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2002
Já se observou certa vez que as sólidas muralhas das casas de detenção constituem o ideal impiedoso da civilização burguesa fixado em pedra. Destoando do teatro do suplício protagonizado pela penalidade ca-racterística da transição do medievo à modernidade, a sóbria penitenciária, ao infligir no corpo e na alma dos condenados as marcas do ritmo monótono do trabalho, mimetiza por assim dizer a disciplina e os rigores necessários à sociedade fabril, delineando portanto o espectro terrível da existência do homem moderno num mundo crescentemente administrado: " o homem na penitenciária é a imagem virtual do tipo burguês em que ele deve se transformar na realidade. " Daí que os recalcitrantes do lado de fora das grades serão devidamente enquadrados, numa terrível pureza, do lado de dentro. Exatamente por isso, justificar a existência de penitenciárias com a necessidade de separar o criminoso da sociedade, ou mesmo de regenerá-lo, não atinge o âmago da questão, já que elas constituem antes " a imagem do mundo do trabalho burguês levado às últimas conseqüências, imagem essa que o ódio dos homens coloca no mundo como um símbolo contra a realidade em que são forçados a se transformar. " 1 À medida que a sociedade vai se convertendo mais e mais numa autêntica prisão ao ar livre — brutalmente escancarada a partir do experi-mento fascista, com seus campos de trabalho forçado e de extermínio em massa —, a penitenciária paulatinamente tenderia a se tornar algo como um artigo de luxo, uma lembrança dos bons velhos tempos, uma vez que
GV-executivo, 2007
A proliferação de programas de formação executiva tem crescido nos últimos anos e mostrado que o fenômeno parece ser mais do que um modismo. Sua emergência depende da fragilidade do sistema de ensino convencional, das mutações no sentido mesmo de educação, das pressões por permanente atualização e das próprias empresas. O artigo analisa, detidamente, as expectativas ou esperanças dos que frequentam esses programas e o que as instituições lhes têm oferecido.
Gestão e Sociedade, 2021
A sociedade atual possui entre suas características a transitoriedade e a instabilidade, as quais afetam significativamente relacionamentos e instituições, promovendo, inclusive, a ascensão e declínio de algumas ocupações. Uma profissão que vem ganhando visibilidade e mercado no Brasil é a de coach. Diante da precariedade de referências sobre esta profissão e a efervescência de iniciativas para sua regularização, propõe-se compreender como se constitui a identidade profissional dos coaches no Brasil a partir da ótica da modernidade líquida. Trata-se de uma pesquisa interpretativista balizada pela visão baumaniana. Os sujeitos de pesquisa foram 11 coaches que realizaram a formação no Brasil e atuam neste mercado. Os resultados mostram que, ainda que haja intenções positivas advindas dos coaches brasileiros, estes não percebem as pressões às quais submetem seus clientes e possuem menor clareza ainda acerca da situação em que se encontram, na qual estão sendo alienados e, por conseguin...
Zemin, 2023
EBSU JOURNAL OF MASS COMMUNICATION, 2021
Educomunicación y transformación social, 2024
Biocybernetyka i Inżynieria Biomedyczna, 2010
Journal of Religion and Popular Culture, 2018
Em defesa do jogo : Diálogos epistemológicos contemporâneos, 2022
Turkish Journal of Hematology, 2018
Journal of Microelectromechanical Systems, 2009
Contemporary Issues in Early Childhood, 2001
Eastern-European Journal of Enterprise Technologies, 2014
JOURNAL OF EDUCATION AND SCIENCE, 2013
Microorganisms
Lecture Notes in Computer Science, 2013