ladrez Ba
REGRAS E No~6ES
ABERTURAS
I
I
ELEMENTOS
FINAlS
I
PAR
5 a edig80 / 1a reimpreS
~
Ediouro
CON TE / DO
I - Regras de Xadrcz e No~6es Prel
II - Os Finais..... ... ... ... ... ...... .. ..... ...
III - Elementos de Combinagao....
IV - As Aberturas.. ......... ........... ....
V - 'remas Posicionais de -;\Ieio J og
- Partidas de lVlestres....... ..
Indice ... ... .... ..... ......... .. .. ... .... ...... ... .
A Federas;ao PauIista de Xadrez
CAPITAL.
Senhores Diretores ,
Designados por essa Federas;ao, emitimo
so parecer sobre 0 compendio XADREZ B
medico ORFEU GILBERTO D ' AGOSTIN I.
A detida leitura da obra em apres;o induz
se trata de urn trabalho que vern , repentina
incipiente literatura enxadristica.
Em verdade, conta 0 idioma patrio com
drez. Quase todos, a despeito de meritos in
exporem , didaticamente e sem dificuldades, o
tos tecnicos que a partida suscita.
A obra do doutor D' AGOSTINI esta esc
seu exame, com a finalidade de revelar com
ideias mestras que conduzem 0 enxadrista an
XADREZ BAsICO estuda com rigor ci
partida-abertura, meio jogo e final. Em seu
sistematicamente, tanto 0 principiante, a que
ce dedicado, quanto 0 experiente, encontrar
sarios ao aprcndizado da arte de Caissa e ao
s;6es muitas vezes obtidas, confusa ou incom
pratica do jogo.
Nao hesitamos, pois, em recomcndar a
sem simHar em nossas letras.
Atenciosamente,
(ass.) MaTcio Ellsio de
Ex-campeao bras
Flavio de CaTlrai
Ex-campeao bra
Laercio Marag
Ex-campeao pau
7
Rio de janeiro, 23 de maio de 1955.
Ao Dr. Orfeu Gilberto D' Agostini:
Ecom a maior satisfayao que manifesto, ago
nao poderia deixar de ser demorada, as minhas
livro de xadrez intitulado Xadrez Risico.
Trata-se de uma obra excelente, de inestim
materia e apresentada com proficiencia de urn
literatura enxadristica moderna, e posso afirm
um a das melhores obras no genero, apresentad
tudo corn muita clareza e propriedade . Os tema
cern a urn criterio de catedratico afeiyoado Ii arte
der.
E urn
livro digno de figurar em todas as b
Qualquer amador encontrara nesse feliz trabalho
cioso de ensinamentos, bastantes, por si, para le
de aperfeiyoamento na Arte de Caissa.
Felicito-o cntusiasticamente, como cultor d
so empreendimento, e dou-Ihe meu testemunh
Confederayao Brasileira de Xadrez, do apreyo e
receber-se nos centros enxaddsticos nacionais e
tribuiyao ao progresso do xadrez no Brasil.
Renovando minhas congratulayoes pelo int
lho, apresento-lhe as minhas saudac;:oes cordiais.
Edm
9
das regras desse jogo. Requer tao somente
elementar, ou a dedica<;:ao de urn amigo enx
sim, os primeiros passos do nobre jogo e ch
com muito gosto as primeiras partidas.
Desse m omenta em diante, pon!m, s6 a
suficiente: na verdade , encarando 0 xadr ez
iniciar seu estudo de maneira met6dka, apr
do a experiencia de muitos anos de jogo, de
Surgem entao os percal<;:os: a obten<;:ao de
que visam 0 progresso na Arte de Caissa. Q
Onde encontra-Ios? Quais os indicados?
Os livros de xadrez sao nurnerosos, mas
Hceis de serem encontrados , principalmen
afastados dos grandes centros, onde se culti
ainda, para aurnentar as dificuldades dos prin
tam de livros dispendiosos e, na grande m
idioma estrangeiro. Tais dificuldades sao fre
m ero de principiantes.
Atestam-no os catorze anos de nosso jorn
em que vimos redigindo se<;:oes especializa
jornais da capital bandeirante. Inumeros fora
solicitavam indica<;:ao de livros especiais sob
do, nem sempre podlamos atender aos anse
ja que recomendavamos, com o ainda 0 fazem
ou em espanhol, idiomas que ncm todos co
completamentc, como se faz mister.
Em nos sa lingua sao em pequeno nu.m
livros que versam sobre xadrez. As poucas o
carater elem entar, ou entao, profundamen
mo 0 "Jogo de Posi<;:ao", do grande mestre
Eliskases e 0 "Repert6rio de Aberturas" do
leiro Dr. Walter Cruz. Apesar de elementar
11
jogo de xadrez, eo fizeram, bern de ver, c
nho; da! serem grandemente merecedores d
ra<;:ao do enxadrismo patrio.
