeição a qualquer forma de discriminação, respeito aos saberes dos educandos, reflexão crítica sobre a prática, dispo...
Introducao: Os sistemas de saude atuais apresentam diversas semelhancas entre si, principalmente ... more Introducao: Os sistemas de saude atuais apresentam diversas semelhancas entre si, principalmente pelo fato de haver um gradativo aumento nas politicas sociais de inclusao, uma maior difusao dos avancos cientificos e tecnologicos relacionados a saude e uma crescente discussao acerca da visao de saude e doenca como objeto de trocas. Em contrapartida, diferencas entre tais sistemas podem ser verificadas no que se refere a organizacao dos servicos de saude, ao acesso da populacao a esses servicos e ao seu desempenho. A analise comparada dos sistemas de saude visa a identificar semelhancas, diferencas e relacoes existentes entre os sistemas presentes nos diversos paises com o objetivo de melhor compreende-los. Faz-se necessario, no entanto, diferenciar dois conceitos, o de sistemas de saude, que e mais abrangente e refere-se a saude no sentido ampliado, sendo resultado de uma complexa relacao de fatores, e o de sistemas de servicos de saude que diz respeito a organizacao dos servicos em ...
O livro contêm os principais resultados da pesquisa “Saúde e democracia: estudos integrados sobre... more O livro contêm os principais resultados da pesquisa “Saúde e democracia: estudos integrados sobre participação social na 16ª Conferência Nacional de Saúde”, conduzida pelo Conselho Nacional de Saúde e que é realizada por uma rede científica de mais de 150 pessoas. A pesquisa foi uma inovação da Comissão de Relatoria da Conferência, que concluiu ser necessário produzir registros e conhecimentos que ocupassem o lugar de contextualizar a participação para a leitura ampliada e como registro para a história.
A 16ª Conferência Nacional de Saúde (16ª CNS) foi realizada em de agosto de 2019 e foi chamada de 8ª + 8, em referência à 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, que foi o grande marco para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS). O tema central da 16ª foi “Democracia e Saúde” e os eixos temáticos foram os mesmos da 8ª: saúde como direito, consolidação dos princípios do SUS e financiamento do SUS. A referência à 8ª Conferência não é casual, ela evoca o principal marco histórico para a fundação do Sistema Único de Saúde em um momento político conturbado no qual as políticas públicas, que já acumulavam alguns anos de sucateamento, eram confrontadas com o desafio de resistir aos maiores retrocessos desde a redemocratização.
Nas análises, foram sistematizados dados dos aproximadamente 2,9 mi questionários e das quase 150 entrevistas em profundidade realizadas, além da análise documental das produções que circularam durante as etapas daquela Conferência. Os resultados, bem robustos, mostram aspectos diversos daqueles que estamos habituados a ler quando se acessa pesquisas sobre a participação e o controle social na saúde. A metodologia procurou um envolvimento importante dos participantes, o que torna uma pesquisa “com” as instâncias de participação e, provavelmente, as diferenças com a literatura espelham as distintas abordagens metodológicas.
Um livro para ser lido e refletido, produzindo movimentos de participação.
Mês e ano de publicação: julho de 2024
Organizadores: Alcindo Antônio Ferla, Francisca Rêgo Oliveira de Araújo, Frederico Viana Machado, Gabriel Calazans Baptista, Lisiane Boer Possa, Luciana Barcellos Teixeira, Tânia Aparecida de Araújo e Márcia Fernanda de Méllo Mendes
A participação social em saúde e políticas públicas é disposição constitucional para a democratiz... more A participação social em saúde e políticas públicas é disposição constitucional para a democratização do sistema de saúde brasileiro. Mas ela também ensina práticas profissionais mais compatíveis com as necessidades dos territórios? Escutar o contexto é uma capacidade profissional que se pode desenvolver? O livro contem narrativas de estudantes que participaram da pesquisa "Saúde e democracia: estudos integrados sobre a participação social nas Conferências Nacionais de Saúde" ilustrando o impacto da experiência, que envolveu quase duas centenas de estudantes durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde, em 2023.
Este livro nasceu da experiência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), principalmente por meio da ... more Este livro nasceu da experiência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), principalmente por meio da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e Relações de Trabalho (CIRHRT) e da sua Câmara Técnica, na avaliação da relevância social e sanitária dos cursos da área da saúde como tradução da qualidade tecnopolítica e da sua compatibilidade com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS). A sua 2ª edição, revista e ampliada, expande o leque de experiências nacionais e internacionais que permitem pensar nas formas de regulação pública da formação técnica e profissional, com base nas necessidades de saúde e do direito de acesso a cursos de qualidade.
