www.revistalogistica.com.br n 293 março 2015
Pneus mais
ecônomicos
Relação custo-benefício de propriedade
E mais:
Mastro retrátil:
operador em pé vs. sentado
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Editorial
Novos
VS. usados
E
m tempos de retração dos investimen-
Mas o momento é oportuno para adquirir novos
tos é comum reformar, revisar e apro-
equipamentos, pois os prazos de instalação estão
veitar o máximo dos equipamentos
menores e os descontos e prazos de financiamento
usados. Assim, quando se fala em veí-
maiores. Uma boa hora para pesquisar as novidades
culos industriais e, em especial as em-
do mercado. E novidades não faltam nesta edição da
pilhadeiras, um dos itens de mais desgaste são os
Revista. Na página 17 você verá algumas da novida-
pneus rotacionais. Por isso, esta edição é dedicada
des da CeMAT, que começa no dia 30 de junho em
aos fabricantes, reformadores e usuários e pneus
industriais.
É válida a velha expressão: gaste mais no início e
economize depois. Um pneu mais caro na aquisição
pode traduzir em custos menores de operação (manutenção, paradas, etc.). Entenda direitinho essa
Pneus mais
ecônomicos
Outro destaque são os serviços que as seguradoras estão oferecendo para garantir o transporte de
carga sem incidentes. Veja em reportagem que começa na página 32.
Boa leitura e até abril!
conta na reportagem que começa na página 28.
www.revistalogistica.com.br n 293 março 2015
São Paulo e trará lançamentos em intralogística.
Diretores:
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Eduardo Banzato, Eliane Morais de Oliveira
e Mariana Picolo
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Relação custo-benefício de propriedade
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ano 36 • 293 • Março 2015
E mais:
Mastro retrátil:
operador em pé vs. sentado
Seguros de carga:
transporte protegido
Revista LOGÍSTICA é pioneira na publicação
de soluções para a cadeia de suprimentos:
embalagem, movimentação, armazenagem,
tecnologia da informação, condomínios e operadores logísticos, transportes e serviços. Registro
no Cartório de Títulos e Documentos sob número
1086, em 16 de abril de 1980.
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do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade
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março 2015
3
Índice
Número 293 | Março 2015
Capa
Séries
Pneus
12
Gestão de Estoques
18
Tecnologia da Informação
22
Supply Chain Management
26
Logística pelo Mundo
42
Comércio Exterior
28
Reportagens
08
Revendedora John Deere abre nova matriz
10
Supply Chain na nuvem
14
Operador sentado vs. em pé
16
Destaques da CeMAT 2015
20
Estocagem dinâmica de caixas
32
Seguros para o transporte de cargas
36
Estruturas de estocagem automatizadas
38
Automação na separação
40
Temperatura ideal de carga
44
Células: layout não é tudo
47
Gerenciamento de dados no setor petrolífero
32
Seções
06
Panorama
48
Destaques Internacionais
49
Dez Pontos sobre...
Um novo formato
da melhor feira
Novo
plano de
circulação
Auditório
de
Palestras
Rodada
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Promoção e
Organização:
panorama
Colunas elevadoras em Itaipu
A Stertil Koni, fabricante de elevadores para veículos pesados,
realizou a venda de um conjunto com seis colunas modelo
ST 1075 FWF para a usina hidrelétrica de Itaipu Binacional,
a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta.
O equipamento, que ficará em Foz do Iguaçu (PR), tem
capacidade total de elevação de até 45 toneladas. A Usina
de Itaipu optou por um elevador hidráulico em virtude
do histórico de problemas de alinhamento apresentados
anteriormente pelos equipamentos com eixo sem fim
atualmente encontrados no mercado de manutenção. Essa foi
a primeira venda da empresa realizada por meio de licitação.
www.stertil-koni.com.br | (11) 96308-4046
Maior navio porta-contêineres
do mundo
Partiu de seu estaleiro na Coreia do Sul em janeiro o MSC
Oscar, da Mediterranean Shipping Company, que recebeu
o título de “maior navio porta-contêineres do mundo”.
O deck do Oscar equivale a quase quatro campos de
futebol e pode transportar mais de 19.000 contêineres.
Possui 395,4 m de comprimento e 59 m de largura e é o
único navio que pode transportar 39.000 carros ou 117
milhões de pares de tênis, por exemplo. Outro navio com
o mesmo tamanho será lançado pela empresa em abril.
www.msc.com/bra | (13) 3211-9500
Feira
Mudança
Movimentação
Acontece em abril a Intermodal
South America, feira de
logística, transportes de cargas e
comércio exterior. O evento traz
novidades, como a realização
simultânea da InfraPortos
South America, feira dedicada
ao setor portuário. São mais
de 600 marcas de 25 países,
representando todos os elos da
cadeia de distribuição. O evento
acontece de 7 a 9 de abril, no
Transamérica Expo Center, em
São Paulo.
A Movicarga concluiu a
operação de separação,
transporte e armazenagem de
peças da THV-Dinamica para
seu armazém em Vinhedo (SP),
que passou por uma ampliação
e modernização nos últimos
meses. Foram transportados
cerca de de 10 mil SKUs, que
equivalem a mais de 1 milhão
de peças e estavam na antiga
unidade, para Vinhedo, onde
estão atualmente concentradas
as operações da TVH.
O Terminal de Conteinêres de
Paranaguá recebeu o o portacontêiner de maior capacidade
de carga a passar pela costa do
País. A operaçao foi realizada
com produtividade de 83 MPH
(movimentos por hora), sendo
1306 movimentos realizados em
15 horas e 36 minutos. O navio
conta com quase 300 metros de
comprimento e 48 metros de
largura e está fazendo a rota
entre costa leste da América do
Sul à Asia.
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www.movicarga.com.br
(11) 5014-2477
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6
março 2015
Modernização
A Marksell, fabricante de plataformas elevatórias de cargas,
registrou um crescimento de mais de 50% e anunciou o
processo de modernização do parque fabril. A modernização
da planta do parque fabril conta com um investimento inicial
de aproximadamente R$1,8 e contemplará a compra de
novas máquinas a fim de ajustar a linha de produção à nova
realidade da empresa sem mudar o DNA flexível da planta. A
ação faz parte do projeto de expansão que tem como objetivo
dobrar a capacidade produtiva, fabricação de novas linhas de
equipamentos, melhoria no atendimento de serviços e já contou
com a aquisição de um novo prédio de 6000 m² no ano de 2014.
www.marksell.com.br | (11) 4772-1100
Nova tecnologia
A Cognex lançou a tecnologia PowerGri, um algoritmo de
localização baseado em textura que leva uma única abordagem,
de dentro para fora, para leitura de códigos matriz 2-D e Direct
Part Mark (DPM). A tecnologia aumenta as taxas de leitura em
aplicações de leitura de código de barras 2-D, onde a geometria
de uma peça, falta de iluminação, oclusão ou erros de impressão
de registro tornam difícil de capturar o código. Ao contrário das
soluções anteriores, a tecnologia PowerGrid pode localizar e ler
códigos mesmo quando apresentam danos.
www.cognex.com.br | (47) 8804-0140
Armazenagem
Previsão
Aquisição
A Bertolini instalou uma
série de estruturas de
armazenagem na Corsul, que
precisava organizar espaços
físicos, aproveitando melhor
o ambiente de forma prática.
Para isso, foram instaladas
estruturas porta-paletes
e mezaninos que ficaram
concentrados nos setores
de expedição para auxiliar
na chegada e saída. A área
aproximada de abrangência dos
sistemas compreende 800m².
A Mercosul Line, que obteve
um crescimento na ordem
de dois dígitos no volume
transportado no último
ano, prevê um resultado
semelhante para 2015. Apesar
dos gargalos do setor, a
empresa registra uma grande
quantidade de clientes
que migraram do modal
rodoviário devido à redução
de custos que a cabotagem
oferece para longas
distâncias.
A TOTVS anunciou a compra
de 60% do capital da Neolog,
desenvolvedora de software
para o mercado de logística
por R$ 15 milhões. Baseada no
modelo SaaS (Software como
Serviço), a Neolog atende
clientes de grande porte. Em
conjunto a outras empresas, a
empresa soma uma carteira de
frete de mais de R$ 3 bilhões
por ano. Em 2014, registrou
receita líquida de R$ 9,1
milhões.
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março 2015
7
construção
Nova revenda
da John Deere
Pás carregadeiras são
eficientes veículos para
movimentação de granéis
Veneza Equipamentos, distribuidora da marca, abre nova unidade
no Estado de São Paulo com foco em pós-venda
A
Veneza Equipamentos, empresa revendedora de máquinas
John Deere, inaugurou uma nova unidade matriz em Indaiatuba, no
interior de São Paulo. A empresa, que já tem forte participação
no Nordeste, criou o empreendimento com o intuito de fortalecer
sua atuação na região Sudeste,
que hoje representa entre 25% e
30% do mercado nacional.
8
março 2015
A nova unidade fica em um
terreno de 25 mil m², com 6 mil
m² de área construída. A localização foi escolhida com base na
unidade da própria John Deere
na região, que além de manter
duas fábricas a 10 km de lá, também conta um centro de distribuição de peças no aeroporto de
Viracopos (Campinas/SP) que
abastece toda a América Latina.
A Veneza separa sua atuação
com a John Deere em duas cate-
gorias: agricultura e construção,
sendo que em São Paulo serão
centradas todas as operações do
segmento de construção. As máquinas variam entre 3 t e 87 t de
capacidade, com destaque para
escavadeiras hidráulicas, retroescavadeiras e pás carregadeiras, que correspondem a mais de
70% do volume total de vendas.
Esses equipamentos já são fabricados pela John Deere no Brasil,
enquanto o resto da linha é im-
portada. Hoje a empresa conta
com 200 máquinas em estoque.
Pós-venda
A nova matriz foi construída
com foco em pós-venda. Marcelo
Traldi, diretor de operações da Veneza, explica que o tipo de operação onde as máquinas trabalham
demanda muitos delas e, portanto, é importante fazer a manutenção e ter peças de reposição
rapidamente. Por isso a unidade
é centrada na oficina, que conta
com cinco boxes que acomodam
duas máquinas cada. A infraestrutura é adequada para modelos de pequeno, médio e grande
porte e o piso suporta até 110 t. A
área possui uma ponte rolante da
Street Crane que suporta até 10 t
e faz a movimentação de peças
das máquinas. Ainda na oficina,
mas na área ao lado, existe um es-
paço dedicado aos componentes,
como motor e eixos, onde é feita
a lavagem e tratamento final. Lá
encontra-se outra ponte rolante. Outros serviços prestados na
unidade incluem pintura, implementação e customização de máquinas. Também é possível adquirir programas de monitoramento
da frota, manutenção preventiva
e corretiva.
O espaço ao lado é dedicado a
um almoxarifado com quatro mil
itens em estoque, o equivalente a
R$ 5 milhões de reais.
A Veneza dedicou R$ 40 milhões aos novos investimentos,
que incluem as máquinas, a unidade e suas oito lojas espalhadas
por São Paulo e pelo Nordeste. O
objetivo da empresa é ficar entre
as três maiores marcas no mercado de construção do Brasil. Além
da marca americana, eles tam-
Marcelo Traldi, diretor de operações da
Veneza Equipamentos
bém revendem máquinas da Hitachi, que possui uma joint venture com a John Deere. A unidade
em Indaiatuba foi construída para
permitir uma possível expansão.
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opinião
Supply chain na
nuvem, o futuro
As informações devem estar acessíveis e disponíveis o tempo todo
I
nseridas em um cenário em
que a necessidade de automatizar rotinas e obter
processos seguros é latente
para garantir competitividade e alavancar a produtividade, as empresas se deparam
com os desafios que este nível
de maturidade exige. A tecnologia deixa de ser vista como custo,
passando a integrar o escopo de
investimentos das corporações e,
com isso, ganha espaço para ser
analisada de forma estratégica,
visando benefícios que impulsionarão os negócios de forma geral.
É fato que os softwares de
gestão mudaram a concepção
do modus operandi nas companhias, contudo, eles condensam
a base fundamental de apoio que
toda e qualquer indústria precisa ter. Falando especificamente
de supply chain, é impensável
administrar todos os agentes de
forma coesa e controlada sem
que haja, primordialmente, um
ERP para garantir a retaguarda.
Sem tirar a sua importância e
reiterando a sua essencialidade, o caminho para que todos os
integrantes tenham uma atuação dinâmica é a sua completa
gestão na nuvem. Trata-se de
um conceito que o mercado lida
com cuidado, porém as reticências devem ser deixadas de lado
para inaugurar uma metodologia de total conexão entre todos
do grupo.
