Sérgio Campos Gonçalves
2021 - Professor at University of Brasília
2018 -2021 Professor at Minas Gerais State University (UEMG);
2017-2018 - Post Doctorate at Federal University of Ouro Preto (UFOP);
2017 - Professor at Federal University of Uberlândia (UFU);
2017 - Professor at State University of Ponta Grossa (UEPG) ;
2014 - Professor at University of Ribeirão Preto (UNAERP);
2012-2013 - Visiting Researcher at Stanford University;
2012 - Substitute Professor at São Paulo State University (UNESP).
PhD in Social and Cultural History at São Paulo State University (UNESP) - 2011-2015.
MS in Social and Cultural History (UNESP) - 2007-2009.
BA in History (UNESP) - 2003-2006.
BA in Communication / Journalism - University of Ribeirão Preto (UNAERP) - 2003-2006.
Supervisors: Marília Librandi Rocha (PhD - coadviser - STANFORD), Ana Raquel Marques da Cunha Martins Portugal (PhD - adviser - UNESP), Jurandir Malerba (MS - adviser - UNESP), and Marcelo de Mello Rangel (Post Doctorate - supervisor - UFOP)
2018 -2021 Professor at Minas Gerais State University (UEMG);
2017-2018 - Post Doctorate at Federal University of Ouro Preto (UFOP);
2017 - Professor at Federal University of Uberlândia (UFU);
2017 - Professor at State University of Ponta Grossa (UEPG) ;
2014 - Professor at University of Ribeirão Preto (UNAERP);
2012-2013 - Visiting Researcher at Stanford University;
2012 - Substitute Professor at São Paulo State University (UNESP).
PhD in Social and Cultural History at São Paulo State University (UNESP) - 2011-2015.
MS in Social and Cultural History (UNESP) - 2007-2009.
BA in History (UNESP) - 2003-2006.
BA in Communication / Journalism - University of Ribeirão Preto (UNAERP) - 2003-2006.
Supervisors: Marília Librandi Rocha (PhD - coadviser - STANFORD), Ana Raquel Marques da Cunha Martins Portugal (PhD - adviser - UNESP), Jurandir Malerba (MS - adviser - UNESP), and Marcelo de Mello Rangel (Post Doctorate - supervisor - UFOP)
less
InterestsView All (16)
Uploads
Videos by Sérgio Campos Gonçalves
Journal Articles by Sérgio Campos Gonçalves
RESUMO: Através de uma perspectiva histórica, o artigo observa como a cultura de massa contribui para a manutenção, reprodução e sobrevivência da sociedade de consumo em massa.
O itinerário das reflexões que perpassam este artigo se ampara, fundamentalmente, nas encíclicas papais que versaram sobre as questões sociais da propriedade e do trabalho. Como se verá, a fundamentação da propriedade no pensamento católico originou-se no contexto das modificações sociais e econômicas resultantes da Revolução Industrial e, também, como resposta à solução socialista que advogava o fim da propriedade privada. Assim, ao tratar dos problemas sociais modernos, das questões sociais do trabalho e da propriedade, as propostas do pensamento católico oscilaram entre as soluções socialista e capitalista, criando uma espécie de terceira solução, uma “solução católica”, a qual se apresentou conservadora e a-histórica, dado que romanticamente visava à restauração da racionalidade cristã medieval.
Ciente de que há inúmeras perspectivas de estudo que dizem respeito a tais conceitos, e, portanto, sem a absurda pretensão de abarcar todas elas, o objetivo aqui neste artigo é oferecer um pequeno guia teórico especialmente direcionado às pesquisas em História Cultural que estudam as representações do popular no imaginário brasileiro e latino-americano. Desse modo, o texto segue inevitavelmente em tom de revisão bibliográfica fragmentária, visto que não contemplamos em profundidade todas as obras existentes que versam sobre os conceitos de imaginário e de cultura popular. Todavia, especialmente dedicada ao pesquisador iniciante, a orientação didática que determina o percurso do artigo mira na intenção de colaborar para a compreensão panorâmica dos conceitos propostos. Em vista de tal objetivo, acompanharemos sumariamente algumas das discussões teóricas que gravitam ao redor dos conceitos de imaginário e de cultura popular em algumas obras que consideramos fundamentais para o escopo aqui almejado. Assim, desejamos que esta leitura coopere para alargar os limites do conhecimento daqueles que se introduzem aos estudos sobre identidade e nação no Brasil e na América Latina."
