Papers by Aline Ângela Victoria Ribeiro
BMJ, 2021
Pain is a sensation of discomfort that affects a large part of the population. Yoga is indicated ... more Pain is a sensation of discomfort that affects a large part of the population. Yoga is indicated to treat various health conditions, including chronic and acute pain. To evaluate the effectiveness and safety of yoga to treat acute or chronic pain in the adult and elderly population. A rapid review was carried out, following a protocol established a priori. Searches were carried out in September 2019, in six databases, using PICOS and MeSH (Medical Subject Headings) and DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) terms. Systematic reviews were included, and methodological quality was assessed using Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews. The results were presented in a narrative synthesis. Ten systematic reviews were selected. Two reviews were assessed as of high methodological quality, two as of low quality, and six of critically low quality. Results were favourable to yoga compared with usual daily care, particularly in low back and cervical pain cases. There was little evidence about the superiority of yoga compared with active interventions (exercises, pilates or complementary and complementary medicine). It was also less consistent in pain associated with fibromyalgia, osteoarthritis, rheumatoid arthritis, carpal tunnel and irritable bowel syndromes. There was an improvement in the quality of life and mood of the participants, especially for yoga compared with usual care, exercises and waiting list. Overall, the results were favourable to yoga compared with usual care in low back and cervical pain cases. The evidence is insufficient to assert yoga’s benefits for other pain conditions, as well as its superiority over active interventions. The findings must be considered with caution, given their low methodological quality and the small samples in the primary studies reported in the included systematic reviews. Thus, more studies must be carried out to improve the reliability of the results.
45º Encontro Anual da ANPOCS, 2021
A partir dos anos 1990, na América Latina, começam a circular as categorias “ginecologia autônoma... more A partir dos anos 1990, na América Latina, começam a circular as categorias “ginecologia autônoma” e “ginecologia natural”. Com inspiração nos feminismos dos anos 1970 e nas lutas pelos direitos sexuais e reprodutivos, essas categorias são acionadas por diversos atores para mobilizar sentidos e práticas que pautam a autonomia corporal e em saúde das mulheres. Essas categorias circulam por diferentes campos, como os feminismos contemporâneos e o campo de profissionais de saúde, como ginecologistas e parteiras. Um ponto central dessa circulação se dá pela disseminação de informações sobre saúde ginecológica através do compartilhamento de materiais como fanzines e manuais. Esses materiais não são apenas documentos textuais, mas também instrumentos de mobilização e produção de demandas, tensionamentos e saberes. Quais as práticas e discursos presentes nesses materiais? Em que medida essas práticas e discursos dialogam com o conhecimento ginecológico “institucional” ou conflitam com ele?
Velhice & Sexualidade: tramas da diversidade, 2021
Memorialidades, 2015
Na contemporaneidade ocorre uma proliferação de discursos sobre a velhice, compreendida como prob... more Na contemporaneidade ocorre uma proliferação de discursos sobre a velhice, compreendida como problema social e associada a perdas funcionais, ou definida como melhor idade e etapa propícia para vivenciar situações de lazer. Porém, ainda há a desigualdade, o preconceito e o isolamento sofridos pelos sujeitos mais velhos. Nesse contexto, surgem novas representações e sentidos do envelhecer, acompanhados da crescente visibilidade desse segmento nas mídias, entre elas, o cinema. Entretanto, o envelhecimento é, muitas vezes, retratado de forma superficial e previsível. O filme "Nuvem Nove" expressa um diferencial ao abordar a sexualidade, o amor e o cotidiano na velhice, além de mostrar nus de pessoas com mais de sessenta anos de forma direta e natural, sem utilizar os artifícios habitualmente adotados para retratar o corpo ao envelhecer. Através de uma breve análise da obra cinematográfica, buscamos examinar os modos pelos quais a velhice é retratada no filme e em nossa sociedade.