10
março 2015
A ideia é garantir um desenvolvimento colaborativo entre a
rede. Desde os fornecedores de
matéria-prima, até a entrega do
produto ao consumidor, a cadeia
de suprimentos precisa ser pensada para integrar, sincronizar,
monitorar, evitar rupturas, fidelizar clientes e alcançar o mercado de maneira eficaz. A tecnologia tem que impulsionar os
esforços dos gestores e facilitar o
seu dia a dia com a disponibilização de workflows interativos,
de qualquer lugar e em qualquer hora. O conceito de que
a produtividade está aliada à
base de trabalho no escritório se
desfez. Hoje, a gestão dos documentos ocorre eletronicamente
e as soluções devem oferecer o
suporte necessário para que as
informações sejam acessadas
via Internet, garantindo a gestão
em real time.
O tempo passou a ser o fator
determinante entre produtividade e lucro. Com isso, a administração correta das atividades
passa a ser o divisor entre trabalhar muito em pouco tempo e
trabalhar assertivamente o seu
tempo. A compra de materiais
indiretos e de back office, por
exemplo, não deve ocupar o foco
que o comprador precisa dar
ao que é o interesse da empresa, atrelado diretamente ao seu
core business, como insumos
ou matérias-primas. Uma ferramenta que concentre diferentes
fornecedores e, automaticamente, realize a cotação online dos
produtos é um grande diferencial para aumentar a produtividade da organização e garantir
que o tempo seja usado de forma
inteligente.
As mudanças são concretas.
Foi-se a época em que vendedores visitavam seus clientes munidos de imensos catálogos, que,
rapidamente, se tornavam obsoletos. O tempo, como já foi dito,
é dinâmico, exige assertividade
e rapidez. As vendas ocorrem via
tablets, com fotos dos produtos,
de forma integrada ao sistema
de compra e vendas, que, automaticamente, encaminha o pedido para o setor logístico realizar
a entrega, chegando ao cliente
A tecnologia deixou de ser vista como custo,
passando a integrar o escopo de investimento
das corporações. Com isso, ganhou espaço
para ser analisada de forma estratégica,
visando impulsionar os negócios
com rapidez e sem dúvidas quanto à real disponibilidade da mercadoria. É a necessidade, mais
uma vez, da troca de informações online. Não há espaço para
“vou checar e te falo amanhã”. É
o momento do imediatismo. E,
neste cenário, a competitividade
aumenta proporcionalmente à
sua capacidade de fechar negócios em menor tempo e com total
segurança.
O futuro da supply chain, que
já pode se consolidar realidade,
está na capacidade de se aliar
recursos de inteligência de mercado às ações de rotina e, dessa
forma, consolidar informações
precisas para a melhor condução dos negócios. Tudo deve estar
disponível, acessível, integrando
processos e pessoas. As redes sociais mostraram ao mundo cor-
porativo a necessidade de unir
eficiência à comunicação em
grupos. Como não tirar proveito
de algo que já demonstrou a sua
força e fazer deste recurso uma
porta de relacionamento que aumente a produtividade interna?
Por meio de comunidades, trocam-se ideias, informes, tiram-se
dúvidas, resolvem-se problemas.
É a gestão do tempo para comunicar e gerenciar os dados de forma
online, seja do computador, do tablet ou do celular.
Todas as mudanças vêm com
um objetivo final: garantir operações seguras para fidelizar e
conquistar novos clientes. Diria
que o e-commerce sela a rede
de suprimentos com a máxima
do comportamento digital dos
consumidores. Compra-se de
casa, do escritório, da rua. E a
sua empresa deve estar preparada para receber essas demandas
de forma organizada, mas sem
perder o timing das operações.
Como prover um serviço completo aos clientes e, ao mesmo
tempo, uma gestão interna rápida e 100% confiável? Nuvem. A
resposta está na nuvem.
Vladimir Michels é diretor
do segmento de Manufatura e
Distribuição e Logística da TOTVS
gestão de estoques
Elimine o excesso
de estoques
Conheça alguns erros que mantém o estoque alto e saiba como
agir para reduzi-lo
N
enhuma parte da
cadeia de abastecimento é mais
examinada detalhadamente, analisada e manipulada do que o
estoque. E o motivo é claro: o excesso estoque amarra o capital de
giro e ocupa espaço do armazém.
Quanto mais capital de giro
for usado, menos lucro terá. As
empresas de alto desempenho
normalmente têm um gerenciamento de estoques bastante
12
março 2015
eficaz, enquanto as que mantém
excesso de estoque em geral não
têm bom desempenho.
Verifique abaixo se você é capaz
de responder as perguntas com um
“sim” e marque cada uma delas.
Crie uma estratégia de
estoque
Cada um de nossos produtos
tem uma estratégia de gestão
de estoques bem definida?
As empresas muitas vezes não
têm uma definição clara e de co-
mum acordo de quais itens devem ser estocados e quais devem
ser comprados conforme pedido.
Para os itens nos extremos,
esta é uma decisão fácil, porém
existe uma área nebulosa no
meio onde a definição muitas vezes não existe ou é muito flexível.
É preciso uma estratégia bem definida para cada perfil de SKU.
O nível de atendimento dos
pedidos atende à estratégia de
serviço ao cliente específica e
medida da gerência?
Nem todos os clientes devem
ser tratados igualmente. Nem todos os SKUs necessariamente têm
o mesmo objetivo de serviço ao
cliente. Para os itens com demanda
esporádica, a manutenção de um
nível de serviço de 99% é muito alta
e exige manter muito estoque.
Ao invés disso, defina a estratégia de serviço ao cliente de item
por item e considere a possibilidade de reduzir o seu nível de serviço para os itens menos populares. Entretanto, tenha em mente
os clientes que pedem cada item.
Mesmo se um item tiver demanda muito esporádica, você poderá querer estocar maiores níveis
se um cliente importante pedi-lo
ocasionalmente.
Estimule a
responsabilidade
organizacional
A responsabilidade organizacional para os níveis de estoque é claramente definida?
Vendas e marketing normalmente fornecem as previsões
em que os níveis de estoque são
baseados. Entretanto, estes departamentos raramente são responsabilizados pelos excessos. Ao
contrário, os culpados pelo excesso são aqueles responsáveis pelo
inventário físico em si.
As informações dos registros
de estoques são em tempo real
e com mais de 99% de acurácia?
Os dados em tempo real são
muito comuns atualmente, porém 99% ou mais de acurácia
ainda é relativamente raro. Isto
pode fazer com que as pessoas
responsáveis pelo planejamento
dos estoques peçam pelo lado da
segurança, o que significa manter
mais estoque.
A falta de acurácia do inventário também pode levar a faltas
de estoque. Quando isto acontece, ocorre muita confusão para
o atendimento da demanda. Isto
significa que muitos outros SKUs
não são atendidos a partir da
perspectiva de planejamento e
controle, por isso acaba entrando
em um ciclo vicioso de ainda mais
excessos do que faltas.
O processo de previsão consegue integrar a variabilidade da
demanda com uma estratégia
de manutenção dos estoques
orientada ao serviço ao cliente?
Isto está relacionado ao compromisso da gerência com sua
estratégia de serviço ao cliente. É
preciso levar em conta a variabilidade da demanda de cada SKU
em relação às suas previsões. Isto
permite a determinação dos níveis de estoque realmente necessários para se atingir o nível desejado de serviço ao cliente.
Eliminando as regras
práticas
São usados cálculos matemáticos e estatísticos apropriados
em vez de regras práticas para o
estabelecimento da variedade e
dos níveis desejados de estoques?
A capacidade de calcular a variabilidade e implementar o estoque de forma adequada elimina a
necessidade de regras práticas e é
mais acurada.
Os lead-times dos fornecedores foram reduzidos em pelo
menos 50% em relação aos últimos três anos?
As empresas de alto desempenho
normalmente tem uma gestão de estoques
mais exigente
A redução destes tempos de ciclo o aproxima da janela de variabilidade e permite que você faça
cálculos melhores.
Temos acordos com os fornecedores-chave quanto às entregas de ciclo curto e metas
de comum acordo quanto à
melhoria contínua?
Não é possível reduzir os lead-times por sua conta própria. É
preciso trabalhar de perto com
seus fornecedores para reduzir os
prazos de entrega.
Não são mantidos estoques
de segurança em excesso para
compensar os números inadequados?
Uma série de números inadequados faz com que seu pulmão
aumente para poder compensar.
As previsões são as mais problemáticas. Não há motivo para não
ter um bom sistema de processamento e suporte às previsões. Os
princípios, ferramentas e técnicas
são muito bem definidos. O desafio é implementar os processos.
Temos um sistema abrangente e automatizado de monitoramento dos estoques
que localiza os problemas de
excesso de estoque antes que
eles ocorram?
É preciso ter um sistema ou
processo implementado para
monitorar determinados parâmetros e alertá-lo quando eles
são ultrapassados. Por exemplo, se
você já estiver ao nível do estoque
de segurança desejado de um
SKU em particular, ou já tiver
ultrapassado, o sistema o alertará
quando compras programar outro
grande pedido desse item?
Conclusão: se você respondeu
“sim” para todas estas questões,
a sua empresa é uma referência.
Entretanto, se as suas respostas
foram “não” para uma boa parte
destes pontos, a sua empresa está
correndo riscos.
março 2015
13
mastro retrátil
x
Operador sentado
ou em pé?
Veja as diferenças entre os dois tipos de empilhadeira e decida qual
o melhor para sua operação
E
mpilhadeiras elétricas
são largamente utilizadas em armazéns para
estocagem até 11 metros. Alguns modelos
possuem cabines com inclinação
que permite melhor visibilidade
da operação de empilhamento,
além de todas possuírem o indicador do nível de altura junto ao
painel da empilhadeira. Todos
estes modelos são com operador
sentado lateralmente ao deslocamento da empilhadeira. Algumas possuem um acessório pantográfico, que permite alcance
em dupla profundidade. Parte da
escolha entre os dois tipos está
relacionada a questão cultura.
14
março 2015
No Japão e América do Norte, por
exemplo, é comum a operação
da empilhadeira elétricas com
operador em pé, enquanto na
Europa é mais comum sentado.
Mas em determinadas situações,
um tipo é mais adequado do que
o outro.
Quando usar com
operador em pé?
Imagine uma operação em
que a carga e descarga é executada ao nível do piso (sem docas)
e diretamente para um estoque
em trânsito (cross docking) onde
o empilhamento, se houver, é em
dois níveis, mas a visibilidade e
a fadiga do operador são fun-
damentais para uma operação
ágil – isso será ideal com uma
empilhadeira com operador em
pé, que economizará na largura
do corredor do que uma frontal a contrapeso ou uma combinação de transpalete só para
deslocamento horizontal.
“Há casos em que o operador
em pé produz mais, a depender
do tipo de operação como o picking, por exemplo, para a qual
se utilizam as selecionadoras de
pedido. Ou quando há a necessidade de o operador descer da máquina várias vezes, para apanhar
uma ordem de produção, por
exemplo”, explica Dêni Yokoyama da Maxter.
Quando usar operador
sentado?
O operador sentado também
pode se mostrar mais vantajoso.
Quando a empilhadeira possui
um pantógrafo de dupla profundidade, proporciona uma maior
quantidade de paletes estocados
por área.
Tiago Vega, analista de produto da Nacco (Hyster/Yale),
complementa que operadores
sentados são ideais para operações de longos períodos, sem
pausa e sem a necessidade de
sair do equipamento com frequência.
O gerente de vendas da Linde, Sandro Sato, acredita que
equipamentos com operador
sentado são mais vantajosos.
“O assento representa melhor
ergonomia, maior segurança e
melhor distribuição das funções hidráulicas”, comenta.
Além disso, a Linde possui um
sistema de duplo pedal com
efeito gangorra, que elimina a
alavanca de reversão, reduzindo os movimentos repetitivos
do operador.
A Crown conta com três modelos de empilhadeiras que possuem as duas configurações.
Rafael Arroyo, gerente de administração e marketing da Crown, conta que os assentos das
máquinas são reguláveis com
3 opções de trabalho: operador
em pé, com o apoio e totalmente
sentado.
março 2015
15
março 2015
15
eventos
CeMAT 2015
traz inovações
A revista LOGÍSTICA traz, em destaque, as novidades da terceira edição da
Feira Internacional de Movimentação de Materiais e Logística
F
alta pouco mais de três
meses para a CeMAT
South America 2015 – Feira Internacional de Movimentação de Materiais
e Logística, que será realizada entre 30 de junho e 3 de julho de 2015,
das 14h às 21h, no Transamérica
Expo Center, em São Paulo.
