Neubiana Silva Veloso Beilke
Doutora e mestre em Estudos Linguísticos pelo programa de doutorado do PPGEL/ILEEL/UFU - Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos do Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia/UFU. Linha de pesquisa: Teoria, descrição e análise linguística. Criadora do Pommersche Korpora- um banco de dados linguísticos do pomerano. Conquistou um prêmio em primeiro lugar no ELC/EBRALC 2017. Co-autora do livro Projeto Pomerando II - Resgatando as origens germânicas do pomerano (2017). Atuou no trabalho de campo para o Inventário da Língua Pomerana no Brasil - coordenado pelo Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL), em parceria com a Cátedra da Unesco em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo. Atuou recentemente como relatora para a ONU. Atuou em cinco edições do curso Fundamentos da Linguística de Corpus (UFU). Possui graduação em Letras Português. Possui formação e titulação de bacharel e licenciada em História/UFU. Concluiu o projeto de pesquisa intitulado Pommersche Korpora: uma proposta metodológica para compilação de corpora dialetais. Pesquisa, de modo geral, o pomerano e, de modo mais específico, a variedade brasileira do pomerano. Possui artigos científicos e papers nas áreas da Dialetologia, da Sociolinguística, da Geolinguística, da Lexicologia, da Linguística de Corpus, dos fraseologismos, etc. É Integrante do Grupo de Pesquisa Estudos em Linguística de Corpus (GPELC) cadastrado no CNPq, certificado pela UFU e coordenado pelo Prof. Dr. Guilherme Fromm. Integrante do Grupo Pesquisas em Léxico (Plex), cadastrado no CNPq, coordenado pela Profa. Dra. Eliana Dias e pelo Prof. Dr. Guilherme Fromm. Integrante do Grupo de Pesquisa GPS/Grupo de Pesquisa em Sociogeolinguística, cadastrado no CNPq e coordenado pela Profa. Dra. Adriana Cristina Cristianini/UFU e pela Profa. Dra. Irenilde Pereira dos Santos - USP. É membra convidada do GTLEX-UFMG - Grupo de Trabalho de Lexicologia, Lexicografia e Terminologia da ANPOLL. É membra do GEL - grupo de estudos linguísticos da Unicamp. É associada à Abralin - Associação Brasileira de Linguística. É membro do Grupo de Estudos para Inserção da Cultura Pomerana no Currículo da Rede Municipal de Ensino de São Lourenço do Sul - GE-ICPOMMER/SLS. É consultora e parceira do Projeto Pomerando. Apoia o projeto de tradução do Evangelho para o pomerano, conforme o trabalho que está sendo desenvolvido em Canguçu/RS. Possui trabalho monográfico defendido, aprovado com nota máxima. A sua dissertação foi desenvolvida sobre o tema: O pós-queda do muro de Berlim: Imagens de memória & esquecimento (1989-2004) / BERLIN NACH DEM FALL DER MAUER, BILDER DER ERINNERUNG UND DES VERGESSENS. Desenvolveu dois projetos de pesquisa, durante dois anos, denominados A queda do muro de Berlim e a Alemanha contemporânea, imagens de memória e esquecimento (1989-2004), fomentados pela FAPEMIG. Atuou na Escola de Inglês e Informática Hope. Atuou na escola particular de Alfabetização Infantil Estudar e Brincar. Atuou na escola de cursos técnicos do governo do estado de Minas Gerais - UTRAMIG.