Caderno Espaço Feminino, 2019
Este artigo tem como objetivo problematizar sentidos culturalmente hegemônicos acerca da menopaus... more Este artigo tem como objetivo problematizar sentidos culturalmente hegemônicos acerca da menopausa, refletindo sobre sua relação com transformações corporais associadas ao envelhecimento feminino, a partir de narrativas elaboradas por um grupo de mulheres de classe média, da faixa etária dos 50 a 71 anos de idade.
RBSE Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, 2019
Este trabalho,-fruto de minha pesquisa de mestrado,-objetiva discutir o envelhecimento e a morte,... more Este trabalho,-fruto de minha pesquisa de mestrado,-objetiva discutir o envelhecimento e a morte, analisando também sua relação com os discursos atrelados ao "envelhecimento ativo". Tais discursos, hegemônicos, ao mesmo tempo em que trazem benefícios, revisam estereótipos e provêem sentidos positivos, também constroem normas e ditam regras de conduta. Constrói-se um retrato do envelhecimento, do adoecimento e da morte como questões que dependem fundamentalmente de nosso comportamento. Uma vez que esses enquadramentos atuam como mecanismos de exclusão, a "boa" morte é compreendida como a "recompensa" dos indivíduos que vivenciam uma "boa" velhice-ou seja, aqueles que adotaram as medidas necessárias para a manutenção de sua saúde e que continuaram sustentando sua autonomia e independência, além de se manterem ativas. Ao referencia teórico, costura-se a análise de narrativas de mulheres com mais de 50 anos, em que se nota a presença de sentidos que se entrecruzam ao medo da velhice inativa e da morte: o temor da fragilidade, do isolamento e da perda de autonomia. Assim,busca-se problematizar certos discursos hegemônicos e discutir essa normatização e moralização da velhice e da morte.
Thesis by Aline Ângela Victoria Ribeiro
Este trabalho analisa, a partir de abordagem qualitativa e perspectiva interdisciplinar, os senti... more Este trabalho analisa, a partir de abordagem qualitativa e perspectiva interdisciplinar, os sentidos atribuídos ao envelhecimento e à velhice por mulheres pertencentes às camadas médias populacionais, moradoras da Região Metropolitana de São Paulo. São discutidos esses sentidos e suas proximidades e distanciamentos em relação aos discursos hegemônicos, sobretudo àqueles associados ao "envelhecimento ativo", nos quais envelhecer aparece como algo que pode ser adiado através da adoção de determinados cuidados que visam à administração de corpos e identidades. Foram realizadas entrevistas em profundidade, individuais e semiestruturadas com dez mulheres que possuíam entre 50 e 71 anos. A discussão está organizada em quatro eixos: as percepções acerca da velhice e do processo de envelhecimento, as transformações corporais relacionadas a esses fenômenos, as especificidades do envelhecimento feminino e a relação entre menopausa e envelhecimento. As narrativas das mulheres entrevistadas apresentam dois grandes grupos de sentidos que coexistem e se interseccionam: a "bela velhice" e as "velhinhas de bengala". Os discursos hegemônicos apontam para a responsabilização dos indivíduos acerca de sua saúde e a moralização daqueles que não seguem o estilo de vida considerado adequado. Tais discursos, juntamente a determinadas mudanças socio-históricas nas construções de gênero, possibilitam uma vivência do envelhecimento perpassada pela atividade, autonomia e independência. No entanto, ao mesmo tempo em que trazem benefícios e revisam estereótipos negativos, constroem normas que implicam na abjeção e apagamento de outras experiências. Pretende-se, então, contribuir para a análise do envelhecimento feminino, refletindo sobre a interlocução entre discursos, práticas sociais e subjetividades, evidenciando também os modos através dos quais as mulheres estão vivenciando esse fenômeno na contemporaneidade.
