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2021, dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
Com a ajuda de exemplos provenientes dos domínios das artes decorativas e das belas-artes, mostramos que o brilho das superfícies se torna um dos objetivos maiores da economia das chinoiseries. Os artesãos e artistas suíços tinham conhecimento das porcelanas, das lacas e dos tecidos que se difundiram por toda a Europa, e sua circulação estava ligada às ambições diplomáticas e econômicas dos países envolvidos (China, Japão, Sião, França, Alemanha, Inglaterra, Holanda...). No continente é, portanto, uma questão de dominar essas técnicas para desenvolvê-las e comercializá-las. Além disso, os atores procuram traduzir o brilho e a textura em diferentes meios: os objetos importados da China ou do Japão transformam desse modo o universo sensorial europeu, estimulando a imitação de certas matérias e resultados plásticos, como o brilho e o perolado. Por exemplo, na natureza morta da coleção Getty, o pintor genebrino Jean-Etienne Liotard é diretamente confrontado com as propriedades materiais...
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
A moda como comunicação2021 •
O número 31 da dObra[s], a primeira edição do ano de 2021, está no ar. Ainda nos encontramos em meio à pandemia, o que exige maior dedicação e esforço de toda a equipe envolvida na produção da revista e de suas colaboradoras e seus colaboradores, a quem mais uma vez só temos a agradecer.[...]
dObra[s]
Os modernistas e as roupas2018 •
Este artigo faz parte da minha pesquisa de doutorado, "O guarda-roupa modernista", em que analiso os trajes e a aparência de Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade. Neste texto, a interpretação está voltada para alguns registros de roupas usadas por Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Procuro relacionar os modos de vestir dos dois poetas com o projeto de brasilidade modernista. Artigo publicado na revista dObra[s], volume 11, número 24, novembro de 2018.
2012 •
Master's Dissertation (2012). Visual Chinese fragments in Brazilian's Minas Gerais eighteen century.
O fascínio do Oriente foi uma das vertentes mais curiosas do gosto pelo exótico – uma tendência em todo o mundo ocidental que também se fez sentir em Portugal durante o século XIX, nomeadamente na cidade de Lisboa. Pouco resta dos traços desta verdadeira moda, que levou à criação das chamadas “salas chinesas” em muitos dos palácios lisboetas de oitocentos. Mas o levantamento que temos vindo a realizar no âmbito do projecto “A Casa Senhorial em Lisboa e no Rio de Janeiro (sécs. XVII a XIX). Anatomia dos Interiores” permitiu-nos identificar (e, esperemo-lo, talvez salvaguardar) algumas dessas salas, concebidas entre os finais de setecentos e o último quartel do século XIX, tanto em palacetes da nova aristocracia endinheirada como nos palácios da velha nobreza e até no real palácio da Ajuda. Na decoração destas salas, que integravam os espaços de aparato dos palácios, foram utilizados materiais de inspiração oriental: papel de parede importado da China, pinturas de ”chinoiserie” a têmpera e a óleo em paredes e portas, estuques relevados e vazados ou sugerindo o entrançado do bambu, madeiras lacadas e sedas para revestimento de paredes e tectos. Alguns objectos, como espelhos pintados com motivos orientais, fogões de sala com motivos de “chinoiserie” e mesmo, no caso do palácio da Ajuda, uma colecção de porcelanas japonesas e contadores namban, fazem ainda parte da decoração original destas salas. A sala chinesa do palácio da Ajuda, decorada na campanha de obras dirigida pelo arquitecto Possidónio da Silva em 1865, ao reunir uma colecção de objectos japoneses antigos oferecidos ao rei D. Luís, remete-nos para o apreço por um novo exotismo que na época se implantava na Europa e que pretendeu abrir caminho a novas soluções estéticas. A ”sala japonesa” do palácio do recém-nobilitado marquês de Vale-Flor, em Lisboa, decorada já na segunda década do século XX, é um exemplo tardio desse gosto pelo exótico oriental, que teve nas "salas chinesas" do século XIX a sua expressão mais significativa.
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
Apresentação: Moda, mulher e imprensa no BrasilEste dossiê reúne 13 dos 38 trabalhos apresentados no Colóquio “Imprensa, moda e mulher: trânsitos, circulação e trocas”, realizado nos dias 15, 16 e 17 de agosto de 2018, na Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. O encontro foi organizado pelos membros da linha de pesquisa “Imprensa, moda e mulher” do grupo de estudos “Imprensa e circulação de ideias: o papel dos periódicos nos séculos XIX e XX” (CNPq) e contou com a participação de integrantes do grupo e da comunidade acadêmica brasileira e estrangeira, que tiveram as suas comunicações aprovadas pelo comitê científico. O grande número e a qualidade das propostas recebidas permitiram-nos organizar uma programação com mesas e conferên-cias distribuídas ao longo de três dias de discussões entre jovens pesquisadores, acadêmi-cos renomados e profissionais de moda. O sucesso do Colóquio deveu-se ao apoio financei-ro e logístico da University College London (UCL) e da Casa de Rui Barbosa e à dedicação dos membros da linha de pesquisa “I...