Para alcançar o objetivo proposto, realizamos dois percursos de reflexão. Primeiramente, estudamos genealogicamente o pensamento civilizador com vista a compreender a sua instalação na historiografia brasileira durante o século XIX. Em seguida, apresentamos uma explanação panorâmica sobre a frutífera articulação entre as idéias de história, nação e progresso, as quais marcam o contexto intelectual do século XIX.
Entre as considerações finais, apontamos que a idéia de civilização, no Brasil, restringiu-se à auto-imagem da elite, isto é, a concepção de nação-civilização brasileira constituiu- se como um campo limitado da elite letrada. Conforme observamos, isso teve um papel importante na formação da cultura historiográfica brasileira.
A estratégia de trabalho consistiu em duas etapas: a primeira trata de situar a análise arqueológica do discurso na “trajetória filosófica” de Michel Foucault, que tem por referência o trabalho de Dreyfus e Rabinow (1995); a segunda observa o percurso metodológico-arqueológico pensado por Foucault para a análise do discurso.
Ainda que esteja concentrado no livro “A Arqueologia do Saber”, é fundamental situarmos o trabalho de Foucault sobre o método arqueológico em perspectiva, de acordo com o desenvolvimento de sua obra. Algumas importantes idéias que são pré-requisitos à compreensão do nosso objetivo estão contidas notadamente nos seguintes textos: “O Nascimento da Clínica”, “As Palavras e as Coisas”, e “A Ordem do Discurso”.
This essay presents a study on the articulation of the collective biography of the Brazilian Historical and Geographical Institute’s founders and of its journal with the cultural politic of the Brazilian emperor state, in which is observed, above all, how the Institute members’ profile fitted certain image of intellectual through its sociability network, its civilizing mentality and the political culture of its generation. The objective is to outline that the meaning of the intellectual in the context of the foundation of the Brazilian Historical and Geographical Institute is defined through a discourse that unify the speech on the behalf of reason, of humanity and of civilization, with the speech on the behalf of the state and of the nation.
“ Ao se pensar a história a partir de suas afinidades com a literatura, criou-se um conflito entre os historiadores com os pressupostos de cientificidade que haviam estabelecido a história como disciplina do conhecimento no século XIX, distanciando o historiador do cientista e aproximando-o do literato. Entretanto, se por um lado, as propriedades literárias da escrita da história, principalmente a narrativa, suscitaram questionamentos sobre a subjetividade e o caráter interpretativo do conhecimento histórico, evidenciando a relação complexa entre as fontes e a produção do discurso do historiador com uma incômoda interrogação sobre as garantias de objetividade científica na análise dos fatos do passado, por outro, a concepção da história, sobretudo enquanto narrativa, como um constructo linguístico intertextual, ofereceu elementos para que o historiador refletisse sobre seu ofício e para que buscasse um refinamento do seu trabalho de pesquisa e de escrita da história. (...) Entre os artigos selecionados para o dossiê que se apresenta, há trabalhos nascidos no berço da literatura que se voltam com naturalidade à história e trabalhos provenientes do berço da história cujas reflexões encontram confortável amparo na literatura. “
Books and Chapters by Sérgio Campos Gonçalves
RESUMO: Através de uma perspectiva histórica, o artigo observa como a cultura de massa contribui para a manutenção, reprodução e sobrevivência da sociedade de consumo em massa.
O itinerário das reflexões que perpassam este artigo se ampara, fundamentalmente, nas encíclicas papais que versaram sobre as questões sociais da propriedade e do trabalho. Como se verá, a fundamentação da propriedade no pensamento católico originou-se no contexto das modificações sociais e econômicas resultantes da Revolução Industrial e, também, como resposta à solução socialista que advogava o fim da propriedade privada. Assim, ao tratar dos problemas sociais modernos, das questões sociais do trabalho e da propriedade, as propostas do pensamento católico oscilaram entre as soluções socialista e capitalista, criando uma espécie de terceira solução, uma “solução católica”, a qual se apresentou conservadora e a-histórica, dado que romanticamente visava à restauração da racionalidade cristã medieval.
