The Russian launching of the Special Military Operation (SMO) in Ukraine in February 2022 brought... more The Russian launching of the Special Military Operation (SMO) in Ukraine in February 2022 brought Russia back to the agenda of international politics. Due to the unprecedented nature of what was instantly called a "full scale invasion" or a "war of aggression" by NATO allies, the irrelevance conferred to Russia in the last decades gave place to a prominent role in world affairs. Like it or not, it seems that Russia's continental size, abundant wealth in natural resources, military prowess and long history as a diplomatic broker are once again making the headlines of mainstream media and filling the pages of specialized journals worldwide. This is the context of this special issue of Estudos Internacionais. After the end of the USSR, President Boris Yeltsin and his minister of foreign affairs, Andrei Kozyrev, strove to assure the international society that Russia had a western lineage. All in all, Russia adopted human rights discourse, defended the advantages of multilateralism, and reassured members of the "global community" that free markets were needed to guarantee political freedom. The leaders even affirmed that the communist period was a gap in the Soviet countries' history of learning with the West. Nonetheless, in spite of these efforts, Russia's conciliatory discourse was not recognized by the West. The Western State's lack of political will to solve Russia's economic problems and continuing worries about the country's military revival ensured that the self-image Russia was trying to sell about herself was not convincing. The consequent lack of support for Russia's leaders resulted in social animosity against the West. Neocommunists and ultranationalists, both political groups with clear
This short paper intends to explore the importance of treating food security and biotechnology as... more This short paper intends to explore the importance of treating food security and biotechnology as interdependent in the context of the BRICS’ performance at the international level. It suggests that there are good reasons to believe that the relation between biotechnology and food security will become one of the major issues in the BRICS’ agricultural agenda. This is due to the demographic trends and to high levels of poverty in the BRICS countries, to their already existing dependency on GMOs (genetically modified organisms) provided by private companies and to the complementarities of their economies in the agricultural market. The creation of an Agency of Biotechnology and Food Security for the BRICS countries is suggested as policy orientation.
Revista Brasileira De Politica Internacional, 2012
O artigo pretende demonstrar que os fatores econômicos desempenharam um papel subordinado ao rati... more O artigo pretende demonstrar que os fatores econômicos desempenharam um papel subordinado ao rationale realista na subárea dos estudos de segurança durante a maior parte de sua história. Após o fim da Guerra Fria, a blindagem realista que impedia que fatores econômicos fossem tratados per se nas abordagens tradicionais foi rompida por abordagens que colocaram os indivíduos, e não mais os Estados, como sujeitos de segurança.
Este artigo é uma tentativa de pavimentar o caminho teórico para substituir a política pelo polít... more Este artigo é uma tentativa de pavimentar o caminho teórico para substituir a política pelo político. Depois de ilustrar como as principais teorias de RI reificam o Estado como a forma dominante de subjetividade, eu exploro a ontologia de poder compartilhada pelos críticos desse modo de representação por meio de uma leitura da "analítica do poder" de Foucault: a representação jurídico-discursiva do poder, que é atribuída aos estudiosos convencionais, se opõe à representação do poder como produtivo, que acredito que os teóricos críticos compartilham. Ao ler A ficção do Imperialismo de Darby e Orientalismo de Said por intermédio das categorias foucaultianas de estratégia e tática, tento ilustrar como a configuração do poder como produtivo pode ser empregada para desestabilizar a figuração jurídico-discursiva. Esta é uma maneira de localizar onde os estudos culturais e o pós-colonialismo encontram a política global.
explores the debate between Liberal Intergovernamentalism (LI) and Con structivism about the proc... more explores the debate between Liberal Intergovernamentalism (LI) and Con structivism about the process of European Integration. A*er presenting the contributions of the most representative authors of these approaches, the possibility of a theoretical synthesis is analyzed from a metatheoretical perspective. 'e paper advances a skeptical stance toward this possibility, based on the understanding that ontological commitments in which theories are founded constrain the epistemological choices available to make sense of reality. In this sense, a synthesis that suggests the employment of a positivist epistemology to analyze a constructivist ontology is considered to be impossible, and works to weaken the contribution Constructivism has to o+er to studies on European integration.
Estudos internacionais: revista de relações internacionais da PUC Minas, 2019
Muitos construtivistas na área de Integração Européia oferecem explicações sobre o processo de al... more Muitos construtivistas na área de Integração Européia oferecem explicações sobre o processo de alargamento da UE a partir da lógica da apropriação, opondo-a a explicações baseadas na lógica da conseqüência. A primeira seria fundada em uma ontologia construtivista, indicando a prevalência das normas na determinação do comportamento dos atores. Já a segunda é associada a uma ontologia racionalista, com atores que interagem a partir de identidades pré-definidas, não constituídas pelas normas dos contextos de interação. Na medida em que os candidatos do leste da Europa foram incorporados ao processo de adesão, esperava-se a adequação de suas condutas às normas que conferiam identidade à União Européia. O problema é que a lógica da apropriação pressupõe a existência de normas institucionalizadas, de modo que as ações dos não-membros pudessem ser comparadas a elas e consideradas “apropriadas” ou não. Isso implica, também, que os membros da UE deveriam reproduzir em suas ações o que prescr...