La collezione editoriale Salute Collettiva e Cooperazione Internazionale ha come obiettivo la dif... more La collezione editoriale Salute Collettiva e Cooperazione Internazionale ha come obiettivo la diffusione di produzioni che sviluppano e portano al dibattito temi legati al campo della conoscenza e delle pratiche della Salute Collettiva e che derivano da azioni di cooperazione internazionale. Lo scopo è quello di mobilitare le analisi di confronto dei sistemi sanitari e, soprattutto, i dialoghi tra le iniziative, rafforzando e stimolando le pratiche collaborative, le discussioni e la crescita delle articolazioni dei ricercatori e degli operatori sanitari ed educativi intorno a temi comuni rilevanti per il campo della salute e delle politiche pubbliche. Le opere sono pubblicate in portoghese, spagnolo, italiano o inglese, cercando di sviluppare edizioni bilingui, per promuovere la più ampia portata possibile dei risultati e rafforzare lo scambio tra ricercatori e istituzioni nel campo della salute collettiva e dell'area dell' educazione nella salute. Le pubblicazioni seguono il flusso editoriale dell'Editora Rede Unida. La serie ha il coordinamento editoriale di: Alcindo Antônio Ferla (Brasile), Maria Augusta Nicoli (Italia), Emerson Elias Merhy (Brasile), Ricardo Burg Ceccim (Brasile) e Ardigò Martino (Italia). Questa pubblicazione è stata realizzata dal Gruppo di lavoro "Interprofessional Research in Medical Humanities for Global Health" del Dipartimento di Medicina e Chirurgia dell'Università di Parma grazie alla mobilitazione di una rete di ricercatori ed esperti di istituzioni pubbliche e private che sono stati invitati a condividere le loro riflessioni sul tema in occasione del seminario internazionale "Lavorare assieme per la salute: dalla multiprofessionalità alla transdisciplinarità", tenutosi dal 20/04/2023 al 11/05/23.
Em um contexto de retrocessos políticos, sociais, sanitários e civilizatórios, deparamo-nos com a... more Em um contexto de retrocessos políticos, sociais, sanitários e civilizatórios, deparamo-nos com a 16ª Conferência Nacional de Saúde, carinhosamente apelidada de 8ª + 8, para tornar visível o encontro com a conferência-marco da reforma sanitária brasileira. Durante a conferência foi realizada a pesquisa “Saúde e democracia: estudos integrados sobre participação social na 16ª Conferência Nacional de Saúde”, cujo objetivo foi analisar a participação social no processo da 16ª Conferência Nacional de Saúde em dimensões que permitissem sistematizar evidências da relevância e da abrangência do processo participativo nas etapas e atividades que a compuseram. A partir das experiências vivenciadas pelos estudantes pesquisadores, afetivamente reconhecidos como “verdinhos e verdinhas”, em alusão à camiseta de cor verde que os identificava entre os participantes da 16ª CNS, elaborou-se a chamada de manuscritos que culminou neste livro. Encontram-se aqui reunidos aproximadamente 30 narrativas, somadas a alguns manuscritos feitos sob demanda dos organizadores. Agradecemos a cada uma das pessoas que ofereceu sua narrativa, a cada esforço necessário para compor uma estética capaz de dizer do lugar de aprendizagem que cada um e cada uma das pessoas que estiveram conosco nesse grande laboratório de democracia e cidadania que foi a 16ª Conferência Nacional de Saúde. E a cada leitor e leitora que, sensivelmente, compreender que cada um dos textos é um convite para a defesa do SUS, do ensino da saúde pautado pelo compromisso ético com todas as saúdes dos territórios e com o SUS como política pública.
Este livro nasceu da experiência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), principalmente por meio da ... more Este livro nasceu da experiência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), principalmente por meio da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e Relações de Trabalho (CIRHRT) e da sua Câmara Técnica na avaliação da relevância social e sanitária dos cursos da área da saúde como tradução da qualidade tecnopolítica e da sua compatibilidade com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS). Sem estender muito a discussão sobre as diferentes abordagens da educação em relação à qualidade do ensino, para o CNS – e com inspiração nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos da saúde, da Política Nacional de Educação e Desenvolvimento do Trabalho na Saúde (a denominada Política Nacional de Educação Permanente em Saúde – PNEPS), a articulação educação e trabalho é um marcador de excelência da qualidade, considerando a crítica epistemológica sobre a especialização do conhecimento e a fragmentação técnica e profissional no mundo contemporâneo e, sobretudo, reconhecendo a produção da saúde – e, da mesma forma, o trabalho no interior de sistemas, serviços e redes territoriais – como campo de ação complexo.
Para este libro, los textos fueron elegidos por los organizadores, que son autoridades intelectua... more Para este libro, los textos fueron elegidos por los organizadores, que son autoridades intelectuales en el campo de la educación en salud en Brasil y en otros países con los cuales realizan acciones en asociación, y traducidos, siendo que su traducción fue adaptada en términos lingüísticos y con el añadido de algunas notas de traducción ([NT]) para la contextualización. No creemos que una experiencia pueda aplicarse en un contexto distinto al que se ha desarrollada, metodología que caracteriza más al colonialismo cultural que a la cooperación. Pero, siendo la experiencia comprendida en su contexto, lo que emerge de ella son tecnologías (conocimientos, metodologías, conceptos) que pueden transversalizar, en el sentido de apoyar el pensamiento y la práctica de las personas involucradas. Activar el pensamiento mediante la transversalización de conceptos, teorías y prácticas, con el objetivo de cambiar los contextos, es la definición más precisa de la función social de la universidad y por lo tanto cerramos el ciclo de la cooperación […]. Hay aquí una comprensión más constructivista del aprendizaje, el reconocimiento de la complejidad del trabajo y de su capacidad de enseñar, la actualización de la condición multiprofesional para los equipos en el trabajo en salud y de la interdisciplinaridad como atributo necesario del conocimiento para hacer frente a la complejidad de los hacer. Estas dimensiones, hacen que la educación permanente en salud adquiera una potencia de desarrollar el trabajo en el interior de los sistemas y servicios de salud, ampliando la eficacia y singularizando las respuestas, rompiendo con la idea del trabajador como “recurso humano” del trabajo. Bien, la lectura de los textos permitirá hacer aún más precisas esas ideas.
