ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA - ESTEC
Campus de Lhanguene, Av. de Moçambique, km 1, Tel: +258 21402161, Fax: +258 21402161, Maputo
PhD in Technology and Information systems
PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM
TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
PROPOSTA CURRICULAR
Maputo, Outubro de 2017
Excelência na Pesquisa com Consciência
0
DOUTORAMENTO EM TECNOLOGIAS E
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (DTSI)
Excelência na Pesquisa com Consciência
1
PROPOSTA CURRICULAR DO DOUTORAMENTO EM
TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Elaboradores
Prof. Doutor Félix Singo (UP)
Prof. Doutor Urânio Mahanjane (UP)
Prof. Doutora Brígida Martins D’Oliveira (UP)
Colaboradores
Internos
Prof. Doutor Daniel Dinis da Costa (UP)
Prof. Doutor Sansão Albino Timbane (UP)
Prof. Doutor Julião Artur Mussa (UP)
Prof. Doutor Manuel Zunguza (UP)
Externos
Prof. Doutora Rosa Vicari (UFRGS)
Prof. Doutor Jorge Max Gomez (Univ. Oldenburg)
Prof. Doutor Hélder Coelho (ULisboa)
Prof. Doutor Adérito Marques Fernandes (UAb.pt)
Órgão - Proponente
Conselho Científico da ESTEC
Maputo, Outubro de 2017
Excelência na Pesquisa com Consciência
2
INDICE
1
Introdução .......................................................................................................................................... 7
1.1
Justificativa do Programa ............................................................................................................. 8
1.2
Ofertas similares ........................................................................................................................... 9
1.3 A Escola Doutoral da ESTEC - EDESTEC ..................................................................................... 10
2.
Parâmetros legais e normativos....................................................................................................... 11
3.
Princípios curriculares ...................................................................................................................... 12
4.
Grau a atingir.................................................................................................................................... 14
5.
Número total de créditos do programa ........................................................................................... 14
6.
Duração ............................................................................................................................................ 14
7.
Competências, objectivos e perfis do programa ............................................................................. 14
a.
Competências ................................................................................................................................. 14
b.
Objectivos....................................................................................................................................... 15
c.
Perfil de entrada.............................................................................................................................. 17
d.
Perfil de saída ................................................................................................................................. 17
8.
Númerus clausus .............................................................................................................................. 18
9.
Funcionamento ................................................................................................................................ 18
a.
Modalidade da frequência .............................................................................................................. 18
b.
Mobilidade ..................................................................................................................................... 18
c.
Avaliação ........................................................................................................................................ 19
10.
Proficiência em línguas Estrangeiras................................................................................................ 19
11.
Linhas de Pesquisa ........................................................................................................................... 19
a.
Organização das Linhas de Pesquisa .............................................................................................. 19
b.
Coordenação das Linhas de Pesquisa ............................................................................................. 20
12.
Estrutura curricular .......................................................................................................................... 23
13.
Syllabus ............................................................................................................................................ 25
14.
Recursos ........................................................................................................................................... 32
a.
Recursos Humanos ......................................................................................................................... 32
b.
Recursos Materiais ......................................................................................................................... 36
c.
Recursos Financeiros ...................................................................................................................... 36
15.
Calendário das actividades lectivas do primeiro Programa de Doutoramento em Tecnologias e
Sistemas de Informação ................................................................................................................... 38
16.
Referências bibliográficas ................................................................................................................ 39
Excelência na Pesquisa com Consciência
3
LISTA DE SIGLAS
CEPOG – Centro de Pós-Graduação
CIUP – Centro de Informática da UP
DSDI – Direcção dos Serviços de Documentação e Informação
EDESTEC – Escola Doutoral da Escola Superior Técnica
EMIS – Environmental Management Information Systems
ESTEC – Escola Superior Técnica
I&D – Investigação e Desenvolvimento
IEEE – Instituto de Engenheiros Eléctricos e Electrónicos
IES – Instituições do Ensino Superior
SNATCA – Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos
UP – Universidade Pedagógica
Excelência na Pesquisa com Consciência
4
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Lista de Cursos em áreas Similares ............................................................................ 09
Tabela 2: Número total de créditos do programa ....................................................................... 13
Tabela 3: Coordenação das Linhas de Pesquisa ......................................................................... 19
Tabela 4: Estrutura curricular do Programa ................................................................................ 21
Tabela 5: Organização dos seminários científicos ...................................................................... 22
Tabela 6: Estrutura curricular do Programa de Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de
Informação .................................................................................................................. 24
Tabela 7: Syllabus do DTSI ........................................................................................................ 32
Tabela 8: Distribuição de docentes nacionais no DTSI .............................................................. 34
Tabela 9: Distribuição de docentes estrangeiros no DTSI .......................................................... 35
Tabela 10: Simulação de Receitas (Entradas) ............................................................................ 37
Tabela 11: Simulação dos Gastos (Saídas) ................................................................................. 37
Tabela 12: Cronograma das actividades lectivas do primeiro Programa do DTSI ..................... 38
LISTA DE ANEXOS
Anexo
–
1
Curriculum
Vitae
dos
Professores
do
DTSI………………………...…………....………
Anexo 2 – Pareceres/Cartas de suporte dos parceiros sobre a proposta curricular do DTSI
...………
Anexo 3 – Parecer do Conselho Científico da ESTEC sobre a proposta curricular do DTSI
………
Anexo
4
–
Alguns
artigos
científicos
dos
Programas
de
Mestrado
da
ESTEC
…….......................…
Nota: Os proponentes enviaram os seus documentos em anexo no formato PDF. Isto criou uma
inconveniência para a sua paginação.
Excelência na Pesquisa com Consciência
5
Excelência na Pesquisa com Consciência
6
1
Introdução
O caminho percorrido até aqui, a experiência lectiva, académica e científica acumulada no
design curricular e leccionação dos cursos tanto a nível da graduação assim como da pósgraduação (mestrado) e a crescente cooperação académica entre a ESTEC e outras instituições
do ensino superior nacionais e internacionais no âmbito da pesquisa e pós-graduação, criaram o
contexto para um novo passo ousado: a criação de um Programa de Doutoramento em
Tecnologia e Sistemas de Informação. Se por um lado, a aposta estratégica no conhecimento e na
informação enquanto elementos fundamentais à sociedade e organizações actuais, a necessidade
de enfrentar desafios científico-tecnológicos complexos e de formar recursos humanos altamente
qualificados para a área de tecnologias e sistemas de informação especificamente suportados
pelas TIC, justificam essa ousadia. Por outro lado, a ESTEC ministra hoje diversos cursos em
áreas directamente relacionadas com a área do doutoramento ora proposto, a saber: Mestrado em
Sistemas de Informação para a gestão Ambiental (EMIS); Mestrado em informática na Educação
(MINFE), Mestrado em Design e Multimídia (MD&M), Mestrado em Educação Visual e
Licenciatura em Informática com várias saídas. Nós acreditamos que a experiência lectiva
resultante da implementação dos cursos referidos constitui mais um potencial de grande valor
para alicerçar o lançamento deste Programa de Doutoramento.
Hoje, Sistemas de Informação têm um papel preponderante no funcionamento das organizações e
uma influência contínua na sociedade. Praticamente todas as actividades humanas na sociedade
moderna envolvem Sistemas de Informação, onde agentes humanos e computacionais interagem
para atingir seus objectivos. Os sistemas vêm se integrando e adquirindo a complexidade que
ultrapassa as questões tecnológicas. Sistemas de Informação assumem diferentes facetas e
requerem soluções específicas, de acordo com a sua aplicação em diversos domínios com
distintas necessidades de uso e administração. Dada a sua complexidade, soluções que ampliem
o desenvolvimento e uso de Sistemas de Informação requerem uma visão tanto geral como
integrada de múltiplas tecnologias, domínios de aplicação e, consequentemente, áreas de
pesquisa. Diante deste cenário, o presente programa procurou enquadrar-se no modelo actual de
formação superior de 3º ciclo, incorporando o aspecto muito importante da especialização
múltipla, isto é, abrindo-se para candidatos com e sem formação de base tecnológica, colocando
como foco principal um corpo de conhecimento científico e tecnológico relacionado com a
adopção e utilização das tecnologias da informação nas organizações e na sociedade.
Excelência na Pesquisa com Consciência
7
Assim, a ESTEC designa com este programa por Tecnologias e Sistemas de Informação todo um
corpo de conhecimento científico e tecnológico relacionado com a adopção e utilização das
tecnologias da informação nas organizações e na sociedade.
1.1
Justificativa do Programa
O desenvolvimento acelerado a que temos vindo a assistir da denominada sociedade de
informação e do conhecimento onde vivemos e interactuamos tem colocado desafios crescentes
às organizações para dar resposta à necessidade constante não só de acompanhar os mais
recentes avanços tecnológicos mas também e, sobretudo, de poder explorar e aplicar de forma
inovadora esses avanços em prol do seu desenvolvimento integrado e sustentável. Neste âmbito,
os Sistemas de Informação (SI), baseados em Tecnologias de Informação e Comunicação,
constituem-se hoje em subsistemas envolvidos no desempenho de funções técnicas ou
administrativas que com a rápida difusão da Internet, passaram a fazer parte da vida e do
trabalho dos indivíduos. O estágio actual de desenvolvimento de Sistemas de Informação é
caracterizado não somente pela diversidade da tecnologia utilizada, mas, principalmente, pelos
métodos de trabalho decorrentes do seu emprego. O que temos é uma revolução tecnológica
global. Os Sistemas de Informação, utilizando tecnologias modernas, são pervasivos, totalmente
globais, estimuladores da inovação e abertos. Tais características permitem aumento na
eficiência de todas as actividades humanas, além de redução de custos e ganho de produtividade.
