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2017, Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação
Linguagens, Educação e Sociedade
Escola Sem Partido: A Que e a Quem Serve a Educação?2018 •
A escola pode ser neutra, apática, acultural, desprovida de opinião, descolada da realidade, distante da sociedade, desinteressada ideologicamente. Será isso possível? Considerando que a escola está no mundo e é no mundo que ela se faz, a proposta do Movimento Escola sem Partido não se sustenta, pois a neutralidade crítica leva a sociedade à alienação, à opressão, à submissão e à exploração por parte daqueles que exercem a dominação e o desejo de manutenção de um status a partir de proposições como essas. O presente artigo objetiva apresentar o Movimento Escola sem Partido, analisando seus pressupostos e possíveis reflexos para a educação brasileira, a partir de sua relação mediante um olhar enviesado sob a luz da corrente positivista. Discute as premissas do Movimento e a possibilidade de sua implantação diante da complexidade das relações sociais na qual a escola está inserida. Procura apresentar a visão do Movimento, tendo como referência o material disponível no site do própri...
Criar Educação
Escola Sem Partido e O Ensino De Geografia: Uma Ameaça a Criticidade Dentro De Sala De AulaO movimento “escola sem partido” tem ganhado força nos últimos anos no cenário político brasileiro, motivados pela crise estrutural que o sistema capitalista tem enfrentado, e pelas ascensões de grupos conservadores no poder legislativo/executivo. O objetivo deste trabalho é demostrar teoricamente como esta lei está estruturada e como influenciará no trabalho docente em geral e no caso do professor de geografia, tento como base as teorias da nova geografia ou geografia crítica para formular uma crítica a este movimento, partindo da aprovação PL Nº 130/2017 que estabelece o “programa escola sem partido” do município de Criciúma/SC no ano de 2017, e como este afetará a cátedra dos professores do município.
2019 •
Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Direitos Humanos na América Latina. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Silvana Aparecida de SouzaO presente texto é resultado do trabalho de conclusão do curso de especialização em Direitos Humanos na América Latina. Tem como objeto o Movimento Escola sem Partido (MESP) e o Programa Escola sem Partido (PESP), criados em 2004 que se anunciam como combatentes do processo de doutrinação da educação no Brasil. Para foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica tomando como base os documentos produzidos pelo MESP, além de matérias da imprensa e projetos de lei apresentados na Câmara dos Deputados entre os anos de 2014 e 2019. Resultando no levantamento dos objetivos do MESP, suas implicações e contradições com a legislação nacional e conflitos com a Declaração Americana sobre Direi...
Revista Direito Em Debate
LIÇÕES SOBRE DEMOCRACIA E CIDADANIA A PARTIR DA ANÁLISE DO MOVIMENTO ESCOLA SEM PARTIDOSob o fundamento de proteção à família e ao direito que pais têm de que seus filhos sejam educados conforme dadas convicções, o Movimento Escola sem Partido (ESP) expressa em suas proposições legislativas a intolerância, a violência e o combate a uma educação inclusiva, buscando reduzir o ato de educar à mera transmissão de conteúdos alheios a leituras críticas da realidade. Neste estudo analisa-se as perspectivas sobre democracia e cidadania no Movimento Escola sem Partido. Trata-se de uma pesquisa documental, a partir da apreciação de Projetos de Lei, lidos à luz da análise de conteúdo. O exame dos PL’s constata, na primeira categoria analítica, retrocessos à liberdade de cátedra, assim como estratégias retóricas de combate à doutrinação política e ideológica. A defesa da neutralidade pelo ESP opera, na verdade, como um mecanismo de perpetuação da ideologia do Movimento. Na segunda categoria analítica vê-se que os interesses de grupos políticos – apesar de se apontar nos documentos, repetidamente, o pluralismo de ideias – são a tônica dos textos, especialmente quanto ao tolhimento de discussões ligadas à diversidade e à inclusão. Nesta categoria analítica a ausência de reflexão política é traduzida na mera repetição dos conteúdos e dos termos defendidos nos PL´s. Por fim, a terceira categoria analítica permite-nos constatar que a cidadania é limitada apenas ao mero direito à informação. O Movimento não reconhece os espaços de formação como construtores de cidadania. A neutralidade proposta pelo ESP, na verdade, opera no esvaziamento do pensamento crítico na educação e na reprodução de desigualdades.
