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ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA - ESTEC Campus de Lhanguene, Av. de Moçambique, km 1, Tel: +258 21402161, Fax: +258 21402161, Maputo PhD in Technology and Information systems PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PROPOSTA CURRICULAR Maputo, Outubro de 2017 Excelência na Pesquisa com Consciência 0 DOUTORAMENTO EM TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (DTSI) Excelência na Pesquisa com Consciência 1 PROPOSTA CURRICULAR DO DOUTORAMENTO EM TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Elaboradores Prof. Doutor Félix Singo (UP) Prof. Doutor Urânio Mahanjane (UP) Prof. Doutora Brígida Martins D’Oliveira (UP) Colaboradores Internos Prof. Doutor Daniel Dinis da Costa (UP) Prof. Doutor Sansão Albino Timbane (UP) Prof. Doutor Julião Artur Mussa (UP) Prof. Doutor Manuel Zunguza (UP) Externos Prof. Doutora Rosa Vicari (UFRGS) Prof. Doutor Jorge Max Gomez (Univ. Oldenburg) Prof. Doutor Hélder Coelho (ULisboa) Prof. Doutor Adérito Marques Fernandes (UAb.pt) Órgão - Proponente Conselho Científico da ESTEC Maputo, Outubro de 2017 Excelência na Pesquisa com Consciência 2 INDICE 1 Introdução .......................................................................................................................................... 7 1.1 Justificativa do Programa ............................................................................................................. 8 1.2 Ofertas similares ........................................................................................................................... 9 1.3 A Escola Doutoral da ESTEC - EDESTEC ..................................................................................... 10 2. Parâmetros legais e normativos....................................................................................................... 11 3. Princípios curriculares ...................................................................................................................... 12 4. Grau a atingir.................................................................................................................................... 14 5. Número total de créditos do programa ........................................................................................... 14 6. Duração ............................................................................................................................................ 14 7. Competências, objectivos e perfis do programa ............................................................................. 14 a. Competências ................................................................................................................................. 14 b. Objectivos....................................................................................................................................... 15 c. Perfil de entrada.............................................................................................................................. 17 d. Perfil de saída ................................................................................................................................. 17 8. Númerus clausus .............................................................................................................................. 18 9. Funcionamento ................................................................................................................................ 18 a. Modalidade da frequência .............................................................................................................. 18 b. Mobilidade ..................................................................................................................................... 18 c. Avaliação ........................................................................................................................................ 19 10. Proficiência em línguas Estrangeiras................................................................................................ 19 11. Linhas de Pesquisa ........................................................................................................................... 19 a. Organização das Linhas de Pesquisa .............................................................................................. 19 b. Coordenação das Linhas de Pesquisa ............................................................................................. 20 12. Estrutura curricular .......................................................................................................................... 23 13. Syllabus ............................................................................................................................................ 25 14. Recursos ........................................................................................................................................... 32 a. Recursos Humanos ......................................................................................................................... 32 b. Recursos Materiais ......................................................................................................................... 36 c. Recursos Financeiros ...................................................................................................................... 36 15. Calendário das actividades lectivas do primeiro Programa de Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação ................................................................................................................... 38 16. Referências bibliográficas ................................................................................................................ 39 Excelência na Pesquisa com Consciência 3 LISTA DE SIGLAS CEPOG – Centro de Pós-Graduação CIUP – Centro de Informática da UP DSDI – Direcção dos Serviços de Documentação e Informação EDESTEC – Escola Doutoral da Escola Superior Técnica EMIS – Environmental Management Information Systems ESTEC – Escola Superior Técnica I&D – Investigação e Desenvolvimento IEEE – Instituto de Engenheiros Eléctricos e Electrónicos IES – Instituições do Ensino Superior SNATCA – Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos UP – Universidade Pedagógica Excelência na Pesquisa com Consciência 4 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Lista de Cursos em áreas Similares ............................................................................ 09 Tabela 2: Número total de créditos do programa ....................................................................... 13 Tabela 3: Coordenação das Linhas de Pesquisa ......................................................................... 19 Tabela 4: Estrutura curricular do Programa ................................................................................ 21 Tabela 5: Organização dos seminários científicos ...................................................................... 22 Tabela 6: Estrutura curricular do Programa de Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação .................................................................................................................. 24 Tabela 7: Syllabus do DTSI ........................................................................................................ 32 Tabela 8: Distribuição de docentes nacionais no DTSI .............................................................. 34 Tabela 9: Distribuição de docentes estrangeiros no DTSI .......................................................... 35 Tabela 10: Simulação de Receitas (Entradas) ............................................................................ 37 Tabela 11: Simulação dos Gastos (Saídas) ................................................................................. 37 Tabela 12: Cronograma das actividades lectivas do primeiro Programa do DTSI ..................... 38 LISTA DE ANEXOS Anexo – 1 Curriculum Vitae dos Professores do DTSI………………………...…………....……… Anexo 2 – Pareceres/Cartas de suporte dos parceiros sobre a proposta curricular do DTSI ...……… Anexo 3 – Parecer do Conselho Científico da ESTEC sobre a proposta curricular do DTSI ……… Anexo 4 – Alguns artigos científicos dos Programas de Mestrado da ESTEC …….......................