O utra dificuldade por que passam os p
ao numero de obras que devem consul ta
verdadeira especializa<;:ao na literatura res
existem obras sobre aberturas, sobre finais,
combina<;:ao, sobre jogo posicional, partid
aberturas em particular, etc. Enfim, uma
ultra-especializada.
Decorreu, da!, nossa ideia ao escrever
nUIn unieo livro, todas aquelas noc;oes indisp
gresso rapido no jogo de xadrez, abrangend
liminares ate 0 estudo de temas do xadrez s
Nos caP!tulos que formam este liYro, est
liminar es e as regras do jogo, os finais, os el
<;:ao, as aberturas e os temas posicionais de m
sentamos, ainda, uma serie das melhores p
tres antigos, seja dos contemporaneos, nas
dos numerosos dos ensinam entos te6ricos e
do li vro.
Acreditamos, assim , ser util uma tal ob
enxadristas que habitam longe dos grande
como os do interior, que, desejando progredir
do, sem os meios para realizar, facilmente, s
As FO:\'TES DESTE
Lrn
Nada pretendemos descobrir ou criar ne
em xadrez e tare fa complexa, dificil e que t
bern poucos lumiares do xadrez . Para a org
pendio tivemos, pois, de recorrer as obras
sulta a livros de autores mais capazes e tarefa
12
livros de xadrez que sobre qualquer outro
foi a lista de obras por nos consultadas, com
livros cIassicos ate as revistas especializada
jornais estrangeiros e nacionais. Ha urn fnd
podera faeilmente ser examinado. Porem, a
lar as principais obras, pilares mestres de no
nificos. Sao 0 The Ideas Behind The Chess
Chess Endings, do grande m estre e didata Re
Chess Strategy, de Edward Lasker; 0 Los G
Tablero, do inolvidavel Ricardo Reti; 0 Exer
Com Finales Brilhantes, de Luis Palau; 0
Nimzovvitch; e 0 Fundamentos Del fu ego
Max Euwe.
Nos assuntos r espectiYos, esses linos fo
lavel, constituindo a base, 0 alicerce, sobre 0
trabalho.
PRoposrros DO ..,l.rTO
Nas paginas deste livro procuramos con
de muitos anos de jogo de muitos paises e a
<;:oes, tarefa que foi realizada, e justo confess
<;:0, sacrifieios inurn eros e durante longo tem
Dirigimos nossos trabalhos no sentido de
maleavel a todos os estudiosos, buscando,
situar seus assuntos com clareza e exemplos
ditamos ser possive! ensinar 0 xadrez, pelo
pectos, como urna eieneia, e, assim, sujeito
ticos de sin1ples compreensao.
Sao nossas mais sinceras inten<;:oes que e
jetivos a que se propos : tornar mais faeil , m
estudo e progresso do Jogo dos Reis.
Com efeito, nao alimentamos, escrevendo-
13
14
CAPITULO
I
REGRAS DE XADR
E NO<;OES PRELIMIN
para ser ciencia (Mont
o xadrez e uma luta gostosa
o xadrez e um esporte intelectual, que s
soas, ou equipes, que disp6em de forc:;:as igu
de seja em qualidade, denominadas pe<;as e
te, geralmente bran cas e pretas .
As peyas se movimentam segundo leis co
tern 0 moti vo de, ap6s um nlimero vari;hel
bern chamados lances ou jogadas, ganhar a p
o que se consegue levando 0 Rei contrario
pe<;a mais importante do xadrez) a uma posi
denomina mate.
objetivo, portanto, do jogo de xadrez
sario. E 0 jogador que consegue primeiro d
quem vence a partida.
o
Elementos do Xadr
Constituem elementos do xadrez
0
tabu
o Tabuleiro
Posi<;ao - colunas - horizontais - diagon
Joga-se 0 xadrez sobre um quadrado d
quatro casas, pintadas alternadamente de
outras cores convencionais: e 0 Tabuleiro de
Disp6e-se 0 tabuleiro de maneira que ca
direita a casa angular de cor branca.
lima sucessao ver tical de oito casas cham
ma2) .
lima sucessao horizontal de outras tanta
rizontal (diagrama 3).
17
DlAGRAMA 1
Urna Horizontal
DlAGRAMA3
As sessenta e quatro casas do tabuleiro fo
lunas e oito horizontais .
Denomina-se Diagonal qualquer conjun
cor, que cruza em linha reta 0 tabuleiro, fo
nas e as horizontais urn angulo de 45 °.