Ciente de que há inúmeras perspectivas de estudo que dizem respeito a tais conceitos, e, portanto, sem a absurda pretensão de abarcar todas elas, o objetivo aqui neste artigo é oferecer um pequeno guia teórico especialmente direcionado às pesquisas em História Cultural que estudam as representações do popular no imaginário brasileiro e latino-americano. Desse modo, o texto segue inevitavelmente em tom de revisão bibliográfica fragmentária, visto que não contemplamos em profundidade todas as obras existentes que versam sobre os conceitos de imaginário e de cultura popular. Todavia, especialmente dedicada ao pesquisador iniciante, a orientação didática que determina o percurso do artigo mira na intenção de colaborar para a compreensão panorâmica dos conceitos propostos. Em vista de tal objetivo, acompanharemos sumariamente algumas das discussões teóricas que gravitam ao redor dos conceitos de imaginário e de cultura popular em algumas obras que consideramos fundamentais para o escopo aqui almejado. Assim, desejamos que esta leitura coopere para alargar os limites do conhecimento daqueles que se introduzem aos estudos sobre identidade e nação no Brasil e na América Latina."
Para alcançar o objetivo proposto, realizamos dois percursos de reflexão. Primeiramente, estudamos genealogicamente o pensamento civilizador com vista a compreender a sua instalação na historiografia brasileira durante o século XIX. Em seguida, apresentamos uma explanação panorâmica sobre a frutífera articulação entre as idéias de história, nação e progresso, as quais marcam o contexto intelectual do século XIX.
Entre as considerações finais, apontamos que a idéia de civilização, no Brasil, restringiu-se à auto-imagem da elite, isto é, a concepção de nação-civilização brasileira constituiu- se como um campo limitado da elite letrada. Conforme observamos, isso teve um papel importante na formação da cultura historiográfica brasileira.
A estratégia de trabalho consistiu em duas etapas: a primeira trata de situar a análise arqueológica do discurso na “trajetória filosófica” de Michel Foucault, que tem por referência o trabalho de Dreyfus e Rabinow (1995); a segunda observa o percurso metodológico-arqueológico pensado por Foucault para a análise do discurso.
Ainda que esteja concentrado no livro “A Arqueologia do Saber”, é fundamental situarmos o trabalho de Foucault sobre o método arqueológico em perspectiva, de acordo com o desenvolvimento de sua obra. Algumas importantes idéias que são pré-requisitos à compreensão do nosso objetivo estão contidas notadamente nos seguintes textos: “O Nascimento da Clínica”, “As Palavras e as Coisas”, e “A Ordem do Discurso”.
This essay presents a study on the articulation of the collective biography of the Brazilian Historical and Geographical Institute’s founders and of its journal with the cultural politic of the Brazilian emperor state, in which is observed, above all, how the Institute members’ profile fitted certain image of intellectual through its sociability network, its civilizing mentality and the political culture of its generation. The objective is to outline that the meaning of the intellectual in the context of the foundation of the Brazilian Historical and Geographical Institute is defined through a discourse that unify the speech on the behalf of reason, of humanity and of civilization, with the speech on the behalf of the state and of the nation.
“ Ao se pensar a história a partir de suas afinidades com a literatura, criou-se um conflito entre os historiadores com os pressupostos de cientificidade que haviam estabelecido a história como disciplina do conhecimento no século XIX, distanciando o historiador do cientista e aproximando-o do literato. Entretanto, se por um lado, as propriedades literárias da escrita da história, principalmente a narrativa, suscitaram questionamentos sobre a subjetividade e o caráter interpretativo do conhecimento histórico, evidenciando a relação complexa entre as fontes e a produção do discurso do historiador com uma incômoda interrogação sobre as garantias de objetividade científica na análise dos fatos do passado, por outro, a concepção da história, sobretudo enquanto narrativa, como um constructo linguístico intertextual, ofereceu elementos para que o historiador refletisse sobre seu ofício e para que buscasse um refinamento do seu trabalho de pesquisa e de escrita da história. (...) Entre os artigos selecionados para o dossiê que se apresenta, há trabalhos nascidos no berço da literatura que se voltam com naturalidade à história e trabalhos provenientes do berço da história cujas reflexões encontram confortável amparo na literatura. “
Como se praticou o ofício de historiador no longo século XIX?
Os autores aqui reunidos são emblemáticos da trajetória da historiografia ocidental no século XIX, que reverbera nas primeiras décadas do século XX. Voltaire, Daunou, Michelet, Ranke, Marx, Carlyle, Macaulay, Coulanges, Seignobos, entre outros, as lições desses mestres reclamam novo diálogo com sua obra. Este livro retrata peças importantes do pensamento historiográfico desse período.