… Nota: Os proponentes enviaram os seus documentos em anexo no formato PDF. Isto criou uma inconveniência para a sua paginação. Excelência na Pesquisa com Consciência 5 Excelência na Pesquisa com Consciência 6 1 Introdução O caminho percorrido até aqui, a experiência lectiva, académica e científica acumulada no design curricular e leccionação dos cursos tanto a nível da graduação assim como da pósgraduação (mestrado) e a crescente cooperação académica entre a ESTEC e outras instituições do ensino superior nacionais e internacionais no âmbito da pesquisa e pós-graduação, criaram o contexto para um novo passo ousado: a criação de um Programa de Doutoramento em Tecnologia e Sistemas de Informação. Se por um lado, a aposta estratégica no conhecimento e na informação enquanto elementos fundamentais à sociedade e organizações actuais, a necessidade de enfrentar desafios científico-tecnológicos complexos e de formar recursos humanos altamente qualificados para a área de tecnologias e sistemas de informação especificamente suportados pelas TIC, justificam essa ousadia. Por outro lado, a ESTEC ministra hoje diversos cursos em áreas directamente relacionadas com a área do doutoramento ora proposto, a saber: Mestrado em Sistemas de Informação para a gestão Ambiental (EMIS); Mestrado em informática na Educação (MINFE), Mestrado em Design e Multimídia (MD&M), Mestrado em Educação Visual e Licenciatura em Informática com várias saídas. Nós acreditamos que a experiência lectiva resultante da implementação dos cursos referidos constitui mais um potencial de grande valor para alicerçar o lançamento deste Programa de Doutoramento. Hoje, Sistemas de Informação têm um papel preponderante no funcionamento das organizações e uma influência contínua na sociedade. Praticamente todas as actividades humanas na sociedade moderna envolvem Sistemas de Informação, onde agentes humanos e computacionais interagem para atingir seus objectivos. Os sistemas vêm se integrando e adquirindo a complexidade que ultrapassa as questões tecnológicas. Sistemas de Informação assumem diferentes facetas e requerem soluções específicas, de acordo com a sua aplicação em diversos domínios com distintas necessidades de uso e administração. Dada a sua complexidade, soluções que ampliem o desenvolvimento e uso de Sistemas de Informação requerem uma visão tanto geral como integrada de múltiplas tecnologias, domínios de aplicação e, consequentemente, áreas de pesquisa. Diante deste cenário, o presente programa procurou enquadrar-se no modelo actual de formação superior de 3º ciclo, incorporando o aspecto muito importante da especialização múltipla, isto é, abrindo-se para candidatos com e sem formação de base tecnológica, colocando como foco principal um corpo de conhecimento científico e tecnológico relacionado com a adopção e utilização das tecnologias da informação nas organizações e na sociedade. Excelência na Pesquisa com Consciência 7 Assim, a ESTEC designa com este programa por Tecnologias e Sistemas de Informação todo um corpo de conhecimento científico e tecnológico relacionado com a adopção e utilização das tecnologias da informação nas organizações e na sociedade. 1.1 Justificativa do Programa O desenvolvimento acelerado a que temos vindo a assistir da denominada sociedade de informação e do conhecimento onde vivemos e interactuamos tem colocado desafios crescentes às organizações para dar resposta à necessidade constante não só de acompanhar os mais recentes avanços tecnológicos mas também e, sobretudo, de poder explorar e aplicar de forma inovadora esses avanços em prol do seu desenvolvimento integrado e sustentável. Neste âmbito, os Sistemas de Informação (SI), baseados em Tecnologias de Informação e Comunicação, constituem-se hoje em subsistemas envolvidos no desempenho de funções técnicas ou administrativas que com a rápida difusão da Internet, passaram a fazer parte da vida e do trabalho dos indivíduos. O estágio actual de desenvolvimento de Sistemas de Informação é caracterizado não somente pela diversidade da tecnologia utilizada, mas, principalmente, pelos métodos de trabalho decorrentes do seu emprego. O que temos é uma revolução tecnológica global. Os Sistemas de Informação, utilizando tecnologias modernas, são pervasivos, totalmente globais, estimuladores da inovação e abertos. Tais características permitem aumento na eficiência de todas as actividades humanas, além de redução de custos e ganho de produtividade. Em Moçambique assiste-se actualmente a um movimento massivo de informatização dos diferentes sectores de actividade social quanto económica. Sistemas de Informação são cada vez mais integrados para darem resposta rápida e flexível à demanda na área de serviços públicos (Banca, electricidade, água, governação, etc). A sua utilização nas organizações tornou-se parte da cultura, algumas vezes bem aceite pelo público outras em que ainda se olha com algum cepticismo o seu emprego, principalmente quando estes não trazem melhorias imediatamente mensuráveis. Facto este que, em muitos casos resulta do fraco domínio que ainda se tem do desenvolvimento e da utilização destes sistemas. A diversa oferta formativa nacional de 1º ou 2º ciclo nas áreas das tecnologias e sistemas de informação é ainda muito escassa e abarca, via de regra, uma perspectiva mais geral privilegiando a programação e as tecnologias inerentes sem a focalizar nas organizações numa perspectiva global. Porém, é preciso ter presente que a um dado estágio tecnológico corresponde sempre um ambiente cultural. O desenvolvimento do ambiente Excelência na Pesquisa com Consciência 8 cultural, incorporando as novas tecnologias aos hábitos, é um processo que pode ser demorado e que por isso requer um espaço de amadurecimento. Nesta perspectiva, esta proposta assume um cariz inovador pois visa formar mediadores tecnológicos, intervencionistas ou agentes da mudança e inovação nas organizações que não se comprometem com uma determinada tecnologia ou linguagem, mas ao contrário, são capazes de identificar o potencial e limitações do leque de todas aquelas tecnologias e linguagens que poderão ser de interesse ao desenvolvimento de uma determinada organização. Em suma: O crescente interesse a nível nacional e mundial pelos sistemas de informação onde se inclui a perspectiva da Web como uma área imprescindível ao desenvolvimento das organizações tem levado ao lançamento em crescendo de oferta de formação aos níveis médio – focalizando apenas a aprendizagem de uma linguagem de programação – de Licenciatura – focalizando não só as linguagens de programação assim como a análise e concepção de sistemas e mesmo a nível dos mestrados já com uma perspectiva mais refinada. Assim, a criação deste programa – DTSI – permitirá ocupar um espaço de enorme oportunidade para a formação pósgraduada de topo nesta área através da pesquisa científica, contribuindo para o avanço do conhecimento e para a formação de pesquisadores, profissionais de elevada qualificação e de docentes do ensino superior, preenchendo desta forma um vazio que já se tornava visível no nosso país. 1.2 Ofertas similares A nível internacional é possível encontrar vários e diferentes programas de Mestrado e de Doutoramento em sistemas de informação. A nível nacional reporta-se o curso de Doutoramento em Ciência e Tecnologia de Energia da Universidade Eduardo Mondlane, com um espectro alargado de áreas de investigação e intervenção, onde se cruzam as tecnologias, em particular, TIC, Energia e Sistemas de Informação. O crescente interesse a nível mundial pelos sistemas de informação específicos para diversas áreas (Meio Ambiente, Geografia, Gestão, etc.) onde se inclui a perspectiva das Tecnologias de Informação e Comunicação como uma área imprescindível ao desenvolvimento das organizações tem levado ao lançamento em crescendo de ofertas pós-graduada e especializada em sistemas de informação. Assim, a criação deste curso permite ocupar um espaço de enorme oportunidade para a formação pós-graduada de topo na ESTEC. Excelência na Pesquisa com Consciência 9 A Tabela 1 ilustra cursos em áreas semilares ao programa de doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação proposto pela ESTEC. CURSO INSTITUIÇÃO CICLO PAÍS North-West University 3º South Africa USIU- Africa 3º Kenya The Nelson Mandela African Institution of Science and Technology (NM-AIST) 3º Tanzania Universidad de Alicante 3º Espanha Computer Science and Information Systems University of London 3º Reino Unido Ciências e Tecnologias da Informação ISCTE 3º Portugal Tecnologias e Sistemas de Informação Universidade do Minho 3º Portugal Science and Technology Studies University of Edinburgh 3º Reino Unido UAb.pt 3º Portugal Computer Science and Information Systems Information Systems Technology Computer Science and Engineering Tecnologías de la Sociedad de la Información Doutoramento em Tecnologia Web Ciências e Tabela 1: Lista de Cursos em áreas Similares. Fonte: Elaboradores (2017) Olhando para este quadro percebe-se que o programa ora proposto não é isolado do grande movimento nesta área que busca contributos teóricos ou tecnológicos relevantes para actividades de intervenção organizacional que visem melhorar o desempenho e o bem estar organizacional ou plataformas computacionais inovadoras com potencial de transformação de práticas, interacções e relacionamentos organizacionais ou sociais. 