O ensaio visual O livro azul - área de invasão relaciona fotografias de detalhes da planta baixa ... more O ensaio visual O livro azul - área de invasão relaciona fotografias de detalhes da planta baixa da Colônia Juliano Moreira a frases e textos encontrados na internet em buscas realizadas a partir dos nomes de internos como Artur Bispo do Rosário e Ernesto Nazareth e de médicos e psiquiatras que dão nome a alguns de seus pavilhões e unidades de tratamento, como Ulisses Pernambucano, Ulisses Vianna, Egas Muniz, Juliano Moreira, entre outros.
A partir do convite à participação na exposição Lugares do Delírio (Museu de Arte do Rio, 2017), ... more A partir do convite à participação na exposição Lugares do Delírio (Museu de Arte do Rio, 2017), que propôs a retomada da colaboração com Clóvis Aparecido dos Santos, o relato acompanha os trabalhos desenvolvidos com ele em exposição na galeria do Espaço Sérgio Porto (2002) e na 26a Bienal de São Paulo (2004), apontando condições e implicações deste percurso.
Palavras-chave
Cidade; Lugares do Delírio; Puzzlepólis; Clóvis dos Santos.
Abstract
From the invitation to participate in the exhibition Lugares do Delírio (Museu de Arte do Rio, 2017), which resumed the collaboration with Clóvis Aparecido dos Santos, the report accompanies the works developed with him, which were shown at the Espaço Sérgio Porto Gallery (2002) and in 26th São Paulo Biennial (2004) pointing out the conditions and implications of this course.
Keywords
City; Lugares do Delírio, Puzzlepólis, Clóvis dos Santos.
O texto estabelece um diálogo entre a imagem do vagalume, evocada por Georges Didi-Huberman em So... more O texto estabelece um diálogo entre a imagem do vagalume, evocada por Georges Didi-Huberman em Sobrevivência dos vagalumes, as obras Vaga-lume e Fantasma, de Antonio Manuel e a fotografia de Fernell Fran- co. Junto com o Bólide-lata, de Hélio Oiticica, essas obras constituem uma constelação mínima que se desenha em torno de luzes-fogos que ardem na cidade – a cidade entendida como entidade política, agonísti- ca, em permanente disputa por territórios e imaginários.
Instruções para filmes. (org.) Katia Maciel e Livia Flores. Rio de Janeiro +2 Editora, 2013, 2013
“Longe
Grande Vidro Giro Lente Cinema Imagem Projeção Dimensão Quadro Hieróglifo Janela Tempo Es... more “Longe
Grande Vidro Giro Lente Cinema Imagem Projeção Dimensão Quadro Hieróglifo Janela Tempo Espaço Desenho Fotografia Ato Linguagem Corpo Pensamento Estampa Roteiro Registro Narrativa História Exposição Relação Biografia Drama Suspense Comédia Épico Mise-en-scène Estrela Cena Bastidor Poesia Escrita Memória Imaginação Sonho Máquina Desejo Romance Dejà vu Relance Sombra Traquitana Movimento Elipse Trem Velocidade Filme Duração Cor Hipnose Miragem Caverna Alucinação Paixão Modelo Espelho Luz Sensação Brilho Sentido Direção Olho Jogo Reflexo Campo Contracampo Ritual Intimidade Panorâmica Escuro Glamour Amour Bardot Aventura Viagem Lua Nua Sim Não Terror Guerra Travelling Música Som Ruído Diálogo Doublé Gun Girl Dublagem Carro Sedução Avião Turbulência Plongée
Close-up”
Trecho de: Katia Maciel e Livia Flores (Orgs.). “Instruções para filmes”.
Graham Gussin Fernando Gerheim Ricardo Basbaum Hollis Frampton Paulo Bruscky André Parente Laura Lima Katia Maciel Gilles Tiberghien Livia Flores Consuelo Lins Antonio Fatorelli Sergio W Bernardes Leandro Pimentel Marisa Flórido César Fernando Sales Anthony McCall
Livia Flores - Coleção Arte BRA. Rio de Janeiro. Ed. Automatica, 2012
A presente publicação, que abrange a produção artística de Livia Flores,
consiste no quinto volum... more A presente publicação, que abrange a produção artística de Livia Flores, consiste no quinto volume da coleção ARTE BRA. A coleção apresenta um panorama da obra de artistas contemporâneos que despontaram sobretudo na década de 1980 e ainda não tinham livros publicados sobre o conjunto de suas obras. A partir de 2007, foram publicados volumes sobre Raul Mourão, Marcos Chaves, Lucia Koch, Luiz Zerbini e Moacir dos Anjos, que inaugurou a coleção ARTE BRA crítica. Tania Rivera, convidada para produzir o texto de abertura, destaca que a obra da artista é instável, pois se encontra em constante transformação. Para a autora, ao introduzir um desvio na cena apresentada em seus trabalhos, Livia cria uma brecha capaz de reverter esta cena e nosso lugar nela enquanto espectadores. O risco do invisível também está presente, pois as alterações de contexto ou desvios que produz nos objetos/signi!cados podem ser muito sutis. Para aprofundar a leitura, reunimos mais quatro textos publicados anteriormente que remetem sobre contextos específicos do percurso da artista - textos de Glória Ferreira, Fernando Gerheim, Adolfo Montejo Naves e Ricardo Basbaum.