Ha diagonais de 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 casas.
oito casas constituem a grande diagonal bran
preta (diagrama 4) .
Grande
diagonal
branca
G
di
p
DlAGRAMA 4 - DIAGONAlS
18
1 Dama
2 Torres
2 Bispos
2 Cavalos
"
8 Peoes
1 Rei
1 Dama
2 Torres
2 Bispos
YlI
ft
A
~
ft
d
de cor preta
"
"
"
'it
"
.1
.I
2 Cavalos
8 Peoes
Posi<;ao Inicial clas Pc
Ao se iniciar uma partida as pe<;as devem
diagrama S. Observemos que as 16 pe<;as oc
duas prim eiras horizontais. as Pecks esten
horizontal; as Torres formam nas casas angu
to asTorres; os Bispos, ao lado dos Cavalos.
a casa branca
preta . as Re
restantes.
Na disp
erros sao fre
posi<;ao do C
bern como c
da Dama. C
iniciando um
exata coloca<
pes:as, afasta
DlAGRAMA5
enganos scm
Posi~ao inicial das pe~as
do.
19
OBispo
DIAGRAMA6
Os Bispos podem mover-se para qual
diagonais, perto ou distante, que se originam
gramas 6 e 7) . Em xadrez, cada lado , disp6
correndo pelas casas brancas , outro, pelas c
OBispo jarnais muda a cor da casa em q
Assim, 0 Bispo, que no inicio da partida
andad. sempre por casas brancas , ao passo
preta, sempre caminhani por casas pretas.
A Torre
20
DIAGRAMA 10
A Dama movimenta-se como Torre e co
po, pode ocupar qualquer casa que se encon
que se alinham de sua posic;:ao. Como Torre
rizontal ou na coluna originarias tambem d
masl0ell).
o Rei
o movimento do Rei e 0 movimento da Dama, contudo, reduzido a unidade, isto e, 0 Rei podera
mover-se somente para qualquer
das casas contfguas casa que ele
ocupa. Colocado em casa angular
(diagrama 12A), 0 Rei disp6e, apenas, de tres casas. Ocupando casa
da primeira horizontal, ou entao
casa de coluna marginal , com excec;:ao das casas angulares, 0 Rei tern
a sua disposic;:ao cinco casas (diagrama 12B)
marginais e das horizontais extremas, 0 Rei
casas (diagrama 12C).
a
21
por vez. Quando esta em sua posi<;:ao inicial, na segunda horizontal, e permitido, porem, avan<;:ar
duas casas (diagrama 13).
o
Cavalo
D1AGRAMA 14
o Cavalo move-se uma cas a como Torr
como Bispo, afastando-se de sua cas a primi
do Cavalo forma com a posi<;:ao seguinte ur
15) .
o Cavalo, em seus movimentos, muda co
de casa branca salta para casa preta e dest
Situado nas casas angulares disp6e de duas
De sua cas a inicial domina tres casas (diagra
demais casas da primeira horizontal exerce
(diagram a 14); quando no centro do tabule
(diagram a 15) .
22
=
=
1
Peao
Bispo 3
Cavalo = 3
Torre 5
Dama
10
=
=
o Rei tern valor absoluto, pois sua perd
Os val ores das outras pec;:as sao aproxirnad
m ente para efeito de trocas de p ec;:as, no d
tida.
A Dama, reunindo os movimentos da T
pec;:a mais poderosa . A Dama vale 10 Peoe
Bispo e mais 7 Peoes . Ainda, uma Dama val
1 Peao.
A Torre vale 5 Peoes, ou 1 Bispo e 2 Pe
Cavalo e Bispo tern 0 mesmo valor: 3 Pe
Esses numeros se referem ao valor de
dentemente de sua posic;:ao no tabuleiro o
(abertura, m eio jogo e final) . De acordo co
haver mudanc;:a radical n o valor de uma p
que urn Cavalo ou urn Bisp o sao mais fortes
Nas posic;:oes fechadas, via de regr a, os C
aos Bispos; nas p osic;:oes abertas, ao contr
mais valiosos . No inicio da partida a Dam
Torres; nos finais, ha igualdad e entre essas
Os que se iniciam no jogo de xadrez d
comparativo das diferentes p ec;:as, para ber
perda de material nas trocas de pec;:as. Assi
c;:as de valor igual, Cavalo por Cavalo, Peao
Cavalo, etc. havera igualdade na troca. Mas
urn Peao , uma Torre par urn Cavalo, ou um
re, mau lance para 0 jogador, porquanto
valiosa . Agora, 0 enxadrista que p ermuta ur
e
23
Estudamos, ate aqui, a mobilidade de ca
Quando existem outras no tabuleiro, a mob
duzida ou mesmo ser nula. A presen<;:a de pe
de pe<;:as contrarias, diminui 0 raio de a<;:ao
Vejamos esses dois casos :
0
1
-
A pe<;:a e da mesma cor
Nesta eventualidade nao e possive! salta
ocupar sua casa. 0 dominio de uma pe<;:a, o
mina na casa imediatamente anterior a ela.
