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O Público e o Privado
Com a crise sanitária instaurada pela pandemia da Covid-19 e as medidas de distanciamento social adotadas para tentar conter o avanço da doença, pesquisas feitas por diversas organizações e veiculadas pelas mídias apontaram para o aumento no número de casos de violências praticadas em âmbito doméstico, sobretudo contra as mulheres. Considerando tal contexto, nosso objetivo com este artigo é contribuir para uma melhor compreensão do agravamento deste problema social, atentando para as respostas que tem sido oferecidas para seu enfrentamento. Nossas reflexões partem da coleta e observação de elementos empíricos, a partir de um levantamento feito das iniciativas que surgiram durante a pandemia em nome do enfrentamento da violência doméstica e familiar contra as mulheres, desde campanhas publicitárias de órgãos públicos até disposições normativas a respeito do assunto (as que já existiam e as novas propostas que surgiram com o isolamento social). Ao final, argumentamos que a Covid-19 n...
Revista Acadêmica da ESMP-CE, 2023
RELIES: Revista del Laboratorio Iberoamericano para el Estudio Sociohistórico de las Sexualidades, 2021
O presente artigo tem como objetivo analisar, a partir de uma perspectiva de gênero, as distintas formas de representação sobre violências que atingem mulheres durante a pandemia da COVID-19. Para tanto, averiguamos como foram veiculadas, na imprensa e nas mídias sociais, notícias, imagens e discursos que apresentam o debate sobre as violências contra as mulheres no Brasil entre março e junho de 2020. Examinamos também imagens representadas em memes e vídeos que circularam nas páginas do Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp. Conluímos que as noticias publicadas na imprensa e a publicações nas redes sociais evidenciam como a COVID-19, durante os períodos de confinamento, desorganizou a sexualização dos espaços, forçando uma reconfiguração das relações de gênero e como consequência o aumento das violências contra as mulheres que estavam confinadas com seus parceiros nos espaços domésticos. Palavras-chave: COVID-19; Gênero; Mídias; Imprensa.
Revista Brasileira de Sexualidade Humana, 2020
A taxa de incidência do transtorno da dor sexual feminina/vaginismo varia de 11,7% a 42% entre mulheres que apresentam disfunção sexual. Objetivo: descrever implicações do vaginismo no cotidiano das mulheres. Metodologia: estudo de campo, descritivo, transversal e quantitativo, realizado no Grupo de Apoio às Mulheres com Vaginismo, no período de dezembro de 2016 a março de 2017, composto por 51 mulheres diagnosticadas com vaginismo primário. Foram enviados questionários para serem autoaplicados, contendo aspectos biopsicossociais e da função sexual. Resultados: as participantes (n = 51) eram predominantemente da faixa etária de 29 a 39 anos (51%), evangélicas (29%) e de religião não específica (29%), nível superior completo (35%), casadas/em união estável (55%). A maioria associou o vaginismo à educação rígida. Em relação à abordagem profissional, 68% estavam sendo acompanhadas por ginecologistas, 57% por fisioterapeutas pélvicos, 35% estavam em fase de diagnóstico e 37% em tratamen...
Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos
Resumo: Neste artigo busca-se propor algumas reflexões, acerca dos direitos sexuais (DS) e dos direitos reprodutivos (DR) no Brasil, tendo em vista o avanço do conservadorismo na política brasileira e o período da pandemia do COVID-19. Parte-se da compreensão de que a crise causada pela pandemia e seus impactos não podem ser analisados de forma isolada. Desta feita, buscou-se compreender o que são tais direitos, seus desdobramentos a partir da década das mulheres e como eles vêm sendo tratados em um contexto de avanço do conservadorismo na máquina estatal para, por fim, compreender em que contexto se insere a pandemia do COVID-19. Para tanto, o artigo fundamenta-se em teorias feministas e propõe uma análise bibliográfica-investigativa sobre o tema. Com esta análise, pode-se perceber que, embora a crise sanitária tenha potencializado o desmonte – no que se refere aos DS e aos DR das mulheres –, tal fato não é uma novidade. Percebeu-se que este ataque é uma constante, desde que tais d...
