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Pr. Robson Colaço de Lucena
1
MMA – Ministério Missão América
Consultoria Espiritual
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Dados do Catálogo Missão América
LUCENA, Robson Colaço de,
Teologia Básica
Curso de Missão e Evangelismo Contemporâneo
Missiologia
Consultor Espiritual
Pr. Robson Colaço de Lucena – Alagoa Nova – PB, 2024, 66 p
ORCID=0009-0002-7544-0337
Marcos 16:15 – Ide por todo mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura.
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Prefácio
O nosso Curso de Missões e Evangelismo Contemporâneo, apresenta um
diferencial dos outros conteúdos, por narrar a realidade presente em que a Igreja
do Senhor Jesus enfrenta. Sendo atacada por divisas investidas dos demônios,
que envolve sexo, musica profana, idolatria denominacional, heresias e abuso
financeiros por parte de alguns líderes.
Apresentamos uma linguagem de fácil compreensão e ao mesmo tempo
uma rica coletânea de assuntos relacionados à Missão em Evangelismo, que o
imperativo de Jesus Cristo quando citou no Evangelho de Marcos 16:15 – Ide
por todo mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura.
Perceptivelmente a maioria das denominações negligencia essa ordem
divina e ficam na zona de conforto, em cultos para salvos, desenrolando com
louvores pessoais das bandas, mensagens que promovem os pregadores, e
uma abusiva doutrina de dízimos e ofertas, que promovem o bem estar e
enriquecimento da liderança local.
É última hora, Jesus Cristo está voltando, e o mundo precisa
urgentemente de uma restauração na Palavra de Deus. Enfim, o maior objetivo
da Igreja é anunciar o Evangelho e apresentar muitas vidas restauradas em
Jesus Cristo.
Pastor Robson Colaço de Lucena
MMA – Ministério Missão América
Consultoria Espiritual
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Índice
Temas
Páginas
- Dados Gráfico
- Prefácio
02
03
01 – Missão e Evangelismo Contemporâneo
02 – Teologia Conceito Geral
03 – Missão Transcultural
04 – Evangelismo Urbano
05 – Evangelismo Rural
06 – Evangelismo Infantil
07 – Culto Doméstico – Ética Cristã
08 – Como Abrir Uma Igreja Evangélica – Documentos
09 – Modelo de Regimento Interno
10 – Modelo de Estatuto da Igreja
11 – Documentos Que Devem Ser Entregues
12 – Considerações Finais
4
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65
Missão e Evangelismo Contemporâneo
01 – Evangelismo
Uma Fonte de vida que corre no coração de Deus Evangelismo, ou
missão no Evangelho como muitos cristãos costumam chamar, pode ser
considerado o maior propósito de Deus para com os pecadores, embora muitos
cristãos não compreendam esse ministério.
Normalmente, quando alguém se forma em um seminário teológico cristão,
busca esse conhecimento para tornar-se pastor, arrebanhando e administrando
a Igreja do Senhor; embora esse chama pastoral esteja totalmente voltado para
pregar o Evangelho a todas as criaturas na face da terra.
O Evangelismo pessoal é o método mais antigo que é aplicado na Igreja ao
longo dos séculos, e ainda o mais eficaz. Esse evento ministerial foi ensinado
por Jesus Cristo por mais de dois mil anos e que é o responsável pelo
crescimento da Igreja. Marcos 16:15 - E disse-lhes Jesus: Ide por todo o
mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Esse meio básico que não precisa de muita coisa para que funcione, e muito
eficaz, de maneira que não importa a cor, idade, sexo, posição social; basta
somente a convicção de um crente salvo para anunciar as Boas Novas de
Salvação.
Todo o tipo de Evangelização é importante, mas quando se trata de falar com
outra pessoa, corpo a corpo, existe a grande vantagem do missionário interagir
com o evangelizado, é o momento em que as dúvidas a respeito do amor de
Cristo, e outros termos Bíblico, pode ser esclarecido com mais clareza.
Desafio
Pregar o Evangelho não é um mar de rosas como alguns dirigentes instigam
a Igreja nos dias que tem “Culto Missionário”; de certa forma as por mais
empolgante que seja, as pessoas sentem dificuldades em interagir com
estranhos, especialmente que se trata do sexo feminino.
Exige um chamado diretivo da parte de Deus; de certa forma todas os salvos
são missionários nato; mas, quando mencionamos o “O Campo Missionário”,
onde existe a dedicação exclusiva, então o assunto é mais sério, e para esses
casos deve haver um credenciamento por parte do ministério.
Outro grande desafio no campo evangelístico é que normalmente os pastores
têm os seus salários garantidos, e uma pequena parte dos missionários recebem
o incentivo para exercer o ministério. Motivo pelo qual a direção das igrejas,
instiga aos fiéis que tem esse chamado, para executar a tarefa de maneira
voluntária, porque dessa maneira não existem gastos, e quando necessário o
missionário(a), é descartado, sendo substituído por outro. É como se a
consagração do missionário fosse diferente da pastoral.
A prova da veracidade dessa discriminação por parte de algumas
denominações podemos observar que em determinados casos quem pastoreia
uma igreja são alguns missionários, enquanto a maioria recebe a título pastoral,
como se o reino de Deus apresentasse “Dois pesos e duas medidas”. Pelo
contrário, os maiores missionários que encontramos na Bíblia Sagrada foram:
Jesus Cristo e Paulo, e ambos nunca dirigiram congregações, casaram ou
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batizaram qualquer cristão. Pois não tinha esse orgulho de sobrepor um
ministério pelo outro.
Chamado
O “Evangelismo Pessoal” é o chamado de cada servo de Deus para falar do
amor de Jesus Cristo, mediante a graça salvador outorgada por Deus, sem
acepção de pessoa, pelo contrário, ele não leva em conta o tempo de pecados
das pessoas. Atos dos Apóstolos 17:30 – Mas Deus, não tendo em conta os
tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar
que se arrependam.
O mais importante é que todos cheguem ao pleno conhecimento da salvação
eterna vinda através do sacrifício propiciatório de Jesus Cristo. Sendo uma ação
sobrenatural vinda através do Espírito Santo. João 16:7-8 / 07 – Disse Jesus:
Mas eu afirmo que é para o bem de vocês que eu vou. Se eu não for, o
Conselheiro (Espírito Santo) não virá para vocês; mas se eu for, eu o
enviarei. /08 – Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça
e do juízo.
Todo esse chamado é maravilhoso, com tudo tem que haver uma
particularidade que é o chamado de Deus para exercer essa grande obra
missionária, e acima de tudo, receber a unção do Espírito Santo. Atos dos
Apóstolos 1:8 - Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir
sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a
Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.
Objetivo
Todos os projetos na face da terra têm que haver um objetivo, e Deus não faz
nada por acaso ou de forma irresponsável. E no caso do Evangelismo Pessoal,
os missionários e evangelistas tem que fixas em suas mentes um “Público Alvo”,
que pode se destacar das seguintes maneiras:
01 - Salvar as almas perdidas dos pecadores;
02 - Restaurar os que estão fora do evangelho, uma vez que desistiram por
algum motivo banal;
03 - Edificar em graça e conhecimento aos crentes salvo, preparando novos
anunciadores da Palavras para que a obra continue na face da terra até o último
salvo ser alcançado.
Lucas 19:10 - Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia
perdido.
Desde o primórdio da Igreja Neotestamentária, sempre houve urgência para
que o Evangelho fosse anunciado a todas as pessoas; tendo em vista que a cada
segundo um grande número de pescadores morrem sem ter aceitado a Jesus
Cristo. Acontece esse fenômeno porque essas referidas pessoas, escutam a
Palavra de Deus e não creem na obra salvadora de Jesus Cristo; de maneira
que não existe desculpas diante de Deus, para quem quer argumentar que não
ouviu o Evangelho. Romanos 2:12 – Porque todos os que sem lei pecaram,
sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão
julgados.
Outra questão que instiga os salvos a pregarem a tempo e fora de tempo; é
o fato de o diabo não descansar, trabalhando intensamente no plano material
em que vivemos, para tragar o maior número de almas. Pedro 5:8 - Sede
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sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor,
bramindo como um leão, buscando a quem possa tragar.
Crescendo Com a Igreja
A Igreja genuinamente cristã é responsável pela orientação espiritual de todos
os salvos; por essas razões ela não pode parar, pois depende primordialmente
do Evangelismo para dar continuidade ao aperfeiçoamento de salvo. Não precisa
de um conhecimento científico ou técnico para perceber que uma Igreja que
evangeliza muito, cresce muito; uma Igreja que evangeliza pouco, cresce pouco;
contudo, a Igreja que não evangeliza, também não cresce, fica atrofiada
espiritualmente.
Existe uma grande diferença entre a Igreja neotestamentário de Atos dos
Apóstolos e dos tempos atuais. A primitiva crescia rápido na graça conhecimento
de Jesus Cristo, por outro lado a que temos na atualidade é uma Igreja doente
espiritualmente e com muitos vícios no pecado.
Os mesmos pecados em Atos dos Apóstolos, são os que temos na atualidade;
a diferença acontece com o precedente de que as pessoas pós-modernistas,
compartilha de uma infidelidade espiritual contra Deus, cedendo aos encantos
mortais do diabo. Outra questão que contribui com o crescimento da Igreja
antiga, foi pelas perseguições sofridas, motivo pelo qual cada salvo através da
inspiração no Espírito Santo, sentiam a necessidade de pregar a Palavra de
Deus. Contudo, no contexto atual, os salvos sofrem as mesmas perseguições
em todas as esferas, que sejam políticas, sociais e espirituais; mas, se
acomodam ficando adaptados ao mundo. Vejamos um versículo da Igreja
primitiva. Atos 5:4 - Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte,
anunciando a palavra.
Base de Sustentação do Evangelho
Diariamente nos deparamos com muitas novidades que são implementadas
a missão evangelística nos dias atuais; todavia, a única base que acrescenta,
mantém e firma a Igreja do Senhor na face da terra é a “Bíblia Sagrada” manual
de vida dos missionários e alimento espiritual para todas as almas que creem
em Jesus Cristo. Os outros livros são apenas experiências humanas e
conhecimento secular, que de certa forma agrega valor; mas, se a “Bíblia” for
removida, as pessoas passarão a crerem mandamentos humanos, vivendo em
mais uma seita e heresia.
No Antigo Testamento, temos uma excelente passagem que mostra que a
Bíblia não deixa ninguém sem uma resposta plausível e espiritual da parte de
Deus. Isaías 55:11 - Assim será a minha palavra, que sair da minha boca;
ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará
naquilo para que a enviei.
O Evangelismo pessoal é uma grande dádiva de Deus para com os homens,
e quem o recebe, toma posse de um grande tesouro eterno, e os que anunciam,
também são galardoados de maneira imensurável, especialmente porque todo
missionário passa por tribulações, mas voltam com o coração rejubilando de
alegria diante dos homens e de Deus. Salmos 126:5-6 / 05 - Os que semeiam
em lágrimas segarão com alegria. / 06 - Aquele que leva a preciosa
semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo
consigo os seus molhos.
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Imperativo
O Evangelismo Pessoal ou Missão, é um imperativo da parte de Deus para
os salvos; mesmo que um grupo de cristão tenha esse ofício como um hobby,
podemos encontrar infinitas maneiras de anunciar as Boas Novas de Salvação.
O que na verdade importa é que a Palavra de Deus seja pregada. Todavia, não
podemos deixar de expor que em todas circunstâncias, anunciar o Evangelho é
uma tarefa árdua exigindo esmero por parte de quem ministra diante dos
pecadores.
Cumpri o “Ide Anunciar o Evangelho”, é um evento glorioso tanto diante de
todos os homens, bem como na presença de Deus; e na maioria dos casos os
missionários são ignorados até mesmo por parte dos que fazem parte do
ministério eclesiástico da Igreja. No entanto, o que importa é cumprir cabalmente
a ordem de Jesus Cristo. Senão, como os pecadores encontrarão a luz da
salvação?
Romanos 10:14-15 / 14 - Como, pois, invocarão aqueles em quem não
creram? e como creram naquele de quem não ouviram? e como ouvirão,
se não há quem pregue? / 15 E como pregarão, se não forem enviados?
como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho
de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.
Então, cada cristão deve compreender que é uma excelsa honra, pregar o
Evangelho, e dar um caminho de vida eterna para as almas que em escuridão
caminham em direção a destruição. Por isso, cada anunciador do Evangelho
nunca pensa nas dificuldades que podem passar; mas, na alegria de resgatar
uma alma das correntes do diabo, e às direciona a presença de Deus
Enfim, Evangelizar é:
Terminando nosso primeiro módulo do Curso – Missões e Evangelismo;
compreendemos que é honroso para um salvo anunciar o Evangelho às almas
que por falta de conhecimento Bíblico, padecem na escuridão e sequidão
espiritual em rumo a uma eternidade caótica no âmbito espiritual.
Aprendemos que a cada segundo as Seitas e Heresias ensinadas pelo diabo
através dos seus ministros no mundo presente, estão tragando milhares de
almas para as profundezas do inferno, e a Igreja de Deus deve urgentemente
agilizar missões e evangelismo em todas as esferas da sociedade.
Entretanto, não devemos subestimar o campo missionário, porque
evangelizar não é uma fácil; requer um chamado, dedicação, renúncia e amor
incondicional pelas pessoas. A verdade deve estar em primeiro lugar,
observando cada caso com carinho e peculiaridade; sabendo que a palavra de
condenação nunca deve estar nos lábios do evangelista, porque Deus não nos
colocou como juiz, e sim, mensageiro do seu amor.
Enfim, evangelizar é acender uma luz espiritual em meios as trevas da alma
humana; e quem acende uma luz é o primeiro a iluminar-se, como dizia o poeta
nos tempos passados. Então, todo salvo que tenha o desejo de pregar o
Evangelho, deve ficar de braços abertos, como Cristo fez na cruz; para receber
todas as pessoas; que sejam boas ou não. (Pastor Robson Colaço de Lucena)
Missão está no coração de Deus
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Avaliação de Conteúdo
01 - De quem é o grande propósito em Missão ou Evangelismo?
a) ( ) Dos pastores para com os pecadores
b) ( ) De Deus para com os pecadores
c) Dos pecadores para com Deus
02 - Qual foi o grande imperativo de Jesus para com a Igreja?
a) ( ) Marcos 16:15 - Disse-lhes Jesus: Ide por todo o mundo pregai o
evangelho a toda criatura
b) ( ) Hebreus 12:14 – Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual
ninguém verá o Senhor
c) ( ) João 7:53 – Então cada um foi para a sua casa
03 - Qual a Base de Sustentação do Evangelho?
a) ( ) A Bíblia Sagrada
b) ( ) Um bom curso de missões e evangelismo
c) ( ) Ter a credencial de pastor missionário
04 - Qual o objetivo da missão em evangelismo?
a) ( ) Salvar, louvar e forma missionários
b) ( ) Edificar, cantar e estudar
c) ( ) Salvar, restaura e edificar
05 - A verdadeira missão evangelística estar:
a) No coração do missionário
b) No coração do pecador
c) No coração de Deus
02 - Introdução a Teologia – Conceito Geral
Teologia – É a ciência concernente ao coisas de Deus, é impossível
interpretar a Bíblia Sagrada sem a ação do Espírito Santo, e na esfera humana
a interpretação da Teologia, sabendo discernir e respeitar os conceitos de alguns
teólogos; que de certa maneira divergem em alguns pontos; mas, o importante
é não perder a essência da Palavra de Deus, deixando de lado algumas
interpretações que não agregam valores ao nosso crescimento espiritual.
A teologia abrange várias vertentes como:
● Teologia Exegética – Termo que vem do grego que significa “Extrair”. De
modo que procura desvendar o verdadeiro significa das Sagradas
Escrituras.
● Teologia Dogmática – Estuda os verdadeiros fundamentos da fé,
apresentando nos credos da Igreja.
● Teologia Histórica – Estudo que envolve a história da igreja e o
desenvolvimento da interpretação doutrinária.
● Teologia Bíblica - Tem a função de traçar o progresso da vaidade pelo
meio de diversos Livros da Bíblia Sagrada, descrevendo cada autor com
as suas peculiaridades apresentando a veracidade das doutrinas da
Palavra de Deus.
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● Teologia Sistemática – Nessa interpretação do estudo da Bíblia
Sagrada, os ensinamentos são aplicados em uma sincronia em que os
termos são agrupados em tópicos.
Se fossemos aplicar os diversos conceitos, certamente, estaríamos
desertando uma aplicação acadêmica; no entanto, como o nosso curso é uma
introdução a Missão em Evangelismo, iremos nos aprofundar em pequena
escala, para que você apreenda gradativamente, sem perder a o sentido que
estamos proporcionando ao ministério evangelístico.
Base da Teologia
A Bíblia Sagrada é dividida em dois testamentos; Antigo Testamento e Novo
Testamento, de maneira que no Novo Testamento podemos encontrar uma
coletânea de 27 Livros, ocupando apenas um terço do volume Bíblico. Quanto
ao Antigo Testamento nos deparamos com escrituras que cobrem um período
de milenar, tendo a maior parte de toda a Escritura Sagrada.
Por outro lado, o Novo Testamento teve menos de um século para ser
concluído; sendo uma Nova Aliança chamada de “Graça", totalmente diferente
da Antiga Aliança conhecida como a “Lei”.
Hebreus 9:15-16-17
15 - E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a
morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro
testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
16 - Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do
testador.
17 - Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum
valor enquanto o testador vive?
Escrita originalmente em grego, entre 45-95 D.C. Os livros do Novo
Testamento não estão arranjados na ordem cronológica em que foram escritos.
As primeiras epístolas de Paulo foram os primeiros livros do Novo
Testamento a ser escritos, e não os evangelhos. E mesmo o arranjo das
epístolas paulinas não segue a sua ordem cronológica, porquanto na epístola de
Paulo aos Gálatas (ou talvez 1 Tessalonicenses) foi a epístola escrita bem antes
daquela dirigida aos Romanos, a qual figura em primeiro lugar em nossas Bíblias
pelo fato de ser a mais longa das epístolas de Paulo; e entre os evangelhos, o
de Marcos, não o de Mateus, parece ter sido aquele que primeiro foi escrito. A
ordem em que esses livros aparecem, por consequência, é uma ordem lógica.
Os evangelhos estão postos em primeiro lugar porque descrevem os
eventos cruciais de Jesus. Entre os evangelhos, o de Mateus vem
apropriadamente antes de todos devido à sua extensão e ao seu íntimo
relacionamento com o Antigo Testamento, que o precede imediatamente. No
livro de Atos dos Apóstolos, uma envolvente narrativa do bem sucedido
surgimento e expansão da Igreja na Palestina e daí por toda a Síria, Ásia Menor,
Macedônia, Grécia e até lugares distantes como Roma, na Itália. O livro de Atos
é a segunda divisão de uma obra em dois volumes, Lucas-Atos.) Bastam-nos
essas ideias quanto aos livros históricos do Novo Testamento. As epístolas e,
finalmente, o livro de Apocalipse, explanam a significação teológica da história
da redenção, além de extraírem daí certas implicações éticas. Entre as epístolas,
as de Paulo ocupam o primeiro lugar e entre elas, a ordem em que foram
arranjadas segue primariamente a ideia da extensão decrescente, levando-se
em conta a grande exceção formada pelas Epístolas Pastorais (I e II Timóteo e
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Tito), as quais antecedem a Filemon, a mais breve das epístolas paulinas que
chegaram até nós. A mais longa das epístolas não-paulinas, aos Hebreus (cujo
autor nos é desconhecido), aparece em seguida, depois da qual vêm as epístolas
Católicas ou Gerais, escritas por Tiago, Pedro, Judas e João. E por fim, temos o
livro que lança os olhos para o futuro retorno de Cristo, o Apocalipse, livro esse
que leva o Novo Testamento a um muito apropriado clímax.
O Novo Testamento é o livro mais lido no mundo. Seu tema supremo é o
Senhor Jesus Cristo. Seu objetivo supremo é a Salvação dos seres humanos.
Seu projeto supremo é o reinado final do Senhor Jesus num império sem limites
e eterno.
No Novo Testamento está a base das principais Doutrinas Teológicas.
Os Evangelhos
Voltando a atenção aos quatro evangelhos, que é uma coletânea de
registros especiais quando os examinamos coletivamente.
Inicialmente, podemos perguntar: Por que há quatro evangelhos, especialmente
quando os três primeiros parecem abranger quase o mesmo assunto?
Um só não seria melhor?
Como estamos tratando de Escritos Divinamente inspirados por Deus, a
resposta final, naturalmente, é que há quatro porque Deus assim quis: mas
podemos acrescentar que existem causas intensas para Deus Ter feito isso. Os
quatro Evangelhos apresentam individualidade que não pode ser anulada,
porque perderia a sua essência.
A unidade do tema, somada à sua diversidade é que os torna tão
interessantes à mente é tão satisfatório ao coração. Também podemos explicar
a necessidade dos quatro evangelhos facilmente pelo fato de ter havido, nos
tempos apostólicos, quatro classes representativas do povo:
● Judeus;
● Romanos;
● Gregos;
● E a Igreja.
De forma que cada um dos evangelistas escreveu para uma classe
totalmente diferenciada, amoldando-se ao seu caráter, às suas necessidades e
ideais.
Tipologia Bíblia
Nos Evangelhos encontramos quatro figuras especificas com expressão
completamente espiritual, para que o pecador compreenda em uma linguagem
de facial compreensão, tendo em vista que as imagens apresentam uma melhor
maneira de absorver o conteúdo. Vejamos cada Evangelhos apresentando um
ícone específico.
● Mateus Judeus O Filho de Deus Leão;
● Marcos Romanos O Servo Boi;
● Lucas Gregos Filho do homem Rosto de homem;
● João Igreja O Salvador Águia.