Conjuntura Austral: Journal of the Global South, 2022
A presente guerra entre Rússia e Ucrânia aturdiu um grupo bastante representativo de acadêmicos e... more A presente guerra entre Rússia e Ucrânia aturdiu um grupo bastante representativo de acadêmicos e diplomatas ocidentais. Entretanto, frente à "inesperada" anexação da Crimeia, ocorrida em 2014, e o início do confronto no Donbass, tal postura seria no mínimo incauta. Esta análise de conjuntura tenta dar conta das origens do problema a partir da complexidade empírica da relação russo-ucraniana e da incapacidade teórica da disciplina de relações internacionais em perceber o círculo vicioso entre identidades e interesses, o qual foi fundamental para chegarmos à situação atual. Isso é feito por meio da interpretação de textos acadêmicos, matérias jornalísticas e documentos oficiais sobre a relação entre Ucrânia, Rússia e a OTAN, à luz da importância das identidades estatais dos atores como causa para o conflito. À guisa de conclusão, sugere-se que a alternativa mais adequada para cessar a violência imediatamente seria a declaração unilateral da OTAN de uma moratória ao ingresso de novos membros, por um prazo bastante estendido, e o comprometimento de se iniciarem negociações sobre um estatuto de neutralidade militar da Ucrânia.
This paper is an attempt to pave the theoretical way to substitute the political for politics. Af... more This paper is an attempt to pave the theoretical way to substitute the political for politics. After illustrating how mainstream IR theories reify the State as the dominant form of subjectivity, I explore the power ontology shared by the critics of this mode of representation. In my view, this conception of power explains why critical theorists have a broader and richer perspective that serves their aim of rethinking the political. This new ontology is presented through a reading of Foucault's analytics of power: the juridico-discursive representation of power, which is attributed to mainstream scholars, is opposed to the power-as-productive representation, which I believe critical theorists share. By reading Darby's The Fiction of Imperialism and Said's Orientalism through the foucauldian categories of strategy and tactics, I attempt to illustrate how the power-as-productive figuration can be deployed to destabilize the juridico-discursive one. This is one way of locating where cultural studies and postcolonialism meet global politics.
This Dossier presents contributions that challenge Political Science's disciplinary boundaries by... more This Dossier presents contributions that challenge Political Science's disciplinary boundaries by opening up space for the reimagination of politics. They incorporate a broader understanding of global politics that accommodates perspectives drawn from Cultural Studies and Postcolonialism. The authors offer aesthetically-oriented reflections on subjects like racism, coloniality, inequality, migration, gender and political violence through the treatment of cultural artifacts like literature, music, film, photography, TV broadcasts and other manifestations.
QUEDA & ASCENSÃO DA RÚSSIA Estabilidade estratégica, construção do Estado e reforma militar de larga escala (1991-2021), 2021
Prefácio ao livro de Augusto César Dall’Agnol, QUEDA & ASCENSÃO DA RÚSSIA Estabilidade estratégic... more Prefácio ao livro de Augusto César Dall’Agnol, QUEDA & ASCENSÃO DA RÚSSIA Estabilidade estratégica, construção do Estado e reforma militar de larga escala (1991-2021)
The Russian launching of the Special Military Operation (SMO) in Ukraine in February 2022 brought... more The Russian launching of the Special Military Operation (SMO) in Ukraine in February 2022 brought Russia back to the agenda of international politics. Due to the unprecedented nature of what was instantly called a "full scale invasion" or a "war of aggression" by NATO allies, the irrelevance conferred to Russia in the last decades gave place to a prominent role in world affairs. Like it or not, it seems that Russia's continental size, abundant wealth in natural resources, military prowess and long history as a diplomatic broker are once again making the headlines of mainstream media and filling the pages of specialized journals worldwide. This is the context of this special issue of Estudos Internacionais. After the end of the USSR, President Boris Yeltsin and his minister of foreign affairs, Andrei Kozyrev, strove to assure the international society that Russia had a western lineage. All in all, Russia adopted human rights discourse, defended the advantages of multilateralism, and reassured members of the "global community" that free markets were needed to guarantee political freedom. The leaders even affirmed that the communist period was a gap in the Soviet countries' history of learning with the West. Nonetheless, in spite of these efforts, Russia's conciliatory discourse was not recognized by the West. The Western State's lack of political will to solve Russia's economic problems and continuing worries about the country's military revival ensured that the self-image Russia was trying to sell about herself was not convincing. The consequent lack of support for Russia's leaders resulted in social animosity against the West. Neocommunists and ultranationalists, both political groups with clear
This short paper intends to explore the importance of treating food security and biotechnology as... more This short paper intends to explore the importance of treating food security and biotechnology as interdependent in the context of the BRICS’ performance at the international level. It suggests that there are good reasons to believe that the relation between biotechnology and food security will become one of the major issues in the BRICS’ agricultural agenda. This is due to the demographic trends and to high levels of poverty in the BRICS countries, to their already existing dependency on GMOs (genetically modified organisms) provided by private companies and to the complementarities of their economies in the agricultural market. The creation of an Agency of Biotechnology and Food Security for the BRICS countries is suggested as policy orientation.
