Research affiliate at Institute of Advanced Studies. Post-doctorate in Brazilian studies at University of Sao Paulo, PhD in Architecture and Urban Planning at University of Sao Paulo
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 2024
Crimes of racism and racial abuse between 2016 and 2021 in the city of São Paulo are persistent d... more Crimes of racism and racial abuse between 2016 and 2021 in the city of São Paulo are persistent demonstrations of social and spatial segregation by race that may have intensified with recent transformations in the city. This essay aims to demonstrate that urban analysis, through geoprocessing, can be a tool-besides historiography and sociology-for explaining the paradox between the myth of racial democracy in Brazil and the persistence of these crimes as spatial vectors for the annihilation, expulsion and segregation of black people. The Master Plan's Structuring Axes of Urban Transformation are the focus of the analysis because they showed a greater increase in racism than the rest of the city. This could foster a new approach toward vertical land use and occupation policies, processes that unfold while carrying the colonial heritage of social and racial hierarchies, defined here as spatial repression.
Este livro é resultado do projeto "Trabalho informal e direito à cidade" conduz... more Este livro é resultado do projeto "Trabalho informal e direito à cidade" conduzido pelo Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, com o apoio da União Europeia e da Christian Aid. Título da Ação: Apoio aos trabalhadores na economia informal e grupos vulneráveis da região central da cidade de São Paulo para proteção social, acesso justiça e conquista dos direitos.
Subordinated informality and unlinked autonomy are two sides of the same coin: there is no neutra... more Subordinated informality and unlinked autonomy are two sides of the same coin: there is no neutrality of being informal at the borders of capitalism. Therefore, an automatic transition from informal to formal seems impossible, once its role is being a reserve of arms and lands by subaccumulation and superaccumulation. Subaccumulation because it is left only compulsory survival work. Superaccumulation because it is extracted not only labor rights, but also all social reproduction of labor force system, including workers territories. There is great decision and assets assimetry, as a result of unequal arrangements of power and subordination, such as gender, race, caste and class discrimination at the three cities. Informally occupied lands by informal workers become captured territories for future real estate production. Their arms, as work force surplus, act with great pressure towards earnings reduction and formal job turnover. Three countries’ exclusionary regimes of land and labor...
A compreensão que a violência contra a mulher possa ser analisada do ponto de vista territorial a... more A compreensão que a violência contra a mulher possa ser analisada do ponto de vista territorial abre a perspectiva que políticas públicas de segurança, saúde, assistência social e acesso à justiça possam ser planejadas para serem estratégicas em função das diferentes demandas que existem no espaço urbano. Foi feita a espacialização dos dados de ocorrências de violências das bases de dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública e dos atendimentos dos centros da mulher da Prefeitura no município de São Paulo em 2018. Apesar de ocupar todo o perímetro da mancha urbana, este mapeamento revelou que, em números absolutos, existem concentrações em vários distritos periféricos e semiperiféricos, assim como em alguns existem déficits dos equipamentos de segurança, assistência social e justiça. Em números relativos, entretanto, quando fazemos o recorte com a população residente, as violências estão em maior número nos distritos do centro expandido. Esse aspecto nos levou a supor que esta violência é resultado do tensionamento não somente dos conflitos de gênero, quanto das demais normas subordinadoras patriarcal, oligárquica e racial no Brasil versus a resistência/afirmação das mulheres no espaço urbano. Tal suposição levanta a hipótese que exista um recalque espacial, herança ainda presente da sociedade colonial, escravagista e patrimonial, somada ao neoliberalismo, cujos efeitos aparecem no território e, consequentemente, são sentidos sobre o corpo da mulher. Palavras-chave: violência contra a mulher, violência doméstica, segregação social, estudos de gênero, espaço urbano Abstract An understanding that violence against women could be analysed regarding its spatial features opens a public policy perspective that safety, health, social services and access to justice could be planned in order to be strategic if it faces different demands throughout territory. Violence against women report data were spatialized with data base from Public Safety State Department records and social services at women assistance centers of Sao Paulo City Hall in 2018. Although it occupies whole urban edge perimeter, this mapping revealed that, in absolute values, exist concentrations in many peripheral and semiperipheral districts, as well as, some have deficits on police stations, social services and justice centers. In relative terms, however, when we cross with number of inhabitants, violence against women is in higher numbers at broad central districts. These characteristics led us presume that this violence is a result not only of gender clash, but also from patriarchal, oligarchic and racial subservient norms in Brazil versus women resistance/empowerment in urban space. Such assumption raises a hypothesis that exists a spatial repression heritage still existent from colonial, slaver-oriented and patrimonial society, added up with neoliberalism, whose effects appear throughout territory and, consequently, are felt on women body.
