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A presente dissertação tem como objetivo analisar de forma ampla a Freguesia de São João Baptista do Rio Vermelho, na Ilha de Santa Catarina durante o século XIX. O nosso recorte temporal trata desde o período da emancipação da Freguesia... more
A presente dissertação tem como objetivo analisar de forma ampla a Freguesia de São João Baptista do Rio Vermelho, na Ilha de Santa Catarina durante o século XIX. O nosso recorte temporal trata desde o período da emancipação da Freguesia em 1831, até o final do século XIX. Ao longo de nosso trabalho procuramos analisar os pequenos proprietários de terras na Freguesia, seus limites e possibilidades ante a escravidão, a posse de terra e o comércio de alimentos. Para tanto, a pesquisa reuniu um conjunto documental de fontes a respeito da localidade, tais quais: inventários e testamentos; registros de nascimentos, matrimônios e óbitos; registros paroquiais de Lei de Terras de 1850, entre outros. Dessa forma, foi possível observar de modo mais específico a Freguesia do Rio Vermelho como um todo, levando em consideração o contingente demográfico, as posses de terras e os escravizados na região. A seguir, procuramos analisar, em escala reduzida, as trajetórias de lavradores na Freguesia. Nesse ponto, destacamos as diversas possibilidades que poderiam ser experimentadas por esses indivíduos ao longo dos anos, tanto no que diz respeito à mobilidade social e espacial de alguns, quanto à pobreza, no limite da subsistência, de outros. Por fim, o trabalho procurou observar a Freguesia a partir do início da desagregação da escravidão e, por consequência, o uso comunal das terras por parte dos egressos da escravidão.