Consolidada e reorganizada, a
terceira edição do evento integra
a estratégia de expansão de negócios da Deutsche Messe AG no País
em feiras de alto padrão.
A primeira novidade da CeMAT South America é o novo
endereço, o Transamérica Expo
Center, que permitiu que a área
interna da feira fosse ampliada
em mais de 50% para atender aos
300 expositores de 25 países e os
mais de 25 mil visitantes.
Construlogística
Outra novidade será o Espaço
Construlogística, um espaço de 3
mil m2 com expositores nas áreas
de estruturas metálicas, pré-fabricados, piso industrial e telhas,
cujo objetivo principal será apresentar soluções completas para
a construção de condomínios
logísticos, armazéns, galpões e
outras estruturas fundamentais
para o setor.
Display Inovação
O display “Soluções Logísticas
Inovadoras” é mais uma nova ação.
Irá demonstrar como os processos
logísticos mais complexos funcio-
A feira terá uma área dedicada a soluções para
construções logísticas e outra a demonstrar
processos logísticos complexos
16
março 2015
nam em um ambiente industrial.
A área terá demonstrações ao
vivo e uma forma diferente de
apresentação. No lugar de uma
exposição com processos distintos exibindo soluções específicas,
uma cadeia completa de logística
proverá uma melhor compreensão da logística moderna.
Lançamentos
A partir desta edição, os leitores da revista LOGÍSTICA poderão
conferir alguns dos destaques do
evento.
Destaques da CeMAT SA
Expositores preparam lançamentos para os visitantes:
Ulma
A Ulma destacará os sistemas de armazenagem automática
FSS/SQS de última geração da Ulma-Daifuku, desenhados com materiais leves e motores de baixo consumo que permitem regeneração de energia. Seu desenho permite uma carga/descarga simultânea dos produtos com fluxos que superam as 300 caixas por hora. O
sistema de preparação de pedidos garante precisão na detecção de
posição de item estocado e conta com avançadas técnicas de freada
e aceleração.
Fronius
A Fronius, especialista em carregadores de bateria, destacará seu
lançamento, a tecnologia única baseada no novo processo de carregamento Ri. Esta tecnologia não é apenas econômica e eficiente,
mas também aumenta consideravelmente a vida útil da bateria e
garante a máxima eficiência energética. Com o processo inovador
de carregamento Ri, ao conectar o controle de carga com a bateria, o
estado atual da bateria é apurado permanentemente. Ou seja, será
verificado se a bateria é antiga ou nova, a elevação da temperatura
da bateria e o quanto ela está descarregada. Com essas informações,
o software do carregador ajusta adequadamente cada fase do carregamento, ou seja, a necessidade de energia ideal da bateria.
MHA
A MHA Sistemas destaca para a CeMAT o WMS arMHAzena,
ferramenta gestora de supply chain desenhada para atender toda e
qualquer operação da cadeia logística. O arMHAzena possui diversos
módulos de gerenciamento e operação, e pode ser implementado em
diversas modalidades focando o gerenciamento de estoque, rastreabilidade de processos ou interligação e gestão da cadeia de suprimentos. O sistema opera 100% na nuvem e seu principal benefício é ser
um produto todo parametrizável e não customizável.
Emplaca
A Emplaca apresentará soluções para identificação logística,
como etiquetas para identificação de estruturas-paletes, etiquetas de inventário, etiquetas para piso, etiquetas para identificação de caixas, entre outras. O lançamento é o Multiple
Frame, suportes para fixação de placas em pisos, próprios para
endereçamento em áreas blocadas. O Multiple Frame é fabricado em aço com 2 mm de espessura. São fixados no piso através
de buchas e parafusos, permitindo uma identificação diferenciada nessas áreas. Além da resistência, seu diferencial está na
possibilidade da personalização do layout de acordo com a necessidade de cada setor, facilitando a leitura e intepretação do
operador por meio de janelas.
março 2015
17
tecnologia da informação
Softwares para o
cadastro de materiais
Se sua empresa prevê investimentos em supply chain nos próximos anos,
planeje os esforços e a tecnologia a ser aplicada para o PDM (padrão de
descrição de materiais)
A
o longo dos últimos
35 anos, a IMAM
Consultoria
desenvolveu projetos
para os principais
almoxarifados, armazéns e centros de distribuição do Brasil.
Um bom projeto de armazenagem e distribuição começa com
a qualidade de dados relaciona-
18
março 2015
dos aos SKUs (unidades distintas
mantidas em estoque), porém o
que mais encontramos, ao início
destes projetos, é uma deficiência
da base de dados.
Embora, nos dias de hoje, a
maioria das empresas reconheça
o valor das ferramentas de saneamento de dados, poucas investem
na tecnologia.
As diferentes realidades operacionais, bem como a implementação de sistemas de gerenciamento
de armazéns (WMS, “warehouse
management system”), as exigências da RFID (identificação por radiofrequência), as questões fiscais
(classificação NCM) e todos os aspectos relacionados à Nota Fiscal
Eletrônica/SPED têm como neces-
sidade básica a padronização dos
materiais.
Padrão de Descrição
de Materiais
Duplicidades, erros, inconsistências, falhas de vínculo e a manutenção dos dados são alguns
dos principais desafios dos sistemas de gestão de materiais.
A padronização da descrição
de materiais, ou PDM, como é
chamada no mercado é o processo para vencer estes desafios por
meio de um sistema de catalogação efetivo, o Master Data Management (MDM).
Quando a IMAM Consultoria
assume este desafio, a metodologia para implementação do
PDM se inicia pela elaboração de
um manual que estabelece procedimentos e ferramentas que
promovem a identificação, descrição, classificação e parametrização de todos os SKUs estocados
e controlados.
A partir da estruturação deste
manual, temos a base para iniciar o trabalho de padronização
que envolve recursos temporais,
financeiros, humanos e de tecnologia.
Os benefícios de um projeto
de PDM podem ser resumidos
conforme segue:
Organização de informações
cadastrais;
Precisão na identificação dos
SKUs;
Redução dos erros operacionais;
Redução das não conformidades;
Redução de devoluções;
Redução dos custos operacionais;
Saneamento do capital imobilizado;
Agilização dos processos de
supply chain (planejamento,
compras, produção e entrega);
Uma característica importante dos sistemas
PDM é a possibilidade de definição
e cadastramento de grupos de materiais
de acordo com padrões internacionais
Acurácia das informações;
Rastreabilidade na cadeia de
suprimentos;
Unificação de sistemas e catálogos entre empresas.
Tecnologia
da Informação
Ao longo dos últimos 20 anos,
softwares especialistas para padronização de descrição de materiais e saneamento de cadastros
de materiais foram desenvolvidos, a fim de assegurar produtividade no processo de padronização e qualidade de dados.
Estas soluções foram desenvolvidas para operar de forma integrada aos ERPs (“enterprise resources planning”, planejamento
dos recursos empresariais) corporativos e apoiar o processo
PDM de maneira simples, lógica e
estruturada.
Dependendo da solução, operam com workflow completo
para o acompanhamento e o controle automático de cada etapa do
processo de cadastro, desde a solicitação até a finalização e carga
no ERP. Algumas delas também
permitem anexar imagens, tratar
dados em lote e manter a rastreabilidade dos processos.
Uma característica importante dos sistemas PDM é a possibilidade de definição e cadastramento de grupos de materiais
de acordo com padrões internacionais, bem como a definição de
número ilimitado de características para cada tipo de material.
Determinados softwares, com
o passar do tempo, desenvolvem
uma base de Padrões de Descrição de Materiais composta por
inúmeros padrões e isso assegura
maior velocidade aos projetos de
saneamento.
Outras soluções oferecem a
possibilidade de intercâmbio de
informações técnicas existentes
entre os clientes e usuários, por
meio de portais web multi-idiomas. Por meio dos portais, toda
atualização solicitada por qualquer cliente pode ser validada
pela equipe técnica responsável
pelo projeto e transmitida automaticamente a todas as empresas
que utilizam aquela informação.
Vale a pena também, quando da
escolha de uma solução PDM, verificar se a tecnologia utilizada é a mais
avançada no que diz respeito a tratamento de dados mestres (MDM,
“master data management”).
Atualmente já existem tecnologias que adotam o conceito de
cloud computing (processamento
nas nuvens) e SaaS (Software as
a Service) para gerir o conteúdo
técnico referente ao catálogo de
materiais, onde informações básicas são compartilhadas por diversas empresas.
Eduardo Banzato é diretor
do Grupo IMAM
março 2015
19
estocagem
Estocagem
dinâmica de caixas
Facilidade de reposição e separação são algumas das vantagens
do sistema
V
ersatilidade é uma
grande vantagem,
principalmente na
logística. Por isso, fabricantes têm se empenhado em desenvolver equipamentos que permitam estocar ou
movimentar equipamentos de
diferentes tamanhos e formatos,
facilitando a adaptabilidade das
operações logísticas. Um desses
exemplos é o Flowstore LS2, sistema de estocagem dinâmica de
caixas da empresa inglesa Flowstore Systems.
20
março 2015
O equipamento é montado
sem parafusos, com a máxima
flexibilidade e ajustabilidade
para atender às necessidades individuais atuais e futuras de estocagem do usuário, oferecendo
uma separação de pedidos ergonômica e de alta eficiência. É possível integrá-la aos sistemas eletrônicos de separação de pedidos
sem papéis e aos transportadores
contínuos.
Caixas de papelão, caixas
plásticas, bandejas e itens individuais desembalados podem
ser estocados e manuseados de
forma acurada e eficiente numa
rotatividade do tipo FIFO (“first
in, first out”, primeiro que entra,
primeiro que sai).
Com componentes de design
modulares, o Flowstore LS2 facilita o projeto e a montagem rápida: sem parafusos é fácil de montar; as seções e os componentes
modulares são fáceis de especificar; os níveis das prateleiras
se reposicionam rapidamente
para se adequar ao produto; os
trilhos e a estrutura são robus-
Separadores e estoquistas
separados = segurança
Separadores e estoquistas
juntos = perigo
tos e duráveis; as estruturas podem ser equipadas com rodízios
para mobilidade e facilidade de
posicionamento. O equipamento pode ser customizado para as
necessidades de seus clientes;
oferece face de separação de pedidos ergonômica e tem uma
linha abrangente de acessórios.
Eficiência das separações
Com estocagem de alta densidade, os sistemas de estocagem dinâmica de caixas utilizam o poder
livre inesgotável da gravidade para
estocar e transportar produtos da
área de reestocagem até a área de
separação sem esforço, sem ruído
e de forma barata. Não há necessidade de fonte de energia e as
separações são simplificadas, pois
como cada caixa é tirada da face
de separação, a próxima caixa se
desloca para a frente automaticamente para preencher o seu lugar.
Isso traz algumas vantagens:
Economia de espaço: estocagem cúbica de alta densidade;
economia de espaço de até 30%
em comparação aos sistemas
de estanterias;
Maior velocidade: redução de
até 75% nas distâncias percorridas pelos operadores; taxas
de separação até três vezes
mais rápidas;
Maior eficiência: faces de carga
separadas; estoque apresentado automaticamente ‘pronto
para separação’; maior eficiência na separação de pedidos;
sem congestionamentos, já que
os repositores de estoque e os
separadores nunca se atrapalham;
Maior segurança: menos fadiga aos operadores; sem riscos
de colisão entre empilhadeiras
e separadores; modelo ergonômico ajuda a atender às recomendações de saúde e segurança quanto à movimentação
manual;
Melhor controle do estoque: fácil
monitoramento da capacidade
das pistas; sistema FIFO garante
rotatividade do estoque.
Fluxo otimizado
A otimização do tabalho é outra vantagem do sistema de estocagem dinâmica:
O abastecimento é feito na parte de trás da face de
separação, longe da atividade de separação
dos pedidos e acompanhando o princípio FIFO
Atendimento dos pedidos: o
sistema garante uma fase de
separação sem impedimentos, evitando a probabilidade
perigosa de colisão entre empilhadeiras e separadores de
pedidos. As rotas de separação
também podem ser reduzidas
drasticamente e as velocidades das separações de pedidos
aumentadas em 100% ou mais,
atingindo maior eficiência total. A reestocagem é feita na
parte de trás da face de separação, longe da atividade de
separação dos pedidos e acompanhando o princípio FIFO.