Exercícios de paisagem é um convite à prospecção especulativa em tempos que solicitam impulsos de... more Exercícios de paisagem é um convite à prospecção especulativa em tempos que solicitam impulsos de reconfiguração nos modos de pensar e agir no mundo. Se a ideia de paisagem, enquanto construção sociocultural, implica um olhar modulado pela prerrogativa antropocêntrica, como produzir outras inflexões? Como fazê-lo variar por meio de atravessamentos não-hegemônicos? A partir de pontos de vista multidisciplinares, o 3º Seminário de pesquisas em arte e cidade_Desilha convida artistas e pesquisadoras a compartilhar exercícios de paisagem, entendendo-os como atos de imaginação política e insurgência poética. Em Paisagem com animais e filmes, Juliana Fausto e Ismar Tirelli Neto investigam agenciamentos entre espécies animais observados a partir de um poema de Adília Lopes e de filmes-catástrofe dos anos 70. Paisagem-maternagem dedica-se a debater as rupturas nascidas com as maternidades e suas implicações nas práticas de vida de três mulheres-mães-artistas-pesquisadoras-etc: Luiza Baldan, Cecília Cavalieri e Mayra Redin. Em Corpoterritório, Äline Besourö, Denilson Baniwa, Micaela Cyrino e Sandra Benites relacionam os percursos no espaço público aos territórios dos corpos racializados em tempos pandêmicos. Paisagens minerais escava histórias de pedras: nas práticas de Mabe Bethônico, Flora Dias, Bárbara Marcel e Tom Nóbrega residem exercícios de tornar visíveis as camadas subterrâneas que compõem o presente. Paisagem é relação. Entre atos de imaginação política e insurgência poética, o livro reúne dezenove colaborações. Nele, pensamento conceitual e criação poética em regime de dupla-valência convidam a movimentos gerativos de relações que possam se estender além de suas palavras e páginas.
Livro organizado por Lívia Flores e Michelle Sommer com a participação de Alessandra Vannucci Ali... more Livro organizado por Lívia Flores e Michelle Sommer com a participação de Alessandra Vannucci Aline Portugal Amanda Costa Ayla Tavares Benjamin Seroussi Chang Chi Chai Cícero Portella Cosme Felippsen Cristina de Pádula Cristina T. Ribas Eduardo Brandão Pinto Érico Araújo Lima Frederico Benevides Laura Burocco Livia Flores Lucas S. Icó Luiz Guilherme Vergara Martha Niklaus Maurício Hora Michelle Sommer Paola Barreto Paulo Tavares Rafael Alonso Ronald Duarte Stanley Vinicius Tertuliana Lustosa Thelma Vilas Boas
Livro organizado por Lívia Flores, Michelle Sommer a partir do seminário Desilha de pesquisa em a... more Livro organizado por Lívia Flores, Michelle Sommer a partir do seminário Desilha de pesquisa em arte e cidade, ocorrido na Casa França-Brasil entre 26 e 28 de julho de 2016.
Entrevista com Paulo Tavares, arquiteto, pesquisador e professor da UnB, realizada via zoom em 14... more Entrevista com Paulo Tavares, arquiteto, pesquisador e professor da UnB, realizada via zoom em 14 de abril de 2023. Durante a conversa com Ana Altberg, André Leal, Roberto Conduru e integrantes da equipe da revista,1 Paulo Tavares aborda questões relativas a sua atuação nos campos da arquitetura, da arte e dos direitos, perpassadas por seus interesses em arqueologia, crítica e ecologia das mídias. Cocurador do Pavilhão do Brasil na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2023, premiado com o Leão de Ouro, Paulo Tavares detalha as questões conceituais e formais que envolvem a concepção desse e de outros projetos e publicações que vem desenvolvendo.
Revista do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Fe... more Revista do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro : PPGAV/EBA/UFRJ, vol. 28, n. 44, jul.-dez. 2022.