a Unica pe<;:a que goza do privilegio de saltar
pe<;:as ou das adversarias, como veremos ad
DlAGRAMA 16
No diagrama 16 vemos que a movimenta
est<! limitada pe!a presen<;:a do Cavalo e da
A Torre preta, do outro lado, esta sem mov
Rei, da mesma cor, disp6e apenas de tres ca
No diagrama 17 observamos que 0 Bisp
em sua a<;:ao pelo Rei e dois Peoes da me
disp6e somente de uma casa e a Torre bra
completamente tolhida em seus movimento
24
sas na sua fre
Rei limitam
Cavalo s6 res
tras estao ocupadas pelas duasTorres, Dama
co domina apenas quatro casas; 0 Cavalo ved
o Peao na frente do Rei esta sem moviment
10 impede sua marcha . 0 outro Peao s6 pod
Torre em frente dele tern limitados seus m
e pelo Peao.
DlAGRAMA 18
2° - A pec;:a e de cor diferente
Como no caso anterior, tambem nao e
ela; porem, a pec;:a que se move pode cheg
pela pec;:a contraria, apoderar-se da referida
Somente ao Peao, como veremos adiante,
A pec;:a contraria visada e retirada do tabule
na ganhar, capturar, tamar ou "comer" um
DlAGRAMA 19
No diagrama 19, por exemplo, a Torre b
chegar ate 0 Peao preto, captura-lo e apode
feito, e 0 Peao retirado do tabuleiro. No dia
sic;:ao que resultou ap6s esse lance.
25
D1AGRAMA21
No diagram a 2 1, a Torre branca da casa
preto; a Dama branca investe contra 0 Cava
ameac;:a 0 Bispo preto; 0 Rei preto torna a T
preto captura 0 Peao bran co e, igualrnente,
sas pretas, ganha 0 Peao bran co lateral. R
c;:6es , a posic;:ao passa a ser a do diagrarna 22
o Movirnento do Cavalo e excec;:ao
o Cavalo e pec;:a que tern rnovirnento pe
ta sobre as dernais, quer sejam proprias que
servernos que a casa a que se dirige nao cle
pec;:a de seu lado.
No dia
branco pode
que tern direi
queado pelo R
cos. 0 Cavalo
do pelo Rei,
dois Pe6es d
tres casas . As
Peao da rnesr
rallirnitarn su
DIAGRAMA23
valo nao pod
para estas casas, desde que a casa visada ten
Porern, se a cas a a que deseja pular est;l. o
26
tas, que 0 rodeiam , e capturar
Bispo ou 0 Peao das Pretas.
0
Captura das Pegas
O s diagram as anteriores ja nos mostrara
pes:as adversarias. As pes:as capturam, com
gundo seu pr6prio movimento. Toda pes:a, q
raio de as:ao de outra inirniga, pode ser captu
r etirada do tabuleiro , cuja vaga sera preench
p es:a vencedora. 0 Rei, saibamos, de pass
que nao podera ser capturada. Verem os isso
Importante frisar que, em xadrez, cap
nobra obrigat6ria. Nao existe, na verdade,
tomar ou "comer" uma pes:a.
e
o Peao faz exces:ao
o
e
Peao a uruca pes:a que nao tom a out
do seu movimento. Captura qualquer pes:a
tre situada nas casas Iaterais acasa de seu av
Outra explicas:ao : captura como Bispo, apenas uma casa, e somente para frente.
No diagrama 25, 0 Peao branco, que se encontra na coluna extrema , tem p eia fr ente um Peao
preto. 0 Peao preto esta na linha
de avans:o do Peao branco, mas nao
pode ser tomado , nem , por sua vez, pegar
Ja 0 Peao branco central ,pode capturar 0
Peao branco pode dirigir-se acas a ocupada
r etirado do tabuleiro.
e
27
DIAGRAMA 26
quer a Torre,
tas, mas nao esta atacando 0 Bispo, que se e
o Peao apresenta, ainda, outra exce<;:ao
pe<;:as - Rei, Dama, Torre, Cavalo e Bispo se para a frente e para tras. No entanto, 0 P
nao pode, em nenhuma hip6tese, realizar
r etrocede!
