Mestra em Antropologia pelo PPGA (UFS, 2015). Graduada em Ciências Sociais. (UFS, 2010). Atua na área de Antropologia e Etnografia Política com destaque no estudo de Comunidades Tradicionais (ênfase em Comunidades Quilombolas), observando seus processos de organização e ações reivindicatórias.
HISTÓRIAS DE MAL'ASSOMBRO E CANTIGAS DOS MANGUES E DAS MATAS DO QUILOMBO BREJÃO DOS NEGROS-min, 2018
Produto de consultoria antropológica no quilombo Brejão dos Negros, em Sergipe. Integrou um conju... more Produto de consultoria antropológica no quilombo Brejão dos Negros, em Sergipe. Integrou um conjunto de atividades inseridas no Projeto “Contos, Cantigas e Identidade: Alternativas para a Preservação dos Mangues e das Matas do Quilombo Brejão dos Negros”. O projeto, que foi proposto pela “Associação da Comunidade Remanescente de Quilombo Brejão dos Negros ”, foi aprovado na chamada pública de “Apoio à Gestão Territorial e Ambiental de Territórios Quilombolas” do Ministério do Meio Ambiente, em setembro de 2016 e contou com a gestão e participação de membros do próprio território do quilombo. Com este livreto pretendeu-se incentivar a preservação do patrimônio socioambiental do território do quilombo Brejão dos Negros, considerando-o como parte integrante da própria cultura local. Fizemos isto através da contação de suas histórias de mal’assombro vivenciadas nos trajetos diários para a pescaria, para coleta da lenha, para a catação do caranguejo nos manguezais, etc., e por meio de algumas cantigas que eram entoadas em momento de trabalho e lazer, como no plantio e colheita do arroz, nas roças, nas lagoas para quando na retirada do junco para fazer esteiras e nos festejos onde se tinham as danças e cantigas de roda. No quilombo Brejão dos Negros a economia de subsistência relaciona-se a uma totalidade de códigos e expressões que incluem, também, modos sustentáveis de relacionamento com o meio ambiente. A forma de cortar o junco, principal matéria prima para a confecção artesanal de esteiras, é um exemplo.
RIBEIRO, Ruth Paes (2015). Porque nós não temos fala. Um estudo sobre a organização política da CEMQS: Coordenação Estadual do Movimento Quilombola de Sergipe. Dissertação de mestrado em Antropologia pelo PPGA da Universidade Federal de Sergipe, 2015
Esta dissertação descreve as (medi) ações mobilizatórias de um grupo de lideranças quilombolas no... more Esta dissertação descreve as (medi) ações mobilizatórias de um grupo de lideranças quilombolas no/do estado de Sergipe. Através de inserções etnográficas nos eventos e situações bem como nos espaços de reuniões mensais (RMs) para a organização da "Coordenação Estadual do Movimento Quilombola" observa-se a (pré) existência e (re) formação de uma rede de atores, agências e “coisas” em torno da política pública voltada para os chamados quilombolas no estado de Sergipe. A visualização da rede através dos eventos permitiu notar um conjunto de interesses, obrigações e práticas que elucidam discrepâncias de poder. A pesquisa pôde demonstrar que a inserção dos chamados quilombolas nos lugares de disputa por direitos sociais, os impulsiona à difícil tarefa de “organizarem-se politicamente” onde a identidade quilombola atua como elemento reorganizador do espaço de atuação política no qual circulam. À medida que isso ocorre, a cadeia de relações complexas na qual são levados a atuar desde o início da assunção identitária – com ONGs, órgãos públicos, partidos, documentos, setores da igreja católica, movimentos sociais, símbolos, recursos, etc. – modifica-se, na medida em que a relação com cada ator-rede ou com o que este representa, é, agora, (re) discutida e estranhada dentro do grupo de lideranças quilombolas investigado. O pano de fundo do trabalho argumenta que o alcance dos direitos sociais no formato da política pública para os chamados quilombolas no estado de Sergipe não encontra em uma legitimidade étnica sua efetivação, o que motiva os atores a uma organização “entre eles” e paralela articulação com a rede quilombola que são impelidos a negociar.
