Conjugalities and sexualities in conflict: monogamy and polyamory among LGBT groups. VIBRANT (FLORIANÓPOLIS), v. 18, p. e18503, 2021., 2021
This article analyses how monogamy, polyamory and other forms of non-monogamy are displayed, inte... more This article analyses how monogamy, polyamory and other forms of non-monogamy are displayed, interpreted and debated among LGBT groups. Is there a defence of affective and sexual multiplicity or does an endorsement of monogamy predominate, in order to claim greater legitimacy? The study was conducted between 2012 and 2017, based on ethnographic research carried out with virtual LGBT groups. I argue that there is no consensus that monogamy is an oppressive norm analogous to heteronormativity among lesbians, gays, and bisexuals, nor that polyamory is their ideal model for overcoming it. Through this study, I contribute to the understanding of the moral conflicts developed in the field of 'sexual politics' in contemporary Brazil.
Normas em movimento: monogamia e poliamor no contexto jurídico brasileiro. Teoria e Cultura, v. 16, p. 103-115, 2021, 2021
A partir de 2012, com o registro da primeira escritura pública de união poliafetiva do Brasil, em... more A partir de 2012, com o registro da primeira escritura pública de união poliafetiva do Brasil, em Tupã (São Paulo), instaurou-se um intenso debate no meio jurídico e na mídia a respeito da legalidade e moralidade do poliamor. Tomando esse caso como referência, o presente trabalho analisa controvérsias relacionadas ao reconhecimento de formas de conjugalidade e família que se diferenciam do modelo baseado no casamento monogâmico e heterossexual. O objetivo é investigar como a monogamia, assim como os arranjos não-monogâmicos, têm sido tratados em diferentes contextos históricos no sistema jurídico brasileiro, destacando o impacto do conceito de "poliafetividade" nesse debate. Argumenta-se que a mononormatividade não é uma realidade fixa, homogênea e ahistórica, pois não se trata de um princípio absoluto e intransponível, mas contextual, performativo e incerto, sendo objeto de agenciamentos e disputas. Nesse sentido, a emergência do debate jurídico sobre poliamor contribuiu, paradoxalmente, para reproduzir e atualizar a norma monogâmica, recolocando-a em discurso, de modo a reforçá-la, mas também deslocá-la, evidenciando a controvérsia existente em torno da ideia de que só há família em uma relação conjugal diádica e exclusiva.
Quando o amor é o problema: feminismo e poliamor em debate. ESTUDOS FEMINISTAS, v. 27, p. 1-14, 2019., 2019
Poliamor é um termo que designa a possibilidade de estabelecer múltiplas relações afetivas e sexu... more Poliamor é um termo que designa a possibilidade de estabelecer múltiplas relações afetivas e sexuais de forma concomitante, consensual e igualitária. No presente artigo é analisado como esse modelo de conjugalidade foi apresentado, interpretado e debatido na internet por feministas e poliamoristas. O objetivo é investigar em que medida ele foi entendido como contraditório ou compatível com o feminismo. A pesquisa foi conduzida a partir da análise de três textos que apresentam problemas na aplicação do poliamor em um contexto de desigualdades de gênero, de raça e de classe social.
“Ninguém deveria se preocupar se o parceiro transa com outra pessoa”: Uma análise da militância não-monogâmica de Regina Navarro Lins. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 24, n. 48, 2017. , 2017
Neste artigo analiso o papel desempenhado por Regina Navarro Lins no processo de publicização da... more Neste artigo analiso o papel desempenhado por Regina Navarro Lins no processo de publicização das relações não-monogâmicas no Brasil. O objetivo é compreender que tipo de saberes sobre poliamor são (re)produzidos em seus discursos e, principalmente, pensar as consequências geradas tanto nos movimentos não-monogâmicos quanto na construção de um debate público sobre o tema no país. Para tanto, recorro ao seu livro de maior sucesso de vendas ("A Cama na Varanda"), ao seu blog no UOL, à sua página no Facebook, às suas matérias publicadas no "Jornal do Brasil" e àquelas que fazem referência a ela.
Entre a liberdade e a igualdade: princípios e impasses da ideologia poliamorista. Cadernos Pagu, p. 391-422, 2015., 2015
O objetivo principal deste artigo é analisar a articulação entre os ideais de liberdade e igualda... more O objetivo principal deste artigo é analisar a articulação entre os ideais de liberdade e igualdade nos discursos de "poliamoristas" brasileiros sobre amor e sexualidade. "Poliamor" é o nome "nativo" dado à possibilidade de estabelecer mais de uma relação amorosa ao mesmo tempo com a concordância de todos os envolvidos. A pesquisa foi conduzida a partir da análise de quatro redes virtuais "poliamoristas", dos discursos obtidos a partir de cinco entrevistas em profundidade realizadas com adeptos do "poliamor" e da observação participante conduzida em "poliencontros".
