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http://dx.doi.org/10.23925/1983-3156.2021v23i1p001-010
Editorial
Saddo Ag Almouloud1
Universidade Federal do Pará
https://orcid.org/0000-0002-8391-7054
Ana Lucia Manrique2
Programa de Estudos Pós-graduados em Educação Matemática
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
https://orcid.org/0000-0002-7642-0381
A Revista Educação Matemática Pesquisa publica mais um número! Neste ano, estamos
com a edição dos números do volume 23, compartilhando com nossos leitores resultados
advindos de investigações científicas realizadas no campo da educação matemática. Os artigos
publicados neste primeiro número do volume 23 divulgam resultados de investigações
científicas de pesquisadores de diversas regiões do Brasil e de outros países, cobrindo uma
diversidade de grupos de pesquisa e instituições nacionais e internacionais.
Entendemos que o debate científico que será propiciado pelo compartilhamento destes
artigos contribuirá para a construção de novos conhecimentos para a área da educação
matemática. Além disso, os textos publicados neste número apresentam uma pluralidade de
referenciais teóricos e metodológicos que também fortalecem a pesquisa científica em nossa
área.
O Volume 23.1 apresenta 28 artigos que versam sobre estado de conhecimento e
mapeamentos, resolução de problemas, etnomatemática, modelagem matemática, avaliação,
história da educação matemática, formação de professores e materiais didáticos, considerando
diferentes níveis de ensino.
A seguir, fazemos uma breve apresentação dos textos que fazem parte desse número da
revista.
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, saddoag@gmail.com
manrique@pucsp.br
Educ. Matem. Pesq., São Paulo, v. 23, n. 1, p. 001-010, 2021
O primeiro artigo, intitulado Percepções de um grupo de professores de matemática da
educação básica em relação à estratégia de ensino aplicação de modelos, é de autoria de
Emerson Silva de Sousa e Isabel Cristina Machado de Lara. O artigo tem o objetivo de
apresentar percepções de um grupo de professores de matemática da educação básica em
relação à estratégia de ensino denominada aplicação de modelos, além de destacar sua relação
com a modelagem matemática no contexto educacional. Os autores constataram que existe uma
relação entre a aplicação de modelos e a modelagem matemática, e essa relação pode favorecer
a prática da modelagem em sala de aula.
O artigo O ensino de probabilidade na licenciatura em matemática: considerações
para um modelo epistemológico de referência é de autoria de José Luiz Cavalcante, Anna Paula
Avelar Brito Lima e Vladimir Lira Véras Xavier de Andrade. Os autores discutem uma
proposta de modelo epistemológico de referência (MER) para o ensino de probabilidade na
licenciatura em matemática. Durante a análise, construiu-se uma proposta que assume como
pilares as questões epistemológicas, didáticas e psicológicas que envolvem o conceito de
probabilidade na formação de professores.
O terceiro artigo, de Luciana Ferreira dos Santos e Rosinalda Aurora de Melo Teles,
intitula-se Conhecimento dos professores sobre geometria nos anos iniciais do ensino
fundamental: um estado da arte. O estudo considerou o período de 2000 e 2019, e foram
selecionados 31 estudos em nível de mestrado e doutorado. Os autores apontam fragilidades
no conhecimento conceitual e prático de professores em relação à geometria, e que os processos
formativos podem possibilitar mudanças no conhecimento conceitual e na prática educativa a
partir da reflexão dessa prática e da construção de aprendizagens.
Rafaela Silva Rabelo é a autora do artigo Perspectivas transnacionais em história da
educação matemática: entrelaçamentos com a new education fellowship. A autora discute
casos de educadores vinculados à new education fellowship que publicaram sobre o ensino de
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matemática na primeira metade do século XX, e mobiliza o conceito de redes como forma de
identificar as conexões. A discussão articula três eixos (sujeitos, espaços e artefatos) e
evidencia novas questões de pesquisa que emergem ao considerarmos a circulação de
ideias/sujeitos/objetos e os entrelaçamentos resultantes.
O quinto artigo, Em busca de compreensões sobre os objetos de aprendizagem na
educação matemática por meio de uma revisão sistemática de literatura, é de autoria de
Marcelo Souza Motta e Marco Aurélio Kalinke. O período considerado no estudo foi de 2013
a 2018 e utilizou como procedimento inventariante uma revisão sistemática de literatura. Os
resultados indicam a possibilidade de os professores construírem seus próprios artefatos
digitais, de forma a adequá-los a seus contextos pedagógicos específicos.