Street vendors without license to sell goods in Sao Paulo downtown public spaces are vulnerable t... more Street vendors without license to sell goods in Sao Paulo downtown public spaces are vulnerable to political corruption, patronage and violence by some public sector officials.
In Brazil, indicators of gender inequality are often shown to be unfavorable to women with regard... more In Brazil, indicators of gender inequality are often shown to be unfavorable to women with regard to income, time in reproductive work, sexual division of productive labor, etc. In examining the 17 UN Sustainable Development Goals (SDGs), including SDG 5, class and race are little explored. When these indicators are compared and spacialized with others, such as labor (formal and informal); urban infrastructure (travel time, housing conditions, etc.); violence (racism, feminicide and other violence against women); as well as even COVID-19 indicators, it is possible to assess that location variable is crucial in identifying how and where the women are most affected by gender inequalities. Spatial analysis can contribute to the approach of the literature on intersectionality as it identifies that gender inequalities are more or less intense and concentrated throughout the territory when we overlap other social vulnerabilities. The goal of this approach is to provide support for more inclusive and spatially accurate public policies. The latest municipal, state and federal spatializable databases were used.
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 2016
A informalidade subordinada e a autonomia desarticulada são duas faces da mesma moeda: não há neu... more A informalidade subordinada e a autonomia desarticulada são duas faces da mesma moeda: não há neutralidade na posição que a informalidade ocupa na periferia do capitalismo. Parece impossível, portanto, a transição automática do informal para o formal, uma vez que a informalidade funciona como reserva de braços e de terras por subacumulação e superacumulação. Subacumulação, porque só resta o trabalho compulsório por sobrevivência. Superacumulação, porque são extraídos, além dos direitos trabalhistas, todo o aparato para a reprodução social da força de trabalho, incluindo o território que os trabalhadores informais ocupam. Há uma clara assimetria decisória e de riqueza como reflexo de relações desiguais de poder e subordinação, como as discriminações de gênero, raça, casta e classe em São Paulo, Durban e Mumbai. As experiências de resistência de mulheres trabalhadoras informais domiciliares e ambulantes nessas metrópoles revelam contradições e inovações nos arranjos de organização e d...
... Móoca: 612 16-Penha: 1208 17-Perus: 136 18-Pinheiros: 908 19-Pirituba/Jaraguá: 631 20-Santana... more ... Móoca: 612 16-Penha: 1208 17-Perus: 136 18-Pinheiros: 908 19-Pirituba/Jaraguá: 631 20-Santana: 710 21-Santo Amaro: 2480 ... de ocupação informal está localizada no município de São Paulo nas portas de entrada na periferia São Miguel Paulista, Largo Treze e Lapa ...
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 2016
A informalidade subordinada e a autonomia desarticulada são duas faces da mesma moeda: não há neu... more A informalidade subordinada e a autonomia desarticulada são duas faces da mesma moeda: não há neutralidade na posição que a informalidade ocupa na periferia do capitalismo. Parece impossível, portanto, a transição automática do informal para o formal, uma vez que a informalidade funciona como reserva de braços e de terras por subacumulação e superacumulação. Subacumulação, porque só resta o trabalho compulsório por sobrevivência. Superacumulação, porque são extraídos, além dos direitos trabalhistas, todo o aparato para a reprodução social da força de trabalho, incluindo o território que os trabalhadores informais ocupam. Há uma clara assimetria decisória e de riqueza como reflexo de relações desiguais de poder e subordinação, como as discriminações de gênero, raça, casta e classe em São Paulo, Durban e Mumbai. As experiências de resistência de mulheres trabalhadoras informais domiciliares e ambulantes nessas metrópoles revelam contradições e inovações nos arranjos de organização e d...