Poliamor e bissexualidade: idealizando desvios. In: 36º ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 2012, Aguas de Lindoia (SP). Anais do 36º Encontro Anual da Anpocs, de 21 a 25 de outubro de 2012, em Águas de Lindóia - SP., 2012., 2012
PILÃO, Antonio Cerdeira. Reflexões sócio-antropológicas sobre Poliamor e amor romântico. RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 12, n. 35, pp. 505-524, Agosto de 2013. ISSN 1676- 8965. ARTIGO http://www.cchla.ufpb.br/rbse/Index.html, 2013
O objetivo deste trabalho é investigar os ideais amorosos de
poliamoristas brasileiros a partir d... more O objetivo deste trabalho é investigar os ideais amorosos de poliamoristas brasileiros a partir da análise de seus discursos relativos ao Poliamor, ao amor romântico e as distinções entre amor e amizade e entre amor e sexo. Poliamor é um termo que designa a possibilidade de estabelecer múltiplas relações afetivas e sexuais de forma concomitante, igualitária e consensual. Neste trabalho, entende-se o amor como um produto histórico e procura-se analisar as continuidades e rupturas da “cultura poliamorista brasileira” em relação a outras “culturas amorosas”. Os poliamoristas pesquisados consideram a monogamia e o amor romântico fontes de sofrimento, infelicidade, frustração e anulação de si. Defendem, em contrapartida, que a individualidade e a liberdade não se contradigam com o amor, sendo não apenas possível, mas preferível, estabelecer mais de um relacionamento conjugal ao mesmo tempo. Neste sentido, a amizade sintetiza para muitos o ideal de conjugalidade, já que seria regida por espontaneidade e liberdade e não por obrigatoriedades e tolhimentos. A primazia do amor sobre o sexo pode favorecer atitudes de crítica e condenação aos sujeitos que praticam sexo sem envolvimento afetivo. A presente pesquisa foi conduzida nos anos de 2011 e 2012 em que foram analisadas quatro redes virtuais de Poliamor no Brasil, cinco entrevistas em profundidade com poliamoristas e observação participante em “Poliencontros” (encontros presenciais).
PILÃO, A. C.; GOLDENBERG, M. Poliamor e monogamia: construindo diferenças e hierarquias. Revista Ártemis, [S. l.], v. 13, n. 1, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/article/view/14231. Acesso em: 31 dez. 2021., 2012
Poliamor é um nome dado à possibilidade de se estabelecer mais de uma relação amorosa ao mesmo te... more Poliamor é um nome dado à possibilidade de se estabelecer mais de uma relação amorosa ao mesmo tempo com a concordância de todos os envolvidos. O objetivo deste trabalho é analisar o ideal de conjugalidade dos pesquisados, as formas de relacionamento? Tratar-se-ia de uma oposição completa ou haveria possibilidade de conciliação entre daquilo que são e acreditam. Entretanto, três elementos favorecem a desestabilização desta dicotomia: a existência de "igualdade". Esta pesquisa foi realizada a partir da análise de quadro redes sociais poliamoristas, de entrevistas em profundidade com adeptos e da observação participante em 'poliencontros'.
Conjugalities and sexualities in conflict: monogamy and polyamory among LGBT groups. VIBRANT (FLORIANÓPOLIS), v. 18, p. e18503, 2021., 2021
This article analyses how monogamy, polyamory and other forms of non-monogamy are displayed, inte... more This article analyses how monogamy, polyamory and other forms of non-monogamy are displayed, interpreted and debated among LGBT groups. Is there a defence of affective and sexual multiplicity or does an endorsement of monogamy predominate, in order to claim greater legitimacy? The study was conducted between 2012 and 2017, based on ethnographic research carried out with virtual LGBT groups. I argue that there is no consensus that monogamy is an oppressive norm analogous to heteronormativity among lesbians, gays, and bisexuals, nor that polyamory is their ideal model for overcoming it. Through this study, I contribute to the understanding of the moral conflicts developed in the field of 'sexual politics' in contemporary Brazil.