Em Moçambique assiste-se actualmente a um movimento massivo de informatização dos
diferentes sectores de actividade social quanto económica. Sistemas de Informação são cada vez
mais integrados para darem resposta rápida e flexível à demanda na área de serviços públicos
(Banca, electricidade, água, governação, etc). A sua utilização nas organizações tornou-se parte
da cultura, algumas vezes bem aceite pelo público outras em que ainda se olha com algum
cepticismo o seu emprego, principalmente quando estes não trazem melhorias imediatamente
mensuráveis. Facto este que, em muitos casos resulta do fraco domínio que ainda se tem do
desenvolvimento e da utilização destes sistemas. A diversa oferta formativa nacional de 1º ou 2º
ciclo nas áreas das tecnologias e sistemas de informação é ainda muito escassa e abarca, via de
regra, uma perspectiva mais geral privilegiando a programação e as tecnologias inerentes sem a
focalizar nas organizações numa perspectiva global. Porém, é preciso ter presente que a um dado
estágio tecnológico corresponde sempre um ambiente cultural. O desenvolvimento do ambiente
Excelência na Pesquisa com Consciência
8
cultural, incorporando as novas tecnologias aos hábitos, é um processo que pode ser demorado e
que por isso requer um espaço de amadurecimento.
Nesta perspectiva, esta proposta assume um cariz inovador pois visa formar mediadores
tecnológicos, intervencionistas ou agentes da mudança e inovação nas organizações que não se
comprometem com uma determinada tecnologia ou linguagem, mas ao contrário, são capazes de
identificar o potencial e limitações do leque de todas aquelas tecnologias e linguagens que
poderão ser de interesse ao desenvolvimento de uma determinada organização.
Em suma: O crescente interesse a nível nacional e mundial pelos sistemas de informação onde se
inclui a perspectiva da Web como uma área imprescindível ao desenvolvimento das
organizações tem levado ao lançamento em crescendo de oferta de formação aos níveis médio –
focalizando apenas a aprendizagem de uma linguagem de programação – de Licenciatura –
focalizando não só as linguagens de programação assim como a análise e concepção de sistemas
e mesmo a nível dos mestrados já com uma perspectiva mais refinada. Assim, a criação deste
programa – DTSI – permitirá ocupar um espaço de enorme oportunidade para a formação pósgraduada de topo nesta área através da pesquisa científica, contribuindo para o avanço do
conhecimento e para a formação de pesquisadores, profissionais de elevada qualificação e de
docentes do ensino superior, preenchendo desta forma um vazio que já se tornava visível no
nosso país.
1.2
Ofertas similares
A nível internacional é possível encontrar vários e diferentes programas de Mestrado e de
Doutoramento em sistemas de informação. A nível nacional reporta-se o curso de Doutoramento
em Ciência e Tecnologia de Energia da Universidade Eduardo Mondlane, com um espectro
alargado de áreas de investigação e intervenção, onde se cruzam as tecnologias, em particular,
TIC, Energia e Sistemas de Informação.
O crescente interesse a nível mundial pelos sistemas de informação específicos para diversas
áreas (Meio Ambiente, Geografia, Gestão, etc.) onde se inclui a perspectiva das Tecnologias de
Informação e Comunicação como uma área imprescindível ao desenvolvimento das organizações
tem levado ao lançamento em crescendo de ofertas pós-graduada e especializada em sistemas de
informação. Assim, a criação deste curso permite ocupar um espaço de enorme oportunidade
para a formação pós-graduada de topo na ESTEC.
Excelência na Pesquisa com Consciência
9
A Tabela 1 ilustra cursos em áreas semilares ao programa de doutoramento em Tecnologias e
Sistemas de Informação proposto pela ESTEC.
CURSO
INSTITUIÇÃO
CICLO
PAÍS
North-West University
3º
South Africa
USIU- Africa
3º
Kenya
The
Nelson
Mandela
African
Institution
of
Science and Technology
(NM-AIST)
3º
Tanzania
Universidad de Alicante
3º
Espanha
Computer Science and Information
Systems
University of London
3º
Reino Unido
Ciências e Tecnologias da Informação
ISCTE
3º
Portugal
Tecnologias e Sistemas de Informação
Universidade do Minho
3º
Portugal
Science and Technology Studies
University of Edinburgh
3º
Reino Unido
UAb.pt
3º
Portugal
Computer Science and Information
Systems
Information Systems Technology
Computer Science and Engineering
Tecnologías de la Sociedad de la
Información
Doutoramento
em
Tecnologia Web
Ciências
e
Tabela 1: Lista de Cursos em áreas Similares. Fonte: Elaboradores (2017)
Olhando para este quadro percebe-se que o programa ora proposto não é isolado do grande
movimento nesta área que busca contributos teóricos ou tecnológicos relevantes para actividades
de intervenção organizacional que visem melhorar o desempenho e o bem estar organizacional
ou plataformas computacionais inovadoras com potencial de transformação de práticas,
interacções e relacionamentos organizacionais ou sociais.
1.3 A Escola Doutoral da ESTEC - EDESTEC
Até então, os docentes da Escola Superior Técnica frequentaram cursos de Doutoramento
noutras universidades dentro1 ou fora2 do país. Hoje, a ESTEC considera ter chegado o momento
de avançar para o 3º nível de formação superior, criando a Escola Doutoral em Ciências e
Tecnologias (EDESTEC), que estuda, reflecte e pesquisa sobre as ciências tecnológicas,
buscando seu impacto na Sociedade e nas organizações. Numa primeira fase, a EDESTEC vai
oferecer um programa de Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação, com os
1
2
Há 2 docentes a frequentarem o Doutoramento noutras universidades dentro do país (na UEM).
Há 7 docentes a frequentarem o Doutoramento no Brasil, 3 na Alemanha, 3 em Portugal.
Excelência na Pesquisa com Consciência
10
propósitos de (i) formar investigadores que, de forma autónoma, conduzam actividades de I&D
na área das tecnologias e sistemas de informação; (ii) unir esforços e capitalizar as
potencialidades do corpo docente pós-graduado da ESTEC numa área em que gradualmente
podemos prover excelência.
A Escola Doutoral em Ciências e Tecnologias prevê criar, em fases posteriores,
Doutoramentos em outras áreas tecnológicas. A visão da EDESTEC é tornar-se um espaço de
excelência na pesquisa, inovação e formação de pesquisadores a nível de doutoramento na área
de tecnologias.
2. Parâmetros legais e normativos
De acordo com a Lei do Ensino Superior, Decreto nº 27/2009 de 29 de Setembro3, o Ensino
Superior em Moçambique estrutura-se em 3 ciclos de formação: 1º, 2º e 3º, correspondendo,
respectivamente aos graus académicos de Licenciado, Mestre e Doutor. Na sua qualidade de
instituição de Ensino Superior, a Universidade Pedagógica goza de autonomia para abrir
Programas que confiram cada um destes graus académicos. Foi nesta esteira que a 1ª Sessão do
Conselho Universitário da UP de 2010 aprovou os documentos que constituem bases normativas
para a elaboração de Programas de Pós-Graduação na instituição, nomeadamente o Regulamento
dos Programas de Pós-Graduação e Bases institucionais e Parâmetros Curriculares dos
Programas de Doutoramento. Estes documentos estabelecem em definitivo as normas e
princípios que regem a criação de Doutoramentos na instituição. Foi na base desses documentos
que se elaborou a presente proposta do Programa de Doutoramento em Tecnologia e Sistemas de
Informação.
Este doutoramento reger-se-á pelo Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos
Académicos (SNATCA)4 que confere, no seu artigo 5, autonomia às Instituições de Ensino
Superior (IES) para decidirem sobre a organização dos seus programas, no quadro do sistema de
créditos. Este mesmo artigo preconiza ainda que cada IES tem também autonomia para decidir
sobre os elementos nucleares e complementares, bem como sobre a mobilidade permitida aos
estudantes em cada um dos seus programas. O SNATCA estabelece que para o Doutoramento, o
número mínimo de créditos situa-se entre 150 e 180 e determina que a unidade de crédito varia
entre 25 a 30 horas normativas de aprendizagem. No seu artigo 14, o SNATCA estipula que o
3
República de Moçambique. Lei do Ensino Superior Decreto nº 27/2009 de 29 de Setembro. Boletim da República I
série – número 38. Maputo, Imprensa Nacional, 2009.
4
4 República de Moçambique. Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos. Decreto
nº 32/2010 de 30 de Agosto. Boletim da República I série – número 34. Maputo, Imprensa Nacional, 2010.
Excelência na Pesquisa com Consciência
11
volume total anual de trabalho do ensino superior é de 1500 horas e que o número total de
créditos por ano varia entre 25 a 30 horas.