Entrevista com Juliana Notari, artista e doutora em artes visuais (Uerj), realizada via zoom em 1... more Entrevista com Juliana Notari, artista e doutora em artes visuais (Uerj), realizada via zoom em 11 de novembro de 2022. Durante a conversa com Clarissa Diniz, Michelle Farias Sommer, Claudia Oliveira e a equipe da revista,1 Juliana aborda alguns de seus trabalhos mais emblemáticos, explicitando questões de sua prática artística e relacionando-os a temas atravessados pelos tabus fundantes da sexualidade e da morte como patriarcado, violência, feminino, feminismos, trauma, acaso, perversão e encontros entre animalidade e humanidade.
Arte Ensaios apresenta o número 45, correspondente à chamada pública Arquivo Terra, divulgada em ... more Arte Ensaios apresenta o número 45, correspondente à chamada pública Arquivo Terra, divulgada em dezembro de 2022. Como nos dizem Déborah Danowski e Eduardo Viveiros de Castro, entramos em um sistema-Terra implicado num caos espaçotemporal diferente de tudo o que já experimentamos. A ideia de um futuro próximo previsível está rachada pelo incessante fenômeno de aceleração das mutações ambientais e seus efeitos de catástrofe. Ao nos deparar com a noção de Antropoceno e outras denominações que pensam as ações de agentes humanos sobre o planeta Terra, percebemos que é a própria concepção de humanidade que está em jogo, assim como a separação de natureza e cultura.
I Congresso Internacional América Latina e Interculturalidade: América Latina e Caribe: cenários ... more I Congresso Internacional América Latina e Interculturalidade: América Latina e Caribe: cenários linguístico-culturais contemporâneos, 07, 08 e 09 de novembro de 2013 - UNILAO texto estabelece um diálogo entre a imagem do vagalume, evocada por Georges DidiHuberman em Sobrevivência dos vagalumes, as obras Vagalume e Fantasma, de Antonio Manuel e a fotografia de Fernell Franco. Junto com o Bólidelata, de Hélio Oiticica, essas obras constituem uma constelação mínima que se desenha em torno de luzesfogos que ardem na cidade – a cidade entendida como entidade política, agonística, em permanente disputa por territórios e imaginários
O projeto Via Ferrea Cine Percurso, de Paulo Bruscky, e ponto de partida para pensamentos sobre c... more O projeto Via Ferrea Cine Percurso, de Paulo Bruscky, e ponto de partida para pensamentos sobre cinema, filme e seus poderes, nas variantes de cinema sem filme (Paulo Bruscky) e filme sem cinema (Alexandre Medvekine). O elemento comum que permite esse jogo de inversoes e a imagem paradigmatica do trem, associada a propria invencao do aparato cinematografico.
O projeto Via Férrea Cine Percurso, de Paulo Bruscky, é ponto de partida para pensa- mentos sobre... more O projeto Via Férrea Cine Percurso, de Paulo Bruscky, é ponto de partida para pensa- mentos sobre cinema, filme e seus poderes, nas variantes de cinema sem filme (Paulo Bruscky) e filme sem cinema (Alexandre Medvekine). O elemento comum que permite esse jogo de inversões é a imagem paradigmática do trem, associada à própria inven- ção do aparato cinematográfico.
Desilha é uma plataforma de pesquisa e ação em arte e cidade, que inclui projeto de pesquisa e cu... more Desilha é uma plataforma de pesquisa e ação em arte e cidade, que inclui projeto de pesquisa e cursos regulares oferecidos pelo Programa de PósGraduação em Artes Visuais (PPGAV-EBA-UFRJ), sediado na Ilha do Fundão, onde se localiza a cidade universitária. O histórico da construção deste campus universitário reflete as dificuldades de assentamento e concretização do lugar da educação no Brasil, oscilando entre projeto oligárquico e regime autoritário, utopia e inacabamento. Reconhecendo a potência da universidade pública e gratuita como lugar de trocas e amplas transformações hoje, Desilha expandese e toma a cidade como palco para a construção de narrativas avessas à normatividade acadêmica, em uma cidade violentamente impactada pelo desmonte de políticas públicas e pelas consequências das reformas urbanas ocorridas entre a realização dos megaeventos Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016). Nessa direção, restaura forças vitais para empreender novas travessias em tempos de crise e a...
O artigo discute as perturbações ocorridas na arte a partir da entrada
em cena do mecânico, procu... more O artigo discute as perturbações ocorridas na arte a partir da entrada em cena do mecânico, procurando extrair da correlação entre os modos de funcionamento do Grande Vidro (Duchamp) e do aparelho fotográfico indicações sobre as condições espaciais de acontecimento do cinema sem filme. Cinema sem filme é aqui tão somente a abreviatura de como fazer cinema sem filme? – uma expressão interlocutória.
