72º Congresso Anual da ABM
Anais do Congresso Anual da ABM
ISSN 2594-5327
vol. 72, num. 1 (2017)
EFEITO DA ADIÇÃO DE Nb NA MICROESTRUTURA DE
FERRO FUNDIDO BRANCO ALTO CROMO
HIPEREUTÉTICO*
Dimas de Andrade Pacheco1
Geralda Cristina Durães de Godoy2
Cláudio Gonçalves de Oliveira3
Loudiana Mosqueira Antônio4
Mário José Bueno5
Resumo
O estudo do efeito da adição de nióbio em um ferro fundido branco alto cromo
tratado termicamente com 25%Cr e 3%C foi estudado neste trabalho por
microscopia ótica, microscopia eletrônica de varredura e difração de raios X.
Partindo de uma liga hipereutética, a adição de 2% de nióbio foi definida
considerando que todo Nb adicionado se encontraria na forma de carbonetos de
nióbio, NbC, e com o objetivo de obter uma microestrutura próxima à eutética. A
adição promoveu um refinamento da microestrutura, sendo que uma fração
volumétrica de 27% de carbonetos M7C3 foi observada. Carbonetos grosseiros,
inicialmente formados, não são facilmente observados. Uma microestrutura formada
por NbC e eutético, M7C3 + matriz (austenita ou martensita), foi obtida. Os
carbonetos de nióbio formados são encontrados principalmente na forma compacta.
É esperado, portanto, que, a liga com adição de 2% de nióbio apresente melhor
resistência ao desgaste abrasivo que a liga sem nióbio, em razão dos carbonetos
primários, frágeis e grosseiros, terem sido praticamente suprimidos após a adição de
Nb e uma microestrutura mais refinada tenha sido obtida.
Palavras-chave: Ferro fundido branco alto cromo; hipereutético; nióbio; tribologia;
desgaste abrasivo; mineração.
EFFECT OF Nb ADDITION ON THE MICROSTRUCTURE OF HYPEREUTETIC HIGH
CHROMIUM WHITE CAST IRON
Abstract
The effect of niobium addition on heat treated high chromium white cast containing 25wt% Cr
and 3wt% C was studied in this work by optical microscopy, scanning electron microscopy
and X-ray diffraction. Starting from a hypereutectic alloy, the addition of 2% niobium was
stablished considering that all Nb would be found as NbC, niobium carbides, and aiming a
microstructure close to the eutectic one. The addition refined the microstructure, with a
carbide volume fraction of 27% being observed. Coarse carbides, initially formed, are hardly
observed. A microstructure formed by NbC and eutectic microstructure, M 7C3 + matrix
(austenitic or martensitic), was obtained. Niobium carbides are mostly found in the compact
form. It is expected, therefore, that the alloy with Nb addition exhibits better abrasive wear
resistance than the alloy without addition, on account of the primary carbides, brittle and
coarse, have been suppressed after niobium addition and a more refined microstructure has
been obtained.
Keywords: High chromium white cast iron; hypereutetic; niobium; tribology; abrasive wear;
mining.
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5
Engenharia Metalúrgica, Mestrando, DEMET, UFMG, Belo Horizonte – MG, Brasil.
Engenharia Metalúrgica e de Minas, Doutora, Professora Titular, DEMET, UFMG, Belo Horizonte
– MG, Brasil.
Engenharia de Materiais, Mestre, Douturando, DEMET, UFMG, Belo Horizonte – MG, Brasil.
Engenharia Metalúrgica, Mestranda, DEMAT, CEFET MG, Belo Horizonte – MG, Brasil.
Ciência e Tecnologia de Radiações, Minerais e Materiais, Mestre, Doutorando, DEMET, UFMG,
Belo Horizonte – MG, Brasil.
* Contribuição técnica ao 72º Congresso Anual da ABM – Internacional e ao 17º ENEMET - Encontro
Nacional de Estudantes de Engenharia Metalúrgica, de Materiais e de Minas, parte integrante da
ABM Week, realizada de 02 a 06 de outubro de 2017, São Paulo, SP, Brasil.
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1 INTRODUÇÃO
Os ferros fundidos branco alto cromo (FFACr) são amplamente utilizados em
aplicações onde a resistência ao desgaste abrasivo é essencial e a capacidade
necessária para suportar impacto é moderada [1]. Na mineração são aplicados nas
mais diversas condições de desgaste, como britagem, moagem, calhas, chutes e
bombeamento de polpa. Os FFACr podem assumir uma microestrutura hipoeutética,
eutética ou hipereutética. Sua microestrutura hipereutética é formado por carbonetos
primários M7C3 e regiões de eutético (austenita e M7C3) [1,2]. A resistência à
abrasão dessas ligas é principalmente atribuída à presença destes carbonetos de
alta dureza, entre 1200 e 1800 HV. Entretanto, os carbonetos primários, presentes
na microestrutura hipertética, são grosseiros e frágeis e podem influenciar
negativamente o desempenho ao desgaste abrasivo, principalmente em situações
de alto impacto [1–3], onde o mecanismo de fratura frágil pode diminuir a resistência
ao desgaste abrasivo desses materiais. Geralmente, uma melhor resistência ao
desgaste abrasivo é obtida nos FFACr quando uma microestrutura eutética é
observada, com uma fração volumétrica de carbonetos M7C3 de aproximadamente
30% [3–7].