RIBEIRO, R. P. ; OLIVEIRA, W. J. F. (2017) . Quilombola tem que ter uma fala só. In: ANDRADE, Ugo... more RIBEIRO, R. P. ; OLIVEIRA, W. J. F. (2017) . Quilombola tem que ter uma fala só. In: ANDRADE, Ugo Maia; BORDONARO, Lorenzo.. (Org.). Aprendendo Antropologia em Sergipe: experiências de pesquisa e de ensino.. 1ed.São Cristóvão: UFS, 2017, v. 1, p. 1-318.
Este artigo descreve parte das (medi) ações mobilizatórias de um grupo de lideranças quilombolas ... more Este artigo descreve parte das (medi) ações mobilizatórias de um grupo de lideranças quilombolas do Estado de Sergipe. Através de inserções etnográficas nos eventos públicos, bem como nos espaços de reuniões mensais (RMs) para a organização da "Coordenação Estadual do Movimento Quilombola de Sergipe" (CEMQS), observou-se a (pré) existência e (re) formação de uma rede de atores, agências e coisas em torno da política pública voltada para os chamados quilombolas do Estado.
RIBEIRO, R. P.(2017) . Rede quilombola de Sergipe e organização política da CEMQS. ACENO - REVISTA DE ANTROPOLOGIA DO CENTRO-OESTE , v. 3, p. 159-175, 2017., 2017
Resumo: Este artigo descreve parte das (medi) ações mobilizatórias de um grupo de lideranças quil... more Resumo: Este artigo descreve parte das (medi) ações mobilizatórias de um grupo de lideranças quilombolas do Estado de Sergipe. Através de inserções etnográficas nos eventos públicos, bem como nos espaços de reuniões mensais (RMs) para a organização da "Coordenação Estadual do Movimento Quilombola de Sergipe" (CEMQS), observou-se a (pré) existência e (re) formação de uma rede de atores, agências e coisas em torno da política pública voltada para os chamados quilombolas do Estado. Palavras-chave: rede quilombola; mediação; direitos sociais; voz pública; movimentos sociais.
RIBEIRO, R. P. . Quilombola, eu? Desajustes práticos de uma nominação legal. Da luta política - e acadêmica - à institucionalização dos direitos.. In: I Seminário Nacional de Sociologia, 2016, São Cristóvão/SE. , 2016
HISTÓRIAS DE MAL'ASSOMBRO E CANTIGAS DOS MANGUES E DAS MATAS DO QUILOMBO BREJÃO DOS NEGROS-min, 2018
Produto de consultoria antropológica no quilombo Brejão dos Negros, em Sergipe. Integrou um conju... more Produto de consultoria antropológica no quilombo Brejão dos Negros, em Sergipe. Integrou um conjunto de atividades inseridas no Projeto “Contos, Cantigas e Identidade: Alternativas para a Preservação dos Mangues e das Matas do Quilombo Brejão dos Negros”. O projeto, que foi proposto pela “Associação da Comunidade Remanescente de Quilombo Brejão dos Negros ”, foi aprovado na chamada pública de “Apoio à Gestão Territorial e Ambiental de Territórios Quilombolas” do Ministério do Meio Ambiente, em setembro de 2016 e contou com a gestão e participação de membros do próprio território do quilombo. Com este livreto pretendeu-se incentivar a preservação do patrimônio socioambiental do território do quilombo Brejão dos Negros, considerando-o como parte integrante da própria cultura local. Fizemos isto através da contação de suas histórias de mal’assombro vivenciadas nos trajetos diários para a pescaria, para coleta da lenha, para a catação do caranguejo nos manguezais, etc., e por meio de algumas cantigas que eram entoadas em momento de trabalho e lazer, como no plantio e colheita do arroz, nas roças, nas lagoas para quando na retirada do junco para fazer esteiras e nos festejos onde se tinham as danças e cantigas de roda. No quilombo Brejão dos Negros a economia de subsistência relaciona-se a uma totalidade de códigos e expressões que incluem, também, modos sustentáveis de relacionamento com o meio ambiente. A forma de cortar o junco, principal matéria prima para a confecção artesanal de esteiras, é um exemplo.