2020 •
This thesis presents a semiotic analysis of the construction of the intolerant discourse manifested by the School without Party movement to the figure of the teacher, in Brazil. The studies developed in the field of discursive semiotics reveal that intolerant discourses are characterized by virulence in the externalization of malevolent passions, such as fear and hatred directed at the Other because of a discursively constructed difference relative to political, ideological, religious, ethnic aspects, distinct from the one it enunciated. These practices do not translate as a legacy already overcome by previously lived situations, but resulted in the creation of ghettos, persecutions, segregations, massacres and exterminations. This shows that screening and exclusion regimes have intensified in the national context from polarizations that emerge in the context of political, economic and social crisis. The School without Party, founded in 2004 by Miguel Nagib, consists of a project of the ruling class to impose its model of education on the subordinate classes without fear of spreading intolerance, especially when it accuses the teacher of indoctrinating and tries to implement, in public and confessional schools, a law by which the teacher is forced to position himself in a “neutral” way in discussions. The analyses were based on the theories of discourse and enunciation, anchored mainly in the works of Greimas (1975); Greimas and Courtés (1979); Greimas and Fontanille (1993); Fiorin (1990, 2007b, 2011); Barros (2002, 2005, 2007b, 2011, 2014, 2016, 2019); Bertrand (2003) and Landowski (2002, 2014). We take as our corpus, for example, cases of intolerance and constraints manifested to teachers: i. Pedro Mara, history professor, in Belfort (RJ), black, union activist and leftist activist. He was accused, prosecuted and persecuted, at the time, by a state deputy in Rio de Janeiro, for making an apology for drugs and encouraging students to make trouble; ii. Fernando César Gouveia, history professor in the public network of Londrina (PR), exposed for inviting a drag queen to a classroom activity on diversity; iii. Gabriela Viola, sociology teacher, denounced for guiding the presentation of a parody called Marxist funk, in a public school in Curitiba (PR); iv. Natalia Pietra Mendez, history professor at the Federal University of Rio Grande do Sul, denounced for giving a lecture on the culture of rape; v. Fabrício Cardoso, geography professor at the Poliedro School in São José dos Campos (SP), fired after a video viralising his criticism of the current president, Jair Bolsonaro, among other cases. Through analysis and results, we defend the thesis that the School without Party assumes an authoritarian posture in favor of a political current, which despises pluralist and critical teaching and learning, stimulating the practice of intolerance to the teaching figure. In his discourse, constructed by the regularity of enunciations, intolerant voices articulate themselves to instigate the dysphoric passions of hatred and fear, which reverberate in embarrassment, persecution, and threats to teachers, thus arousing the construction of non-negotiable practices within a society founded on the principles of justice and democracy. Keywords: School without Party. Discursive semiotics. Doctrination. Neutrality. Intolerant discourse. RÉSUMÉ Cette thèse présente une analyse sémiotique de la construction du discours intolérant manifesté par l'Ecole sans Parti à la figure de l'enseignant, au Brésil. Les études développées dans le domaine de la sémiotique discursive révèlent que les discours intolérants se caractérisent par une virulence dans l'extériorisation des passions malveillantes, telles que la peur et la haine dirigées vers l'Autre en fonction d'une différence discursivement construite concernant des aspects politiques, idéologiques, religieux, ethniques, distincts de celui qu'elle énonce. Ces pratiques ne se traduisent pas par un héritage déjà surmonté par des situations vécues antérieurement, mais ont abouti à la création de ghettos, de