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no Brasil, utilizando um amplo conjunto de fontes a fim de contribuir para a documentação do dialeto. Nossos objetivos específicos foram tentar identificar o uso ativo do pomerano no Vale do Rio Doce (MG) e do Vale do Rio Pardo (RS) e comparar os dados coletados nessas regiões. Fundamentamo‑nos na Lexicologia, na Linguística de Corpus e na Sociogeolinguística. Nossa metodologia envolveu a compilação, transcrição e tratamento de dados. Ao final, constituímos um conjunto de corpora denominado Pommersche Korpora, que contém quatorze corpora escritos e um corpus oral. Constatamos a existência de uma variedade brasileira do pomerano. Acreditamos ter contribuído por meio de procedimentos metodológicos desenvolvidos que podem ser replicados para outros dialetos
subsidiou nossa coleta de dados orais. Os princípios do empirismo e da perspectiva descritiva também inspiraram nosso trabalho. Entre nossos referenciais, encontram-se Biderman (1978, 1992, 2001), Sinclair (1991, 2004), Fillmore (1992), Barbosa (1991), Crystal (1991), Sánchez
(1995), McEnery e Wilson (1996), Berber Sardinha (2000, 2004, 2009), Tognini-Bonelli (2001), Tagnin (2001, 2004, 2005, 2010), Stubbs (2001), Brum-de-Paula e Espinar (2002), Fromm (2003, 2010), Feitosa (2005), Lemnitzer e Zinsmeister (2006), Perini (2006, 2008),
Gonzalez (2007), Cristianini (2007, 2012), Teixeira (2008), Zavaglia e Welker (2013), Marcuschi (2008), Raso e Mello (2009), Parodi (2010), Cardoso (2010), Viana (2010), Alves (2011), Mello (2012), Araújo (2012), McEnery (2013), Takano (2013), Almeida (2014), Von Borstel (2014), Novodvorski e Finatto (2014) e Novodvorski (2015). Nossa metodologia
envolveu a coleta, compilação, transcrição e tratamento de dados escritos e orais, bem como a conversão da escrita para um padrão único. Adaptamos os questionários para a coleta de dados orais, o Questionário Sociolinguístico (QS) e o Questionário Semântico Lexical (QSL), este último para a versão em alemão Lexikalisch-Semantischer Fragebogen (LSF). Também organizamos todo o material compilado como uma unidade, realizamos a codificação, nomenclatura, agrupamento, separação e reagrupamento dos dados. Formulamos quatro hipóteses para esta pesquisa: a cogitação de que o pomerano não é ágrafo, pois a coleta e compilação de corpora demonstra a existência de formas escritas; a ideia de que os falantes são encontrados, em grande maioria, no meio rural, podendo ser inexistente, em algumas localidades, a presença de falantes de pomerano na zona urbana; a interferência do contato de pomeranos com outras etnias; e, a consideração de que o contato dos descendentes de
pomeranos com o português tenha permitido o surgimento de uma variedade brasileira do pomerano. Os resultados permitiram a confirmação de três das hipóteses. Ao final, chegamos a um conjunto de corpora, chamado Pommersche Korpora (PK), que contém quatorze corpora escritos e um corpus oral. Esboçamos análises prévias sobre fatos linguísticos direcionados pelos corpora. Verificamos, com base nas evidências encontradas no PK, a existência de um pomerano que apresenta influências portuguesas, alemãs e dialetais (de outras variedades germânicas), por isso o chamamos de Brasilianisch-Pommersch, ou seja, uma variedade brasileira do pomerano. Encerramos nosso trabalho lançando perspectivas futuras para o estudo do pomerano.
This paper list some pomeranian recipes from Europe and from Brazil. Part II.
This paper list some pomeranian recipes from Europe and from Brazil. Part I.
Abstract: In Brazil, there is currently a wide variety of spoken languages. Some do not have written forms, others are being cataloged and promoted by isolated initiatives, but many are being lost due to the death of the speakers and lack of interest in practicing and preserving of the new generations. Given the number of languages spoken in our territory, we can say that this is still a great field to be explored. Some dialects fall into oblivion without coming to the attention of the general public, due to the lack of further research in these areas and misinformation about the cultural and linguistic diversity of the country. It is necessary to create conditions so that this multiplicity of languages avoidance does not lead to extinction, as well as it is urgent to fight against the danger of complete disappearance of some dialects. A collective consciousness must be stirred in order to register this linguistic plurality that is rich in our country. This article aims at discussing objectively the existence of this talk diversity and reveals the need for its study and its ways of transmitting, showing briefly what has already been done (coofficialization initiatives, linguistic atlases, maps and inventories). There is still much to do to catalog, analyze and preserve, hence visibility to this wealth of our "multilingual Brazilianness" will be given.