Mapear a violência contra a mulher tem sido além de um exercício urbanístico: uma oportunidade pa... more Mapear a violência contra a mulher tem sido além de um exercício urbanístico: uma oportunidade para nos aproximarmos dessa questão urbana tão paradoxal e desafiarmos os instrumentos de análise territorial. Antes de apresentarmos nosso ensaio de mapas, priorizamos escolher aqui dois recortes como provocações para análise. Um dos recortes é a interpretação que a violência contra as mulheres pode ser uma nova fronteira urbana, agora sobre o corpo feminino. Nova porque é o retorno da agenda moral combinada à racista e neoliberal. O segundo, é a judicialização como pensamento único da política pública em detrimento da prevenção e proteção, um dos aspectos mais progressistas da nossa legislação. A produção dos mapas a seguir aconteceu no âmbito da disciplina Escritório Modelo do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FIAMFAAM/FMU no 1º semestre de 2019, a partir do belo trabalho de uma dedicada equipe e buscou ampla interlocução em diferentes espaços, com diferentes instituições antes, durante e depois 2. O resultado consolidado, com todo o conjunto de mapas, sistematização dos dados, revisão da literatura e as demais hipóteses de interpretação estarão completos em artigo para revista científica em breve.
ABSTRACT Cinco hipóteses explicam a permanência do trabalho informal nos espaços Públicos do Cent... more ABSTRACT Cinco hipóteses explicam a permanência do trabalho informal nos espaços Públicos do Centro de São Paulo como ocupação precária e vulnerável: 1- Incapacidade estrutural do mercado de trabalho formal de absorção de mão-de-obra: informalidade como processo mundial e exceção permanente no formato do capitalismo brasileiro; 2- Desconhecimento do comércio informal de rua como produção do espaço urbano: modificação de atributos espaciais: valorização, competição, posse, etc.); 3- Exploração oportunista da clandestinidade dos trabalhadores na forma de corrupção e clientelismo; 4- Marketing urbano e Segregação Espacial: articulação entre as elites locais, Poder Público e agências multilaterais no intuito de promover a "revitalização" do perímetro estudado, expulsam ou isolam sistematicamente os trabalhadores de rua; 5-Inoperância das políticas públicas: o conhecimento insuficiente ou parcial do comércio de rua resulta na formulação de políticas públicas escoladas da realidade e, portanto, inoperantes. A partir dessas hipóteses,foi possível pensar parâmetros para políticas públicas que superem a polarização entre intolerância e permissividade em relação à atividade. Tese (Doutorado).
As terras ocupadas informalmente pela(o)s trabalhadora(e)s informais tornam-se territórios a sere... more As terras ocupadas informalmente pela(o)s trabalhadora(e)s informais tornam-se territórios a serem tomados para futura produção imobiliária. Seus braços, como excedente da força de trabalho, atuam exercendo forte pressão no rebaixamento dos salários e rotatividade no emprego formal. Os regimes excludentes dos três países de acesso à terra e ao emprego urbanos têm sido decisivos para a manutenção de uma cidadania racionada que abre espaço para uma saída bifurcada: uma, virtuosa, através da articulação dos setores progressistas com avanços mais ou menos significativos; outra, viciosa, com um complexo mercado de cidadania, através da intermediação para o acesso aos direitos. Esta gestão da exceção seria construída por redes de sociabilidade na periferia para garantia de questões mínimas de sobrevivência, seja através de arranjos específicos de organização dessa própria população com hierarquias internas; quanto por atuação do Estado ou de ONG.
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 2024
Crimes of racism and racial abuse between 2016 and 2021 in the city of São Paulo are persistent d... more Crimes of racism and racial abuse between 2016 and 2021 in the city of São Paulo are persistent demonstrations of social and spatial segregation by race that may have intensified with recent transformations in the city. This essay aims to demonstrate that urban analysis, through geoprocessing, can be a tool-besides historiography and sociology-for explaining the paradox between the myth of racial democracy in Brazil and the persistence of these crimes as spatial vectors for the annihilation, expulsion and segregation of black people. The Master Plan's Structuring Axes of Urban Transformation are the focus of the analysis because they showed a greater increase in racism than the rest of the city. This could foster a new approach toward vertical land use and occupation policies, processes that unfold while carrying the colonial heritage of social and racial hierarchies, defined here as spatial repression.