1.3 A Escola Doutoral da ESTEC - EDESTEC Até então, os docentes da Escola Superior Técnica frequentaram cursos de Doutoramento noutras universidades dentro1 ou fora2 do país. Hoje, a ESTEC considera ter chegado o momento de avançar para o 3º nível de formação superior, criando a Escola Doutoral em Ciências e Tecnologias (EDESTEC), que estuda, reflecte e pesquisa sobre as ciências tecnológicas, buscando seu impacto na Sociedade e nas organizações. Numa primeira fase, a EDESTEC vai oferecer um programa de Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação, com os 1 2 Há 2 docentes a frequentarem o Doutoramento noutras universidades dentro do país (na UEM). Há 7 docentes a frequentarem o Doutoramento no Brasil, 3 na Alemanha, 3 em Portugal. Excelência na Pesquisa com Consciência 10 propósitos de (i) formar investigadores que, de forma autónoma, conduzam actividades de I&D na área das tecnologias e sistemas de informação; (ii) unir esforços e capitalizar as potencialidades do corpo docente pós-graduado da ESTEC numa área em que gradualmente podemos prover excelência. A Escola Doutoral em Ciências e Tecnologias prevê criar, em fases posteriores, Doutoramentos em outras áreas tecnológicas. A visão da EDESTEC é tornar-se um espaço de excelência na pesquisa, inovação e formação de pesquisadores a nível de doutoramento na área de tecnologias. 2. Parâmetros legais e normativos De acordo com a Lei do Ensino Superior, Decreto nº 27/2009 de 29 de Setembro3, o Ensino Superior em Moçambique estrutura-se em 3 ciclos de formação: 1º, 2º e 3º, correspondendo, respectivamente aos graus académicos de Licenciado, Mestre e Doutor. Na sua qualidade de instituição de Ensino Superior, a Universidade Pedagógica goza de autonomia para abrir Programas que confiram cada um destes graus académicos. Foi nesta esteira que a 1ª Sessão do Conselho Universitário da UP de 2010 aprovou os documentos que constituem bases normativas para a elaboração de Programas de Pós-Graduação na instituição, nomeadamente o Regulamento dos Programas de Pós-Graduação e Bases institucionais e Parâmetros Curriculares dos Programas de Doutoramento. Estes documentos estabelecem em definitivo as normas e princípios que regem a criação de Doutoramentos na instituição. Foi na base desses documentos que se elaborou a presente proposta do Programa de Doutoramento em Tecnologia e Sistemas de Informação. Este doutoramento reger-se-á pelo Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos (SNATCA)4 que confere, no seu artigo 5, autonomia às Instituições de Ensino Superior (IES) para decidirem sobre a organização dos seus programas, no quadro do sistema de créditos. Este mesmo artigo preconiza ainda que cada IES tem também autonomia para decidir sobre os elementos nucleares e complementares, bem como sobre a mobilidade permitida aos estudantes em cada um dos seus programas. O SNATCA estabelece que para o Doutoramento, o número mínimo de créditos situa-se entre 150 e 180 e determina que a unidade de crédito varia entre 25 a 30 horas normativas de aprendizagem. No seu artigo 14, o SNATCA estipula que o 3 República de Moçambique. Lei do Ensino Superior Decreto nº 27/2009 de 29 de Setembro. Boletim da República I série – número 38. Maputo, Imprensa Nacional, 2009. 4 4 República de Moçambique. Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos. Decreto nº 32/2010 de 30 de Agosto. Boletim da República I série – número 34. Maputo, Imprensa Nacional, 2010. Excelência na Pesquisa com Consciência 11 volume total anual de trabalho do ensino superior é de 1500 horas e que o número total de créditos por ano varia entre 25 a 30 horas. Conforme o Regulamento do Quadro Nacional de Qualificações do Ensino Superior5 (Artigo 23), o grau de Doutor é conferido a quem demonstre possuir: a) Conhecimentos de ponta na vanguarda de uma área de estudos ou de trabalho e na interligação entre áreas; b) Habilidades técnicas das mais avançadas e especializadas; c) Capacidade de síntese e de avaliação, necessárias para a resolução de problemas críticos na área da investigação e/ou da inovação; d) Capacidades para redefinir conhecimentos e/ou práticas profissionais existentes; e) Capacidade de investigação e inovação que contribua para desenvolvimento de estudos da respectiva área; f) Alto sentido de autoridade, inovação, autonomia, integridade científica e profissional; g) Capacidade de investigação independente, actuando com independência de julgamento, de iniciativa, de originalidade e espírito crítico. 3. Princípios curriculares O Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação orienta-se pelos seguintes princípios: a. Garantia permanente da qualidade em termos científicos e metodológicos. A qualidade será alcançada por meio do uso de paradigmas, concepções, orientações e postulados cientificamente comprovados. Privilegiar-se-á métodos e técnicas de pesquisa que estão em conformidade com a área científica das Tecnologias, nomeadamente, o uso de metodologias de carácter qualitativo e quantitativo para manter o rigor científico; b. Ligação entre os fundamentos epistemológicos da área científica de doutoramento e os temas e assuntos avançados de pesquisa. Para além dos módulos do Bloco da Pesquisa, que de certo modo são comuns aos Doutoramentos da UP, propomos a orientação de mais alguns módulos para assuntos mais específicos. Assim, tem-se em vista Metodologia de pesquisa em engenharias, 5 República de Moçambique. Regulamento do Quadro Nacional de Qualificações. Decreto nº 30/2010 de 30 de Agosto. Boletim da República I série – número 32. Maputo, Imprensa Nacional, 2010. Excelência na Pesquisa com Consciência 12 Estatística Aplicada, etc. A ligação será também garantida com módulos de especialidade. c. Relevância social do tema em relação às políticas públicas e à prática social. A relevância relaciona-se com a inclusão cada vez notória de aspectos culturais moçambicanos em produtos de software inovadores produzidos no âmbito do programa. d. Internacionalização. A contínua busca de novos acordos de parceria com Universidades estrangeiras para a co-leccionação, co-supervisão e criação de redes de pesquisa internacional de modo a garantir a qualidade e o reconhecimento internacional do doutoramento. e. Reconhecimento do conhecimento científico como um bem público, por meio da disseminação e publicação das pesquisas. Este programa proclama o conhecimento como uma condição determinante para a promoção do desenvolvimento e do bem -estar, considerando o acesso à sua fruição um direito inalienável de todos. Um bem de maior grandeza, um bem público, pertença de todos, acessível a todos e que a todos deve beneficiar. Tal como refere Merton (1979), a meta institucional da ciência é a ampliação dos conhecimentos certificados e reconhecidos. Para o efeito, ele propõe os princípios que estabelecem o ethos científico, que são: universalismo, referindo que as origens do saber científico não devem depender de características sociais ou pessoais; compartilhamento definindo que a ciência é resultado da colaboração social e, por isso, está destinada à sociedade. Desinteresse, significando que a prática da ciência deve orientar-se para o engrandecimento dela própria; e cepticismo organizado, significando que deve existir uma verificação permanente do conhecimento científico, buscando erros, incoerências e fragilidades. Assim, os projectos de doutoramento poderão ter como resultado: i. Contributos teóricos ou tecnológicos relevantes para actividades de intervenção organizacional ou ii. Plataformas computacionais inovadoras com potencial de transformação de práticas, interações e relacionamentos organizacionais ou sociais. Excelência na Pesquisa com Consciência 13 4. Grau a atingir A concessão do grau de Doutor é feita mediante a aprovação do curso de doutoramento e pela aprovação em acto público de defesa de tese original. Assim, o grau a atingir é: Doutor em Tecnologias e Sistemas de Informação. 