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O conceito de classe social Uma sociedade é sempre dividida em camadas sociais e um dos termos mais frequentes para descrever isto é o conceito de classe social. A classe social vem tradicionalmente das camadas socioeconômicas, isto é, dividindo a sociedade segundo renda e propriedade de capital. Fazer uma análise de classe social numa sociedade é uma forma de visualizar as estruturas de poder que realmente existem, e não como às vezes parece: dividir as pessoas entre melhores ou piores.
Miguel Ângelo Lupi, Alfredo Keil, Columbano e também "1900 - Art at the Crossroad" (Royal Academy" e "1900" na F. Gulbenkian 2000-2007
2012
Resumo Correspondendo a uma pesquisa em estágio inicial, este artigo tentará apontar caminhos para explicar o processo de hierarquização social ocorrido na Inglaterra anglo-saxã, nos séculos VII e VIII. Para tal análise, nos basearemos na Antropologia Política e tomaremos como fontes extratos da legislação de época, a obra de Beda Historia Ecclesiastica Gentis Anglorum e o poema épico Beowulf.
O artigo é uma introdução ao processo de formação do campo historiográfico marxista na Grã-Bretanha a partir da problematização da tradição liberal whig de historiografia e da práticas históricas do movimento operário e seu diálogo com as transformações do século XX.
TRABALHO ACADÉMICO - ISCED LUANDA, 2021
A formação do cidadão como um todo e ser imprescindível para o desenvolvimento harmonioso e sustentável da sociedade angolana, quer queiramos ou não, passa justamente pela Didáctica de História. O ensino da História em Angola passa a fazer parte do Currículo educacional a partir da 5ª classe e desde então, dá-se início ao processo de formação do indivíduo como agente social, na consolidação do cidadão mediante o meio no qual está inserido, baseando-se em relações pessoais de acordo o seu grupo de convívio.
A Revolução inglesa foi um momento significativo na história do capitalismo, na medida em que, ela contribuiu para abrir definitivamente o caminho para a superação dos resquícios feudais, e, portanto, para tornar possível à consolidação do modo de produção capitalista. Ela foi, antes de tudo, um gesto de ousadia de uma classe em ascensão que não hesitou em virar a mesa para atingir os seus objetivos políticos.
Brathair - Revista de Estudos Celtas e Germânicos, 2020
Poucos elementos são tão caracteristicamente medievais como o derramamento de sangue. Não é exagero. Imagine um chão coagulado ou a pele chapinhada de vermelho e observe. Pode-se pensar em uma trincheira francesa de 1916 ou no senado romano dos idos de março, mas dificilmente se deixará de conceber a cena com referências medievais, sejam elas uma espada sobre a cota metálica, um castelo como câmara, uma cruz vestindo a armadura, um viking como saqueador ou um inquisidor como torturador. Embora seja alimentada por estereótipos, essa associação não pode ser reduzida a uma compreensão ultrapassada ou uma simplificação grosseira. Não se trata de simples resíduo da reputação "Idade Média, Idade das Trevas". Afinal, o sangue é, de fato, um elemento recorrente nos registros históricos deixados por aquele período. Há quase um milênio, narrar a realidade ou tentar criar uma memória sobre como as coisas se passavam implicava notar a presença desse líquido vital. Por quê? Eis a pergunta que este artigo tenta responder. Para isso, foi pensado um estudo de caso, uma análise detida sobre a história de um crime ocorrido no reino inglês no início do XIII. Trata-se de uma história sobre o enriquecimento cristão, a identidade do pecado, a natureza do crime, a relevância do duelo, a autoridade do milagre. Uma história pródiga em detalhes, densa em personagens e, como tal, suficiente para que seja testada uma hipótese: na Idade Média, narrar o sangue era uma maneira de pensar a comunidade cristã.
Intellectus, 2016
Este artigo se debruça sobre a comunidade portuguesa em Londres no primeiro quartel do século XIX. Ela aumentou de tamanho com as perseguições políticas e religiosas movidas pelo Intendente de Polícia Pina Manique e com as invasões francesas em Portugal a partir de 1807. Através de biografias escritas por membros da comunidade, atas de reunião do club português e principalmente jornais, será possível mapear de forma mais precisa o universo de indivíduos lá ambientados, dividindo-os em categorias como “agentes da monarquia”, “negociantes”, “médicos” ou “jornalistas”. A importância destes elementos reside na influência que tiveram na discussão dos rumos da política portuguesa, tomando parte ativa nas Cortes de Lisboa a partir de 1820. Será assim possível identificar suas formas de sobrevivência no exílio, seus interesses comerciais predominantes e suas estratégias para interferir na política do Reino Luso-brasileiro
1)
História das classes pobres e inferiores, especificamente, seus movimentos (revoltas);
2) A referência a trabalhos sobre uma diversidade de atividades humanas de difícil classificação, exceto em alguns termos como "uso, costumes, cultura";
3) Empregado em combinação com história econômica. Com a "metade" econômica sendo preponderante.
O termo história social sempre foi difícil de definir. Essa talvez tenha sido a primeira grande dificuldade encontrada por Eric Hobsbawm, a definição do termo que abrangesse as vertentes da História: Como história das classes, dos oprimidos e pobres, dos trabalhadores, dos de baixo. Outra dificuldade que podemos apontar, diz respeito ao conflito filosófico e ideológico, e como a partir das discussões pertinentes ao método, apontar um norte para análise da História social, levando em consideração, e tirado como lição, alguns caminhos "mal" discernidos do que é a História, e utilizando dessa como referência. Houve alguns caminhos percorridos pela própria historiografia, em que, por exemplo, a História estivera resumida a história política ou a história da classe burguesa. Por exemplo, na França do século XIX, houve um momento, de enaltecimento da história de classes, porém, essa vertente da historiografia era história produzida por uma classe e essa classe era a burguesia. Tudo isso, aos auspícios de uma definição política e jurídica, dessa forma institucionalizada.
