José Maria Neto
Doutor em História pela UFPE, Pós-Doutor em Educação pela Universidade Federal de Sergipe. Professor Adjunto da Universidade de Pernambuco/ Campus Mata Norte. Membro permanente do Mestrado Profissional em Ensino de História da Universidade de Pernambuco. Membro colaborador do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Ministra as disciplinas de Antiguidade Pré-Clássica e Clássica. Líder do Leitorado Antiguo: grupo de ensino, pesquisa e extensão em História Antiga, dedica-se ao estudo da recepção da Antiguidade no mundo contemporâneo. É autor de Sonhos de Nabucodonosor (Edupe, 2014), e organizou as coletâneas Antigas Leituras: Diálogos entre a História e a Literatura (Edupe, 2012); Visões da China Antiga (Unespar, 2014), Olhares do Presente ao Passado (Autografia, 2016) e Ensino de História (2020). É co-autor do Pequeno Dicionário de Grandes Personagens Históricos (Alta Books, 2016). Traduziu O mundo completo da Mitologia Grega, de Richard Buxton (Vozes, 2019) e Hannah Arendt: Conceitos fundamentais, organizado por Patrick Hayden (Vozes, 2020). Tem experiência na área de História, com ênfase em História Antiga, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de História; literatura e História; civilização: conceitos e debates; Antiguidade e Ensino de História.
Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/2933742577119428
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Este artigo analisa as representações fílmicas do patriarca Noé, da arca e dos animais, ao longo do século XX. Através da história narrativa e cultural, apresenta-se a importância do mito do Dilúvio nas sociedades contemporâneas, especialmente o papel que a história noaica desempenha nas disputas entre fundamentalistas e progressistas. Examina-se, também, as apropriações dessa história pelo cinema entre as décadas de 1900 e 1930, culminando na produção do filme A Bíblia (Huston, 1966).No âmbito desse filme específico, objetiva-se analisar a sequência do Dilúvio, em especial em dois aspec-tos: a representação da embarcação e dos animais, estabelecendo as relações entre essas passagens e as referências cinematográficas e artísticas pretéritas ao mesmo tempo que se analisa como a edição e a trilha sonora incorporaram essas referências ao filme. Concluímos que o resultado final exposto em tela se estabeleceu como um verdadeiro paradigma imagético do século XX e da história da arca de Noé.
Guimarães da Fonseca e Silva e José Maria Gomes de Souza Neto,
professores da linha Saberes Históricos no Espaço Escolar do
Mestrado Profissional em Ensino de História da Universidade
de Pernambuco – Campus Mata Norte. Nesta linha pesquisamos
o processo de ensino e aprendizagem da história, considerando as
especificidades dos saberes e práticas mobilizados na escola. O foco
recai sobre as condições de formação do estudante e do professor
e o exercício do ensino de História na escola, pensada como lugar
de produção e transmissão de conteúdos, que atende a formas de
organização e de classificação do conhecimento histórico por meio
do currículo. Esse último é compreendido como conhecimento historicamente constituído, uma forma de regulação social e disciplinar
Guimarães da Fonseca e Silva e José Maria Gomes de Souza Neto,
professores da linha Saberes Históricos no Espaço Escolar do
Mestrado Profissional em Ensino de História da Universidade
de Pernambuco – Campus Mata Norte. Nesta linha pesquisamos
o processo de ensino e aprendizagem da história, considerando as
especificidades dos saberes e práticas mobilizados na escola. O foco
recai sobre as condições de formação do estudante e do professor
e o exercício do ensino de História na escola, pensada como lugar
de produção e transmissão de conteúdos, que atende a formas de
organização e de classificação do conhecimento histórico por meio
do currículo. Esse último é compreendido como conhecimento historicamente constituído, uma forma de regulação social e disciplinar.
Rovere à luz da relação entre cinema e História e da formação de uma
consciência histórica oriunda do cinema. Contraponto da narrativa do
filme à Eneida de Virgílio, ao conhecimento acadêmico e como estes
elementos influíram no produto final./ Analysis of Matteo Rovere’s The First King (2019) under the light of connections between cinema and History, and the formation of a Historical Consciousness derived from cinema. Comparison of the film’s narrative to Virgil’s Aeneid, to academic knowledge and
how such elements influenced the final product.