Conforme o Regulamento do Quadro Nacional de Qualificações do Ensino Superior5
(Artigo 23), o grau de Doutor é conferido a quem demonstre possuir:
a) Conhecimentos de ponta na vanguarda de uma área de estudos ou de trabalho e na
interligação entre áreas;
b) Habilidades técnicas das mais avançadas e especializadas;
c) Capacidade de síntese e de avaliação, necessárias para a resolução de problemas
críticos na área da investigação e/ou da inovação;
d) Capacidades para redefinir conhecimentos e/ou práticas profissionais existentes;
e) Capacidade de investigação e inovação que contribua para desenvolvimento de
estudos da respectiva área;
f) Alto sentido de autoridade, inovação, autonomia, integridade científica e
profissional;
g) Capacidade de investigação independente, actuando com independência de
julgamento, de iniciativa, de originalidade e espírito crítico.
3. Princípios curriculares
O Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação orienta-se pelos seguintes princípios:
a. Garantia permanente da qualidade em termos científicos e metodológicos. A
qualidade será alcançada por meio do uso de paradigmas, concepções, orientações e
postulados cientificamente comprovados. Privilegiar-se-á métodos e técnicas de pesquisa
que estão em conformidade com a área científica das Tecnologias, nomeadamente, o uso
de metodologias de carácter qualitativo e quantitativo para manter o rigor científico;
b. Ligação entre os fundamentos epistemológicos da área científica de doutoramento e
os temas e assuntos avançados de pesquisa.
Para além dos módulos do Bloco da Pesquisa, que de certo modo são comuns aos
Doutoramentos da UP, propomos a orientação de mais alguns módulos para assuntos
mais específicos. Assim, tem-se em vista Metodologia de pesquisa em engenharias,
5
República de Moçambique. Regulamento do Quadro Nacional de Qualificações. Decreto nº 30/2010 de 30 de
Agosto. Boletim da República I série – número 32. Maputo, Imprensa Nacional, 2010.
Excelência na Pesquisa com Consciência
12
Estatística Aplicada, etc. A ligação será também garantida com módulos de
especialidade.
c. Relevância social do tema em relação às políticas públicas e à prática social.
A relevância relaciona-se com a inclusão cada vez notória de aspectos culturais
moçambicanos em produtos de software inovadores produzidos no âmbito do programa.
d. Internacionalização. A contínua busca de novos acordos de parceria com Universidades
estrangeiras para a co-leccionação, co-supervisão e criação de redes de pesquisa
internacional de modo a garantir a qualidade e o reconhecimento internacional do
doutoramento.
e. Reconhecimento do conhecimento científico como um bem público, por meio da
disseminação e publicação das pesquisas. Este programa proclama o conhecimento
como uma condição determinante para a promoção do desenvolvimento e do bem -estar,
considerando o acesso à sua fruição um direito inalienável de todos. Um bem de maior
grandeza, um bem público, pertença de todos, acessível a todos e que a todos deve
beneficiar. Tal como refere Merton (1979), a meta institucional da ciência é a ampliação
dos conhecimentos certificados e reconhecidos. Para o efeito, ele propõe os princípios
que estabelecem o ethos científico, que são: universalismo, referindo que as origens do
saber científico não devem depender de características sociais ou pessoais;
compartilhamento definindo que a ciência é resultado da colaboração social e, por isso,
está destinada à sociedade. Desinteresse, significando que a prática da ciência deve
orientar-se para o engrandecimento dela própria; e cepticismo organizado, significando
que deve existir uma verificação permanente do conhecimento científico, buscando erros,
incoerências e fragilidades. Assim, os projectos de doutoramento poderão ter como
resultado:
i.
Contributos teóricos ou tecnológicos relevantes para actividades de intervenção
organizacional ou
ii.
Plataformas computacionais inovadoras com potencial de transformação de
práticas, interações e relacionamentos organizacionais ou sociais.
Excelência na Pesquisa com Consciência
13
4. Grau a atingir
A concessão do grau de Doutor é feita mediante a aprovação do curso de doutoramento e pela
aprovação em acto público de defesa de tese original. Assim, o grau a atingir é: Doutor em
Tecnologias e Sistemas de Informação.
5. Número total de créditos do programa
O número total de créditos é de 240, como mostra a Tabela 2.
Créditos
Componentes
Curriculares
Blocos
Total
Obrigatórios
Opcionais/Electivos
I – Pesquisa
70
17.5
87.5
II – Especialidade
30
7.5
37.5
III – Relevância
12.5
12.5
Intercâmbio
12.5
12.5
90
90
Co-Curriculares
Tese
Total
240
240
Tabela 2: Número total de créditos do programa. Fonte: Elaboradores (2017)
6. Duração
O programa de doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação tem a duração de 4
anos. O primeiro ano inclui uma parte curricular para permitir aos doutorandos a familiarização
com literatura relevante para a sua área e com as abordagens de investigação e métodos
existentes na área.
7. Competências, objectivos e perfis do programa
As competências, os objectivos e perfis do programa proposto são:
a. Competências
O Programa de Doutoramento em Tecnologia e Sistemas de Informação prepara os doutorandos
com as seguintes competências: compreensão da teoria e aplicação em áreas fundamentais da
Informática, tendo como foco os sistemas de informação para a gestão e informática
interdisciplinar. Conhecimento da análise, concepção, desenvolvimento e implementação de
tecnologias de informação actuais e emergentes; Competência na condução e gestão da pesquisa
Excelência na Pesquisa com Consciência
14
básica e aplicada de alta qualidade; bases sólidas em áreas multidisciplinares e emergentes em
tecnologia da informação.
Ao nível do saber:
- Domínio para conceber e desenvolver pesquisa autónoma, de acordo com os padrões de
qualidade internacionais, e cujos resultados sejam publicáveis em revistas científicas
internacionais;
- Desenvolve conhecimentos científicos sólidos no domínio da concepção e aplicação de
sistemas de informação nas organizações.
Ao nível do saber fazer:
-
Competência de utilizar de forma crítica e fundamentada métodos e técnicas de pesquisa,
respeitando os padrões de cientificidade;
-
Realiza pesquisas que contribuam e sejam relevantes para o desenvolvimento de uma
sociedade de conhecimento e tecnologia em Moçambique.
Ao nível do saber ser e estar:
-
Domínio para desenvolver políticas, programas e acções concretas para a melhoria do
desenvolvimento e implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação e
assim como transferir estas para as zonas peri-urbanas e rurais;
-
Pratica na íntegra a ética, deontologia e associatismo profissinal.
b. Objectivos
O Programa de Doutoramento em Tecnologia e Sistemas de Informação define-se como um
projecto de excelência ao nível do 3º Ciclo de Formação Superior na ESTEC, fortemente
orientado para a investigação e experimentação, enraizado em parcerias com instituições de
referência a nível nacional e internacional na área, cujos projectos de doutoramento poderão ter
como resultado contributos teóricos ou tecnológicos relevantes para actividades de intervenção
organizacional que visam melhorar o desempenho e o bem estar organizacional ou plataformas
computacionais inovadoras com potencial de transformação de práticas, interações e
relacionamentos organizacionais ou sociais.
Excelência na Pesquisa com Consciência
15
Objectivo Geral
O curso tem como principal objectivo formar profissionais com sólida formação de base e
competências em Tecnologias e Desenvolvimento de Sistemas de Informação, com foco em
aplicações Web, de forma a poderem fazer face às necessidades de investigação, ensino, e
liderança de projectos altamente inovadores de desenvolvimento de novas aplicações, produtos e
modelos de utilização de TIC.
Objectivos Específicos
Os objectivos específicos deste Programa de Doutoramento são:
i) Objectivos científico - cognitivos (saber)
Proporcionar um conhecimento fundamentado e problematizador de teorias e práticas
de aplicação das tecnologias primordialmente nos domínios das Tecnologias de
Informação e Comunicação, dos Sistemas de Informação, suportados via Internet e
Web, tendo em conta os diversos contextos de intervenção profissional;
Contribuir activamente para tomada de decisões nos domínios das políticas
nacionais sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação e dos Sistemas de
Informação;
Contribuir para o aprimoramento constante da comunidade académica em Sistemas
de Informação, estimulando a articulação entre ensino, pesquisa e extensão.
ii) Objectivos profissionais (saber-fazer)
Capacitar para o desempenho profissional autónomo, desenvolvendo modelos e
dispositivos científica, conceptual e metodologicamente adequados a projectos de
aplicação das tecnologias;
Desenvolver habilidades para a pesquisa e inovação na área de Tecnologias e
Sistemas de Informação;
Habilitar para o exercício de funções de supervisão científica e profissional em
projectos de aplicação e experimentação de tecnologia nos contextos de intervenção
das tecnologias de informação e comunicação e dos sistemas de informação.
iii) Objectivos ético-comportamentais (saber-ser/estar)
Excelência na Pesquisa com Consciência
16
-
Participar activamente no desenvolvimento de políticas, programas e acções
concretas para a melhoria do desenvolvimento e implementação das Tecnologias de
Informação e Comunicação e assim como a sua transferência para as zonas periurbanas e rurais.
-
Assumir a responsabilidade íntegra da ética, deontologia e associatismo profissinal
durante o desenvolvimento e implementação das Tecnologias de Informação e
Comunicação e assim como a sua transferência para as zonas peri-urbanas e rurais.
c. Perfil de entrada
Este Programa de Doutoramento destina-se a uma gama alargada de potenciais candidatos,
incluindo: jovens graduados que procurem preparação para carreiras de investigação ou
académicas; profissionais que pretendam aumentar os seus conhecimentos e competências para
lidarem com o desenvolvimento de aplicações de tecnologias de informação e com a natureza
multidisciplinar dos fenómenos organizacionais e sociais relacionados com a adopção e uso de
tecnologias de informação; profissionais que procurem contribuir para a mudança social e
organizacional através da aplicação de tecnologias de informação inovadoras.
