Este trabalho surgiu a partir da dúvida: "como realizar uma obra de arte acessível para pessoas c... more Este trabalho surgiu a partir da dúvida: "como realizar uma obra de arte acessível para pessoas com e sem deficiência?", que me ocorreu durante minha pesquisa anterior, trabalho de conclusão do curso de Licenciatura em Artes Visuais, em que conheci o trabalho realizado por três diferentes museus de São Paulo pra acessibilizar seus acervos.
Mais do que adaptar uma obra, criando recursos de apoio como maquetes e extratos sonoros, me propus a criar uma instalação que por si só já atendesse essa demanda. Eis que surge "Perme(mor)ável". Tendo como referência obras multissensoriais de Hélio Oiticica (“Bólides” e “Penetráveis”) e Bruno Munari (“Pré livros” e “Livros ilegíveis”), lanço mão também de recursos multissensoriais, explorando a textura de tecidos e plumas e o aroma de camomila, lavanda, erva doce e canela.
A instalação se propõe interativa, para que o público perceba-a não apenas com a visão, mas principalmente com o toque e o olfato. Incentiva também o movimento do corpo, isto é, para investigar os detalhes da obra é necessário mover-se, posicionar-se em relação ao espaço da obra.
Descentralizar a percepção da obra de arte de apenas um sentido para vários usados em conjunto, tornando-a estimulante de formas variadas, permite que pessoas com deficiência usem suas potencialidades para entrar em contato com os elementos da obra e, a partir do que for percebido, estabelecer seus próprios significados. Por exemplo, a aparência lúdica e a possibilidade de toque atraem a atenção de quem possui alguma deficiência intelectual, criando oportunidade para a experiência com a arte, independente de qualquer limitação cognitiva. Além disso, a instalação foi construída pensando também em viabilizar a aproximação de pessoas com deficiência física ou neuromotora, usuários ou não de cadeira de rodas ou muletas.
Este trabalho surgiu a partir da dúvida: "como realizar uma obra de arte acessível para pessoas c... more Este trabalho surgiu a partir da dúvida: "como realizar uma obra de arte acessível para pessoas com e sem deficiência?", que me ocorreu durante minha pesquisa anterior, trabalho de conclusão do curso de Licenciatura em Artes Visuais, em que conheci o trabalho realizado por três diferentes museus de São Paulo pra acessibilizar seus acervos.
Mais do que adaptar uma obra, criando recursos de apoio como maquetes e extratos sonoros, me propus a criar uma instalação que por si só já atendesse essa demanda. Eis que surge "Perme(mor)ável". Tendo como referência obras multissensoriais de Hélio Oiticica (“Bólides” e “Penetráveis”) e Bruno Munari (“Pré livros” e “Livros ilegíveis”), lanço mão também de recursos multissensoriais, explorando a textura de tecidos e plumas e o aroma de camomila, lavanda, erva doce e canela.
A instalação se propõe interativa, para que o público perceba-a não apenas com a visão, mas principalmente com o toque e o olfato. Incentiva também o movimento do corpo, isto é, para investigar os detalhes da obra é necessário mover-se, posicionar-se em relação ao espaço da obra.
Descentralizar a percepção da obra de arte de apenas um sentido para vários usados em conjunto, tornando-a estimulante de formas variadas, permite que pessoas com deficiência usem suas potencialidades para entrar em contato com os elementos da obra e, a partir do que for percebido, estabelecer seus próprios significados. Por exemplo, a aparência lúdica e a possibilidade de toque atraem a atenção de quem possui alguma deficiência intelectual, criando oportunidade para a experiência com a arte, independente de qualquer limitação cognitiva. Além disso, a instalação foi construída pensando também em viabilizar a aproximação de pessoas com deficiência física ou neuromotora, usuários ou não de cadeira de rodas ou muletas.
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Mais do que adaptar uma obra, criando recursos de apoio como maquetes e extratos sonoros, me propus a criar uma instalação que por si só já atendesse essa demanda. Eis que surge "Perme(mor)ável". Tendo como referência obras multissensoriais de Hélio Oiticica (“Bólides” e “Penetráveis”) e Bruno Munari (“Pré livros” e “Livros ilegíveis”), lanço mão também de recursos multissensoriais, explorando a textura de tecidos e plumas e o aroma de camomila, lavanda, erva doce e canela.
A instalação se propõe interativa, para que o público perceba-a não apenas com a visão, mas principalmente com o toque e o olfato. Incentiva também o movimento do corpo, isto é, para investigar os detalhes da obra é necessário mover-se, posicionar-se em relação ao espaço da obra.
Descentralizar a percepção da obra de arte de apenas um sentido para vários usados em conjunto, tornando-a estimulante de formas variadas, permite que pessoas com deficiência usem suas potencialidades para entrar em contato com os elementos da obra e, a partir do que for percebido, estabelecer seus próprios significados. Por exemplo, a aparência lúdica e a possibilidade de toque atraem a atenção de quem possui alguma deficiência intelectual, criando oportunidade para a experiência com a arte, independente de qualquer limitação cognitiva. Além disso, a instalação foi construída pensando também em viabilizar a aproximação de pessoas com deficiência física ou neuromotora, usuários ou não de cadeira de rodas ou muletas.
Mais do que adaptar uma obra, criando recursos de apoio como maquetes e extratos sonoros, me propus a criar uma instalação que por si só já atendesse essa demanda. Eis que surge "Perme(mor)ável". Tendo como referência obras multissensoriais de Hélio Oiticica (“Bólides” e “Penetráveis”) e Bruno Munari (“Pré livros” e “Livros ilegíveis”), lanço mão também de recursos multissensoriais, explorando a textura de tecidos e plumas e o aroma de camomila, lavanda, erva doce e canela.
A instalação se propõe interativa, para que o público perceba-a não apenas com a visão, mas principalmente com o toque e o olfato. Incentiva também o movimento do corpo, isto é, para investigar os detalhes da obra é necessário mover-se, posicionar-se em relação ao espaço da obra.
Descentralizar a percepção da obra de arte de apenas um sentido para vários usados em conjunto, tornando-a estimulante de formas variadas, permite que pessoas com deficiência usem suas potencialidades para entrar em contato com os elementos da obra e, a partir do que for percebido, estabelecer seus próprios significados. Por exemplo, a aparência lúdica e a possibilidade de toque atraem a atenção de quem possui alguma deficiência intelectual, criando oportunidade para a experiência com a arte, independente de qualquer limitação cognitiva. Além disso, a instalação foi construída pensando também em viabilizar a aproximação de pessoas com deficiência física ou neuromotora, usuários ou não de cadeira de rodas ou muletas.