Divulgação e jornalismo científico em saúde e meio ambiente na Amazônia - Vol. III, 2017
Esta obra apresenta-se para salientar o fato de que a divulgação da ciência para a sociedade é im... more Esta obra apresenta-se para salientar o fato de que a divulgação da ciência para a sociedade é importante para que ela perceba, irrefutavelmente, a importância dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação.
Questo libro è il risultato della cooperazione internazionale promossa dal Laboratorio Italo- Bra... more Questo libro è il risultato della cooperazione internazionale promossa dal Laboratorio Italo- Brasiliano di Formazione, Ricerca e Pratiche in Salute Collettiva, strumento di lavoro in rete collettiva tra istituzioni brasiliane e italiane. Per questo libro, è stato interessante comprendere gli aspetti presenti nelle esperienze sviluppate nel Nord Italia, più precisamente dall’Azienda Sociale e Sanitaria della Regione Emilia Romagna, e dall’Università di Parma, attraverso la metodologia denominata Community Lab (CL). Consideriamo che le 7 esperienze presentino caratteristiche innovative nel processo, formulazione, implementazione e analisi di politiche e azioni partecipative, che possono servire come stimolo per le pratiche di partecipazione e controllo sociale.
Autor: Gabriel Calazans Baptista, Alcindo Antonio Ferla, Maria Augusta Nicoli, Vincenza Pellegrino, Frederico Viana Machado
O presente estudo teve por objetivo analisar os doze princípios da Resolução nº 569, de 8 de deze... more O presente estudo teve por objetivo analisar os doze princípios da Resolução nº 569, de 8 de dezembro de 2017, do Conselho Nacional de Saúde, à luz da pedagogia de Paulo Freire. A Resolução embasa o trabalho da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e Relações de Trabalho (CIRHRT) na análise da relevância social e sanitária dos cursos de medicina, enfermagem, psicologia e odontologia vinculados ao sistema federal de ensino, nas etapas de abertura, credenciamento e renovação do credenciamento. Utilizou-se como método a Análise de Conteúdo proposta por Laurence Bardin e obteve-se como resultado evidências de que os princípios analisados estão em consonância com os alguns dos principais pressupostos da pedagogia freireana, tais como: a educação é uma forma de intervenção no mundo; a educação consiste num processo de mudança social; ensinar exige aceitação do novo, rejeição a qualquer forma de discriminação, respeito aos saberes dos educandos, reflexão crítica sobre a prática, dispo...
Introducao: Os sistemas de saude atuais apresentam diversas semelhancas entre si, principalmente ... more Introducao: Os sistemas de saude atuais apresentam diversas semelhancas entre si, principalmente pelo fato de haver um gradativo aumento nas politicas sociais de inclusao, uma maior difusao dos avancos cientificos e tecnologicos relacionados a saude e uma crescente discussao acerca da visao de saude e doenca como objeto de trocas. Em contrapartida, diferencas entre tais sistemas podem ser verificadas no que se refere a organizacao dos servicos de saude, ao acesso da populacao a esses servicos e ao seu desempenho. A analise comparada dos sistemas de saude visa a identificar semelhancas, diferencas e relacoes existentes entre os sistemas presentes nos diversos paises com o objetivo de melhor compreende-los. Faz-se necessario, no entanto, diferenciar dois conceitos, o de sistemas de saude, que e mais abrangente e refere-se a saude no sentido ampliado, sendo resultado de uma complexa relacao de fatores, e o de sistemas de servicos de saude que diz respeito a organizacao dos servicos em ...
The article outlines the development and initial validation of a Social Vulnerability Index (SVI)... more The article outlines the development and initial validation of a Social Vulnerability Index (SVI) including five social determinants of risk to health and demonstrates its application in the financing of primary care by the Unified Health System (SUS) in the State of Rio Grande do Sul. Municipal indicators of vulnerability relating to poverty and population dispersion were obtained from the 2010 population census of the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Both exploratory and confirmatory factor analysis suggests that the five items can constitute a reliable and acceptable measurement scale. The SVI-5 was then generated based on the first main component, measuring municipal inequalities in social vulnerability relating to poverty and population in the territory in Z-scores. The external validity of SVI-5 was examined in relation to health outcomes using DATASUS 2007-2011 data, revealing that infant mortality and hospitalizations for conditions treatable by primary care ...
Este editorial rememora as atividades ocorridas durante o 15° Congresso Internacional da Rede Uni... more Este editorial rememora as atividades ocorridas durante o 15° Congresso Internacional da Rede Unida, realizado entre os dias 16 a 19 de junho de 2022, na Universidade Federal do Espírito Santo, na cidade de Vitória, Espírito Santo. Além disso introduz o conjunto de artigos de revisão submetidos e aprovados para publicação na Revista Saúde em Redes. São revisões sistemáticas, bibliométricas e narrativas de diversos temas aderentes ao grande campo da saúde coletiva e também alguns relatos de experiência. Os textos aportam contribuições importantes para compreendermos crítica e organizadamente a produção de conhecimento e nos convocam à luta e a resistência com a certeza de que “Amanhã será outro dia”.
Introducao: A elevada incidencia de casos de intoxicacao registrados no Rio Grande do Sul (cerca ... more Introducao: A elevada incidencia de casos de intoxicacao registrados no Rio Grande do Sul (cerca de 20.000/ano), principalmente em criancas menores de 10 anos (36% dos casos) representa, alem de custos elevados para o SUS, uma preocupacao com a seguranca em saude da populacao. Assim, se faz necessario o desenvolvimento de tecnologias e implantacao de programas que visem a reducao destas ocorrencias atraves de abordagens de mapeamento de variaveis e estrategias de educacao nos servicos de saude. Objetivos: Desenvolver e implementar um programa multifocal visando a descricao das especificidades e caracteristicas de produtos envolvidos em acidentes toxicos e desenvolvimento de acoes de educacao e prevencao de acidentes envolvendo estes produtos com foco na seguranca de criancas, junto a Estrategia de Saude da Familia (ESF) em uma parceria entre GHC-OTICS. Metodos: Em um planejamento multifocal realizou-se acoes em: avaliacao retrospectiva de caracteristicas dos produtos envolvidos em e...