O ensaio visual O livro azul - área de invasão relaciona fotografias de detalhes da planta baixa ... more O ensaio visual O livro azul - área de invasão relaciona fotografias de detalhes da planta baixa da Colônia Juliano Moreira a frases e textos encontrados na internet em buscas realizadas a partir dos nomes de internos como Artur Bispo do Rosário e Ernesto Nazareth e de médicos e psiquiatras que dão nome a alguns de seus pavilhões e unidades de tratamento, como Ulisses Pernambucano, Ulisses Vianna, Egas Muniz, Juliano Moreira, entre outros.
A partir do convite à participação na exposição Lugares do Delírio (Museu de Arte do Rio, 2017), ... more A partir do convite à participação na exposição Lugares do Delírio (Museu de Arte do Rio, 2017), que propôs a retomada da colaboração com Clóvis Aparecido dos Santos, o relato acompanha os trabalhos desenvolvidos com ele em exposição na galeria do Espaço Sérgio Porto (2002) e na 26a Bienal de São Paulo (2004), apontando condições e implicações deste percurso.
Palavras-chave
Cidade; Lugares do Delírio; Puzzlepólis; Clóvis dos Santos.
Abstract
From the invitation to participate in the exhibition Lugares do Delírio (Museu de Arte do Rio, 2017), which resumed the collaboration with Clóvis Aparecido dos Santos, the report accompanies the works developed with him, which were shown at the Espaço Sérgio Porto Gallery (2002) and in 26th São Paulo Biennial (2004) pointing out the conditions and implications of this course.
Keywords
City; Lugares do Delírio, Puzzlepólis, Clóvis dos Santos.
O texto estabelece um diálogo entre a imagem do vagalume, evocada por Georges Didi-Huberman em So... more O texto estabelece um diálogo entre a imagem do vagalume, evocada por Georges Didi-Huberman em Sobrevivência dos vagalumes, as obras Vaga-lume e Fantasma, de Antonio Manuel e a fotografia de Fernell Fran- co. Junto com o Bólide-lata, de Hélio Oiticica, essas obras constituem uma constelação mínima que se desenha em torno de luzes-fogos que ardem na cidade – a cidade entendida como entidade política, agonísti- ca, em permanente disputa por territórios e imaginários.
Instruções para filmes. (org.) Katia Maciel e Livia Flores. Rio de Janeiro +2 Editora, 2013, 2013
“Longe
Grande Vidro Giro Lente Cinema Imagem Projeção Dimensão Quadro Hieróglifo Janela Tempo Es... more “Longe
Grande Vidro Giro Lente Cinema Imagem Projeção Dimensão Quadro Hieróglifo Janela Tempo Espaço Desenho Fotografia Ato Linguagem Corpo Pensamento Estampa Roteiro Registro Narrativa História Exposição Relação Biografia Drama Suspense Comédia Épico Mise-en-scène Estrela Cena Bastidor Poesia Escrita Memória Imaginação Sonho Máquina Desejo Romance Dejà vu Relance Sombra Traquitana Movimento Elipse Trem Velocidade Filme Duração Cor Hipnose Miragem Caverna Alucinação Paixão Modelo Espelho Luz Sensação Brilho Sentido Direção Olho Jogo Reflexo Campo Contracampo Ritual Intimidade Panorâmica Escuro Glamour Amour Bardot Aventura Viagem Lua Nua Sim Não Terror Guerra Travelling Música Som Ruído Diálogo Doublé Gun Girl Dublagem Carro Sedução Avião Turbulência Plongée
Close-up”
Trecho de: Katia Maciel e Livia Flores (Orgs.). “Instruções para filmes”.
Graham Gussin Fernando Gerheim Ricardo Basbaum Hollis Frampton Paulo Bruscky André Parente Laura Lima Katia Maciel Gilles Tiberghien Livia Flores Consuelo Lins Antonio Fatorelli Sergio W Bernardes Leandro Pimentel Marisa Flórido César Fernando Sales Anthony McCall
Livia Flores - Coleção Arte BRA. Rio de Janeiro. Ed. Automatica, 2012
A presente publicação, que abrange a produção artística de Livia Flores,
consiste no quinto volum... more A presente publicação, que abrange a produção artística de Livia Flores, consiste no quinto volume da coleção ARTE BRA. A coleção apresenta um panorama da obra de artistas contemporâneos que despontaram sobretudo na década de 1980 e ainda não tinham livros publicados sobre o conjunto de suas obras. A partir de 2007, foram publicados volumes sobre Raul Mourão, Marcos Chaves, Lucia Koch, Luiz Zerbini e Moacir dos Anjos, que inaugurou a coleção ARTE BRA crítica. Tania Rivera, convidada para produzir o texto de abertura, destaca que a obra da artista é instável, pois se encontra em constante transformação. Para a autora, ao introduzir um desvio na cena apresentada em seus trabalhos, Livia cria uma brecha capaz de reverter esta cena e nosso lugar nela enquanto espectadores. O risco do invisível também está presente, pois as alterações de contexto ou desvios que produz nos objetos/signi!cados podem ser muito sutis. Para aprofundar a leitura, reunimos mais quatro textos publicados anteriormente que remetem sobre contextos específicos do percurso da artista - textos de Glória Ferreira, Fernando Gerheim, Adolfo Montejo Naves e Ricardo Basbaum.