O Evangelho Segundo Mateus – Uma mensagem voltada para os judeus,
tendo em vista que eles esperavam pela vinda do Messias, prometido no Velho
Testamento, apresenta Jesus como o Messias o filho de Deus. O Leão era o
símbolo da tribo de Judá, a tribo real. Em Mateus nosso Senhor é
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singularmente "o Leão da Tribo de Judá " João 3: 17 e eis que uma voz dos céus
dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Em Mateus, o evangelho do Rei, vê-se nos primeiros capítulos o Rei dos Judeus
e por Fim o Rei soberano nos céus e na terra, enviando para exigir sua sujeição
e homenagem.
O Evangelho Segundo Marcos - Foi escrito em particular para os Romanos,
um povo cujo ideal era o poder e o serviço, assim Marcos descreveu Cristo o
Servo fiel. O Boi é o emblema do trabalho servil. Ele representava entre os
antigos do oriente, o trabalho paciente e produtivo. A ênfase do livro se encontra
num Cristo ativo, um Servo forte, mas humilde. Em Marcos, o evangelho do
grande Servo de Deus, enfatizam-se os atos de Cristo, não as Suas palavras,
Marcos conta a lida incansável do Servo de Jeová.
O Evangelho Segundo Lucas – Teve o objetivo de alcançar um povo culto, os
Gregos, cujo alvo era atingir a perfeição e assim chegar a ser deus, assim Lucas
apresenta Cristo como o Filho do homem, perfeito em tudo e que chegou a ser
Deus. O homem é símbolo de inteligência, razão, emoção, vontade,
conhecimento, amor. Lucas 5: 24 Ora, para que saibais que o Filho do homem
tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te
digo: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.
Em Lucas, o evangelho do Filho do homem, mostra-se o coração de Jesus em
uma série de manifestações de Sua compaixão, ternura e amor.
O Evangelho Segundo João - Especificamente voltado para a Igreja, tendo em
vista que fazia muitos anos da crucificação de Cristo e as verdades do Evangelho
estavam sendo esquecida, por isso João, vendo as necessidades dos cristãos
de todas as nações apresenta as verdades mais profundas do Evangelho. João
4: 42 e diziam à mulher: Já não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora
nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador
do mundo. Em João, o evangelho do Filho de Deus, vê-se como Jesus
assemelha-se à natureza da Águia que voa e nos leva às alturas da Sua
divindade eterna. É o livro que nos revela o mistério de Ele ser com o Pai.
Os Evangelho Sinóticos
Os Evangelhos Sinóticos em si mesmo apresentam uma forma de
“Sinopse” (Resumo, epítome, síntese ou sumário). São resumidos, de maneira
que apresentam narrações dos fatos que ocorreram, trazendo narrativas
diferentes que falam a respeito do mesmo assunto. Os Evangelhos Sinóticos
são: Mateus, Marcos e Lucas. No caso do Evangelho Segundo João, foi escrito
tempos depois tratando em sua maior parte de assunto não mencionado por
eles.
Todavia, os quatro evangelhos seguem uma sincronia espiritual,
mostrando o ministério salvífico de Jesus Cristo em favor de todos os pecadores;
de maneira que nada pode ser subtraído o somado aos quatro Evangelhos na
Escritura neotestamentária.
As Doutrina Principais
Para compreendermos a teologia, temos a obrigação de conhecer as
principais doutrinas; assim como uma pessoa nos primeiros anos de vida, tem a
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necessidade de ser alfabetizada para que um dia tenha o privilégio de chegar a
graduação acadêmica, também temos que aprender o básico da teologia; caso
contrário iremos ficar distorcendo os ensinamentos da Bíblia Sagrada.
A estruturação da Palavra de Deus, está contida no Novo Testamento;
com isso não quer dizer que o Antigo Testamento perdeu a sua eficácia ou poder
sobrenatural como a Palavra de Deus. Contudo, estamos no período da “Graça”,
e dessa maneira podemos usar o exemplo do Velho Testamento como um rio
que deságua no oceano (Novo Testamento). De maneira que é impossível
aniquilar qualquer um dos Livro da Bíblia Sagrada; pois cada um tem a sua
função e conteúdo doutrinário. Vejamos cada um dos Ensinamentos Divino.
Doutrina de Deus
João 7 16 - 17
Respondeu-lhes Jesus: A minha doutrina não é minha, mas daquele que
me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a
doutrina é dele, ou se eu falo por mim mesmo
● A Existência de Deus;
● A Natureza de Deus;
● Os Atributos de Deus;
● Doutrina de Cristo.
Mateus 1: 18
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe,
desposada com José, antes de se juntarem, ela se achou ter concebido do
Espírito Santo.
● Natureza de Cristo;
● Os Ofícios de Cristo;
● A Obra de Cristo;
● Doutrina do Espírito Santo.
Romanos 8: 11 E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus
habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de
vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós
habita.
● A Natureza do Espírito Santo;
● O Espírito Santo no Antigo Testamento;
● O Espírito Santo em Cristo;
● O Espírito Santo no Cristão;
● Os Dons do Espírito;
● Doutrina dos Anjos.
Hebreus 1: 13 - 14
Mas a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita até que eu
ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? Não são todos eles
espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar
a salvação?
● Sua Natureza;
● Sua Classificação;
● Seu caráter;
● Sua Obra;
● Reino das trevas;
● Doutrina do Homem.
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Mateus 19: 4
Respondeu-lhe Jesus: Não tendes lido que o Criador os fez desde o
princípio homem e mulher, os fez.
● A Origem do Homem;
● A Natureza do Homem;
● A Imagem de Deus no Homem;
● Doutrina da Salvação.
Romanos 3: 24
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que
há em Cristo Jesus.
● A Natureza da Salvação;
● Justificação;
● Regeneração;
● Santificação;
● Doutrina da Igreja.
Atos 11:22
Chegou a notícia destas coisas aos ouvidos da igreja em Jerusalém; e
enviaram Barnabé a Antióquia.
● A Natureza da Igreja;
● A Fundação da Igreja;
● As Ordenanças da Igreja;
● A Organização da Igreja;
● Doutrina das Últimas Coisas.
Mateus 24: 3
E estando ele sentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus
discípulos em particular, dizendo: Declara-nos quando serão essas coisas,
e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo.
● Sinais da Vinda de Jesus;
● Arrebatamento da Igreja;
● Tribunal de Cristo;
● Bodas do Cordeiro;
● Grande tribulação;
● Milênio;
● Juízo do Trono Branco.
Ensinamento de Jesus Cristo
Os ensinamentos de Jesus foram fundamentados nas Escrituras do Velho
Testamento.
Mateus 4: 10
Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor
teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
Os ensinos de Jesus Cristo manifestar-se claramente que Ele era o
Messias prometido. Seus ensinamentos eram inspirados por Deus por isso estão
ainda hoje vivos em nossa memória. Ele apresentava-se diante do povo, usava
linguagem do povo. Jesus usava as figuras conhecidas para ensinar as ideias
corretas e desfazer as errôneas. O Centro dos ensinamentos de Jesus Cristo era
a fé. A fé ensinada por Jesus, opera gloriosos resultados, vemos: A Fé Opera
Milagres.
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Mateus 9: 2
E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus, pois, vendolhes a [fé], disse ao paralítico: Tem ânimo, filho; perdoados são os teus
pecados.
A Fé Promove Santificação.
Atos 26:18
Para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do
poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e
herança entre aqueles que são santificados pela fé em mim.
A Fé Revela as Qualidades
Romanos 1: 8 Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus
Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
A Fé Garante Salvação
Romanos 3: 26 para demonstração da sua justiça neste tempo presente,
para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus.
A fé é crer que Deus é fiel. Ela é a força que move a mão de Deus. A fé
conduz o indivíduo em perfeita relação com Deus.
Jesus Cristo pregava o Evangelho do Reino, não um reino político ou material,
mas um reino espiritual e futuro. Jesus enfatizava o aspecto escatológico. Nos
Seus ensinamentos Jesus Cristo enfatiza que Sua morte e ressurreição era uma
necessidade para salvação do ser humano. Por várias ocasiões Jesus Cristo
ensinou esta Doutrina.
Lucas
19: 10 Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia
perdido.
Marcos 10: 33
Disse: Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos
principais sacerdotes e aos escribas; e eles o condenarão à morte, e o
entregarão aos gentios.
João 11: 25
Declarou-lhe Jesus: Eu sou a [ressurreição] e a vida; quem crê em mim,
ainda que morra, viverá.
João 12: 47
Disse Jesus: E, se alguém ouvir as minhas palavras, e não as guardar, eu
não o julgo; pois eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o
mundo.
Jesus ensinou que o homem na condição o seu destino é a perdição eterna.
Mateus 16: 26
Disse Jesus: De que aproveita o homem ganhar o mundo inteiro e perder a
sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?
Teologia do Apóstolo João
João filho de Zebedeu e de Salomé, irmão menor de Tiago, foi um dos
primeiros discípulos e ser escolhido pelo Senhor e o último a morrer, humilde e
simples, conhecido com Apóstolo do Amor, chegando ao ponto de escrever o
Evangelho, algumas Epistolas além do Apocalipse.
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A base da teologia do Evangelista João é a pessoa de Cristo; ele adentra sua
teologia apresentando três declarações que excedem o entendimento do ser
humano.
João 1: 1 - 2
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Este princípio é diferente de iniciar, começar, partida. Gênesis 1: 1 "No
princípio criou Deus os céus e a terra".
Este princípio é indefinido. É um tempo quando por um ato soberano Deus
criou o universo. João guiado pelo Espírito Santo nos transporta para além das
eternidades passadas.
É uma teologia também conhecida como Cristocêntrica, porque para o
apóstolo, Cristo é tudo. Não é uma teologia apenas da razão, é uma teologia do
Espírito. A mensagem de João mostra que Deus pode ser conhecido em Jesus
Cristo.
João 16: 13
Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a
verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e
vos anunciará as coisas vindouras.
Muitas pessoas não sabem, mas a Bíblia Sagrada, de Gênesis ao
Apocalipse está voltada para a pessoa de Cristo, que seja no sentido literal,
figura de linguagem, tipologia e outros termos associados ao Filho de Deus.
Teologia do Apóstolo Pedro
O Apóstolo Pedro era um homem modesto, simples, pescador,
observador, sincero e por natureza impulsivo, sempre falando, sempre ativo
tomava a frente com facilidade, violento, instável, até que passou por um
processo espiritual complexo, chegando a torna-se um homem provido de
domínio próprio.
Pedro dirigia-se aos cristãos dispersos pelas províncias da Ásia Menor,
para confortar os fiéis que sofrem perseguições em muitos lugares.
Lucas 22: 31 - 33
31 - Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo;
mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te
converteres, fortalece teus irmãos.
32 - Respondeu-lhe Pedro: Senhor, estou pronto a ir contigo tanto para a
prisão como para a morte.
O objetivo do seu ministério era a edificação dos novos convertidos não
somente dos judeus, mas, também, entre os gentios. Para alertar aos cristãos
sobre as falsas doutrinas que iam entrando nas igrejas. Ele inspirado pelo
Espírito Santo, escreveu grandes conceitos sobre a pessoa de Jesus Cristo.
I Pedro 1: 3
Visto como, pelo seu poder Divino poder, nos têm sido adotadas todas as
coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo
daquele que nos chamou para própria glória e virtude.
Podemos ver muitos ensinamentos de Pedro fundamentados em Jesus Cristo
Mateus 13: 17
Pois, em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o
que vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram.
16
I Pedro 1: 10
Desta salvação inquiriram e indagaram diligentemente os profetas que
profetizaram da graça que para vós era destinada.
João 21:15
Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão Pedro:
Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu-lhe: Sim,
Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeirinhos.
I Pedro 5: 2
Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas
espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância,
mas de boa vontade.
Lucas 22: 31
Simão, Simão, eis que Sede sóbrios, vigiai. O vosso Satanás vos pediu para
vos cirandar como trigo!
Teologia do Apóstolo Paulo
O Apóstolo Paulo era nativo da tribo de Benjamim, nascido na cidade de
Tarso, tinha cidadania romana como direito de nascença, de família influenciam,
tinha herança judaica, grega e romana. Sua natureza era profundamente
religiosa. Era um homem educado em toda cultura secular. No caminho de
Damasco, numa intervenção divina, o Senhor se revela a ele. Assim passa a
reconhecer que os cristãos a quem perseguia pertenciam ao Senhor Jesus
Cristo. Houve uma transformação instantânea.
Tema central de seus ensinamentos é a Graça. Vejamos:
Efésios 2: 8
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom
de Deus.
Romanos 3: 24
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que
há em Cristo Jesus.
I Coríntios 15: 10
Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi
vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a
graça de Deus que está comigo.
Efésios 3: 8
A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar
aos gentios as riquezas inescrutáveis de Cristo.
Paulo apresenta a Graça como uma atitude de Deus para com o homem,
Efésios. 2:7; uma obra em seu favor, Tito 2: 11; um Dom concedido ao homem,
Efésios 4: 7; Gálatas 5: 16 Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de
cumprir a cobiça da carne.
Paulo ao referir-se em "Andai em espírito " quer dizer que devemos usar
nossas qualidades para inclinar-se à Deus. No cristão a vida espiritual é o
domínio das inclinações da carne. É o viver consciente no Espírito. Sua teologia
enfatiza o homem em seu estado completo. Corpo, Alma e Espírito.
I Tessalonicenses 5: 23
E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito,
e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda
de nosso Senhor Jesus Cristo.
17
II Pedro 2: 13
Recebendo a paga da sua injustiça; pois que tais homens têm prazer em
deleites à luz do dia; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em suas
dissimulações, quando se banqueteiam convosco.
II Coríntios 2: 3
E escrevi isto mesmo, para que, chegando, eu não tenha tristeza da parte
dos que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos, que a minha alegria
é a de todos vós.
I Tessalonicenses 1: 6
E vós vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a
palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo.
Hebreus 4: 12
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer
espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de
juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do
coração.
O Conceito de Paulo sobre o Pecado.
Romanos 5: 21
Para que, assim como o pecado veio a reinar na morte, assim também
viesse a reinar a graça pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo
nosso Senhor. O pecado é uma realidade e Paulo o apresenta como uma
herança de Adão.
Romanos 5: 12
Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo
pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens,
porquanto todos pecaram.
Adão fora criado para viver eternamente e continuaria nesta condição se
não houvesse pecado. Toda a criação sofre por causa do pecado, este é
universal e afeta toda natureza e não somente o homem.
Romanos 8: 19 - 22
Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos
de Deus.
20 - Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas
por causa daquele que a sujeitou,
21 - Na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do
cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
22 - Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com
dores de parto até agora.
Conceito de Paulo a respeito da Pessoa de Cristo.
Jesus Cristo é o tema central da pregação de Paulo, a morte foi para que os
nossos pecados fossem apagados e consequentemente as nossas almas
resgatadas e alcançamos a reconciliação com Deus. No ensinamento de Paulo
abrange também a vinda do Senhor. Ele destaca essa vinda em duas fases, para
arrebatar a Igreja onde não será visto pelo mundo incrédulo e Jesus vindo em
glória para implantar o milênio aqui na terra esta vinda será visível a todo olho:
Para arrebatar a Igreja. I Cor. 15: 50 - 52; I Tes. 4: 16 - 17
Para implantar o milênio. Mat. 24: 29 - 30, II Tes. 1: 7
A Ação do Espírito Santo no ministério do apóstolo era real. Paulo nos
orienta a termos uma vida totalmente voltada para a submissão ao Espírito
18
Santo. A santificação, o crescimento na graça são fruto do viver no Espírito. O
Espírito Santo é o conceito de Paulo sobre o Espírito Santo de Deus operando
no aperfeiçoamento do Corpo de Cristo, a Igreja. A Igreja aparece como corpo
onde Cristo é a cabeça.
Teologia na Epístola Aos Hebreus
Com o propósito de impedir seus leitores de retornarem ao judaísmo, o
autor ressalta a superioridade de Cristo, especialmente em relação a várias
características do judaísmo originadas do Antigo Testamento. O tema é a
superioridade de Cristo, um tema reiterado por toda a obra, mediante exortações
para que seus leitores não apostataram da fé cristã. Cristo é superior aos
profetas do Antigo Testamento, o herdeiro do universo, o criador, o reflexo exato
da natureza divina, o sustentador da vida, o purificador dos pecados, o Ser
exaltado e, por conseguinte, a última e mais excelente palavra de Deus ao
homem (vide 1:1-3a).
Jesus Cristo também é superior aos anjos, porque Cristo é o Filho divino
e criador eterno, mas os anjos são apenas servos e seres criados (vide l:3b 2:18). Era mister que Ele se tivesse tornado um ser humano a fim de estar
qualificado como aquele que, por Sua morte, pudesse elevar o homem. Cristo é
superior a Arão e seus sucessores no ofício sumo sacerdotal. O autor da epístola
aos Hebreus primeiramente destaca dois pontos de semelhança entre os
sacerdotes Arônicos e Jesus Cristo:
À semelhança de Arão, Cristo foi divinamente nomeado ao sumo
Sacerdócio;
E ao compartilhar de nossa experiência humana, Cristo adquiriu por nós
uma simpatia pelo menos igual àquela de Arão.
Os itens frisados da superioridade de Cristo sobre Arão são:
Cristo se tornou sacerdote em virtude de um juramento divino, mas não assim
com os Aronitas,
Cristo é eterno, ao passo que os Aronitas morriam e tinham de ser substituídos;
Cristo é impecável, ao passo que os Aronitas não o eram;
As funções sacerdotais de Cristo envolvem as realidades celestiais, mas
as dos Aronitas dizem respeito somente a símbolos terrenos;
Cristo ofereceu-se a Si mesmo voluntariamente como um sacrifício que jamais
precisará ser repetido, ao passo que as repetitivas ofertas de animais
desmascaram a sua ineficácia, pois animais inferiores não podem tirar os nossos
pecados; e
O próprio Antigo Testamento, escrito durante o período do sacerdócio
Arônico, predizia que sobreviveria uma nova aliança, que tornaria obsoleto ao
antigo pacto, segundo o qual funcionava o sacerdócio Arônico.
Considerações Finais da Epístola aos Hebreus
A epístola aos Hebreus, encoraja os seus leitores a uma contínua
perseverança, citando, como exemplos, os heróis da fé do Antigo Testamento,
e, finalmente, citando a pessoa de Jesus como o mais extraordinário exemplo de
paciente perseverança sob os sofrimentos, após o que recebeu o seu galardão.
Em conclusão, o escritor sagrado exorta os seus leitores ao amor mútuo, à
hospitalidade (especialmente necessária naqueles dias, para os pregadores
itinerantes), à simpatia, ao uso saudável e moral do sexo, dentro do matrimônio,
evitar a avareza, à imitação dos líderes eclesiásticos, evitar os ensinamentos
19
distorcidos, à aceitação conformada diante da perseguição, às ações de graças,
à generosidade e à oração. Ler Hebreus 10:19 - 13.25.
Teologia na Epístola de Tiago
Tiago, líder da Igreja de Jerusalém e irmão do Senhor Jesus Cristo e não
o apóstolo. Embora não fosse crente em Jesus, durante o ministério público do
Senhor. Tiago foi testemunha do Cristo ressurreto.
I Coríntios 15: 5 - 7 que apareceu a Cefas, e depois aos doze; depois apareceu
a mais de quinhentos irmãos de uma vez, dos quais vive ainda a maior parte,
mas alguns já dormiram; depois apareceu a Tiago, então a todos os apóstolos.
A epístola de Tiago é o livro prático do Novo Testamento, como Provérbios
o é do Antigo. De fato, suas declarações francas e concisas de verdades morais
têm semelhança notável com Provérbios. Ela contém muito poucas instruções
doutrinárias; seu propósito principal é pôr em relevo o aspecto religioso da
verdade. Tiago escreveu a uma certa classe de judeus cristãos na qual se
manifestava uma tendência de separar a fé das obras. Pretendiam ter a fé, mas
existia entre eles impaciência sob provação, contendas, acepção de pessoas,
difamações e mundanismo.
Tiago explica que uma fé que não produz santidade de vida é coisa morta.
Salienta a necessidade de uma fé viva e eficaz para obter a perfeição cristã. Não
há qualquer conflito entre a Teologia de Paulo e a de Tiago. Paulo falou do
aspecto espiritual e Tiago o prático. As obras para Tiago expressam a fé.
Efésios 2: 8 - 9
08 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós,
é dom de Deus;
09 - Não vem das obras, para que ninguém se glorie.
A epístola de Tiago encontrou algumas dificuldades para adquirir lugar no
cânon do Novo Testamento. Vejamos:
1 – Brevidade da epístola, sua natureza prática e não doutrinária;
2 - Fato de Tiago não ser um dos Apóstolos;
3 - A incerteza da identidade de Tiago.;
4 - A aparente contradição com a doutrina paulina da fé
Na Epístola de Tiago encontramos um amplo conhecimento sobre o efeito
positivo da graça salvador na vida de um pecador; tendo com base o amor de
Deus e o sacrifício propiciatória de Jesus Cristo
Teologia na Epístola de Judas
Judas se identifica como o irmão de Tiago. Dessa maneira, também era
irmão de Jesus, mas, por modéstia, descreveu a si mesmo como um " servo de
Jesus Cristo ", o mesmo intencionou escrever um tratado doutrinário, mas a
infiltração da Igreja por parte de falsos mestres o compeliram a alterar a natureza
de sua epístola para uma exortação em defesa da verdade do evangelho.
Enfatiza a fé e o Dom de Deus. O Espírito Santo como fonte de vida e poder para
o crente, e uma vida de santidade como dever de cada filho de Deus; e Cristo
como juiz.
Judas 6 aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a
sua própria habitação, ele os tem reservado em prisões eternas na escuridão
para o juízo do grande dia, " Anjos que caíram " Quem são estes personagens?
Os anjos que pecaram com Lúcifer. Estes encontram-se em algemas eternas. O
lugar preparado para o Diabo e seus anjos. A carta foi escrita para exortar e
20
animar os crentes a batalharem pela fé. Lembrando- lhes os castigos recebidos
pelos ímpios no passado. Os abusos no campo da fé serão castigados como
ocorreu com os anjos que caíram. A santificação do crente é um dever.
