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Com base em etnografias realizadas em diferentes contextos – povo Pankararu em Pernambuco e São Paulo, quilombolas de Alcântara/MA e agricultoras agroecoló- gicas do leste de Minas Gerais –, propomos, neste artigo, que os “modos de cuidar” fazem parte de uma ética de relacionamentos que envolve seres tangíveis – homens, mulheres, plantas e a terra – e seres intangíveis, como os encantados. E, ainda, que há práticas de cuidado relacionadas a “movimentos” que se realizam com intensi- dades e ritmos variados. Nos contextos trabalhados, os modos de cuidar, enquanto eixo organizador de relações sociais, são protagonizados pelas mulheres, embora não sejam restritos ao universo feminino, e são compreendidos em suas dimensões afetivas e disruptivas. Ao trazer a relação entre “movimento e cuidado”, nosso propó- sito é contribuir com uma nova perspectiva para os debates que têm sido realizados sobre estes temas

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