Exercícios de paisagem é um convite à prospecção especulativa em tempos que solicitam impulsos de... more Exercícios de paisagem é um convite à prospecção especulativa em tempos que solicitam impulsos de reconfiguração nos modos de pensar e agir no mundo. Se a ideia de paisagem, enquanto construção sociocultural, implica um olhar modulado pela prerrogativa antropocêntrica, como produzir outras inflexões? Como fazê-lo variar por meio de atravessamentos não-hegemônicos? A partir de pontos de vista multidisciplinares, o 3º Seminário de pesquisas em arte e cidade_Desilha convida artistas e pesquisadoras a compartilhar exercícios de paisagem, entendendo-os como atos de imaginação política e insurgência poética. Em Paisagem com animais e filmes, Juliana Fausto e Ismar Tirelli Neto investigam agenciamentos entre espécies animais observados a partir de um poema de Adília Lopes e de filmes-catástrofe dos anos 70. Paisagem-maternagem dedica-se a debater as rupturas nascidas com as maternidades e suas implicações nas práticas de vida de três mulheres-mães-artistas-pesquisadoras-etc: Luiza Baldan, Cecília Cavalieri e Mayra Redin. Em Corpoterritório, Äline Besourö, Denilson Baniwa, Micaela Cyrino e Sandra Benites relacionam os percursos no espaço público aos territórios dos corpos racializados em tempos pandêmicos. Paisagens minerais escava histórias de pedras: nas práticas de Mabe Bethônico, Flora Dias, Bárbara Marcel e Tom Nóbrega residem exercícios de tornar visíveis as camadas subterrâneas que compõem o presente. Paisagem é relação. Entre atos de imaginação política e insurgência poética, o livro reúne dezenove colaborações. Nele, pensamento conceitual e criação poética em regime de dupla-valência convidam a movimentos gerativos de relações que possam se estender além de suas palavras e páginas.
Livro organizado por Lívia Flores e Michelle Sommer com a participação de Alessandra Vannucci Ali... more Livro organizado por Lívia Flores e Michelle Sommer com a participação de Alessandra Vannucci Aline Portugal Amanda Costa Ayla Tavares Benjamin Seroussi Chang Chi Chai Cícero Portella Cosme Felippsen Cristina de Pádula Cristina T. Ribas Eduardo Brandão Pinto Érico Araújo Lima Frederico Benevides Laura Burocco Livia Flores Lucas S. Icó Luiz Guilherme Vergara Martha Niklaus Maurício Hora Michelle Sommer Paola Barreto Paulo Tavares Rafael Alonso Ronald Duarte Stanley Vinicius Tertuliana Lustosa Thelma Vilas Boas
Livro organizado por Lívia Flores, Michelle Sommer a partir do seminário Desilha de pesquisa em a... more Livro organizado por Lívia Flores, Michelle Sommer a partir do seminário Desilha de pesquisa em arte e cidade, ocorrido na Casa França-Brasil entre 26 e 28 de julho de 2016.
Entrevista com Paulo Tavares, arquiteto, pesquisador e professor da UnB, realizada via zoom em 14... more Entrevista com Paulo Tavares, arquiteto, pesquisador e professor da UnB, realizada via zoom em 14 de abril de 2023. Durante a conversa com Ana Altberg, André Leal, Roberto Conduru e integrantes da equipe da revista,1 Paulo Tavares aborda questões relativas a sua atuação nos campos da arquitetura, da arte e dos direitos, perpassadas por seus interesses em arqueologia, crítica e ecologia das mídias. Cocurador do Pavilhão do Brasil na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2023, premiado com o Leão de Ouro, Paulo Tavares detalha as questões conceituais e formais que envolvem a concepção desse e de outros projetos e publicações que vem desenvolvendo.
