Kauan Willian dos Santos
Doutor em História Social pelo Programa de Pós-Graduação em História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), com bolsa pela CAPES (2017-2021). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em História da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (EFLCH - UNIFESP), com bolsa também pela CAPES (2014-2016). É Bacharel e Licenciado em História nessa mesma instituição (2009-2013). Desenvolveu pesquisas como bolsista de iniciação científica pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (2011-2013). Foi professor da rede estadual de ensino pela Secretária da Educação do Estado de São Paulo e professor do munícipio pela Secretária Municipal de Educação (SME-SP). Atualmente realiza estágio pós-doutoral e integra o grupo de pesquisa História, Memória e Patrimônio do Trabalho da Universidade Federal de São Paulo, com bolsa pelo CNPq. Foi membro-fundador da revista discente do Programa de Pós-Graduação em História da UNIFESP, Revista Hydra, e integrante do Conselho Editorial do periódico (2016-2017). Também foi membro do Conselho Editorial da Revista Angelus Novus (RAN) entre 2021 e 2022. É membro do Instituto de Teoria e História Anarquista (ITHA). Dedica-se principalmente nas áreas da História Social do Trabalho, da História Política e da Historiografia sob os seguintes temas: imprensa operária, trajetórias políticas, migrações, relações étnico-raciais, anarquismo, sindicalismo, socialismo, anticlericalismo, educação popular, ecologia, internacionalismo e transnacionalismo no período contemporâneo e no Brasil republicano. Email: kauanwillian09@gmail.com
Supervisors: Sean Purdy and Edilene Toledo
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theses by Kauan Willian dos Santos
subalternos e militantes no contexto da Primeira República em São Paulo foram um dos principais vetores de divulgação e mobilização política. Dentro disso, é evidenciado o papel que tiveram os grupos anarquistas, igualmente importantes na configuração dos movimentos reivindicatórios nesse período. Visando aprofundar o tema em questão, o objetivo central nessa pesquisa é adentrar o estudo dos periódicos A Plebe e Guerra Sociale e os seus grupos militantes em conjunto, buscando compreender, de maneira mais ampla, a construção e a condução de estratégias e táticas políticas e sindicais frente
às mobilizações que ascenderam no contexto proposto, ressaltando também suas conexões transnacionais e seus projetos internacionalistas. Diante disso, será possível evidenciar o fortalecimento de diversas propostas que tais grupos estavam
desempenhando, tal como as que levavam em consideração os contextos internacionais, que estavam influenciando o movimento operário e revolucionário na cidade - entre as quais a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa - as articulações e militância de
orientação sindical que visavam à união de diversas tendências políticas, regionais e de ofício e a união dos grupos especificamente anarquistas, a chamada Alliança Anarquista. Para tal, busco primeiramente compreender as condições que possibilitaram
o surgimento das estratégias e políticas anarquistas que serão reavaliados pelos grupos estudados e, depois, percorro a construção e atuação dos periódicos mencionados a partir de seus discursos e propostas bem como de práticas e as formações de seus
militantes dentro de condições materiais precisas e de eventos históricos condicionantes, entre elas a conjuntura das greves e manifestações de 1917-1920, que tinham no
sindicalismo revolucionário seu principal vetor social, análise que se dá também comparando tais práticas com suas influências teóricas e os debates e articulações internacionais anarquistas.
A Plebe nos anos de 1917 a 1920 visando compreender sua ação entre os trabalhadores. O objetivo neste visa percorrer a trajetória do jornal, tratando-o como objeto e problema histórico dentro de contextos sociais. Almejo analisar desde o motivo inicial da publicação do jornal, as próprias falas e correntes estratégicas, entendendo a importância deste no período, marcado por grandes greves, contribuindo para o estudo da mobilização da classe operária e da militância anarquista na Primeira República em São Paulo frente à exploração do trabalho urbano e industrial. A hipótese, que procuro comprovar com minha análise, é que o periódico estava inserido em um projeto ideológico e teórico internacional e apresentou diversas estratégias e táticas de propaganda visando uma ação eficaz de sua concepção revolucionária entre os trabalhadores. Tal fato evidencia a complexidade e a identidade própria dos personagens que escreviam o periódico, adaptando suas teorias conforme necessidades concretas. O periódico não almejava alcançar um público somente de anarquistas, mas mostrava muitas vezes, nos seus artigos, uma linguagem operária, tática indispensável para a popularidade e eficácia deste nas greves e manifestações do período. Como referencial teórico, tenho os próprios clássicos da historiografia do movimento operário como as obras de Edward Thompson e no Brasil de Michael Hall e Paulo Sérgio Pinheiro, que destacam as experiências de luta e de organização do operariado no processo de auto constituição da classe.