Este livro é resultado do projeto "Trabalho informal e direito à cidade" conduz... more Este livro é resultado do projeto "Trabalho informal e direito à cidade" conduzido pelo Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, com o apoio da União Europeia e da Christian Aid. Título da Ação: Apoio aos trabalhadores na economia informal e grupos vulneráveis da região central da cidade de São Paulo para proteção social, acesso justiça e conquista dos direitos.
Subordinated informality and unlinked autonomy are two sides of the same coin: there is no neutra... more Subordinated informality and unlinked autonomy are two sides of the same coin: there is no neutrality of being informal at the borders of capitalism. Therefore, an automatic transition from informal to formal seems impossible, once its role is being a reserve of arms and lands by subaccumulation and superaccumulation. Subaccumulation because it is left only compulsory survival work. Superaccumulation because it is extracted not only labor rights, but also all social reproduction of labor force system, including workers territories. There is great decision and assets assimetry, as a result of unequal arrangements of power and subordination, such as gender, race, caste and class discrimination at the three cities. Informally occupied lands by informal workers become captured territories for future real estate production. Their arms, as work force surplus, act with great pressure towards earnings reduction and formal job turnover. Three countries’ exclusionary regimes of land and labor...
A compreensão que a violência contra a mulher possa ser analisada do ponto de vista territorial a... more A compreensão que a violência contra a mulher possa ser analisada do ponto de vista territorial abre a perspectiva que políticas públicas de segurança, saúde, assistência social e acesso à justiça possam ser planejadas para serem estratégicas em função das diferentes demandas que existem no espaço urbano. Foi feita a espacialização dos dados de ocorrências de violências das bases de dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública e dos atendimentos dos centros da mulher da Prefeitura no município de São Paulo em 2018. Apesar de ocupar todo o perímetro da mancha urbana, este mapeamento revelou que, em números absolutos, existem concentrações em vários distritos periféricos e semiperiféricos, assim como em alguns existem déficits dos equipamentos de segurança, assistência social e justiça. Em números relativos, entretanto, quando fazemos o recorte com a população residente, as violências estão em maior número nos distritos do centro expandido. Esse aspecto nos levou a supor que esta violência é resultado do tensionamento não somente dos conflitos de gênero, quanto das demais normas subordinadoras patriarcal, oligárquica e racial no Brasil versus a resistência/afirmação das mulheres no espaço urbano. Tal suposição levanta a hipótese que exista um recalque espacial, herança ainda presente da sociedade colonial, escravagista e patrimonial, somada ao neoliberalismo, cujos efeitos aparecem no território e, consequentemente, são sentidos sobre o corpo da mulher. Palavras-chave: violência contra a mulher, violência doméstica, segregação social, estudos de gênero, espaço urbano Abstract An understanding that violence against women could be analysed regarding its spatial features opens a public policy perspective that safety, health, social services and access to justice could be planned in order to be strategic if it faces different demands throughout territory. Violence against women report data were spatialized with data base from Public Safety State Department records and social services at women assistance centers of Sao Paulo City Hall in 2018. Although it occupies whole urban edge perimeter, this mapping revealed that, in absolute values, exist concentrations in many peripheral and semiperipheral districts, as well as, some have deficits on police stations, social services and justice centers. In relative terms, however, when we cross with number of inhabitants, violence against women is in higher numbers at broad central districts. These characteristics led us presume that this violence is a result not only of gender clash, but also from patriarchal, oligarchic and racial subservient norms in Brazil versus women resistance/empowerment in urban space. Such assumption raises a hypothesis that exists a spatial repression heritage still existent from colonial, slaver-oriented and patrimonial society, added up with neoliberalism, whose effects appear throughout territory and, consequently, are felt on women body.
Street vendors without license to sell goods in Sao Paulo downtown public spaces are vulnerable t... more Street vendors without license to sell goods in Sao Paulo downtown public spaces are vulnerable to political corruption, patronage and violence by some public sector officials.
In Brazil, indicators of gender inequality are often shown to be unfavorable to women with regard... more In Brazil, indicators of gender inequality are often shown to be unfavorable to women with regard to income, time in reproductive work, sexual division of productive labor, etc. In examining the 17 UN Sustainable Development Goals (SDGs), including SDG 5, class and race are little explored. When these indicators are compared and spacialized with others, such as labor (formal and informal); urban infrastructure (travel time, housing conditions, etc.); violence (racism, feminicide and other violence against women); as well as even COVID-19 indicators, it is possible to assess that location variable is crucial in identifying how and where the women are most affected by gender inequalities. Spatial analysis can contribute to the approach of the literature on intersectionality as it identifies that gender inequalities are more or less intense and concentrated throughout the territory when we overlap other social vulnerabilities. The goal of this approach is to provide support for more inclusive and spatially accurate public policies. The latest municipal, state and federal spatializable databases were used.