Exce<;:oes do Rei
o Rei tern, igualmente, lirnitados seus
versas eventualidades. Ja sabemos qu
movimentando-se, podem: a) ocupar casas l
minio de pe<;:as inimigas; b) capturar pe<;:as i
fendidas .
A Torre
27, pode oc
sas livres, p
uma casa sob
contraria . P
casa imediat
da que ataca
Dama branc
re preta, ape
Bispo, se de
tambem tom
DlAGRAMA27
o Rei
encaminhar-se para cas a dominada por pe<
mar pe<;:as defendidas.
No diagrama 28, 0 Rei branco nao pod
rna das casas da segunda horizontal, domina
los peoes pretos, nem dirigir-se it casa da d
Bispo inimigo. N essa posi<;:ao s6 lhe r esta a
28
pelo Bispo.
o Rei, pon'~m, nao pode encaminhar-se para cas a dominada em
seus movimentos, que devem ser
bern conhecidos pelos que se iniciam no jogo de xadrez.
Xeque e Xeque-lVIa
Vimos, linhas atras, que 0 Rei nao pode
didas, nem situar-se em casa sob dominio d
rem, 0 Rei pode ser atacado por qualquer
excec,;ao do outro Rei.
To da vez que 0 Rei for atacado, di z
XEQUE. 0 lado, que ataca 0 R ei, deve d
ou, simplesmente, xeque, como uma ad
sario, que devera livrar seu Rei da ame
D es ta forma, sempre que atacado 0 R ei
do 0 jogador contrario.
Dar xeque ao Rei, e, pois, deslocar uma
menta9ao, au raia de a9ao, vai surpreender
No diagram
veram a To
preto. D era
que ao Rei
precisam, ap
Torre, dize
DIAGRAMA29
simplesmen
Como Proceder
0
Rei em
Ja vimos que 0 Rei nao pode ser captura
tida estaria prematuramente terminada!). L
29
2 ~ Interpondo-se entre 0 Rei e 0 ataca
do Rei, anulando-se, assim, a investida da p
3 ~ Capturando-se a pec;:a atacante.
No dia
bran co deu
este livrar-s
do-se para q
tuadas. Sao
sinal ad as po
pelo Bispo b
No dia
branca deu
safa-se, po
movendo-s
casas pontua
D1AGRAMA30
plo anterior
a Torre bran
Torre. As ca
(X) estao im
que sc acha
o diag
DIAGRAMA31
como 0 Rei
xeque. A ac;:
horizontal,
pada pela To
to esta cobe
N ovam
b eu urnxequ
DIAGRAMA32
dele podera
para uma da
realizando o
com a Torre
do a Torre b
D1AGRAMA33
preto.
30
No diagrama 34, 0 Rei preto
acabou de receber urn xequc do
Cavalo branco. Logo, de acordo
com 0 que ja sab emos, precisara
ele livrar-se do xeque . Mas, por
seus proprios recursos, isso impossIvel: as duas casas que lhe restam estao dominadas p elo Rei
Branco; ja de nosso conhecimento que urn
casa que se acha sob ac;:ao de pec;:a contrar
inexeqiiivel, porquanto urn xeque de Caval
to, isto nao possivel colocar-se pec;:a en
Capturar 0 Cavalo impraticavel. Por con
sofreu urn xeque-mate.
No diagrama 35, 0 Rei preto
levou xeque de Peao. ao po de escapar, ocupando para isso casas
contiguas, visto que a Dama e 0
Rei das Brancas dominam as referidas casas. Nao pode, outros sim,
capturar 0 Peao branco, defendido que se acha p elo proprio Rei; sabemos,
urna p ec;:a que nao pode tomar outra pro
den do sair do xeque, mas tolhido em seus m
der capturar a pec;:a atacante, estara ele, ir
xeque-mate, ou , simplesm ent e, mate.
e
e
e,
e
e
e
Significac;ao do Xeque-
Quando urn Rei leva mate, a partida est
a vitoria ao jogador que deu 0 golpe final
jogo de xadrez e, conseqiientem ente, dar x
versario. 0 objetivo de todas as jogadas, de
31
desnlvel acentuado de material, nao haven
continuar a partida. Em tais circunstancias
inclinar levemente 0 Rei, deitando-o, profe
dono. Observemos, contudo, que em xadre
rna que obrigue 0 enxadrista, inferiorizado
Tal conduta se baseia tao-somente na etica
dono apenas se deve verificar em presen<
mente insustentaveisj nao deve ser precipi
exemplos numerosos de enxadristas, e ate d
donaram partidas consideradas, posteriorm
absolutamente ganhas.