Papers by Kauan Willian dos Santos
Department of Social History at the University of São Paulo, seeks to reflect on the connection between anarchism and internationalism and the practical transnationalism, through immigration, militant networks and circulation of ideas and experiences, including the vision of the nation, nationalism, patriotism and race of its agents, as well as their overlap with their concepts and class practices. After a justification based on a theoretical debate on the topic, we suggest the division into three moments within the Brazilian republican periodical, where we observe changes, both in its practices, forms of insertion and relationship, debates and vision about its movement and the elements analyzed.
cultural (sindicalismo, teatros operários, escolas racionalistas etc), temos a hipótese que militantes anarquistas no Brasil também se esforçaram para construir uma cultura política libertária na qual o dualismo organizacional (tanto no nível social e político) fosse consolidado.
podem apresentar os melhores métodos para pensarmos sociedades sustentáveis, ecológicas e socialistas. Nesse sentido, falaremos primeiramente das formulações de dois grandes teóricos que
encabeçaram o contato do anarquismo e a ecologia - embora esse último termo não fosse utilizado - Piotr Kropotkin e Eliseé Reclus. Depois passamos para como a experiência dos anarquistas entre
camponeses e indígenas fez essa ideologia estar à frente entre seus concorrentes revolucionários nos debates da importância da questão agrária numa revolução e na construção do socialismo, o que fez parte dos anarquistas verem com maus olhos o industrialismo socialista também. Após isso mostraremos alguns debates anarquistas após 1968, quando o ambientalismo e o movimento ecológico entraram à tona, assim como movimentos antiglobalização e de minorias étnicas que rebuscaram questões ambientais, agrárias e ecológicas em suas experiências. Após isso, concluímos com um balanço sobre a importância de movimentos anarquistas de centros urbanos,
sindicais e movimentos sociais imbricarem uma luta que envolva tais questões.
chamadas escolas racionalistas, baseando-se em fontes do período e na bibliografia sobre o tema. Após isso, analisaremos a influência e paralelos desse projeto em alguns escritos de Paulo Freire como “A Pedagogia do Oprimido” e “A Pedagogia da Autonomia” e em sua trajetória. Concluímos que a luta pela igualdade e liberdade sempre foi uma constante entre os grupos oprimidos e pensar a educação como motor dessa transformação
é um dos desafios atuais para todos os educadores de todos os níveis escolares, no ensino formal, particular, público, autônomo ou informal.
Foi assim que, em 1917, o jornal anarquista de grande influência na greve
geral deste ano, A Plebe, denunciava os efeitos da Primeira Guerra Mundial. Mesmo não fazendo parte de um país que foi afetado pelas grandes destruições desse evento é interessante notar como os anarquistas partilhavam uma noção de internacionalismo, buscando ligações para fortalecer sua militância local bem como suas redes em outros países. É importante adiantar que nenhum dos nossos personagens ou grupos analisados participaram de qualquer processo de
libertação colonial ou algo parecido. Mas, como veremos, a forte busca de um internacionalismo prático para conter o avanço dos conflitos nacionais, contidos em grupos e jornais como Guerra Sociale e A Plebe, na segunda década do século XX, tinha muita influência de algumas concepções geradas décadas antes pelo anarquismo, na construção de metas e práticas dentro de suas estratégias e cultura política, além das suas próprias demandas específicas e conjunturas, que iremos adentrar adiante. Propomos no presente artigo, portanto, analisar como o internacionalismo anarquista foi gerido entre os libertários na cidade de São Paulo no período correspondente à Primeira Guerra Mundial, e como tal postura influenciou algumas de suas estratégias e táticas na cidade entre o movimento operário. Primeiramente iremos evidenciar exemplos históricos que construíram o ideário internacionalista do anarquismo na prática, para além de suas teorias e metas. Após isso, veremos como os militantes anarquistas rebuscaram tal tradição no período dos conflitos mundiais para reformularem suas posturas.