Sistemas de alimentação por
células: os sistemas de alimentação por células permitem
que as peças e os componentes
sejam alimentados nas estações de trabalho em ambientes
de manufatura enxutos e de
rápido throughput, com notáveis reduções nos manuseios
em dobro.
Produção ao lado da linha: a separação de peças ergonomicamente eficiente e um ambiente
de trabalho arrumado são apenas dois motivos pela escolha
das estruturas porta-paletes de
alimentação ao lado da linha: o
outro motivo é a reestocagem
pela parte de trás sem interferência na face de montagem.
março 2015
21
supply chain
Produtor
Indústria
Distribuição
Transporte
Cadeias enxutas
são mais fortes
Varejo
A partir dos princípios enxutos (“lean”) aplicados a supply chain, as
empresas podem atingir uma nítida vantagem competitiva
C
om as notícias diárias
de terremotos, tornados, substâncias contaminadas, colapsos
econômicos das empresas e dos países, levantes globais, etc., como muitas empresas
perceberam o pouco que sabem
sobre suas próprias cadeias de
suprimentos.
No esforço de atender às necessidades dos clientes nesse
22
março 2015
meio, as empresas transformaram inadvertidamente suas em
redes de trabalho complicadas
que devem ser primeiro compreendidas antes que os esforços
para simplificação e aumento da
resiliência sejam tomados.
Muitas cadeias de hoje são
bastante complexas, abrangendo
múltiplos países e organizações
e estão em constante fluxo. A necessidade de custos mais baixos
levou muitas empresas a adotar
estratégias de terceirização globais que podem não considerar
inteiramente todos os impactos.
Abaixo destacamos alguns problemas relevantes e complexos:
Falta de visibilidade
Estratégias de terceirização
para países de baixo custo tornaram cada vez mais difíceis
para as empresas conhecerem
seus fornecedores e mais difí-
cil ainda conhecer os fornecedores de seus fornecedores.
Esta complexidade gera uma
falta de controle e aumento
dos erros e pode colocar uma
empresa em níveis de risco
mais altos do que elas estão
dispostas a tolerar.
Dificuldade de entendimento
dos custos
Enquanto os custos de manufatura podem ser mais baixos em países aparentemente mais baratos, é necessário
avaliar o custo total de entrega, incluindo implicações de
impostos, alfândegas e considerações de gestão de comércio, transferência de preços,
distribuição dos custos e o
impacto de rompimentos de
abastecimento devido a circunstâncias imprevisíveis.
Vulnerabilidade de um único
fornecedor
Organizações de TI típicas
apresentam planos de recuperação de desastres para garantir que sistemas e dados
estão protegidos contra rompimentos. Igualmente, uma
cadeia de suprimentos deveria ser resiliente o bastante
para continuar a produção se
existisse um desastre em um
local. Depender exclusivamente de uma fonte pode gerar efeitos paralisantes a uma
empresa e produção.
Inflexibilidade
Muitas
empresas
encontraram a falta de transparência, prazos estendidos e
níveis aumentados de inventário necessário para suportar complexidade reduziram
significativamente sua habilidade e flexibilidade para
responder às alterações nas
demandas e necessidades de
clientes. Flexibilidade da cadeia de suprimentos é chave
para uma operação escalonável e sustentável.
O sentido de ser enxuto
Na década passada, muitas
empresas experimentaram recuo financeiro e dos consumidores devido à complexidade
de suas cadeias de suprimentos
globais. Como resultado, muitas
empresas escolheram o caminho através do “escoramento” e
enxugaram suas cadeias.
Ser enxuto significa considerar o movimento eficiente de
um produto ao consumidor enquanto melhora também continuamente as operações por
meio da eliminação de atividades desperdiçadoras (por exemplo, aquelas que não fornecem
valor ao cliente).
O valor dos princípios enxutos incluem: produtividade aumentada, satisfação do cliente
melhorada, qualidade melhorada e relacionamentos entre
fornecedores reforçados. Uma
cadeia de enxuta permite um
melhor entendimento dos componentes, dependências e riscos
que permitem melhor gerenciamento da demanda do cliente e
geram prazos menores, inventários e custos menores.
Enquanto os princípios enxutos podem ser utilizados para
melhorar qualquer processo, a
abordagem mais efetiva é uma
jornada enxuta transformacional e em toda a empresa. Necessidades críticas para começar
esta jornada incluem:
Perceber que todas as etapas
em uma empresa estão ligadas ao cliente;
Entender que no ambiente de mudanças constantes,
sempre existe espaço para
melhoria.
Para começar a jornada enxuta dentro de uma cadeia de
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23
Integridade da Cadeia
de Suprimentos
Questões chave para os Gerentes
da Cadeia de suprimentos
Qualidade: confiança no produto final
vendido assim como a habilidade de
identificar e remediar problemas que
possam surgir em qualquer lugar da produção até a gôndola. Problemas incluem
recall de produtos, segurança, rastreabilidade e percepção do cliente.
Conhecemos nossos fornecedores?
Conhecemos os fornecedores dos nossos fornecedores?
Estamos confortáveis com os fornecedores (e fornecedores dos fornecedores) e com a qualidade das mercadorias que eles nos fornecem?
Estamos confortáveis com uma fonte única de fornecedor?
Uma estratégia multi canal de fornecedores faz mais sentido?
Qual o nosso plano de recuperação em caso de desastres?
Qual o processo e a alternativa em caso de recall?
Operações: processos centrais, da idealização e P & D por meio da distribuição e
logística e necessidades de serviços associados.
Conhecemos as especificações dos clientes?
Temos o melhor canal de distribuição em termos de custo benefício?
Foi realizada uma análise do custo/benefício onde a maioria dos nossos clientes estão localizados vs centro de distribuição?
Economia: a motivação comercial mútua
para as partes envolvidas no contrato.
Os acordos com os fornecedores são situações vantajosas para ambos?
Existem clausuras ou acordos para garantir o controle de qualidade ou
atrasos na entrega?
Mão de obra: práticas e padrões desviam
o impacto na saúde e bem estar dos operários das comunidades vizinhas.
Qual a legislação social/mão de obra para a região onde operamos?
Como estamos administrando nosso pessoal?
Qual o meio da nossa empresa – gerenciamento tradicional ou em estilo aberto?
O indivíduo é considerado um custo ou um benefício?
Meio Ambiente: práticas e padrões desviam a importância da preservação do
meio ambiente através do manuseio seguro de materiais perigosos, terceirização
responsável e gerenciamento da emissão
de carbono na cadeia logística.
Quais são os riscos para o meio ambiente e a regulamentação?
Entendemos nossos fornecedores?
O que pode ser feito para reduzir nossa emissão de carbono?
O modelo atual é o mais eficiente para atender a demanda do cliente
enquanto preserva o meio ambiente simultaneamente?
Ética: práticas e padrões incluem cumprimento das leis aplicáveis e regulamentações assim como processos gerais
para o acompanhamento.
Entendemos a ética do nosso fornecedor?
Estamos de acordo com a ética de nossos fornecedores e clientes?
suprimentos, os gerentes devem em primeiro lugar avaliar
seu estado atual. Isto significa
compreender o que o ambiente
24
março 2015
atual é, como os processos estão
ligados e quais são os pontos dolorosos para os clientes ou áreas
de risco para a empresa.
É importante notar que a
cadeia não é somente uma
movimentação de produtos,
mas uma ligação das etapas
BATERIAS
TRANSPALETEIRAS
TRILATERA
BATERIAS
SELECIONADORAS
Ser enxuto significa considerar o movimento
eficiente de um produto ao consumidor
enquanto melhora também continuamente
as operações por meio da eliminação
de atividades que não fornecem
valor ao cliente
necessárias para produzir valor ao cliente. Decisões chave
devem considerar os impactos
dos custos totais, resiliência da
cadeia de suprimento e oportunidades de melhoria total dos
clientes e valor aos acionistas.
Uma vez que o estado atual
foi avaliado, a empresa deve tomar posse para gerenciar suas
cadeias de suprimentos do começo ao fim entre regiões e limites organizacionais. Organizações precisam parar de olhar
passivamente para suas cadeias
e examinar proativamente, gerenciar e minimizar riscos. Isto
é crítico não somente para poupar custos, mas para atingir o
propósito final de melhorar benefícios aos clientes.
Gerenciamento proativo inclui:
Alinhar as estratégias da cadeia de suprimentos aos valores do cliente,
Ajustar valores métricos,
Criar um painel corporativo
de instrumentos,
Estabelecer ferramentas de
monitoramento para identificar áreas de risco, e
Tomar atitudes corretivas antecipadas para minimizar o
risco de rompimentos maiores de cadeias mais amplas.
Desafios
Enquanto os custos continuarão a ser a maior força motivacional para a mudança, nós de-
LOCAÇÃO
2,75t
REBOCA
RETRÁTEIS
Solução em transporte
REBOCADORES
horizontal a bordo
CONTR
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
RETRÁTEIS
2,0t
LOCAÇÃO
BATERIAS
com rapidez e
REBOCADORES Solução
BATERIAS
produtividade
TRILATE
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
REBOCADO
REBOCADORES
vemos desafiar a complacência
RETRÁTEIS
dos gerentes atuais e dos proELÉTRIC
cessos padronizados. A lideranRETRÁTEIS
LOCAÇÃO
ça deve questionar suposições
atuais e preparar a todos para TRANSPALETEIRAS
2,0t
BATERIAS
mudanças potencialmente reTRILATER
volucionarias em suas cadeias CARREGADORES
Solução para grandes
de suprimentos.
BATERIAS
elevaçõesLOCAÇÃO
com baixo custo
O mantra da cadeia enxuta é
REBOCADORE
a melhoria contínua SELECIONADORAS
e a evolução ao próximo melhor estágio.
REBOCADORES
CONTR
Assim, complacência é inerenRETRÁTEIS
LOCAÇÃO
temente impossível quando se
Fabricada
atua em um meio enxuto de
no
Brasil
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
verdade.
2,5t
Os gerentes
devem avaliar
BATERIAS
REBOCADORES
suas cadeias atuais em função da
TRILATE
CARREGADORES
integridade total, a qual engloba
Solução mais robusta
não só a visão operacional mas BATERIAS
LOCAÇÃO
e econômica
o aspecto reputacional também.
SELECIONADORAS
REBOCADO
Os impactos dos custos totais derivados de rupturas de abasteciELÉTRICAS REBOCADORES
CON
1,6t
mento devem ser quantificados.
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
Avaliando-se a cadeia de
suprimentos
holisticamente,
para verticalizar
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO Solução
em pequenos espaços
compreender cada ligação e
ajustando-se para atender as
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
necessidades dos clientes são
TRANSPALETEIRAS
BATERIAS
pontos críticos para minimizar
riscos, reduzir custos em longo
CARREGADORES
prazo e permitir o crescimento.
LOCAÇÃO
O pensamento enxuto co- BATERIAS
nectado e a intolerância para
SELECIONADORAS
o desperdício podem produzir
benefícios tangíveis emELÉTRICAS
pontos decisivos e trazer uma mude Empilhadeira
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO Aluguel
dança na mentalidade e comportamento da empresa para
11 2431-6464
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
eliminar desperdícios e complawww.retrak.com.br
cência enquanto evoluem.
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
março 2015
25
Deixe a movimentação
dos seus produtos conosco
LOCAÇÃO
logística pelo mundo
Siga o fluxo
Com uma área de armazenagem apertada, comprometendo
oportunidades de crescimento, a Pine State decidiu se preparar para o
futuro, aproveitando também recursos do passado
M
ais de 5.000 lojas
nas regiões da
Nova Inglaterra
e Nova Iorque
(EUA) dependem
da Pine State Trading Co. - distribuidora de produtos de lojas de
conveniência - para entregar uma
variedade de itens para reabastecer
suas prateleiras, desde saladas até
cigarros. “Nós distribuímos produtos de todos os tamanhos e formatos e nosso estoque varia frequentemente,” afirma Steve Mitchell,
diretor de operações da Pine State.
“Para ficar em dia com a demanda
dos clientes, nosso centro de distri-
26
março 2015
buição deve operar eficientemente
e impecavelmente.”
Sem espaço
Fundada em 1941 como um pequeno negócio de família, a Pine
State desenvolveu-se com uma
proeminente distribuidora de lojas de conveniência da região. Em
2011, a empresa encarou um desafio
importante: “Nós estávamos totalmente sem espaço em nossa instalação e alugando espaço extra,” diz
Steve. Entretanto, a empresa projetava um aumento de 50% no volume. “Nós precisávamos de um local
onde pudéssemos crescer.”