Teologia No Livro Apocalipse
O Apocalipse (Livro da Revelação) é uma mensagem que alcança todos
os tempos. Embora tenha uma mensagem para o presente, o seu alcance
penetra até o estado eterno.
Os sete candeeiros são as sete igrejas locais, mas com características futuras
simbolizam as Igrejas de todos os tempos. As sete estrelas são os sete anjos ou
mensageiros destas igrejas. No término de cada mensagem as Igrejas há uma
exortação da parte do Espírito Santo. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito
diz às Igrejas.
Jesus Cristo no Livro do Apocalipse
Jesus depois de consumar seu ministério terreno, apresenta-se nesta revelação
como O Rei do Universo, Juiz que executará a sua missão neste mundo e no
reino espiritual da maldade, trevas de satanás. A humanidade sem Cristo
passará pelo vale escuro da tribulação. Os que lhe pertencem sairão redimidos
e viverão na Pátria Celestial, com Cristo por toda a eternidade.
Jesus Cristo em sua revelação entre as Igrejas e o envio de mensagens
a estas Igrejas, identifica - se como o Príncipe dos reis da terra diante do qual
todo joelho se dobrará. O Primogênito dos mortos, a Fiel Testemunha e Àquele
que nos ama. Ele revela a grande tribulação que há de envolver a terra antes do
Seu reino milenar.
Por fim, o Livro do Apocalipse revela o estado eterno e a nova Jerusalém;
Jesus é o Herdeiro do Trono conforme as Escrituras. A vitória mencionada é
incontestável. A Bíblia em seus primeiros capítulos fala-nos da criação do
homem, da sua queda e do pecado. Enquanto O Criador anunciava os castigos
que deviam envolver Satanás e o homem, prometeu um Redentor Vitorioso que
restauraria todas as coisas. A trajetória do Apocalipse revela-nos a redenção e
a glória dos remidos.
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01- O que é a Teologia?
a) ( ) É a ciência concernente ao coisas do universo;
b) ( ) É a ciência que estuda os diversos conhecimentos acadêmicos.
c) ( ) É a ciência concernente ao coisas de Deus;
02 - Marque o nome de três teologias?
a) ( ) Teologia Exegética, Dogmática Histórica;
b) ( ) Teologia Exegética, Psicológica e Doutrinária;
c) ( ) Teologia Dogmática, Interativa e Religiosa.
03 - Qual o livro mais lido no mundo inteiro?
a) ( ) O Antigo Testamento;
b) ( ) O Livro Alcorão.
c) ( ) O Novo Testamento;
21
04 - O objetivo inicial dos Evangelhos era alcançar quatro povos; quais
eram eles?
a) ( ) Os Judeus, Romanos, Gregos e a Igreja.
b) ( ) Os Judeus, Amonitas, Moabitas e Cananeus;
c) ( ) Os Egípcios, Muçulmanos, Indianos e Romanos;
05 - Em quantas partes a Bíblia está dividida, e quais são elas?
a) ( ) 03 Partes, Antigo Testamento, Evangelhos e Livro do Apocalipse.
b) ( ) 02 Partes, Novo Testamento e Livro do Apocalipse;
c) ( ) 02 Partes, Antigo Testamento e Novo Testamento;
06 - O que revela o Livro do Apocalipse?
a) ( ) Revela a nova Jerusalém; Jesus é o Herdeiro do Trono.
b) ( ) Revela o a Lei escrita no Antigo Testamento;
c) ( ) Revela a Jerusalém dos tempos de Cristo, ele no trono acima dos
Judeus;
03 - Missão Transcultural
A “Missão Transcultural” sempre foi a mais cobiçada pelos evangelistas
dentro da Igreja do Senhor Jesus; de certa forma muitos erroneamente cometem
uma maneira de idolatria, quando defendem que somente essa maneira de
Evangelismo deve ser reconhecida com peculiar. Chegando a negligenciar a
própria comunidade, e a nação em que está vivendo. Ora, se uma pessoa salva,
não tem a menor capacidade de evangelizar os seus vizinhos e a sua cidade,
como terá sucesso em um país, com cultura, linguista, hábitos e tradições
totalmente diferentes daquilo que ele vê todos os dias.
Quanto enfatizamos a missão transcultural é imprescindível que o enviado
conheça a cultura que cumprirá as suas atividades. Começando com a língua
nativa, a alimentação, as crenças do local, festas tradicionais, sistema político e
administrativo e demais estilo de vida, para que não venha a causar transtorno
e tenha que parar as suas atividades.
Existe uma diversidade em todos os aspectos nas outras nações,
costumes que muitas vezes podem promover constrangimento para o
Missionário. São coisas que para o Evangelista e errado; mas, as pessoas que
compõem a outra cultura, recebem como certo; e para corrigir essas perversões,
é necessário um pouco de tempo e muita paciência. Não é algo que se prega no
sermão e logo após o ouvinte passa a obedecer tranquilamente.
Respeitando as Culturas e Valores Locais
O respeito deve estar em primeiro lugar, especialmente porque Deus não deu a
autoridade de juiz para nenhum dos seus servos, a ponto de sair pelo mundo
expedindo sentenças em consequência do pecado. Isso porque Ele não leva em
conta o tempo de ignorância, e sim, diante do arrependimento de cada pecador
Atos dos Apóstolos 17:30
Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a
todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam.
O ministério de um Evangelista (Missionário), e o de anuncia a Palavra de
Deus e consolação para que o arrendamento flua no coração de cada pessoa
que foi chamada por um decreto Divino.
22
Não estou instigando para que o missionário aceite todas as situações sem expor
o Evangelho; e sim, para que o bom testemunho e autoridade em Jesus Cristo,
esteja em primeiro lugar, tendo em vista que os nossos atos falam mais alto que
palavras humanas.
Perseverar Na Graça
Muitos Evangelistas (Missionários), são vitimados por frustrações, por
acreditarem que estão acima de todos, e que anunciando o Evangelhos, estarão
em posição privilegiada na sociedade. Ignoram que para anunciar a Palavra de
Deus de maneira genuína, precisará de muito tempo, até que frutifique no
coração do pecador.
Muitos pensam que são eles quem convence as pessoas das suas ações
nocivas aos olhos de Deus; e chegam a divinizar-se, desconhecendo que no
contexto atual, o Espírito Santo é quem realiza tudo, e que na realidade somos
vasos que Ele usa quando quer.
João 16:7-8-9-10-11
07 – Disse Jesus: Mas Eu afirmo que é para o bem de vocês que Eu vou. E
se Eu não for, o Conselheiro (Espírito Santo) não virá para vocês; mas se
Eu for, Eu o enviarei.
08 – Quando Ele vier convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.
09 – Do pecado, porque os homens não creem em mim;
10 – Da justiça, porque Eu vou para o Pai, e vocês não me verão mais;
11 – Do juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado.
Outro fator que leva muitos servos de Deus a depressão ou mesmo
ansiedade; e o simples fato de entrarem no campo missionário, e fomentam a
ideologia que são super pregadores e levarão milhares de pessoas a presença
de Deus; quando na realidade é um processo que muitas vezes leva anos para
uma pessoa converter-se a Cristo. O poder sobrenatural do Espírito Santo
transforma instantaneamente um perdido em nova criatura diante de Deus.
Por outro lado, o processo de pregação, aceitação e conversão pode levar
muito tempo. Então, cada anunciador do Evangelho, deve perseverar e acima
de tudo compreender que a obra é de Deus, evento que coloca os pregadores
no meio de uma grande seara de almas, para que anunciem o Evangelho, como
o semeador cultiva a semente, e no tempo devido às colhem.
I Aos Coríntios 3:7-8-9
07 - Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus,
que dá o crescimento.
08 - Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu
galardão segundo o seu trabalho.
09 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e
edifício de Deus.
Receber o Chamado
É imprescindível receber o chamado ao campo missionário, que de certa
forma é um grande mistério; motivo pelo qual muitos tem essa cobiça, de serem
reconhecidos como Evangelistas. Isso acontece porque as pessoas sentem a
necessidade de notoriedade ou promoção pessoal; esquecendo-se de que o
Reino de Deus, está além do entendimento humano, não sendo um evento de
promoção pessoal; mas, algo que exige renúncia, amor pelo próximo e
dedicação incondicional a vontade de Deus.
23
A maior prova desse fato, podemos evidenciar através da “Febre
Missionária” acontecida entre os anos de 1980 ao final de 1990, em que dentro
das grandes igrejas era anunciado a grande chamada para pregar o Evangelho
a outras nações, e foram enviados muitos missionários e missionárias, de modo
que em menos de 01 anos, uma boa parte votava para casa, cabisbaixo e
envergonhado, porque imaginavam o campo missionário como um intercâmbio
que os promoveria profissionalmente.
Vergonhosamente, nesse período muitas comunidades remotas,
especialmente as tribos indígenas e agricultores que estavam em regiões
isoladas, foram esquecidos, tendo em vista o falso ensinamento que para ser
missionário era necessário ser enviado para outra nações; sem falar que era
uma boa forma dos líderes dessas igrejas arrecadaram uma soma alta em
dinheiro para manter esses líderes em outros países, sem falar que menos de
30% dos recursos eram enviados, ficando a outra parte para enriquecer muitos
líderes de denominações nacionais.
Somente no início dos anos 2000, é que houve uma ascensão no campo
missionário dentro das esferas:
Missão Urbana & Missão Rural
De maneira que os neopentecostais romperam os falsos ensinamento que
enfatizando a autoridade somente as missões em outras nações, de maneira
que houve um avanço dentro da cultura local. Mas, como um crescimento
desordenado, uma vez que os fundamentalistas e outras denominações que
mantém os bons costumes dos Ensinamento Bíblicos, ficaram de braços
cruzado, desencadeou uma onda de denominações heréticas com falso
pastores, que passaram a investir nas periferias, e comunidades distantes,
evento que foi negativo para a verdadeira Igreja Evangélica que guarda a
doutrina genuína da Palavra de Deus.
Mateus 7:21
Disse Jesus: Nem todo o que me diz: Senhor! Senhor! Entrará no reino dos
céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus
Imperativo de Missão em Outras Nações
Irrevogavelmente, temos que pregar o Evangelho em todo tempo e lugar;
mas, existe uma ordem diretiva de Jesus para enviar Missionários com o
propósito de anunciar a outros povos, sem deixar os nossos conterrâneos
desassistidos da Palavra de Deus.
Marcos 16:15
Disse Jesus: Ide por todo o mundo. Pregai o Evangelho a todas as nações.
Para cumprir essa ordem, se deve estar preparado em todos os aspectos,
especialmente recebendo uma chamada da parte de Deus. Quando falamos em
preparação, não estamos somente indicando uma capacitação teologia; mas,
conhecimento da língua que estará pregando, dominar a cultura, hábitos,
costumes, tradição, para não vir a gerar um choque missionário, e ser obrigado
a sair daquela localidade.
Quanto a contrapartida de Deus, Ele não age irresponsavelmente,
enviando uma pessoa para vir padecer em virtude das necessidades básicas da
vida, porque: “A quem Deus chama, capacita; a quem Deus capacita, envia;
a quem Deus envia, cuida”.
Existe uma grande preocupação por parte de alguns obreiros em relação
à sobrevivência, especialmente os que são enviados para o campo missionário;
24
esquecendo-se de que o Senhor é muito responsável na sua criação e jamais
deixou qualquer uma das suas criaturas desamparadas; especialmente os seres
humanos.
Por outro lado, não podemos negar que existem os falsos pastores que
mercadejam a Palavra de Deus, absorvendo todas as vantagens que possam
surgir. Com essa citação não estamos afirmando que todos são assim; mas, um
grande número de líderes estão se comportando dessa maneira, como se o reino
dos céus fosse uma empresa em que as pessoas devem investir para poderem
ser abençoadas. Todavia, para os que disseminam esse ensinamento, são
hereges que em um momento deverão prestar contas das suas obras malignas
diante do Senhor, porque são obreiros fraudulentos, querendo enriquecer às
custas da Igreja de Jesus Cristo.
II Aos Coríntios 11:13-14
13 - Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos,
transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
14 - E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de
luz.
Além dos Nossos Limites
A expressão “Missão Transcultural “expressa o esforço da Igreja cruzando
as fronteiras de outras nações que não receberam o Evangelho da graça
salvadora em Jesus Cristo, resgatando as almas que estão na iminência de
descer à sepultura sem uma esperança eterna.
O Evangelho não deve ser uma forma de promover particularmente uma
pessoa, nem tão pouco uma aplicação bancária com investimentos financeiros;
e sim: Poder de Deus, e salvação para todos os homens. Vejamos um imperativo
de Jesus Cristo, para todos os salvos pregarem o Evangelho.
Marcos 16:15
E disse-lhes Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda
Criatura.
As estatísticas no campo da missiologia mostram que cerca de 25% (vinte
e cinco por cento) da população do mundo nunca ouviu o Evangelho, Esses
números configuram que 1,5 bilhões de almas nunca tiveram o privilégio de
conhecer o amor de Deus. Sendo um número alarmante, tendo em vista que no
contexto atual, podemos nos deparar com diversas Igrejas Evangélicas em todas
as cidades, não justificando a negligência de vários ministérios que não estão
investindo no campo missionário, que seja urbano, rural e transcultural.
Deus não faz acepção de pessoas, simplesmente Ele ama a cada ser
humano incondicionalmente, de modo que devemos amar o nosso semelhante
e investir no âmbito missionário, para que um dia possamos nos deparar com
um número incontável de salvo, todos adorando e glorificando ao Senhor Deus
em toda eternidade. Não há uma desculpa para justificar a falta de compromisso
com os pastores e missionários que não estão cumprindo cabalmente esse
chamado.
Poder Sobrenatural da Missão Transcultural
A missão transcultural é romper qualquer fronteira para anunciar o
Evangelho a outros povos; mesmo que outras culturas lancem perseguição,
sempre haverá alguém à espera e apoiando essa grande dádiva divinal. Mesmo
na cortina de ferro do comunismo, ignorância das tribos indígenas e sabedoria
25
dos eruditos, a Palavra de Deus se enquadra em qualquer circunstância uma vez
que é algo sobrenatural e excede todo conhecimento humano.
A Missão Transcultural não é um evento que tem relacionamento peculiar
somente com outros países. E sim; com todas as culturas diferentes daquela que
formos educados. Pode ser uma tribo indígena, sociedade isolada das demais e
etc. O próprio nome já cita “Trans Cultural”:
Significado:
Adjetivo masculino e feminino;
Refere-se às ações que estão ligadas ao processo de transculturação.
Relacionado às transformações ocorridas na junção de duas culturas
distintas, intercultural. Que constitui ou se forma entre culturas distintas.
Etimologia (origem da palavra transcultural). Trans + cultural.
Atos 1:8
Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e serme-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria,
e até aos confins da terra.
O missionário transcultural tem a obrigação de permanecer no campo em
tempo integral, daí o motivo que a igreja ou agência missionária custeia as
despesas para sobrevivência do seu enviado; de forma o Evangelho possa fluir
sem nenhum contratempo.
Caso o missionário não tenha esse apoio, a tendência é atrofia e até
mesmo a falência do trabalho implantado. Sem mencionar que uma boa parte
deles retornam sem cumprir cabalmente o que estava proposto; tendo em vista
a falta de recurso e ao mesmo tempo a ausência de uma cobertura ministerial.
Evento que não deveria acontecer, esses missionários itinerantes realmente são
separados e chamados por Deus.
Outro agravante que ocorre e os missionários retornam em pouco tempo,
é o fato de muitos usarem o campo como se fosse uma espécie de mestrado ou
doutorado peculiar, e saem pelas nas igrejas locais se exibindo com o título de
missionário que esteve em outra nação (cultura), tentando espiritualizar-se como
se fossem heróis da guerra santa. Esses não passam de mercadores do
evangelho em promoção pessoal. De maneira que a Palavra de Deus faz a
seguinte citação:
II Aos Coríntios 4:2
porém temos renunciado as coisas ocultas, que são vergonhosas, não
andando com astúcia, nem mercadejando com a palavra de Deus, mas pela
manifestação da verdade recomendando-nos à consciência de todos os
homens diante de Deus.
Desfecho
O maior Missionário do Evangelho foi Jesus Cristo no seu ministério na face da
terra, dando testemunho em todos os aspectos, chegando ao ponto de renunciar
tudo, sofrendo perseguição, fome, sede, sono e dando a sua vida para o resgate
do mais vil pecador. Enquanto, vergonhosamente, muitos usufruem do reino de
Deus, em função da promoção pessoal. Notoriamente, não precisamos ser
crucificados para salvar o pecador; mas podemos dar a nossa vida a Deus, para
que Ele opere grandes milagres através do nosso testemunho.
Por fim, é mister que tenhamos uma vida espiritual produtiva no evangelismo
missionário, de maneira que mesmo não tendo condição de ir cumprir esse
chamado, pelo menos:
26
● Contribua;
● Ore.
E tenha uma vida de negação em relação ao pecado.
“Quem faz Missões alegra o coração de Deus”.
Avaliação do Conteúdo
01 - Qual a Missão que sempre foi cobiçada pelos evangelistas?
a) ( ) Missão Cultural
b) ( ) Missão Rural
c) ( ) Missão Transcultural
02 - Em uma Missão, o que deve estar em primeiro lugar?
a) ( ) O repouso do evangelista
b) ( ) O respeito
c) ( ) O ciclo de amizade
03 - No processo de pregação, aceitação e conversão pode acontecer o
que?
a) ( ) As pessoas nunca se converterão
b) ( ) Pode ser muito rápido
c) ( ) Pode levar muito tempo
04 - O que é Imprescindível receber da parte de Deus, para fazer
evangelismo?
a) ( ) O chamado ao campo missionário
b) ( ) O chamado para fazer um curso de teologia
c) ( ) O chamado para dirigir uma Igreja
Marque a alternativa correta do significado para transcultural.
a) ( ) É a separação da junção de duas culturas distintas, intercultural
b) ( ) Relacionado às transformações ocorridas na junção de duas culturas
distintas, intercultural
c) ( ) Não relacionar às transformações ocorridas na junção de duas culturas
distintas, intercultural
04 - Evangelismo Urbano
Missões Urbana - O Evangelismo Urbano sempre foi um desafio para o
campo missionário, tendo em vista as dificuldades que possam surgir devido a
aglomeração de pessoas e as consequências que podem ser geradas.
Pregar o Evangelho na cidade pode parecer fácil, mas não é a realidade
que os missionários encontram, porque a violência urbana, gerada pelo
desemprego, que atrai a facilidade das drogas, prostituição tráfico de drogas e o
todos os problemas que se possa imaginar.
Então vem a necessidade de pregar o Evangelho para mudar a
consciência de uma sociedade vituperada pela ação do diabo, que inspira os
homens a uma decadência moral e espiritual.
Hoje é perceptível uma super população que tem como pivô o êxodo rural
ocasionado pelo desemprego e a violência que atinge fortemente ao homem do
campo, uma vez que os tais ficam longe da civilização, facilita as investidas dos
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criminosos que aproveitam a oportunidade de afligir as famílias que se
encontram isoladas. Então, nesse ciclo vicioso o homem do campo juntamente
com a família, se deslocam para zona urbana, aumentando dessa forma o
desemprego e todos os males de uma superpopulação sem estrutura.
A única maneira de controlar esse caos é a Palavra de Deus anunciada
pelos salvos; sabendo que o governo não tem como controlar a demanda das
necessidades básicas da sociedade. Perceba que o sistema de segurança e
justiça não consegue controlar os problemas sociais que assolam as cidades. É
notório que os presídios não tem como mudar a mente de uma pessoa que está
inclinada a fazer maldades; nem tão pouco os profissionais de saúde que
desenvolve as suas atividades de psicologia, pedagogia, psicanálise, sociólogos
e as demais áreas que trabalha com a mente e comportamento humano. Isso
não quer dizer que os profissionais acima citados sejam desnecessários; mas,
tudo que está acontecendo é de ordem espiritual (ação maligna), e somente a
Palavra de Deus é o instrumento de cura para a alma do homem. Vejamos o que
Jesus falou no Evangelho de João.
João 8:36
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
Outro versículo adequado a essa situação está na epístolas de Paulo aos
Coríntios.
I Aos Coríntios 5:17
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já
se passaram; eis que tudo se fez novo.
A respeito de Missões Urbanas, que é uma ação da Igreja de Jesus
Cristo, essa se torna cada vez mais complexa por causa dessa aceleração e
transformação das pessoas no século XXI, tendo em vista o avanço tecnológico
que traz grandes vantagens; mas em contrapartida cobra um alto preço dos seus
usuários.
Perceba, que os meios de comunicação conseguem interagir entre duas
pessoas que estão distantes uma da outro. Contudo, tem o poder de separar
duas pessoas que estão sentadas na mesma sala, promovendo dessa maneira
a frieza em milhares de casamentos e destruição dessas famílias.
Esses aparatos tecnológicos eram para servir aos homens, e não para
escravizar. Por essa razão, Jesus foi enfático quando citou:
Mateus 24:12
E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
A tendência do problema é agravar-se mais a cada dia; entretanto, cabe
a cada salvo despertar o amor pelo Evangelismo em todas as áreas,
especialmente na “Zona Urbana”; onde concentra o maior número de pessoas e
necessidades. Não adianta ter o coração e mente fixados em outras nações que
estão distantes, quando na nossa cidade acontecem crimes, abusos sexuais,
contrabando de drogas, violência doméstica, abuso por parte das autoridades
constituídas e o espiritismo que sorrateiramente se propaga no silêncio da noite.
É notório, que o evangelismo em outros países é muito importante, mas
devemos começar em nossas cidades para que desperte o maior número de
missionários, e assim possamos enviar os mais destemidos para executar essa
tarefa gloriosa.
Gálatas 6:10
Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente
aos domésticos da fé.