Assim, a admissão dos candidatos ao programa rege-se pelos critérios já instituídos na
Universidade Pedagógica6, desde a observância dos procedimentos preliminares à selecção e as
formas de conclusão do curso, resumindo-se ao seguinte pré-requisito geral:
Titulares de grau de mestre, ou equivalente, nas áreas de tecnologias e sistemas de
informação, informática, ciência de informação ou em áreas da engenharia a quem seja
reconhecida, pelo conselho científico da ESTEC, capacidade para a realização do
Programa.
d. Perfil de saída
O Doutor em Tecnologias e Sistemas de Informação deverá ser capaz de:
a) Classificar as principais teorias, princípios, modelos e tecnologias avançadas, dentro
de cada área de especialização, identificando as suas potencialidades e limitações,
tendo em conta a sua aplicação no desenho e implementação de soluções
informáticas para os mais diversos cenários de utilização;
6
CENTRO de PÓS-GRADUAÇÃO (CEPOG) da UP. Programas de Doutoramento: Bases institucionais e
parâmetros curriculares. Maputo, UP, 2010.
Excelência na Pesquisa com Consciência
17
b) Selecionar, desenvolver e aplicar, de modo rigoroso, eficiente e crítico, modelos e
tecnologias avançadas, dentro de cada área de especialização, adequados às
características identificadas nos cenários de utilização;
c) Supervisionar projectos de investigação em tecnologia e sistemas de informação.
8. Númerus clausus
O número de candidatos para cada edição será fixado em edital. No entanto, a primeira
edição terá 12 candidatos. A ESTEC usou como critério para a determinação deste número: a
existência da Sustentabilidade cienífica, financeira e social do Programa baseada:
na qualidade dos objectivos científicos e dos Doutorandos do Programa;
em quantidade e qualidade técnico-científica: a. dos recursos humanos (docentes
nacionais e estrangeiros), b. dos recursos materiais (sobretudo laboratórios das TIC),
c. das Universidades parceiras já identificadas para este Programa de Doutoramento,
e assim como baseada na garantia financeira do funcionamento óptimo do Programa
(ver a simulação na Tabela 10 e Tabela 11 ).
9. Funcionamento
a. Modalidade da frequência
O Programa funcionará em regime presencial durante o decurso dos módulos
obrigatórios e opcionais do Bloco I: Pesquisa e Bloco II: Especialidade (Componente
curricular). Além disso, vão decorrer Seminários científicos (também presenciais) que
serão programados segundo as respectivas Linhas de Pesquisa. Ainda neste contexto,
os Doutorandos terão temas opcionais como elaboração do Policy Papers, Academic
Papers e Public Papers para satisfazer as exigências do Bloco III: Revelância. As
últimas actividades académicas e científicas dos Doutorandos concentram-se
inteiramente e com mais profundidade na elaboração da tese.
b. Mobilidade
Após o término das actividades curriculares, os Doutorandos deverão frequentar, um
estágio de Doutoramento numa das Universidades parceiras, cuja duração é de 6
meses.
Excelência na Pesquisa com Consciência
18
c. Avaliação
As normas de avaliação estão definidas no Regulamento Académico dos Cursos de
Graduação e Pós-Graduação da UP. De acordo com o Regulamento, o Doutorando
prestará um Exame de Qualificação antes da apresentação e defesa da tese.
10. Proficiência em línguas Estrangeiras
Os Doutorandos terão de apresentar, como um dos requisitos para o exame de qualificação,
um Certificado de Proficiência em 1 (uma) das seguintes línguas estrangeiras: Inglês ou
Francês como um dos requisitos necessários para realizar o Exame de Qualificação. Exige-se
que o Doutorando tenha conhecimento de nível intermediário B1 de acordo com o Quadro
Europeu Comum de Referência.
11. Linhas de Pesquisa
O Programa de Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação organiza-se em
torno de quatro (4) Linhas de Pesquisa. As Linhas são constituídas a partir das suas afinidades e
interesses temáticos. As suas actividades compreendem o desenvolvimento de pesquisas, a
produção de evidências, a participação em actividades de ensino e extensão e a orientação de
teses.
a. Organização das Linhas de Pesquisa
Engenharia de Software
A pesquisa nesta linha se preocupa, principalmente, com processos e metodologias de
desenvolvimento de software em particular com: métodos ágeis e integração com
abordagens tradicionais;
desenvolvimento orientado a aspectos; engenharia web;
desenvolvimento de software orientado a objectos, incluindo refactorações, patterns e
frameworks; engenharia de software para sistemas autónomos e sistemas multiagente;
métodos formais no desenvolvimento de software; e ambientes centrados em processo de
software.
Tecnologia Educacional
Esta linha de pesquisa explora as potencialidades das TIC na educação, busca novas formas
de ser-estar da educação na era digital. Os respectivos temas estão inseridos em um
objectivo maior de desenvolvimento de sistemas para a educação, considerando a tendência
actual de globalização, em que os ambientes são cada vez mais distribuídos e interExcelência na Pesquisa com Consciência
19
conectados. Mais especificamente, os tópicos de pesquisa desta linha visam discutir e
propor soluções para problemas relacionados com:
a) Sistemas Colaborativos
Processos e técnicas de trabalho em grupo: Brainstorming, Decisão, Discussão, JAD,
Entrevistas, etc. Sistemas de comunicação mediada por computador: fórum de discussão,
bate-papo, videoconferência, VoIP, SMS etc. Sistemas web para compartilhamento de
conteúdo: notícias, fotos, vídeos, blog etc. Sistemas para rede de relacionamentos,
comunidades virtuais, grupos. Sistemas para suporte à reunião (meetingware), negociação e
decisão em grupo. Sistemas e ferramentas para avaliação colaborativa e formativa. Sistemas
de Computação Móvel para colaboração. Sistemas Peer-to-Peer.
b) Sistemas para Educação à Distância
Sistemas e ferramentas para Educação a Distância (Ambientes de Aprendizagem). Sistemas
para apoiar Métodos Educacionais (Aprendizagem Colaborativa, Baseada em Projeto, etc.).
Sistemas Distribuídos e Redes
A linha de pesquisa de "Sistemas Distribuidos e Redes" tem o foco no aspecto de
desenvolvimento de Sistemas de Informação, tratando de temas relacionados tanto à
construção dos Sistemas e quanto à gestão da Informação em organizações. Os temas
pesquisados acompanham a tendência de Sistemas de Informação em adequarem sua
estrutura e desenvolvimento às arquitecturas e ambientes organizacionais distribuídos. As
necessidades de integração e acesso globalizado à informação intra e inter-organizacional e o
advento e consolidação da Web como infraestrutura de execução de Sistemas de Informação
tornam a questão da distribuição um espaço amplo de pesquisa.
Sistemas Computacionais de Gestão Sustentável do Meio Ambiente
Esta linha de pesquisa ocupa-se com o desenvolvimento de Sistemas Informáticos de Gestão
Sustentável do Meio Ambiente. Nela são realizados diferentes tipos de projectos de pesquisa
orientados para a Gestão de projectos Ambientais Públicos e Empresariais; e assim como
para Gestão de Sustentabilidade Ambiental Empresarial e Pública. O Desenvolvimento
Sustentável baseado nos objectivos das Nações Unidas constitui o eixo desta linha de
pesquisa.
b. Coordenação das Linhas de Pesquisa
A Tabela 3 mostra as linhas de pesquisa, seus coordenadores e os respectivos pesquisadores.
Contam como pesquisadores também mestres, pois este programa intenciona estabelecer uma
Excelência na Pesquisa com Consciência
20
ligação da actual pesquisa em prática e suas linhas desde os níveis de licenciatura, mestrado e até
este novo programa doutoramento.
LINHAS DE PESQUISA
-
COORDENADORES
Engenharia de Software
Prof. Doutor Julião Artur
Mussa
Tecnologia Educacional
Prof. Doutor Sansão Albino
Timbane
Sistemas distribuidos e Redes
Prof. Doutor Félix Singo
Sistemas Computacionais de
Gestão Sustentável do Meio
Ambiente
Prof. Doutor Urânio
Mahanjane
PESQUISADORES
Prof. Doutor Manuel Zunguza
Prof. Doutora Arlete Ferrão
Prof. Doutor Lars Baumann
Prof. Doutora Nilza Cherinda
Prof. Doutora Lina Sara de Chovano
Prof. Doutora Brigida de Oliveira
Prof. Doutora Rosa Vicari
Prof. Doutor Horst Lazarek
Prof. Doutor Andreas Winter
- Prof. Doutor Jorge Max Goméz
- Prof. Doutor António Monjane
- Prof. Doutor Gustavo Dgedge
Tabela 3: Coordenação das Linhas de Pesquisa. Fonte: Elaboradores (2017)
Excelência na Pesquisa com Consciência
21
11.3 Relação Linhas de Pesquisa – Disciplina
A relação Linhas de Pesquisa – Disciplina é a seguinte:
•
Sistemas Computacionais de Gestão
Sustentável do Meio Ambiente
•
Engenharia de Software
•
Gestão de Sustentabilidade
Ambiental Empresarial e
Pública
Análise e concepção dos
Sistemas de Informação
Tecnologias de Sistemas
Inteligentes
• Tópicos avançados de Bases
de dados
Tecnologia Educacional
•
Sistemas Distribuídos e Redes
Engenharia de Software para
Sistemas de Informação
Sistemas Adaptativos
Inteligentes
•
Sistemas Móveis e Ubíquos
•
Tecnologias Web
Excelência na Pesquisa com Consciência
22
12. Estrutura curricular
No centro do programa DTSI está um corpo de conhecimento científico e tecnológico
relacionado com a adopção e utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação nas
organizações e na sociedade, com foco nas que estão subjacentes à Internet e suas aplicações.