Conference Presentations by Aline Ângela Victoria Ribeiro
Anais do Seminário FESPSP 2017 - Incertezas do trabalho, 2017
Este artigo visa abordar o envelhecimento feminino através de uma perspectiva interdisciplinar, a... more Este artigo visa abordar o envelhecimento feminino através de uma perspectiva interdisciplinar, analisando as articulações entre gênero e envelhecimento. Parte-se do entendimento de que o envelhecimento é processo significado social, cultural e historicamente e perpassado por marcadores sociais como classe social, gênero, raça/etnia e geração. Na contemporaneidade há a valorização da juventude e da atividade. No que diz respeito às mulheres, há também a questão da capacidade reprodutiva como valor de normalidade. Os discursos acerca do envelhecimento ativo e do envelhecimento feminino, dos corpos que envelhecem e/ou que não são mais (re)produtivos, criam normas. É pertinente questionar em que sentido esses discursos são apropriados pelas mulheres ou ressignificados por elas, quais os efeitos dessa moralização e abjeção e até que ponto esses fazem parte da construção dessas mulheres enquanto sujeitos que estão envelhecendo.
Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13th Women’s Worlds Congress (Anais Eletrônicos), 2017
Este trabalho visa discutir o envelhecimento feminino na perspectiva dos Estudos Culturais, refle... more Este trabalho visa discutir o envelhecimento feminino na perspectiva dos Estudos Culturais, refletindo acerca dos discursos que circulam em nossa sociedade-aqueles que informam novas possibilidades de vivenciar a velhice e os que reiteram concepções já conhecidas. O referencial teórico será articulado à análise do seriado "Grace and Frankie" (2015), cujo enredo gira em torno de duas mulheres na faixa dos setenta anos, recém divorciadas. A série aborda questões relativas ao envelhecimento feminino, como as transformações corporais que ocorrem nesse processo e a vivência da sexualidade na velhice. Parte-se da compreensão de que a cultura é objeto de disputa, pois é através dela que se disseminam os saberes considerados legítimos em nossa sociedade. Os discursos hegemônicos sobre o envelhecimento feminino enquadram as mulheres em um aparato regulatório, ditando regras de autocuidado e gerenciamento da saúde e promovendo certos estilos de vida e comportamentos. Presenciamos também o surgimento de discursos que apresentam novos olhares sobre o envelhecimento. A análise do seriado, enquanto artefato cultural, pode contribuir para a problematização de algumas questões. Este trabalho busca debater, principalmente no que diz respeito ao corpo e à sexualidade, de que modo a velhice feminina retratada em "Grace and Frankie" está ou não capturada pelos discursos hegemônicos, além de discutir as possíveis resistências e novas possibilidades de vivenciar a velhice apresentadas na série.
Anais do 19º Congresso Brasileiro de Sociologia, 2019
Este trabalho analisa, a partir de abordagem qualitativa e perspectiva interdisciplinar, os senti... more Este trabalho analisa, a partir de abordagem qualitativa e perspectiva interdisciplinar, os sentidos atribuídos ao envelhecimento e à velhice por mulheres pertencentes às camadas médias populacionais. Foram entrevistadas dez mulheres entre 50 a 71 anos, residentes em São Paulo. A partir das narrativas produzidas nas entrevistas, são discutidos esses sentidos e suas proximidades e distanciamentos em relação aos discursos hegemônicos, sobretudo àqueles associados ao envelhecimento ativo, nos quais envelhecer aparece como algo que pode ser adiado através da adoção de determinados cuidados que visam a administração de corpos e identidades. Também são discutidos exemplos trazidos pelas informantes ao longo das entrevistas, que evidenciam dois grandes grupos de sentidos que se interseccionam: a “bela velhice” e as “velhinhas de bengala”. Tais discursos, juntamente a determinadas mudanças socio-históricas nas construções de gênero, possibilitam uma vivência do envelhecimento perpassada pela atividade, autonomia e independência. No entanto, ao mesmo tempo em que trazem benefícios e revisam estereótipos negativos, esses discursos hegemônicos constroem normas que implicam na abjeção e apagamento de outras experiências. Pretende-se, então, contribuir para a análise do envelhecimento feminino, refletindo sobre a interlocução entre discursos, práticas sociais e subjetividades, evidenciando também os modos através dos quais as mulheres estão vivenciando esse fenômeno na contemporaneidade.
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