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COMUNICAÇÃO ASSERTIVA

COMUNICAÇÃO ASSERTIVA   A assertividade é definida como autoexpressão por meio da qual a pessoa manifesta o que sente e pensa, defendendo seus direitos humanos básicos sem desrespeitar os direitos básicos dos outros. Na comunicação humana, tanto o comportamento não assertivo quanto o agressivo raramente ajudam as pessoas a conseguirem o que querem ou a fazer com que os outros saibam o que sentem e precisam. A pessoa não assertiva (muitas vezes percebida como submissa ou passiva) frequentemente não se manifesta por pensar que o que tem a dizer não é importante ou pode trazer-lhe consequências negativas. A pessoa agressiva acaba perdendo negócios, clientes e amigos, pois sua comunicação gera ressentimentos e hostilidade. Já a pessoa assertiva, pode expressar discordância e insatisfação, mas, ao fazê-lo, direciona esses sentimentos ao comportamento ou questão – não à pessoa – e, sem constrangimento ou ansiedade; faz com que esta saiba exatamente o que deseja ou precisa  sem tentar dominar, humilhar ou insultar. É certo que onde há pessoas reunidas com os mesmos interesses e propósitos, independentemente das condições ou preposições de cada uma, haverá a existência de conflitos. Nas empresas não é diferente. Todo ser humano, mesmo que inconscientemente, em algum momento se vê em conflito consigo mesmo. Se colocarmos esses embates sob uma ótica positiva no dia-a-dia profissional, poderemos afirmar que discussões saudáveis promovem a troca de conhecimentos e contribuem para a homogeneização da equipe e melhoria do clima organizacional. Porém, quando as situações de conflito ocasionam antipatia e afronta recíprocas entre os envolvidos, o ambiente empresarial fica comprometido. A gestão de pessoas é uma arte. Envolve entre outros fatores, práticas e processos que buscam minimizar conflitos entre os membros de uma organização. Para que exista uma evolução no ambiente corporativo, as empresas devem disseminar as características comportamentais esperadas pelos seus profissionais. Podemos citar algumas delas, como: comunicar-se de forma direta, clara e objetiva; saber escutar; discutir ideias, mas respeitar a opinião das partes envolvidas; utilizar a intuição e o autoconhecimento para expor da melhor forma seus pensamentos; transmitir credibilidade no momento da argumentação; e persuadir pelo convencimento. Os conflitos são importantes e essenciais para o crescimento de todos e da empresa. A expectativa é quanto à solução. Por exemplo, quando um cliente entra em contato com a empresa ele quer que o profissional resolva o seu problema. O fato pode demonstrar se a empresa é competente ou não. A empresa saudável é aquela que prioriza de forma inteligente o cliente interno. Isto é, o ambiente interno saudável vai espelhar o bom atendimento ao cliente externo. É impossível imaginar que existe uma empresa sem conflitos, até porque somos seres humanos e temos uma história milenar que influencia o nosso inconsciente coletivo e individual. Necessitamos do conflito para sobreviver, provar nossas competências, elevar a autoestima e sermos respeitados como indivíduos que se relacionam com a sociedade. Há três modos básicos de se lidar com conflitos: um, fugindo deles; dois, partindo para a briga; três, dialogando de forma saudável. Fugir de um conflito é a coisa mais fácil e ao mesmo tempo mais difícil que pode acontecer. É fácil, porque é simplesmente se retirar. É difícil porque, quanto mais evitarmos o assunto, mais ele cresce dentro de nós, tornando-se um monstro de proporções gigantescas, que passa a roer todo o nosso discernimento e a deturpar mais e mais a visão que temos do outro (ou que o outro tem de nós). Em vez de o conflito cessar, ele tende a piorar a qualidade de nossa vida – e a nos fazer cada vez mais predispostos para a guerra. Partir para a briga é a coisa mais desvantajosa que se pode fazer. Porque nada se ganha ao se colocar de forma “violenta” em um conflito: viola-se o respeito. Uma vez violado o respeito, adeus a qualquer chance de as pessoas entrarem em um acordo e o ambiente melhorar. Um conflito basicamente acontece quando visões contrárias vêm à tona. Se todas as opiniões divergentes puderem ser colocadas aberta e respeitosamente em diálogo, um ponto de vista mais amplo pode surgir, com respostas melhores dos que as que têm sido dadas para a situação-problema até aquele momento. Escolher dialogar de forma saudável significa encarar o conflito com uma visão positiva: como um motor de mudanças benéficas a todos; como uma oportunidade de crescimento pessoal