Assim, o DTSI organiza-se em 3 tipos de Componentes, designadamente: curriculares, cocurriculares e tese. As actividades curriculares subdividem-se em 3 blocos, a saber: pesquisa,
especialidade e relevância, segundo a Tabela 4.
Créditos
Componente
Blocos
Temática
Código
Semest.
Obrig.
Curricular
Bloco I
Pesquisa
87.5
SNATCA
Co-curricular
Desenho da Pesquisa
Escrita Académica
Métodos de Investigação em
Engenharias
Ética de Pesquisa
Auditoria de Sistemas de
Informação
Tópicos avançados de
Bases de dados
Análise e concepção dos
Sistemas de Informação
Bloco II
Especialida
de
37.5
SNATCA
Engenharia de Software para
Sistemas de Informação
Tecnologias Web
Sistemas Móveis e Ubíquos
Sistemas Adaptativos
Inteligentes
Tecnologias de Sistemas
Inteligentes
Gestão de Sustentabilidade
Ambiental Empresarial e
Pública
Opcion.
/D/CT1
/D/CT2
20
20
1º e 2º
1º
/D/CT3
30
1º
/D/CT4
1º
17.5
/D/CT5
/D/CT8
7.5
/D/CT9
7.5
1º
2º
D/CT10
7.5
D/CT11
7.5
2º
2º
2º
7.5
2º
2º
Bloco III
Relevância
12.5
SNATCA
Policy Papers
Academic Papers
D/CT10
D/CT11
12.5
12.5
Public Awareness Papers
D/CT12
12.5
Intercâmbio
Participação activa em
Seminários científicos
/D/CT7
12.5
SNATCA
2º
Tese
12.5
2º; 3º e 4º
30
Total
SNATCA
60
3º e 4º
240
240
Tabela 4: Estrutura curricular do Programa. Fonte: Elaboradores (2017)
Excelência na Pesquisa com Consciência
23
Na componente curricular, optámos por distinguir 4 diferentes perspectivas, com o intuito claro
de tornar o curso multidisciplinar. Estas perspectivas foram identificadas com base no artigo “A
Framework for Web Science” de, entre outros autores, Tim Berners-Lee7. Desta forma,
distinguimos a necessidade de assegurar quatro disciplinas do bloco II de especialidade como
comuns a todas as linhas de pesquisa, trata-se de: Análise e Concepção de Sistemas de
Informação; Technologias Web (perspetiva computacional); Tópicos Avançados de Bases de
Dados; Engenharia de Software.
A componente co-curricular é composta por, pelo menos, 4 seminários científicos de pesquisa
em cada ano, sendo um deles durante o Estágio no exterior, em uma Universidade Estrangeira
parceira. Neste contexto, a ESTEC irá organizar um seminário antes do arranque de
Doutoramento, para que os candidatos publiquem 1 ou 2 artigos. A ESTEC dispõe de condições
suficientes para garantir que os estudantes publiquem com qualidade, pois os recursos humanos
nacionais e estrangeiros seleccionados para este programa tem experiência suficiente no diz
respeito a elaboração, revisão e publicação de artigos científicos. Além disso, a ESTEC tem sua
própria revista e assim como outros parceiros editores de revistas para a publicação dos artigos
deste seminário. Exemplo disso, é a revista científica Renote da Universidade Federal Rio
Grande do Sul (Brasil).
Estes resultados acima descritos, as publicações científicas alistadas nos CV´s dos docentes
seleccionados para este Programa de Doutoramento e os artigos científicos produzidos pelos
Programas de Mestrado da ESTEC (ver Anexo 4) mostram em grande parte a produção
científica das linhas de pesquisa que o Programa de DTSI pretende aprofundar.
A Tabela 5 mostra a organização dos seminários científicos em referência.
Ano
Seminários
2019
Setembro
2020
Março
Novembro
2021
Maio
Tema
Seminário de I&D em Tecnologia e Sistemas de Informação
Seminário Sistemas Computacionais de Gestão Sustentável do Meio
Ambiente
Seminário de Tecnologia Educacional
Seminário de Sistemas distribuidos e Redes
Tabela 5: Organização dos seminários científicos. Fonte: Elaboradores (2017)
A componente da tese contempla a elaboração da pesquisa para a obtenção do
Doutoramento. Na Tabela 6 ilustramos a Estrutura curricular do Programa com a respectiva
indicação do tempo de trabalho.
7
Berners-Lee, T., Hall, W., Hendler, J. A., O'Hara, K., Shadbolt, N. and Weitzner, D. J. (2006) A Framework for Web Science. Foundations and
Trends in Web Science, 1 (1). pp. 1-130.
Excelência na Pesquisa com Consciência
24
ESTRUTURA CURRICULAR DO DOUTORAMENTO ACADÉMICO
Componente
Blocos
Temática
Código
Tempo de trabalho
Semestre
Bloco I de Pesquisa
Créditos
Total
Contacto
Independente
Obrigat.
Opcional
2625
100
2525
70
17.5
Desenho da Pesquisa
/D/CT1
1º
600
40
560
20
Bloco I
Escrita Académica
/D/CT2
1º
600
20
580
20
Pesquisa
Métodos de Investigação em
/D/CT3
1º
900
20
880
30
/D/CT4
2º
525
20
505
1125
200
925
30
87.5
SNATCA
Engenharias
Auditoria de Sistemas
Bloco II de Especialidade
Tópicos Avançados de Bases
Curricular
37.5
Obrigatório
Obrigatório
17.5
Opcional
7.5
Obrigatório
Obrigatório
225
40
185
7.5
/D/CT9
2º
225
40
185
7.5
D/CT10
2º
225
40
185
7.5
Obrigatório
D/CT11
2º
225
40
185
7.5
Obrigatório
Sistemas Móveis e Ubíquos
2º
225
40
185
Sistemas Adaptativos
2º
225
40
185
2º
225
40
185
Sistemas de Informação
de
Obrigatório
1º
Análise e Concepção de
Especialida
Obrigatório
/D/CT8
de Dados
Bloco II
Observação
Engenharia de Software para
Sistemas de Informação
Tecnologias Web
SNATCA
Inteligentes
Tecnologias de Sistemas
Inteligentes
Excelência na Pesquisa com Consciência
Obrigatório
Opcional
7.5
Opcional
Opcional
23
Gestão de Sustentabilidade
2º
Ambiental Empresarial e
225
40
185
Opcional
Pública
Bloco III de Relevância
Bloco III
Relevância
375
375
12.5
Obrigatório
12.5
Opcional
Policy Papers
D/CT10
375
375
Academic Papers
D/CT11
375
375
Public Awareness Papers
D/CT12
375
375
375
375
12.5
Obrigatório
2º →
375
375
12.5
Obrigatório
3º →
1800
1800
60
Obrigatório
12.5
SNATCA
Intercâmbios
Intercâmbio
Co-curricular
12.5
Participação activa em
Seminários científicos
/D/CT7
SNATCA
Tese
TOTAL
7200
300
6900
240
SNATCA
7200
300
6900
240
Tabela 6: Estrutura curricular do Programa de Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação. Fonte: Elaboradores (2017)
Excelência na Pesquisa com Consciência
24
13. Syllabus
A Tabela 7 mostra os Syllabus do Programa de Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de
Informação.
Nr
MÓDULOS
CONTEÚDOS
BLOCO I – PESQUISA
1
2
3
Desenho da
Pesquisa
Escrita
Académica
Elaborar uma proposta de trabalho de doutoramento que inclua
explicitação da questão de investigação ou do problema a resolver,
justificação da sua pertinência, bem como um plano detalhado
justificação da sua pertinência, bem como um plano detalhado
justificado para os trabalhos a realizar.
a
a
e
e
Gestão do contexto social e profissional no processo da escrita académica.
Práticas e estratégias de leitura e de escrita académica.
O processo da escrita (planificação, composição, revisão, reescrita,
edição/formatação).
Construção, estruturação e intenção do discurso.
Tipologias textuais.
Coesão e coerência textuais.
Escrita e cultura académica. Escrita e cultura disciplinar.
Géneros académicos.
Exercícios de reflexão e de prática de escrita.
Criar, selecionar e transformar uma ideia num tema de investigação;
Métodos de
Fazer investigação usando métodos das ciências sociais e abordando
Investigação
em Engenharias
temas éticos.
4
Ética na
Pesquisa
científica
5
Auditoria em
Pesquisa quantitativa/experimental (noção, fases e etapas, recolha e
análise de dados).
Pesquisa qualitativa (enfoques: Fenomenológico, Dialéctico e
Hermenêutico; plano de investigação, trabalho de campo, recolha e
análise de dados).