subalternos e militantes no contexto da Primeira República em São Paulo foram um dos principais vetores de divulgação e mobilização política. Dentro disso, é evidenciado o papel que tiveram os grupos anarquistas, igualmente importantes na configuração dos movimentos reivindicatórios nesse período. Visando aprofundar o tema em questão, o objetivo central nessa pesquisa é adentrar o estudo dos periódicos A Plebe e Guerra Sociale e os seus grupos militantes em conjunto, buscando compreender, de maneira mais ampla, a construção e a condução de estratégias e táticas políticas e sindicais frente
às mobilizações que ascenderam no contexto proposto, ressaltando também suas conexões transnacionais e seus projetos internacionalistas. Diante disso, será possível evidenciar o fortalecimento de diversas propostas que tais grupos estavam
desempenhando, tal como as que levavam em consideração os contextos internacionais, que estavam influenciando o movimento operário e revolucionário na cidade - entre as quais a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa - as articulações e militância de
orientação sindical que visavam à união de diversas tendências políticas, regionais e de ofício e a união dos grupos especificamente anarquistas, a chamada Alliança Anarquista. Para tal, busco primeiramente compreender as condições que possibilitaram
o surgimento das estratégias e políticas anarquistas que serão reavaliados pelos grupos estudados e, depois, percorro a construção e atuação dos periódicos mencionados a partir de seus discursos e propostas bem como de práticas e as formações de seus
militantes dentro de condições materiais precisas e de eventos históricos condicionantes, entre elas a conjuntura das greves e manifestações de 1917-1920, que tinham no
sindicalismo revolucionário seu principal vetor social, análise que se dá também comparando tais práticas com suas influências teóricas e os debates e articulações internacionais anarquistas.
A Plebe nos anos de 1917 a 1920 visando compreender sua ação entre os trabalhadores. O objetivo neste visa percorrer a trajetória do jornal, tratando-o como objeto e problema histórico dentro de contextos sociais. Almejo analisar desde o motivo inicial da publicação do jornal, as próprias falas e correntes estratégicas, entendendo a importância deste no período, marcado por grandes greves, contribuindo para o estudo da mobilização da classe operária e da militância anarquista na Primeira República em São Paulo frente à exploração do trabalho urbano e industrial. A hipótese, que procuro comprovar com minha análise, é que o periódico estava inserido em um projeto ideológico e teórico internacional e apresentou diversas estratégias e táticas de propaganda visando uma ação eficaz de sua concepção revolucionária entre os trabalhadores. Tal fato evidencia a complexidade e a identidade própria dos personagens que escreviam o periódico, adaptando suas teorias conforme necessidades concretas. O periódico não almejava alcançar um público somente de anarquistas, mas mostrava muitas vezes, nos seus artigos, uma linguagem operária, tática indispensável para a popularidade e eficácia deste nas greves e manifestações do período. Como referencial teórico, tenho os próprios clássicos da historiografia do movimento operário como as obras de Edward Thompson e no Brasil de Michael Hall e Paulo Sérgio Pinheiro, que destacam as experiências de luta e de organização do operariado no processo de auto constituição da classe.