no Brasil, utilizando um amplo conjunto de fontes a fim de contribuir para a documentação do dialeto. Nossos objetivos específicos foram tentar identificar o uso ativo do pomerano no Vale do Rio Doce (MG) e do Vale do Rio Pardo (RS) e comparar os dados coletados nessas regiões. Fundamentamo‑nos na Lexicologia, na Linguística de Corpus e na Sociogeolinguística. Nossa metodologia envolveu a compilação, transcrição e tratamento de dados. Ao final, constituímos um conjunto de corpora denominado Pommersche Korpora, que contém quatorze corpora escritos e um corpus oral. Constatamos a existência de uma variedade brasileira do pomerano. Acreditamos ter contribuído por meio de procedimentos metodológicos desenvolvidos que podem ser replicados para outros dialetos
subsidiou nossa coleta de dados orais. Os princípios do empirismo e da perspectiva descritiva também inspiraram nosso trabalho. Entre nossos referenciais, encontram-se Biderman (1978, 1992, 2001), Sinclair (1991, 2004), Fillmore (1992), Barbosa (1991), Crystal (1991), Sánchez
(1995), McEnery e Wilson (1996), Berber Sardinha (2000, 2004, 2009), Tognini-Bonelli (2001), Tagnin (2001, 2004, 2005, 2010), Stubbs (2001), Brum-de-Paula e Espinar (2002), Fromm (2003, 2010), Feitosa (2005), Lemnitzer e Zinsmeister (2006), Perini (2006, 2008),
Gonzalez (2007), Cristianini (2007, 2012), Teixeira (2008), Zavaglia e Welker (2013), Marcuschi (2008), Raso e Mello (2009), Parodi (2010), Cardoso (2010), Viana (2010), Alves (2011), Mello (2012), Araújo (2012), McEnery (2013), Takano (2013), Almeida (2014), Von Borstel (2014), Novodvorski e Finatto (2014) e Novodvorski (2015). Nossa metodologia
envolveu a coleta, compilação, transcrição e tratamento de dados escritos e orais, bem como a conversão da escrita para um padrão único. Adaptamos os questionários para a coleta de dados orais, o Questionário Sociolinguístico (QS) e o Questionário Semântico Lexical (QSL), este último para a versão em alemão Lexikalisch-Semantischer Fragebogen (LSF). Também organizamos todo o material compilado como uma unidade, realizamos a codificação, nomenclatura, agrupamento, separação e reagrupamento dos dados. Formulamos quatro hipóteses para esta pesquisa: a cogitação de que o pomerano não é ágrafo, pois a coleta e compilação de corpora demonstra a existência de formas escritas; a ideia de que os falantes são encontrados, em grande maioria, no meio rural, podendo ser inexistente, em algumas localidades, a presença de falantes de pomerano na zona urbana; a interferência do contato de pomeranos com outras etnias; e, a consideração de que o contato dos descendentes de
pomeranos com o português tenha permitido o surgimento de uma variedade brasileira do pomerano. Os resultados permitiram a confirmação de três das hipóteses. Ao final, chegamos a um conjunto de corpora, chamado Pommersche Korpora (PK), que contém quatorze corpora escritos e um corpus oral. Esboçamos análises prévias sobre fatos linguísticos direcionados pelos corpora. Verificamos, com base nas evidências encontradas no PK, a existência de um pomerano que apresenta influências portuguesas, alemãs e dialetais (de outras variedades germânicas), por isso o chamamos de Brasilianisch-Pommersch, ou seja, uma variedade brasileira do pomerano. Encerramos nosso trabalho lançando perspectivas futuras para o estudo do pomerano.
This paper list some pomeranian recipes from Europe and from Brazil. Part II.
This paper list some pomeranian recipes from Europe and from Brazil. Part I.
Abstract: In Brazil, there is currently a wide variety of spoken languages. Some do not have written forms, others are being cataloged and promoted by isolated initiatives, but many are being lost due to the death of the speakers and lack of interest in practicing and preserving of the new generations. Given the number of languages spoken in our territory, we can say that this is still a great field to be explored. Some dialects fall into oblivion without coming to the attention of the general public, due to the lack of further research in these areas and misinformation about the cultural and linguistic diversity of the country. It is necessary to create conditions so that this multiplicity of languages avoidance does not lead to extinction, as well as it is urgent to fight against the danger of complete disappearance of some dialects. A collective consciousness must be stirred in order to register this linguistic plurality that is rich in our country. This article aims at discussing objectively the existence of this talk diversity and reveals the need for its study and its ways of transmitting, showing briefly what has already been done (coofficialization initiatives, linguistic atlases, maps and inventories). There is still much to do to catalog, analyze and preserve, hence visibility to this wealth of our "multilingual Brazilianness" will be given.