As partidas nem sempre terminam com
lados . Circunstancias existem, em verdade,
dar matej e circunstancias outras, que declar
ced~r. Nesses casos, a partida esta empatad
Movimentos Extraordin
Ja vimos de que maneira se movimentam
<;: as . Estudaremos, em segmda, os chamado
ordinarios. Sao e!es em nlimero de tres :
1 - Roque
2 - Tomar "en passant"
3 - Promo<;:ao do Peao
1 - Roque
Joga-se xadrez movendo-se apenas uma
uma uruca circunstancia, duas pe<;:as podem
mo tempo. 0 movimento r eferido chama
realizado com 0 Rei e qualquer das duas To
movimento combinado de Rei e Torre, pa
ciso que ambas as pe<;:as estejam em suas
32
duas casas em direc;:ao aTorre com
a qual se vai rocar. A seguir,
coloca-se a Torre na casa vizinha
do Rei, mas saltando sobre ele.
o diagrama 37 mostra 0 roque
conc1ufdo. 0 roque, na ala do Rei
(ha duas alas, a do Rei e a da
Dama), chama-se ROQUE PEQUENO.
Da m esma maneira, 0 Rei e a
Torre estao em suas casas iniciais
(diagrama 38).
o roque feito com a Torre, da
ala da Dama, chama-se ROQUE
GRANDE (diagrama 39). Neste
roque, que e 0 grande, 0 Rei se
desloca, em direc;:ao Torre da
Dama, tambem duas casas; nesta
manobra a Torre ocupara casa contigua do Rei, saltando sobre ele,
como no caso anterior.
Apesar de 0 roque movimentar duas pec;:a
siderado como simplesmente urn lance.
a
a
a
R equisitos para
0
Roque
0. roque para ser feito exige os requisito
I - 0. Rei e a Torre devem estar em su
terem-se movimentado anteriormente .
2 - Entre 0 Rei e a Torre nao devem exi
3 - 0. Rei nao pode estar em xeque.
4 - 0. Rei, ao rocar, nao pode ocupar cas
por casa dominada por pec;:a adversaria.
33
DIAGRAMA40
D1AGRAMA41
grande (roq
da Dama) po
Bispo preto,
Nao p odem
o roque peq
Torre da ala
uma pec;a, 0
o Rei e a Tor
As Bran
podem fazer
no, quer 0 r
tar em xequ
As Bran
podem fazer
seu Rei ocup
cada pelo B
nao podem
roque p equ
passaria p or
dominada pe
No roque, m
m eiro lugar,
o roque nao
2 - Tomar "En Passant"
Jaestudamos que 0 Peao nao captura pe
do de seu movimento, mas, sim, como Bisp
nas para frente, Dessa m aneira, 0 Peao t om
excec;ao do Rei, naturalmente ,
Mas, em materia de captura de Peoes inimi
<;:6es, 0 Peao desfruta urn privilegio especia
Tal sucede (diagrama 42) quando exist
34
preto, que se acha em sua casa inicial, pode avanc;:ar uma ou duas
casas. Se avanc;:ar uma, ocupad.
casa dominada pelo Peao bran co
podendo, pois, ser capturado.
Mas, avanc;:ando duas casas (diagrarna 43), vai situar-se ao Iado do
Peao branco. Quando assim sucede, 0 Peao da quinta horizontal
podera capturar 0 Peao inimigo,
que se adiantou dois passos, exatamente como se 0 Peao preto
houvesse andado uma so casa . Capturado, 0 Peao preto e retirado;
coloca-se, em seguida, 0 Peao, que
captura, na casa da terceira horizontal das Pretas, como se 0 Peao preto tiv
casa. A posic;:ao que resulta dessa captura e
Tal manobra e chamada TOMAR "E P
sao francesa universalmentc adotada em xa
Tomar "en passant", como qualquer out
urn direito que pode ou nao ser exercido.
cultativo.
Mas, esse privilegio somente valera co
diata ao avanc;:o do Peao contrario. Jogado pel
lance, perde ele 0 direito de tomar "en pass
vras, a oportunidade de se tomar "en pass
mente como resposta imediata ao avanc;:o do
3 - Promoc;:ao do Peao
a
e
Peao uma pec;:a que apresenta varia
seus movimentos. ;a vimos que, estando e
segunda horizontal, pode avanc;:ar, indiferen
35
ja estudada, a saber, em diagonal. 0 Peao
pode capturar "en passant" outro Peao, com
Outro pormenor interessante do Peao e
atingir a oitava casa de urna coluna qualque
primeira horizontal do adversario. 0 Peao q
a oitava casa de uma coluna transforma-se im
mente em qualquer pes:a de sua cor: Dama,
10, com exces:ao do Rei e do Peao.