persécutions, de ségrégations, de massacres et d'exterminations. Cela montre que les régimes de triage et d'exclusion se sont intensifiés dans le contexte national à partir des polarisations qui émergent dans le contexte de la crise politique, économique et sociale. L'École sans parti, fondée en 2004 par Miguel Nagib, consiste en un projet de la classe dirigeante visant à imposer son modèle d'éducation aux classes subalternes sans craindre de propager l'intolérance, surtout lorsqu'elle accuse le professeur d'endoctrinement et tente d'appliquer, dans les écoles publiques et confessionnelles, une loi par laquelle le professeur est obligé de se positionner de manière "neutre" dans les discussions. Les analyses étaient basées sur les théories du discours et de l'énonciation, ancrées principalement dans les travaux de Greimas (1975); Greimas et Courtés (1979); Greimas et Fontanille (1993); Fiorin (1990, 2007b, 2011); Barros (2002, 2005, 2007b, 2011, 2014, 2016, 2019); Bertrand (2003) et Landowski (2002, 2014). Nous prenons comme corpus, par exemple, les cas d'intolérance et de contraintes exprimés aux enseignants: i. Pedro Mara, professeur d'histoire, à Belfort (RJ), noir, militant syndical et militant de gauche. Il a été accusé, poursuivi et persécuté, à l'époque, par un député d'État à Rio de Janeiro, pour avoir présenté des excuses pour la drogue et encouragé les étudiants à créer des problèmes; ii. Fernando César Gouveia, professeur d'histoire dans le réseau public de Londrina (PR), exposé pour avoir invité une drag queen à une activité de classe sur la diversité; iii. Gabriela Viola, professeur de sociologie, dénoncée pour avoir guidé la présentation d'une parodie intitulée Marxist funk, dans une école publique de Curitiba (PR); iv. Natalia Pietra Mendez, professeur d'histoire à l'Université fédérale de Rio Grande do Sul, dénoncée pour avoir donné une conférence sur la culture du viol; v. Fabrício Cardoso, professeur de géographie à l'école Poliedro de São José dos Campos (SP), licencié après avoir diffusé une vidéo viralisant ses critiques à l'égard de l'actuel président, Jair Bolsonaro, entre autres cas. Par le biais d'analyses et de résultats, nous défendons la thèse selon laquelle l'École sans parti adopte une position autoritaire en faveur d'un courant politique qui méprise l'enseignement et l'apprentissage pluralistes et critiques, stimulant la pratique de l'intolérance des enseignants. Dans leur discours, construit par la régularité des énonciations, des voix intolérantes s'articulent pour susciter les passions dysphoriques de la haine et de la peur, qui se réverbèrent en gêne, persécution et menace pour les enseignants, suscitant ainsi la construction de pratiques non négociables au sein d'une société fondée sur les principes de justice et de démocratie. Mots clés: École sans parti. Sémiotique discursive. Doctrination. Neutralité. Discours intolérants.
Revista de Psicologia Política
"Ideologia de Gênero": estratégia argumentativa que forja cientificidade para o fundamentalismo religioso.ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA
Projeto Escola Sem Partido: Uma roupa velha que não nos serve mais /A presente produção acadêmica tem como objetivo central problematizar o Projeto Escola Sem Partido e suas implicações no cerceamento da discussão de gênero e orientação sexual na sala de aula. Este Projeto usa os espaços educativos para protagonizar suas vertentes conservadoras em contraponto a dimensão de uma pedagogia libertadora. Nesse sentido, a pesquisa subsidia-se em natureza qualitativa de cunho bibliográfico além da pesquisa documental com base no Projeto de Lei n° 2474/14 do deputado Flávio Bolsonaro e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). É evidente o enfoque conservador e alienante do Projeto Escola Sem Partido que se contrapõe a liberdade de ensinar e a práxis pedagógica no sentido da formação crítica e do empoderamento dos educandos. Assim, nota-se a retórica a favor da educação neutra e das narrativas antigênero em um discurso contrariamente as escolas democráticas e a desbarbarização da educação.