Department of Social History at the University of São Paulo, seeks to reflect on the connection between anarchism and internationalism and the practical transnationalism, through immigration, militant networks and circulation of ideas and experiences, including the vision of the nation, nationalism, patriotism and race of its agents, as well as their overlap with their concepts and class practices. After a justification based on a theoretical debate on the topic, we suggest the division into three moments within the Brazilian republican periodical, where we observe changes, both in its practices, forms of insertion and relationship, debates and vision about its movement and the elements analyzed.
cultural (sindicalismo, teatros operários, escolas racionalistas etc), temos a hipótese que militantes anarquistas no Brasil também se esforçaram para construir uma cultura política libertária na qual o dualismo organizacional (tanto no nível social e político) fosse consolidado.
podem apresentar os melhores métodos para pensarmos sociedades sustentáveis, ecológicas e socialistas. Nesse sentido, falaremos primeiramente das formulações de dois grandes teóricos que
encabeçaram o contato do anarquismo e a ecologia - embora esse último termo não fosse utilizado - Piotr Kropotkin e Eliseé Reclus. Depois passamos para como a experiência dos anarquistas entre
camponeses e indígenas fez essa ideologia estar à frente entre seus concorrentes revolucionários nos debates da importância da questão agrária numa revolução e na construção do socialismo, o que fez parte dos anarquistas verem com maus olhos o industrialismo socialista também. Após isso mostraremos alguns debates anarquistas após 1968, quando o ambientalismo e o movimento ecológico entraram à tona, assim como movimentos antiglobalização e de minorias étnicas que rebuscaram questões ambientais, agrárias e ecológicas em suas experiências. Após isso, concluímos com um balanço sobre a importância de movimentos anarquistas de centros urbanos,
sindicais e movimentos sociais imbricarem uma luta que envolva tais questões.
chamadas escolas racionalistas, baseando-se em fontes do período e na bibliografia sobre o tema. Após isso, analisaremos a influência e paralelos desse projeto em alguns escritos de Paulo Freire como “A Pedagogia do Oprimido” e “A Pedagogia da Autonomia” e em sua trajetória. Concluímos que a luta pela igualdade e liberdade sempre foi uma constante entre os grupos oprimidos e pensar a educação como motor dessa transformação
é um dos desafios atuais para todos os educadores de todos os níveis escolares, no ensino formal, particular, público, autônomo ou informal.
Foi assim que, em 1917, o jornal anarquista de grande influência na greve
geral deste ano, A Plebe, denunciava os efeitos da Primeira Guerra Mundial. Mesmo não fazendo parte de um país que foi afetado pelas grandes destruições desse evento é interessante notar como os anarquistas partilhavam uma noção de internacionalismo, buscando ligações para fortalecer sua militância local bem como suas redes em outros países. É importante adiantar que nenhum dos nossos personagens ou grupos analisados participaram de qualquer processo de
libertação colonial ou algo parecido. Mas, como veremos, a forte busca de um internacionalismo prático para conter o avanço dos conflitos nacionais, contidos em grupos e jornais como Guerra Sociale e A Plebe, na segunda década do século XX, tinha muita influência de algumas concepções geradas décadas antes pelo anarquismo, na construção de metas e práticas dentro de suas estratégias e cultura política, além das suas próprias demandas específicas e conjunturas, que iremos adentrar adiante. Propomos no presente artigo, portanto, analisar como o internacionalismo anarquista foi gerido entre os libertários na cidade de São Paulo no período correspondente à Primeira Guerra Mundial, e como tal postura influenciou algumas de suas estratégias e táticas na cidade entre o movimento operário. Primeiramente iremos evidenciar exemplos históricos que construíram o ideário internacionalista do anarquismo na prática, para além de suas teorias e metas. Após isso, veremos como os militantes anarquistas rebuscaram tal tradição no período dos conflitos mundiais para reformularem suas posturas.
Abstract: The subject of education and the proposals and educational practices developed and carried out by syndicalist activists, libertarians and socialists in the First Republic became emerging with new perspectives of labor history. Such research object also clashes with recent historiographical aspirations aimed at understanding the labor movement from individual trajectories and micro-historical events, also on networks beyond national borders. In this sense, this article seeks to map some proposals and stemmed educational achievements of the labor movement in São Paulo, first understanding them as ideological strands internationally circulated, but mostly at a local perspective, relating these practices into their own culture
The book talks about the historical principles and strategies of the struggle for animal and human liberation (direct action, boycott, wareness, class struggle, anti-dominations, anti-racism, anti-fascism, feminism and gender domination, social insertion and others).