I Simpósio Eletrônico Internacional de Ensino de História, 2015. Uma das grandes cenas da peça Electra, de Eurípides (escrita na primeira metade da década de 410 a.C.) é o confronto final entre duas poderosas mulheres: a personagem-título, cuja obsessão em vingar o assassinato do pai Agamênon, herói da guerra de Troia, sobreviveu décadas sem mácula, e Clitemnestra, sua mãe, rainha de Micenas, mentora do homicídio, e que uma vez morta a vítima, casou-se com o autor do
décadas do séc. XX, um poderoso
construtor de consciência histórica. Embora
sejam declaradamente fictícios, os filmes
elaboram a visão que se tem dos tempos
retratados, constrói duradouras impressões
do passado, elaboradas a despeito da
história ensinada na escola ou nos livros.
Nessa perspectiva, Deuses do Egito (2016)
exibe uma imagem do Egito repleta de
elementos imperialistas e racistas, que
precisam ser debatidos pelos profissionais
de história.
Palavras-chave: Egito, Cinema, Ensino de
História. embranquecimento
Este artigo analisa as representações fílmicas do patriarca Noé, da arca e dos animais, ao longo do século XX. Através da história narrativa e cultural, apresenta-se a importância do mito do Dilúvio nas sociedades contemporâneas, especialmente o papel que a história noaica desempenha nas disputas entre fundamentalistas e progressistas. Examina-se, também, as apropriações dessa história pelo cinema entre as décadas de 1900 e 1930, culminando na produção do filme A Bíblia (Huston, 1966).No âmbito desse filme específico, objetiva-se analisar a sequência do Dilúvio, em especial em dois aspec-tos: a representação da embarcação e dos animais, estabelecendo as relações entre essas passagens e as referências cinematográficas e artísticas pretéritas ao mesmo tempo que se analisa como a edição e a trilha sonora incorporaram essas referências ao filme. Concluímos que o resultado final exposto em tela se estabeleceu como um verdadeiro paradigma imagético do século XX e da história da arca de Noé.
Guimarães da Fonseca e Silva e José Maria Gomes de Souza Neto,
professores da linha Saberes Históricos no Espaço Escolar do
Mestrado Profissional em Ensino de História da Universidade
de Pernambuco – Campus Mata Norte. Nesta linha pesquisamos
o processo de ensino e aprendizagem da história, considerando as
especificidades dos saberes e práticas mobilizados na escola. O foco
recai sobre as condições de formação do estudante e do professor
e o exercício do ensino de História na escola, pensada como lugar
de produção e transmissão de conteúdos, que atende a formas de
organização e de classificação do conhecimento histórico por meio
do currículo. Esse último é compreendido como conhecimento historicamente constituído, uma forma de regulação social e disciplinar
Guimarães da Fonseca e Silva e José Maria Gomes de Souza Neto,
professores da linha Saberes Históricos no Espaço Escolar do
Mestrado Profissional em Ensino de História da Universidade
de Pernambuco – Campus Mata Norte. Nesta linha pesquisamos
o processo de ensino e aprendizagem da história, considerando as
especificidades dos saberes e práticas mobilizados na escola. O foco
recai sobre as condições de formação do estudante e do professor
e o exercício do ensino de História na escola, pensada como lugar
de produção e transmissão de conteúdos, que atende a formas de
organização e de classificação do conhecimento histórico por meio
do currículo. Esse último é compreendido como conhecimento historicamente constituído, uma forma de regulação social e disciplinar.
Rovere à luz da relação entre cinema e História e da formação de uma
consciência histórica oriunda do cinema. Contraponto da narrativa do
filme à Eneida de Virgílio, ao conhecimento acadêmico e como estes
elementos influíram no produto final./ Analysis of Matteo Rovere’s The First King (2019) under the light of connections between cinema and History, and the formation of a Historical Consciousness derived from cinema. Comparison of the film’s narrative to Virgil’s Aeneid, to academic knowledge and
how such elements influenced the final product.
I Simpósio Eletrônico Internacional de Ensino de História, 2015. Uma das grandes cenas da peça Electra, de Eurípides (escrita na primeira metade da década de 410 a.C.) é o confronto final entre duas poderosas mulheres: a personagem-título, cuja obsessão em vingar o assassinato do pai Agamênon, herói da guerra de Troia, sobreviveu décadas sem mácula, e Clitemnestra, sua mãe, rainha de Micenas, mentora do homicídio, e que uma vez morta a vítima, casou-se com o autor do
décadas do séc. XX, um poderoso
construtor de consciência histórica. Embora
sejam declaradamente fictícios, os filmes
elaboram a visão que se tem dos tempos
retratados, constrói duradouras impressões
do passado, elaboradas a despeito da
história ensinada na escola ou nos livros.
Nessa perspectiva, Deuses do Egito (2016)
exibe uma imagem do Egito repleta de
elementos imperialistas e racistas, que
precisam ser debatidos pelos profissionais
de história.
Palavras-chave: Egito, Cinema, Ensino de
História. embranquecimento