5. Número total de créditos do programa O número total de créditos é de 240, como mostra a Tabela 2. Créditos Componentes Curriculares Blocos Total Obrigatórios Opcionais/Electivos I – Pesquisa 70 17.5 87.5 II – Especialidade 30 7.5 37.5 III – Relevância 12.5 12.5 Intercâmbio 12.5 12.5 90 90 Co-Curriculares Tese Total 240 240 Tabela 2: Número total de créditos do programa. Fonte: Elaboradores (2017) 6. Duração O programa de doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação tem a duração de 4 anos. O primeiro ano inclui uma parte curricular para permitir aos doutorandos a familiarização com literatura relevante para a sua área e com as abordagens de investigação e métodos existentes na área. 7. Competências, objectivos e perfis do programa As competências, os objectivos e perfis do programa proposto são: a. Competências O Programa de Doutoramento em Tecnologia e Sistemas de Informação prepara os doutorandos com as seguintes competências: compreensão da teoria e aplicação em áreas fundamentais da Informática, tendo como foco os sistemas de informação para a gestão e informática interdisciplinar. Conhecimento da análise, concepção, desenvolvimento e implementação de tecnologias de informação actuais e emergentes; Competência na condução e gestão da pesquisa Excelência na Pesquisa com Consciência 14 básica e aplicada de alta qualidade; bases sólidas em áreas multidisciplinares e emergentes em tecnologia da informação. Ao nível do saber: - Domínio para conceber e desenvolver pesquisa autónoma, de acordo com os padrões de qualidade internacionais, e cujos resultados sejam publicáveis em revistas científicas internacionais; - Desenvolve conhecimentos científicos sólidos no domínio da concepção e aplicação de sistemas de informação nas organizações. Ao nível do saber fazer: - Competência de utilizar de forma crítica e fundamentada métodos e técnicas de pesquisa, respeitando os padrões de cientificidade; - Realiza pesquisas que contribuam e sejam relevantes para o desenvolvimento de uma sociedade de conhecimento e tecnologia em Moçambique. Ao nível do saber ser e estar: - Domínio para desenvolver políticas, programas e acções concretas para a melhoria do desenvolvimento e implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação e assim como transferir estas para as zonas peri-urbanas e rurais; - Pratica na íntegra a ética, deontologia e associatismo profissinal. b. Objectivos O Programa de Doutoramento em Tecnologia e Sistemas de Informação define-se como um projecto de excelência ao nível do 3º Ciclo de Formação Superior na ESTEC, fortemente orientado para a investigação e experimentação, enraizado em parcerias com instituições de referência a nível nacional e internacional na área, cujos projectos de doutoramento poderão ter como resultado contributos teóricos ou tecnológicos relevantes para actividades de intervenção organizacional que visam melhorar o desempenho e o bem estar organizacional ou plataformas computacionais inovadoras com potencial de transformação de práticas, interações e relacionamentos organizacionais ou sociais. Excelência na Pesquisa com Consciência 15 Objectivo Geral O curso tem como principal objectivo formar profissionais com sólida formação de base e competências em Tecnologias e Desenvolvimento de Sistemas de Informação, com foco em aplicações Web, de forma a poderem fazer face às necessidades de investigação, ensino, e liderança de projectos altamente inovadores de desenvolvimento de novas aplicações, produtos e modelos de utilização de TIC. Objectivos Específicos Os objectivos específicos deste Programa de Doutoramento são: i) Objectivos científico - cognitivos (saber)  Proporcionar um conhecimento fundamentado e problematizador de teorias e práticas de aplicação das tecnologias primordialmente nos domínios das Tecnologias de Informação e Comunicação, dos Sistemas de Informação, suportados via Internet e Web, tendo em conta os diversos contextos de intervenção profissional;  Contribuir activamente para tomada de decisões nos domínios das políticas nacionais sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação e dos Sistemas de Informação;  Contribuir para o aprimoramento constante da comunidade académica em Sistemas de Informação, estimulando a articulação entre ensino, pesquisa e extensão. ii) Objectivos profissionais (saber-fazer)  Capacitar para o desempenho profissional autónomo, desenvolvendo modelos e dispositivos científica, conceptual e metodologicamente adequados a projectos de  aplicação das tecnologias; Desenvolver habilidades para a pesquisa e inovação na área de Tecnologias e Sistemas de Informação;  Habilitar para o exercício de funções de supervisão científica e profissional em projectos de aplicação e experimentação de tecnologia nos contextos de intervenção das tecnologias de informação e comunicação e dos sistemas de informação. iii) Objectivos ético-comportamentais (saber-ser/estar) Excelência na Pesquisa com Consciência 16 - Participar activamente no desenvolvimento de políticas, programas e acções concretas para a melhoria do desenvolvimento e implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação e assim como a sua transferência para as zonas periurbanas e rurais. - Assumir a responsabilidade íntegra da ética, deontologia e associatismo profissinal durante o desenvolvimento e implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação e assim como a sua transferência para as zonas peri-urbanas e rurais. c. Perfil de entrada Este Programa de Doutoramento destina-se a uma gama alargada de potenciais candidatos, incluindo: jovens graduados que procurem preparação para carreiras de investigação ou académicas; profissionais que pretendam aumentar os seus conhecimentos e competências para lidarem com o desenvolvimento de aplicações de tecnologias de informação e com a natureza multidisciplinar dos fenómenos organizacionais e sociais relacionados com a adopção e uso de tecnologias de informação; profissionais que procurem contribuir para a mudança social e organizacional através da aplicação de tecnologias de informação inovadoras. Assim, a admissão dos candidatos ao programa rege-se pelos critérios já instituídos na Universidade Pedagógica6, desde a observância dos procedimentos preliminares à selecção e as formas de conclusão do curso, resumindo-se ao seguinte pré-requisito geral:  Titulares de grau de mestre, ou equivalente, nas áreas de tecnologias e sistemas de informação, informática, ciência de informação ou em áreas da engenharia a quem seja reconhecida, pelo conselho científico da ESTEC, capacidade para a realização do Programa. d. Perfil de saída O Doutor em Tecnologias e Sistemas de Informação deverá ser capaz de: a) Classificar as principais teorias, princípios, modelos e tecnologias avançadas, dentro de cada área de especialização, identificando as suas potencialidades e limitações, tendo em conta a sua aplicação no desenho e implementação de soluções informáticas para os mais diversos cenários de utilização; 6 CENTRO de PÓS-GRADUAÇÃO (CEPOG) da UP. Programas de Doutoramento: Bases institucionais e parâmetros curriculares. Maputo, UP, 2010. Excelência na Pesquisa com Consciência 17 b) Selecionar, desenvolver e aplicar, de modo rigoroso, eficiente e crítico, modelos e tecnologias avançadas, dentro de cada área de especialização, adequados às características identificadas nos cenários de utilização; c) Supervisionar projectos de investigação em tecnologia e sistemas de informação. 8. Númerus clausus O número de candidatos para cada edição será fixado em edital. No entanto, a primeira edição terá 12 candidatos. A ESTEC usou como critério para a determinação deste número: a existência da Sustentabilidade cienífica, financeira e social do Programa baseada:   na qualidade dos objectivos científicos e dos Doutorandos do Programa; em quantidade e qualidade técnico-científica: a. dos recursos humanos (docentes nacionais e estrangeiros), b. dos recursos materiais (sobretudo laboratórios das TIC), c. das Universidades parceiras já identificadas para este Programa de Doutoramento, e assim como baseada na garantia financeira do funcionamento óptimo do Programa (ver a simulação na Tabela 10 e Tabela 11 ). 9. Funcionamento a. Modalidade da frequência O Programa funcionará em regime presencial durante o decurso dos módulos obrigatórios e opcionais do Bloco I: Pesquisa e Bloco II: Especialidade (Componente curricular). Além disso, vão decorrer Seminários científicos (também presenciais) que serão programados segundo as respectivas Linhas de Pesquisa. Ainda neste contexto, os Doutorandos terão temas opcionais como elaboração do Policy Papers, Academic Papers e Public Papers para satisfazer as exigências do Bloco III: Revelância. As últimas actividades académicas e científicas dos Doutorandos concentram-se inteiramente e com mais profundidade na elaboração da tese. b. Mobilidade Após o término das actividades curriculares, os Doutorandos deverão frequentar, um estágio de Doutoramento numa das Universidades parceiras, cuja duração é de 6 meses. Excelência na Pesquisa com Consciência 18 c. Avaliação As normas de avaliação estão definidas no Regulamento Académico dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação da UP. De acordo com o Regulamento, o Doutorando prestará um Exame de Qualificação antes da apresentação e defesa da tese. 10. Proficiência em línguas Estrangeiras Os Doutorandos terão de apresentar, como um dos requisitos para o exame de qualificação, um Certificado de Proficiência em 1 (uma) das seguintes línguas estrangeiras: Inglês ou Francês como um dos requisitos necessários para realizar o Exame de Qualificação. Exige-se que o Doutorando tenha conhecimento de nível intermediário B1 de acordo com o Quadro Europeu Comum de Referência. 