Normas em movimento: monogamia e poliamor no contexto jurídico brasileiro. Teoria e Cultura, v. 16, p. 103-115, 2021, 2021
A partir de 2012, com o registro da primeira escritura pública de união poliafetiva do Brasil, em... more A partir de 2012, com o registro da primeira escritura pública de união poliafetiva do Brasil, em Tupã (São Paulo), instaurou-se um intenso debate no meio jurídico e na mídia a respeito da legalidade e moralidade do poliamor. Tomando esse caso como referência, o presente trabalho analisa controvérsias relacionadas ao reconhecimento de formas de conjugalidade e família que se diferenciam do modelo baseado no casamento monogâmico e heterossexual. O objetivo é investigar como a monogamia, assim como os arranjos não-monogâmicos, têm sido tratados em diferentes contextos históricos no sistema jurídico brasileiro, destacando o impacto do conceito de "poliafetividade" nesse debate. Argumenta-se que a mononormatividade não é uma realidade fixa, homogênea e ahistórica, pois não se trata de um princípio absoluto e intransponível, mas contextual, performativo e incerto, sendo objeto de agenciamentos e disputas. Nesse sentido, a emergência do debate jurídico sobre poliamor contribuiu, paradoxalmente, para reproduzir e atualizar a norma monogâmica, recolocando-a em discurso, de modo a reforçá-la, mas também deslocá-la, evidenciando a controvérsia existente em torno da ideia de que só há família em uma relação conjugal diádica e exclusiva.
Quando o amor é o problema: feminismo e poliamor em debate. ESTUDOS FEMINISTAS, v. 27, p. 1-14, 2019., 2019
Poliamor é um termo que designa a possibilidade de estabelecer múltiplas relações afetivas e sexu... more Poliamor é um termo que designa a possibilidade de estabelecer múltiplas relações afetivas e sexuais de forma concomitante, consensual e igualitária. No presente artigo é analisado como esse modelo de conjugalidade foi apresentado, interpretado e debatido na internet por feministas e poliamoristas. O objetivo é investigar em que medida ele foi entendido como contraditório ou compatível com o feminismo. A pesquisa foi conduzida a partir da análise de três textos que apresentam problemas na aplicação do poliamor em um contexto de desigualdades de gênero, de raça e de classe social.
“Ninguém deveria se preocupar se o parceiro transa com outra pessoa”: Uma análise da militância não-monogâmica de Regina Navarro Lins. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 24, n. 48, 2017. , 2017
Neste artigo analiso o papel desempenhado por Regina Navarro Lins no processo de publicização da... more Neste artigo analiso o papel desempenhado por Regina Navarro Lins no processo de publicização das relações não-monogâmicas no Brasil. O objetivo é compreender que tipo de saberes sobre poliamor são (re)produzidos em seus discursos e, principalmente, pensar as consequências geradas tanto nos movimentos não-monogâmicos quanto na construção de um debate público sobre o tema no país. Para tanto, recorro ao seu livro de maior sucesso de vendas ("A Cama na Varanda"), ao seu blog no UOL, à sua página no Facebook, às suas matérias publicadas no "Jornal do Brasil" e àquelas que fazem referência a ela.
Entre a liberdade e a igualdade: princípios e impasses da ideologia poliamorista. Cadernos Pagu, p. 391-422, 2015., 2015
O objetivo principal deste artigo é analisar a articulação entre os ideais de liberdade e igualda... more O objetivo principal deste artigo é analisar a articulação entre os ideais de liberdade e igualdade nos discursos de "poliamoristas" brasileiros sobre amor e sexualidade. "Poliamor" é o nome "nativo" dado à possibilidade de estabelecer mais de uma relação amorosa ao mesmo tempo com a concordância de todos os envolvidos. A pesquisa foi conduzida a partir da análise de quatro redes virtuais "poliamoristas", dos discursos obtidos a partir de cinco entrevistas em profundidade realizadas com adeptos do "poliamor" e da observação participante conduzida em "poliencontros".
Poliamor e bissexualidade: idealizando desvios. In: 36º ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 2012, Aguas de Lindoia (SP). Anais do 36º Encontro Anual da Anpocs, de 21 a 25 de outubro de 2012, em Águas de Lindóia - SP., 2012., 2012
PILÃO, Antonio Cerdeira. Reflexões sócio-antropológicas sobre Poliamor e amor romântico. RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 12, n. 35, pp. 505-524, Agosto de 2013. ISSN 1676- 8965. ARTIGO http://www.cchla.ufpb.br/rbse/Index.html, 2013
O objetivo deste trabalho é investigar os ideais amorosos de
poliamoristas brasileiros a partir d... more O objetivo deste trabalho é investigar os ideais amorosos de poliamoristas brasileiros a partir da análise de seus discursos relativos ao Poliamor, ao amor romântico e as distinções entre amor e amizade e entre amor e sexo. Poliamor é um termo que designa a possibilidade de estabelecer múltiplas relações afetivas e sexuais de forma concomitante, igualitária e consensual. Neste trabalho, entende-se o amor como um produto histórico e procura-se analisar as continuidades e rupturas da “cultura poliamorista brasileira” em relação a outras “culturas amorosas”. Os poliamoristas pesquisados consideram a monogamia e o amor romântico fontes de sofrimento, infelicidade, frustração e anulação de si. Defendem, em contrapartida, que a individualidade e a liberdade não se contradigam com o amor, sendo não apenas possível, mas preferível, estabelecer mais de um relacionamento conjugal ao mesmo tempo. Neste sentido, a amizade sintetiza para muitos o ideal de conjugalidade, já que seria regida por espontaneidade e liberdade e não por obrigatoriedades e tolhimentos. A primazia do amor sobre o sexo pode favorecer atitudes de crítica e condenação aos sujeitos que praticam sexo sem envolvimento afetivo. A presente pesquisa foi conduzida nos anos de 2011 e 2012 em que foram analisadas quatro redes virtuais de Poliamor no Brasil, cinco entrevistas em profundidade com poliamoristas e observação participante em “Poliencontros” (encontros presenciais).