28
Interagindo com as denominações
Tudo que se promove em função do evangelismo é válido. Todavia, para
um melhor desempenho, o missionário deve trabalhar em sincronia com as
igrejas que que estão em determinada comunidade, para não gerar algum tipo
de transtorno entre elas; uma vez que as denominações possuem características
peculiares, como:
● Os pentecostais;
● Os calvinistas;
● Os luteranos;
● Os fundamentalistas
● E demais linhas teológicas que seguem cada Igreja evangélica.
Se o evangelista tem a sua linha teológica, deve respeitar os demais;
mesmo que pareça estranho ao que ele segue e defende; porque o objetivo de
toda missão evangelística, que seja urbana ou rural; é promover o crescimento
do Reino de Deus na terra, e não o aumento de patrimônio material das diversas
denominações.
Notoriamente, o dever de pregar as Boas Novas de Salvação é de
competência dos crentes salvos. Mas, o que convence e salva o pecador é o
Espírito Santo.
João 16:7-8-9-10-11
08 - Disse Jesus: Mas eu afirmo que é para o bem de vocês que Eu vou. Se
Eu não for, o Conselheiro não virá para vocês; mas, se Eu for, Eu o enviarei.
08 - Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.
09 - Do pecado, porque os homens não creram em mim;
10 - Da justiça, porque Eu vou para o Pai, e vocês não me verão mais;
11 - e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado.
Então o missionário é um veículo de bênção nas mãos de Deus, e deve
velar por esse dom celestial, nunca macular a sua imagem diante da sociedade,
especialmente na comunidade que está trabalhando, para que as mensagens
vindas dos seus lábios não caiam em descrédito por parte dos que estão ouvindo
e alimentando a alma.
Isaías 52:7
Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas
novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação,
do que diz a Sião: O teu Deus reina!
A Distração Urbana
Outra grande dificuldade em fazer missões urbanas, é que as cidades
oferecem muitas distrações para os pecadores; por pequeno que seja o
município, sempre está rodando algo para o entretenimento das pessoas, o que
na maioria das vezes é o vilão responsável pelos templos evangélicos ficaram
vazios. Perceba, no Brasil acontece uma sequência de festas da seguinte
maneira. Começo do ano férias, depois o carnaval, festas juninas, festas cívicas,
campeonatos de esportes, olimpíadas, fim de ano com natal, ano novo; e assim
cada mês do ano cumpre um ciclo festivo que atrai um grande número de
pecadores a sair da presença de Deus.
Certamente, que todas as festas são boas e devem ser comemoradas;
todavia, temos que festejar em primeiro lugar a graça de Deus derramada na
vida da humanidade, e posteriormente podemos desfrutar dos eventos que o
mundo oferece. Mas, sem pecar e exagerar em nossas atitudes.
29
I João 2:15-16
15 - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo,
o amor do Pai não está nele.
16 - Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do
mundo.
Quando a Bíblia fala do mundo, normalmente está relacionado ao
pecador, e não ao cosmo (universo), então devemos prestar a atenção, para não
interpretarmos errado a Palavra de Deus. Não devemos amar ao mundo
(pecado), porque iremos atrair a destruição para as nossas vidas, sem falar em
uma eternidade de sofrimento no lago que arde em enxofre e fogo.
Violência Urbana
O crescimento da violência urbana é um sério agravante para o
atrofiamento no campo missionário, tendo em vista que os pregadores sofrem
uma grande perseguição, sem falar na limitação no horário das visitas que antes
poderia acontecer na manhã, tarde e noite. Com a nova configuração no
comportamento da sociedade, as pessoas estão reclusas e as visitas bem como
o culto que era feito nas residências no período da noite, estão se restringindo,
uma vez que as pessoas ficam temerosas em relação aqueles que estão
frequentando as suas casas; e quando acontece o encontro, vem a limitação do
horário pois os pregadores tem que terminar as suas atividades cedo para não
cair em algum contratempo no retorno às suas residências.
Em outros casos podemos ver a Palavra de Deus sendo mercantilizada
desenfreadamente pelos oportunistas que criam campanhas para promover o
crescimento financeiro pessoal. É comum ver alguns de plantão em diversos
pontos da cidade como nos sinais de trânsito, visitando os consultórios médicos,
escolas e comércio; oferecendo produtos como chaveiro, água mineral, adesivos
e outras bugigangas, com versículos Bíblico; e dizem que é para construção de
templos e outras obras sociais. A Bíblia ensina:
II Aos Coríntios 2:17
Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro;
antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens
enviados por Deus.
Não é lícito enriquecer a custa do Evangelho; Notoriamente, o obreiro é
digno do seu salário. Todavia, alguns estão aproveitando a oportunidade para
acrescentar bens materiais, as custas do Evangelho, é essa ação também
violentar os Dons do Senhor. Perceba como é forte a recomendação de Jesus:
Mateus 10:8
Disse Jesus:
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os
demônios; de graça recebestes, de graça dai.
Fazer missão urbana é um evento glorioso; mas, somente a unção do Espírito
Santo dará condição de sucesso ao pregador, porque são muitas as ciladas e
tentações que podem atrair o servo de Deus para armadilhas destruidoras do
diabo.
Finalizando o nosso tema, quero apenas dar uma boa dica para os que
desejam seguir o “Ide” de Jesus Cristo. O missionário deve observar:
• A boa aparência - Vestes limpas, cabelos adequados;
30
•
Saber o que falar - A visita missionária é para tratar da salvação, a Bíblia
é o manual de visitas e Jesus o tema principal.
• Ouvir - Em alguns casos o pregador deve ouvir as pessoas, e com o
tempo vem a confiança, com paciência acontece a oportunidade para falar
do amor de Deus;
• Educação - Moderação ao falar, sempre com amor e sem criticar a
religião de quem está sendo visitado;
• Horário - Observância no horário da visita para não ser inconveniente nas
refeições e descanso dos que estão sendo evangelizados, e não
ultrapassar o diálogo para não ser cansativo;
• Não tirar proveitos - Nunca aproveitar a ocasião para adquirir algum bem
material;
• Sexo oposto - Nunca ficar sozinho(a), com alguém do sexo oposto, ao
visitar deve observar se a pessoa está com mais alguém da família.
Estando só, deixar para fazer o evangelismo em outra ocasião;
• Respeitar as opiniões - É fundamental respeitar o partido político, time
de futebol e opinião de quem está sendo evangelizado. Isso não quer
dizer que o missionário concorda com tudo; mas a ocasião é para
expressar o amor de Deus e salvação, as demais coisas são do tempo
presente e certamente não edificará em nada;
• Nunca forçar uma visita - O verdadeiro pregador saber que a Palavra de
Deus não é uma mercadoria que está sendo vendida; por essa razão ao
não ser recebido em uma residência, educadamente vai embora e ora
para que o Senhor possa completar a obra;
• A denominação - A mente arcaica de alguns missionários tem a crença
que a sua denominação é a melhor; no campo a realidade é outra, porque
uma pessoa evangelizada pode sentir a simpatia pela: Igreja Batista,
Congregacional, Assembleia de Deus, Presbiteriana, Luterana,
Quadrangular, Deus é amor ou qualquer outra denominação que não foi
citada. Isso deve ser respeitado porque a melhor denominação é aquela
que a pessoa se sente bem.
Assim está explícito uma pequena lição sobre Missões Urbana, que somada
a experiência pessoal do evangelista, pode promover um grande avivamento do
Reino de Deus aqui na terra.
Seja abençoado(a), no seu ministério.
Avaliação de Conteúdo
01 - Qual o Evangelismo sempre foi um desafio para o campo missionário?
a) ( ) Nenhuma das alternativas estão corretas
b) ( ) O evangelismo dentro da igreja
c) ( ) O evangelismo Urbano
02 - Qual o pivô da super população da zona urbana?
a) ( ) Os casais que estão tendo muitos filhos
b) ( ) Os imigrantes de outros países que estão chegando
c) ( ) O êxodo rural
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03 - Se o evangelista tem a sua linha teológica, o que deve fazer, no caso
do evangelizado querer ir para outra igreja?
a) ( ) Deve orientar para que se não quiser ir para sua denominação, não
frequentar as demais
b) ( ) Deve insistir para que fique na sua denominação
c) ( ) Deve respeitar as demais igrejas
04 - O um sério agravante para o atrofiamento no campo missionário:
a) ( ) Crescimento da violência urbana
b) ( ) Crescimento do cristianismo
c) ( ) Crescimento das cidades
05 - Fazer missão urbana é que tipo de evento?
a) ( ) Em evento sem a menor expressão para o reino de Deus
b) ( ) Um evento glorioso
c) ( ) Um evento insignificante
06 - O que se passa na mente dos missionários que são arcaicos?
a) ( ) É ter a crença que a sua denominação é inferior as outras
b) ( ) É ter a crença que a sua denominação é a melhor que as outras
c) ( ) É ter a crença que a sua denominação é igual as outras
05 - Evangelismo Rural
O Evangelismo Rural está recebendo uma atenção diferenciada na última
década, uma vez que a Igreja despertou para esse campo missionário. Não resta
dúvida que antes era feito, mas não havia tanta dedicação como no contexto
atual. Mas, o maior desafio é a falta dos recursos financeiros, o que proporciona
a falta de interesse por parte de muitos líderes das diversas denominações, os
quais alegam que o custo é alto e o retorno moroso.
Esses falsos líderes envergonham o Evangelho, porque o Reino de Deus
não está limitado aos bens materiais, o valor de uma alma diante do Senhor é
incalculável. Jesus chegou a dar testemunho sobre o assunto.
Mateus 6:26
Disse Jesus: Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam,
nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós
muito mais valor do que elas?
Podemos dar o exemplo das regiões ribeirinhas na Amazônia em que o
meio de transporte característico são as canoas; na região nordeste é comum
as bicicletas e motocicletas; em outras áreas montanhosas o missionário tem
que se caminhar. Assim, cada localidade oferece desafios para serem
explorados e conquistados.
Agravantes do Evangelismo Rural
Como na zona urbana, a zona rural também está sendo assolada pela
violência que cresce a cada dia, agravo responsável pelo êxodo rural,
superlotando as cidades que por sua vez também sofrem com a superpopulação,
desempregos, drogas, prostituição, violência doméstica e todos os males que
estudamos na Aula 06 - Missões Urbanas.
Como as famílias da zona rural residem em áreas remotas, dificulta muito
a presença das viaturas policiais na hora que as pessoas estão sofrem com
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ações de meliantes, especialmente no período da noite; ao mesmo tempo pode
ocorre a falta de socorro médico em casos de acidentes e outros contratempos
surgidos conta a saúde do trabalhador rural. Sem falar nas estações de chuvas
que dificultam ainda mais a entrada de veículos para socorro nessas regiões.
Em outros casos as diversidades climáticas contrárias que ocorrem durante o
ano, gerando secas, geadas ou até mesmo chuvas em excesso. Com isso, vem
à pobreza.
No entanto, é obrigação da Igreja evangelizar em todas as áreas,
especialmente as remotas.
A Bíblia ensina:
Atos 1:8
Contudo, recebereis poder quando o Espírito Santo descer sobre vós, e
sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e
Samaria, e até os confins da terra!
Fazer missões nas áreas privilegiadas é fácil e tudo se torna favorável.
mas, as localidades distantes é um grande desafio para os missionários, tendo
em vista que as mesmas estão sujeitas a todos os tipos de ataques
especialmente as falsas religiões que prometem cura para o corpo físico, bens
materiais e todas as coisas que não tem condição de cumprir.
O homem do campo sempre foi discriminado ao longo da história; perceba
que os trabalhos mais árduos e menos remunerados são atribuições delegadas
para os agricultores.
Missão e Resignação
Salmo 125:5-6
05 - Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
06 - Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem
dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.
O evangelista da zona rural enfrenta vários desafios como a alta
temperatura do sol e a poeira do verão; a chuva, friagem e lama no inverno;
longas distâncias, mesmo que se desloque em veículos auto motor, vem o
cansaço das estradas esburacadas e ao mesmo tempo acontece o desafio dos
meliantes que aproveitam a oportunidade para suas investidas nefastas.
Por essas e várias razões que a maioria dos missionários não são atraídos
para evangelizar o homem do campo. Somente alguém que tem um chamado
de Deus para atuar nessa área é conseguir sucesso na missão. Por outro lado,
uma pessoa pode até achar bonito o trabalho, mas não consegue levar adiante,
fazer missão rural é um mistério de Deus para com o evangelista convocado a
essa gloriosa tarefa.
O Anonimato
A Missão Rural não é percebida pela Igreja local, porque a maioria dos
salvos não veem o que está acontecendo nas áreas distantes; pode até ser
comparado com a ideologia dos políticos da atualidade, que não querem investir
em projetos que não serão vistos pelos eleitores em suas campanhas. Contudo,
no Reino de Deus não é assim. Pelo contrário, os salvos devem investir alto nas
almas que não tem a facilidade de ouvir a Palavra de Deus.
Perceba que tudo na zona urbana é mais fácil, até para dirigir-se à igreja
durante a noite. Tendo em vista as suas pavimentadas, bem iluminadas, e com
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menos possibilidade de sofrer contratempo durante o deslocamento ida à igreja
e volta para casa. Não quero dizer que os moradores da cidade estão livres das
investidas do diabo; e sim: de certa forma a vida urbana atrai muitas vantagens.
A principal função de um cristão é Evangelizar, e quanto maior for o
desafio, certamente maior será o poder de Deus, porque ele não envia um
missionário ao campo sem dar condições para que o mesmo tenha sucesso em
suas atividades.
Um Propósito
Tudo que um salvo for fazer para Deus deve ter um propósito, e que esse
seja virtuoso; não é aceitável que alguém desempenhe uma função sem objetivo
específico; ou seja; Vou fazer isso porque a igreja está fazendo; porque quero
ser visto pelo pastor; para preencher o meu tempo. O Reino de Deus não é um
trabalho secular em que as pessoas trilhas por um “Plano de Cargo e salário”.
Mas, uma ação sobrenatural que agrada ao Senhor, e não algo para ser visto e
louvado pelos os homens. Veja uma citação adequada para o que você está
lendo.
Mateus 6:5
E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em
orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos
homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Somente Deus é quem sabe das nossas ações para o crescimento do seu
Reino nos dias presentes. Isso quer dizer: “Se o Senhor registrou a nossa obra,
então está muito bom”. Lamentavelmente, poucos seminários teológicos estão
investindo e incentivando os missionários a se dedicarem ao campo rural.
Normalmente, os evangelistas não desejam estar no anonimato, porque a
consequência de uma vida na pobreza pode ser configurada, uma vez que as
regiões remotas cobram um investimento alto, e não existe um retorno certo para
manutenção dos mesmos. Mas, todo missionário deve compreender que.
Romanos 14:17
Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e
alegria no Espírito Santo.
Bem como:
Marcos 8:34-35-36
34 - E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se
alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e
siga-me.
35 - Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer
que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.
36 - Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua
alma?
É natural o homem preocupar-se com a sua sobrevivência, pois não pode
perder a sua dignidade e ficar dependendo das outras pessoas. E para essa
situação temos o exemplo do apóstolo Pedro que chegou a perguntar a Jesus
Cristo, o que haveria de ganhar no tempo presente; e como resposta o Senhor
disse o seguinte.
Marcos 10:28-29-30
28 - E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos, e te
seguimos.
34
29 - E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há,
que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher,
ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho,
30 - Que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos,
e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro
a vida eterna.
Quando ouvimos a palavra prosperidade de imediato vem a nossa mente
os bens materiais; e esquecemos a riqueza da felicidade, saúde, paz, livramento
de diversos males que são ocasionados em nossa peregrinação na face da terra.
O mais importante na prosperidade é a comunhão com o Senhor Deus.
No entanto, a humanidade fica bitolada apenas ao que é efêmero; sem saber
que isso não tem o valor que os homens querem dar, porque um dia tudo passa,
restando somente a realidade do que fizemos em função do Reino dos Céus. A
prova disso observamos no versículo acima (Aqui cem vezes mais… E no século
futuro a vida eterna).
Epílogo
Por fim, quero chamar a sua atenção em relação ao Evangelismo, que
seja urbano, rural ou em outras nações, para que todos os missionários tomem
consciência de que trabalhar para Deus não é buscar fama ou bens materiais.
Mas, o Senhor se alegra com aqueles que ama e cumprem esse grande
ministério, e galardoa com infinitas bênçãos a todos os seus obreiros.
“Os que buscam fazer a vontade de Deus, jamais voltam de mãos vazias.
Avaliação de Conteúdo
01 - A igreja está despertando para que tipo de evangelismo?
a) ( ) Evangelismo urbano
b) ( ) Evangelismo rural
c) ( )
02 - Porque os falsos líderes envergonham o Evangelho buscando
dinheiro?
a) ( ) Porque o Reino de Deus não está limitado aos bens materiais
b) ( ) Porque o Reino de Deus está limitado aos bens materiais
c) ( ) Nenhuma das alternativas está correta
03 - Lamentavelmente o que está acontecendo com pouco seminários
teológicos evangélicos?
a) ( ) Estão investindo e incentivando os missionários a se dedicarem ao
campo rural
b) ( ) Às vezes estão investindo e incentivando os missionários a se
dedicarem ao campo rural
c) ( ) Não estão investindo e incentivando os missionários a se dedicarem
ao campo rural
04 - Tudo que um salvo for fazer para Deus tem que ser de qual maneira?
a) ( ) Precisa ser anunciado para igreja, e assim a pessoas saibam o quanto
somos especiais
b) ( ) Deve ter um propósito, e que esse seja virtuoso
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c) ( )
05 - O que acontece com os que buscam fazer a vontade de Deus?
a) ( ) Enriquecer materialmente com o passar do tempo
b) ( ) Jamais voltam de mãos vazias
c) ( ) Sempre voltam de mãos vazias
06 - Evangelismo Infantil
O Evangelismo Infantil é o Ministério mais profícuo de todos os tempos, e
o que menos o ministério investe por não conhecer o valor ascendente que uma
criança pode proporcionar ao longo da vida presente. Tendo em vista que o
coração infantil é um campo fértil para a Palavra de Deus; e caso não seja
investido no mesmo, essa área poderá ser ocupada com a semente nociva do
pecado. Perceba que existe um grande respeito para com os mais velhos dentro
de uma congregação. De maneira que os melhores lugares devem estar
disponíveis para os tais; e mesmo chegando atrasados em um culto, de imediato
esses adultos mandam as crianças ficarem de pé, ou procurarem outro local para
ficarem. Se fossemos classificar outros casos, certamente encontraríamos
muitas contradições e abusos contra os menores que se encontram dentro de
muitas congregações.
Todavia ainda existe tempo para os novos missionários e pastores
começarem a corrigir essa grande falha que é responsável pelo interesse de
servir a Deus, de muitos pequeninos, porque não encontram apoio em muitas
igrejas que dizem ser evangélica.
Vejamos o que podemos fazer para o crescimento da Igreja Infantil
● Pessoas capacitadas para evangelizar crianças de todas as fases;
● Tudo o que trouxer da Bíblia é novidade, mesmo que você já tá cansado
de ouvir, mesmo que a criança já tenha ouvido, a palavra é viva;
● As tem muita criatividade – Use a imaginação sem sair do tema Bíblico;
● As faixas etárias diferentes, com metodologia para cada grupo Criatividade extra; tem que atingir todos os níveis. O evangelismo é uma
oportunidade ímpar de passar o Evangelho, moral e bons costumes que
falta no mundo;
● Procurar Versículos que contextualiza bem com a história, assim as
crianças entenderão claramente a Palavra de Deus;
● As brincadeiras devem ser implementadas as aulas, mas todo cuidado
para não perder o objetivo do amor de Deus e a salvação.
●
O Culto Infantil Para Crianças
● Orando, é claro. Deus deve estar em primeiro lugar. Pode-se fazer oração
só ou pedir que repitam, se for para as crianças repetirem dê pausas e
diga palavras que elas saibam o significado do que está sendo
processado;
● Após orar dê ênfase, dê destaque, chame muito a atenção da passagem
Bíblica que será decorada – o versículo chave, sempre é bom que elas
decorrem para escutarem melhor a mensagem. Explique o significado do
versículo, se houver palavras difíceis explique o sentido de cada uma para
que faça sentido na cabeça da criança;
36
● Ensinar músicas, de preferência as que tenham ligação com a mensagem
que está sendo anunciada;
● Despertar as crianças para tocarem instrumento simples de percussão,
para que as mesmas despertam para a participação ativa no culto infantil;
● Contar as histórias da Bíblia com metodologia infantil, para que elas
absorvam ao máximo o conteúdo da Palavra de Deus em uma linguagem
que elas entendam e estejam familiarizadas; terminar o culto fazendo
algumas perguntas, e por fim oração.
O tempo de atenção de uma criança é bem menor que a de um adulto; não
adianta ficar iludido pensando que um pequenino ficará prestando a liturgia
completa de um culto normal. Então deve ser criado salas de aulas com
professores(a), preparados para ministrar a Palavra às crianças de acordo com
as faixas etárias, para que esse grupo especial de cristão possa ocupar durante
a rotina da Igreja.
Com essa atitude os pais estarão à vontade para participarem da rotina
normal da liturgia, enquanto as crianças além de serem beneficiadas com lições,
brincadeiras e confraternizações entre elas, estarão recebendo uma semente de
vida eterna.
Departamento Infantil
Para que aconteça esse evento no Ministério Infantil, é necessário que
aconteça uma conscientização e investimento da Igreja local no Departamento
Infantil. Não adianta querermos impor o nosso modus vivendis aos menores que
não tem o mesmo senso de responsabilidade que uma pessoa adulta.
Percebe o maior motivo de abandono nas igrejas por parte das famílias, e o
desinteresse das crianças, começa com um Ministério que não tem compromisso
e não investe na Igreja dos pequeninos.