Revista Brasileira De Politica Internacional, 2012
O artigo pretende demonstrar que os fatores econômicos desempenharam um papel subordinado ao rati... more O artigo pretende demonstrar que os fatores econômicos desempenharam um papel subordinado ao rationale realista na subárea dos estudos de segurança durante a maior parte de sua história. Após o fim da Guerra Fria, a blindagem realista que impedia que fatores econômicos fossem tratados per se nas abordagens tradicionais foi rompida por abordagens que colocaram os indivíduos, e não mais os Estados, como sujeitos de segurança.
Este artigo é uma tentativa de pavimentar o caminho teórico para substituir a política pelo polít... more Este artigo é uma tentativa de pavimentar o caminho teórico para substituir a política pelo político. Depois de ilustrar como as principais teorias de RI reificam o Estado como a forma dominante de subjetividade, eu exploro a ontologia de poder compartilhada pelos críticos desse modo de representação por meio de uma leitura da "analítica do poder" de Foucault: a representação jurídico-discursiva do poder, que é atribuída aos estudiosos convencionais, se opõe à representação do poder como produtivo, que acredito que os teóricos críticos compartilham. Ao ler A ficção do Imperialismo de Darby e Orientalismo de Said por intermédio das categorias foucaultianas de estratégia e tática, tento ilustrar como a configuração do poder como produtivo pode ser empregada para desestabilizar a figuração jurídico-discursiva. Esta é uma maneira de localizar onde os estudos culturais e o pós-colonialismo encontram a política global.
explores the debate between Liberal Intergovernamentalism (LI) and Con structivism about the proc... more explores the debate between Liberal Intergovernamentalism (LI) and Con structivism about the process of European Integration. A*er presenting the contributions of the most representative authors of these approaches, the possibility of a theoretical synthesis is analyzed from a metatheoretical perspective. 'e paper advances a skeptical stance toward this possibility, based on the understanding that ontological commitments in which theories are founded constrain the epistemological choices available to make sense of reality. In this sense, a synthesis that suggests the employment of a positivist epistemology to analyze a constructivist ontology is considered to be impossible, and works to weaken the contribution Constructivism has to o+er to studies on European integration.
Estudos internacionais: revista de relações internacionais da PUC Minas, 2019
Muitos construtivistas na área de Integração Européia oferecem explicações sobre o processo de al... more Muitos construtivistas na área de Integração Européia oferecem explicações sobre o processo de alargamento da UE a partir da lógica da apropriação, opondo-a a explicações baseadas na lógica da conseqüência. A primeira seria fundada em uma ontologia construtivista, indicando a prevalência das normas na determinação do comportamento dos atores. Já a segunda é associada a uma ontologia racionalista, com atores que interagem a partir de identidades pré-definidas, não constituídas pelas normas dos contextos de interação. Na medida em que os candidatos do leste da Europa foram incorporados ao processo de adesão, esperava-se a adequação de suas condutas às normas que conferiam identidade à União Européia. O problema é que a lógica da apropriação pressupõe a existência de normas institucionalizadas, de modo que as ações dos não-membros pudessem ser comparadas a elas e consideradas “apropriadas” ou não. Isso implica, também, que os membros da UE deveriam reproduzir em suas ações o que prescr...
Conjuntura Austral: Journal of the Global South, 2022
A presente guerra entre Rússia e Ucrânia aturdiu um grupo bastante representativo de acadêmicos e... more A presente guerra entre Rússia e Ucrânia aturdiu um grupo bastante representativo de acadêmicos e diplomatas ocidentais. Entretanto, frente à "inesperada" anexação da Crimeia, ocorrida em 2014, e o início do confronto no Donbass, tal postura seria no mínimo incauta. Esta análise de conjuntura tenta dar conta das origens do problema a partir da complexidade empírica da relação russo-ucraniana e da incapacidade teórica da disciplina de relações internacionais em perceber o círculo vicioso entre identidades e interesses, o qual foi fundamental para chegarmos à situação atual. Isso é feito por meio da interpretação de textos acadêmicos, matérias jornalísticas e documentos oficiais sobre a relação entre Ucrânia, Rússia e a OTAN, à luz da importância das identidades estatais dos atores como causa para o conflito. À guisa de conclusão, sugere-se que a alternativa mais adequada para cessar a violência imediatamente seria a declaração unilateral da OTAN de uma moratória ao ingresso de novos membros, por um prazo bastante estendido, e o comprometimento de se iniciarem negociações sobre um estatuto de neutralidade militar da Ucrânia.