PILÃO, A. C.; GOLDENBERG, M. Poliamor e monogamia: construindo diferenças e hierarquias. Revista Ártemis, [S. l.], v. 13, n. 1, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/article/view/14231. Acesso em: 31 dez. 2021., 2012
Poliamor é um nome dado à possibilidade de se estabelecer mais de uma relação amorosa ao mesmo te... more Poliamor é um nome dado à possibilidade de se estabelecer mais de uma relação amorosa ao mesmo tempo com a concordância de todos os envolvidos. O objetivo deste trabalho é analisar o ideal de conjugalidade dos pesquisados, as formas de relacionamento? Tratar-se-ia de uma oposição completa ou haveria possibilidade de conciliação entre daquilo que são e acreditam. Entretanto, três elementos favorecem a desestabilização desta dicotomia: a existência de "igualdade". Esta pesquisa foi realizada a partir da análise de quadro redes sociais poliamoristas, de entrevistas em profundidade com adeptos e da observação participante em 'poliencontros'.
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Papers by ANTONIO C E R D E I R A PILÃO
poliamoristas brasileiros a partir da análise de seus discursos relativos ao
Poliamor, ao amor romântico e as distinções entre amor e amizade e entre
amor e sexo. Poliamor é um termo que designa a possibilidade de estabelecer
múltiplas relações afetivas e sexuais de forma concomitante, igualitária e
consensual. Neste trabalho, entende-se o amor como um produto histórico e
procura-se analisar as continuidades e rupturas da “cultura poliamorista
brasileira” em relação a outras “culturas amorosas”. Os poliamoristas
pesquisados consideram a monogamia e o amor romântico fontes de
sofrimento, infelicidade, frustração e anulação de si. Defendem, em
contrapartida, que a individualidade e a liberdade não se contradigam com o
amor, sendo não apenas possível, mas preferível, estabelecer mais de um
relacionamento conjugal ao mesmo tempo. Neste sentido, a amizade sintetiza
para muitos o ideal de conjugalidade, já que seria regida por espontaneidade e
liberdade e não por obrigatoriedades e tolhimentos. A primazia do amor sobre
o sexo pode favorecer atitudes de crítica e condenação aos sujeitos que
praticam sexo sem envolvimento afetivo. A presente pesquisa foi conduzida
nos anos de 2011 e 2012 em que foram analisadas quatro redes virtuais de
Poliamor no Brasil, cinco entrevistas em profundidade com poliamoristas e
observação participante em “Poliencontros” (encontros presenciais).
poliamoristas brasileiros a partir da análise de seus discursos relativos ao
Poliamor, ao amor romântico e as distinções entre amor e amizade e entre
amor e sexo. Poliamor é um termo que designa a possibilidade de estabelecer
múltiplas relações afetivas e sexuais de forma concomitante, igualitária e
consensual. Neste trabalho, entende-se o amor como um produto histórico e
procura-se analisar as continuidades e rupturas da “cultura poliamorista
brasileira” em relação a outras “culturas amorosas”. Os poliamoristas
pesquisados consideram a monogamia e o amor romântico fontes de
sofrimento, infelicidade, frustração e anulação de si. Defendem, em
contrapartida, que a individualidade e a liberdade não se contradigam com o
amor, sendo não apenas possível, mas preferível, estabelecer mais de um
relacionamento conjugal ao mesmo tempo. Neste sentido, a amizade sintetiza
para muitos o ideal de conjugalidade, já que seria regida por espontaneidade e
liberdade e não por obrigatoriedades e tolhimentos. A primazia do amor sobre
o sexo pode favorecer atitudes de crítica e condenação aos sujeitos que
praticam sexo sem envolvimento afetivo. A presente pesquisa foi conduzida
nos anos de 2011 e 2012 em que foram analisadas quatro redes virtuais de
Poliamor no Brasil, cinco entrevistas em profundidade com poliamoristas e
observação participante em “Poliencontros” (encontros presenciais).