Papers by Dianaluz Correa
Da Mesoamérica e dos Andes Centrais, procede uma imensa quantidade de fontes históricas e arqueol... more Da Mesoamérica e dos Andes Centrais, procede uma imensa quantidade de fontes históricas e arqueológicas produzidas pelas populações ameríndias, sejam do período pré-hispânico ou do início do período colonial. Apesar dos diversos problemas de entendimento e interpretação, essas fontes nativas – especialmente as que contém representações escritas ou iconográficas – têm desempenhado papéis fundamentais nos estudos históricos e arqueológicos sobre o período pré-hispânico dessas duas macrorregiões. Baseando-se nas aulas expositivas, seminários e textos da disciplina “História da América Pré-Hispânica” (FLH 0429, 2º semestre de 2011, professor Eduardo Natalino dos Santos), que utilizou principalmente os textos de Miguel León Portilla, Yukitaka Inoue Okubo, John Murra e Maria Rostworowski de Diez Canseco, a reflexão vai apontar os principais problemas relacionados ao entendimento e interpretação dos diversos tipos de fontes nativas e apresentar propostas para superação desses problemas.
Drafts by Dianaluz Correa
A primeira referência que Gabriel Soares de Sousa faz às mulheres indígenas é justamente no capít... more A primeira referência que Gabriel Soares de Sousa faz às mulheres indígenas é justamente no capítulo IV, quando fala do Rio Amazonas, e porque teria este nome: Como não há coisa que se encubra aos homens que querem cometer grandes empresas, não pôde estar encoberto este rio do mar Doce ou das Amazonas ao
Grécia, 2023
Material didático
Sobre os tipos de trabalho descritos por Cícero, " Sobre os Deveres Sociais " , Livro I, (149,150... more Sobre os tipos de trabalho descritos por Cícero, " Sobre os Deveres Sociais " , Livro I, (149,150) Cícero, em Os deveres Sociais, Livro I discorre sobre os tipos de trabalho e seus valores na sociedade em que vive. Distingue as atividades dos homens livres nas seguintes classificações: ◆ • • ⌨ O trabalho de grande importância: os cargos públicos, poder militar, Magistraturas e Senado. ◆ • • ⌨ O trabalho sórdido, os modos de ganhar a vida com as rendas imundas (questus): agentes alfandegários, agiotas, diaristas, pequeno comerciante. ◆ • • ⌨ O trabalho nas oficinas (opficios), igualmente indigno: peixeiros, açougueiros, cozinheiros, perfumistas, acrobatas, dançarinos, etc. ◆ • • ⌨ O trabalho nas artes úteis, digno do homem livre: medicina, arquitetura, docência. ◆ • • ⌨ O negócio em grande escala, útil à sociedade, menos reprovável pois as rendas imundas podem converter-se em rendas dignas. Cícero atribui valores a estes tipos de trabalho, relacionando a ocupação a vícios ou virtudes, o que permite entender o lugar social dos trabalhadores. Ao falar daqueles que exercem algum cargo ou poder militar, atenta para a glória de tais funções, que estão entre as 'coisas honestas e importantes', as quais devemos 'respeitar e cultivar'. O caráter honrado e louvável das atividades que tocam a rés pública está também relacionando ao prestígio pela riqueza, a condição que possibilita ao indivíduo exercer um cargo público. Os que exercem tais funções são os notáveis , os que não trabalham, e por isso possuem tempo para se ocupar das coisas importantes. O homem que possuísse a digna riqueza, proveniente da terra, era entendido como o homem completo, moralmente conforme ao ideal humano: não era escravo, tinha tempo livre para se dedicar aos amigos e se cultivar culturalmente, se envolver com a administração e com a política, podia gozar de suas rendas com o esforço e suor dos trabalhadores. Só estes eram cidadãos plenos, pois estes estavam isentos das tarefas dos servos, escravos e assalariados. Os que precisavam trabalhar para garantir a existência são valorados pejorativamente; o desdém pelo trabalho reflete-se em uma valoração negativa do trabalhador. A condição de nascimento do indivíduo definiria sua posição na sociedade, se ele herdasse terras e rendas, seria prestigiado pela sua virtuosíssima sorte, caso herdasse apenas um ofício, um pequeno comércio, ou nada, ele seria desprezado pela sua posição de trabalhador. Cícero faz distinções entre os modos de ganhar a vida, tecendo uma hierarquia social entre os homens livres através da atividade que exercem. As virtudes e os vícios relacionam se às profissões e isso define o papel que cada categoria desempenha no corpo social. Assim, a própria necessidade do trabalho para garantir a vida já condicionaria os trabalhadores como cidadãos de segunda classe Para os que vivem a boa vida, os trabalhadores são como
Aula sobre a crise no Império Romano e divisão do Império Romano do Oriente e do Ocidente.