Na construção da história das sociedades, encontraremos alguns momentos que são pertinentes a entendermos o processo de como a História social ganha corpo, como ela "amadurece" e consegue chegar aos que não tinham vozes. Em primeiro lugar, a História social chegou a ser entendida como a história dos movimentos sociais, pois houvera um forte vínculo do movimento (politico) socialista, diversos historiadores foram dragados a entenderem dessa forma. A política, em outro momento, foi carta fora do baralho. Deixada de fora, ou pelo menos, à margem da discussão central. Essa é uma concepção metodológica em fortes discussões e ainda percorre os corredores da historiografia. Alguns aspectos são quantificáveis e outros não, pelo menos em termos comparativos.
A história operária se preocupa tanto em mudar o mundo quanto em interpretá-lo:
-A interpretação deve ser objetivamente válida, quer nos seja conveniente ou não;
-Devemos saber exatamente o que queremos dizer com transformar o mundo, para não muda-los (ou tentar) de forma nociva, porque as teorias estavam erradas ou por defeitos das teorias inadequadas;
-Há uma relação direta entre teorias acadêmicas e intenções políticas;
-Não podemos esquecer que nossos objetos de pesquisa são pessoas, homens e mulheres trabalhadores reais.
A análise social encontrava-se "atrelada" teoricamente ao econômico. Karl Marx possibilitou por meio de seu método de análise, aonde, para ele, a base analítica da evolução das sociedades deve-se ao processo de produção social.
A sociologia Marxista gira em torno de dois conceitos: a infraestrutura composta pelos meios materiais de produção (meios de produção e força de trabalho), e a superestrutura que compreende as esferas políticas, jurídicas e religiosas, ou seja, as instituições responsáveis pela produção ideológica (formação das ideias e conceitos) da sociedade. Segundo a sociologia Marxista, a superestrutura é determinada pela a infraestrutura, ou seja, a maneira na qual a economia de uma sociedade é organizada irá influenciar nas ideologias presentes na sociedade.
Houve também a superação da clássica abordagem rankeana que enaltecia o fato, ou seja, o que importava era o que aconteceu, era a história no singular. Até a época de Ranke, a história era vista como relatos em crônicas, voltados a falar sobre grandes batalhas ou sobre os soberanos, em alguns aspectos chegavam até mesmo serem romanceadas.
Nos anos 1950 a produção da história social não havia galgado uma consistência (vale salientar, que a história social está em construção plena, assim como o objeto de análise, a sociedade restringir a experiência inglesa de formação da classe operaria. Dois fatores são utilizados para ilustrar a sua análise, a experiência e a consciência. Sendo a classe uma relação, e não uma coisa. "A experiência de classe é determinada pela relação de produção em que os homens nasceram". Sim, é uma relação, e dar-se de forma auto construtiva. A classe não é uma coisa que podemos coloca-la em uma mesa de cirurgia e examina-la, e muito menos em uma "tabua de peixe". Em relação à consciência de classe, esse fator, segundo o autor, surge da mesma forma em lugares e tempos diferentes, porém, nunca irá ser da mesma forma. E é na tentativa de captar a natureza das indignações generalizadas, que o autor vai tentar mostrar no segundo volume da obra, sob a formação da classe operaria inglesa, Thompson traça, dessa vez, uma análise mais objetiva do que ele quer mostrar sob seus estudos.
A história das vítimas do processo da revolução industrial, é engendrada a partir numa inserção ao novo modelo socioeconômico, ao qual resumia a venda da mão de obra de um indivíduo a um salário "médio", e essa taxa a ser paga, esta inerente a compra dos artigos de consumo. Em outras palavras, se imaginarmos por um movimento teleológico, talvez, conseguiremos perceber como no século XVIII na Inglaterra, a classe operaria fazia-se para suprir as suas carências e se projetar diante de uma nova realidade. É a partir da venda de sua mão de obra, que obtinham os recursos para a sua sobrevivência.
É a parte estrutural (objetiva) da análise de Thompson. Perceber os operários e suas famílias a partir de sua dieta; da moradia; da taxa de natalidade; das doenças que se expandiam, por conta de problemas de infraestrutura; do tratamento dado as crianças nesse momento "caótico". Momento esse ao qual, ainda não havia uma consciência em relação a exploração do trabalho infantil. Dessa forma era natural que uma criança trabalha-se duro (desumanamente) para ajudar a renda da família. Uma pequena criança já é um homem grande. O autor faz referência sob a revolução industrial, partindo desses pressupostos culturais e sociais.
Thompson irá circunscrever a analise em relação à formação (ou auto formação) da classe operaria inglesa de forma profunda e sofisticada.
Viking Worlds - Things, Spaces and Movement, 2015
Chemosphere, 1992
Progress in Industrial Ecology, An International Journal, 2012
Journal of Public Economics, 1990
The Conversation, 2014
Journal of Natural Sciences Research, 2014
Image Reconstruction from Incomplete Data, 2000
Journal of Physics: Conference Series, 2006
The Journal on Information …, 2009
Springer eBooks, 2008
Bulletin of the World Health Organization, 2005
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2022
The Journal of Bone and Joint Surgery. British volume, 1993
HAL (Le Centre pour la Communication Scientifique Directe), 2019