11. Linhas de Pesquisa O Programa de Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação organiza-se em torno de quatro (4) Linhas de Pesquisa. As Linhas são constituídas a partir das suas afinidades e interesses temáticos. As suas actividades compreendem o desenvolvimento de pesquisas, a produção de evidências, a participação em actividades de ensino e extensão e a orientação de teses. a. Organização das Linhas de Pesquisa  Engenharia de Software A pesquisa nesta linha se preocupa, principalmente, com processos e metodologias de desenvolvimento de software em particular com: métodos ágeis e integração com abordagens tradicionais; desenvolvimento orientado a aspectos; engenharia web; desenvolvimento de software orientado a objectos, incluindo refactorações, patterns e frameworks; engenharia de software para sistemas autónomos e sistemas multiagente; métodos formais no desenvolvimento de software; e ambientes centrados em processo de software.  Tecnologia Educacional Esta linha de pesquisa explora as potencialidades das TIC na educação, busca novas formas de ser-estar da educação na era digital. Os respectivos temas estão inseridos em um objectivo maior de desenvolvimento de sistemas para a educação, considerando a tendência actual de globalização, em que os ambientes são cada vez mais distribuídos e interExcelência na Pesquisa com Consciência 19 conectados. Mais especificamente, os tópicos de pesquisa desta linha visam discutir e propor soluções para problemas relacionados com: a) Sistemas Colaborativos Processos e técnicas de trabalho em grupo: Brainstorming, Decisão, Discussão, JAD, Entrevistas, etc. Sistemas de comunicação mediada por computador: fórum de discussão, bate-papo, videoconferência, VoIP, SMS etc. Sistemas web para compartilhamento de conteúdo: notícias, fotos, vídeos, blog etc. Sistemas para rede de relacionamentos, comunidades virtuais, grupos. Sistemas para suporte à reunião (meetingware), negociação e decisão em grupo. Sistemas e ferramentas para avaliação colaborativa e formativa. Sistemas de Computação Móvel para colaboração. Sistemas Peer-to-Peer. b) Sistemas para Educação à Distância Sistemas e ferramentas para Educação a Distância (Ambientes de Aprendizagem). Sistemas para apoiar Métodos Educacionais (Aprendizagem Colaborativa, Baseada em Projeto, etc.).  Sistemas Distribuídos e Redes A linha de pesquisa de "Sistemas Distribuidos e Redes" tem o foco no aspecto de desenvolvimento de Sistemas de Informação, tratando de temas relacionados tanto à construção dos Sistemas e quanto à gestão da Informação em organizações. Os temas pesquisados acompanham a tendência de Sistemas de Informação em adequarem sua estrutura e desenvolvimento às arquitecturas e ambientes organizacionais distribuídos. As necessidades de integração e acesso globalizado à informação intra e inter-organizacional e o advento e consolidação da Web como infraestrutura de execução de Sistemas de Informação tornam a questão da distribuição um espaço amplo de pesquisa.  Sistemas Computacionais de Gestão Sustentável do Meio Ambiente Esta linha de pesquisa ocupa-se com o desenvolvimento de Sistemas Informáticos de Gestão Sustentável do Meio Ambiente. Nela são realizados diferentes tipos de projectos de pesquisa orientados para a Gestão de projectos Ambientais Públicos e Empresariais; e assim como para Gestão de Sustentabilidade Ambiental Empresarial e Pública. O Desenvolvimento Sustentável baseado nos objectivos das Nações Unidas constitui o eixo desta linha de pesquisa. b. Coordenação das Linhas de Pesquisa A Tabela 3 mostra as linhas de pesquisa, seus coordenadores e os respectivos pesquisadores. Contam como pesquisadores também mestres, pois este programa intenciona estabelecer uma Excelência na Pesquisa com Consciência 20 ligação da actual pesquisa em prática e suas linhas desde os níveis de licenciatura, mestrado e até este novo programa doutoramento. LINHAS DE PESQUISA - COORDENADORES Engenharia de Software Prof. Doutor Julião Artur Mussa Tecnologia Educacional Prof. Doutor Sansão Albino Timbane Sistemas distribuidos e Redes Prof. Doutor Félix Singo Sistemas Computacionais de Gestão Sustentável do Meio Ambiente Prof. Doutor Urânio Mahanjane PESQUISADORES    Prof. Doutor Manuel Zunguza Prof. Doutora Arlete Ferrão Prof. Doutor Lars Baumann Prof. Doutora Nilza Cherinda Prof. Doutora Lina Sara de Chovano Prof. Doutora Brigida de Oliveira Prof. Doutora Rosa Vicari Prof. Doutor Horst Lazarek Prof. Doutor Andreas Winter - Prof. Doutor Jorge Max Goméz - Prof. Doutor António Monjane - Prof. Doutor Gustavo Dgedge Tabela 3: Coordenação das Linhas de Pesquisa. Fonte: Elaboradores (2017) Excelência na Pesquisa com Consciência 21 11.3 Relação Linhas de Pesquisa – Disciplina A relação Linhas de Pesquisa – Disciplina é a seguinte: • Sistemas Computacionais de Gestão Sustentável do Meio Ambiente •  Engenharia de Software • Gestão de Sustentabilidade Ambiental Empresarial e Pública Análise e concepção dos Sistemas de Informação Tecnologias de Sistemas Inteligentes • Tópicos avançados de Bases de dados Tecnologia Educacional • Sistemas Distribuídos e Redes Engenharia de Software para Sistemas de Informação Sistemas Adaptativos Inteligentes • Sistemas Móveis e Ubíquos • Tecnologias Web Excelência na Pesquisa com Consciência 22 12. Estrutura curricular No centro do programa DTSI está um corpo de conhecimento científico e tecnológico relacionado com a adopção e utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação nas organizações e na sociedade, com foco nas que estão subjacentes à Internet e suas aplicações. Assim, o DTSI organiza-se em 3 tipos de Componentes, designadamente: curriculares, cocurriculares e tese. As actividades curriculares subdividem-se em 3 blocos, a saber: pesquisa, especialidade e relevância, segundo a Tabela 4. Créditos Componente Blocos Temática Código Semest. Obrig. Curricular Bloco I Pesquisa 87.5 SNATCA Co-curricular Desenho da Pesquisa Escrita Académica Métodos de Investigação em Engenharias Ética de Pesquisa Auditoria de Sistemas de Informação Tópicos avançados de Bases de dados Análise e concepção dos Sistemas de Informação Bloco II Especialida de 37.5 SNATCA Engenharia de Software para Sistemas de Informação Tecnologias Web Sistemas Móveis e Ubíquos Sistemas Adaptativos Inteligentes Tecnologias de Sistemas Inteligentes Gestão de Sustentabilidade Ambiental Empresarial e Pública Opcion. /D/CT1 /D/CT2 20 20 1º e 2º 1º /D/CT3 30 1º /D/CT4 1º 17.5 /D/CT5 /D/CT8 7.5 /D/CT9 7.5 1º 2º D/CT10 7.5 D/CT11 7.5 2º 2º 2º 7.5 2º 2º Bloco III Relevância 12.5 SNATCA Policy Papers Academic Papers D/CT10 D/CT11 12.5 12.5 Public Awareness Papers D/CT12 12.5 Intercâmbio Participação activa em Seminários científicos /D/CT7 12.5 SNATCA 2º Tese 12.5 2º; 3º e 4º 30 Total SNATCA 60 3º e 4º 240 240 Tabela 4: Estrutura curricular do Programa. Fonte: Elaboradores (2017) Excelência na Pesquisa com Consciência 23 Na componente curricular, optámos por distinguir 4 diferentes perspectivas, com o intuito claro de tornar o curso multidisciplinar. Estas perspectivas foram identificadas com base no artigo “A Framework for Web Science” de, entre outros autores, Tim Berners-Lee7. Desta forma, distinguimos a necessidade de assegurar quatro disciplinas do bloco II de especialidade como comuns a todas as linhas de pesquisa, trata-se de: Análise e Concepção de Sistemas de Informação; Technologias Web (perspetiva computacional); Tópicos Avançados de Bases de Dados; Engenharia de Software. A componente co-curricular é composta por, pelo menos, 4 seminários científicos de pesquisa em cada ano, sendo um deles durante o Estágio no exterior, em uma Universidade Estrangeira parceira. Neste contexto, a ESTEC irá organizar um seminário antes do arranque de Doutoramento, para que os candidatos publiquem 1 ou 2 artigos. A ESTEC dispõe de condições suficientes para garantir que os estudantes publiquem com qualidade, pois os recursos humanos nacionais e estrangeiros seleccionados para este programa tem experiência suficiente no diz respeito a elaboração, revisão e publicação de artigos científicos. Além disso, a ESTEC tem sua própria revista e assim como outros parceiros editores de revistas para a publicação dos artigos deste seminário. Exemplo disso, é a revista científica Renote da Universidade Federal Rio Grande do Sul (Brasil). Estes resultados acima descritos, as publicações científicas alistadas nos CV´s dos docentes seleccionados para este Programa de Doutoramento e os artigos científicos produzidos pelos Programas de Mestrado da ESTEC (ver Anexo 4) mostram em grande parte a produção científica das linhas de pesquisa que o Programa de DTSI pretende aprofundar. A Tabela 5 mostra a organização dos seminários científicos em referência. Ano Seminários 2019 Setembro 2020 Março Novembro 2021 Maio Tema Seminário de I&D em Tecnologia e Sistemas de Informação Seminário Sistemas Computacionais de Gestão Sustentável do Meio Ambiente Seminário de Tecnologia Educacional Seminário de Sistemas distribuidos e Redes Tabela 5: Organização dos seminários científicos. Fonte: Elaboradores (2017) A componente da tese contempla a elaboração da pesquisa para a obtenção do Doutoramento. Na Tabela 6 ilustramos a Estrutura curricular do Programa com a respectiva indicação do tempo de trabalho. 