Introducao: A regulamentacao da Lei Federal no8080/90, por meio do Decreto Federal no7508/11, ins... more Introducao: A regulamentacao da Lei Federal no8080/90, por meio do Decreto Federal no7508/11, insere a associacao entre as premissas da gestao estrategica, voltada para a qualidade da saude e da organizacao do sistema; e participativa, embasada na participacao ampliada de sujeitos que protagonizam o cotidiano do sistema de saude. Neste contexto, se destaca a necessidade de fortalecimento da gestao estrategica no âmbito regional embasada na educacao permanente em saude (compreendida, aqui, como dispositivo para desencadear movimentos de mudanca nos processos de trabalho e nas formas de produzir saude), e do apoio ao desenvolvimento institucional do SUS. Objetivo: Implantar uma Estacao do Observatorio de Tecnologias em Informacao e Comunicacao em Sistemas e Servicos de Saude (OTICS) em parceria com a Assessoria Tecnica De Planejamento em Saude (ASTEPLAN) visando fomentar o dialogo entre gestao e educacao em saude para o desenvolvimento do planejamento e a producao de conhecimento a pa...
Introducao: A equidade de genero e um conceito etico associado aos principios da justica social e... more Introducao: A equidade de genero e um conceito etico associado aos principios da justica social e dos direitos humanos. No Brasil, as diretrizes fundamentais das politicas publicas relacionadas a genero propoe o acesso ao poder politico, atraves da abertura de espacos de decisao para as mulheres; garantia de acesso a educacao e a saude e a uma vida sem violencias. Mesmo assim, iniquidades de genero podem acontecer nos servicos de saude quando ha barreiras de acesso, o atendimento nao e adequado, quando ocorre desrespeito, discriminacao ou preconceito, quando existem meios eficazes de tratamento e nao foram usados por razoes ligadas a genero e na imposicao de condutas sem esclarecimento ou consentimento incluindo a omissao de orientacoes acerca dos direitos sexuais e reprodutivos. Objetivo: Avaliar a equidade de genero nos servicos de saude como um marcador de integralidade da atencao. Metodo: Trata-se de um estudo qualitativo que sera realizado em servicos basicos de saude localizad...
APRESENTACAO: Durante a formacao de profissionais da saude, a pratica no servico e essencial. Com... more APRESENTACAO: Durante a formacao de profissionais da saude, a pratica no servico e essencial. Com isso, a insercao do ensino no servico esta cada vez mais evidente durante a graduacao. Fortalecer parcerias e desenvolver projetos que envolvam ensino e o servico sao fundamentais para as politicas de saude na conjuntura atual, pois alem de contribuir para uma melhor formacao e uma oportunidade para obter melhor articulacao das relacoes interdisciplinares e a qualificacao dos profissionais que atuam no campo. Neste contexto, o objetivo deste trabalho e apresentar a criacao do LABIN (Laboratorio de Integracao Universidade e Sistema Locorregional de Saude), um espaco que visa promover a articulacao entre Universidade e Servicos de Saude, estreitando as relacoes interdisciplinares e interinstitucionais com os orgaos de gestao do Sistema Unico de Saude (SUS), na perspectiva da multidisciplinaridade formativa. METODOLOGIA: O LABIN e um espaco para que a Universidade esteja mais presente junt...
Este é o quarto vídeo do Projeto História de Vida e Ação Política e conta com a participação de R... more Este é o quarto vídeo do Projeto História de Vida e Ação Política e conta com a participação de Ronald Ferreira dos Santos.
Ronald Ferreira dos Santos é farmacêutico, presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), e presidente do Conselho Nacional de Saúde para o triênio 2015-2018.
Participou do História de Vida e Ação Política no dia 29 de junho de 2016 na Rede Governo Colaborativo em Saúde.
O projeto História de Vida e Ação Política é realizado pelo Laboratório de Políticas Públicas Ações Coletivas e Saúde (LAPPACS/UFRGS) e tem como objetivo trazer para o ambiente universitário, narrativas autobiográficas emblemáticas do cenário político e social, propiciando momentos de debate e reflexão sobre a passagem público/privado. O projeto coloca em diálogo, no espaço acadêmico, as experiências de ativistas e militantes de movimentos sociais que tiveram importantes atividades de mobilização social e de organização política no Estado do Rio Grande do Sul. Este projeto foi iniciado em 2004 pelo Núcleo de Psicologia Política da Universidade Federal de Minas Gerais e segue sendo editado pelo Laboratório de Psicologia do Trabalho da UFMG
HISTÓRIA DE VIDA E AÇÃO POLÍTICA: Ativistas Contam Suas Histórias
Realização: Laboratório de Políticas Públicas, Ações Coletivas e Saúde (LAPPACS/UFRGS)
Captação de vídeo: Pedro Mantese Rheinheimer (LAPPACS) Lennon Macedo (Rádio Web Saúde);
Apoio: Alcindo Antônio Ferla Lisiane Boer Possa Bruna Saraiva Santos Iasmin Oliveira Carneiro Vitória D'Avila Pedroso Gabriel Calazans Kelson Frost (Design Gráfico) Cybelle Mendes (Consultoria em edição de vídeo) Sergio Scliar (Consultoria em captação de áudio)
Agradecimento: Fabiano Barnart, Renan de Mattos, Mariana Martins, Angélica Seguí, Alvaro Kniestedt, Liana Flores, Marco Aurélio Máximo Prado e Vanessa Barros, do Núcleo de Psicologia Política da UFMG.