O artigo Prática profissional de professores dos anos iniciais e o pensamento
algébrico: contribuições a partir de uma formação continuada, de Miriam Criez Nobrega
Ferreira, Alessandro J. Ribeiro e João Pedro da Ponte, apresenta uma análise de aspectos do
pensamento algébrico a partir de uma abordagem de ensino exploratório, tendo em conta a
participação de professores dos anos iniciais em uma formação continuada. Os resultados
mostram que ações de planejamento e condução de aulas dos professores consideraram as fases
do ensino exploratório, bem como aspectos do pensamento algébrico.
O sétimo artigo, de autoria de Alice Bohrer e Douglas da Silva Tinti, intitula-se
Mapeamento de pesquisas sobre a função quadrática em contextos de ensino e/ou
aprendizagem da matemática. Os autores exploraram pesquisas disponibilizadas no Banco de
Dissertações e Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), considerando o período de 2013 a 2019 e o descritor “Função Quadrática”. Como
resultado, os autores indicam que há predominância da abordagem qualitativa, que a maioria
das pesquisas foram realizadas no 1º ano do ensino médio, e que o software GeoGebra foi o
recurso didático mais utilizado pelas pesquisas.
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João Pedro Piccoli e Edvonete Souza de Alencar são os autores do artigo intitulado
Manual didático brasileiro do segundo ano do ensino fundamental: o conhecimento
especializado do professor que ensina matemática. A pesquisa buscou identificar como o
manual didático aprimora o conhecimento especializado do professor que ensina a disciplina
de matemática e quais as suas orientações metodológicas para o ensino. Como resultado,
apontam que o conhecimento da estrutura da matemática e o conhecimento do ensino de
matemática são os mais destacados.
O nono artigo, Formação do engenheiro: o conceito vetor no programa curricular de
um curso de engenharia civil, é de autoria de Viviane Roncaglio, Isabel Koltermann Battisti e
Cátia Maria Nehring. A análise foi embasada na teoria da atividade e o percurso metodológico
utilizado é a análise textual discursiva. Como resultado, as autoras apontam que, no contexto
matemático, vetor é tratado como um vetor livre, no contexto da física ou das disciplinas
específicas, vetor é mobilizado por meio da grandeza vetorial força ou então em cálculos
envolvendo equações vetoriais, e que podem ser divididos em dois tipos, vetor fixo e vetor
deslizante.
O artigo Modelagem matemática e programação de computadores: uma possibilidade
para a construção de conhecimento na educação básica, de autoria de Felipe José Rezende de
Carvalho e Tiago Emanuel Klüber, apresenta resultados de uma pesquisa feita com um grupo
de estudantes do ensino médio envolvidos em uma atividade de modelagem matemática que
deveria ser explorada e resolvida em um ambiente de programação de computadores. Como
resultado, os autores apontam que a tarefa de modelagem matemática norteou o
desenvolvimento do pensamento computacional em um ambiente dialógico, no qual o
aprender-com-outro foi valorizado a partir da sinergia entre modelagem matemática e
programação de computadores.
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O décimo primeiro artigo, de José Milton Lopes Pinheiro, César Osvaldo Vásquez
Flores, Giovana Alves e Juscimar da Silva Araujo, intitula-se O movimento e suas implicações
na aprendizagem de matemática: um olhar fenomenológico. Os autores buscam apresentar
compreensões sobre como a percepção do movimento pode direcionar o pensar e contribuir
com a aprendizagem de matemática. As análises permitiram o entendimento de que o
movimento é correlato a um sujeito que se move e o aprender dá-se na unidade movimentopercepção-conhecimento.
Sarah S. dos Santos, Aleandra da S. Figueira-Sampaio e Eliane E. F. dos Santos são
autoras do artigo Estratégias didático-metodológicas com GeoGebra para o ensino e a
aprendizagem de quadrantes no plano cartesiano. A pesquisa foi desenvolvida com
professores de matemática do ensino fundamental II (do 6º ao 9º ano) de escolas públicas e os
resultados apontam que as estratégias utilizadas podem agregar inúmeras possibilidades ao
repositório de práticas docentes de matemática.
O décimo terceiro artigo, Dos lugares-mundo às matemáticas-mundo: o lugar-sabermatemática-mundo do seu João, de Maria Carolina Machado Magnus e Silvio Domingos
Mendes da Silva, tem o objetivo de traçar um paralelo entre os conceitos de etnomatemática e
de lugar. Para o estudo foram consideradas as falas de um agricultor sobre suas práticas no
campo e suas formas de lidar matematicamente com elas. Os autores concluem que ao se olhar
para práticas de sujeitos do campo e entendê-las a partir de suas formas de lidar
matematicamente com o mundo, evidencia-se a existência de diferentes racionalidades
matemáticas, que estão intrinsecamente ligadas à cultura, história, raça, etnia, economia,
diversidade e heterogeneidade de cada povo.