7 Berners-Lee, T., Hall, W., Hendler, J. A., O'Hara, K., Shadbolt, N. and Weitzner, D. J. (2006) A Framework for Web Science. Foundations and Trends in Web Science, 1 (1). pp. 1-130. Excelência na Pesquisa com Consciência 24 ESTRUTURA CURRICULAR DO DOUTORAMENTO ACADÉMICO Componente Blocos Temática Código Tempo de trabalho Semestre Bloco I de Pesquisa Créditos Total Contacto Independente Obrigat. Opcional 2625 100 2525 70 17.5 Desenho da Pesquisa /D/CT1 1º 600 40 560 20 Bloco I Escrita Académica /D/CT2 1º 600 20 580 20 Pesquisa Métodos de Investigação em /D/CT3 1º 900 20 880 30 /D/CT4 2º 525 20 505 1125 200 925 30 87.5 SNATCA Engenharias Auditoria de Sistemas Bloco II de Especialidade Tópicos Avançados de Bases Curricular 37.5 Obrigatório Obrigatório 17.5 Opcional 7.5 Obrigatório Obrigatório 225 40 185 7.5 /D/CT9 2º 225 40 185 7.5 D/CT10 2º 225 40 185 7.5 Obrigatório D/CT11 2º 225 40 185 7.5 Obrigatório Sistemas Móveis e Ubíquos 2º 225 40 185 Sistemas Adaptativos 2º 225 40 185 2º 225 40 185 Sistemas de Informação de Obrigatório 1º Análise e Concepção de Especialida Obrigatório /D/CT8 de Dados Bloco II Observação Engenharia de Software para Sistemas de Informação Tecnologias Web SNATCA Inteligentes Tecnologias de Sistemas Inteligentes Excelência na Pesquisa com Consciência Obrigatório Opcional 7.5 Opcional Opcional 23 Gestão de Sustentabilidade 2º Ambiental Empresarial e 225 40 185 Opcional Pública Bloco III de Relevância Bloco III Relevância 375 375 12.5 Obrigatório 12.5 Opcional Policy Papers D/CT10 375 375 Academic Papers D/CT11 375 375 Public Awareness Papers D/CT12 375 375 375 375 12.5 Obrigatório 2º → 375 375 12.5 Obrigatório 3º → 1800 1800 60 Obrigatório 12.5 SNATCA Intercâmbios Intercâmbio Co-curricular 12.5 Participação activa em Seminários científicos /D/CT7 SNATCA Tese TOTAL 7200 300 6900 240 SNATCA 7200 300 6900 240 Tabela 6: Estrutura curricular do Programa de Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação. Fonte: Elaboradores (2017) Excelência na Pesquisa com Consciência 24 13. Syllabus A Tabela 7 mostra os Syllabus do Programa de Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação. Nr MÓDULOS CONTEÚDOS BLOCO I – PESQUISA 1 2 3 Desenho da Pesquisa Escrita Académica Elaborar uma proposta de trabalho de doutoramento que inclua explicitação da questão de investigação ou do problema a resolver, justificação da sua pertinência, bem como um plano detalhado justificação da sua pertinência, bem como um plano detalhado justificado para os trabalhos a realizar. a a e e Gestão do contexto social e profissional no processo da escrita académica. Práticas e estratégias de leitura e de escrita académica. O processo da escrita (planificação, composição, revisão, reescrita, edição/formatação). Construção, estruturação e intenção do discurso. Tipologias textuais. Coesão e coerência textuais. Escrita e cultura académica. Escrita e cultura disciplinar. Géneros académicos. Exercícios de reflexão e de prática de escrita. Criar, selecionar e transformar uma ideia num tema de investigação; Métodos de Fazer investigação usando métodos das ciências sociais e abordando Investigação em Engenharias temas éticos. 4 Ética na Pesquisa científica 5 Auditoria em Pesquisa quantitativa/experimental (noção, fases e etapas, recolha e análise de dados). Pesquisa qualitativa (enfoques: Fenomenológico, Dialéctico e Hermenêutico; plano de investigação, trabalho de campo, recolha e análise de dados). Estratégias de pesquisa (etnografia, pesquisas activas (pesquisa-acção, pesquisa-intervenção e pesquisa participante); história de vida, análise de conteúdo, análise de narrativa, pesquisa de opinião, estudo de caso). Planificação da pesquisa (projecto, fontes de informação, revisão da literatura, selecção e procedimentos de recolha e análise de dados).Questões éticas da pesquisa. Esta disciplina foca a temática da auditoria de sistemas de informação, Excelência na Pesquisa com Consciência 25 Sistemas de Informação nos domínios da avaliação da governação das tecnologias e sistemas de informação, função sistemas de informação, eficácia de sistemas de informação, eficiência de sistemas de informação e integridade de sistemas de informação. Programa 1. Risco em Tecnologias e Sistemas de Informação 2. ControloAvaliação, Revisão e Auditoria 3. Trabalho de um Auditor de Sistemas de Informação 4. Evidências em Auditoria de Sistemas de Informação 5. Processo de Auditoria de Sistemas de Informação 6. Auditoria da Governação de Tecnologias e Sistemas de Informação 7. Certificação em Auditoria de Sistemas de Informação 8. Investigação em Auditoria de Sistemas de Informação Bibliografia Cascarino, R. E., Auditor's Guide to Information Systems Auditing, Hoboken: John Wiley & Sons, ISBN 978-0470009895, 2007. Gregory, P. H., All In One CISA - Certified Information Systems Auditor Exam Guide, New York: McGraw-Hill, ISBN 978-0071487559, 2009. Grover, V., Purvis, R. e J. Coffey, Information Systems Effectiveness, http://business.clemson.edu/ISE/, 2008 Weber, R. A., Information Systems Control and Audit, Upper Saddle River: Prentice Hall, ISBN 978-0139478703, 1998 Nr MÓDULOS CONTEÚDOS BLOCO II – ESPECIALIDADE Esta unidade pretende abordar os fundamentos dos Sistemas de Bases de Dados associados aos modelos da 3ª geração e ainda aos novos desenvolvimentos nos sistemas de Data Warehousing. Tópicos 1 Avançados de Bases de Dados Programa 1. Modelos de Bases de Dados: 3ª geração 2. Bases de Dados Distribuídas 3. Sistema de Data Warehousing 4. Analytical processing 5. Web-Enabled Databases 6. Big Data 7. Cloud computing 8. Data Mining. Excelência na Pesquisa com Consciência 26 Bibliografia C. J. Date. An Introduction to Database Systems, Addison-Wesley, 8th Edition, 2004 Shashi Shekhar e Sanjay Chawla. Spatial Databases: A Tour. Prentice Hall Inc., 2003 Maribel Yasmina Santos e Isabel Ramos. Business Intelligence Tecnologias da Informação na Gestão de Conhecimento, FCA - Editora de Informática, Lda., 2a Edição ? Actualizada e Aumentada, 2009 Conhecer as principais teorias da área de TSI e áreas de referência; Conhecer abordagens de I+D típicas da área de TSI e suas áreas de referência; Criticar e debater artigos de investigação focando as suas várias facetas (questão de investigação, revisão da literatura, modelo de investigação, plano de investigação, resultados, discussão, etc.). Programa 1. Sistemas de informacao e engenharia de software 2. Engenharia e gestão de requisitos 3. Modelacao de sistemas 4. Padrões e arquitecturas Bibliografia 2 Análise e Concepção de Sistemas de Informação Karl E. Kurbel. The Making of Information Systems: Software Engineering and Management in a Globalized World Springer-Verlag, 2008 ISBN: 978-3-540-79260-4 http://www.springer.com/computer/swe/book/978-3-540-79260-4 Engineering and Managing Software Requirements Aybuke Aurum, Claes Wohlin Springer-Verlag, Berlin Heidelberg, 2005 ISBN: 3-540-25043-3 http://www.springer.com/computer/swe/book/978-3-540-25043-2 John Krogstie, Andreas LotheOpdahl, Sjaak Brinkkemper (Eds.). Conceptual Modelling in Information Systems Engineering Springer-Verlag, 2008 ISBN 978-3-540-72676-0 http://www.springer.com/computer/swe/book/978-3-540-72676-0 3 Engenharia de Software para Identificar as areas de conhecimento propostos pelo SWEBOK. Compreender os modelos do processo de desenvolvimento de software. Excelência na Pesquisa com Consciência 27 Sistemas de Informação Adoptar o paradigma dos objectos para desenvolver modelos de requisitos de sistemas de informação e de compotentes logicos de