Esse número 2, do volume 9, da Revista Saúde em Redes foi finalizado em um período muito relevant... more Esse número 2, do volume 9, da Revista Saúde em Redes foi finalizado em um período muito relevante para o Sistema Único de Saúde (SUS), para a Rede Unida em todas as suas frentes de atuação. Alguns destes acontecimentos nos acompanharão neste editorial. Desde o seu nascimento, como não cansamos de repetir nos nossos editoriais, a Saúde em Redes se afirmou como um espaço implicado com a defesa da democracia e do SUS, considerando ambos como inseparáveis no contexto Brasileiro. Não existe SUS sem democracia e vice-versa. Nascida na terra da Inconfidência, em 1985, a Associação da Rede Unida lutou pela reforma sanitária como uma forma de defender a igualdade em um país fundado sobre desigualdades estruturais. Mais do que isso, demonstrou, ao longo dos anos, que não se pode falar da qualidade da produção da saúde e eficácia do trabalho no interior de sistemas e serviços, se não falarmos da educação. Não como interface de áreas, mas como um duplo que fala fazer/aprender nos territórios. Aqui reside a potência da integralidade, da descentralização e da participação na saúde, diretrizes constitucionais do SUS, que se associa à atribuição do ordenamento da formação. Trabalho e educação na saúde se encontram para inovar e desenvolver o sistema de saúde e, de forma permanente, conectar os fazeres da saúde com os territórios. Há muito o que andar para superar o esgotado paradigma de pensamento de “recursos humanos”, que objetifica o trabalho e os seus agentes. Mas seguimos nessa luta, com mais energia e mais reconhecimento. Um exemplo recente e honroso de reconhecimento. A medalha do Mérito Científico Carlos Chagas na categoria Movimento Social, recebida pelo Coordenador Geral, Alcindo Antônio Ferla, é o reconhecimento da atuação da Rede Unida na defesa e promoção da saúde pública no país. A medalha foi entregue no encerramento do Congresso de Saúde Pública e Formação Humana no dia 5 de agosto de 2023, realizado na Universidade Federal Fluminense, comemorando o centenário da Sociedade Brasileira de Higiene e Saúde Pública (Sobrahsp).
Esperançamento para a superação da crise civilizatória: gerando inovações à Educação e à Saúde na... more Esperançamento para a superação da crise civilizatória: gerando inovações à Educação e à Saúde na produção e divulgação científica a partir do cotidiano do trabalho Hope for overcoming the civilizing crisis: generating innovations in Education and Health in scientific production and dissemination based on daily work Saúde em Redes. 2022; 8 (3) 1
Este editorial discute a determinação do Supremo Tribunal Federal de que o Ministério da Saúde ad... more Este editorial discute a determinação do Supremo Tribunal Federal de que o Ministério da Saúde adote medidas para garantir o respeito à identidade de gênero no acesso à saúde, tomada em 28 de junho deste ano. Para tal, contextualiza esta medida por meio de um pequeno histórico da relação entre o estado e as ações e políticas públicas voltadas para as pessoas LGBTQIA+, que atualmente está marcada por retrocessos e pressões políticas de grupos fundamentalistas. O texto apresenta o histórico de luta e avanços da população LGBTQIA+, suas relações com a saúde, e defende o enfrentamento dos preconceitos que ainda impedem a efetivação de direitos, convidando autoras/es a submeterem trabalhos relacionados a esta temática. Além disso, também é discutido o contexto de pandemia que impõe à população brasileira uma situação de aumento da precarização de direitos básicos e aumento da pobreza. Diante disso, intensificam-se os movimentos populares que promovem a organização comunitária e articulam o processo coletivo e democrático de vigilância popular em saúde. Em seguida, são apresentadas as publicações deste número, que traz dezoito artigos e duas resenhas, que versam sobre temas centrais para o ensino da saúde, tais como a Educação Permanente em Saúde, a interprofissionalidade, a participação popular e o controle social e as Redes de Atenção do SUS. Nestes trabalhos estão representados 13 estados, das cinco regiões do Brasil, com pesquisadoras/es vinculados a 25 instituições diferentes, entre universidades, institutos e serviços de saúde. Este perfil expressa a capilaridade da Revista Saúde em Redes no território brasileiro, bem como a presença de estudos gestados na interface entre instituições de ensino e pesquisa e serviços de saúde.
Chegamos ao sétimo volume da revista Saúde em Redes, consolidando um trabalho editorial tecido po... more Chegamos ao sétimo volume da revista Saúde em Redes, consolidando um trabalho editorial tecido por muitas mãos e que se entrelaça cada vez mais na pluralidade de perspectivas e autoras/es que compõem o campo da saúde coletiva, com ênfase especial nos temas do trabalho e do ensino na saúde. A diversidade das submissões que têm sido enviadas para a Revista Saúde em Redes, evidencia a capilarização do periódico nas diversas regiões do Brasil e em alguns países estrangeiros. Ao longo dos últimos seis anos, trabalhamos para qualificar o trabalho editorial, as estratégias de comunicação da revista e o alcance das publicações. Ainda temos muito trabalho pela frente, mas é gratificante constatarmos o amadurecimento da revista, sobretudo em um cenário de enormes desafios que os periódicos científicos brasileiros têm enfrentado, com a escassez de financiamento e a fragilidade das políticas editoriais que pouco reconhecem e legitimam o trabalho dos periódicos nacionais. É gratificante também identificar o reconhecimento do trabalho, com a expansão das submissões e a diversificação de pessoas que produzem os manuscritos da revista.