RIBEIRO, Ruth Paes (2015). Porque nós não temos fala. Um estudo sobre a organização política da CEMQS: Coordenação Estadual do Movimento Quilombola de Sergipe. Dissertação de mestrado em Antropologia pelo PPGA da Universidade Federal de Sergipe, 2015
Esta dissertação descreve as (medi) ações mobilizatórias de um grupo de lideranças quilombolas no... more Esta dissertação descreve as (medi) ações mobilizatórias de um grupo de lideranças quilombolas no/do estado de Sergipe. Através de inserções etnográficas nos eventos e situações bem como nos espaços de reuniões mensais (RMs) para a organização da "Coordenação Estadual do Movimento Quilombola" observa-se a (pré) existência e (re) formação de uma rede de atores, agências e “coisas” em torno da política pública voltada para os chamados quilombolas no estado de Sergipe. A visualização da rede através dos eventos permitiu notar um conjunto de interesses, obrigações e práticas que elucidam discrepâncias de poder. A pesquisa pôde demonstrar que a inserção dos chamados quilombolas nos lugares de disputa por direitos sociais, os impulsiona à difícil tarefa de “organizarem-se politicamente” onde a identidade quilombola atua como elemento reorganizador do espaço de atuação política no qual circulam. À medida que isso ocorre, a cadeia de relações complexas na qual são levados a atuar desde o início da assunção identitária – com ONGs, órgãos públicos, partidos, documentos, setores da igreja católica, movimentos sociais, símbolos, recursos, etc. – modifica-se, na medida em que a relação com cada ator-rede ou com o que este representa, é, agora, (re) discutida e estranhada dentro do grupo de lideranças quilombolas investigado. O pano de fundo do trabalho argumenta que o alcance dos direitos sociais no formato da política pública para os chamados quilombolas no estado de Sergipe não encontra em uma legitimidade étnica sua efetivação, o que motiva os atores a uma organização “entre eles” e paralela articulação com a rede quilombola que são impelidos a negociar.
RIBEIRO, R. P. ; OLIVEIRA, W. J. F. (2017) . Quilombola tem que ter uma fala só. In: ANDRADE, Ugo... more RIBEIRO, R. P. ; OLIVEIRA, W. J. F. (2017) . Quilombola tem que ter uma fala só. In: ANDRADE, Ugo Maia; BORDONARO, Lorenzo.. (Org.). Aprendendo Antropologia em Sergipe: experiências de pesquisa e de ensino.. 1ed.São Cristóvão: UFS, 2017, v. 1, p. 1-318.
Este artigo descreve parte das (medi) ações mobilizatórias de um grupo de lideranças quilombolas ... more Este artigo descreve parte das (medi) ações mobilizatórias de um grupo de lideranças quilombolas do Estado de Sergipe. Através de inserções etnográficas nos eventos públicos, bem como nos espaços de reuniões mensais (RMs) para a organização da "Coordenação Estadual do Movimento Quilombola de Sergipe" (CEMQS), observou-se a (pré) existência e (re) formação de uma rede de atores, agências e coisas em torno da política pública voltada para os chamados quilombolas do Estado.
RIBEIRO, R. P.(2017) . Rede quilombola de Sergipe e organização política da CEMQS. ACENO - REVISTA DE ANTROPOLOGIA DO CENTRO-OESTE , v. 3, p. 159-175, 2017., 2017
Resumo: Este artigo descreve parte das (medi) ações mobilizatórias de um grupo de lideranças quil... more Resumo: Este artigo descreve parte das (medi) ações mobilizatórias de um grupo de lideranças quilombolas do Estado de Sergipe. Através de inserções etnográficas nos eventos públicos, bem como nos espaços de reuniões mensais (RMs) para a organização da "Coordenação Estadual do Movimento Quilombola de Sergipe" (CEMQS), observou-se a (pré) existência e (re) formação de uma rede de atores, agências e coisas em torno da política pública voltada para os chamados quilombolas do Estado. Palavras-chave: rede quilombola; mediação; direitos sociais; voz pública; movimentos sociais.
RIBEIRO, R. P. . Quilombola, eu? Desajustes práticos de uma nominação legal. Da luta política - e acadêmica - à institucionalização dos direitos.. In: I Seminário Nacional de Sociologia, 2016, São Cristóvão/SE. , 2016
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