Avalição de Conteúdo
01 - Qual é o Ministério mais profícuo de todos os tempos?
a) ( ) O evangelismo nas praças
b) ( ) O evangelismo da terceira idade
c) ( ) O evangelismo infantil
02 - Existe um grande respeito de muitas pessoas mais velhas, para com
as crianças na Igreja?
a) ( ) Sim
b) ( ) Não
c) ( ) Nenhuma das alternativas estão corretas s
03 - Evangelismo é uma oportunidade ímpar de passar que situação?
a) ( ) Não mostra dentro Evangelho a moral e bons costumes que falta no
mundo
b) ( ) Às vezes mostra fora do Evangelho a moral e bons costumes que falta
no mundo
c) ( ) Mostra dentro Evangelho a moral e bons costumes que falta no mundo
04 - Que tipo de liturgia deve ser implantada nas Igrejas?
a) ( ) Um culto com muitas tradições passadas
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b) ( ) Show gospel
c) ( ) O culto infantil
05 - Para que acontece um despertar no Ministério Infantil, é necessário
que aconteça o quê?
a) ( ) Como o tempo de atenção de uma criança é pouco, basta levar
brinquedo para ocupar a sua mente, e dessa maneira a mesma não
perturbará a ordem do culto
b) ( ) Não precisa de nada, porque as crianças passam pouco tempo na
Igreja, e não tem com que se preocupar
c) Uma conscientização e investimento da Igreja local no Departamento
Infantil Para que acontece esse evento no Ministério Infantil, é necessário
que aconteça uma conscientização e investimento da Igreja local no
Departamento Infantil
07 - Culto Doméstico - Ética Cristã
O Culto No Lar
Organizando o culto doméstico:
O Culto no lar é mais uma maneira de fortalecer a fé e união familiar, pois
amplifica a comunhão com Deus. Contudo, a primeira coisa a fazer é definir um
dia e um horário em que todos os membros da família possam participar. A
liturgia não precisa ser a mesma da igreja, todavia o louvor, a mensagem e a
oração são elementos indispensáveis. Procure não utilizar o momento do culto
para discutir problemas familiares ou de outra ordem. Faça estudos bíblicos,
incentive os filhos a falarem acerca de sua fé e ouça as instruções dos mais
velhos. Este é o momento da família cristã! Sejamos, portanto, prudentes para
edificarmos o nosso lar na rocha inabalável: Cristo Jesus (Mt 7.24,25; Ef 2.20).
Não deixe de ler diariamente a Bíblia com o seu cônjuge e filhos. Programe a
leitura diária para o ano todo. E aproveite as datas comemorativas, como o Natal
e os aniversários, para celebrar a Deus em família e agradecê-lo pelas vitórias
conquistadas. Um lar que assim proceder, jamais será destruído.]
Ganhando os que ainda não são crentes: Sempre é possível que haja na
família pessoas que ainda não tenham aceitado a Jesus como seu Salvador e
Senhor. Apesar disso, o culto doméstico não pode ser negligenciado. Não deixe
de convidar os familiares descrentes, com amor e sabedoria, para que participem
da adoração a Deus. Siga o exemplo de Jó. Ele não forçava seus filhos a
servirem ao Senhor. Mas, ainda pela madrugada, levantava-se para oferecer
holocaustos a Deus por todos eles (Jó 1.4,5). Não despreze os momentos de
comunhão com o Senhor no seu lar. Busque-o e adore-o de todo o coração (Mc
12.30). Eu e minha casa servindo ao Senhor: Alguns crentes negligenciam o
culto doméstico por acharem-no antiquado e desnecessário. A falta de tempo e
o cansaço são as desculpas mais utilizadas. Entretanto, há textos bíblicos
contundentes que exortam os chefes de família a ensinar a Palavra de Deus a
toda a sua casa (Dt 6.7-9).
O culto doméstico foi eficaz na vida de Timóteo. Desde a mais tenra idade,
ele era zelosamente instruído nas Sagradas Escrituras por sua mãe, Eunice, e
por sua avó, Lóide. E o resultado foi maravilhoso. O jovem Timóteo tornou-se um
grande obreiro de Cristo (1Tm 1.2; 2Tm 1.2). Tomemos como exemplo a mesma
atitude de Josué. Ele deixou claro que o povo de Israel deveria escolher a quem
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deveria servir quando da entrada na terra Prometida, mas fechou a questão
quando disse que ele e sua família serviriam ao Senhor (Js 24.15), motivando a
mesma atitude daqueles que o ouviam.
Bênçãos Advindas do Culto Doméstico
Fortalece os laços familiares: Como resultados do culto doméstico,
podemos apontar o fortalecimento tanto da vida social quanto da espiritual,
proporcionando-nos bênçãos extraordinárias. O livro de Ester é um exemplo do
que ocorre quando instruímos os nossos familiares na Palavra de Deus. Embora
rainha e esposa do homem mais poderoso daquele tempo, ela jamais se
esqueceu dos ensinos que lhe transmitira seu primo, Mardoqueu, pois os laços
entre ambos eram fortes (Et 2.5-7). No momento certo, ela saiu em defesa do
povo de Israel, e Deus se manifestou em todo o Império Persa. Na união
espiritual do lar, sempre haverá lugar para Deus operar e agir, abençoando a
todos (Sl 133.1,3). Santifica e protege a família: Ouvimos todos os dias notícias
estarrecedoras sobre tragédias familiares. Como se não bastasse, aumenta, a
cada ano, o número de divórcios em todo o mundo. E o que dizer das drogas e
da prostituição infantil que vitimam milhões de crianças oriundas de lares
desestruturados? Mas quando nos unimos para buscar a face do Senhor, através
da devoção doméstica, Satanás não encontra espaço para destruir nossos filhos.
A família que verdadeiramente serve ao Senhor não será abalada, pois o
Senhor santifica-a e a guarda (Ef 6.16-18). Torna a família piedosa, vemos que,
em Israel, era comum a família adorar ao Senhor por ocasião da Páscoa (Êx
12.14). É gratificante e profundamente saudável a adoração a Deus em família:
“Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a destra do Senhor faz
proezas” (Sl 118.15). Pais e filhos orando, lendo a Bíblia e cantando
alegremente, no lar, produzem uma atmosfera espiritual de grande valor perante
Deus, a Igreja e a sociedade. O culto doméstico precisa ser urgentemente
resgatado, pois o mundo quer impor sobre nossas famílias condutas totalmente
contrárias às recomendadas pelas Sagradas Escrituras. Se ensinarmos os
preceitos do Senhor aos nossos filhos, eles jamais serão tragados por este
século, cujo príncipe é o Diabo. Quando a família é alicerçada na Palavra de
Deus, a igreja local é fortalecida e a sociedade, como um todo, é beneficiada.
Enfim, todos somos abençoados. Não perca tempo, inicie hoje mesmo o
culto doméstico e Jesus jamais deixará o seu lar.
A Importância do Culto Doméstico
O culto doméstico é uma prática muito simples, porém poderosa, que
pode ser feito de muitas maneiras, dependendo da idade dos filhos, da instrução
dos pais ou dos responsáveis pela direção do culto e do tempo disponível,
bastando para isso que se observe seus elementos indispensáveis: leitura da
Bíblia e oração com os membros da família. É indispensável para conduzir os
filhos a Deus: O Culto Doméstico contínuo, persistente, oferece a melhor e a
mais eficiente maneira de evangelizar. Através dele podemos evangelizar o
cônjuge, os filhos, as visitas, os hóspedes, os vizinhos, os parentes, enfim são
inúmeras as oportunidades de evangelização que esta prática possibilita.
Crianças que crescem em um lar onde se estabelece o Culto Doméstico,
serão mais eficientes em rejeitar a mentalidade do mundo quando forem
expostas à educação formal, a outros convívios e ambientes fora de casa e em
alcançar os companheiros para Cristo.
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É indispensável para manter a unidade da família, e transformar seus
membros em vencedores. No lar em que cotidianamente se lê, estuda, comenta
e vive a Palavra, em que todos oram juntos, em que se pratica a piedade, em
que se aproveita todos os momentos para falar com Deus e acerca dEle, em que
se cultiva o hábito de submeter a Deus e à Sua Palavra, os membros da família
se tornarão mais aptos para reconhecerem oportunidades e armadilhas, para
lidarem com revezes, tribulações, saltar ou contornar obstáculos, superar perdas
e tragédias, etc.
É imperativo à formação de Igrejas felizes, fortes e poderosas em Deus:
Moisés repete os mandamentos de Deus a Israel (Dt 5), e em seguida ordena;
“Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda (seja
feliz), e muito te multipliques (seja forte), como te disse o Senhor, Deus de teus
pais, na terra que mana leite e mel (prosperidade econômica)” (Dt 6.3). Sabendo
que o povo teria dificuldade em obedecer e que a desobediência traria
enfraquecimento e consequente destruição da nação, Moisés manda que cada
família faça a sua parte para enraizar definitivamente nas mentes e corações dos
israelitas a Lei de Deus (Dt 6.6-8). Moisés tinha consciência de que é impossível
formar uma nação feliz, forte e poderosa economicamente, sem que as famílias
que a compõem sejam fortes, felizes e poderosas em Deus. Para tal, o único
método eficiente que Moisés conhecia era o Culto Doméstico, do qual ele mesmo
era produto, e que não se resumia na reunião da família por alguns minutos
diários, mas no aproveitamento de todo o tempo disponível para estudo da
Palavra, orações, adoração e louvor no lar.
A salvação dos filhos, unidade na família e Igrejas poderosa: No tópico
anterior foi afirmado que o Culto Doméstico é indispensável para unir e conservar
a família, conduzir os filhos a Cristo, transformar os membros da família em
vencedores e para a formação de Igrejas felizes, fortes e poderosas em Deus.
Avaliação de Conteúdo
01 - O que o culto no lar é capaz de promover?
a) ( ) Não tem capacidade de gerar nenhum impacto no seio familiar
b) ( ) Quem faz o culto no lar, tornar-se mais espiritual que as outras pessoas
c) ( ) Fortalece a fé e união familiar, pois amplifica a comunhão com Deus
02 - O culto doméstico foi eficaz na vida de qual personagem Bíblico no
Novo Testamento?
a) ( ) Na vida de Nicodemos
b) ( ) Na vida de Timóteo
c) ( ) Na vida de Tomé
03 - Qual o Livro Bíblico que é um exemplo dos que instrui os familiares?
a) ( ) O Livro de Ester
b) ( ) O Livro do Apocalipse
c) ( ) O Livro de Jonas
04 - Qual evento é indispensável para manter a unidade da família, e
transformar seus membros em vencedores?
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a) ( ) Estar ligado a todas as esferas da sociedade
b) ( ) Participar de todos os trabalhos da Igreja
c) ( )
05 - Qual o hábito que temos para ser feliz na vida material e na presença
de Deus?
a) ( ) Viver intensamente como se não houvesse o amanhã
b) ( ) Cultivar o hábito de submeter a Deus e à Sua Palavra
c) ( ) Cultivar uma vida social ativa
08 - Como Abrir Uma Igreja Evangélica - Documentos
Como Abrir e Legalizar uma Igreja Evangélica
Uma Igreja que seja evangélica e de qualquer outra religião, obedece às
especificações das demais associações como:
● Sindicatos;
● Cooperativas;
● ONGS – Organizações não governamentais;
● Sociedade de amigos do bairro e etc.
Todos esses exemplos de associações humanas devem estar
enquadrados dentro da legalidade de acordo com a nação através do MF –
Ministério da Fazenda, para não vir a ter problemas judiciais no futuro. Quanto
às Igrejas Evangélicas, por serem de ordem religiosa, pertencem ao “Terceiro
Setor”. Que por sua vez, é um empreendimento que tem por objetivo, através de
financiamentos privados e doações, fazer serviços sociais. Ou seja, este tipo de
organização cria bens e serviços públicos sem a finalidade de obter lucros. 4
Contudo, não pode ficar isenta de ser fiscalizada pelo governo federal,
pois existem muitas especulações e investimentos que são mal-intencionados
pelos sonegadores de impostos. Isso não significa que todos os pastores e
líderes de igrejas estão dentro desse contexto. Mas, nos últimos tempos está
sendo observado uma grande exploração por parte de alguns falsos líderes
religiosos.
Documentos Necessários Para Legalizar uma Igreja
Agora que você compreende que a parte jurídica de uma Igreja, também
compreende uma exigência de documentos e aprovação dos órgãos
competentes, vejamos uma sequência normal dos Documentos Exigidos:
● Cópias de RG, CPF e Comprovante de Residência de todos os que
compõem a diretoria;
● Informações sobre o estado civil e profissão de cada um dos membros da
diretoria;
● Identificação da posição que cada um dos membros ocupará na igreja
(diretoria);
● Três possíveis nomes para a Igreja;
● IPTU (cópia) do imóvel onde ficará a sede da entidade.
Os documentos citados acima serão utilizados para a elaboração do
Estatuto Social, bem como da Ata de Fundação. Contudo, é de suma importância
que você conte com o apoio de uma contabilidade especializada na legalização
de igrejas. Vejamos como deve ser seguida a segunda etapa para Legalização
da Igreja.
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correta, é necessário ter o apoio e a expertise de um contador
especializado para seguir os seguintes passos:
● Elaboração do Estatuto Social;
● Geração do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) na Receita
Federal;
● Delegação e eleição da diretoria;
● Atas Regimento Interno;
● Atas Criação do Estatuto;
● Registro do Estatuto Social e Ata de Fundação em Cartório Civil de
Pessoas Jurídicas;
● Obtenção da Inscrição Municipal junto à Prefeitura do seu município.
É muito importante ter ao seu lado profissionais que conheçam o
andamento, e leis que devem ser obedecidas, para que o Estatuto e Regimento
Interno não venha de encontro a “Constituição Federal”, evento que culminará
em ações judiciais contra a Igreja. Entre os profissionais, pode ser destacado
advogado, contador, escrivão para redigir as Atas durante o processo de
licenciamento da igreja.
Para a sua compreensão, segue um modelo do Regimento Interno e
Estatuto de uma Igreja, não importa se a mesma seja: Fundamentalista,
Regular, Neopentecostal, Pentecostal e outra. Trata-se de um modelo a ser
observado e adaptado à realidade de cada denominação.
09 – Modelo de Regimento Interno
REGIMENTO INTERNO IGREJA EVANGÉLICA - (O nome da sua
Denominação)
CAPÍTULO I
DAS DOUTRINAS BÁSICAS
Artigo 1o – Como Doutrinas básicas da Igreja para profissão de fé e ensino
declaramos que:
Deus – Cremos em um ser sempiterno Detentor de todos os atributos da
divindade, tais como a Sabedoria, Onisciência, Onipresença, Onipotência,
Santidade, Verdade, Amor, etc. Criador e Conservador de tudo que há
expressado por meio de três pessoas da mesma substância: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo (Dt. 6:4; Mt. 28:19).
A Bíblia – Confiamos ser a Bíblia a Palavra de Deus e, portanto, Sagrada,
confiada a homens para escreverem-na por intermédio da inspiração especial do
Espírito Santo a qual expressa toda a verdade sobre Deus e os homens. (II Tim.
3:14-17).
Jesus – Estamos certos que é a encarnação de Deus, foi gerado pelo Espírito
Santo e concebido pela virgem Maria, possui a natureza humana, foi crucificado
e sepultado, ressuscitou de forma corpórea e visível ao terceiro dia e foi
ascendido aos céus quarenta dias após sua ressurreição. (Lc. 1:31,35; Fl. 2:6,7;
Lc. 23:33,53, 24:6,15,51).
Homem – Temos por verdade que todo homem é pecador por causa da herança
de Adão e pelas suas próprias culpas e que não tem condições de justificar-se
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por seus próprios méritos diante de Deus, estando assim condenado ao
sofrimento eterno. (Rom. 3:23; Ef. 2:8,9).
Salvação – Acreditamos que todo homem pode ser salvo de seus pecados e
justificado diante de Deus pelo favor Divino revelado na Graça, por intermédio
da fé naquele que tomou sobre si a nossa condenação e a levou para o Calvário:
Jesus Cristo. (Rom. 5:1) REGIMENTO O BATISMO NAS ÁGUAS – Recebemos
o Batismo nas águas como uma ordenança do Senhor Jesus àqueles que n’Ele
crêem e como uma forma de confissão pública da fé e arrependimento de
pecados, sem que o mesmo possua poderes de salvação. (Mc. 16:16; Rom.
10:9).
O Batismos Com o Espírito Santo – No caso dos Neopentecostais e
Pentecostais – Não é uma qualificação para as Igreja Fundamentalistas –
Reputando-o como a capacidade sobrenatural que Deus dá ao homem a fim de
que este possa realizar a obra de Deus na terra, tendo como uma das evidências
o falar em outras línguas, conforme a Sua vontade. (Atos 1:8; 2:4, 39; 8: 17, 18;
10:44-46)
A Santificação – Temos como uma obra contínua e gradativa do Espírito Santo
sobre a vida do crente que dá condições de viver desembaraçado do pecado e
em comunhão com Deus. (João 16:13).
A Igreja – Reconhecemos a Igreja como o corpo invisível de Cristo, a qual
agrega todos os seus membros. Cremos que este corpo vive em comunhão,
unido pelo elo universal do amor, fundamentado na pedra angular que é Jesus
Cristo incentivando-se mutuamente ao prosseguimento da carreira da fé. (I Pe.
2:4-8; Rom. 12:5).
Os Dons do Espírito Santos – No caso dos Neopentecostais e Pentecostais –
Não é uma qualificação para as Igreja Fundamentalistas Cremos na operação
dos dons do Espírito Santo visando o aprimoramento e edificação da Igreja, os
quais manifestam-se segundo a determinação do Senhor da Igreja, Jesus Cristo.
(I Cor. 12:4, 11).
Os Dízimo – Confiamos ser o dízimo e as ofertas às formas de contribuições
mais lógicas e coerentes com os ensinamentos do Novo Testamento para a
manutenção do Ministério da Igreja e do Templo. (Ml. 3:10; Mt. 23:23).
A Segunda Vinda de Cristo – Estamos certos que Cristo voltará de uma forma
invisível ao mundo para arrebatar sua Igreja da terra por meio da ressurreição
dos que dormem no Senhor e da transformação em corpos glorificados aos que
estiverem vivos, respectivamente; depois de forma visível na Batalha de
Armagedom, para guerrear com Satanás e lançá-lo em cativeiro por 1.000 anos,
e depois, estabelecerá um reinado terreal, pelo mesmo período de tempo e os
Salvos, com Ele reinarão. (I Ts. 4:13, 18).
O Tribunal de Cristo – Temos por verdade que depois do arrebatamento da
Igreja os salvos receberão nos céus galardões em conformidade com o trabalho
de cada um no Reino de Deus estabelecido na terra. (II Cor. 5:10; I Cor. 3:8).
A Condenação do Ímpios - Acreditamos que no final do período milenar todos
os incrédulos de todos os tempos ressuscitarão para serem julgados e
condenados por Deus segundo as suas más obras praticadas.
A Eternidade – Reconhecemos a Eternidade como o destino final para todos os
homens, a qual será dividida em duas formas distintas. Uma de gozo, prazer e
paz para todos os que forem salvos pelo Cordeiro de Deus, e outra de tormentos,
dor e espanto para todos os incrédulos de todos os Tempos. (Ap. 22:1-5; Mt.
24:51).
43
Regimento Interno
CAPÍTULO II DO MINISTÉRIO DA IGREJA
Artigo 2o - ESCOLHA DO PASTOR. O Presidente da Igreja será eleito e
empossado com aprovação da maioria dos presentes na Assembleia Geral
Extraordinária, que escolherá um entre três nomes, sendo dois deles
apresentados pela Igreja local e um apresentado pela Convenção ou vice-versa,
sendo que após pronunciamento da Assembleia o Pastor escolhido deverá ser
empossado pela Convenção como Presidente da Igreja local ou Região
eclesiástica e assinar o Termo de Posse e Compromisso. O Pastor escolhido
exercerá seu ministério enquanto merecer a confiança da Igreja e de sua
Convenção, tendo um mandato por tempo indeterminado. (Tito 1:5)
Artigo 3o - CONSAGRAÇÃO DE PASTORES. Conforme disposições
estatutárias, a Consagração ao Ministério Pastoral dar-se-á quando o candidato
à mesma for um homem crente, maior de 21 anos, casado, com o 1o Grau
completo, que tenha concluído o Curso Básico de Teologia Bíblica pelo Ministério
e seja batizado com o Espírito Santo, temente a Deus, conhecedor das Sagradas
Escrituras e obediente a elas, que assine o Livro Oficial de Registro Seccional
de Ministros, que promete respeitar e acatar a hierarquia constituída da Igreja
Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo, que prometa cumprir e fazer cumprir
os Estatutos do Conselho Nacional, da Convenção Estadual e da Igreja local,
que seja dizimista fiel, que não faça parte de nenhuma sociedade secreta, que
não tenha nenhum processo criminal de qualquer natureza, que exerça um bom
testemunho pessoal nos lugares de sua convivência, dando assim provas de sua
vocação Ministerial.
§ 1o – Em qualquer dos casos acima, o candidato será submetido à apreciação
da Comissão Ministerial e de Ética.
§ 2o – Nos termos dos Estatutos em vigor, para recepção de Ministros vindos de
outras Denominações aplica-se o mesmo critério exposto na Consagração de
Pastores. (Jr. 3:15).
Artigo 4° – CONSAGRAÇÃO DE PRESBÍTEROS E EVANGELISTAS. Conforme
disposições estatutárias, os requisitos para consagração de oficiais da igreja
(Presbíteros e Evangelistas) são os mesmos que para o pastorado, excetuandose as letras “b” e “f” do Artigo 52 do Estatuto da Convenção (Tito 1:5-9; II Tim. 45).
§ 1o - Só poderão apresentar obreiros, oficiais e ministros a consagração, o
pastor e a Igreja que estiverem devidamente em dia com suas obrigações
pecuniárias junto a Convenção e Conselho Nacional.