2013
O objetivo deste trabalho é discutir as mudanças que ocorreram na vulnerabilidade feminina ao HIV/AIDS, investigando o grau de informação e as atitudes preventivas de algumas mulheres em relação ao vírus. Foram aplicados questionários sobre o tema com 123 alunas da Universidade Federal da Bahia e feito rodas de diálogo com algumas delas. Constatou-se que mais de 90% se encontra bem informada a respeito da transmissão sexual da doença e da necessidade do uso do preservativo como prevenção. Oitenta e dois por cento sabe que o beijo na boca não transmite o vírus. Em relação ao contágio através do leite materno, 60% acredita ser possível tal transmissão e 61% respondeu que a mãe infectada não deve amamentar. Os resultados apontam para a necessidade de maior informação acerca da transmissão vertical do HIV/AIDS.
Cadernos de Gênero e Tecnologia
Pretendeu-se neste artigo investigar, através de notícias veiculadas na mídia, o papel e o lugar da mulher nesta pandemia. Frente à evolução do Coronavírus (COVID-19), que se espalha pelo mundo e a pandemia na qual cientistas e demais profissionais para além da área da saúde têm trabalhado, a mulher está empenhada nas ações de diagnóstico, no atendimento dos casos e em práticas de cuidado. Compreender a ação da mulher nesta área de trabalho, requer dar maior visibilidade aos desdobramentos do isolamento social, bem como à peculiaridade do papel das mulheres em um nível mais profundo no que se refere à sua prática de cuidados na atenção à saúde. Para a mídia e o público em geral, a falta de reconhecimento de que se trata de uma pandemia representa mais um desafio para as mulheres. Intensificando ações tanto no ambiente público quanto no privado, se observa uma práxis de inegável papel como gestora da família. A mídia pode contribuir ou não para dar a esta interpretação uma forma mais...
Colloquium Humanarum, 2013
Revista Baiana de Saúde Pública, 2014
A violência praticada por parceiros íntimos contra as mulheres destaca a agressão como um importante componente da feminização da epidemia de HIV/AIDS. Nesse sentido, este estudo objetiva analisar a relação existente entre vulnerabilidade à infecção pelo HIV/AIDS entre mulheres e contextos de violência entre parceiros afetivos sexuais. Trata-se de uma revisão sistemática. Realizou-se uma seleção eletrônica na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), de onde foram acessadas as bases de dados de Ciências da Saúde em Geral. Os trabalhos identificados totalizam 25 publicações em um período compreendido entre 1994 e 2012. Entre os resultados obtidos, ressalta-se a violência contra as mulheres praticada pelos parceiros condicionante para a ocorrência de infecção pelo HIV, assim como a manutenção do “sexo cedido”, pois nessa situação consideram-se invulneráveis. Conseqüência disso é a impossibilidade da utilização de quimioprofiláticos. Os contextos violentos estão diretamente ligados às desigu...
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СИМВОЛИКАТА НА ЧЕРВЕНАТА ОХРА, 2024
Collegium Medievale, 2012
Colore e Colorimetria. Contributi Multidisciplinari, 2023
Ankara Üniversitesi Osmanlı Tarihi Araştırma ve Uygulama Merkezi Dergisi, 2010
Interface: a journal for and about social movements , 2021
Turkish Online Journal of Qualitative Inquiry (TOJQI), 2021
Current Research in Semitic Studies: Proceedings of the Semitic Studies Section at the 34th DOT at Freie Universität Berlin, 2024
Journal of Marine Science and Engineering, 2022
International Journal of Molecular Sciences, 2021
Journal of Health and Allied Sciences NU, 2021
Revista de métodos cuantitativos para la economía y la empresa, 2021
Immunology Letters, 2019