Em 2012 a empresa locou uma
instalação maior em Gardiner,
no Maine (EUA). A Pine State
também trouxe Mark Goldstein,
presidente da Coastal Equipment
Corporation, para ajudar a selecionar os equipamentos corretos
para acomodar as 10.000 SKUs e
planejar espaço para crescimento
no futuro.
Solução flexível
O estoque da Pine State é extenso e diversificado. Doces,
bebidas, produtos de papel, suprimentos automotivos, sanduíches, produtos do dia-a-dia e de
O estoque da Pine State é extenso e
diversificado. Doces, bebidas, produtos de
papel, suprimentos automotivos, sanduíches,
produtos do dia-a-dia e de beleza são exemplos
dos itens contidos nesta lista
beleza são exemplos dos itens
contidos nesta lista.
“Estocagem e separação de uma
ampla variedade de produtos pode
apresentar diversos desafios,” afirma Mark. “Nós tínhamos que encontrar soluções que garantissem
o fluxo de mercadorias, otimizassem o espaço e que nos permitissem responder rapidamente às
necessidades dos clientes.”
Os transportadores contínuos da Unex pareciam ser peças
essenciais desse quebra-cabeça,
pois permitiriam movimentar
produtos com tamanhos de caixas variáveis, em qualquer local
sem precisar alterar ou mover o
equipamento.
No caminho certo
Recentemente, a Unex instalou
centenas de metros de transportadores. A Unex também reutilizou
centenas de transportadores contínuos que estavam lá há anos na
instalação anterior e permaneceram em boas condições.
A reutilização de transportadores existentes gerou economias
SD
Locação de
para a Pine State. O mesmo ocorreu mantendo-se a integridade
da estrutura de estocagen e das
estanterias dinâmicas.
Implementação no prazo
Steve afirma que o desenho
e implementação do sistema
foi impecável. “Não tivemos nenhum problema durante o processo”, afirma.
Os produtos foram expedidos a tempo, os materiais foram
bem embalados e facilmente desembalados. “A Unex entregou
conforme prometeu,” diz Steve.
“Agora se os nossos representantes de vendas me apresentam
uma nova linha de produtos para
nossos clientes, eu tenho espaço
e flexibilidade para incluí-los no
meu estoque e fazer a separação
dos novos itens rapidamente”,
conclui.
sdoequipamentos.com.br
empilhadeiras
•Locaçãodeempilhadeiraselétricas
eacombustão,rebocadores,plataformas
elevatóriasecarroselétricos
•Trabalhamoscomtodasasmarcas
e capacidades de carga
Fotos: Miró Martins
R. Murilo de Campos Castro, 27
Fazenda Santa Cândida
Campinas – SP
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contato@sdoequipamentos.com.br
pneus
Economia na
ponta do lápis
Saiba qual a melhor escolha na hora de adquirir novos pneus
A
o realizarmos uma
compra nosso primeiro pensamento
é: o que é mais barato? A partir daí, conhecemos melhor a configuração
do artigo, equipamento, ou qualquer item que vamos adquirir.
Mas nem sempre o mais barato
é a melhor solução. É importante observar outros aspectos tais
como qualidade e durabilidade.
Esse é o caso dos pneus para
empilhadeiras e veículos industriais. Algumas opções são mais
baratas e outras nem tanto, mas
são muitas as variáveis a serem
consideradas antes de tomar uma
decisão final. Alguns fatores que
devem ser levados em consideração incluem o tipo, a quantidade
28
março 2015
da matéria prima e a tecnologia
empregada na sua fabricação.
“Além desses fatores, é preciso
analisar corretamente a aplicação para indicar o pneu correto.
Hoje o valor inicial de compra
pode não significar uma real economia para sua empresa. É necessário analisar o valor de toda vida
útil do pneu”, explica Rafaella
Sene, responsável pelo marketing
da Trelleborg.
O custo de um pneu pode ser
dividido em duas partes: preço
inicial menor ou custo operacional menor. Nem sempre o pneu
mais barato tem o melhor custo
operacional. Os usuários as vezes
decidem pela economia na hora
da compra mas a longo prazo acabam fazendo um mau negócio
pois os custos de manutenção são
maiores.
Rafaella acrescenta que o
pneu mais barato é aquele que
apresenta o menor custo durante toda sua vida útil. A empresa
trabalha com o conceito TVO
(“total value of ownership”, valor
total de propriedade), que consiste em analisar todos os custos
envolvidos durante a vida útil
do pneu, considerando horas
trabalhadas, consumo de combustível, tempo de veículo parado. “Muitas vezes você compra
um pneu com preço menor, porém precisa trocá-lo rapidamente. Também é preciso considerar
as paradas para trocas como um
custo adicional”, conclui.
Outro aspecto importante é o
Tipos de pneus
Pneumáticos
diagonais
Pneumáticos radiais
Superelásticos
(maciços)
Cushion
Menor custo de
aquisição
Alta capacidade
de tração
Boa estabilidade
lateral
Excelente
durabilidade
Alta performance
Maior resistência
de carcaça na lateral
para terrenos
severos
Conforto na
operação
Excelente
estabilidade
Economia
de combustível
Manutenção
simples
Melhor controle nas
operações
Baixa resistência ao
rolamento
Menor área
de frenagem
Resistência a
choques
Maior resistência
a cortes na banda
de rodagem
Evita perda de
tempo para reparos
Boa capacidade
de tração
Boa resistência a
pressão inadequada
Ótima aplicação
para qualquer tipo
de serviço
Rodar mais
silencioso
Proporcionam rodar
extremamente
macio
Excelente
estabilidade mesmo
transportando
cargas altas
Ótima estabilidade
direcional
Excelente dissipação
de temperaturas por
meio do próprio aro
Ótima aplicação
para ciclos curtos de
serviços
Perfeita fixação do
pneu no aro
Estrutura lateral do
pneu perfeitamente
protegida pelo aro
Baixíssima
resistência ao
rolamento
Ótima aplicação
para qualquer ciclo
de serviços
Fonte: IMAM Consultoria e Revista LOGÍSTICA, edição 247
modelo de pneu. A disponibilidade para empilhadeiras e outros
veículos industriais é grande e
pode variar de acordo com o tipo
de operação em que é empregado.
Os pneus são divididos em quatro
modelos: pneumáticos diagonais,
pneumáticos radiais, superelásticos (maciços) e cushion (veja
tabela). Mesmo dentro do mesmo
segmento existem várias diferenciações, como com uma quantidade maior de banda de rodagem e
robustez.
“O importante e fundamental
é saber o que o cliente espera de
um pneu”, explica o gerente de
vendas da Continental, Vinícius
Penna. “Geralmente durabilidade, desgaste regular, segurança
para carga e operador são os mais
importantes requerimentos exigidos”. Por essas razões a escolha
de um pneu nunca deve recair
simplesmente sobre o seu preço
de aquisição.
Nos modelos mais econômicos,
Julimar Rodrigues, gerente co-
A disponibilidade de modelos de pneus para
empilhadeiras é grande e pode variar de acordo
com a operação. Por isso é fundamental saber
o que o cliente espera de um pneu.
Pneus da Continental contam com CSEasy
que reduzem o consumo de combustível
em até 12,8%
março 2015
29
mercial da Standard Tyres comenta que os mesmos são desenvolvidos para atender as necessidades
do mercado de média intensidade,
havendo um ponto de equilíbrio
entre qualidade e resistência. Entre os modelos mais econômicos
da empresa, Rodrigues destaca o
ST2000, na linha de superelásticos, que consegue atender grande
parte das necessidades dos operadores logísticos, e na linha de
pneumáticos, o STA LB-033, que
alia baixo valor de aquisição e durabilidade compatível com os requisitos deste produto.
A Continental conta com um
modelo diferenciado que traz
mais economia. Trata-se do maciço nacional que utiliza um
composto intermediário que
possui scraps de pneus, ou seja,
restos de outros pneus triturados, que são vulcanizados na fabricação. A utilização de restos
de borracha, transformação resíduos em um composto especialmente desenvolvido para o pneu,
Rafaella, da Trelleborg: “É preciso considerar as paradas para trocas como custo
adicional”
30
março 2015
Calculando o custo operacional
Ciro Nogueira, diretor da Tecpolimer (que fabrica a resina utilizada para injetar nos pneumáticos, substituindo o ar), explica como
avaliar o custo operacional de um pneu. De acordo com ele, a conta pode ser feita de duas formas:
1) O custo horário de pneumático em si, que pode ser calculado
dividindo-se o custo inicial, pelas horas úteis da vida do pneumático. Exemplo: pneumático custou R$ 500 e durou 1000 horas
= custo horário de R$ 0,50
2) O custo horário da perda de operação que aquele pneumático
oferece. Exemplo: o mesmo pneumático teve 20 paradas (por
furos, rasgos) de 2 horas cada ao longo de sua vida útil de trabalho de 1000 horas. Com isso causou uma perda de produção
de 40 horas. Calculando-se o custo da hora parada do equipamento, muitas vezes chega-se a perdas enormes, que podem
equivaler ao valor do próprio pneumático.
Muitas vezes é melhor investir em um pneu radial de
boa qualidade, somado ao custo com o preenchimento
(aproximadamente o valor de outro pneu comum) e ter um custo
inicial mais alto, porém reduzir o custo horário bruscamente,
já que não terá parada por furos, pequenos cortes, calibragem e
a quebra de equipamento.
confere uma diferença significativa de preços. Porém a mesma
diferença significativa pode ser
verificada na durabilidade e na
performance.
Além disso, é preciso ter em
mente que o desgaste de um pneu
industrial é diferente. “Empilhadeiras não possuem molas de
suspensão para atenuar movimentos. Por isso, a recomendação
é substituir os pneus sempre que
tiverem desgastados ou provocando trepidações. Pneus em boas
condições e adequados à aplicação podem assegurar o máximo
de desempenho da empilhadeira”, comenta Paulo Acosta, gerente comercial da TVH.
A TVH-Dinamica trabalha
apenas com modelos maciços
(superelásticos) da marca Total-
Source, para diversos tipos de
empilhadeiras, mudando apenas
as dimensões. Todos são linha
Confort, sem trava. Os pneus TotalSource possuem banda de rodagem de elevada resistência,
composto elástico para redução
da vibração, anéis de aço que prolongam a vida útil, melhor adesão ao piso e uma base firme para
maior estabilidade e redução do
consumo de combustível.
Compostos
Outras soluções que acompanham os pneus também podem
ajudar na economia. É o caso do
CSEasy da Continental, baseado
em um composto de borracha
que lhe confere baixa resistência ao rolamento. O CSEasy tem
uma economia de 12,8% no con-
Ao adquirir um pneu é preciso avaliar
o valor de toda sua vida útil. Um pneu
com preço inicial menor pode ser tornar mais
caro com o tempo
sumo de combustível comparado a outros modelos. “Cerca de
20% da energia consumida pela
empilhadeira é voltada para
superar a resistência ao rolamento dos pneus. Utilizando
pneus com baixa resistência ao
rolamento você utiliza menos
energia para realizar o mesmo
movimento, gerando assim uma
economia no consumo de combustível de até 6% e ajudando
também a reduzir a emissão de
CO2 para o ar” explica Penna, da
Continental.
A Trelleborg tem um diferencial que consiste na tarja Pit Stop
Line, que aparece quando faltam
100 horas para o pneu alcançar sua
vida útil final. Essa solução está
disponível nos modelos superelásticos da linha Premium Elite XP.
A Standard Tyres dispõe de
acompanhamento de campo
para orientar o cliente quanto a
seleção do produto correto e correções no sistema de operação.
Além de também contar com o
programa Control-ST, desenvolvido para o acompanhamento da
vida do pneu no cliente, oferecendo ao mesmo informações sobre
a durabilidade e custo hora do
produto escolhido, demostrando
com evidências do próprio cliente
o menor custo hora.
Standard Tyres conta com diversos modelos, tanto na linha de superelásticos,
como na linha de pneumáticos
seguros
Gerenciamento de
riscos é o segredo
Estudar a operação de transporte auxilia empresas a obter um seguro de
cargas mais econômico
U
ma decisão que
costuma
preocupar os profissionais
envolvidos com o
transporte de cargas é o seguro, visto o crescimento
em todo o país de roubo de cargas.