§ 2o - Será candidato ao Presbitério um homem com Dom na Palavra
reconhecido pelo Ministério.
§ 3o - Será candidato a Evangelista um homem com resultados que o evidenciem
diante do Ministério como ganhador de almas.
Artigo 5° – CONSAGRAÇÃO AO DIACONATO. Será permitida a Consagração
de Diáconos e Diaconisas a maiores de 21 anos, casado (a), batizado (a) com o
Espírito Santo, de boa reputação, que seja dizimista fiel e temente a Deus,
conforme artigo 38 do Estatuto da Igreja.
§ único – Nos termos do Estatuto em vigor, as Consagrações de Presbíteros,
Evangelistas e Pastores serão realizadas nas Assembléias da Convenção, as de
Diáconos, Diaconisas e separação para Missionários (as) serão realizadas na
igreja local, sempre com a presença de um representante da Diretoria da
44
Convenção, ou nas Reuniões da Superintendência. (I Tim. 3:8); 2:9, 10; Tito 2:35; Rom. 16.1).
Artigo 6° – ATRIBUIÇÕES PASTORAIS
a) - Esta Igreja reconhece a Bíblia Sagrada como Palavra de Deus, devendo o
seu Pastor, de acordo com essa visão, obedecê-la e ensiná-la sem deixar-se
influenciar pelos ensinamentos e práticas de outras denominações ou seitas que
sejam contrárias a esse princípio. REGIMENTO
b) - O Pastor deve ministrar as ordenanças, tais como o Batismo nas águas e a
Ceia do Senhor.
c) - Deve, também, oficiar as Cerimônias, tais como: Matrimônio, Apresentação
de Crianças, Ofício Fúnebre, Bodas, etc.
d) - Cabe ao Pastor convocar e presidir as Assembleias da Igreja, dirigir e
orientar os cultos no Templo e fora dele, supervisionar a administração da Igreja,
assinar com o 1o Secretário e / ou 1o Tesoureiro a documentação da Igreja,
representar a Igreja em Juízo ou fora dele, junto às Convenções Estaduais e no
Conselho Nacional.
e) - O Pastor deve cumprir e fazer cumprir os Estatutos do Conselho Nacional,
da Convenção Estadual, da Igreja local e este Regimento Interno. (I Tim. 4:610),
f) – e demais portarias.
Artigo 7° – ATRIBUIÇÕES DO PRESBÍTERO E DO EVANGELISTA. Cabe ao
Presbítero e ao Evangelista auxiliar o Pastor em suas funções e substituí-lo
quando para isso for designado, ou, ainda, quando necessário (I Pe. 5:1, 4).
Artigo 8° – ATRIBUIÇÕES DO DIÁCONO. As funções inerentes ao diaconato
são as seguintes: zelar pela ordem nos Cultos e nas dependências dos Templos
e fora deles, distribuir a Ceia do Senhor, recolher as ofertas e dízimos, socorrer
aos órfãos, às viúvas e aos pobres em geral, primeiramente aos domésticos da
fé, servir na manutenção do Templo, recepcionar os visitantes e outras funções
quando para tais for designado.
§ único – As Diaconisas podem exercer as mesmas atribuições inerentes ao
Diácono. (At. 6:1-6)
Artigo 9° – DEVERES E DIREITOS DO PASTOR. Aos pastores desta Igreja são
reconhecidos direitos e deveres na forma estatutária em vigor e na regimental
aqui exposta:
§ 1o – O Pastor deve ser fiel e obediente à Palavra de Deus, sendo o exemplo
do rebanho. Quanto ao comportamento, deve zelar pela sua aparência pessoal
e não usar linguagem indecorosa ou de gírias.
§ 2o – O Pastor deve evitar ambientes impróprios e locais incompatíveis com
suas funções eclesiásticas.
§ 3o – Quanto ao orçamento financeiro pessoal, deve agir com diligência, não
contraindo dívidas acima de suas possibilidades, não emitindo cheques sem
fundos, não assumindo responsabilidades financeiras em favor de terceiros
(fiador) e sendo fiel em seus negócios.
§ 4o – Cabe ao Pastor a responsabilidade de dispensar à sua família todos os
cuidados necessários, a fim de servir de modelo às demais famílias da Igreja.
§ 5o – O Pastor titular tem direito de receber da Igreja, dentro das possibilidades
desta, recursos para manutenção de sua família; casa pastoral (própria ou
alugada), que deverá ser de uso próprio e privativo do pastor e sua família
durante o tempo de permanência no campo de trabalho, sendo que no caso de
seu falecimento, transferência para outra cidade ou região eclesiástica ou saída
45
do ministério por qualquer que seja a razão, deverá a mesma retornar para a
comunidade, a fim de ser cedida ao ministro substituto;
§ 6o – É de responsabilidade do pastor o recolhimento da sua contribuição junto
a Previdência Social.
§ 7o – O Pastor poderá possuir um dia de descanso semanal, 30 dias de férias
anuais e remuneradas e no mês de dezembro de cada ano uma ajuda adicional.
§ 8o – Quando o Pastor necessitar de ajuda financeira da Igreja para satisfazer
necessidades pessoais ou familiares extras às convencionais, deverá solicitar
autorização da Diretoria da Igreja.
§ 9o – O Pastor tem direito de vestir-se bem e decentemente, ainda que com
modéstia, e deve ser reconhecido e respeitado pelos colegas de ministério,
obreiros, membros da Igreja, autoridades seculares e povo em geral. (I PE 5:14; Lc. 10:7; I Tim. 5:18; 3:4-5; Pv. 11:15).
Artigo 10 – DEVERES E DIREITOS DO PRESBÍTERO E DO EVANGELISTA.
Deve ser dedicado e cuidadoso para com a sua família, leal a seus superiores
hierárquicos e à sua Igreja e possuir um bom testemunho onde convive. Quando
estiver dirigindo Congregação poderá receber ajuda de custo estipulada pela
Diretoria da Igreja e deverá ter reconhecimento e respeito geral. (I Tim. 5:17; 3:4,
5; Rom. 13:1-5).
Artigo 11 – DEVERES E DIREITOS DO DIÁCONO, DIACONISA E DO
MISSIONÁRIO (A). Ao Diácono, Diaconisa e ao Missionário (a) desta Igreja são
conferidos deveres e direitos na forma dos estatutos em vigor e na regimental
aqui exposta;
§ 1o – Devem ser dedicados (as) e cuidadosos (as) para com sua família, leal a
seus superiores hierárquicos e à sua Igreja e possuir um bom testemunho onde
conviva.
§ 2o – Os missionários (as) poderão dirigir Congregação ou Igreja quando
autorizados pelo Pastor ou Convenção, respeitados os termos dos Estatutos em
vigor. (I Tim. 3:13).
CAPÍTULO III CÓDIGO DE ÉTICA
Artigo 12 – COMPORTAMENTO ÉTICO PASTORAL - Aos pastores observarse-á comportamento ético sadio e condizente com a sua posição ministerial
§ 1o – O Pastor não deverá efetuar qualquer crítica a um colega de ministério
em sua ausência e sem possuir conhecimento formal do assunto. Também não
deve crer em crítica feita contra um colega de ministério sem provas
documentais.
§ 2o – Sempre que o Pastor for receber obreiros ou membros advindos de outra
Igreja da mesma organização deverá solicitar anuência do Pastor da Igreja de
origem.
§ 3o – O Pastor graduado em Curso Superior de Teologia ou de natureza secular
não deve subestimar colegas que tenham formação intelectual mais modesta,
deverá evitar fazer acepção entre colegas de ministério e não ostentar qualquer
tipo de preconceito. (Ex. 20:16; I Tim. 5:19; II Cor. 12:16-18; Lc. 22:26; Tg. 2:9).
Artigo 13 – O COMPORTAMENTO ÉTICO DOS OFICIAIS E OBREIROS EM
GERAL - Além do exposto no artigo 12 § 1o, os Oficiais e demais obreiros
deverão cultivar, em relação aos graus hierárquicos de sua Igreja, um clima de
respeito, consideração, submissão e amor. (Idem textos acima e Rm. 13:1-5).
Artigo 14 – O COMPORTAMENTO ÉTICO DA COMUNIDADE EM GERAL Temos como posição desta Igreja:
46
§ 1o – O CONTROLE DA NATALIDADE - Esta Igreja crê que o controle da
Natalidade deve ocorrer dentro dos padrões Bíblicos e sob gerência dos
cônjuges. Recomenda-se aos Pastores que promovam palestras proferidas por
médicos ou pessoas qualificadas no assunto. (Hb. 13:4).
§ 2o – O ABORTO - Esta Igreja crê que o Criador é o único que possui o direito
de preservação ou não da vida, e que o homem não recebeu permissão de
decidir em deixar alguém viver ou interromper sua vida, considerando que o feto
é um ser vivo e a interrupção optativa e proposital de seu desenvolvimento
caracteriza assassinato, esta Igreja condena o aborto por não compactuar com
assassinato. (Dt. 32:39; Ex. 20:13).
§ 3o – O TESTEMUNHO CRISTÃO EM MEIO DOS NEGÓCIOS - Esta Igreja
orienta seus obreiros e membros a manterem-se dentro de seus recursos
financeiros, sendo prudentes em seus negócios, cumprindo suas obrigações
sociais e de cidadania, demonstrando honestidade e integridade nos locais de
convívio. (Pv. 21:8, 10; I Pe 3:2; Jr. 9:4; Jo. 1:1).
§ 4o - O RELACIONAMENTO COM MEMBROS DE OUTRAS DENOMINAÇÕES
- Esta Igreja recomenda aos seus obreiros e membros a manterem uma
comunhão plena e total os membros de outras denominações evangélicas que
estejam em harmonia com as Doutrinas Bíblicas básicas concernentes à
salvação pela graça por meio da fé em Jesus Cristo. (Mc. 9:50; I Jo. 1:7).
§ 5o – O RELACIONAMENTO COM O PASTOR - Os obreiros e membros desta
Igreja devem assumir um compromisso íntimo e pessoal de obediência e respeito
ao Pastor, considerando-o como responsável por suas almas, zelando pela
preservação de seu nome e sua moral, defendendo-o das acusações e
murmurações infundadas. (Hb. 13:17).
§ 6o – É digno do mesmo respeito e consideração o corpo ministerial que esteja
em harmonia com o Pastor Titular.
Artigo 15 – O DIVÓRCIO E O NOVO CASAMENTO – Esta Igreja aceita o divórcio
na seguinte condição:
§ 1o – Quando um dos cônjuges cometer adultério e este for comprovado, a
parte ofendida poderá requerer o divórcio e após tornar-se livre da aliança
matrimonial, de acordo com as leis vigentes no País, contrair novas núpcias. (Mt.
19:9).
§ 2o – Esta Igreja receberá em sua membresia pessoas com a situação conjugal
irregular de acordo com o seguinte critério:
a) - Quando uma pessoa se converte a Jesus com sua situação conjugal irregular
esta Igreja recebê-la-á por meio do Batismo nas águas, por crer que tal pessoa
não deve ser condenada pelas consequências de uma vida desregrada que
antecedeu o novo nascimento, dado por ocasião de sua conversão, porém
orientá-la-á no sentido de regularizar, dentro dos trâmites legais, sua situação,
acompanhando-a nesse processo.
b) - Quando uma pessoa se converte a Jesus estando na condição de divorciada
e já houver ou não contraído novas núpcias, esta Igreja aceitá-la-á normalmente
como membro, através do Batismo nas águas, pelo motivo acima exposto.
c) - Quando uma pessoa vier de outra Denominação evangélica na condição de
divorciada, será recebida como membro desta Igreja, mediante a apresentação
de carta de recomendação da Denominação de origem ou após análise da
situação pelo Ministério da Igreja local que a está recebendo.
d) - Os membros da Igreja enquadrados em qualquer dos itens anteriores,
poderão ocupar cargos na Igreja, inclusive funções ministeriais, desde que
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cumpram os requisitos estatutários necessários, e em conformidade com a
decisão do Ministério da Igreja. (Mt. 19:3-9; Rom. 7:1-4), Ad-Referendum da
Convenção Estadual, conforme o caso.
Artigo 16 – CASAMENTO MISTO – Esta Igreja, baseada nos princípios Bíblicos
que apresentam o casamento como a comunhão total no corpo, na alma e no
espírito, exclusivamente entre um homem e uma mulher, recomenda aos seus
ministros que não oficiem cerimônia de casamento misto.
§ 1o – Entende-se por casamento misto a união de uma pessoa evangélica com
outra que não professe a mesma fé, isto é, uma pessoa não evangélica.
REGIMENTO § 2o – Esta Igreja respeita o princípio do livre arbítrio como direito
individual de quaisquer de seus membros, porém considera ato de
desobediência daqueles que optarem pelo casamento misto e se reserva o
direito de não fazê-lo. (Ex.34:15, 16; Dt. 7:1, 6; Ed. 9:2; I Co. 5:9, 11; II Co. 6:1418).
Artigo 17 – DO ESTADO CIVIL DOS MINISTROS, OFICIAIS E OBREIROS –
Baseado na Palavra de Deus está igreja não aceita, como situação normal dos
ministros, oficiais e obreiros a separação judicial ou divórcio.
§ 1o - Os que ingressarem no ministério, já tendo contraído novo matrimônio,
serão aceitos cumprindo os requisitos estatutários.
§ 2o - Em caso de separação judicial ou divórcio, o membro do ministério é
imediatamente suspenso de suas atribuições pastorais (artigo 6o) e da direção
da Igreja ou congregação.
§ 3o - O ministro ou oficial nesta situação deverá permanecer sob a
responsabilidade de um pastor titular até que sua situação civil seja plenamente
regularizada de acordo com os Estatutos e Regimento desta instituição para a
sua reintegração, Ad-Referendum da Diretoria e da Comissão Ministerial e de
Ética da Convenção.
§ 4o - Em se tratando de obreiro local a sua reintegração será analisada pela
Comissão de Ética local Ad-Referendum do Ministério da Igreja.
§ 5o - Caso, o ministro, oficial ou obreiro tenha dado causa a sua separação
conjugal ou tenha praticado imoralidade por conduta sexual, ele é desligado do
quadro de ministros, oficiais e obreiros desta Instituição, conforme Estatuto.
Artigo 18 – USOS E COSTUMES – Esta Igreja adota os seguintes princípios
para orientarem seus membros no que diz respeito aos usos e costumes:
§ 1o – VESTUÁRIO – Os membros desta Igreja, homens ou mulheres, devem
usar de moderação no vestir-se, evitando trajes sensuais e extravagantes.
Entende-se por trajes sensuais e extravagantes aqueles que provoquem censura
ou atentem ao pudor demarcando ou deixando transparecer partes íntimas do
corpo. (Cl. 2:23; Os. 4:11).
§ 2o – ORNAMENTOS – Ao homem é vedado o uso de brincos, piercings,
pinturas, tatuagens, cabelos crescidos e outros tipos de adornos que denigram
sua imagem. Quanto à mulher, é vedado o uso de tatuagens e piercings e
recomenda-se a valorização dos ornamentos interiores em detrimento dos
exteriores, conforme os textos Bíblicos específicos. (I Cor. 11:14, 15; I Tim. 2:9,
10; I Pedro 3:3). Os novos convertidos que já possuírem tatuagens em seus
corpos, efetuadas antes de sua conversão a Jesus Cristo, deverão ser tratados
com brandura e amor, sem qualquer preconceito ou acepção, como se não as
tivessem, tornando-se membros da Igreja se observados os requisitos
estatutários e regimentais.
§ 3o – COMPORTAMENTO EM GERAL:
48
a) - NO CULTO: Esta Igreja não adota o costume de homens e mulheres
sentarem separados no Culto, por crermos que as famílias devem, o quanto for
possível, estarem juntas, em todos os sentidos, nos diversos campos de
atividade. Portanto consideramos incoerência a separação física da família na
cerimônia mais importante de nossas vidas: O CULTO A DEUS.
b) - NO LAR: Esta Igreja não proíbe aos seus membros o uso de aparelhos
eletrônicos, tais como Rádio e Televisão. Aconselhamos, porém, que sejam
criteriosos e prudentes na escolha da programação, evitando aquelas que
incitem a violência, ou atente contra o pudor e a moral.
c) - AS SEITAS: esta Igreja orienta seus membros para não participarem de
polêmicas contenciosas com aqueles que se afastaram das Doutrinas de Cristo,
pois tais contendas não produzem edificação, mas prejudicam a fé e o amor dos
ouvintes. (Rom. 14:19; II Tim. 2:23; II Jo. 10:11).
d) - NA SOCIEDADE: Esta Igreja recomenda aos seus membros que façam uso,
em todo e qualquer lugar, de um linguajar sadio e honesto, evitando-se o uso de
gírias, palavras torpes, maliciosas ou maldosas, bem como piadas
pornográficas.
e) - Esta igreja veda aos seus membros o tabagismo de qualquer espécie, o uso
de drogas de qualquer espécie e a ingestão de bebidas alcoólicas de qualquer
espécie e teor. REGIMENTO Artigo 19 – AS DISCIPLINAS – Observar-se-á os
critérios Bíblicos disciplinares nos termos do estatuto em vigor.
§ 1o – PORQUE DISCIPLINAR OS CRENTES – Primeiramente faz-se
necessário entender o que é disciplina. Ela corresponde ao ensino, à instrução
e à educação, visando o progresso e o crescimento para aquele que por ela é
atingido. A disciplina é dada pelo ensino da Palavra de Deus e também por
medidas corretivas aplicadas àqueles que, após o conhecimento do que é
coerente com as Escrituras Sagradas, insistem em caminhar no sentido oposto.
Em ambos os casos a disciplina deve ser ministrada com mansidão, brandura e
amor, nunca com espírito de superioridade e de farisaísmo. Quando todas as
formas de disciplina corretivas forem aplicadas e o irmão faltoso permanecer em
sua ofensa, deverá ser aplicada a exclusão, na esperança de que venha a dar
sensibilidade ao infrator, dando-lhe ocasião de arrependimento. (Jo 5:17; Pv.
6:23; 12:1; 15:10,32; 29:15; Sf. 3:2);
§ 2o – COMO APLICAR A DISCIPLINA – O Pastor tem por dever ministrar aos
crentes o ensino da Palavra de Deus na unção do Espírito Santo. Quando isso
feito, surgirem pessoas faltosas, os tais devem ser disciplinados nos termos do
Estatuto em vigor e deste Regimento Interno.
§ 3o - O comportamento faltoso poderá ser comprovado através de prova
documental do fato ou por testemunho de pessoas idôneas. Os Obreiros e
membros que cometerem faltas que os incompatibilizam com a Igreja, ficam
automaticamente suspensos de suas atividades. A Comissão de Ética da Igreja
deverá analisar o fato à luz da Bíblia. (Dt. 8:5; Pv. 13:24; I Cor. 11:32; II Tm.
2:25,26; Hb. 12:10) Artigo 20 – Os membros da igreja estão sujeitos a
admoestação, ao desligamento, a demissão compulsória e a exclusão, quando
incorrerem nas faltas graves previstas no Estatuto e neste Regimento Interno,
medidas estas que serão tomadas pela Comissão de Ética.
§ 1.o - A Comissão de Ética é constituída pelo Pastor Presidente e de 03 (três)
a 05 (cinco) membros do Ministério, com maturidade para tratar dos fatos,
indicados e nomeados pelo Pastor Presidente, sob referendo da Assembleia
49
Geral da igreja, por ocasião da eleição da nova Diretoria e também para um
período de 03 (três) anos.
§ 2.o - Caso o Pastor Titular, juntamente com a Comissão de Ética, se sinta
impossibilitado para tratar dos fatos ou o membro não aceite a correção e a
disciplina imposta pela Comissão, o caso será encaminhado ao Ministério da
igreja, que decidirá pela disciplina, depois de aprovada pela maioria de votos dos
presentes à reunião ministerial convocada para esse fim, cabendo ao membro
em questão pleno direito de exercer sua defesa.
Artigo 21 – USO DO TEMPLO – Quanto ao uso do Templo, observar-se-á as
normas no sentido de sua preservação como “Casa de Deus”;
§ 1o – VELÓRIOS: Esta Igreja concede exclusivamente aos membros o direito
de, quando falecerem, serem velados no Templo, se assim for solicitado. Caso
a família disponha de outro lugar mais apropriado deve ser dispensada a
utilização do Templo.
§ 2o – CASAMENTOS: Esta Igreja adota a seguinte posição em relação ao uso
do Templo para a realização de Cerimônias Matrimoniais:
a) - Quando os nubentes forem membros da Igreja, em perfeita e plena
comunhão, terão o direito de realizarem a Cerimônia Nupcial no Templo em data
pré-combinada em acordo com o Pastor;
b) - Quando um dos nubentes for descrente aplica-se o disposto no Artigo 16 e
seus parágrafos, deste Regimento Interno;
c) - Quando os nubentes forem descrentes não deverão casar-se em nossos
Templos
d) - Quando os nubentes forem crentes de outras Denominações evangélicas a
decisão caberá a Diretoria da Igreja local.
§ 3o – EVENTOS SOCIAIS: Será permitido o uso da igreja com critério,
recomendando-se que haja zelo no uso do Templo e os eventos ou atividades
sirvam aos propósitos da Igreja.
Artigo 22 – RITUAIS DA IGREJA: No que diz respeito aos rituais da Igreja, serão
adotados àqueles que engrandecem o nome de nosso Deus.