Revista do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Fe... more Revista do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro : PPGAV/EBA/UFRJ, vol. 28, n. 44, jul.-dez. 2022.
Entrevista com Juliana Notari, artista e doutora em artes visuais (Uerj), realizada via zoom em 1... more Entrevista com Juliana Notari, artista e doutora em artes visuais (Uerj), realizada via zoom em 11 de novembro de 2022. Durante a conversa com Clarissa Diniz, Michelle Farias Sommer, Claudia Oliveira e a equipe da revista,1 Juliana aborda alguns de seus trabalhos mais emblemáticos, explicitando questões de sua prática artística e relacionando-os a temas atravessados pelos tabus fundantes da sexualidade e da morte como patriarcado, violência, feminino, feminismos, trauma, acaso, perversão e encontros entre animalidade e humanidade.
Arte Ensaios apresenta o número 45, correspondente à chamada pública Arquivo Terra, divulgada em ... more Arte Ensaios apresenta o número 45, correspondente à chamada pública Arquivo Terra, divulgada em dezembro de 2022. Como nos dizem Déborah Danowski e Eduardo Viveiros de Castro, entramos em um sistema-Terra implicado num caos espaçotemporal diferente de tudo o que já experimentamos. A ideia de um futuro próximo previsível está rachada pelo incessante fenômeno de aceleração das mutações ambientais e seus efeitos de catástrofe. Ao nos deparar com a noção de Antropoceno e outras denominações que pensam as ações de agentes humanos sobre o planeta Terra, percebemos que é a própria concepção de humanidade que está em jogo, assim como a separação de natureza e cultura.
I Congresso Internacional América Latina e Interculturalidade: América Latina e Caribe: cenários ... more I Congresso Internacional América Latina e Interculturalidade: América Latina e Caribe: cenários linguístico-culturais contemporâneos, 07, 08 e 09 de novembro de 2013 - UNILAO texto estabelece um diálogo entre a imagem do vagalume, evocada por Georges DidiHuberman em Sobrevivência dos vagalumes, as obras Vagalume e Fantasma, de Antonio Manuel e a fotografia de Fernell Franco. Junto com o Bólidelata, de Hélio Oiticica, essas obras constituem uma constelação mínima que se desenha em torno de luzesfogos que ardem na cidade – a cidade entendida como entidade política, agonística, em permanente disputa por territórios e imaginários
O projeto Via Ferrea Cine Percurso, de Paulo Bruscky, e ponto de partida para pensamentos sobre c... more O projeto Via Ferrea Cine Percurso, de Paulo Bruscky, e ponto de partida para pensamentos sobre cinema, filme e seus poderes, nas variantes de cinema sem filme (Paulo Bruscky) e filme sem cinema (Alexandre Medvekine). O elemento comum que permite esse jogo de inversoes e a imagem paradigmatica do trem, associada a propria invencao do aparato cinematografico.
O projeto Via Férrea Cine Percurso, de Paulo Bruscky, é ponto de partida para pensa- mentos sobre... more O projeto Via Férrea Cine Percurso, de Paulo Bruscky, é ponto de partida para pensa- mentos sobre cinema, filme e seus poderes, nas variantes de cinema sem filme (Paulo Bruscky) e filme sem cinema (Alexandre Medvekine). O elemento comum que permite esse jogo de inversões é a imagem paradigmática do trem, associada à própria inven- ção do aparato cinematográfico.
Desilha é uma plataforma de pesquisa e ação em arte e cidade, que inclui projeto de pesquisa e cu... more Desilha é uma plataforma de pesquisa e ação em arte e cidade, que inclui projeto de pesquisa e cursos regulares oferecidos pelo Programa de PósGraduação em Artes Visuais (PPGAV-EBA-UFRJ), sediado na Ilha do Fundão, onde se localiza a cidade universitária. O histórico da construção deste campus universitário reflete as dificuldades de assentamento e concretização do lugar da educação no Brasil, oscilando entre projeto oligárquico e regime autoritário, utopia e inacabamento. Reconhecendo a potência da universidade pública e gratuita como lugar de trocas e amplas transformações hoje, Desilha expandese e toma a cidade como palco para a construção de narrativas avessas à normatividade acadêmica, em uma cidade violentamente impactada pelo desmonte de políticas públicas e pelas consequências das reformas urbanas ocorridas entre a realização dos megaeventos Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016). Nessa direção, restaura forças vitais para empreender novas travessias em tempos de crise e a...
O artigo discute as perturbações ocorridas na arte a partir da entrada
em cena do mecânico, procu... more O artigo discute as perturbações ocorridas na arte a partir da entrada em cena do mecânico, procurando extrair da correlação entre os modos de funcionamento do Grande Vidro (Duchamp) e do aparelho fotográfico indicações sobre as condições espaciais de acontecimento do cinema sem filme. Cinema sem filme é aqui tão somente a abreviatura de como fazer cinema sem filme? – uma expressão interlocutória.