Escolher a melhor opção envolve
não só análise custos mas também ações como planejamento,
gerenciamento de riscos e uso de
dispositivos como rastreadores
e bloqueadores de veículos. Por
isso, as grandes seguradoras cos-
32
março 2015
tumam oferecer a seus clientes
o “serviço completo”, que envolve
uma consultoria para auxiliá-lo a
escolher a melhor estratégia para
garantir a segurança da carga, do
veículo e do motorista.
É o caso da SulAmérica que,
além de diversos tipos de seguro
disponibiliza uma equipe especializada para orientar o segurado. “Oferecemos a nossos clientes
uma consultoria em gerenciamento de riscos que faz a análise
do roteiro do veículo e de diversos
fatores para definir a melhor rota
a ser trafegada, a necessidade e
o tipo de rastreamento, a necessidade ou não de escolta, isca e
outros”, afirma Erika Medici, superintendente executiva de Ramos Elementares da SulAmerica.
De acordo com a ela, esse serviço
é um diferencial e costuma influenciar o custo do seguro pois
diminui o risco do segurado.
A Yasuda Marítima também
disponibiliza aos segurados serviços diferenciados de controle e
prevenção de perdas por meio de
uma equipe própria e especializada em logística, identificando
e mitigando os riscos existentes
em suas operações com foco em
prevenção de incidentes e sustentabilidade dos processos.
“No caso de transporte rodoviário, dependendo da operação/
risco, há necessidade de se utilizar mecanismos de escolta e monitoramento da carga, cuja negociação e contratação da empresa
de gerenciamento de risco ficam
normalmente a cargo do segurado”, afirma João Carlos França
de Mendonça, Diretor Técnico de
Transportes da Yasuda Marítima
Seguros. “Porém, é comum o segurado ter dificuldade na escolha
dos equipamentos de rastreamento e monitoramento. Nestes
casos, nossa equipe de Controle e
Prevenção de Perdas realiza um
estudo identificando suas reais
necessidades e indicando os equipamentos mais adequados para a
operação”, completa.
Para João Carlos, há diversas
operações em que o problema
não é só o roubo da mercadoria. “Oferecemos consultoria e
assessoria na avaliação de prestadores de serviços de gerenciamento de riscos; prevenção de
acidentes, com enfoque em treinamento de direção preventiva
e direção econômica; auditoria
dos processos das gerenciadoras
de riscos; relatório periódico de
frequência de sinistros e acompanhamento das operações in
loco; prevenção de perdas para
projetos especiais que necessitem de soluções e acompanhamento profissional e ainda a
inspeção de riscos, trabalho em
campo para levantamento dos
pontos positivos e vulneráveis
da operação, com apresentação
João Carlos, da Yasuda Marítima:
“Embarcar tecnologias cada vez mais
modernas e eficientes contribui para
mitigar riscos”
e recomendação das melhores
medidas que tragam benefícios
logísticos aos segurados com
baixo investimento”.
A SulAmerica foca hoje no seguro. É seu core-business. “Mas temos um conjunto de parceiros que
prestam serviços de gerenciamento de riscos a nossos clientes. Essas
empresas passam por avaliação
constante e só mantemos como
parceiros quem atende a nosso padrão de qualidade”, diz Erika.
Diminuindo riscos
Não dá para falar de seguros
de cargas sem relacionar o gerenciamento de riscos. É ele quem vai
auxiliar o segurado a obter uma
proteção maior e conseguir um
melhor preço de seu seguro.
Para diminuir os riscos de
roubo de cargas, Erika sugere aos
segurados: “Ter certeza de que
cumpre todas as recomendações
de gerenciamento de riscos, ter
um bom cadastro de motoristas,
utiliza-se da tecnologia para monitoramento, ter uma equipe de
logística integrada com a de segurança e realizar treinamentos
constantes para o tipo de carga
que vai operar”.
João Carlos indica que a melhoria contínua da capacitação das
equipes de movimentação de carga e motoristas com cursos e reciclagens é de extrema importância,
uma vez que em muitas operações
estes são os “pontos fracos” e de
concentração das perdas. “Outro
fator importante diz respeito à tecnologia. Agregar sistemas de monitoramento, GPS, triangulação de
Estação Rádio Base e embarcar tecnologias cada vez mais modernas
e eficientes também contribuem
para mitigar riscos”, diz.
Além disso, há questões relacionadas ao processo logístico.
“Por exemplo, mapear as rotas e
optar por aquelas que evitem estradas mais perigosas ou que estejam em más condições. No caso
de alguns segmentos mais visados em termos de roubo – como
34
março 2015
O comprometimento do segurado com o
gerenciamento de riscos é essencial
o de produtos eletrônicos, medicamentos e outros de alto valor
agregado – incluir escolta, monitoramento, isca eletrônica e até o
fracionamento da carga em mais
de um veículo são algumas das
medidas indicadas”, ensina.
Érika, da SulAmerica, explica
que o comprometimento do segurado com o gerenciamento de riscos é essencial, positivo para todos
os lados. “Realizamos treinamento
os motoristas de nossos associados
para mitigar o potencial de risco”,
afirma. Se o cliente não se compromete com o gerenciamento de
riscos perde a proteção do seguro.
Escolha do seguro
Para quem vai contratar um
seguro, Erika sugere: “é importante observar as coberturas
contratadas e se elas estão adequadas às necessidades do segurado, as franquias contratadas,
a especialização do segurador
e o gerenciamento de risco. Em
seguros não se faz uma compra
pura por preço. Outro destaque é
o parceiro corretor. Ele é a fonte
que liga as necessidades do cliente com o que a seguradora pode
oferecer, analisar trajeto, mercadoria e outras determinações do
seguro de cargas”.
A sugestão de João Carlos empresa, seja ela o operador logístico, o transportador ou o embarcador, deve buscar a consultoria
de um corretor de seguros, que
lhe auxiliará a contratar a apólice de seguro mais adequada à sua
operação, necessidade e responsabilidade no processo logístico.
“É importante saber se o processo
de gerenciamento de risco oferecido está de acordo com as necessidades da empresa. A Yasuda
Marítima vem investindo em
novos serviços e tecnologia a fim
de incrementar o atendimento
aos segurados e tornar o trabalho
de gerenciamento de risco ainda
mais eficiente”, finaliza.
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rápida e
econômica
Conheça uma mostra de como resolver a
tensão entre reformulação, operação e a
continuidade de seu funcionamento
A
empresa
Disalfarm é uma
companhia criada pelos laboratórios Bayer,
Boehringer Ingelheim e Novartis com o objetivo de levar
a cabo todas as suas operações
de armazenagem e distribuição na Espanha a partir de
um único centro logístico e,
assim, reduzir custos.
Iniciou suas atividades
em meados do ano 2000 com
a ambição de converter-se
na empresa líder no setor de
distribuição de produtos farmacêuticos. Por isso, durante
estes anos, a Disalfarm tem
buscado a eficiência da empresa em todos os seus procedimentos, além de demonstrar uma grande vocação de
excelência na prestação de
serviços a seus clientes.
Com esse objetivo se construiu um armazém verticalizado com quinze corredores,
acessados por cinco empilhadeiras trilaterais com operador.
Necessidade
Com o tempo, surgiu a necessidade de otimizar os recursos para ser mais eficiente
e reduzir os prazos de entrega.
A solução que a Mecalux apresentou foi a implantação de
um sistema automático a fim
de aumentar consideravelmente o rendimento e a operação do armazém.
Era fundamental que a
implantação do novo sistema
afetasse o mínimo o trabalho
cotidiano do centro logístico e
não alterasse o funcionamento
do armazém. A repercussão de
se parar um depósito com movimentação de 110 paletes por
A Disalfarm é um exemplo de que qualquer
armazém que utiliza empilhadeiras trilaterais
pode ser automatizada
36
março 2015
O transelevador trilateral automático
Solução perfeita para automatizar armazéns seletivos de até 15 m
de altura;
Adaptável a qualquer armazém de paletes com empilhadeiras
trilaterais;
Automação econômica;
Implantação simples, sem modificar a estrutura do armazém;
Redução dos custos de mão de obra;
Aproveitamento de todas as localizações;
Redução de erros;
Melhora da segurança na instalação.
Características gerais:
Altura mínima – 4.670 mm;
Altura máxima – 14.840 mm;
Último nível de carga – 12.930 mm;
Sistema extrator – cabeça trilateral;
Carga máxima admitida – 1,2 t;
Velocidade máxima de elevação – 30 m/min;
Sistema de comunicação de dados – sistema ótico por infravermelho;
Sistema de posicionamento – telêmetro laser;
Temperatura ambiente – entre 0º C e 40º C;
Umidade máxima – 70%;
Sistema de devolução de energia a rede;
Sistema de recuperação de energia – opcional;
Sistemas de segurança EN-528 – segurança categoria três para
acessos / batentes hidráulicos com 100% de absorção / rollover
contínuos / posicionamento fino por detecção de longarinas /
sistemas antiqueda de paletes por detecção laser.
hora, que abastece todos os centros
farmacêuticos, em todo o território espanhol, era muito elevada.
Solução
Foram instalados 15 transelevadores automáticos, um para
cada corredor, em substituição
a cinco empilhadeiras trilaterais. Desse modo, automatizou
o sistema, eliminando a mão
de obra para localizar os paletes nas estruturas porta-paletes.
Com isso, conseguiu-se também
uma redução dos custos, uma
vez que trouxe mais agilidade e
segurnaça à instalação.
Com esta implantação, a empresa aumentou sua produtividade e obteve uma melhora nos
custos de armazenagem.
A Disafarm é um exemplo de
que qualquer armazém de hoje
em dia que utiliza empilhadeiras trilaterais está apto para ser
automatizado, sem modificar a
sua estrutura e com um retorno
do investimento muito rápido.
“Temos conseguido uma absoluta eficiência nos processos
e a máxima segurança das pessoas dentro do armazém”, afirma o diretor de operações da
Disafarm, Jaime Segriá.
março 2015
37
publinforme
Automação na separação
WMS melhora a produtividade de fabricante de meias
Vista externa do armazém em Schmallenberg, Alemanha
I
ntervalos de fornecimento
mais reduzidos e uma crescente variedade de modelos: as exigências no setor
têxtil são muito diversificadas. Para trabalhar de forma eficiente é necessário flexibilidade.
Isso levou à integração do WMS
(“warehouse management system, sistema de gerenciamento
de armazéns) LFS da Ehrhardt +
Partner (E+P) pelo Grupo Falke,
especialista em meias.
A solução pode ser adaptada às
exigências do setor, como o gerenciamento de modelos e grades. A
Falke se beneficiou com a transparência de suas operações e melhor
desempenho de picking. A empresa registrou aumento da produtividade. A solução permite associar
mais armazéns ao software.
A integração do sistema LFS na
empresa foi rápida e eficiente. A
transição levou somente sete meses. “Conseguimos trabalhar com
o rendimento máximo durante
todo o processo”, declarou Stephan Mertens, gerente de arma-
38
março 2015
zém da Falke. A empresa alemã fabrica e comercializa meias, roupas
esportivas, vestuários masculinos
e acessórios em escala global.
A fim de, no futuro, conseguir
atender aos requisitos sempre crescentes da indústria têxtil, a empresa adotou processos flexíveis
em sua sede, em Schmallenberg
(Alemanha). “Devido à utilização
do LFS, hoje controlamos o fluxo
de materiais em nosso armazém
de 20.000 m² de acordo com nossas
necessidades”, relata Mertens. “O
elevado grau de parametrização do
software nos permite alcançar bastante flexibilidade”.
LFS em operação
O resultado da integração do software fala por si. Todos os processos
funcionam corretamente: após o registro da mercadoria recebida, o LFS
aloca um local de estocagem para
cada item integrado no armazém
automático de estantes altas. Nesse
armazém há mais de 135.000 posições de estocagem, distribuídas por
cerca de 9.000 bandejas. Se entrar
um novo pedido de picking, os sistemas de endereçamento de estantes transportam a mercadoria para
um dos cinco postos de trabalho. Os
funcionários retiram as caixas de
papelão e enchem as bandejas vazias com novas mercadorias.
Existe um posto de picking
por cada item e modelo. A fim de
identificar a mercadoria de forma inequívoca, o LFS anexa um
campo de variáveis ou grade adicional à ficha mestra de itens. O
picking é realizado por 40 funcionários por meio do pick-by-voice.