Os impasses no estabelecimento de políticas de avaliação e as formas atuais de ranqueamento da produção científica nacional aprofundam a hierarquização entre periódicos, sobretudo se considerarmos o cenário internacional, que apresenta novos desafios. Temos visto periódicos bastante consolidados e bem avaliados sendo descontinuados, atrasando ou, até mesmo interrompendo a publicação. Nesse cenário de incertezas, a Saúde em Redes segue apostando em um trabalho editorial que investe cada vez mais na excelência e qualidade das publicações, intensificando o debate entre autoras/es e pareceristas, sem contudo, deixar de abrir espaço para autoras/es iniciantes e sustentar um fluxo editorial sem cobrança de taxas, e de acesso aberto. Um trabalho implicado que acredita na democratização e difusão científica como elemento fundamental para o exercício da cidadania e a transformação das relações de poder e saber entre academia, serviços e população.
Entendemos a proposta de linha de cuidado atada a uma noção de organização da gestão e da atenção... more Entendemos a proposta de linha de cuidado atada a uma noção de organização da gestão e da atenção em saúde que toma em referência o conceito de integralidade na sua tradução em práticas cuidadoras. Isto é, trata-se de inventar uma proposta que efetive uma organização da gestão setorial e das práticas assistenciais capaz de responder por uma concepção de saúde não centrada somente no tratamento das doenças, mas na inclusão de pessoas em uma rede de práticas cuidadoras em saúde e de afirmação da vida. A produção do cuidado 2 (MERHY, 2002) e a afirmação da vida (CECCIM, 1997) trazem consigo um processo de desenvolvimento de ações e de serviços de saúde implicados com a construção das respostas possíveis às dores, angústias e aflições, assim como aos aborrecimentos, sofrimentos e problemas (falamos de sensações e não só de constatações) que chegam aos serviços de saúde. Como resposta, há necessidade de que não apenas se produzam consultas, atendimentos e procedimentos, mas que o processo de consultar, atender e prestar procedimentos seja capaz de produzir, além da terapêutica, conhecimento e sensação de cuidado, assim como autonomia e desejo de vida em cada usuário (CECCIM, 2004b; CECCIM; CAPOZZOLO, 2004; FERLA, 2004). Falamos de uma rede que seja a tradução de uma prática cuidadora e que, comprometida com a afirmação da vida, tenha capacidade de abrir mão das representações que a constituem, nomadizando-se em resposta efetiva ao contexto
Ensaio cartográfico que buscou captar as imagens do outro na produção de cuidado, a partir da crí... more Ensaio cartográfico que buscou captar as imagens do outro na produção de cuidado, a partir da crítica à construção da identidade "paciente". Mesmo na literatura biomédica, a imagem clássica que se faz do outro como paciente na prática clínica, seja da medicina, da enfermagem e das demais profissões da saúde, é insuficiente para cumprir o script proposto pelo saber oficial. Na produção do campo de saberes e práticas da saúde coletiva, sobretudo nas ciências sociais e humanas em saúde, o reconhecimento do outro é diversa e essa diversidade abre a clínica para um plano micropolítico necessário à produção da saúde com integralidade. O capítulo foi gerado a partir da tese de doutorado.
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A 16ª Conferência Nacional de Saúde (16ª CNS) foi realizada em de agosto de 2019 e foi chamada de 8ª + 8, em referência à 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, que foi o grande marco para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS). O tema central da 16ª foi “Democracia e Saúde” e os eixos temáticos foram os mesmos da 8ª: saúde como direito, consolidação dos princípios do SUS e financiamento do SUS. A referência à 8ª Conferência não é casual, ela evoca o principal marco histórico para a fundação do Sistema Único de Saúde em um momento político conturbado no qual as políticas públicas, que já acumulavam alguns anos de sucateamento, eram confrontadas com o desafio de resistir aos maiores retrocessos desde a redemocratização.
Nas análises, foram sistematizados dados dos aproximadamente 2,9 mi questionários e das quase 150 entrevistas em profundidade realizadas, além da análise documental das produções que circularam durante as etapas daquela Conferência. Os resultados, bem robustos, mostram aspectos diversos daqueles que estamos habituados a ler quando se acessa pesquisas sobre a participação e o controle social na saúde. A metodologia procurou um envolvimento importante dos participantes, o que torna uma pesquisa “com” as instâncias de participação e, provavelmente, as diferenças com a literatura espelham as distintas abordagens metodológicas.
Um livro para ser lido e refletido, produzindo movimentos de participação.