Bibli... more Aula sobre a crise no Império Romano e divisão do Império Romano do Oriente e do Ocidente.
Bibliografia:
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a história. São Paulo: Ática, v. 1, 1996.
Aula sobre Expansão Marítima e Mercantismo com base no livro:
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI,... more Aula sobre Expansão Marítima e Mercantismo com base no livro:
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a história. São Paulo: Ática, v. 1, 1996.
Trabalho sobre o livro "Toda a Historia Historia Geral e Historia do Brasil", de Jose Jobson de a... more Trabalho sobre o livro "Toda a Historia Historia Geral e Historia do Brasil", de Jose Jobson de a Arruda Nelson Piletti.
Plano de aulas para o Ensino Médio para tratar a questão do Holocausto com os alunos visando refl... more Plano de aulas para o Ensino Médio para tratar a questão do Holocausto com os alunos visando refletir sobre os Direitos Humanos.
Teaching Documents by Dianaluz Correa
Consequências da ideologia da supremacia racial, 2023
Material didático sobre as consequências do racismo científico.
Formação do Povo Brasileiro, 2023
Material didático
Seqüencia Didática – A temática indígena na sala de aula – Visões da alteridade através de gravur... more Seqüencia Didática – A temática indígena na sala de aula – Visões da alteridade através de gravuras e crônicas dos viajantes A sequencia didática tem por objetivo apresentar aos alunos os elementos que compuseram a imagem do indígena, ampliando a percepção sobre o que significa o 'olhar do outro' – do europeu sobre o indígena, como as civilizações nativas foram percebidas em alguns momentos da colonização da América e como este imaginário foi construído. A sugestão é que esta aula seja dada antes ou concomitantemente ao conteúdo acerca dos descobrimentos. As imagens a serem trabalhadas pretendem inserir os alunos no debate acerca do confronto de culturas e do reconhecimento da alteridade, e compreender as implicações de como este imagético forjou a imagem do indígena que se tem atualmente. Serão utilizadas imagens de gravuristas europeus e figuras em que aparecem índios representados, bem como textos documentais que ilustram visões de uma época sobre os nativos do Brasil. As questões serão direcionadas ao aluno, buscando respostas de quem são os artistas, qual as motivações que levaram os autores a representar os nativos de determinada maneira. Pretende-se identificar através das figuras algumas características predominantes na visão do indígena, alguns estereótipos que foram criados no âmbito da sociedade européia dos séculos XVI ao XIX. A idéia é que ao fim da seqüencia didática os alunos se deparem com uma imagem com uma representação do indígena muito presente em seu cotidiano, que é o mural na Rua da Consolação. Neste mural está desenhado um jesuíta com rosto benevolente ensinando duas crianças indígenas, retratadas com rostos humildes e com livros nas mãos. A idéia é perguntar aos alunos o que esta imagem representa, que idéias ela reforça.
A sequencia didática tem por objetivo apresentar aos alunos os
elementos que compuseram a imagem ... more A sequencia didática tem por objetivo apresentar aos alunos os
elementos que compuseram a imagem do indígena, ampliando a percepção sobre o que significa o ‘olhar do outro’ – do europeu sobre o indígena, como ascivilizações nativas foram percebidas em alguns momentos da colonização da América e como este imaginário foi construído.
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Drafts by Dianaluz Correa
Bibliografia:
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a história. São Paulo: Ática, v. 1, 1996.
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a história. São Paulo: Ática, v. 1, 1996.
Teaching Documents by Dianaluz Correa
elementos que compuseram a imagem do indígena, ampliando a percepção sobre o que significa o ‘olhar do outro’ – do europeu sobre o indígena, como ascivilizações nativas foram percebidas em alguns momentos da colonização da América e como este imaginário foi construído.
Bibliografia:
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a história. São Paulo: Ática, v. 1, 1996.
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a história. São Paulo: Ática, v. 1, 1996.
elementos que compuseram a imagem do indígena, ampliando a percepção sobre o que significa o ‘olhar do outro’ – do europeu sobre o indígena, como ascivilizações nativas foram percebidas em alguns momentos da colonização da América e como este imaginário foi construído.