This paper is an attempt to pave the theoretical way to substitute the political for politics. Af... more This paper is an attempt to pave the theoretical way to substitute the political for politics. After illustrating how mainstream IR theories reify the State as the dominant form of subjectivity, I explore the power ontology shared by the critics of this mode of representation. In my view, this conception of power explains why critical theorists have a broader and richer perspective that serves their aim of rethinking the political. This new ontology is presented through a reading of Foucault's analytics of power: the juridico-discursive representation of power, which is attributed to mainstream scholars, is opposed to the power-as-productive representation, which I believe critical theorists share. By reading Darby's The Fiction of Imperialism and Said's Orientalism through the foucauldian categories of strategy and tactics, I attempt to illustrate how the power-as-productive figuration can be deployed to destabilize the juridico-discursive one. This is one way of locating where cultural studies and postcolonialism meet global politics.
This Dossier presents contributions that challenge Political Science's disciplinary boundaries by... more This Dossier presents contributions that challenge Political Science's disciplinary boundaries by opening up space for the reimagination of politics. They incorporate a broader understanding of global politics that accommodates perspectives drawn from Cultural Studies and Postcolonialism. The authors offer aesthetically-oriented reflections on subjects like racism, coloniality, inequality, migration, gender and political violence through the treatment of cultural artifacts like literature, music, film, photography, TV broadcasts and other manifestations.
QUEDA & ASCENSÃO DA RÚSSIA Estabilidade estratégica, construção do Estado e reforma militar de larga escala (1991-2021), 2021
Prefácio ao livro de Augusto César Dall’Agnol, QUEDA & ASCENSÃO DA RÚSSIA Estabilidade estratégic... more Prefácio ao livro de Augusto César Dall’Agnol, QUEDA & ASCENSÃO DA RÚSSIA Estabilidade estratégica, construção do Estado e reforma militar de larga escala (1991-2021)
Deploying a Postcolonial perspective, the paper explores the tension between the French universal... more Deploying a Postcolonial perspective, the paper explores the tension between the French universalistic aspiration and the particularistic character of the veiling tradition of Muslin women in France in the debates concerning French laws on the issue. It intends to demonstrate how the denial of difference present in the modern international affects Muslim women in the country. Key-words: France; Islamic veil; Postcolonialism.
NOVAS FRONTEIRAS: Revista Acadêmica de Relações Internacionais da ESPM-Sul - v.2, n.2 (Jul-Dez) , 2015
Os BRICS-Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-são conhecidos pelo seu potencial econômico... more Os BRICS-Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-são conhecidos pelo seu potencial econômico, mas eles representam muito mais do que apenas boas opções para os investi-dores internacionais. Além de representarem um quarto do planeta, os cinco países possuem 40% da população mundial e um PIB cumulativo em torno de 26% do global. Em um contexto de crise global, o bloco priorizou a agenda econômico-financeira, mas a ideia de construção de uma ordem mundial mais democrática sempre esteve subjacente a ela. Considera-se que, juntos, os BRICS tenham poder para alterar a cor-relação de forças no sistema internacional, de modo que se construa uma governança global para além dos interesses particulares de uma ou duas grandes potências. Em entrevista a Revista Novas Fronteiras. o Doutor em Relações Internacionais pela PUC-Rio, Fabiano Mielniczuk, aborda questões que partem desde a relevância da instituição no cenário internacional até a importância da presença brasileira na mesma. Atualmente, Mielniczuk é professor da ESPM-Sul, colaborador do PPGEEI/UFRGS e diretor da Audiplo: Educação e Relações Internacionais. Em sua trajetória, já atuou como Coordenador de Pesquisas do BRICS Policy Center, no Rio de Janeiro e foi professor de Relações Internacionais dos programas de pós-graduação e graduação do IRI/PUC. Entevista: João Henrique Salles Jung ENTREVISTA Fabiano Mielniczuk, doutor em Relações Internacionais (IRI/PUC-Rio), fez parte da delegação brasileira que participou do Civil BRICS em 2015. Foto: Divulgação/Civil BRICS
Svartman, Eduardo Munhoz; Wietchikoski, Luciana. O BRASIL VISTO DE FORA: Os think tanks e as representações sobre o Brasil num mundo em mudança (2000-2020), 2021
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Papers by Fabiano P . Mielniczuk
Key-words: France; Islamic veil; Postcolonialism.