A promos:ao do Peao e urn dos recurs
aurnentam as proprias fon;:as, e 0 objetivo
mente procurado nos finais de partida.
No diagrama 45, as Brancas,
tendo 0 lance, podem avans:ar seu
Peao e troca-lo por uma pes:a de
maior valor, por exemplo, urna
Dama.
Realizada tal j ogada e tal
promos:ao, resultaria a posi~o do
diagram a 46. 0 Peao elevado a
Dama passa a agir como Dama e
ataca, imediatamente, 0 Rei preto,
dando-lhe xeque.
Vimos q u e 0 Peao pode ser
transform ado em qualquer pes:a
(exces:ao do Rei e do Peao), apesar dessa pes:a ainda existir sobre 0 tabuleiro
a Dama nao impede que se consiga outra, o
s:ao dos Peoes. Ao enxadrista e facultado, as
Damas, tres ou quatro Bispos, tres ou quat
A pes:a mais freqiientemente solicitada e
maior valor. Ha posis:oes, contudo, em qu
dem com promos:ao inferior, isto e , da T
Cavalo. Veremos isso mais adiante.
36
1 - Quando 0 lado que compete jogar
nhum movimento legal; todas as pes:as estiio i
e seu Rei nao se en contra em xeque.
Na posis:ao do diagram a 47,0
lance sendo das Pretas, a partida
esta empatada, pois os Pe6es pretos nao tern movimento, 0 Rei nao
esta em xeque, mas nao pode
mover-se sem expor-se a xeque. A
estc tipo de empate, os argenti nos
denominam "tablas por ah oga do" , e os franc
tambem usuais em nosso m eio.
2 - Quando e possivel dar uma serie
versario, isto e, xeques perpetuos .
No diagrama 48, as Brancas
com 0 lan ce, deram xeque de
Torre ao Rei preto, que s6 disp6e
de uma cas a C.), para onde se
dirige. A Torre bran ca, por sua
vez, da outro xeque ao Rei preto,
na casa pontuada da terceira horizontal C.). 0 Rei preto volta a
sua posis:ao anterior, e, desta forma, seguem-se os xeques. Nessa
condis:ao, surge empate, visto que
as Pretas nao podem subtrair-se ao xeque
denomina - empate por xeque perphuo.
3 - Quando ambos os jogadores concor
ainda que haja diferenya de material ou de
por comum acord o - uma d ecisao un
adversarios .
4 - Quando a luta ficar r eduzida a urn fi
Rei e Bispo contra Rei, Rei e Cavalo con
37
apresentam
automaticos
de material.
5 - Qu
qiienta lance
provado que
uma s6 p es
de Peao.
6 - Quando urn dos lados Bcar apenas co
que 0 adversario The de mate em cinqiient
empate . No entanto, se 0 adversario tiver
p es:as que possam efetuar 0 mate, a conta
r ecom es:ada, sempre que se movimentar ur
7 - Quando urna mesma posis:ao se produ
a partida, devera 0 inter essado reclamar 0
situas:ao se modiBque.
Dos sete tipos de empates, que acabamos
ultimos sao de rara aplicas:ao; apresentamo
titulo de conhecimento. Os empates por
xeque perpetuo e por "pat" sao os usuais.
o empate por comum aco rdo consu
interesses pessoais, dispensa-nos de maiore
Vejamos, assim, os outros dois.
Empate pOl' Xeque Perpetu
Estes dois tipos de empate servem, muita
uma derrota, que seria, de outro modo,
temente constituem verdadeira cibua de
debil.
Analisando-se a posis;ao do diagrama 5
Bcamos 0 empate por xeque perpetuo, ver
dispDem de quatro pes:as apenas, 0 Rei, a T
38
fato, irrem ediavelmente, perdidas.
Trata-se, pois, de urn recurso,
que se tern observado em numerosas partidas de gran des m estres
e mesmo de campeoes mundiais .
Veremos, em muitas prodw;:oes
magistrais, quando a marcha da partida tomar
o e nxadrista engendrar uma posi~ao d
entregando , para isso, material farto e vali
som ente as p e~s indispensaveis ao xe-que
No diag
Pretas e de
ren~a de mat
te amea~a d
Ha, porem,
~ao: as Preta
DlAGRAMA51
casa pontuad
branco; este e obrigado a captura-la. A segu
jogarem, mas a elas e imposslvel, pois 0 Re
como seus Peoes e 0 Cavalo. Daf 0 empat
r ecurso , que pod e surgir em finais de p a
vercmos quando estudarmos esse capitulo.