In: Ação educativa (org). A ideologia do movimento Escola Sem Partido. São Paulo
A escola, o autoritarismo e a emancipação2016 •
Capítulo nas pp. 77-82. Disponível em: https://acaoeducativa.org.br/wp-content/uploads/2017/05/escolasempartido_miolo.pdf "Ora, o que significa “neutralidade” para os partidários da Escola Sem Partido? Para eles, “neutralidade” é sinônimo do enquadramento do professor aos pensamentos e crenças dos pais dos alunos. Mas como isso seria possível? O que ocorreria, por exemplo, em uma sala de aula com alunos de famílias evangélicas, umbandistas, espíritas, judias, islâmicas, candomblecistas e ateias? Como o professor deveria abordar o tema da “diversidade religiosa” representada pelos próprios alunos, se um grupo de pais evangélicos considera que as religiões afrobrasileiras são satanistas? Fica evidente que os formuladores do PL não compreendem a realidade diversificada das escolas públicas e seu componente emancipatório."
Linguagens, Educação e Sociedade
Corre Que O Bicho Do Comunismo Vai Te Pegar: O Programa Escola Sem Partido Em TrâmiteO presente texto tem por objetivo investigar os sentidos atribuídos ao discurso de doutrinação ideológica a partir das bases lançadas pelo programa Escola Sem Partido, com ênfase em alguns dos principais Projetos de Lei que buscaram incluir as prerrogativas inicialmente defendidas pelo movimento às leis e políticas públicas para educação no Brasil. Nesses termos, foi considerado para análise um conjunto composto por três projetos apresentados no Congresso Nacional entre os anos de 2014 e 2016, PL nº 7180/2016, PL nº 867/2015 e PL nº 193/2016, além de uma menção ao PL nº 258/2019. Após a definição de nosso conjunto amostral, procedemos com a investigação dos textos legais em sua totalidade, submetendo os dados obtidos à luz de matriz bibliográfica amparada nos principais eixos do materialismo histórico-dialético de Karl Marx e Friedrich Engels. Como resultado, observamos que os projetos são tácitos no combate do que definem como uma doutrinação de viés de esquerda e marxista nas esco...
Ensino & Pesquisa
Para além de um simples movimento: Escola Sem Partido e o ensino de CiênciasCaderno de Letras
O Funcionamento Da Ideologia No Projeto De Lei Escola Sem Partido: Uma Leitura De Práticas Discursivas De Intolerância2018 •
Revista Exitus
O Programa Escola Livre em Alagoas, a crise de acumulação do capital e o fortalecimento da direita política brasileira2017 •
Textos & Contextos (Porto Alegre)
O Escola sem Partido enquanto proposta de esvaziamento da educação2020 •
Educação Democrática: Antídoto ao Escola Sem Partido
EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA Antídoto ao Escola sem Partido2018 •
Semina: Ciências Sociais e Humanas
Uma escola sem partido: dicursividade, currículos e movimentos sociais2018 •
2016 •
O Direito em transformação
Escola sem partido, verdade e democracia2019 •
2019 •
2020 •
Olhares: Revista do Departamento de Educação da Unifesp
A polêmica de uma escola sem partido2020 •
Olhar de Professor
A contemporaneidade da Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire frente ao “Escola Sem Partido”2021 •
Cadernos da Defensoria Pública de SP
Direitos humanos e igualdade de gênero no Brasil: tensões no direito à educação na ONU e OEA2018 •
2020 •
2017 •
REVER - Revista de Estudos da Religião
Não metam gênero na nossa religião! Educação em disputa nos movimentos “Escola sem partido” e “Con mis hijos no te metas”Lex Cult: Revista do CCJF
Escola Sem Partido e a Visão Distorcida De Educação2018 •
Curriculo sem Fronteiras
Direito à educação e ensino de temas controversos: o Brasil de Bolsonaro e as decisões do STF2017 •
Revista Brasileira de Educação de Jovens e Adultos
"Ignorância é Força": algumas considerações sobre o 'Escola sem Partido' "Ignorance is Strength": some considerations about the "Escola sem Partido" movement2020 •
Psicologia: Ensino & Formação
Escola “sem” Partido: Enfrentamentos e Desafios para a Formação em Psicologia2017 •
ARIES, Anuario de Estudios de Antropología Iberoamericana
Dispositivo curricular, panoptismo escolar e resistência: ideologia de gênero e Escola Sem Partido na educação brasileira2020 •
2021 •