software. Identificar as diferentes estrategias de avaliação e melhoria do processo de desenvolvimento de soluções informaticas. Programa 1. Introducao á engenharia de software: evolução, principios e fundamentos, SWEBOK, aplicação ao domínio dos sistemas de informação 2. Modelos do processo de desenvolvimento de software: modelos canónicos, RAD, RUP, metodos ágeis 3. Paradigma dos objectos: principios, comparação com a analise estruturada, evolução, sintese dos metodos 4. Modelação com UML: modelação e especificação de sistemas, requisitos, sintese dos diagramas UML, referencial MDA, abordagem MDD 5. Qualidade do software: aspectos de qualidade, conceitos de maturidade, avaliação do processo, melhoria do processo, constelação CMMI Bibliografia Craig Larman. Applying UML and Patterns: An Introduction to ObjectOriented Analysis and Design and Iterative Development 3rd edition. Pearson, 2004 ISBN13: 9780131489066 http://www.pearsoned.co.uk/bookshop/detail.asp?item=10000000008205 8 Scott Ambler, Mark Lines. Disciplined Agile Delivery: A Practioner’s Guide to Agile Software Delivery in the Enterprise IBM Press, 2012 ISBN: 978-0-13-281013-5 http://www.ibmpressbooks.com/store/disciplined-agile-delivery-apractitioners-guide-to-9780132810135 Albert Endres, Dieter Rombach. A Handbook of Software and Systems Engineering: Empirical Observations, Laws and Theories Addison Wesley, 1993 4 Tecnologias Web Tem por finalidade proporcionar aos doutorandos os conhecimentos substanciais acerca dos princípios, conceitos, arquitecturas, modelos e técnicas fundamentais de diversas subáreas da tecnologia subjacente à Internet e à Web, nomeadamente, os fundamentos de arquitecturas Web, Excelência na Pesquisa com Consciência 28 os princípios de desenho, concepção e publicação de informação, os métodos e técnicas avançadas de desenvolvimento para a web, as arquitecturas para a mobilidade, bases de dados e linguagens de programação e algoritmos, as tecnologias de dispositivos de interface e acesso à rede e serviços, as tecnologias de redes de suporte à mobilidade e os princípios de sistemas de informação e plataformas Web. Bibliografia Jeffrey C. Jackson. “Web Technologies: A Computer Science Perspective” Prentice Hall, USA, ISBN: 978-0131856035. Hua Wang (Editor), Lei Zou (Editor), Guangyan Huang (Editor), Jing He (Editor), Chaoyi Pang (Editor), Haolan Zhang (Editor), Dongyan Zhao (Editor), Zhuang Yi (Editor). “Web Technologies and Applications”. APWeb 2012 International Workshops, China, April 11, 2012, Springer, ISBN: 978-3642294259. Leon Shklar, Rich Rosen, Wiley. “Web Application Architecture: Principles, Protocols and Practices”. ISBN: 978-0470518601. Nr MÓDULOS CONTEÚDOS BLOCO DE DISCIPLINAS OPCIONAIS Visa complementar a formação em Tecnologia da Informação e Comunicações com competências avançadas na concepção, realização e avaliação de soluções informáticas para sistemas caracterizados pela forte mobilidade dos seus utilizadores e pela ubiquidade dos serviços de computação e comunicações. Programa 1 Sistemas Móveis e Ubíquos 1. 2. 3. 4. 5. Fundamentos de Computação Móvel Ubíqua Tecnologias base Modelos de interação Sistemas e plataformas de software Domínios de aplicação Bibliografia J. Krumm. Ubiquitous Computing Fundamentals. Chapman & Hall, 2009. Gustavo Alonso, Fabio Casati, Harumi Kuno, and Vijay Machiraju. Web Services: Concepts, Architectures and Applications. Springer, ISBN: 3540-44008-9 Excelência na Pesquisa com Consciência 29 Leonard Richardson and Sam Ruby. Restful Web Services. O'Reilly Media; First Edition (May 15, 2007). ISBN-13: 978-0596529260 Pretende-se discutir sobre uma forma avançada de Sistemas de "Business Intelligence", que recorre a métodos modernos de previsão e optimização com base em dados para auxílio e suporte à decisão. Programa Sistemas 2 Adaptativos Inteligentes 1. Adaptive Business Intelligence 2. Data Mining e Modelos de Previsão 3. Técnicas Modernas de Optimização 4. Construção de Sistemas de Adaptive Business Intelligence 5. Bibliografia Paulo Cortez, Modern Optimization with R, Use R! series, Springer, September, 2014. S. Makridakis, S. Wheelwright and R.J. Hyndman. Forecasting methods and applications. John Wiley & Sons, 2008. Z. Michalewicz, M. Schmidt, M. Michalewicz, M. and C. Chiriac. Adaptive Business Intelligence. Springer, 2006. I.H. Witten and E. Frank. Data Mining: Practical machine learning tools and techniques. Morgan Kaufmann, 2005. Pretende-se essencialmente que os estudantes sejam capazes de realizar sistemas inteligentes, usando a abordagem clássica dos Sistemas Baseados em Conhecimento, bem como a nova abordagem baseada em Agentes Autónomos. Tecnologias de 3 Sistemas Inteligentes Programa 1. Raciocínio com factores de confiança 2. Fuzzy Logic 3. Arquiteturas baseadas em agentes 4. Ontologias 5. Exemplos de aplicações. Bibliografia Bratko, I. “Prolog Programming for Artificial Intelligence”, Segunda Edição, Addison and Wesley. 1990. Luger, G.F. e Stubblefield, W.A. Artificial Intelligence. Structures and Strategies for Complex Problem-Solving. Addison-Wesley. 1998. Russell, S.C. e Norvig, P. “Artificial Intelligence. A Modern Approach”, Prentice Hall. 1995. Excelência na Pesquisa com Consciência 30 Com este módulo pretende-se que o estudante tenha a capacidade de descrever a integração da gestão ambiental na política ambiental e as estratégias corporativas; tenha o conhecimento dos elementos de sistemas de gestão ambiental das empresas, de acordo com a norma ISO 14.000 e tenha a compreensão dos princípios de avaliação do desempenho ambiental de acordo com a ISO 14.031, etc. Programa: Gestão de Sustentabilidad 4 e Ambiental Empresarial e Pública 1. Contextos de política ambiental e estratégias corporativas para a gestão ambiental 2. Os sistemas corporativos de gestão ambiental em conformidade com a ISO 14.000 e seguintes e desenhos conceituais para a sua implementação nas empresas 3. Avaliação do desempenho ambiental de acordo com a ISO 14.031 4. Gestão ambiental estratégica e o uso da sustentabilidade balanced scorecard como um instrumento para a liderança corporativa 5. Instrumentos políticos de controle: balanços ambientais, indicadores ambientais, benchmarking 6. Avaliação Ambiental e os relatórios de sustentabilidade 7. Política ambiental e gestão ambiental pública e empresarial 8. Problemáticas politicos ambientais e suas estratégias de resolução 9. Actores, estruturas de governanção e estratégias de gestão de políticas ambientais 10. Perspectivas de desenvolvimento da política ambiental Bibliografia: • Schaltegger, Stefan; Burritt, Roger; Petersen, Holger: Introduction to Corporate Environmental Management: Striving for Sustainability, 2003, • Darabaris, John: Corporate Environmental Management, • Teuteberg, Frank; Marx Gomez, Jorge (publisher): Corporate Environmental Management Information Systems: Advancements and Trends, 2010. • Sroufe, Robert; Sarkis, Joseph: Strategic Sustainability: The State of the Art in Corporate Environmental Management Systems, 2007 • Committee on Evaluating the Efficiency of Research and Development Programs at the U.S. Environmental Protection Agency et al.: Evaluating Research Efficiency in the U.S. Environmental Protection Agency, 2008 Excelência na Pesquisa com Consciência 31 • • • Clini, Corrado: Sustainable Development And Environmental Management: Experiences And Case Studies Armitage, Derek; Plummer, Ryan (publisher): Adaptive Capacity and Environmental Governance, 2010 Dada, Ali; Stanoevska, Katarina; Marx Gomez, Jorge (publisher): Organizations' Environmental Performance Indicators: Measuring, Monitoring, and Management. Tabela 7: Syllabus do DTSI. Fonte: Elaboradores (2017) 14. Recursos A descrição dos reursos humanos do Programa de doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação é a seguinte: a. Recursos Humanos O programa contará com 10 professores nacionais e no âmbito da criação de parcerias com instituições estrangeiras contaremos também com professores estrangeiros (convidados). Os professores nacionais fizeram os seus Doutoramentos em vários países, designadamente: Brasil (4); Alemanha (3); Portugal (1); Países Baixos (1), Reino Unido (1). A Tabela 8 mostra a distribuição de docentes nacionais no DTSI, enquanto que a Tabela 9 ilustra a distribuição de docentes estrangeiros no DTSI. Excelência na Pesquisa com Consciência 32 Docente Félix Singo Instituição TU Dresden Grau PhD Àrea de especialidade Sistemas e Redes de comunicação Regime efectivo Áreas de exercício Área/ profissional Linha de Pesquisa Redes Móveis Ubíquas e Análise de Sistemas Julião Artur Mussa U Minho Urânio Mahanjane TU Dresden PhD PhD Engenharia de Sistemas de informação efectivo Electrotenia e