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 2016
A informalidade subordinada e a autonomia desarticulada são duas faces da mesma moeda: não há neu... more A informalidade subordinada e a autonomia desarticulada são duas faces da mesma moeda: não há neutralidade na posição que a informalidade ocupa na periferia do capitalismo. Parece impossível, portanto, a transição automática do informal para o formal, uma vez que a informalidade funciona como reserva de braços e de terras por subacumulação e superacumulação. Subacumulação, porque só resta o trabalho compulsório por sobrevivência. Superacumulação, porque são extraídos, além dos direitos trabalhistas, todo o aparato para a reprodução social da força de trabalho, incluindo o território que os trabalhadores informais ocupam. Há uma clara assimetria decisória e de riqueza como reflexo de relações desiguais de poder e subordinação, como as discriminações de gênero, raça, casta e classe em São Paulo, Durban e Mumbai. As experiências de resistência de mulheres trabalhadoras informais domiciliares e ambulantes nessas metrópoles revelam contradições e inovações nos arranjos de organização e d...
... Móoca: 612 16-Penha: 1208 17-Perus: 136 18-Pinheiros: 908 19-Pirituba/Jaraguá: 631 20-Santana... more ... Móoca: 612 16-Penha: 1208 17-Perus: 136 18-Pinheiros: 908 19-Pirituba/Jaraguá: 631 20-Santana: 710 21-Santo Amaro: 2480 ... de ocupação informal está localizada no município de São Paulo nas portas de entrada na periferia São Miguel Paulista, Largo Treze e Lapa ...
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 2016
A informalidade subordinada e a autonomia desarticulada são duas faces da mesma moeda: não há neu... more A informalidade subordinada e a autonomia desarticulada são duas faces da mesma moeda: não há neutralidade na posição que a informalidade ocupa na periferia do capitalismo. Parece impossível, portanto, a transição automática do informal para o formal, uma vez que a informalidade funciona como reserva de braços e de terras por subacumulação e superacumulação. Subacumulação, porque só resta o trabalho compulsório por sobrevivência. Superacumulação, porque são extraídos, além dos direitos trabalhistas, todo o aparato para a reprodução social da força de trabalho, incluindo o território que os trabalhadores informais ocupam. Há uma clara assimetria decisória e de riqueza como reflexo de relações desiguais de poder e subordinação, como as discriminações de gênero, raça, casta e classe em São Paulo, Durban e Mumbai. As experiências de resistência de mulheres trabalhadoras informais domiciliares e ambulantes nessas metrópoles revelam contradições e inovações nos arranjos de organização e d...
Mapear a violência contra a mulher tem sido além de um exercício urbanístico: uma oportunidade pa... more Mapear a violência contra a mulher tem sido além de um exercício urbanístico: uma oportunidade para nos aproximarmos dessa questão urbana tão paradoxal e desafiarmos os instrumentos de análise territorial. Antes de apresentarmos nosso ensaio de mapas, priorizamos escolher aqui dois recortes como provocações para análise. Um dos recortes é a interpretação que a violência contra as mulheres pode ser uma nova fronteira urbana, agora sobre o corpo feminino. Nova porque é o retorno da agenda moral combinada à racista e neoliberal. O segundo, é a judicialização como pensamento único da política pública em detrimento da prevenção e proteção, um dos aspectos mais progressistas da nossa legislação. A produção dos mapas a seguir aconteceu no âmbito da disciplina Escritório Modelo do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FIAMFAAM/FMU no 1º semestre de 2019, a partir do belo trabalho de uma dedicada equipe e buscou ampla interlocução em diferentes espaços, com diferentes instituições antes, durante e depois 2. O resultado consolidado, com todo o conjunto de mapas, sistematização dos dados, revisão da literatura e as demais hipóteses de interpretação estarão completos em artigo para revista científica em breve.