Mês e ano de publicação: julho de 2024
Organizadores: Alcindo Antônio Ferla, Francisca Rêgo Oliveira de Araújo, Frederico Viana Machado, Gabriel Calazans Baptista, Lisiane Boer Possa, Luciana Barcellos Teixeira, Tânia Aparecida de Araújo e Márcia Fernanda de Méllo Mendes
e Relações de Trabalho (CIRHRT) e da sua Câmara Técnica na avaliação da relevância social e sanitária dos cursos da área da saúde como tradução da qualidade tecnopolítica e da sua compatibilidade com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS). Sem estender muito a discussão sobre as diferentes abordagens da educação em relação à qualidade do ensino, para o CNS – e com inspiração nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos da saúde, da Política Nacional de Educação e Desenvolvimento do Trabalho na Saúde (a denominada Política Nacional de Educação Permanente em Saúde – PNEPS), a articulação educação e trabalho é um marcador de excelência da qualidade, considerando a crítica epistemológica sobre a especialização do conhecimento e a fragmentação técnica e profissional no mundo contemporâneo e, sobretudo, reconhecendo a produção da saúde – e, da mesma forma, o trabalho no interior de sistemas, serviços e redes territoriais – como campo de ação complexo.
Hay aquí una comprensión más constructivista del aprendizaje, el reconocimiento de la complejidad del trabajo y de su capacidad de enseñar, la actualización de la condición multiprofesional para los equipos en el trabajo en salud y de la interdisciplinaridad como atributo necesario del conocimiento para hacer frente a la complejidad de los hacer. Estas dimensiones, hacen que la educación permanente en salud adquiera una potencia de desarrollar el trabajo en el interior de los sistemas y servicios de salud, ampliando la eficacia y singularizando las respuestas, rompiendo con la idea del trabajador como “recurso humano” del trabajo.
Bien, la lectura de los textos permitirá hacer aún más precisas esas ideas.
Autor: Gabriel Calazans Baptista, Alcindo Antonio Ferla, Maria Augusta Nicoli, Vincenza Pellegrino, Frederico Viana Machado
Disponível em: http://historico.redeunida.org.br/editora/biblioteca-digital/serie-saude-coletiva-e-cooperacao-internacional/partecipazione-socio-sanitaria
A 16ª Conferência Nacional de Saúde (16ª CNS) foi realizada em de agosto de 2019 e foi chamada de 8ª + 8, em referência à 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, que foi o grande marco para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS). O tema central da 16ª foi “Democracia e Saúde” e os eixos temáticos foram os mesmos da 8ª: saúde como direito, consolidação dos princípios do SUS e financiamento do SUS. A referência à 8ª Conferência não é casual, ela evoca o principal marco histórico para a fundação do Sistema Único de Saúde em um momento político conturbado no qual as políticas públicas, que já acumulavam alguns anos de sucateamento, eram confrontadas com o desafio de resistir aos maiores retrocessos desde a redemocratização.
Nas análises, foram sistematizados dados dos aproximadamente 2,9 mi questionários e das quase 150 entrevistas em profundidade realizadas, além da análise documental das produções que circularam durante as etapas daquela Conferência. Os resultados, bem robustos, mostram aspectos diversos daqueles que estamos habituados a ler quando se acessa pesquisas sobre a participação e o controle social na saúde. A metodologia procurou um envolvimento importante dos participantes, o que torna uma pesquisa “com” as instâncias de participação e, provavelmente, as diferenças com a literatura espelham as distintas abordagens metodológicas.
Um livro para ser lido e refletido, produzindo movimentos de participação.
Mês e ano de publicação: julho de 2024
Organizadores: Alcindo Antônio Ferla, Francisca Rêgo Oliveira de Araújo, Frederico Viana Machado, Gabriel Calazans Baptista, Lisiane Boer Possa, Luciana Barcellos Teixeira, Tânia Aparecida de Araújo e Márcia Fernanda de Méllo Mendes
e Relações de Trabalho (CIRHRT) e da sua Câmara Técnica na avaliação da relevância social e sanitária dos cursos da área da saúde como tradução da qualidade tecnopolítica e da sua compatibilidade com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS). Sem estender muito a discussão sobre as diferentes abordagens da educação em relação à qualidade do ensino, para o CNS – e com inspiração nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos da saúde, da Política Nacional de Educação e Desenvolvimento do Trabalho na Saúde (a denominada Política Nacional de Educação Permanente em Saúde – PNEPS), a articulação educação e trabalho é um marcador de excelência da qualidade, considerando a crítica epistemológica sobre a especialização do conhecimento e a fragmentação técnica e profissional no mundo contemporâneo e, sobretudo, reconhecendo a produção da saúde – e, da mesma forma, o trabalho no interior de sistemas, serviços e redes territoriais – como campo de ação complexo.
Hay aquí una comprensión más constructivista del aprendizaje, el reconocimiento de la complejidad del trabajo y de su capacidad de enseñar, la actualización de la condición multiprofesional para los equipos en el trabajo en salud y de la interdisciplinaridad como atributo necesario del conocimiento para hacer frente a la complejidad de los hacer. Estas dimensiones, hacen que la educación permanente en salud adquiera una potencia de desarrollar el trabajo en el interior de los sistemas y servicios de salud, ampliando la eficacia y singularizando las respuestas, rompiendo con la idea del trabajador como “recurso humano” del trabajo.
Bien, la lectura de los textos permitirá hacer aún más precisas esas ideas.
Autor: Gabriel Calazans Baptista, Alcindo Antonio Ferla, Maria Augusta Nicoli, Vincenza Pellegrino, Frederico Viana Machado
Disponível em: http://historico.redeunida.org.br/editora/biblioteca-digital/serie-saude-coletiva-e-cooperacao-internacional/partecipazione-socio-sanitaria
Ronald Ferreira dos Santos é farmacêutico, presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), e presidente do Conselho Nacional de Saúde para o triênio 2015-2018.
Participou do História de Vida e Ação Política no dia 29 de junho de 2016 na Rede Governo Colaborativo em Saúde.