Ao passar por momentos pontuais da trajetória da artista e pesquisadora Katia Maciel, a entrevist... more Ao passar por momentos pontuais da trajetória da artista e pesquisadora Katia Maciel, a entrevista aborda temas e processos dos seus vídeos, instalações e performances: a relação amorosa, a cidade, a floresta e o mar são deflagradores de situações e associações entre meios e campos diversos. O interesse da artista por temporalidades simultâneas e situações sensoriais perturbadoras não deixa de reverberar uma indagação sobre o que pode ser o cinema e a poesia, sempre em diálogo com sua reflexão teórica sobre a videoarte e a questão da participação do espectador na arte contemporânea brasileira
Entrevista com a artista Livia Flores feita por Analu Cunha, Fernanda Pequeno, João Modé, João Pa... more Entrevista com a artista Livia Flores feita por Analu Cunha, Fernanda Pequeno, João Modé, João Paulo Quintella e Maria Moreira.
Desilha é uma plataforma de pesquisa e ação em arte e cidade, que inclui projeto de pesquisa e cu... more Desilha é uma plataforma de pesquisa e ação em arte e cidade, que inclui projeto de pesquisa e cursos regulares oferecidos pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV-EBA-UFRJ), sediado na Ilha do Fundão, onde se localiza a cidade universitária. O histórico da construção deste campus universitário reflete as dificuldades de assentamento e concretização do lugar da educação no Brasil, oscilando entre projeto oligárquico e regime autoritário, utopia e inacabamento. Reconhecendo a potência da universidade pública e gratuita como lugar de trocas e amplas transformações hoje, Desilha expande-se e toma a cidade como palco para a construção de narrativas avessas à nor-matividade acadêmica, em uma cidade violentamente impactada pelo desmon-te de políticas públicas e pelas consequências das reformas urbanas ocorridas entre a realização dos megaeventos Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016). Nessa direção, restaura forças vitais para empreender novas traves-sias em tempos de crise e ameaças à democracia no Brasil.
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Palavras-chave
Cidade; Lugares do Delírio; Puzzlepólis; Clóvis dos Santos.
Abstract
From the invitation to participate in the exhibition Lugares do Delírio (Museu de Arte do Rio, 2017), which resumed the collaboration with Clóvis Aparecido dos Santos, the report accompanies the works developed with him, which were shown at the Espaço Sérgio Porto Gallery (2002) and in 26th São Paulo Biennial (2004) pointing out the conditions and implications of this course.
Keywords
City; Lugares do Delírio, Puzzlepólis, Clóvis dos Santos.
Grande Vidro Giro Lente Cinema Imagem Projeção Dimensão Quadro Hieróglifo Janela Tempo Espaço Desenho Fotografia Ato Linguagem Corpo Pensamento Estampa Roteiro Registro Narrativa História Exposição Relação Biografia Drama Suspense Comédia Épico Mise-en-scène Estrela Cena Bastidor Poesia Escrita Memória Imaginação Sonho Máquina Desejo Romance Dejà vu Relance Sombra Traquitana Movimento Elipse Trem Velocidade Filme Duração Cor Hipnose Miragem Caverna Alucinação Paixão Modelo Espelho Luz Sensação Brilho Sentido Direção Olho Jogo Reflexo Campo Contracampo Ritual Intimidade Panorâmica Escuro Glamour Amour Bardot Aventura Viagem Lua Nua Sim Não Terror Guerra Travelling Música Som Ruído Diálogo Doublé Gun Girl Dublagem Carro Sedução Avião Turbulência Plongée
Close-up”
Trecho de: Katia Maciel e Livia Flores (Orgs.). “Instruções para filmes”.
Graham Gussin Fernando Gerheim Ricardo Basbaum Hollis Frampton Paulo Bruscky André Parente Laura Lima Katia Maciel Gilles Tiberghien Livia Flores Consuelo Lins Antonio Fatorelli Sergio W Bernardes Leandro Pimentel Marisa Flórido César Fernando Sales Anthony McCall
consiste no quinto volume da coleção ARTE BRA. A coleção apresenta
um panorama da obra de artistas contemporâneos que despontaram
sobretudo na década de 1980 e ainda não tinham livros publicados
sobre o conjunto de suas obras. A partir de 2007, foram publicados
volumes sobre Raul Mourão, Marcos Chaves, Lucia Koch, Luiz Zerbini
e Moacir dos Anjos, que inaugurou a coleção ARTE BRA crítica.