2014 •
Desde a maneira como o tempo foi e vem sendo entendido pelo Homem, passando pelas formas que foi criando para medir a sua passagem, quisemos dar a conhecer aspectos da história da Relojoaria, desde a sua evolução, técnicas e estética aplicada. Os relógios em ferro, de grandes dimensões e de utilidade religiosa e secular, foram os precursores dos relógios que entraram na vida privada quer fosse em casa ou no bolso (caixa alta, de mesa, de parede, dos relógios lanterna e relógios de bolso); objectos que aparecem representados na Azulejaria, transportando por vezes, para as torres das igrejas, mosteiros, paços reais e do concelho, o modelo de mostrador usado nos relógios de mesa e de caixa alta, ou nas composições de painéis que contam uma alegoria ou uma fábula, que ensinam a matemática, a geometria e a astronomia. Na Pintura, aparecem como indicação de status, de poder atribuído à figura retratada, como recordação de um registo passado ou lembrança da brevidade da vida. O século XX assistiu ao crescimento de colecções de múltiplas categorias, uma das quais foi a do médico – coleccionador Dr. Anastácio Gonçalves. A preferência que deu a estes medidores do tempo centra-se, cronologicamente, entre a segunda metade do século XVIII e o século XIX. Numa variedade de tipologias e estilos decorativos (pintura em esmalte, decoração de chinoiserie, motivos em metal, técnica “repoussé”), o maior núcleo da colecção reside nos dezasseis relógios de bolso ingleses, franceses e suíços. Apenas um é de caixa alta, três são relógios de mesa e o último, oferta de sua irmã, ostenta uma majestosa escultura representando “A Bacante” inspirada numa obra de Clodion com o mesmo nome e que, quase nos faz esquecer que guarda também um mecanismo de medição do tempo. São vinte e um os relógios que compõem a colecção patente na Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves – ponto fulcral do estudo que culminou na presente dissertação. ---- From how time was and has been understood by mankind, through the ways that he created to measure its passage, we wanted to make known several aspects of the history of Clockmaking and Watchmaking, from its evolution, technical and applied aesthetics. Iron clocks, large and of religious and secular utility, were the precursors of the clocks which entered the private life be it at home or in your pocket (long case, bracket, wall and lantern clocks and pocket watches); objects that are represented in Tiles, sometimes placing on churches, monasteries, royal palaces and county towers, the model used in the display of bracket and long case clocks, or in the composition of panels that tell a parable or a fable and on those who teach mathematics, geometry and astronomy. In Painting, they appear as an indication of status and power to the figure portrayed, as a souvenir of a past record or recollection of the shortness of life. The twentieth century saw the growth of collections of multiple categories, one of whom was of the collection of Dr. Anastácio Gonçalves. The preference he gave to his timekeepers focused, chronologically, between the second half of the eighteenth century and on the nineteenth century. In a variety of types and styles of decoration (painting on enamel, chinoiserie, motifs in metal, "repoussé" technique), the largest nucleus of the collection lies in the sixteen pocket watches of English, French and Swiss origin. Only one is a long case or “grandfather” clock, there are three bracket clocks and the last one, a gift from his sister, presents a majestic sculpture representing "The Bacchante" inspired on a work by Clodion with the same name, and which almost makes us forget that it also has a time measuring mechanism. There are twenty-one clocks and watches that make up the collection in exhibition at the House Museum Dr. Anastácio Gonçalves – that represent the focal point of the investigation which resulted in the present dissertation.
Anais do encontro internacional de pesquisadores em arte oriental - Oriente-se: Ampliando fronteiras (2014), Universidade Federal de São Paulo
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
Do regional ao internacional, do singular ao plural2018 •
Está no ar no número 24 da revista dObra[s].Na presente edição e, em especial, no dossiê intitulado “O fashion designer e a história da moda: os discursos, as abordagens e os modelos interpretativos”, organizado pelas professoras Alessandra Vaccari, da Universidade IUAV-Veneza, e Ivana Guilherme Simili, da Universidade Estadual de Maringá, estão reunidos textos inéditos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros escritos em português, italiano, francês e espanhol. [...]