Os funcionários retiram as
mercadorias de uma das 20.000 posições dinâmicas e as registram no
sistema com algarismos de verificação e códigos de cor para controle. Em seguida, o LFS cria automaticamente uma lista dos conteúdos
da embalagem, incluindo a nota
de entrega, em espanhol, francês,
inglês ou holandês, conforme o
país de destino. O WMS trata igualmente dos processos de expedição. Uma parte das mercadorias é
primeiramente consolidada com
itens de outras encomendas. Depois seguem para o finalizador que
as embala para expedição. Uma
grande parte das mercadorias não
é mais reembalada, mas é coletada,
de acordo com o Pick-Pack, diretamente dos canais de fluxo e equipada pelos finalizadores só com
uma etiqueta de expedição.
“Adaptamos o LFS às necessidades do setor de confecções ”,
explica Marco Ehrhardt, diretor
da E+P. “O sistema desempenha
as tarefas relacionadas com um
processamento de devoluções eficiente ou serviços especiais de valor agregado”, finaliza.
varejo
Identificação na
cadeia de suprimentos
A evolução do mobile commerce e do omnichannel transformará a relação
entre empresas e consumidores
O
Global Trade Item
Number
(GTIN)
– nome do código numérico que
identifica produtos
na cadeia de suprimentos e é representado pelo código de barras – é um dos principais itens
de referência para o Google auxiliar os usuários de compras on
line quando buscam produtos
em lojas físicas ou e-commerce.
Certificado pela entidade global
GS1, o GTIN é o código válido em
todo o mundo, atribuído a produtos e que é composto por oito
a treze dígitos. Ele tem papel relevante para a eficiência da logís-
tica. O código de barras impresso
nas embalagens carrega o GTIN e
pode conter várias informações.
Para alimentar os dados dos sites
de busca com informações consistentes para atrair consumidores,
os varejistas usam o conceito de
“dados estruturados” para gerar
o serviço chamado Local Inventory Ads. Eles enviam para os sites
uma mensagem no padrão XML
ou Txt com dados de inventário
por loja. Ao fazerem uma busca
por produtos nos sites de busca,
os consumidores recebem informação da disponibilidade do que
procura nas lojas próximas a ele –
sejam elas físicas ou virtuais.
O GTIN ganhou relevância
nessa aplicação porque é um padrão mundial de identificação de
produtos e é representado graficamente pelo código de barras,
forma mais comum de automação comercial. No Brasil, o caso
mais notável de aplicação do
GTIN foi o Ministério da Fazenda
determinar que a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) tenha um campo
destinado ao preenchimento desse código, tamanha é sua importância. No país, a GS1 é representada pela Associação Brasileira de
Automação-GS1 Brasil.
Na opinião de João Carlos de
Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1
Brasil, o relacionamento entre a
cadeia de suprimentos e os consumidores avança na mesma velocidade das tecnologias digitais
móveis. “As pessoas assumiram
a mobilidade e as compras se
tornaram multicanais”, afirma
Oliveira. “O consumidor busca
praticidade e conveniência naquilo que se chama hoje de omnichannel, uma nova experiência
de compra seja por loja física, virtual, mobile commerce, TV commerce ou social commerce.” Para
ele, assim que forem concluídas
algumas discussões regulatórias
do mobile commerce no Brasil,
o omnichannel evoluirá em proporções geométricas.
março 2015
39
transporte
Temperatura de cargas
Conheça os cinco passos para controlar as variáveis térmicas
O
transporte de cargas
adequado e o desenvolvimento de embalagens especiais
para vacinas e medicamentos são grandes desafios
para indústria farmacêutica no
Brasil. Por suas características, a
maioria desses produtos necessita ser mantida por temperaturas
controladas em longos trajetos,
ainda mais em um país cujas proporções são continentais.
Com o objetivo de resolver este
problema, a Polar Técnica criou o
Ice Foam que pode ser utilizado no
desenvolvimento e qualificação de
embalagens térmicas, garantindo
o transporte em temperatura estável. A temperatura do transporte
não significa apenas a temperatu-
ra ambiente externa (clima). São
inúmeras variantes que podem
influenciar de acordo com a forma que a carga é transportada e de
cada processo realizado. Confira
abaixo os cinco principais itens levantados pela empresa que não podem faltar para evitar a influência
da temperatura em uma carga:
limites de temperatura e tempo de
exposição da carga em aeronaves,
caminhões e embarcações, entre
outros. A carga pode chegar a graus
negativos, por exemplo, dentro de
compartimentos de aviões.
4. Práticas de manuseio da carga – é
necessário prever todos os riscos inerentes ao manuseio da carga, o que
eleva o custo da embalagem, mas
garante a segurança da entrega.
2. Entregas em áreas de risco - Identi-
5. Estações do ano - A temperatu-
fique perigos e possíveis riscos. Os
ra externa afeta diretamente a
performance de uma embalagem
térmica. Nem sempre verão e inverno são os piores períodos para
o transporte. Fique atento às variações de cada estação do ano.
influenciam na temperatura
março 2015
3. Modais de transporte – Pontue os
1. Atrasos em entregas – Avalie os
tempos e as temperaturas que fazem parte do percurso. Verifique as
máximas e mínimas. A demora na
entrega pode expor o carregamento a limites de exposição não programados e interferir na eficêcia
de produtos.
Ao transportar produtos, há inúmeros fatores que
40
piores casos para transporte precisam ser avaliados pela sua rota,
onde possivelmente há um controle menor na hora de transportar.
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comércio exterior
Malcom McLean
e o contêiner
Embalagem padronizada revolucionou o comércio mundial
S
empre gostamos muito de falar e ensinar,
bem como escrever, sobre contêiner. A razão
é simples. É, para nós, o
mais sensacional equipamento
auxiliar de transporte que já se
criou. E quem trabalha com ele,
certamente não discordará. Foi
uma unidade de carga criada por
McLean, com uma ideia que carregava desde meados da década
de 1930, quando criou sua empresa de transporte rodoviário. Mais
tarde, em vista disso, em meados
da década de 1950, tornou-se um
armador de contêiner, comprando uma empresa marítima com a
venda da sua transportadora, na
ocasião a segunda maior dos EUA.
Sua criação, com o primeiro
embarque em 26/04/1956, materializando aquela ideia iniciada
em 1937, não é original no seu todo.
Nas ferrovias inglesas, há décadas
já se usava uma espécie de contêiner. Mas foi original na forma e
para outro modo de transporte.
Podemos chamá-la de uma revolução para o tradicional modo de
operação, na forma de carga solta,
o chamado breakbulk.
Usou em seu primeiro embarque um navio tanque, o “Ideal X”,
que navegou com 58 contêineres
no seu convés adaptado. Em junho ele foi acompanhado pelo navio Maxton já com 62 contêineres.
Em 04/10/1957 surgiu o primeiro
navio porta-contêiner da histó-
42
março 2015
ria, o “Gateway City”, com 226 unidades de 35’ (trinta e cinco pés).
O pé (‘) é a medida com a qual é
padronizado o contêiner, e que
equivale a 30,48 centímetros. O pé
é dividido em 12 partes, cada uma
delas sendo de 2,54 centímetros,
representando uma polegada. Os
navios são, há muito tempo, construídos com baias para unidades
de 20’ e 40’, respectivamente 6,09
m e 12,19 m. A unidade de 20’ é denominada de TEU (“twenty feet
or equivalent unit”, unidade de
20 pés ou equivalente) e utilizada
para medições.
Como se sabe, e também pode
ser apreciado através de uma pesquisa sobre o desenvolvimento
do mundo na segunda metade
do século XX, o contêiner é, segundo este interlocutor, o pai da
globalização visível que existe no
planeta. Falamos em visível sempre, pois a globalização não é algo
novo e existe desde os primórdios
da humanidade. É praticada através de vários atos, como comércio,
guerras, dominações, tráfico de
escravos, viagem, etc.
Assim, podemos dizer, que se o
contêiner, ou algo equivalente, jamais tivesse sido criado, com toda
a certeza a humanidade estaria
com desenvolvimento de anos 70,
talvez início de anos 80. O impacto desse equipamento na vida de
cada um é extraordinário, embora a maioria esmagadora da humanidade sequer tenha conhe-
cimento disso e, muitos outros,
sequer da sua existência.
Notamos, ao longo de nossa
carreira profissional e acadêmica,
que nem a maioria do contingente de pessoas que trabalham ou
se relacionam de alguma forma
com o comércio exterior, notaram
isso e dão o valor que esta unidade merece. E tampouco ao nosso
herói, Sr. McLean. Com toda a certeza, este personagem é uma das
personalidades mais importantes
da história da humanidade, em
especial do século XX, e dos poucos a mudar o mundo tão radicalmente, muito embora talvez nem
ele mesmo tivesse consciência do
que estava criando.
Um navio porta-contêiner tem
a capacidade de receber e transportar carga várias vezes mais
do que os navios convencionais.
Esses navios transportam carga
apenas até o convés, armazenados nos compartimentos limitados por porões e decks, e dentro
de seu formado em “V”. O navio
porta-contêiner não tem essas
divisões. Sua divisão é em “bays”
(baias), “rows” (colunas) e “tiers”
(camada), onde são colocadas as
unidades, sendo que cada posição
dada pela “bay”, “row” e “tier” indica um slot, ou seja, uma posição de
contêiner de 20’. Isso implica em
mais carga transportada em face
da sua racionalização. O grande
cheque-mate em relação ao navio convencional é a capacidade
de transporte dessas unidades no
convés do navio, hoje realizado a
altura de 7/8 contêineres. Isso significa que no convés se transporta
muito mais carga que nos porões,
abaixo do convés. E note que isso
ocorre de bordo a bordo.
Quando se analisa tudo isso,
e se vê a fantástica multiplicação
dos navios, cargas, transporte,
etc., fica-se curioso e vai-se investigar o que teria ocorrido com o
comércio mundial no pouco mais
de meio século do contêiner. E a
conclusão é surpreendente.
O contêiner foi padronizado
em 1968. Ninguém desconhece as
vantagens de uma padronização.
Com ela pode-se construir navios
adequados para transporte dessas
unidades, bem como equipamentos especiais de movimentação
como “reachstackers”, “transtainers”, “portainers” e outros, além
Se o contêiner, ou algo equivalente, jamais
tivesse sido criado, a humanidade estaria com
desenvolvimento de anos 70, talvez início de
anos 80. O impacto desse equipamento
na vida de cada um é extraordinário
de instalações portuárias adequadas a esses equipamentos e ao
contêiner. Como se pode imaginar, discorrer sobre isso é chover
no molhado como diz um velho
ditado.
Portanto, a partir da padronização, se criou as condições de incremento das operações de cargas
conteinerizadas que já vinham
ocorrendo no final dos anos 60 e
70, propiciando um aumento do
comércio muito maior do que
ocorreu naquela pouco mais de
uma década. É incontestável a
responsabilidade do contêiner na
evolução e multiplicação do comércio, que certamente não teria
ocorrido sem ele.
Samir Keedi é consultor e autor de
vários livros em comércio exterior
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lean sem fronteiras
Células: layout
não é tudo
Envolver os colaboradores na mudança é fundamental para
o sucesso da atividade
E
mbora o conceito de
células não seja nenhuma novidade, o
sucesso na implementação ainda é uma
grande dificuldade para muitas
empresas. Mais que a simples
alteração do layout, o sistema celular necessita que todo o entorno esteja preparado para supor-
44
março 2015
tá-lo. Abordaremos aqui alguns
pontos importantes para implementação, as principais etapas e
os resultados.
Embora as diferenças físicas
(layout) sejam mais ou menos
claras para a maioria, vale lembrar que a principal mudança é
cultural e exige quebra de paradigmas e mudança de hábitos. O
layout celular surgiu das dificuldades de um Japão pós guerra,
onde os recursos eram extremamente escassos e não poderiam
ser desperdiçados. Este cenário
desfavorável gerou grande necessidade de superação e tornou
os colaboradores muito mais
dispostos a serem melhores, mudando o que fosse preciso.
Mais que a simples alteração do layout,
o sistema celular necessita que todo o
entorno esteja preparado para suportá-lo.
É necessário quebra de paradigmas e mudança
de hábitos para que o resultado seja efetivo
Em um projeto para implantação de layout celular, antes de
iniciar os cálculos é este desejo
de mudança que deve ser trabalhado junto as colaboradores por
meio de esclarecimentos, treinamentos, palestras motivacionais,
etc., pois é fundamental que os
colaboradores entendam o que e
por que devem mudar, caso contrário não se comprometerão (ou
até se posicionarão contra a mudança) e a implantação falhará.