Os capítulos encontrados aqui partem de recentes e emergentes pesquisas, que abordam a história do anarquismo e do sindicalismo revolucionário no país e suas conexões com outra regiões, uma vez que tal ideologia e estratégia se pretendem internacionalistas. A escolha dos autores condiz com estudos que tentaram descaracterizar e enfrentar equívocos anteriores e ainda apresentar novos parâmetros e visões para entendermos tais fenômenos no Brasil, tanto referente às teorias e procedimentos metodológicos, mas também no tocante aos recortes temporais e geográficos bem como na atenção nas ações dos personagens anarquistas.
Jean Grave foi um ativista, jornalista e militante anarquista, editor de um dos principais periódicos anarquistas da França, o Le Révolté, juntamente com Eliseé Reclus, e posteriormente organizando o Les Temps Nouveaux. Já na dé-cada de 1880, Grave passou de seu socialismo heterodoxo para as fileiras li-bertárias, principalmente influenciado pelos escritos de Piotr Kropotkin. Uma de suas principais questões era impulsionar o internacionalismo, ou seja, a ideia de que as insurgências e revoluções não podem se restringir a um grupo étnico ou nacional.
ideias, experiências e militantes de outros países para o Brasil, mas também entre realidades diferentes entre duas cidades fizeram com que o periódico Il Risveglio e o Il Diritto construíssem pontes e buscassem meios mais eficazes entre o nascente movimento anarquista brasileiro, assim como buscar sincronia entre seus companheiros no mundo, o que forneceu uma tradição importante para projetos e militantes expressivos
posteriormente para a família política libertária, nacionalmente mas também em outros países que tinha a ideia de pátria algo a ser combatido.
Thus, we consider it a mistake that there was no subsequent insistence on a struggle or debate regarding the role of religions in the class struggle, in the organization of workers, and in their thoughts, including the role of religion against other faiths and the erasure of minority cultures and beliefs. Today, we live in a time of the rise and growing power of neo-Pentecostal religions that put democracy at risk and strengthen fascism, authoritarianism, and moralism. The anticlerical struggle of the past can provide us with answers and clues on how to act in response to this.
Trazendo ao debate a história do sindicalismo revolucionário, principalmente anteriormente à Segunda Guerra Mundial, mas também experiências importantes de um sindicalismo combativo após esse período, defendemos aqui a tradição de uma organização dos trabalhadores que pode ser classista, internacionalista, anti-imperialista e revolucionária. Defendemos que tanto a tendência corporativista ou
reformista dos sindicatos não podem conter os ataques, a repressão ou mesmo o avanço da expropriação da força de trabalho, principalmente sob as reordenações das formas políticas para os interesses do capital, como o avanço das extremas direitas. Da mesma forma, ideias e práticas de organizações ou grupos que negam a importância do mundo do trabalho, também não foram efetivos em edificar processos revolucionários e transformações estruturais. Um sindicalismo revolucionário e combativo, portanto, transcende relações corporativas autocentradas em determinadas categorias ou aspectos regionais e nacionais(embora seja importante tais dimensões em um primeiro momento) e deve edificar uma luta por unidade dos trabalhadores formais e informais, assim como desenvolver questões de libertação nacional, anti-imperialistas e internacionalistas.
This article was written as a response to a prior piece also published in Jacobin Brasil titled “Anarchists in defense of the vote for Lula.” The previous article defended the tactical use of the vote to defeat Bolsonaro as a tool in the antifascist struggle, which is the principal theme the authors take up here.
The authors of this article are associated with the Institute for Anarchist Theory and History, a project supported by Black Rose / Rosa Negra.
Link: https://blackrosefed.org/anarchism-in-the-face-of-fascism-and-the-electoral-debate/
Link: https://jacobin.com.br/2022/09/o-anarquismo-frente-ao-fascismo-e-ao-debate-eleitoral/