Cleide R. M. Arinos, José L. M. de Freitas e Mustapha Rachidi são os autores do artigo
Uma análise semiótica e cognitiva na aprendizagem de áreas de triângulos e quadriláteros. O
objetivo do texto é analisar mudanças de representação e de registro no cálculo de áreas de
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triângulos e quadriláteros. Os autores constataram que o solucionar de atividades por meio de
exploração heurística de figuras, da desconstrução dimensional e do olhar não icônico,
transitando em diferentes representações, favoreceu soluções distintas, contribuindo para a
superação de dificuldades e o desenvolvimento de autonomia em geometria, oportunizando um
novo modo de aprender, de raciocinar e, principalmente, de olhar para uma figura geométrica.
O décimo quinto artigo, Dissertações brasileiras relacionadas ao ensino de função
afim sob a perspectiva das teorias da didática da matemática, de Suzana Domingues da Silva
e Clélia Maria Ignatius Nogueira, teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico
para a identificação de estudos que utilizaram alguma teoria da didática da matemática como
subsídios teóricos e/ou metodológicos para o ensino e a aprendizagem de função afim. As
autoras concluíram que foi possível identificar a quantidade de trabalhos que tratavam das
teorias da didática da matemática e como o ensino e aprendizagem da função afim foram
abordados. Além disso, as análises indicaram que a teoria dos registros de representação
semiótica foi a mais utilizada nas dissertações.
O papel da cooperação nos processos coletivos para resolução de problemas é o título
do artigo de autoria de Núbia Lúcia Cardoso Guimarães, Jéssica Adriane de Mello, Luciana
Sandrini Rocha, Márcia Rodrigues Notare e Marcus Vinícius de Azevedo Basso. Nesse artigo,
os autores investigaram os mecanismos através dos quais a cooperação auxilia na resolução de
problemas, bem como o modo pelo qual ela se efetiva. Como resultados, apontaram que o
trabalho cooperativo dá importantes contribuições para a resolução de problemas, em especial
os abertos, não só como produto do processo, mas também no desenvolvimento cognitivo e
afetivo dos envolvidos.
O décimo sétimo artigo, Letramento estatístico na educação básica: os desafios de
ensinar o diagrama da caixa (box-plot) em contexto, é de autoria de Carolina Ribeiro de
Almeida, Helenita de Jesus de Sousa e Irene Mauricio Cazorla. Buscou-se analisar e refletir
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sobre resultados da implementação de uma sequência de ensino de estatística envolvendo
variáveis quantitativas e o papel dos registros de representação na transnumeração dos dados
brutos no diagrama da caixa (box-plot). As autoras concluíram que a complexidade de trabalhar
variáveis quantitativas, a construção do diagrama da caixa com dados reais em sala de aula e
as estratégias adotadas contribuíram para a compreensão dos dados e conceitos estatísticos em
contexto.
Paula Tamyris Moya e Silvia Pereira Gonzaga de Moraes são as autoras do artigo
Organização do ensino do conceito de número no primeiro ano de escolarização. As autoras
buscaram investigar o processo de apropriação do conceito de número por estudantes que
frequentaram o primeiro ano do ensino fundamental. As autoras avaliaram que na
aprendizagem do conceito de número os estudantes realizaram, inicialmente, ações pautadas
na percepção sensorial da realidade e, depois da intervenção, as crianças começaram a
compreender que a essência do conceito de número não existe sem as relações entre as
grandezas, sejam elas discretas ou contínuas.
O décimo nono artigo, Matemática na comunidade: um contexto educativo para a
aprendizagem social e desenvolvimento do pensamento algébrico, de Neura Maria De Rossi
Giusti e Claudia Lisete Oliveira Groenwald, investigou a integração e a divulgação de
conhecimentos matemáticos na comunidade, a partir de um contexto educativo para a
socialização de conceitos da educação básica. As autoras evidenciam que os conhecimentos
relacionados ao pensamento algébrico ofereceram dificuldades na interpretação e na
compreensão da simbologia algébrica, visto que operar com letras e outros símbolos requer
conhecimentos da linguagem algébrica para que se possa estabelecer generalizações, análises
e resoluções.
O artigo Argumentos apresentados por estudantes de cálculo em uma tarefa de
natureza exploratória, de André Luis Trevisan e Eliane Maria de Oliveira Araman, buscou
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reconhecer conceitos matemáticos que foram utilizados por estudantes de Cálculo Diferencial
e Integral na elaboração de argumentos, na resolução de uma tarefa de natureza exploratória
envolvendo representações gráficas. Os autores concluem que estudantes mobilizaram alguns
processos de raciocínio (identificar padrão, conjecturar, comparar e justificar) ao elaborarem a
descrição do gráfico de funções, recorrendo a conceitos matemáticos como (de)crescimento de
função, variação da taxa de crescimento, concavidade de um gráfico e assíntota horizontal.