Estratégias de pesquisa (etnografia, pesquisas activas (pesquisa-acção,
pesquisa-intervenção e pesquisa participante); história de vida, análise de
conteúdo, análise de narrativa, pesquisa de opinião, estudo de caso).
Planificação da pesquisa (projecto, fontes de informação, revisão da
literatura, selecção e procedimentos de recolha e análise de
dados).Questões éticas da pesquisa.
Esta disciplina foca a temática da auditoria de sistemas de informação,
Excelência na Pesquisa com Consciência
25
Sistemas de
Informação
nos domínios da avaliação da governação das tecnologias e sistemas de
informação, função sistemas de informação, eficácia de sistemas de
informação, eficiência de sistemas de informação e integridade de
sistemas de informação.
Programa
1. Risco em Tecnologias e Sistemas de Informação
2. ControloAvaliação, Revisão e Auditoria
3. Trabalho de um Auditor de Sistemas de Informação
4. Evidências em Auditoria de Sistemas de Informação
5. Processo de Auditoria de Sistemas de Informação
6. Auditoria da Governação de Tecnologias e Sistemas de
Informação
7. Certificação em Auditoria de Sistemas de Informação
8. Investigação em Auditoria de Sistemas de Informação
Bibliografia
Cascarino, R. E., Auditor's Guide to Information Systems Auditing,
Hoboken: John Wiley & Sons, ISBN 978-0470009895, 2007.
Gregory, P. H., All In One CISA - Certified Information Systems Auditor
Exam Guide, New York: McGraw-Hill, ISBN 978-0071487559, 2009.
Grover, V., Purvis, R. e J. Coffey, Information Systems
Effectiveness, http://business.clemson.edu/ISE/,
2008
Weber, R. A., Information Systems Control and Audit, Upper Saddle
River: Prentice Hall, ISBN 978-0139478703, 1998
Nr
MÓDULOS
CONTEÚDOS
BLOCO II – ESPECIALIDADE
Esta unidade pretende abordar os fundamentos dos Sistemas de Bases de
Dados associados aos modelos da 3ª geração e ainda aos novos
desenvolvimentos nos sistemas de Data Warehousing.
Tópicos
1
Avançados de
Bases de Dados
Programa
1. Modelos de Bases de Dados: 3ª geração
2. Bases de Dados Distribuídas
3. Sistema de Data Warehousing
4. Analytical processing
5. Web-Enabled Databases
6. Big Data
7. Cloud computing
8. Data Mining.
Excelência na Pesquisa com Consciência
26
Bibliografia
C. J. Date. An Introduction to Database Systems, Addison-Wesley, 8th
Edition, 2004
Shashi Shekhar e Sanjay Chawla. Spatial Databases: A Tour. Prentice
Hall Inc., 2003
Maribel Yasmina Santos e Isabel Ramos. Business Intelligence Tecnologias da Informação na Gestão de Conhecimento, FCA - Editora
de Informática, Lda., 2a Edição ? Actualizada e Aumentada, 2009
Conhecer as principais teorias da área de TSI e áreas de referência;
Conhecer abordagens de I+D típicas da área de TSI e suas áreas de
referência; Criticar e debater artigos de investigação focando as suas
várias facetas (questão de investigação, revisão da literatura, modelo de
investigação, plano de investigação, resultados, discussão, etc.).
Programa
1. Sistemas de informacao e engenharia de software
2. Engenharia e gestão de requisitos
3. Modelacao de sistemas
4. Padrões e arquitecturas
Bibliografia
2
Análise e
Concepção de
Sistemas de
Informação
Karl E. Kurbel. The Making of Information Systems: Software
Engineering and Management in a Globalized World
Springer-Verlag, 2008
ISBN: 978-3-540-79260-4
http://www.springer.com/computer/swe/book/978-3-540-79260-4
Engineering and Managing Software Requirements
Aybuke Aurum, Claes Wohlin
Springer-Verlag, Berlin Heidelberg, 2005
ISBN: 3-540-25043-3
http://www.springer.com/computer/swe/book/978-3-540-25043-2
John Krogstie, Andreas LotheOpdahl, Sjaak Brinkkemper (Eds.).
Conceptual Modelling in Information Systems Engineering
Springer-Verlag, 2008
ISBN 978-3-540-72676-0
http://www.springer.com/computer/swe/book/978-3-540-72676-0
3
Engenharia de
Software para
Identificar as areas de conhecimento propostos pelo SWEBOK.
Compreender os modelos do processo de desenvolvimento de software.
Excelência na Pesquisa com Consciência
27
Sistemas de
Informação
Adoptar o paradigma dos objectos para desenvolver modelos de
requisitos de sistemas de informação e de compotentes logicos de
software. Identificar as diferentes estrategias de avaliação e melhoria do
processo de desenvolvimento de soluções informaticas.
Programa
1. Introducao á engenharia de software: evolução, principios e
fundamentos, SWEBOK, aplicação ao domínio dos sistemas de
informação
2. Modelos do processo de desenvolvimento de software: modelos
canónicos, RAD, RUP, metodos ágeis
3. Paradigma dos objectos: principios, comparação com a analise
estruturada, evolução, sintese dos metodos
4. Modelação com UML: modelação e especificação de sistemas,
requisitos, sintese dos diagramas UML, referencial MDA, abordagem
MDD
5. Qualidade do software: aspectos de qualidade, conceitos de
maturidade, avaliação do processo, melhoria do processo, constelação
CMMI
Bibliografia
Craig Larman. Applying UML and Patterns: An Introduction to ObjectOriented Analysis and Design and Iterative Development
3rd edition. Pearson, 2004
ISBN13: 9780131489066
http://www.pearsoned.co.uk/bookshop/detail.asp?item=10000000008205
8
Scott Ambler, Mark Lines. Disciplined Agile Delivery: A Practioner’s
Guide to Agile Software Delivery in the Enterprise
IBM Press, 2012
ISBN: 978-0-13-281013-5
http://www.ibmpressbooks.com/store/disciplined-agile-delivery-apractitioners-guide-to-9780132810135
Albert Endres, Dieter Rombach. A Handbook of Software and Systems
Engineering: Empirical Observations, Laws and Theories
Addison Wesley, 1993
4
Tecnologias
Web
Tem por finalidade proporcionar aos doutorandos os conhecimentos
substanciais acerca dos princípios, conceitos, arquitecturas, modelos e
técnicas fundamentais de diversas subáreas da tecnologia subjacente à
Internet e à Web, nomeadamente, os fundamentos de arquitecturas Web,
Excelência na Pesquisa com Consciência
28
os princípios de desenho, concepção e publicação de informação, os
métodos e técnicas avançadas de desenvolvimento para a web, as
arquitecturas para a mobilidade, bases de dados e linguagens de
programação e algoritmos, as tecnologias de dispositivos de interface e
acesso à rede e serviços, as tecnologias de redes de suporte à mobilidade
e os princípios de sistemas de informação e plataformas Web.
Bibliografia
Jeffrey C. Jackson. “Web Technologies: A Computer Science
Perspective” Prentice Hall, USA, ISBN: 978-0131856035.
Hua Wang (Editor), Lei Zou (Editor), Guangyan Huang (Editor), Jing He
(Editor), Chaoyi Pang (Editor), Haolan Zhang (Editor), Dongyan Zhao
(Editor), Zhuang Yi (Editor). “Web Technologies and Applications”.
APWeb 2012 International Workshops, China, April 11, 2012, Springer,
ISBN: 978-3642294259.
Leon Shklar, Rich Rosen, Wiley. “Web Application Architecture:
Principles, Protocols and Practices”. ISBN: 978-0470518601.
Nr
MÓDULOS
CONTEÚDOS
BLOCO DE DISCIPLINAS OPCIONAIS
Visa complementar a formação em Tecnologia da Informação e
Comunicações com competências avançadas na concepção, realização e
avaliação de soluções informáticas para sistemas caracterizados pela forte
mobilidade dos seus utilizadores e pela ubiquidade dos serviços de
computação e comunicações.
Programa
1
Sistemas
Móveis e
Ubíquos
1.
2.
3.
4.
5.
Fundamentos de Computação Móvel Ubíqua
Tecnologias base
Modelos de interação
Sistemas e plataformas de software
Domínios de aplicação
Bibliografia
J. Krumm. Ubiquitous Computing Fundamentals. Chapman & Hall, 2009.
Gustavo Alonso, Fabio Casati, Harumi Kuno, and Vijay Machiraju. Web
Services: Concepts, Architectures and Applications. Springer, ISBN: 3540-44008-9
Excelência na Pesquisa com Consciência
29
Leonard Richardson and Sam Ruby. Restful Web Services. O'Reilly
Media; First Edition (May 15, 2007). ISBN-13: 978-0596529260
Pretende-se discutir sobre uma forma avançada de Sistemas de "Business
Intelligence", que recorre a métodos modernos de previsão e optimização
com base em dados para auxílio e suporte à decisão.
Programa
Sistemas
2
Adaptativos
Inteligentes
1. Adaptive Business Intelligence
2. Data Mining e Modelos de Previsão
3. Técnicas Modernas de Optimização
4. Construção de Sistemas de Adaptive Business Intelligence
5.
Bibliografia
Paulo Cortez, Modern Optimization with R, Use R! series, Springer,
September, 2014.
