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A forma como interagimos como cidadãos em um novo cenário global e local está transformando a maneira como produzimos nossas cidades, como nos relacionamos enquanto indivíduos e como atribuímos valor ao produto de nosso trabalho. Utilizamos as ferramentas digitais disponíveis para criar novos territórios físicos e virtuais, suporte de nossas atividades e necessidades. Conceitos como Open source e crowdsource são manifestações de nossa busca incessante por adaptação. Arquitetos, designers e outros produtores culturais são vistos, nesse contexto, como fomentadores de projetos com os quais, além de contribuir com suas habilidades específicas, podem, também pesquisar, inventar e utilizar formas alternativas de ação.Nossa proposta representa uma reação frente a esse contexto desenhado por inúmeras forças. Articulamos nosso discurso em torno de 3 elementos: dinheiro, tempo e espaço, para sugerir um mecanismo de empoderamento, uma forma de assumir o controle, ou simplesmente uma estratégia de sobrevivência. Propomos a criação de uma moeda associada ao tempo, uma plataforma digital para sua mediação e infraestruturas físicas para servirem de suporte às atividades produtivas. O tempo de alguém é contabilizado pelo sistema digital vinculado às plataformas físicas que compõem um sistema complexo espalhado pela cidade.
Este artigo descreve o processo de criação de uma instalação audiovisual que, através do hacking da câmera Kinect v.2 e do hacking de circuitos de monitoramento biométrico, cria uma réplica de coração humano que bate de acordo com o batimento cardíaco de quem o observa. Para fins dessa análise, a ação de programar dispositivos para a experiência estética e também o hackeamento de dispositivos computacionais e eletrônicos são tomados como objeto, buscando entender em que medida o hackeamento influencia a experiência estética e vice-versa. Nesse contexto, consideramos hacking -hackeamento-como um ato de subversão da lógica das caixas pretas, o qual é abordado tanto em termos da subversão na reprogramação dos dispositivos em torno de seus softwares , mas também em termos da subversão no rearranjo de hardware. Uma hipótese base desse trabalho é que, através do rearranjo da lógica de funcionamento-técnica-, o hacking busca chegar a um estado alternativo da caixa preta de forma que a experiência estética com os dispositivos seja potencializada. Partindo dessa hipótese, buscamos entender em que medida hackear a lógica da caixa preta implica em ceder na concepção da experiência estética, ou seja, em que medida hackear implica em ser hackeado. Tal busca aprofunda o entendimento sobre os meios em que dispositivos técnicos ocupam o papel de sujeito nos processos de criação, verificando como isso se dá, inversamente, por meio do hackeamento.
Oficinas de Muhipiti: planeamento estratégico, património, desenvolvimento
Atravessamos hoje dias conturbados. Colocam-se novas questões ao sistema democrático e aos mecanismos de participação dos cidadãos no debate sobre o ordenamento da res publica, da coisa pública. O espaço público, que podemos definir como sendo o espaço social constituído pelo conjunto dos lugares onde as pessoas se encontram para debater questões de interesse comum, está em mutação. O lugar do fenómeno religioso, o impacto dos movimentos sociais ou o papel das novas tecnologias são apenas alguns exemplos. É precisamente este novo espaço público – com as suas singularidades e os seus mitos – que vamos aqui abordar. A partir duma breve incursão histórica e sociológica, procuraremos ver como algumas ocorrências que hoje consideramos como verdadeiramente inovadoras não o são tanto assim, mas que há igualmente reais metamorfoses. Focalizar-nos-emos sobretudo no espaço nacional, em torno de dois temas específicos: os discursos sobre a portugalidade e a emigração.
Tese de Doutorado, 2023
Esta pesquisa investiga as ações e as reações dos agentes no espaço público, visando entender seu potencial de mudança na negação de situações alienantes pré-configuradas e na consequente busca por fazeres que não sejam subjugados a práticas coercitivas da liberdade de expressão. O objetivo principal da pesquisa é entender em que medida o desvelamento de agentes, suas ações e reações no espaço público pode contribuir para a retomada da rua como um local de convívio com o conflito - de fato, cada vez mais o combate ao diferente tem se potencializado no ambiente virtual e afetado o papel do espaço público como o promotor do encontro, por excelência, da vida urbana. As proposições teórica e empírica da pesquisa foram construídas a partir das experiências pessoais e profissionais do autor e serviram de base para a estruturação de uma metodologia de análise que, partindo do método da Análise de Conteúdo (Laurence Bardin), estruturou uma pesquisa de narrativas de ações ocorridas em espaços públicos da área central de Belo Horizonte, a partir de 2008. Nessas narrativas foram identificados os agentes, a forma como outros (re)agiram às suas ações e as resultantes dessas interações, visando encontrar nessa estrutura discursiva as características listadas como componentes de uma fissura no espaço público: negação-criação, resiliência e conectividade. A constatação final é a de que, em Belo Horizonte, há uma fissura aberta na ocupação de seus espaços públicos desde então, cujo destaque é o entendimento que os agentes têm sobre as regras do “jogo que é jogado”: legislação, brechas legais e canais a serem acionados. Contrapondo-se aos desafios de pensar o espaço público em um contexto de pós (?) pandemia da COVID-19 - que potencializou um maior estranhamento do “outro” e um fortalecimento das relações virtuais -, a pesquisa se encerra com sugestões de contribuições que poderão vir da área acadêmica, em um trabalho incessante de busca pela conectividade de novas ideias.
Academia Oncology, 2024
VNU Journal of Foreign Studies, 2017
Advances in Laboratory Medicine / Avances en Medicina de Laboratorio
The Power of Urban Water, 2020
Oralia: análisis del discurso oral
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2022
European Journal of Heart Failure, 2014
Africa Spectrum, 2017
Arterial Hypertension, 2006
Epidemiology and Society Health Review, 2023
Jurnal PIKOM (Penelitian Komunikasi dan Pembangunan), 2019
Psicologia Da Educacao, 2007