Do Prefácio:
“Este é um livro de história, sobre concepções de história, feito por historiadores. Não se trata de qualquer história, mas de história intelectual de um período decisivo, aquele que Eric Hobsbawm chamou de ‘o longo século XIX’; nem de quaisquer concepções, mas daquelas que, no quadro da constituição das especialidades disciplinares, caminharam no sentido de fazer da história uma ciência; nem se reúnem aqui quaisquer historiadores, mas grandes mestres que deixaram um legado monumental para o pensamento moderno. Os pioneiros na aventura de praticar história de modo refletido; atitude novíssima, como assinalou Marc Bloch, coisa dos últimos 200 anos, pouco mais ou menos” (Jurandir Malerba – organizador).""
Varieties of History from Voltaire to the Present (ed. Fritz Stern) on steroids. In particular, there is much better coverage of non-historians, especially inthe new volume, which includes excerpts from and commentaries on such important thinkers abouthistory as Weber, Rickert, Simmel, Croce, and ollingwood"(From Allan Megill's profile).
"Esta antologia centra-se na chamada “crise do Historicismo”, entre o último quarto do século XIX e o primeiro do XX. Período conturbado, marcado pelo ápice da Europa na Era dos impérios, a chamada segunda industrialização, a Belle Époque e todas as contradições que impactaram aquela civilização, desembocando na Primeira Guerra Mundial, na Revolução Russa, na crise fi nanceira de 1929 e na ascensão do Fascismo e do Nazismo. Esses acontecimentos épicos deixavam claro aos historiado- res ocidentais que o tipo de narração histórica herdada do sécu- lo anterior, intimamente ajustado ao projeto de construção das nações-Estado, havia se tornado obsoleto. Falava-se, então, de um “mal-estar” da civilização europeia. No campo acadêmico, reclamava-se a reorientação de uma história de fundo cívico, cons- truída a partir da crítica meticulosa dos documentos, em direção a outras questões fi losófi cas, epistemológicas e metodológicas."
Este estudo, por sua vez, procura mapear a ideia de Brasil elaborada por meio da recorrência das noções de civilização, progresso e desenvolvimento na formulação histórica presente no relatório que Joaquim Manoel de Macedo apresentou em seção pública de aniversário do IHGB em dezembro de 1854. Trata-se de buscar evidenciar que, no projeto historiográfico que o IHGB deixou registrado em sua Revista, notadamente no relatório de Macedo, o Brasil se constitui historiograficamente dentro de uma concepção de trajetória no tempo que compreende o país como entidade resultante do progresso inevitável da humanidade e como benfeitoria fundada pelo europeu, em que o processo de mudança é compreendido como uma transição de fases de civilização.
Essa compreensão está registrada em várias páginas da Revista do Instituto Histórico e é sobretudo eloquente no relatório de Macedo, que estabelece um paralelo entre as fases de desenvolvimento do homem e as fases políticas do país. Compreende que a idade do Brasil começa com a chegada dos portugueses no continente americano, inaugurando a infância do país, um período de três séculos, equiparando a fase do alcance da maturidade com a época da conquista da independência política de Portugal. Além disso, Macedo faz um paralelo da capacidade de escrever a história com o desenvolvimento do país: sua explicação histórica compreende que as etapas da narrativa do Brasil são paralelas às fases da historiografia, cuja última etapa explica o surgimento do próprio IHGB. O relatório de Macedo oferece uma explicação retrospectiva do Brasil independente e uma narrativa histórica do Estado monárquico na qual a fundação do IHGB, no final do período regencial, é apresentada como um ato heróico de patriotismo e como um sinal de que o país vivia em uma era de progresso e de civilização.
Dossiê publicado na revista História e Cultura (UNESP-Franca) - v.3, n. 1, abr. 2014.
Disciplina: História das Sociedades Ameríndias
Conteúdo: Plano de Curso, Prova e Avaliação Docente.
Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Course: History
São Paulo State University (UNESP)
2012
Course: International Affairs
São Paulo State University (UNESP)
2012
Course: International Affairs
University of Ribeirao Preto
2014
Course: International Affairs
University of Ribeirao Preto
2014
Course: International Affairs
University of Ribeirao Preto
2014
Course: International Affairs
University of Ribeirao Preto
2014