O primeiro passo é definir e
treinar a equipe de projeto responsável por executar e multiplicar a metodologia. O ideal é
começar adotando um processo
piloto, que serve para treinamento e “vitrine” do projeto.
Após definido o processo piloto, a equipe deve levantar detalhadamente a situação atual
(mapeamento “in loco” do processo, VSM, ARA, indicadores,
etc), o que é fundamental para a
análise e definição do que deve
ser mantido, melhorado ou eliminado do processo.
Outra mudança cultural fundamental que deve ocorrer desde
os levantamentos é sempre buscar as causas dos problemas e
não somente os efeitos, evitando-se ações paliativas.
A IMAM Consultoria realizou
um projeto de layout celular em um
fabricante de móveis no interior de
São Paulo. Vamos destacar 3 estapas
deste projeto para ilustrar o processo de implantação e os ganhos obtidos na produção de gaveteiros.
1) O acompanhamento in loco e
a análise crítica dos processos
permitiram identificar oportunidades tanto no processo
(eliminação/otimização das atividades, redução das movimentações e manuseios, etc.) quanto
no próprio produto, onde foram
feitas padronizações (especificamente nas laterais dos gaveteiros) que geraram um redução
de aproximadamente 40% da
quantidade dos SKUs referentes
às estas laterais.
2) Com o balanceamento das atividades dos montadores houve
uma redução de 60% da quantidade de montadores e o dimensionamentos dos kanbans
proporcionou uma redução de
aproximadamente 20% dos estoques de peças, que com o uso de
equipamentos de armazenagem
adequados e postos de trabalho
reprojetados
proporcionaram
uma redução de área final de
aproximadamente 50%.
3) Após a fase de projetos e alterações do layout foi necessário
um período de treinamento (teórico e prático) de todos os colaboradores da célula e um período
de adaptação de cerca de quatro semanas até que a operação
atingisse as metas para a qual
foi projetada devido às grandes alterações das atividades de
cada montador e adaptação ao
novo layout do posto de trabalho. Este período de acompanhamento é importante tanto para
realizar correções que se façam
março 2015
45
Estações de trabalho modulares: ferramentas ao alcance de todos
Outro exemplo prático da
importância das células de
trabalho são as mudanças
ocorridas em um fabricante
de máquinas industriais que
queria melhorar o acesso
dos seus funcionários às
ferramentas e suprimentos.
À medida em que a empresa
crescia, o volume, a densidade
e a variedade de produtos
fabricados aumentavam. As
prateleiras e bancadas de
trabalho padrão da empresa
já não eram suficientes,
e logo se tornou aparente
que os colaboradores
estavam gastando muito
necessárias quanto para evitar
que vícios antigos reapareçam.
O trabalho é árduo, mas certamente estes são resultados
que fazem valer à pena todo esforço envolvido, que pode levar
de dois a seis meses, dependendo da maturidade da equipe, da
complexidade do processo e do
46
março 2015
tempo procurando o que
precisavam. Ao instalar uma
série de estações de trabalho
modulares, a empresa
foi capaz de aumentar a
produtividade, enquanto
economizava espaço.
O fornecedor da estação de
trabalho, projetou e construiu
“ células em formato de “U”
no lugar das bancadas padrão.
Corretamente dimensionadas
e combinados com os
requisitos de capacidade
das estações de trabalho, as
células em “U” são compostas
de tubo de aço, revestidos de
plástico e juntas de metal. Elas
tempo dedicado ao desenvolvimento do projeto.
Se sua empresa está avaliando uma empreitada como esta,
lembre-se que para que seja
possível melhorar seu processo
também será preciso melhorar
as pessoas, pois elas são o segredo para o sucesso ou fracasso.
podem ser rápida e facilmente
alteradas em questão de
algumas horas.
Os princípios da ergonomia
das células minimizam as
distâncias e tempos para se
alcançar algo, aumentando
a produtividade, e ajudando
a minimizar o cansaço
do operador. Todas as
ferramentas e suprimentos
estão agora ao alcance das
mãos na célula de trabalho e o
colaborador trabalha sentada.
As unidades de hardware
padrão foram integradas na
célula de trabalho para peças
pequenas, com bobinas de fio
e contração térmica colocadas
acima e abaixo das superfícies
de trabalho.
Com a implementação das
células em “u”, a produtividade
melhorou em 30%, ao passo
que o espaço necessário foi
reduzido em 20%. Quando
os volumes de produção são
elevados, as células dão conta
de acomodarem funcionários
adicionais. Quando os
volumes são baixos e as
necessidades de pessoal são
reduzidas, as células em “U”
cooperam com a capacidade
de um operador de realizar
mais de uma tarefa.
Para mais informações sobre projetos de implementação
de layouts celulares ou outras
ferramentas da filosofia do
Lean consulte a IMAM Consultoria, que oferece livros e treinamentos sobre este e diversos
outros temas.
estudo de caso
Solução
Flexível
Gerenciamento
inteligente de dados
auxilia empresas do
Reino Unido a atender
setor de petróleo
A
Fugro Data Solutions é uma multinacional focada em
todos os aspectos de
gerenciamento de
dados com soluções que difundem a armazenagem inteligente,
dados/tecnologia inovadoras e gerenciamento de dados. A empresa
é parte do Grupo Frugo, que atua
no campo de pesquisas, geotecnia
e investigações ambientais e emprega mais de 12 mil pessoas em
mais de 50 países.
O desafio
Os negócios em North Wales
(Reino Unido) cresceram rapidamente, ganhando contratos importantes nos setores de petróleo
e gás. O índice de crescimento resultante de 30% ao ano significava
que a empresa estava operando
vários armazéns com posições ao
longo da costa da região. Para se
tornar operacionalmente eficiente em Wales, ela decidiu trabalhar
a partir de um local dedicado em
2007, onde foi construída uma nova
instalação em Llangefni, Anglesey.
A Fugro decidiu implantar
uma solução de armazenagem
com antecedência para que a
provedora escolhida pudesse
trabalhar num projeto ideal da
ampliação, bem como no projeto
da estrutura. O objetivo era maximizar a capacidade cúbica do
armazém, minimizando nosso
custo por unidade. Diferente do
prédio, a instalação da estocagem
seria a maior aquisição e embora
a empresa já tivesse comprado estruturas antes, parecia que estava
num momento muito mais competitivo do que antes.
A instalação
A Fugro selecionou a Linpac
Storage Systems como parceira,
pois esta provedora demonstrou
tanto flexibilidade quanto comprometimento para execução do
trabalho. A solução da Linpac
em Llangefni estoca caixas a
uma altura de 15m, com até 18
níveis atingindo o topo do telhado. A separação manual de dados é realizada por um elevador
telescópico com acesso às 3874
prateleiras.
A ampliação do armazém tem
um volume total de estocagem de
20.250 m³ e os dados armazenados
são para multinacionais do setor
de petróleo e gás. Agora é possível
oferecer a estocagem “inteligente”
de DVD e fitas, pois a empresa não
apenas armazena dados, mas pode
escanear, digitalizar e processá-los,
carregando os dados em site seguros da internet para que os clientes
possam acessar a informação em
qualquer parte do mundo.
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destaques internacionais
Embalagem
A paletizadora e embaladora de filme esticável da série P-25/
PAC da Arpac Group é uma solução de fim de linha para
manuseio de caixas, bandejas ou produtos embalados. Ela
oferece um formador de paletes robusto para caixas, bandejas,
entre outros e os transforma em cargas unitizadas, tanto em
pilhas em colunas ou pilhas cruzadas.
www.arpac.com
Rebocador elétrico
A Still alemã desenvolveu a linha LTX de rebocador elétrico
para otimizar a intralogística com o foco na versatilidade,
potência, desempenho, ergonomia e eficiência energética.
O equipamento atinge a velocidade máxima de 20 km/h e
carga máxima rebocável de 8t.
www.still.de
Carregamento fácil
A plataforma V2G da Transdek economiza custos e tempo,
permitindo o uso eficiente da instalação. O equipamento é
montado sobre a superfície e é fornecida em módulo autônomo
e transformado em uma gaiola que pode ser colocado em
funcionamento rapidamente. Suporta de 4.5 a 20 t.
www.transdek.com
Energia pura
A Jungheinrich oferece a empilhadeira contrabalançada
EFG S40s movida a bateria cuja característica principal consiste
no conceito de energia pura. A interação entre os motores
trifásicos AC e os controladores resulta em alta eficiência.
www.jungheinrich.com
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março 2015
1o pontos sobre...
Mão de obra eficiente
no armazém enxuto
A implementação dos princípios enxutos por todos os aspectos da operação de um armazém é um meio eficaz e econômico de aumentar o desempenho da mão de obra. A busca implacável da eliminação das perdas
transforma a cultura da empresa e constrói a base para o máximo desempenho desde o chão do armazém até
o escritório.
1. Reconheça um trabalho bem feito. A implementação de um
programa com planos de incentivo aumenta o moral e o desempenho
2. Faça do trabalho em equipe uma regra. Envolva as pessoas
que executam as tarefas do dia-a-dia na melhoria de cada processo
de seus trabalhos
3. Foque
na melhoria contínua utilizando o pensamento “A3”
(um resumo de uma página em papel A3) que conte num relance a
história de uma proposta, incentivando a melhoria contínua
4. Use ferramentas enxutas como o mapeamento do fluxo de
valor para criar um plano de melhorias. Esse sistema apresenta aos
funcionários uma visão geral de todas as atividades do armazém
5. Estabeleça um sistema de gerenciamento visual. A insta-
lação de painéis de status salientes que possam ser vistos num relance é crucial para o sucesso e o máximo desempenho dos funcionários
6. Adote o caminho dos 5S para a organização da área de traba-
lho. Seguir os 5S minimiza as perdas de tempo, de movimentação e
de percurso
7. Nivele a carga de trabalho. As operações de armazéns mais
bem conduzidas a equilibram para o uso mais eficiente do tempo e
das capacidades de cada colaborador
8. Implemente
o trabalho padronizado. A elaboração de procedimentos operacionais bem detalhadas e ilustradas para cada serviço é crucial para o objetivo da qualidade dos processos repetitivos
9. Integre
a qualidade nos processos. Os sistemas acurados de
medição da qualidade estabelecem linhas de base quantitativas e
permitem que a empresa monitore o status atual a todo momento
10. Vise uma estratégia em just-in-time (JIT), eliminando a espera, a estocagem e a movimentação desnecessária do produto
março 2015
49
As Trilhas Sequenciais Semanais permitem aos participantes optarem por apenas um curso de 8 horas ou
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Gestão de Estoques (G1) 16 e 17/03 - 16h
Padrão de Descrição de Materiais - PDM (G2) 18/03 - 8h
Gestão de Acuracidade (G3) 19 e 20/03 - 16h
Técnicas e Métodos de Inventário de Materiais (G4) 21/03 - 8h
Tecnologia da Informação na Cadeia de Suprimentos (B3) 18 e 19/03 - 16h
Consulte:
Programas, datas e
outras informações em
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Gestão da Qualidade Total (S1 a S3) 23 a 26/03 - 32h
Qualidade Total (ISO 9000-2015) - BSC (S1) 23 e 24/03 - 16h
Métodos de Análise e Solução de Problemas - MASP (S2) 25/03 - 8h
Poka-Yoke - Métodos a Prova de Falhas (S3) 26/03 - 8h
Gestão de Custos (T1 a T2) 24 a 26/03 - 24h
Custos Industriais (T1) 24 e 25/03 - 16h
SPED Fiscal (Blocos K e H) (T2) 26/03 - 8h
Desdobramento de Indicadores - Hoshin Kanri (K4) 25/03 - 8h
Gerenciamento da Manutenção (U1) 30 e 31/03 - 16h
Organização de Almoxarifados (E2) 30 e 31/03 - 16h
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MRP/MRP II - Planejamento das Necessidades de Materiais e Recursos da Manufatura (L3) 11/04 - 8h
Otimização do Espaço de Armazéns (E5) 8 e 9/04 - 16h
Semana Lean (Q1 a Q5) 13 a 17/04 - 40h
Mapeamento do Valor Agregado (Q1) 13/04 - 8h
Células de Manufatura (Q2) 14/04 - 8h
Kanban - Sistema de Controle da Produção e de Materiais (Q3) 15/04 - 8h
Setup - Sistemas e Técnicas de Troca Rápida (Q4) 16/04 - 8h
Lean (Office - Logistcs - Warehouse) (Q5) 17/04 - 8h
Supply Chain/Lean (B1 a B2) 13 a 16/04 - 32h
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