§ 1o – O CULTO: Esta Igreja entende que no ato do Culto a Deus deve ser
permitida a presença de qualquer pessoa, independentemente de sexo, posição
social, raça, idade, religião, etc., não se fazendo nenhum tipo de acepção. Os
cultos devem ser celebrados sob a orientação do Espírito Santo, sendo que os
responsáveis pela sua direção deverão ser pessoas sensíveis ao Senhor. Os
louvores no Culto poderão ser acompanhados com palmas e instrumentos
musicais diversos. (Tg. 2:1; II Cor. 3:17; Sal. 47:1; 33: 2,3)
§ 2o – AS ORDENANÇAS E CERIMÔNIAS: Esta igreja adota como prática as
seguintes ordenanças e cerimônias:
a) – BATISMO: Batismo por imersão nas águas, celebrado em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo e ministrado a pessoas convertidas a Jesus Cristo,
maiores de 12 anos, que
prometam congregar regularmente, viver em total obediência à Palavra de Deus
e contribuir espontaneamente com seus dízimos e ofertas. (Rom. 6:1-5)
b) - A CEIA DO SENHOR. É ministrada a todos os crentes que são batizados
nas águas por imersão, pois se pressupõem que tais pessoas são aptas a
examinarem-se e a discernir o corpo do Senhor. O celebrante será auxiliado pelo
quadro de Obreiros na distribuição do pão e depois do vinho que adquirem
posição representativa do corpo e do sangue do Senhor. (I Cor. 11; 17-24).
50
c) - A APRESENTAÇÃO DE CRIANÇAS. Será efetuada mediante a oração do
Pastor ou Oficial colocando a criança diante de Deus, a fim de que Ele cuide e
use-a de acordo com a sua vontade. O Ministrante assume o compromisso de
antes de apresentar a criança orientar os pais sobre a necessidade de zelar pela
educação espiritual de seus filhos. (Lc. 2:21-24)
d) - A UNÇÃO COM ÓLEO. A unção será ministrada pelo Pastor ou Oficial sobre
a cabeça do enfermo. Após a unção o celebrante deverá orar requerendo de
Deus a cura da enfermidade. (Tg. 5:14, 15).
e) - CASAMENTO. Deverá ser realizado por um Pastor ou Oficial autorizado,
mediante a situação civil dos noivos devidamente regularizada e de acordo com
os princípios já estabelecidos neste Regimento. (Heb. 13:4)
f) - OFíCIO FÚNEBRE. Os membros da igreja que dormem no Senhor poderão
ter seus corpos velados em conformidade com orientação já exposta neste
Regimento. O Ministro que efetuar a Cerimônia deverá fazê-la em tom solene
com leitura Bíblica e palavras concernentes ao ato, cantando louvores
apropriados e sem palmas, procurando acatar as solicitações da família do
falecido. (I Ts. 4:13, 14).
g) - LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL. Quando do início da
construção de um Templo, poderá ser realizado um Culto de Ações de Graças
com o lançamento da pedra fundamental. Nesse Culto deverá ser colocada num
lugar estratégico, de fácil acesso e que no futuro possa ser removida, uma urna
feita em metal ou outro material resistente, onde serão guardados documentos
históricos, tais como: fotos do antigo Templo, nome dos membros da Igreja
naquela ocasião, dados pessoais do Pastor atual e de sua família, nome dos
membros da Diretoria da Igreja, jornais do dia, Bíblia, Atas, relação dos Pastores
que pastoreiam a Igreja, moedas da época, etc. (Gn. 28:15)
h) - A DEDICAÇÃO DO TEMPLO. Por esta ocasião deverão ser realizados cultos
comemorativos por um período de tempo estipulado a critério da Igreja local. (Ag.
2:7, 9).
Artigo 23 – OS DEPARTAMENTOS DA IGREJA. Os departamentos devem
funcionar como órgãos cooperadores que trabalhem sob a orientação de seu
Pastor, com visão ministerial patente na igreja. Os departamentos serão
administrados cada qual por um Diretor (líder) nomeado pelo Pastor por tempo
determinado, sendo um cargo de confiança do Pastor, estando sujeito à
substituição quando isso for julgado necessário para o bom andamento da igreja.
Os Departamentos poderão constituir uma Diretoria, ficando seu Diretor
responsável por sua administração, corroborado pela Diretoria da igreja. O
pastor deve apoiar os trabalhos organizados pelos Departamentos que visem à
evangelização e a promoção do Reino de Deus, quer na igreja ou fora dela,
sendo coordenador geral das decisões preparatórias e executivas desses
eventos.
Artigo 24 – A FORMA DE CONTRIBUIÇÃO PARA A CONVENÇÃO: Relata-nos
o Profeta Neemias que o povo de Israel quando arrependido de seus pecados
deliberou, entre outras coisas, pagar os dízimos para o sustento do Ministério da
Casa de Deus, e que esse Ministério pagaria o Dízimo dos Dízimos ao Tesouro
do Templo, o qual administrava o Ministério bem como o serviço do Templo.
Amparada nessa decisão do povo de Israel, que foi agradável aos olhos de Deus,
e nos termos de seu Estatuto esta igreja adota o pagamento dos Dízimos de sua
receita para a manutenção da Convenção Estadual, administradora ministerial
51
das Igrejas Evangélicas Pentecostais O Brasil para Cristo do Estado do Paraná
(Ne. 10. v 28-39) REGIMENTO
CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E RESOLUÇÕES
ADMINISTRATIVAS LOCAIS
Artigo 25 - A Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo em Rio Negro
reprova, rejeita e se opõe a toda e qualquer espécie de preconceito e suas
manifestações.
§ Único - Para aqueles e aquelas que por decisão pessoal espontânea e
voluntária optarem por tornarem-se membros da igreja, esta estabelece regras
de conduta e comportamento baseadas na Bíblia Sagrada, com a finalidade de
lhes ajudar a viver uma vida de santidade, pureza e obediência à vontade de
Deus, diferenciada das práticas eventualmente aceitas ou adotadas por aqueles
e aquelas que não são membros.
Artigo 26 – DAS CONGREGAÇÕES: Conforme estabelecido nos Estatutos da
Igreja, entende- se como congregações as igrejas filiais subordinadas e
gerenciadas por uma sede, sua fiel mantenedora, e, nos termos deste Regimento
Interno, com número de CNPJ, se existente, sequencial ao da igreja sede e com
um dirigente nomeado pelo Pastor Presidente.
§ 1o - O dirigente da congregação, independentemente do título eclesiástico que
possua, será nomeado pelo Pastor Presidente sempre para um período de 01
(um) ano, renovável a critério do Pastor Presidente ou da maioria de sua
diretoria, assinando, a cada nomeação ou renovação, os Termos de Nomeação
e de Compromisso.
§ 2o - Havendo necessidade e se tendo como prioridade o bom andamento da
igreja e / ou da congregação, esse período poderá ser interrompido e o dirigente
substituído a qualquer tempo, a critério do Pastor Presidente ou da maioria de
sua diretoria.
§ 3o - O dirigente nomeado poderá formar sua equipe de auxiliares locais, a qual
será composta de um dirigente auxiliar, um secretário, um tesoureiro e um líder
para cada departamento existente na congregação, devendo obter prévia
aprovação dos nomes e cargos junto ao Pastor Presidente.
§ 4o - Essa equipe auxiliar de que trata o parágrafo anterior tem caráter apenas
representativo da congregação e não deliberativo e será nomeada anualmente,
na mesma ocasião da nomeação do dirigente da congregação, também por um
período de 01 (um) ano, renovável totalmente ou em parte, a critério do dirigente
nomeado e com a aprovação prévia do Pastor Presidente.
§ 5o - Os dirigentes nomeados para as congregações filiais bem como seus
obreiros auxiliares e líderes de departamentos locais serão responsabilizados e
responderão, individualmente, na forma da lei, é do Estatuto e deste Regimento
Interno, cível, criminal,
administrativo e eclesiasticamente, a qualquer tempo, por todos os conflitos,
constrangimentos e prejuízos, de qualquer espécie, causados à liderança da
Instituição, à Igreja, à congregação, aos seus membros e à comunidade em
geral, por ações, decisões ou palavras manifestas por si durante o exercício de
sua liderança local, e responderão interna e externamente, direta e
pessoalmente, a eventuais convocações, intimações, queixas e processos
decorrentes bem como às suas consequências, especialmente quando forem
identificadas como desobediência aos Estatutos, Regimento Interno e / ou
orientações ou determinações efetuadas pelo Pastor Presidente, Diretoria ou
Ministério da Igreja.
52
§ 6o – Aquele (a) que for nomeado (a) pelo Pastor Presidente para dirigir
congregação filial poderá receber, dentro das possibilidades da congregação
filial, um auxílio ministerial mensal estipulado pela Diretoria Executiva, tendo
como teto limite o mesmo percentual repassado mensalmente pela congregação
à igreja sede sob o título de “auxílio ministerial à Sede”, bem como o reembolso
das despesas necessárias ao desempenho de suas funções.
Artigo 27 – Todos os bens imóveis, móveis, veículos, valores em dinheiro, títulos
ou outros bens e valores de qualquer natureza das congregações, pertencem de
fato e de direito à igreja sede. REGIMENTO
Artigo 28 – É vetado às congregações fazerem qualquer operação financeira
alheia às suas atribuições, tais como: penhora, fiança, aval, cessão ou venda de
bens patrimoniais, bem como o registro em cartório de Atas, Estatutos,
Regimentos Internos, documentos diversos e outorgar procurações, sem ordem
por escrito do Presidente da igreja.
Artigo 29 – As congregações deverão mensalmente prestar contas do
movimento financeiro à tesouraria da igreja sede e todas as despesas efetuadas
deverão ser devidamente comprovadas por documentos com valor e
reconhecimento fiscais, emitidos sempre em nome da igreja.
Artigo 30 – Cabe à igreja sede gerenciar todos os movimentos financeiros das
congregações, bem como as movimentações e saldos de conta corrente em
instituição bancária, quando houver.
§ 1o – Quando a Congregação não estiver localizada na mesma cidade da Igreja
Sede, o Pastor Presidente poderá, a seu critério e nos termos dos Estatutos e
deste Regimento Interno, através de Procuração Pública, autorizar o dirigente da
congregação filial, junto com o tesoureiro nomeado como auxiliar local e com os
tesoureiros componentes da Diretoria da igreja, a abrir e movimentar conta
corrente em nome da congregação em instituição bancária, para guarda dos
valores relativos aos saldos das movimentações financeiras da congregação. O
encerramento da conta corrente só poderá ser feito pelo Pastor Presidente
conjuntamente com o 1o ou 2o tesoureiros, conforme estatuto.
§ 2o – As movimentações deverão, necessariamente, conter três assinaturas
combinadas nos cheques e documentos pertinentes emitidos, sendo uma delas,
necessariamente, a do Pastor Presidente.
§ 3o - Toda aquisição de patrimônio, móvel e imóvel das congregações, cujo
valor total exceda a quatro salários mínimos, só poderá ser feita mediante
autorização da Diretoria Executiva da Igreja Sede.
§ 4o - A venda de qualquer bem patrimonial só será permitida com autorização
da Diretoria Executiva nos termos do Estatuto e desse Regimento.
Artigo 31 - Nenhuma congregação filial tem permissão para receber em seus
quadros, membros ou obreiros de outras Denominações. Todos os casos
deverão, necessariamente, ser submetidos à prévia decisão do Pastor
Presidente e / ou Ministério da Igreja.
§ 1o – As inclusões de novos membros ou obreiros advindos de outras
Denominações por transferência, se dará, observados os dispositivos
pertinentes existentes no Estatuto e neste Regimento, preferencialmente na
reunião mensal de Santa Ceia, sendo-lhes expressamente vedado o acesso ao
púlpito até serem recebidos oficialmente.
§ 2o - Semelhante cuidado deverá ser observado para membros de O Brasil para
Cristo de outras regiões, municípios ou estados que queiram transferir-se para a
53
igreja, e em especial os que em alguma ocasião já fizeram parte das igrejas que
compõem esta instituição e se afastaram sem motivo.
Artigo 32 – OS CASOS OMISSOS. Este Regimento Interno, como é normal, não
tem a pretensão de atingir a perfeição, e como consequência não esgota
totalmente o assunto, razão pela qual os casos omissos deverão ser resolvidos
pelo Pastor Presidente em conjunto com a Diretoria da Igreja.
Artigo 33 – Este Regimento Interno é parte integrante e complementar do
Estatuto da Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo em Rio Negro e
de todas suas congregações filiais existentes ou que venham a existir a qualquer
tempo e em todo o Estado do Paraná.
Artigo 34 - Este Regimento Interno só poderá ser alterado ou revogado em
Assembleia Geral Extraordinária da Igreja especificamente convocada para esse
fim, Ad-Referendum da Convenção das Igrejas Evangélicas Pentecostais O
Brasil para Cristo do Estado do Paraná.
Artigo 35 - Este Regimento Interno entrará em vigor na data de sua publicação,
revogada toda e qualquer disposição em contrário.
10 – Modelos de Estatuto da Igreja
CAPÍTULO I
Da
Denominação,
Duração,
Sede,
Finalidades,
Manutenção,
Departamentos e
Vinculação.
Art. 1o. A Igreja _____________________________________, fundada aos
___de _______de ___, doravante designada neste Estatuto simplesmente
“Igreja”, é uma organização religiosa, com fins não econômicos, com tempo de
duração indeterminado, que se regerá por este Estatuto, pelo Regimento Interno,
pelas deliberações de Assembleia, pela Declaração de Fé e pelas disposições
legais que lhe sejam aplicáveis.
Art. 2o. A Igreja terá sua sede e foro no ___________________, na cidade de
__________________, Estado de ______________, República Federativa do
Brasil, e poderá manter congregações e trabalhos de missões em qualquer parte
do território nacional.
Art. 3o. A Igreja terá por finalidade:
I – Pregar o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo e ensinar a Palavra de
Deus,
II – Estimular a comunhão e a fraternidade entre seus membros, congregados e
demais igrejas,
III – Criar programas de assistência social e de educação,
IV – Criar programas de confraternização, incluindo beneficentes, e
V - Distribuir literatura cristã pertinente e materiais afins.
Parágrafo único. Para a pregação e ensino da Palavra de Deus, a Igreja seguirá
a
linha
doutrinária
da
Convenção
das
Igrejas_______________________________, exposta no livreto “Princípios de
Nossa Fé” e sintetizada na Declaração de Fé.
Art. 4o. A manutenção da Igreja será proveniente dos dízimos, ofertas e
doações, de procedência lícita, e resultados de promoções beneficentes.
54
Art. 5o. Para a consecução de suas finalidades, a Igreja organizará
departamentos conforme suas necessidades.
Art. 6o. A Igreja manterá vínculos de fraternidade e cooperação missionária com
a Convenção das Igrejas_______________________________, e com a
Convenção das Igrejas Batistas Independentes no Estado de ____________
CAPÍTULO II
Dos Membros:
Direitos, Deveres, Admissão, Demissão e Exclusão.
Art. 7o. A Igreja terá número ilimitado de membros, admitidos em Assembleia
Geral, sem distinção de sexo, raça ou condição social.
Parágrafo único. A Igreja terá duas categorias de membros:
I - Efetivos, os maiores de 18 anos, os emancipados e os relativamente
incapazes conforme a lei (idade entre 16 e 18 anos); e
II - Agregados, os menores de 16 anos.
Art. 8o. São direitos dos membros efetivos:
I - Participar das Assembleias Gerais da Igreja;
II - Votar e ser votado para cargos e funções; e
III - Ter acesso aos livros contábeis, balancetes financeiros, movimentação de
membros e demais documentos da Igreja.
Parágrafo único. Os membros relativamente incapazes não poderão ser
votados para cargos de diretoria da Igreja, Conselho Eclesial e Conselho Fiscal.
Art. 9o. São deveres dos membros:
I - Participar de todas as atividades da Igreja,
II - Cumprir o estabelecido no Estatuto, no Regimento Interno e nas decisões da
Assembleia Geral, Conselho Eclesial e da Diretoria,
III - Viver de acordo com o que preceitua a Declaração de Fé da Igreja,
IV - Contribuir financeiramente com o programa orçamentário da Igreja, e
V - Zelar pelo patrimônio moral e material da Igreja.
Art. 10. São direitos dos membros agregados: participar de todas as atividades
espirituais da Igreja, podendo ser indicados para função não dependente de
eleições na Assembleia.
§ 1o Os membros agregados não poderão votar nas Assembleias Gerais, nem
serem votados e eleitos para cargos e funções.
§ 2o O membro agregado passará, automaticamente, à categoria de efetivo ao
atingir a idade de 16 anos;
Art. 11. A admissão na qualidade de membro far-se-á da seguinte maneira:
I - Pelo batismo em água (na forma de imersão), conforme a Declaração de Fé
da Igreja;
II - Por testemunho, aclamação; e
III - Por carta de transferência de igreja da mesma fé e ordem.
§ 1o No ato de admissão, em Assembleia Geral, o novo membro receberá, contra
recibo, um exemplar do Estatuto, do Regimento Interno e da Declaração de Fé,
e prometerá cumprir a doutrina da Igreja e assumir os objetivos do grupo.
§ 2o Se o novo membro for admitido na categoria de agregado, apresentará
autorização de seu representante legal.
Art. 12. Da demissão. O membro será demitido:
I - A seu pedido, por escrito;
II - Pelo óbito; e
III - Por carta de transferência para Igreja da mesma fé e ordem.
55
Art. 13. Da exclusão. A exclusão de qualquer membro será instaurada,
processada e concluída pelo Conselho Eclesial.
Art. 14. A exclusão ocorrerá havendo justa causa prevista no Estatuto. Serão
consideradas como faltas graves, sujeitas à exclusão:
I - O abandono à Igreja, sem qualquer comunicação, por um período igual ou
superior a ......................;
II – A prática contumaz de vícios previstos na Declaração de Fé da Igreja;
III - A transgressão às normas do Estatuto, do Regimento Interno e da
Declaração de Fé da Igreja;
IV - A prática de imoralidade por sexualismo fora da relação matrimonial,
conforme exposto na Declaração de Fé da Igreja;
V - A rebeldia contra a administração da Igreja;
VI - A prática de atos considerados como crimes na lei penal, trabalhista ou civil,
transitada em julgado;
VII - O ato de insubordinação às decisões de Assembleia Geral, da Diretoria ou
do Conselho Eclesial;
VIII - O mau testemunho contra a Igreja, e
IX - O roubo ou furtos qualificados.
§ 1o Se a falta grave para justificar a exclusão não constar do Estatuto, nem da
Declaração de Fé, a exclusão poderá ainda ocorrer se for reconhecida a
existência de motivos graves, em deliberação fundamentada, pela maioria
absoluta dos membros, com direito a votos, presentes à Assembleia Geral
especialmente convocada para esse fim.
§ 2o Do Conselho Eclesial, que excluir o membro, caberá sempre recurso à
Assembleia Geral.
§ 3o Nenhum direito patrimonial, financeiro ou econômico caberá ao membro
excluído, nem mesmo o direito à restituição de dízimos e ofertas que tenha feito
à Igreja.
Art. 15. Não há reciprocidade de obrigações entre os membros, e estes não
respondem solidária nem subsidiariamente por quaisquer obrigações assumidas
pela Igreja.
CAPÍTULO III
Da Assembleia Geral, do Conselho Eclesial e da Diretoria.
Art. 16. A Igreja será administrada pela Assembleia Geral, pelo Conselho
Eclesial e pela Diretoria.
Seção 1
Da Assembleia Geral
Art. 17. A Assembleia Geral será o poder soberano, nos limites da Igreja, e sua
última instância para as decisões eclesiásticas e administrativas, e se reunirá no
mês de dezembro de cada ano para eleger a Diretoria e aprovar as contas da
administração.
Art. 18. Compete privativamente à Assembleia Geral:
I - Eleger e empossar os membros da Diretoria, do Conselho Fiscal e dos
Departamentos;
II - Apreciar e aprovar os relatórios da Diretoria;
III - Apreciar e aprovar os relatórios da Tesouraria;
IV - Admitir o Pastor-Titular;
V - Demitir o Pastor-Titular;
VI - Destituir administradores;
VII - Adquirir bens móveis e imóveis;
56
VIII - Alienar ou onerar bens móveis, imóveis semoventes;
IX - Reformar o Estatuto;
X - Admitir membros;
XI - Excluir membros;
XII - Extinguir a Igreja, e
XIII - Eleger os dirigentes de Congregações.
§ 1o Para as deliberações a que se referem os incisos V, VI, VIII, IX, XI e XII será
exigido o voto concorde de dois terços dos membros, com direito a voto,
presentes à Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim, não
podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos
membros com direito a voto, ou com menos de um terço nas convocações
seguintes.
§ 2o Para as deliberações a que se referem os incisos VII e VIII, a Assembleia
poderá fixar anualmente limites para a Diretoria transacionar os bens em nome
da Igreja.
Art. 19. Qualquer Assembleia Geral, sem exigência de quorum qualificado,
instalar-se-á em primeira convocação, com um terço dos membros com direito a
voto, ou com qualquer número nas convocações seguintes.
§ 1o As deliberações serão tomadas pelo sistema de aclamação, caso em que
a Assembleia não exija outro sistema, e pela maioria simples de voto. Havendo
empate, o Presidente poderá fazer o uso do “voto de minerva. ”
§ 2o As Assembleias Gerais serão convocadas pela Diretoria e/ou por um quinto
dos membros da Igreja, com 8 dias de antecedência, constando do Edital de
Convocação a pauta.
Seção 2
Do Conselho Eclesial
Art. 20. O Conselho Eclesial será formado pela Diretoria e pelo Ministério.
§ 1o O Ministério compreenderá o Pastor-titular, pastores auxiliares,
evangelistas, presbíteros em exercício, e pelos Ministros da Palavra, desde que
reconhecidos pela igreja.
§ 2o Dirigentes de Congregações, eleitos em Assembleia Geral, poderão ser
convidados pelo Presidente do Conselho Eclesial, para participar do referido
Conselho.
§3o Os diáconos, devidamente escolhidos pela igreja, exercendo um ministério
de apoio ao Conselho Eclesial, serão convocados pelo Pastor-titular, sempre que
for necessário, tanto para reuniões do corpo diaconal como para reuniões do
Conselho Eclesial.
§ 4o O Pastor-titular, em virtude do seu cargo, será o Presidente do Conselho
Eclesial.