ABSTRACT Cinco hipóteses explicam a permanência do trabalho informal nos espaços Públicos do Cent... more ABSTRACT Cinco hipóteses explicam a permanência do trabalho informal nos espaços Públicos do Centro de São Paulo como ocupação precária e vulnerável: 1- Incapacidade estrutural do mercado de trabalho formal de absorção de mão-de-obra: informalidade como processo mundial e exceção permanente no formato do capitalismo brasileiro; 2- Desconhecimento do comércio informal de rua como produção do espaço urbano: modificação de atributos espaciais: valorização, competição, posse, etc.); 3- Exploração oportunista da clandestinidade dos trabalhadores na forma de corrupção e clientelismo; 4- Marketing urbano e Segregação Espacial: articulação entre as elites locais, Poder Público e agências multilaterais no intuito de promover a "revitalização" do perímetro estudado, expulsam ou isolam sistematicamente os trabalhadores de rua; 5-Inoperância das políticas públicas: o conhecimento insuficiente ou parcial do comércio de rua resulta na formulação de políticas públicas escoladas da realidade e, portanto, inoperantes. A partir dessas hipóteses,foi possível pensar parâmetros para políticas públicas que superem a polarização entre intolerância e permissividade em relação à atividade. Tese (Doutorado).
As terras ocupadas informalmente pela(o)s trabalhadora(e)s informais tornam-se territórios a sere... more As terras ocupadas informalmente pela(o)s trabalhadora(e)s informais tornam-se territórios a serem tomados para futura produção imobiliária. Seus braços, como excedente da força de trabalho, atuam exercendo forte pressão no rebaixamento dos salários e rotatividade no emprego formal. Os regimes excludentes dos três países de acesso à terra e ao emprego urbanos têm sido decisivos para a manutenção de uma cidadania racionada que abre espaço para uma saída bifurcada: uma, virtuosa, através da articulação dos setores progressistas com avanços mais ou menos significativos; outra, viciosa, com um complexo mercado de cidadania, através da intermediação para o acesso aos direitos. Esta gestão da exceção seria construída por redes de sociabilidade na periferia para garantia de questões mínimas de sobrevivência, seja através de arranjos específicos de organização dessa própria população com hierarquias internas; quanto por atuação do Estado ou de ONG.
Relatório final de pós-doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros da USP, com bolsa da CLACSO ... more Relatório final de pós-doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros da USP, com bolsa da CLACSO 2014-2017. 1ª parte: pesquisa comparativa sobre informalidade, gênero e espaço urbano nas metrópoles de São Paulo, Durban e Mumbai. 2ª parte da pesquisa: entrevistas com mulheres trabalhadoras informais na metrópole de São Paulo e produção de mapas com cruzamento: trabalho informal x segurança na posse x deslocamento casa-trabalho x raça.
Este livro é resultado do projeto "Trabalho informal e direito à cidade" conduzido pelo Centro Ga... more Este livro é resultado do projeto "Trabalho informal e direito à cidade" conduzido pelo Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, com o apoio da União Europeia e da Christian Aid. Título da Ação: Apoio aos trabalhadores na economia informal e grupos vulneráveis da região central da cidade de São Paulo para proteção social, acesso justiça e conquista dos direitos.
Elaborada pela equipe do Projeto "Trabalho Informal e Direito à Cidade" do Centro Gaspar Garcia d... more Elaborada pela equipe do Projeto "Trabalho Informal e Direito à Cidade" do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, com apoio da União Europeia e da Christian Aid, esta cartilha tem o objetivo de contribuir para a formação política do trabalhador ambulante trazendo informações sobre seus direitos para você refletir e debater com familiares, companheiros de trabalho, moradores do bairro e da cidade. Busca apoiar e fortalecer a organização popular. Texto base: Juliana Lemes Avanci e Luciana Itikawa. Colaboração: Luiz Kohara, Maria Carolina T. Ferro e Renê Ivo Gonçalvez. /// Prepared by the team of the Project "Informal Work and Right to the City" of the Gaspar Garcia Center for Human Rights, with support from the European Union and Christian Aid, this booklet aims to contribute to the political formation of the street informal worker by providing information about their rights so they can reflect and debate with family, co-workers, residents of their neighborhood. It seeks to support and strengthen the organization of vulnerable workers.
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Papers by luciana itikawa