S. Makridakis, S. Wheelwright and R.J. Hyndman. Forecasting methods
and applications. John Wiley & Sons, 2008.
Z. Michalewicz, M. Schmidt, M. Michalewicz, M. and C. Chiriac.
Adaptive Business Intelligence. Springer, 2006.
I.H. Witten and E. Frank. Data Mining: Practical machine learning tools
and techniques. Morgan Kaufmann, 2005.
Pretende-se essencialmente que os estudantes sejam capazes de realizar
sistemas inteligentes, usando a abordagem clássica dos Sistemas
Baseados em Conhecimento, bem como a nova abordagem baseada em
Agentes Autónomos.
Tecnologias de
3
Sistemas
Inteligentes
Programa
1. Raciocínio com factores de confiança
2. Fuzzy Logic
3. Arquiteturas baseadas em agentes
4. Ontologias
5. Exemplos de aplicações.
Bibliografia
Bratko, I. “Prolog Programming for Artificial Intelligence”, Segunda
Edição, Addison and Wesley. 1990.
Luger, G.F. e Stubblefield, W.A. Artificial Intelligence. Structures and
Strategies for Complex Problem-Solving. Addison-Wesley. 1998.
Russell, S.C. e Norvig, P. “Artificial Intelligence. A Modern Approach”,
Prentice Hall. 1995.
Excelência na Pesquisa com Consciência
30
Com este módulo pretende-se que o estudante tenha a capacidade de
descrever a integração da gestão ambiental na política ambiental e as
estratégias corporativas; tenha o conhecimento dos elementos de sistemas
de gestão ambiental das empresas, de acordo com a norma ISO 14.000 e
tenha a compreensão dos princípios de avaliação do desempenho
ambiental de acordo com a ISO 14.031, etc.
Programa:
Gestão de
Sustentabilidad
4
e Ambiental
Empresarial e
Pública
1. Contextos de política ambiental e estratégias corporativas para a
gestão ambiental
2. Os sistemas corporativos de gestão ambiental em conformidade com
a ISO 14.000 e seguintes e desenhos conceituais para a sua
implementação nas empresas
3. Avaliação do desempenho ambiental de acordo com a ISO 14.031
4. Gestão ambiental estratégica e o uso da sustentabilidade balanced
scorecard como um instrumento para a liderança corporativa
5. Instrumentos políticos de controle: balanços ambientais, indicadores
ambientais, benchmarking
6. Avaliação Ambiental e os relatórios de sustentabilidade
7. Política ambiental e gestão ambiental pública e empresarial
8. Problemáticas politicos ambientais e suas estratégias de resolução
9. Actores, estruturas de governanção e estratégias de gestão de
políticas ambientais
10. Perspectivas de desenvolvimento da política ambiental
Bibliografia:
•
Schaltegger, Stefan; Burritt, Roger; Petersen, Holger: Introduction
to Corporate Environmental Management: Striving for
Sustainability, 2003,
•
Darabaris, John: Corporate Environmental Management,
•
Teuteberg, Frank; Marx Gomez, Jorge (publisher): Corporate
Environmental Management Information Systems: Advancements
and Trends, 2010.
•
Sroufe, Robert; Sarkis, Joseph: Strategic Sustainability: The State
of the Art in Corporate Environmental Management Systems,
2007
•
Committee on Evaluating the Efficiency of Research and
Development Programs at the U.S. Environmental Protection
Agency et al.: Evaluating Research Efficiency in the U.S.
Environmental Protection Agency, 2008
Excelência na Pesquisa com Consciência
31
•
•
•
Clini, Corrado: Sustainable Development And Environmental
Management: Experiences And Case Studies
Armitage, Derek; Plummer, Ryan (publisher): Adaptive Capacity
and Environmental Governance, 2010
Dada, Ali; Stanoevska, Katarina; Marx Gomez, Jorge (publisher):
Organizations'
Environmental
Performance
Indicators:
Measuring, Monitoring, and Management.
Tabela 7: Syllabus do DTSI. Fonte: Elaboradores (2017)
14. Recursos
A descrição dos reursos humanos do Programa de doutoramento em Tecnologias e Sistemas de
Informação é a seguinte:
a. Recursos Humanos
O programa contará com 10 professores nacionais e no âmbito da criação de parcerias com
instituições estrangeiras contaremos também com professores estrangeiros (convidados). Os
professores nacionais fizeram os seus Doutoramentos em vários países, designadamente:
Brasil (4); Alemanha (3); Portugal (1); Países Baixos (1), Reino Unido (1).
A Tabela 8 mostra a distribuição de docentes nacionais no DTSI, enquanto que a Tabela 9
ilustra a distribuição de docentes estrangeiros no DTSI.
Excelência na Pesquisa com Consciência
32
Docente
Félix Singo
Instituição
TU
Dresden
Grau
PhD
Àrea de
especialidade
Sistemas e Redes
de comunicação
Regime
efectivo
Áreas de exercício
Área/
profissional
Linha de Pesquisa
Redes Móveis
Ubíquas
e
Análise de Sistemas
Julião Artur
Mussa
U Minho
Urânio
Mahanjane
TU
Dresden
PhD
PhD
Engenharia de
Sistemas de
informação
efectivo
Electrotenia e
Informática
efectivo
Segurança
Informática
Administração
redes
de
Electrotecnia e
Informática
Sistemas
Ubíquos
Engenharia de
Software.
Auditoria de sistemas
de Informação/
Informática
Segurança de
Sistemas de
Informação
Sistemas
de
Informação
Sistemas de Informação
Gestão da Qualidade e de
Software
Gestão do Conhecimento
e de Inteligência
Organizacional
Business Inteligence
CiberSegurança
Sistemas de Informação
para gestão sustentável do
meio ambiente
Tecnologias de Ensino e
Aprendizagem
Sistemas fotovoltáicos
isolados
Base de Dados
Tecnologia
Educacional
Brígida
Martins de
Oliveira
Singo
UFRGS
TU
Dresden
PhD
PhD
Informática
Educacional
Educação
Vocacional
efectivo
efectivo
Ensino baseado na
Web e Aprendizagem
online
Sistemas de
computação
Arquitectura de
computadores
Tecnologia
Educacional
Didáctica
Vocacional
Métodos Pesquisa
- Tecnologias
de
Informação
e
Comunicação nos
Processos
Educacionais
- Políticas, Gestão e
Formação
de
formadores
Interfaces
Digitais
em Educação, Arte,
Linguagem
e
Cognição/Criação
e
Metodologia de
pesquisa
Metodologia de
Excelência na Pesquisa com Consciência
Móveis
de contacto
Sistemas
Distribuídos e Redes
Energias Renováveis
Sansão
Timbane
Nº de horas
Círculos Temáticos
e
Sistemas computacionais
Plataformas de e-Learning
O impacto das TIC no
cenário contemporâneo e
suas implicações nos
modos de ver, de viver e
de conviver no mundo
Educação e Comunicação
Multimedia
Estrategia de gestão de
33
Gestão de Projectos
Educomunicação
- Representações
Sociais e Práticas
Educativas
Multimidia
Daniel Dinis
da Costa
Ciências e
Tecnologias;
NU UK
PhD
Geometria 3D
efectivo
Tecnologias
educativas
Trajetorias de
Aprendizagem
Manuel
Zunguza
UFRGS
PhD
Ambientes Virtuais
de Aprendizagem
Estilos de
Aprendizagem
Aprendizagem
Adaptativa
efectivo
Introdução a
Informatica
Estrutura de Dados e
Algorítmos
Física 1: Mecânica
Física 2:
Electromagnetismo
Electrónica Digital
Produção e
Implementação de
Objetos de
Aprendizagem
Criação em Design e
Multimedia e
Metodologia do
projecto tecnológico
formação dos formadores
O ser e o fazer na
Universidade:
desenvolvimento de uma
metodologia da pedagogia
escolar e educacional para
reduzir
a
evasão
universitária
Design de comunicação
Realidade virtual e
aumentada
Digital motion
Geometria 3D e
Multimedia
Gender differences
learning geometry in
science and technology
education
3D spatial visualization
Método do projecto
tecnológico.
Aprendizagem Adaptativa
Sistemas
colaborativos
Trajetórias de
aprendizagem
Estilos de Aprendizagem
Tabela 8: Distribuição de docentes nacionais no DTSI. Fonte: Elaboradores (2017)
Excelência na Pesquisa com Consciência
34
DOCENTE
INSTITUIÇÃO
GRAU
Rosa Vicari
UFRGS
Titular
Jorge Goméz
UO
José Valdeni
Daniel Müller
Néstor Darío Duque
Méndez
Hélder Coelho
António Silva Sprock
ÀREA DE
REGIME
ÁREAS DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Inteligência Artificial
Convidada
Tecnologia de Sistemas inteligentes
Titular
Wirtschaftsinformatik
Convidado
Engenharia de sistemas para gestão ambiental
Grenoble
Titular
Hiperdocumentos
Convidado
UFRGS
PhD
Universidade
Nacional
Titular
Colombia
Universidade de
Lisboa
Universidade de
Venezuela
Catedrático
PhD
ESPECIALIDADE
Sistemas Computacionais
Inteligentes
Adaptive Intelligent
Environments
Inteligência Artificial
Sistemas de Bases de
dados
Convidado
Engenharia de Software
Convidado
Adaptive Business Intelligence
Convidado
Ciência da Complexidade nas Organizações
Convidado
Tecnologias de Bases de dados avançados
Tabela 9: Distribuição de docentes estrangeiros no DTSI. Fonte: Elaboradores (2017)
Excelência na Pesquisa com Consciência
35
b. Recursos Materiais
O programa de Doutoramento vai realizar-se nas instalações da ESTEC, no Campus de
Lhanguene. De entre os recursos necessários à concretização do mesmo há que referir
em primeiro lugar aqueles que são disponibilizados pela própria UP. Destacam-se os
recursos documentais acessíveis através da Biblioteca central da UP (DSDI), os
laboratórios de programação da ESTEC e os meios de acesso à Internet disponibilizados
pelo Centro de Informática (CIUP). O Curso utilizará fortemente as facilidades de elearning pelo que recorrerá à plataforma institucional de e-learning.
c. Recursos Financeiros
Os recursos financeiros destinam-se a suportar as despesas decorrentes da concretização do
programa de Doutoramento. Os principais encargos associados ao funcionamento do Curso
incluem (por ordem decrescente de importância):
i.