Tania Rivera, convidada para produzir o texto de abertura, destaca
que a obra da artista é instável, pois se encontra em constante
transformação. Para a autora, ao introduzir um desvio na cena apresentada
em seus trabalhos, Livia cria uma brecha capaz de reverter
esta cena e nosso lugar nela enquanto espectadores. O risco do invisível
também está presente, pois as alterações de contexto ou desvios
que produz nos objetos/signi!cados podem ser muito sutis.
Para aprofundar a leitura, reunimos mais quatro textos publicados
anteriormente que remetem sobre contextos específicos do percurso
da artista - textos de Glória Ferreira, Fernando Gerheim, Adolfo Montejo Naves e Ricardo Basbaum.
Papers by Livia Flores
em cena do mecânico, procurando extrair da correlação entre os modos
de funcionamento do Grande Vidro (Duchamp) e do aparelho fotográfico
indicações sobre as condições espaciais de acontecimento do cinema
sem filme. Cinema sem filme é aqui tão somente a abreviatura de como
fazer cinema sem filme? – uma expressão interlocutória.
Palavras-chave
Cidade; Lugares do Delírio; Puzzlepólis; Clóvis dos Santos.
Abstract
From the invitation to participate in the exhibition Lugares do Delírio (Museu de Arte do Rio, 2017), which resumed the collaboration with Clóvis Aparecido dos Santos, the report accompanies the works developed with him, which were shown at the Espaço Sérgio Porto Gallery (2002) and in 26th São Paulo Biennial (2004) pointing out the conditions and implications of this course.
Keywords
City; Lugares do Delírio, Puzzlepólis, Clóvis dos Santos.
Grande Vidro Giro Lente Cinema Imagem Projeção Dimensão Quadro Hieróglifo Janela Tempo Espaço Desenho Fotografia Ato Linguagem Corpo Pensamento Estampa Roteiro Registro Narrativa História Exposição Relação Biografia Drama Suspense Comédia Épico Mise-en-scène Estrela Cena Bastidor Poesia Escrita Memória Imaginação Sonho Máquina Desejo Romance Dejà vu Relance Sombra Traquitana Movimento Elipse Trem Velocidade Filme Duração Cor Hipnose Miragem Caverna Alucinação Paixão Modelo Espelho Luz Sensação Brilho Sentido Direção Olho Jogo Reflexo Campo Contracampo Ritual Intimidade Panorâmica Escuro Glamour Amour Bardot Aventura Viagem Lua Nua Sim Não Terror Guerra Travelling Música Som Ruído Diálogo Doublé Gun Girl Dublagem Carro Sedução Avião Turbulência Plongée
Close-up”
Trecho de: Katia Maciel e Livia Flores (Orgs.). “Instruções para filmes”.
Graham Gussin Fernando Gerheim Ricardo Basbaum Hollis Frampton Paulo Bruscky André Parente Laura Lima Katia Maciel Gilles Tiberghien Livia Flores Consuelo Lins Antonio Fatorelli Sergio W Bernardes Leandro Pimentel Marisa Flórido César Fernando Sales Anthony McCall
consiste no quinto volume da coleção ARTE BRA. A coleção apresenta
um panorama da obra de artistas contemporâneos que despontaram
sobretudo na década de 1980 e ainda não tinham livros publicados
sobre o conjunto de suas obras. A partir de 2007, foram publicados
volumes sobre Raul Mourão, Marcos Chaves, Lucia Koch, Luiz Zerbini
e Moacir dos Anjos, que inaugurou a coleção ARTE BRA crítica.
Tania Rivera, convidada para produzir o texto de abertura, destaca
que a obra da artista é instável, pois se encontra em constante
transformação. Para a autora, ao introduzir um desvio na cena apresentada
em seus trabalhos, Livia cria uma brecha capaz de reverter
esta cena e nosso lugar nela enquanto espectadores. O risco do invisível
também está presente, pois as alterações de contexto ou desvios
que produz nos objetos/signi!cados podem ser muito sutis.
Para aprofundar a leitura, reunimos mais quatro textos publicados
anteriormente que remetem sobre contextos específicos do percurso
da artista - textos de Glória Ferreira, Fernando Gerheim, Adolfo Montejo Naves e Ricardo Basbaum.
em cena do mecânico, procurando extrair da correlação entre os modos
de funcionamento do Grande Vidro (Duchamp) e do aparelho fotográfico
indicações sobre as condições espaciais de acontecimento do cinema
sem filme. Cinema sem filme é aqui tão somente a abreviatura de como
fazer cinema sem filme? – uma expressão interlocutória.