A adição de nióbio, assim como outros elementos formadores de carbonetos, é um
recurso que pode ser utilizado para melhoria das propriedades dos FFACr. O nióbio
promove o refinamento da microestrutura hipereutética, pela depleção de carbono
no líquido devido a formação de carbonetos NbC, mais finos e de maior dureza que
os M7C3. Alterações na morfologia, fração volumétrica e tamanho dos carbonetos
primários também são observadas. Os FFACr apresentam melhor resistência ao
desgaste, em diferentes condições e testes, após a adição de Nb [3,7–9]. Melhorias
na resistência à abrasão também são obtidas por tratamento térmico, produzindo
uma transformação da austenita em martensita [1,10].
O objetivo desse trabalho é, por meio da adição de nióbio, obter uma microestrutura
eutética refinada em um ferro fundido branco alto cromo hipereutético, reduzindo
assim a quantidade de carbonetos M7C3 primários frágeis e deletérios à resistência
ao desgaste abrasivo.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
As ligas estudadas foram produzidas em forno de indução e fundidas em barras de
75x25x12,7mm. A composição da liga inicial, sem adição de nióbio, foi baseada em
ligas hipereutéticas, ASTM A532 classe III tipo A, utilizadas na mineração como
placas de desgaste e apresentam bom rendimento operacional. O teor de nióbio a
ser adicionado foi definido afim de se buscar uma microestrutura eutética [3],
considerando que o nióbio adicionado formará carbonetos NbC e sua presença nas
outras fases será insignificante. A composição química das ligas, sem e com adição
de Nb, está apresentado na Tabela 1.
Tabela 1 - Composição química em % massa das ligas estudadas
C
Cr
Mn
Cu
Ni
Si
Mo
FFACr
3,1
25,0
0,9
0,1
0,8
1,0
0,1
FFACrNb
3,1
24,6
0,8
0,1
1,1
1,1
0,1
Nb
2,0
Um tratamento térmico que consiste em recozimento a 730ºC por 2,5 horas; seguido
de desestabilização da austenita a 1020ºC por 2,5 horas (diminuindo o carbono em
* Contribuição técnica ao 72º Congresso Anual da ABM – Internacional e ao 17º ENEMET - Encontro
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solução pela formação de carbonetos secundários e resultando no aumento da
temperatura Ms e Mf) [1]; resfriamento forçado a ar; e revenimento a 250ºC por 2
horas foi realizado nas duas ligas. A rampa de aquecimento e resfriamento utilizada,
exceto para o resfriamento forçado a ar, foi de 110ºC/h.
A caracterização estrutural das ligas foi realizada por difratometria de Raios X
(DRX), microscopia ótica (MO) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). As
amostras preparadas para as técnicas acima foram retiradas de cortes transversais
próximo ao centro das barras fundidas. A preparação seguiu as seguintes etapas:
embutimento, lixamento, polimento e ataque químico, quando necessário. O
reagente Vilela (1g ácido pícrico, 5ml HCl concentrado, 100ml álcool etílico PA) foi
utilizado para o ataque químico. Para cálculo da fração volumétrica dos carbonetos,
M7C3 Nital 10% foi utilizado como reagente.
A caracterização da estrutura cristalina das ligas foi realizada utilizando difratometro
PANALYTICAL, modelo Empyrean, detector de estado sólido X’Celerator e radiação
de CuKα (λKα=1,54184 Å e λKα1 =1,54056 Å).
Um Microscópio LEITZ/LEICA METALLUX 2, com câmera LEICA DFC290 foi
utilizado para caracterizão por microscopia ótica. Já para microscopia eletrônica de
varredura, foi utilizado o equipamento FEI Inspect® S50. Análise complementar foi
realizada por Espectrômetro de Energia Dispersiva (EDS) EDAX Genesis®,
acoplado ao MEV. A fração volumétrica dos carbonetos M7C3 e NbC e o tamanho
médio dos carbonetos de nióbio formam calculados usando o software ImageJ [11].
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O efeito da adição de nióbio na microestrutura de um FFAC hipereutético é mostrado
na Figura 1. Na liga FFACr, Figura 1 a, são observados carbonetos primários e
eutéticos M7C3 e uma matriz martensítica. Os carbonetos primários grosseiros,
facilmente observados para FFACr, não são observados após a adição de nióbio,
FFACrNb, Figura 1 b. A adição de Nb tornou a microestrutura mais fina. Foi
observado na liga FFACrNb uma microestrutura formada por carbonetos NbC,
carbonetos M7C3 eutéticos e duas matrizes diferentes, uma martensítica, mais
escura, e outra austenítica.