O vigésimo primeiro artigo, Benefícios e desafios do trabalho colaborativo no ensino
de matemática no programa Residência Pedagógica, é de autoria de Irene Castro Pereira, Paulo
Vilhena da Silva e Cristiane Ruiz Gomes. Os autores investigaram contribuições e desafios do
trabalho em colaboração no âmbito do programa Residência Pedagógica, na percepção de um
preceptor e três residentes. E apontam que o Residência Pedagógica contribui com novas ideias
para as atividades docentes da escola do campo e revela a dificuldade dos atores em
compreenderem seus papéis, tendo em vista tratar-se de um programa novo desenvolvido no
Brasil.
Indícios de aprendizagens de alunos de 4º ano sobre os números racionais envolvendo
o significado de quociente, artigo de Grace Zaggia Utimura e Edda Curi, apresenta indícios de
aprendizagens de alunos de uma turma de 4º ano do ensino fundamental sobre o significado de
quociente dos números racionais. As autoras concluem que a representação pictórica é base da
resolução de atividades com significado de quociente e é utilizada para representar o que foi
proposto. Além disso, os alunos trabalharam com mais de uma representação ao mesmo tempo
e as relacionaram na solução da atividade.
O vigésimo terceiro artigo, A cultura afro-brasileira em trabalhos de etnomatemática:
uma revisão sistemática de pesquisas acadêmicas nacionais, de Nickson Deyvis da Silva
Correia e Viviane de Oliveira Santos, apresenta uma revisão sistemática de literatura sobre as
produções realizadas no Brasil que tratam a etnomatemática em contexto cultural afro-
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brasileiro. Os autores concluem que as pesquisas selecionadas abordam a vida em uma
comunidade quilombola, seu artesanato, os jogos africanos e a agremiação de samba.
O artigo Quando as Frações não São Apenas Partes de um Todo…!, é de autoria de
Sofia Graça, João Pedro da Ponte e António Guerreiro. Os autores tiveram o objetivo de
analisar conhecimentos de alunos do 5.º ano relativos aos significados das frações antes e após
uma experiência de ensino que segue uma abordagem exploratória com ênfase na resolução de
problemas. Concluem que após a experiência de ensino, os alunos mostraram alguma
flexibilidade com todos os significados.
O vigésimo quinto artigo, Educação financeira e educação socioemocional integradas
para discutir armadilhas psicológicas em decisões financeiras, é de autoria de Luciene dos
Santos Silva e Diva Valério Novaes. As autoras descrevem o desenvolvimento de uma
sequência didática elaborada para apresentar conceitos de educação financeira e educação
socioemocional a alunos do primeiro ano do ensino médio. E concluem que os alunos
mostraram perceber os principais erros financeiros e adquirir criticidade nos aspectos
econômicos.
Uma revisão sistemática abordando o Tangram, o GeoGebra e as opções de isometria
do plano, artigo de Robério Pereira Rocha e Maria Deusa Ferreira da Silva, mapeou e analisou
pesquisas publicadas de 2015 até 2020, realizadas em nível de ensino básico sobre a utilização
do Tangram, GeoGebra e opções de isometria do plano no ensino da matemática. Os autores
indicam a importância da variação de metodologias e utilização de recursos como GeoGebra e
Tangram para potencializar o ensino de matemática.
O vigésimo sétimo artigo, de Ousmane Alpha e Saddo Ag Almouloud, intitulado Das
proporções à proporcionalidade: o impacto crucial ou hegemonia da regra de três, apresenta
um estudo de cunho teórico-documental que tem por objetivo apresentar os resultados de uma
pesquisa sobre a proporcionalidade, embasada nas abordagens ecológica e praxeológica,
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realizada em livros didáticos e currículos da república do Mali. Os autores concluem que uma
vez dominada a definição, por meio de resolução de problemas de proporcionalidade e de não
proporcionalidade, pode-se concentrar em tabelas, coeficientes, aditividade e aspectos lineares.
E o último artigo, Disseminação do estudo de Análise Matemática e a repercussão da
obra Instituzioni Analitiche, de Maria Gaetana Agnesi, de autoria de Roseli Alves de Moura e
Fumikazu Saito, apresenta alguns desdobramentos quanto à divulgação e repercussão da obra
Instituzioni Analitiche ad uso dela giuveniu italiana, por ocasião de sua publicação em Milão,
em 1748, e nos cinquenta anos posteriores, sobretudo em função do direcionamento dado por
Maria Gaetana, cujo trabalho se baseou em uma análise documental, a partir da articulação das
esferas epistemológica, historiográfica e contextual. Os autores apresentam indícios de que
Agnesi interessou-se e comprometeu-se com a divulgação de seu trabalho, que teve ampla
repercussão.
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