O projeto História de Vida e Ação Política é realizado pelo Laboratório de Políticas Públicas Ações Coletivas e Saúde (LAPPACS/UFRGS) e tem como objetivo trazer para o ambiente universitário, narrativas autobiográficas emblemáticas do cenário político e social, propiciando momentos de debate e reflexão sobre a passagem público/privado. O projeto coloca em diálogo, no espaço acadêmico, as experiências de ativistas e militantes de movimentos sociais que tiveram importantes atividades de mobilização social e de organização política no Estado do Rio Grande do Sul. Este projeto foi iniciado em 2004 pelo Núcleo de Psicologia Política da Universidade Federal de Minas Gerais e segue sendo editado pelo Laboratório de Psicologia do Trabalho da UFMG
HISTÓRIA DE VIDA E AÇÃO POLÍTICA: Ativistas Contam Suas Histórias
Realização:
Laboratório de Políticas Públicas, Ações Coletivas e Saúde (LAPPACS/UFRGS)
Apoio:
PROREXT UFRGS
REDE GOVERNO COLABORATIVO EM SAÚDE
www.redegovernocolaborativo.org.br/
Capes/CNPq: 408430/2013-3)
Colaboração:
Rádio Web Saúde / UFRGS
Coordenação: Alcindo Antônio Ferla, Gabriel Calazans Baptista e Frederico Viana Machado
Edição:
Pedro Mantese Rheinheimer
Produção:
Clarissa Torres Marques Pasqual
Dinaê Espíndola Martins
Captação de vídeo:
Pedro Mantese Rheinheimer (LAPPACS)
Lennon Macedo (Rádio Web Saúde);
Apoio:
Alcindo Antônio Ferla
Lisiane Boer Possa
Bruna Saraiva Santos
Iasmin Oliveira Carneiro
Vitória D'Avila Pedroso
Gabriel Calazans
Kelson Frost (Design Gráfico)
Cybelle Mendes (Consultoria em edição de vídeo)
Sergio Scliar (Consultoria em captação de áudio)
Agradecimento: Fabiano Barnart, Renan de Mattos, Mariana Martins, Angélica Seguí, Alvaro Kniestedt, Liana Flores, Marco Aurélio Máximo Prado e Vanessa Barros, do Núcleo de Psicologia Política da UFMG.
Contato:
www.facebook.com/lappacs/
lappacs@gmail.com
Desde o seu nascimento, como não cansamos de repetir nos nossos editoriais, a Saúde em Redes se afirmou como um espaço implicado com a defesa da democracia e do SUS, considerando ambos como inseparáveis no contexto Brasileiro. Não existe SUS sem democracia e vice-versa. Nascida na terra da Inconfidência, em 1985, a Associação da Rede Unida lutou pela reforma sanitária como uma forma de defender a igualdade em um país fundado sobre desigualdades estruturais. Mais do que isso, demonstrou, ao longo dos anos, que não se pode falar da qualidade da produção da saúde e eficácia do trabalho no interior de sistemas e serviços, se não falarmos da educação. Não como
interface de áreas, mas como um duplo que fala fazer/aprender nos territórios. Aqui reside a potência da integralidade, da descentralização e da participação na saúde, diretrizes constitucionais do SUS, que
se associa à atribuição do ordenamento da formação. Trabalho e educação na saúde se encontram para inovar e desenvolver o sistema de saúde e, de forma permanente, conectar os fazeres da saúde com os territórios. Há muito o que andar para superar o esgotado paradigma de pensamento de “recursos humanos”, que objetifica o trabalho e os seus agentes. Mas seguimos nessa luta, com mais
energia e mais reconhecimento. Um exemplo recente e honroso de reconhecimento. A medalha do Mérito Científico Carlos Chagas na categoria Movimento Social, recebida pelo Coordenador Geral, Alcindo Antônio Ferla, é o reconhecimento da atuação da Rede Unida na defesa e promoção da saúde pública no país. A medalha foi entregue no encerramento do Congresso de Saúde Pública e Formação Humana no dia 5 de agosto de 2023, realizado na Universidade Federal Fluminense, comemorando o centenário da Sociedade Brasileira de Higiene e Saúde Pública (Sobrahsp).
Ainda temos muito trabalho pela frente, mas é gratificante constatarmos o amadurecimento da revista, sobretudo em um cenário de enormes desafios que os periódicos científicos brasileiros têm enfrentado, com a escassez de financiamento e a fragilidade das políticas editoriais que pouco reconhecem e legitimam o trabalho dos periódicos nacionais. É gratificante também identificar o reconhecimento do trabalho, com a expansão das submissões e a diversificação de pessoas que produzem os manuscritos da revista.
Os impasses no estabelecimento de políticas de avaliação e as formas atuais de ranqueamento da produção científica nacional aprofundam a hierarquização entre periódicos, sobretudo se considerarmos o cenário internacional, que apresenta novos desafios. Temos visto periódicos bastante consolidados e bem avaliados sendo descontinuados, atrasando ou, até mesmo interrompendo a publicação. Nesse cenário de incertezas, a Saúde em Redes segue apostando em um trabalho editorial que investe cada vez mais na excelência e qualidade das publicações, intensificando o debate entre autoras/es e pareceristas, sem contudo, deixar de abrir espaço para autoras/es iniciantes e sustentar um fluxo editorial sem cobrança de taxas, e de acesso aberto. Um trabalho implicado que acredita na democratização e difusão científica como elemento fundamental para o exercício da cidadania e a transformação das relações de poder e saber entre academia, serviços e população.