Informática efectivo Segurança Informática Administração redes de Electrotecnia e Informática Sistemas Ubíquos Engenharia de Software. Auditoria de sistemas de Informação/ Informática Segurança de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Sistemas de Informação Gestão da Qualidade e de Software Gestão do Conhecimento e de Inteligência Organizacional Business Inteligence CiberSegurança Sistemas de Informação para gestão sustentável do meio ambiente Tecnologias de Ensino e Aprendizagem Sistemas fotovoltáicos isolados Base de Dados Tecnologia Educacional Brígida Martins de Oliveira Singo UFRGS TU Dresden PhD PhD Informática Educacional Educação Vocacional efectivo efectivo Ensino baseado na Web e Aprendizagem online Sistemas de computação Arquitectura de computadores Tecnologia Educacional Didáctica Vocacional Métodos Pesquisa - Tecnologias de Informação e Comunicação nos Processos Educacionais - Políticas, Gestão e Formação de formadores Interfaces Digitais em Educação, Arte, Linguagem e Cognição/Criação e Metodologia de pesquisa Metodologia de Excelência na Pesquisa com Consciência Móveis de contacto Sistemas Distribuídos e Redes Energias Renováveis Sansão Timbane Nº de horas Círculos Temáticos e Sistemas computacionais Plataformas de e-Learning O impacto das TIC no cenário contemporâneo e suas implicações nos modos de ver, de viver e de conviver no mundo Educação e Comunicação Multimedia Estrategia de gestão de 33 Gestão de Projectos Educomunicação - Representações Sociais e Práticas Educativas Multimidia Daniel Dinis da Costa Ciências e Tecnologias; NU UK PhD Geometria 3D efectivo Tecnologias educativas Trajetorias de Aprendizagem Manuel Zunguza UFRGS PhD Ambientes Virtuais de Aprendizagem Estilos de Aprendizagem Aprendizagem Adaptativa efectivo Introdução a Informatica Estrutura de Dados e Algorítmos Física 1: Mecânica Física 2: Electromagnetismo Electrónica Digital Produção e Implementação de Objetos de Aprendizagem Criação em Design e Multimedia e Metodologia do projecto tecnológico formação dos formadores O ser e o fazer na Universidade: desenvolvimento de uma metodologia da pedagogia escolar e educacional para reduzir a evasão universitária Design de comunicação Realidade virtual e aumentada Digital motion Geometria 3D e Multimedia Gender differences learning geometry in science and technology education 3D spatial visualization Método do projecto tecnológico. Aprendizagem Adaptativa Sistemas colaborativos Trajetórias de aprendizagem Estilos de Aprendizagem Tabela 8: Distribuição de docentes nacionais no DTSI. Fonte: Elaboradores (2017) Excelência na Pesquisa com Consciência 34 DOCENTE INSTITUIÇÃO GRAU Rosa Vicari UFRGS Titular Jorge Goméz UO José Valdeni Daniel Müller Néstor Darío Duque Méndez Hélder Coelho António Silva Sprock ÀREA DE REGIME ÁREAS DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL Inteligência Artificial Convidada Tecnologia de Sistemas inteligentes Titular Wirtschaftsinformatik Convidado Engenharia de sistemas para gestão ambiental Grenoble Titular Hiperdocumentos Convidado UFRGS PhD Universidade Nacional Titular Colombia Universidade de Lisboa Universidade de Venezuela Catedrático PhD ESPECIALIDADE Sistemas Computacionais Inteligentes Adaptive Intelligent Environments Inteligência Artificial Sistemas de Bases de dados Convidado Engenharia de Software Convidado Adaptive Business Intelligence Convidado Ciência da Complexidade nas Organizações Convidado Tecnologias de Bases de dados avançados Tabela 9: Distribuição de docentes estrangeiros no DTSI. Fonte: Elaboradores (2017) Excelência na Pesquisa com Consciência 35 b. Recursos Materiais O programa de Doutoramento vai realizar-se nas instalações da ESTEC, no Campus de Lhanguene. De entre os recursos necessários à concretização do mesmo há que referir em primeiro lugar aqueles que são disponibilizados pela própria UP. Destacam-se os recursos documentais acessíveis através da Biblioteca central da UP (DSDI), os laboratórios de programação da ESTEC e os meios de acesso à Internet disponibilizados pelo Centro de Informática (CIUP). O Curso utilizará fortemente as facilidades de elearning pelo que recorrerá à plataforma institucional de e-learning. c. Recursos Financeiros Os recursos financeiros destinam-se a suportar as despesas decorrentes da concretização do programa de Doutoramento. Os principais encargos associados ao funcionamento do Curso incluem (por ordem decrescente de importância): i. Divulgação do Curso, nomeadamente através de panfletos, cartazes, anúncios na comunicação social e realização de eventos; ii. Despesas correntes associadas ao funcionamento das unidades curriculares e com os processos administrativos do Curso (pagamento de honorários dos docentes, aquisição/actualização da bibliografia, equipamentos, Softwares); iii. Despesas com a execução dos projectos de I&D e com deslocações a eventos científicos durante o trabalho de preparação da tese de doutoramento; iv. Participação de especialistas nacionais e estrangeiros, de outras instituições de ensino superior e de empresas em actividades curriculares do curso (passagens aéreas, ajudas de custos e alguns encargos administrativos). Estas colaborações terão custos de deslocação e estadia variáveis de ano para ano, consoante as necessidades e as oportunidades de colaboração que forem surgindo. As fontes são basicamente as receitas provenientes do pagamento de mensalidades e o Orçamento do Estado da Universidade Pedagógica. A Tabela 10 ilustra uma simulação das receitas enquanto que a Tabela 11 as despesas deste programa. Desta simulação orçamental, a ESTEC conclui que este Programa de Doutoramento é Sustentável para a Universidade Pedagógica. Excelência na Pesquisa com Consciência 36 QUANT. DESCRIÇÃO DO ITEM Taxa de matrícula 12 O programa tem 12 Doutorandos inscritos (TOTAL 1) 6.500,00 QUANT. DESCRIÇÃO DO ITEM 12 Taxa de Propinas por Doutorando 15.000,00 O programa tem 12 Doutorandos matriculados x 40 meses (TOTAL 2) TOTAL 1 + TOTAL 2 Total em MTn 78.000,00 Total em MTn 7.200.000,00 7.278.000,00 Tabela 10: Simulação de Receitas (Entradas). Fonte: Elaboradores (2017) QUANT. 12 12 12 12 12 12 14 07 07 07 01 + 4x4 DESCRIÇÃO DO ITEM CUSTO UNITÁRIO EM METICAIS Remuneração (Supervisor 1 da Tese ) Remuneração (Co – Supervisor da Tese ) Remuneração (Presidente de Juri da Tese) Remuneração (Arguente 1 da Tese) Remuneração (Arguente 2 da Tese) Remuneração (5 Membros do Juri de Qualificação/Doutorando) Remuneração (leccionação dos módulos) dos Docentes nacionais e estrangeiros (caso extremo: Todos docentes são associados) Custos do Professor estrangeiro (Avião) Custos do Professor estrangeiro (Alojamento) Custos do Professor estrangeiro (Per Diem) Seminários científicos TOTAL CUSTO TOTAL EM METICAIS 75.000,00 45.000,00 15.000,00 30.000,00 30.000,00 5.000,00 900.000,00 540.000,00 180.000,00 360.000,00 360.000,00 300.000,00 50000,00 700.000,00 100.000,00 3.500,00 x 15 dias 1.400,00 x 15 dias 40.000,00 x 17 Seminários 700.000,00 367.500,00 147.000,00 680.000,00 5.234.500,00 SALDO para os cofres da Universidade Pedagógica 2.043.500,00 MTn Tabela 11: Simulação dos Gastos (Saídas). Fonte: Elaboradores (2017) Excelência na Pesquisa com Consciência 37 15. Calendário das actividades lectivas do primeiro Programa de Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação A Tabela 12 mostra o cronograma das actividades lectivas do primeiro Programa de Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação (DTSI). Semestres /Actividades Círculos temáticos ANOS 2018 2019 2020 2021 2022 Outubro Seminários científicos Outubro (Exame de Qualificação) Exame de Qualificação Defesas Novembro Tabela 12: Cronograma das actividades lectivas do primeiro Programa do DTSI. Fonte: Elaboradores (2017) Excelência na Pesquisa com Consciência 38 16. Referências bibliográficas BERNERS-LEE, T., HALL, W., HENDLER, J. A., O'HARA, K., SHADBOLT, N. and WEITZNER, D. J. A Framework for Web Science. Foundations and Trends in Web Science, 1 (1). pp. 1-130. 2006. CENTRO de PÓS-GRADUAÇÃO (CEPOG) da UP. Programas de Doutoramento: Bases institucionais e parâmetros curriculares. Maputo, UP, 2010. 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Excelência na Pesquisa com Consciência 40 ANEXO 1 – CURRICULUM VITAE DOS PROFESSORES NACIONAIS Excelência na Pesquisa com Consciência 41 ANEXO 2 – CURRICULUM VITAE DOS PROFESSORES ESTRANGEIROS Excelência na Pesquisa com Consciência 42 ANEXO 3 – PARECERES/CARTAS DE SUPORTE DOS PARCEIROS SOBRE A PROPOSTA CURRICULAR DO DTSI Excelência na Pesquisa com Consciência 43 ANEXO 4 – PARECER DO CONSELHO CIENTÍFICO DA ESTEC SOBRE A PROPOSTA CURRICULAR DO DTS Excelência na Pesquisa com Consciência 44 Excelência na Pesquisa com Consciência 45