Art. 21. Compete ao Conselho Eclesial:
I - Apreciar os projetos missionários da igreja e encaminhar propostas à
Assembleia Geral;
II - Tratar dos assuntos do dia-a-dia da Igreja que não sejam de competência de
outros órgãos;
III - Aplicar medidas disciplinares a membros faltosos; e
IV - Aceitar denúncia e instaurar processos contra membros que cometam faltas
graves, e excluí-los, se for o caso.
Seção 3
Da Diretoria
57
Art. 22. A Igreja terá uma Diretoria composta de 7 (sete) membros, eleita pela
Assembleia Geral, composta de: Presidente, 1o Vice-Presidente, 2o VicePresidente, 1o Secretário, 2o Secretário, 1o Tesoureiro e 2o Tesoureiro, para o
mandato de 1 (um) ano.
Parágrafo único. O Pastor-Titular, em virtude de seu cargo, será o Presidente
da Igreja.
Art. 23. Ao assumirem seus mandatos, os membros da Diretoria assinarão
“Termo de Posse”, comprometendo-se ao exercício de seus mandatos nos
limites dos poderes que lhes sejam conferidos pela Igreja em seu Estatuto.
Art. 24. Compete ao Presidente:
I - Representar a Igreja ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente;
II – Convocar e presidir as reuniões da Diretoria, do Conselho Eclesial e da
Assembleia Geral;
III - Cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Interno e decisões de
Assembleia;
IV - Movimentar, juntamente com o tesoureiro, as contas bancárias em nome da
Igreja; e
V - Assinar, juntamente com o tesoureiro, documentos de compra e venda de
bens móveis e imóveis em nome da Igreja, podendo esses bens serem
adquiridos na modalidade de pagamento à vista, financiamentos e consórcios.
Art. 25. Compete ao 1o e 2o Vice-Presidentes, na ordem de eleição: substituir o
Presidente em suas ausências e impedimentos e assumir o cargo em caso de
vacância.
Parágrafo único. A substituição por impedimento e/ou falta do titular, conforme
este Estatuto, será processada por intermédio de representação hábil.
Art. 26. Compete aos Secretários, pela ordem de eleição:
I - Redigir as Atas da Assembleia Geral, das reuniões da Diretoria e do Conselho
Eclesial;
II - Manter em boa ordem os arquivos da Secretaria, e
III - Cuidar da movimentação de membros.
Art. 27. Compete aos tesoureiros, pela ordem de eleição:
I - Superintender toda a movimentação da Tesouraria,
II - Efetuar os pagamentos autorizados pela Igreja e/ou Diretoria,
III - Manter em boa ordem os livros e documentos contábeis, e
IV - Apresentar o movimento da Tesouraria à Assembleia Geral, e ao Conselho
Fiscal, quando solicitado.
Art. 28. Nenhum membro da Diretoria, do Conselho Eclesial, e do Conselho
Fiscal será remunerado pelo exercício do mandato, sendo apenas ressarcidos
de despesas feitas, e comprovadas legalmente, a serviço da Igreja.
Seção 4
Do Conselho Fiscal 6
Art. 29. A Igreja terá um Conselho Fiscal composto de três membros, e seus
respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral, com mandato de um ano,
concomitante com o da Diretoria, que terá por finalidade examinar as contas da
administração e emitir, por escrito, parecer à Assembleia Geral.
Seção 5
Do Pastor
Art. 30. O Pastor-Titular será convidado pela igreja, e empossado pela
Assembleia Geral (ou em reunião solene, com registro em Ata), e permanecerá
no cargo enquanto bem servir.
58
§ 1o As funções pertinentes ao cargo e comportamento pastoral estarão
definidas no Regimento Interno da Igreja, bem como, Código de Ética e
Disciplina, Estatuto e Regimento Interno da UMBI.
§ 2o Para o exercício de suas atividades pastorais, o Pastor-titular, Pastores
auxiliares e outros obreiros que sejam sustentados pela Igreja, receberão uma
prebenda a ser fixada pela Diretoria da Igreja.
§ 3o O Pastor-Titular será demitido do cargo a seu próprio pedido, ou mediante
exoneração, em Assembleia Geral, conforme os requisitos do artigo 18 e § 1o.
§ 4o Pastores auxiliares e demais obreiros serão demitidos a seu próprio pedido
ou mediante exoneração, em Assembleia Geral sem fórum qualificado.
§ 5o Em caso de vacância do cargo do Pastor-Titular, o Conselho Eclesial
estudará a questão com vista a sua sucessão, que será encaminhada à
Assembleia Geral, que, neste caso, será presidida pelo 1o Vice-Presidente da
Igreja. A indicação terá que levar em conta a filiação do candidato na ordem dos
Ministros ____________________________________.
§ 6o Configurado o estatuído no art. 22, parágrafo único, a prebenda do PastorTitular não representará pagamento pelo exercício da Presidência, e sim pelos
serviços pastorais que presta à Igreja.
CAPÍTULO IV
Das Congregações
Art. 31. A Igreja poderá manter Congregações, ou seja, frentes missionárias que
ainda não estejam juridicamente emancipadas e que estarão sob a tutela deste
Estatuto.
§ 1o Caberá à Igreja o gerenciamento de todo movimento das Congregações,
tanto com referência ao rol de membros quanto ao movimento financeiro.
§ 2o Em caso de cisão unilateral da Congregação, os bens patrimoniais –
móveis, imóveis e dinheiro em caixa – pertencerão à Igreja sede, sem direito à
reclamação em juízo ou fora dele contra a Igreja.
§ 3o As Congregações deverão, mensalmente, prestar contas de seu movimento
financeiro à Tesouraria geral, com as despesas todas comprovadas.
§ 4o A substituição de Dirigentes de Congregações é de alçada do Pastor-Titular,
ouvido o Conselho Eclesial e “ad referendum” da Assembleia Geral.
CAPÍTULO V
Da Receita e do Patrimônio
Art. 32. A receita da Igreja será constituída de ofertas, dízimos, donativos, títulos,
ações, legados, doações de seus membros e/ou de terceiros, de pessoas físicas
e jurídicas, sempre de procedência lícita e de resultados de promoções
beneficentes.
Art. 33. O patrimônio da Igreja será constituído de bens móveis e imóveis e
semoventes, que possua ou venha a possuir, todos escriturados em seu nome,
e só poderão ser vendidos ou alienados por decisão da Assembleia Geral,
observado o previsto no parágrafo 2o do art. 18.
Art. 34. A receita e o patrimônio da Igreja só poderão ser usados para a
consecução de suas finalidades.
CAPÍTULO VI
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art. 35. A Igreja responderá, com seus bens, pelas obrigações contraídas pelos
seus administradores, nos limites dos poderes que o Estatuto lhes confere.
Parágrafo único. Em caso de desvio de sua finalidade e/ou confusão
patrimonial, será responsável seu administrador nos termos da lei.
59
Art. 36. Não obrigam a Igreja compromissos particulares de seus membros.
Art. 37. A Igreja poderá ser extinta quando se tornar impossível o desempenho
de suas atividades.
Parágrafo único. Para dissolução da Igreja será necessário o voto concorde de
dois terços dos membros com direito a voto, presentes à Assembleia Geral
convocada especificamente para esse fim, não podendo ela deliberar sem a
maioria absoluta de seus membros com direito a voto, e em duas Assembleias
Gerais, consecutivas, com intervalo não inferior a 30 dias.
Art. 38. Em caso de extinção, liquidado o passivo, os bens e direitos serão
destinados à Convenção Regional das Igrejas Batistas Independentes onde a
Igreja se situe, não cabendo aos membros restituição de qualquer espécie.
Parágrafo único. No caso da não-existência de Convenção Regional na região
em que esteja situada a Igreja, os bens e direitos passarão a Convenção das
Igrejas_______________________________).
Art. 39. No caso de cisão, os bens móveis e imóveis pertencerão ao grupo que
ficar fiel às doutrinas da Convenção das Igrejas Batistas Independentes.
Parágrafo único. Caso os dois grupos permaneçam fiéis à Denominação, o
patrimônio permanecerá com o grupo que tiver maior número de membros.
Art. 40. Em caso de completa inatividade da Igreja, será competente para intervir
a Convenção Regional das Igrejas Batistas Independentes onde a Igreja tenha
seu domicílio; e, em não existindo esta, a referida competência será da
Convenção Regional das Igrejas_______________________________.
Art. 41. Em caso de conflito interno, envolvendo lideranças e membros da Igreja,
serão competentes para intervir como órgãos conciliatórios, e até para dar
diretrizes, a _________ (Seccional) e Convenção Regional responsáveis pela
região onde a Igreja se situe, em primeira instância, e a UMBI Nacional e a CIBI,
em segunda instância.
Art. 42. O presidente da ____________ e o presidente da Convenção Regional
à qual a igreja esteja filiada, em virtude de seus cargos, terão assento nas
Assembleias Gerais da Igreja, com direito a voz e voto.
Art. 43. A Igreja participa com o PCD (Plano Cooperativo Denominacional) que
consiste em 10% dos dízimos regulares e ofertas missionárias que serão
encaminhadas na seguinte modalidade: 50% para a CIBI e 50% para a
respectiva Convenção Regional.
Art. 44. Este estatuto poderá ser reformado ou alterado em seus artigos que se
refiram à _____ e à _______, somente mediante aprovação por escrito da
diretoria da Convenção _____________________________________.
Art. 45. Este Estatuto, que entrará em vigor na data de seu registro em cartório,
poderá ser reformado no todo ou parcialmente, consoante as normas de voto e
quórum do artigo 18, inciso IX.
_______________________ , ______, _______ de 20___
_____________________________________
Presidente
_____________________________________
Advogado OAB
Obs: No caso de a Igreja optar por um outro modelo concernente a presidência
(que não seja atribuída ao Pastor-Titular em virtude de seu cargo), a redação do
Artigo 22 terá o seguinte teor:
“O Pastor-Titular poderá ser o presidente da Igreja, mediante votação em
Assembleia, sempre que for eleita a Diretoria”.
60
IGREJA _______________________________________
DECLARAÇÃO DE FÉ
I. CREMOS:
1. na Bíblia como Palavra de Deus, escrita por homens vocacionados e
preparados por Deus, os quais sob a inspiração do Espírito Santo expressaram
a mensagem divina, que pode ser transmitida a povos de qualquer raça e cultura;
2. num só Deus Tribuno (Pai, Filho e Espírito Santo), Criador de todas as coisas,
governador do universo, o qual é justo e amoroso para com todos;
3. que o ser humano foi criado imagem e semelhança de Deus, tornando-se
pecador,
pelo que a imagem de Deus nele foi mutilada;
4 que Deus enviou seu filho Jesus Cristo a este mundo como salvador, o qual se
tornou em corpo físico, semelhante ao homem, morreu na cruz e ressuscitou
fisicamente e ordenou aos seus discípulos que pregassem o seu Evangelho a
toda criatura. Tendo sido Ele assunto ao céu, à direita de Deus Pai, há de voltar
para estabelecimento do reino de Deus e julgamento do mundo;
5 que o ser humano só pode ser perdoado e salvo do pecado e de suas
consequências eternas, crendo na obra expiatória de Jesus Cristo na cruz,
mediante o arrependimento por obra do Espírito Santo nele;
6 que a salvação é pela graça de Deus, sem méritos da parte do ser humano.
Todavia, a salvação pela graça se traduz em obras do bem praticadas pelo
cristão;
7 que a igreja, instituída por Jesus Cristo, é composta de pessoas convertidas e
batizadas conforme a ordenança do Senhor, tem a tarefa de proclamar as boas
novas para a salvação do homem pecador, anunciar e mostrar a prática de
justiça entre os homens, denunciando toda sorte de iniquidade individual e social,
assim como toda sorte de opressão que degrada o ser humano;
8 que o verdadeiro crente recebe a unção do Espírito Santo, que o santifica e
capacita com os dons específicos para exercer o serviço divino entre os seres
humanos; cremos, também, que o batismo no Espírito Santo é uma experiência
definida, sendo uma operação do Espírito distinta da obra e regeneração, e que
o crente sabe se o recebeu ou não;
9 que a manifestação plena do reino de Deus só se dará com a intervenção
divina pela
vinda pessoal de Cristo a este mundo; e
10 ressurreição dos mortos e no estado final e eterno dos salvos junto a Deus, e
na
separação daqueles que obstinadamente permaneceram na prática do mal.
II. ENSINAMOS SOBRE A IGREJA:
11 que é uma instituição divina, organismo; e que, ao mesmo tempo, é uma
organização com caráter jurídico;
12 que os membros da Igreja têm todos os mesmos direitos e deveres, podendo
haver
entre eles privilégios estatutários;
13 que os que presidem na Igreja são constituídos por Deus, devendo ser
amados e
respeitados;
14 que, para a conservação doutrinária, a Igreja adota princípios de conduta
moral e cristã que seus membros devem acatar. Caso estes princípios sejam
61
rejeitados, a Igreja reserva a si o direito de exortar o faltoso, suspendê-lo de
algum privilégio e, se for o caso, excluí-lo;
15 que, a fim de se manter, e desenvolver suas finalidades, a Igreja contará com
a contribuição de seus membros, tais como dízimos, ofertas, doações; e
16 que as ordenanças da Igreja compreendem o ato batismal e a celebração da
Ceia do Senhor.
III. ENSINAMOS SOBRE OS MEMBROS:
17 - O membro será admitido na Igreja mediante profissão de fé e batismo,
consoante o previsto no Estatuto, nas categorias de efetivo e/ou agregado;
18 - O membro será demitido e/ou excluído da Igreja conforme o Estatuto. Para
exclusão haverá justa causa. Está, além do rol previsto no Estatuto, será também
tipificada pelos seguintes atos;
19 Prática de vício contumaz – embriaguez, uso e tráfico de drogas, tabagismo,
bebidas alcoólicas; e
20 Imoralidades sexual, fora da relação matrimonial, que compreende
prostituição, favorecimento à prostituição, fornicação, pedofilia, estupro,
homossexualismo, lesbianismo, bestialismo, e adultério previsto em lei.
IV. ENSINAMOS QUE O CRISTÃO DEVE:
21 ter uma vida norteada pelo seu amor a Deus e ao próximo;
22 ser fiel a Deus, à Igreja e às leis de seu País;
23 ser honesto no seu falar e agir;
24 participar da vida política do País, podendo votar, ser votado para cargos
públicos,
contribuir para o bem estar da comunidade;
25 zelar pelo princípio da vida;
26 observar-se, quando ao casamento, o princípio bíblico pertinente, isto é , uma
união
conforme a mesma fé cristã, levando em conta também às leis do país;
27 zelar pelo princípio da solidariedade e da comunhão com seus irmãos de fé;
e
28 somente falar a verdade, seu testemunho em juízo ou fora dele, haverá de
ser fiel.
V. A IGREJA E O ACEITE DO MEMBRO
29 Esta Declaração de Fé é a síntese doutrinária da Igreja Batista Independente
de __________________a qual toda pessoa, membro da Igreja, deverá reger
sua vida.
30 Considerando ser social, comunitário e bíblico o acima exposto, como
membro desta Igreja, aceito e prometo cumprir.
(cidade), ______________________de _____________, de 200__
____________________________
Assinatura do Pastor
___________________________ Assinatura do Membro
12
IGREJA
BATISTA
INDEPENDENTE
DE
_______________________________________
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA MEMBRO AGREGADO
Pelo
presente
instrumento
particular,
eu
______________________________________, brasileiro, portador do RG No
______________________,
domiciliado
e
residente
à
Rua
62
_________________________________,no.______,em__________________
_______,
autorizo______________________________________
meu
(filho/tutelado/curatelado), menor de 16 anos, a tornar-se membro da Igreja
Batista Independente de________________________________ através do
batismo/transferência/aclamação, na qualidade de membro agregado, ciente de
que o(a) mesmo(a) não terá vínculo jurídico com a Igreja, não podendo, portanto,
votar nas Assembleias Gerais, ser votado e nem ocupar cargos de liderança.
Reconheço que seus direitos dizem respeito a vínculos espirituais de
participação das atividades da Igreja e da Ceia do Senhor, devendo regrar sua
vida pela doutrina e disciplina da Igreja e que, no caso de descumprimento
destes deveres poderá ser exortado e/ou excluído, sem direito à devolução de
dízimos e ofertas
ou bens que porventura tenha feito à Igreja.
(cidade), ________________________ de _______________ de 200_
__________________
Responsável
IGREJA ______________________
TERMO DE COMPROMISSO DE MEMBRO
Aceito pela Assembleia Geral da Igreja Batista Independente de
___________________,
realizada no dia ___ de ______________ de ________, tornei-me membro desta
Igreja,
recebendo uma cópia do seu Estatuto Social e da Declaração de Fé. Ciente de
todos os meus direitos e obrigações, na qualidade de membro efetivo, prometo,
com a graça de Deus Pai, Filho e Espírito Santo cumprir com o que de mim será
exigido, participando de todas as atividades da Igreja, contribuindo com meus
dons e recursos financeiros ao desenvolvimento desta obra. Prometo, ainda,
amar e respeitar todos os membros desta comunidade, acatar as determinações,
doutrinárias, estatutárias, das deliberações das assembleias gerais, dos meus
líderes espirituais, e não contribuir para o embaraço do Ministério daqueles que
Deus colocou na liderança desta Igreja, não os criticar sem fundamento e, caso
venha a cometer alguma falta, submeter-me à disciplina cabível.
(cidade), _______________________ de _______________de 200___
______________________
Assinatura do membro
IGREJA _________________________
TERMO DE POSSE DE ADMINISTRADORES
Ao assumirmos legalmente a administração da Igreja Batista Independente de
__________________________, eleitos pela Assembleia Geral, realizada no dia
____ de
_____________de 200___, somos gratos a Deus e aos irmãos pela confiança
em nós depositada. Oramos no sentido de que Deus nos dê forças e visão a fim
de que nossa administração colabore para a grandeza do Seu Reino, e para o
progresso desta obra. Prometemos desenvolver nossas atividades nos limites
dos poderes a nós conferidos, conforme o estatuto social artigos 22 a 28. Nosso
trabalho há de ser voltado para as finalidades da Igreja, contribuindo para o
fortalecimento dos objetivos de todos os membros. Se, porém, algum desvio de
finalidade houver, bem como alguma confusão patrimonial, gerado por esta
63
administração, seremos responsáveis perante a lei, de cuja responsabilidade
não nos eximiremos. Assim prometemos.
(cidade), ____________________ de ___________200____
_________________ Presidente
_________________ 1o Vice-Presidente
_________________ 2o Vice-Presidente
_________________
1o Secretário
__________________ 2o Secretário
__________________ 1o Tesoureiro
__________________ 2o Tesoureiro
11 - Documentos Que Devem Ser Entregues
1. Declaração de isenção do imposto de renda das pessoas jurídicas, em maio
de cada ano.
2. Declaração do imposto de renda das pessoas físicas do Presidente, estando
isento ou não, em abril de cada ano.
3. RAIS negativa da sede e das filiais cadastradas no CNPJ de janeiro a fevereiro
de cada ano, ou RAIS normal quando possuir empregado registrado.
4. GEFIP sem movimento da sede e das filiais cadastradas no CNPJ em janeiro
de cada ano havendo funcionário registrado, e recolher até o dia 7 de cada mês
através do GEFIP o pagamento do FGTS.
5. Recolher o INSS até o segundo dia útil do mês subsequente.
6. Entregar o DIRF quando houver imposto retido na fonte em fevereiro de cada
ano.
7. Recolher o DARF quando houver imposto retido na fonte na seguinte forma:
7.1 O carnê-Leão é recolhido até o último dia do mês subsequente.
7.2 O DARF referente imposto retido na fonte sobre aluguel, autônomo e de
salário de funcionário, é recolhido no terceiro dia da semana seguinte a data do
período de apuração.
SOBRE PAGAMENTO A MINISTROS RELIGIOSOS
Modelo de Recibo
Recebi
da
Igreja
__________________________________________
_____________,
a importância de R$____________________________( ),
referente ao mês de________________ de _____, a título de renda eclesiástica
(prebenda pastoral), na qual o referido pagamento não implica a existência ou
reconhecimento de vínculo de trabalho assalariado ou prestação de serviço,
dentro de minha espontânea vocação e convicção religiosa, uma vez que a
respectiva instituição religiosa não tem fins lucrativos, nem assume o risco de
atividade econômica.
(cidade)_____________________________ de __________de 20____
_______________________________ Assinatura, nome e cargo de ordenação
64
12 – Considerações Finais
Chegamos ao final de mais um Curso de Missão e Evangelismo, aptos a enfrentar
todos os desafios que possam surgir no grande desafio de anunciar o Evangelho a todas
as Criaturas, pois estudamos minuciosamente cada situação que seja urbana, rural,
teológica e etc.
Que esse conhecimento não seja retido apenas para sua pessoa, mas que outros
missionários possam serem formados, bem como a busca de novas fontes relacionadas
ao Ministério Evangelístico, seja buscada e dessa maneira o Reino de Deus cresça a cada
dia na face de terra, e muitas almas possam serem norteadas em direção a Jesus Cristo.
Seguem alguns links que abençoarão o seu a sua vida ministerial; neles estão
contidas inúmeras informações teológicas, antropológicas, filosóficas, sociológicas,
psicólogas e sexologias, para que você possa instruir a sua Igreja ou qualquer pessoa que
precise de auxílio espiritual.
www.missaoamerica.com.br
www.terapianoamor.com.br
https://www.youtube.com/@missaoamerica
https://www.youtube.com/@jovemissao
https://x.com/missaoamerica
https://www.facebook.com/pr.robsonlcolaco.
https://www.instagram.com/pastorrobsoncolaco/
https://www.recantodasletras.com.br/autores/robsoncolaco
https://pt.scribd.com/user/3377959/Pastor-Robson-Lucena-Colaco-de
https://pt.slideshare.net/missaoamerica/
Seja abençoado rica e abundantemente.
Pastor Robson Colaço de Lucena
MMA – Ministério Missão América
Consultoria Espiritual
Gráfica Farol
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