Divulgação do Curso, nomeadamente através de panfletos, cartazes, anúncios na
comunicação social e realização de eventos;
ii.
Despesas correntes associadas ao funcionamento das unidades curriculares e com os
processos administrativos do Curso (pagamento de honorários dos docentes,
aquisição/actualização da bibliografia, equipamentos, Softwares);
iii.
Despesas com a execução dos projectos de I&D e com deslocações a eventos
científicos durante o trabalho de preparação da tese de doutoramento;
iv.
Participação de especialistas nacionais e estrangeiros, de outras instituições de ensino
superior e de empresas em actividades curriculares do curso (passagens aéreas, ajudas
de custos e alguns encargos administrativos). Estas colaborações terão custos de
deslocação e estadia variáveis de ano para ano, consoante as necessidades e as
oportunidades de colaboração que forem surgindo.
As fontes são basicamente as receitas provenientes do pagamento de mensalidades e o
Orçamento do Estado da Universidade Pedagógica.
A Tabela 10 ilustra uma simulação das receitas enquanto que a Tabela 11 as despesas deste
programa. Desta simulação orçamental, a ESTEC conclui que este Programa de
Doutoramento é Sustentável para a Universidade Pedagógica.
Excelência na Pesquisa com Consciência
36
QUANT.
DESCRIÇÃO DO ITEM
Taxa de matrícula
12
O programa tem 12 Doutorandos inscritos (TOTAL 1)
6.500,00
QUANT.
DESCRIÇÃO DO ITEM
12
Taxa de Propinas por
Doutorando
15.000,00
O programa tem 12 Doutorandos matriculados x 40 meses (TOTAL 2)
TOTAL 1 + TOTAL 2
Total em MTn
78.000,00
Total em MTn
7.200.000,00
7.278.000,00
Tabela 10: Simulação de Receitas (Entradas). Fonte: Elaboradores (2017)
QUANT.
12
12
12
12
12
12
14
07
07
07
01 + 4x4
DESCRIÇÃO DO ITEM
CUSTO UNITÁRIO EM METICAIS
Remuneração (Supervisor 1 da Tese )
Remuneração (Co – Supervisor da Tese )
Remuneração (Presidente de Juri da Tese)
Remuneração (Arguente 1 da Tese)
Remuneração (Arguente 2 da Tese)
Remuneração (5 Membros do Juri de Qualificação/Doutorando)
Remuneração (leccionação dos módulos) dos Docentes nacionais e
estrangeiros (caso extremo: Todos docentes são associados)
Custos do Professor estrangeiro (Avião)
Custos do Professor estrangeiro (Alojamento)
Custos do Professor estrangeiro (Per Diem)
Seminários científicos
TOTAL
CUSTO TOTAL EM METICAIS
75.000,00
45.000,00
15.000,00
30.000,00
30.000,00
5.000,00
900.000,00
540.000,00
180.000,00
360.000,00
360.000,00
300.000,00
50000,00
700.000,00
100.000,00
3.500,00 x 15 dias
1.400,00 x 15 dias
40.000,00 x 17 Seminários
700.000,00
367.500,00
147.000,00
680.000,00
5.234.500,00
SALDO para os cofres da Universidade Pedagógica
2.043.500,00 MTn
Tabela 11: Simulação dos Gastos (Saídas). Fonte: Elaboradores (2017)
Excelência na Pesquisa com Consciência
37
15. Calendário das actividades lectivas do primeiro Programa de Doutoramento em
Tecnologias e Sistemas de Informação
A Tabela 12 mostra o cronograma das actividades lectivas do primeiro Programa de
Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação (DTSI).
Semestres
/Actividades
Círculos temáticos
ANOS
2018
2019
2020
2021
2022
Outubro
Seminários científicos
Outubro
(Exame de
Qualificação)
Exame de
Qualificação
Defesas
Novembro
Tabela 12: Cronograma das actividades lectivas do primeiro Programa do DTSI. Fonte: Elaboradores (2017)
Excelência na Pesquisa com Consciência
38
16. Referências bibliográficas
BERNERS-LEE, T., HALL, W., HENDLER, J. A., O'HARA, K., SHADBOLT, N. and
WEITZNER, D. J. A Framework for Web Science. Foundations and Trends in Web Science,
1 (1). pp. 1-130. 2006.
CENTRO de PÓS-GRADUAÇÃO (CEPOG) da UP. Programas de Doutoramento: Bases
institucionais e parâmetros curriculares. Maputo, UP, 2010.
CENTRO de PÓS-GRADUAÇÃO (CEPOG) da UP. Programas de Doutoramento. Bases
Institucionais e Parâmetros Curriculares, 2016.
CENTRO de PÓS-GRADUAÇÃO (CEPOG) da UP. Regulamento dos Programas de Pós-
Graduação (Mestrados e Doutoramentos), 2016.
ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese. 15ª ed. São Paulo, Editora Perspectiva S.A., 1999.
FAZENDA, Ivani (org). Metodologia da Pesquisa educacional. 5.ed.. São Paulo, Cortez
Editora, 1999.
FEDERICO Alvarez (ed.), FRANCES Cleary (ed.), PETROS Daras (ed.), et al. The Future
Internet: Future Internet Assembly, From Promises to Reality. Springer, ISBN: 9783642302404;
World Bank. “Information and Communications for Development 2012: Maximizing Mobile”
World Bank Publications, ISBN: 978-0821389911;
LAKATOS, Eva M. e MARCONI; Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico.
6ª ed.. São Paulo, Atlas, 1991.
MEDEIROS, João Bosco. Manual de redação e normalização textual. São Paulo, Atlas,
2002.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica. 11ª ed.. São Paulo, Editora Atlas S.A., 2009.
MEDEIROS, João Bosco. Técnicas de redação. 4.ed.. São Paulo, Atlas, 1991.
MERTON, R. K. Os imperativos institucionais da ciência. In: DEUS, J. D. (Org.). A crítica
da ciência: sociologia e ideologia da ciência. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. p. 37-52.
Governo de Moçambique. Plano Quinquenal do Governo de Moçambique 2015-2019 in:
https://www.caicc.org.mz/.. ./3477-plano-quinquenal-do-governo / Abril 2017
Excelência na Pesquisa com Consciência
39
República de Moçambique. Lei do Ensino Superior. Decreto nº 27/2009 de 29 de Setembro.
Boletim da República I série – número 38. Maputo, Imprensa Nacional, 2009.
República de Moçambique. Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos
Académicos. Decreto nº 32/2010 de 30 de Agosto. Boletim da República I série – Número 34.
Maputo, Imprensa Nacional, 2010.
República de Moçambique. Regulamento do Quadro Nacional de Qualificações. Decreto nº
30/2010 de 30 de Agosto. Boletim da República I série – número 32. Maputo, Imprensa
Nacional, 2010.
SEVERINO, António Joaquim. Metodologia de Trabalho Científico, 20ªed.. São Paulo,
Cortez Editora, 1999.
Sistema Nacional de Educação de Moçambique in: https://de.slideshare.net/.../sistemanacional-de-educao-de-moamb .../ Abril 2017
UP, (s/l), Normas para a publicação de trabalhos científicos na UP, s/d,.
UP, CEPOG, Regulamento dos Programas
Doutoramentos), UP, 26 de Março de 2010.
de
Pós-Graduação
(Mestrados
e
VIEIRA, Sonia. Como escrever uma tese. São Paulo, Atlas, 2008.
JEFFREY C. Jackson, HALL Prentice. Web Technologies: A Computer Science Perspective,
, USA, ISBN: 978-0131856035.
Excelência na Pesquisa com Consciência
40
ANEXO 1 – CURRICULUM VITAE DOS
PROFESSORES NACIONAIS
Excelência na Pesquisa com Consciência
41
ANEXO 2 – CURRICULUM VITAE DOS
PROFESSORES ESTRANGEIROS
Excelência na Pesquisa com Consciência
42
ANEXO 3 – PARECERES/CARTAS DE
SUPORTE DOS PARCEIROS SOBRE A
PROPOSTA CURRICULAR DO DTSI
Excelência na Pesquisa com Consciência
43
ANEXO 4 – PARECER DO CONSELHO
CIENTÍFICO DA ESTEC SOBRE A
PROPOSTA CURRICULAR DO DTS
Excelência na Pesquisa com Consciência
44
Excelência na Pesquisa com Consciência
45