Património Cultural Chinês em Portugal (Actas do Colóquio Internacional, coordenado por Luís Filipe Barreto e Vitor Serrão
Entre a China e Portugal. Temas e outros fenómenos de miscigenação artística, um programa necessário de estudos.Definição de um programa integrado de estudos sobre o património chinês existente em Portugal (sedas, porcelanas, papel pintado, escultura, pintura, madrepérola, leques) e sua influência no discurso das artes portuguesas dos séculos XVI a XIX, ao nível da faiança, das formas arquitectónicas, da talha, do embrechado, do esgrafito, dos têxteis, da chinoiserie, dos lacados, etc etc, recorrendo a ‘casos de estudo’ sobre artes e artistas, relações de mercado, encomendas e peças exportadas, convergências e miscigenações luso-chinesas e testemunhos de existências e perdas.
Ação Global da Companhia de Jesus: Embaixada Política e Mediação Cultural, UNISINOS, São Leopoldo
Charles Belleville, Wei-Kia-Lou: um artista jesuíta entre a França, a China e o Brasil.Anais do Museu Paulista
"Um gosto bem Pronunciado pela História Natural": as ventarolas de beija-flor de M.&E. Natté entre ciência e arte2021 •
No Embalo da Rede: Trocas Culturais, História e Geografia Artística do Barroco na América Portuguesa. Sevilha
Práticas de re-existência e opção decolonial nas artes da Amazônia: indígenas pintoras e redes de circulação locais/globais de saberes e objetosdObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
Charles Frederick Worth: fragmentos de uma trajetória2018 •
2022 •
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
dObra[s] com novo Qualis Capes e novo projeto gráfico: a conjunção da forma e do conteúdo na promoção da visibilidade e do reconhecimento do fazer científicodObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
Moda e literatura: uma travessia pelas linhas do texto e do tecido de Grande sertão: veredas de Guimarães Rosa e da coleção A Cobra ri de Ronaldo Fraga2020 •
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
Mulheres artistas: um paradoxo (ainda) necessárioAnais do II Simpósio Pensar e Repensar a América Latina, PROLAM-USP, São Paulo
Novas Perspectivas Historiográficas e de Preservação do Patrimônio Cultural latino-americano: o caso das Missões Jesuíticas na América Portuguesa e na América EspanholaRODRIGUES, Mariana.
Dissertação de Mestrado. Os azulejos portugueses do Museu do Açude: um diálogo entre coleção e arquitetura2018 •
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
Moda no museu: os vestidos-objeto de Olly Reinheimer no MAM-RJ (1969)dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
Alceu Penna e suas permanências2020 •
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
A moda, a arte e suas manifestações disruptivas2019 •
Gastronomia, Cultura e Memória: cerâmicas, potes e vasilhames
Gastronomia, cultura e memória: cerâmicas, potes e vasilhamesdObra[s]
Pela aparência se enxerga a essência: moda e indumentária no conto machadiano do Jornal das Familias2020 •
BAENA, Alberto: “Intercambios culturales y globalización a través del galeón de Manila: comercio y producción de biombos (s. XVII y XVIII)” en BERNABÉU, S. (ed.): La nao de China: navegación, comercio e intercambios culturales, Sevilla, Universidad de Sevilla, 2013, pp. 213-245
Intercambios culturales y globalización a través del galeón de Manila: comercio y producción de biombos (s. XVII y XVIII)2021 •
2019 •
Anais eletrônicos do IX Seminário do Museu D. João V
Centro de Referência Têxtil/Vestuário (CRTV), práticas de catalogação e guarda preventiva2019 •
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
Uma investigação sobre o Ser da Moda: a filosofia das roupas em Thomas Carlyle2018 •
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
A literatura de cordel como meio de divulgação da moda na Portugal do século XVIIIRetábulo no Espaço Ibero-Americano: Forma, funçao e iconografia
La Ermita de los Santos Mártires en Cuevas de Soria: dos retablos-relicarios, dos estilos artísticos2016 •
Hipogrifo. Revista de literatura y cultura del Siglo de Oro
A perceção dos jesuítas no mundo português: entre o trato de e o gosto por orientalia (sécs. XVI-XVII)2018 •
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
Quando a moda faz a diferença2020 •
2009 •
A Arte de Coleccionar. Lisboa, a Europa e o Mundo na Época Moderna (1500-1800). The Art of Collecting. Lisbon, Europe and the Early Modern World (1500-1800)
Hugo Miguel Crespo (ed.), A Arte de Coleccionar. Lisboa, a Europa e o Mundo na Época Moderna (1500-1800). The Art of Collecting. Lisbon, Europe and the Early Modern World (1500-1800), Lisboa, AR-PAB, 2019THE ART OF COLLECTIING
HUGO MIGUEL CRESPO, EDITOR. THE ART OF COLLECTIING