Figura 1 – Efeito da adição de nióbio na microestrutura hipereutética: (a) FFACr e (b) FFACrNb
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Os resultados obtidos por DRX, Figura 2, corroboram com a microscopia óptica. A
adição de nióbio na liga 2 levou a formação de NbC. Além disso, os resultados
indicam que o tratamento térmico não proporcionou uma transformação total da
austenita (FeCFC), principalmente para a liga 2, sendo observado FeCCC (martensita),
FeCFC (austenia) e M7C3, nas duas ligas. Para liga 1, foi observado a presença de
carbonetos secundários. Esses podem ser vistos na Figura 3, micrografia obtida por
microscopia ótica da liga FFACr.
Figura 2 – Gráfico normalizado de Difração de Raios X das ligas FFACr e FFACrNb
O teor de austenita retida após a têmpera a ar forçado é muito dependente do teor
de carbono na matriz após a desestabilização, que depende fortemente da
temperatura da desestabilização e da seção da peça. A eficiência do tratamento
térmico, buscando uma matriz martensítica, pode ser melhorada diminuindo a
temperatura de tratamento. Uma menor temperatura de desestabilização levaria a
um menor teor de carbono na austenita e, consequentemente, uma temperatura M s
maior, o que facilitaria a transformação martensítica em têmpera a ar [1]. O efeito da
temperatura de desestabilização no teor da austenita retida é menos perceptível em
peças de maior seção devido a precipitação adicional de carbonetos secundários
durante o lento resfriamento [12].
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Figura 3 – Detalhe da microestrutura da liga FFACr sem adição de nióbio
A imagem obtida por elétrons retroespalhados da liga FFACrNb por MEV é mostrada
na Figura 4 a. Os carbonetos de nióbio são facilmente observados. A distribuição
dos NbC é homogênea e encontram-se principalmente em sua forma compacta.
Além dos carbonetos compactos, um segundo tipo de NbC, alongados e finos, é
observado. Diferentemente dos carbonetos compactos, que são formados a
temperatura superior ao da transformação eutética, esses são formados pela
segregação de Nb no líquido durante a solidificação [13,14]. A presença destes pode
estar ligada as dimensões do corpo de prova fundido, que promovem uma alta taxa
de resfriamento da peça fundida. O espectro de EDS do carboneto NbC é mostrado
na Figura 4 b. O Ti observado pode ser proveniente de contaminação durante o
processo de fusão da liga. Os demais elementos, presentes em menor quantidade
no espectro, se devem ao fato de a resposta do método conter informações
provenientes de regiões mais internas.
Figura 4 – Micrografia MEV por elétrons retroespalhados da Liga 2 (a) e EDS de NbC(b)
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A fração volumétrica dos carbonetos M7C3 e NbC, assim como o tamanho médio dos
carbonetos compactos, são apresentados na Tabela 2. A adição de nióbio levou a
uma redução da fração volumétrica de carbonetos, de 41 para 27%. A adição
também proporcionou a precipitação de uma fração volumétrica de 2,5% de
carbonetos de nióbio, sendo que 64% desses na forma compacta. O tamanho médio
destes foi 0,07mm2, de tamanho próximo aos M7C3 refinados, como pode ser
observado na Figura 4 a. A adição de nióbio promove a redução do teor de carbono
no líquido durante a solidificação, reduzindo assim a fração volumétrica e o tamanho
dos carbonetos primários M7C3 [8].
Tabela 2 – Fração volumétrica dos carbonetos M7C3 e NbC e tamanho médio e fração dos NbC
compactos
Fração
Fração
Tamanho médio
Fração NbC
Volumétrica M7C3 Volumétrica NbC NbC compactos
compactos
(10-2 mm2)
FFACr
41 4
FFACrNb
27 3
2,5 0,5
7,0 0,1
64 2
A supressão dos carbonetos primários M7C3, o refinamento da microestrutura e a
precipitação dos carbonetos de nióbio NbC, de maior resistência que os primeiros,
são considerados fatores que melhoram a resistência ao desgaste abrasivo dos
ferros fundidos branco alto cromo (1,3,7–9,13), portanto benéficos a liga produzida
para uso em aplicações onde ocorre desgaste abrasivo, como em mineração.
4 CONCLUSÃO
A adição de 2% de nióbio em um FFACr com 25%Cr e 3%C proporcionou a
mudança de uma microestrutura hipereutética para próxima da eutética. Essa adição
também promoveu o refinamento dos carbonetos M7C3, principalmente dos
carbonetos primários, e da microestrutura do FFACrNb, pela precipitação de NbC. A
precipitação dos carbonetos de nióbio, com a adição de 2%, se deu principalmente
em sua forma compacta.
Agradecimentos
Os autores agradecem ao apoio da Fapeming e do CNPq e a Capes pela bolsa.
Agradecemos ao Departamento de Engenharia Metalúrgica da UFMG, ao
Departamento de Engenharia Mecânica da UFMG e ao PROEX – Pró-Reitoria de
Extensão da UFMG pelo suporte dado na realização do trabalho.
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