Ritmo do Jogo
Ao se iniciar uma p ar tida de xadre
pertence, obrigatoriamente, as Brancas.
A escolha das pe~as e feita por sorte
realizado do seguinte modo: 0 enxadrista, ge
idade, esconde urn Peao preto nurna das ma
noutra, oferecendo depois ambas as maos fe
para que toque numa delas. 0 adversario te
Peao da mao tocada.
39
Cada jogador r ealiza apenas urn lanc
nando-se, ist o e, urn lance e das Brancas, o
o fm al da partida.
Pega Tocada. Pega J o
Pec;o tocada, pec;a jogada. Eeste urn prec
e que deve ser religiosamente seguido por
Xadrez e jogo intelectual; as jogadas su
trabalho de elaborar;;ao mental, cabendo
soment e obedecer a determinar;;ao cerebr
sobre urna p er;;a, tocar em outras e decidirlance, e hibito extremamente deselegante,
Voltar lan ces e, tambem, inadmissivel,
Os enxadristas, portanto, devem nao s
lances senao tambem nao consentir que os
Notag6es
Afim de anotar jogadas, posir;;oes de per
partidas existem varios sistemas, dos quais
sao 0 Sistema Descritivo e 0 Sistema Algeb
lizado em varios paises europeus. Desses si
o m ais usado, principalmente n o continente
pais, e 0 preferido.
Sist ema Descritivo
Uma vez dado nome a cada casa do ta
r egistrar todas as jogadas de uma parti
deterrninada posir;;ao.
No sistema descritivo, as casas sao delim
de urna horizontal com urna coluna.
40
6- »
5" »
4- »
3- »
2- »
1" »
»
»
»
»
»
»
DlAGRAMA52
Para as Brancas (diagrama 52), a primei
em que se situam as peyas maiores, Rei, Da
Bispos, na sua posiyao inicial. A segunda hor
Diga-se 0 m esmo quanto as Pretas, m
oitava horizontal das Brancas seria a primeira
horizontal das Pretas a setima das Brancas
e a sexta das Brancas etc .
Note-se, ainda, que a soma desses dois n
as horizontais respectivas de cada lado, e se
A denominayao das co lunas tam bern nao
designa-se com 0 nome da pe90- que ocup
horizontal, na posiyao inicial.
Vejamos como se denominam essas casas.
Por uma linha vertical (diagrama 53) pod e mos dividir
virtualmente 0 tab ul eiro em
duas m etades: uma, alojando
os dois Reis, outra, as duas Damas, razao por que essas duas
metades sao chamadas , r espectivamente, ALA DO REI e
e
ALADADAMA.
41
o Cavalo da ala da Dama chama-se Cav
A Torre, da ala da Dama chama-se Torre
Essas denominas:oes valem tanto para as
Pretas .
Isto posto, e facil saber os nomes das co
tam com os n omes das pec;:as, que habitam a
Da esquerda para a direita, das Branc
colunas sao denominadas:
0
·
"
c·
f-
0
u
""""
0
'"
. ""
0
0
"""
-0
""co
. ".
[)
""
f-
u
Col una da T
Coluna do C
Coluna do B
Coluna da D
Coluna do R
Coluna do B
Coluna do C
Coluna da T
Conhe
das horizon
torna-se fa
nome das 64
o tabuleiro
0
0
0
0
fu
'" " '"c '"'" u"" ~ Excmplos:
0
""
";;
A cas
"0
u
branco
eac
DlAGRAMA54
A casa
branca e a cas a 1D das Brancas.
A casa ocupada p ela Torre do Rei bra
Brancas.
Os Peoes brancos na posic;:ao inidal, oc
sas, da esquerda p ara a direita: 2TD, 2CD
2CR e 2TR.
··
~
.
-0
-0
..
42
Oa combinac;:ao dos nomes das horizo
resulta que as casas tern duas designac;:oes , u
outra para as Pretas . Essa diferenc;:a apenas
de cada casa. A soma desses dois numeros
que ajuda a nomear as casas. Assim, a casa 5
(9-5=4) 4R das Pretas. 8TO das Brancas (
tas ctc.
e
e
D1AGRAMA55
Nomes das casas para as Brancas
Nomes
Os diagramas 55 e 56 indicam os nomes
Brancas e relativas as Pretas.
Vimos, pois, como se denominam as ca
As pec;:as, no sistema descritivo, desi
maiuscula de seu nome.
R significa Rei
o
Oama
T
Torre
B
Bispo
C
Cavalo
P
Peao
43
++ ou mate
x
0-0
0 -0 -0
!!
??
e.p.
Desc. ou xq. desc.
Oou=
»
»
»
»
»
»
»
»
Mate
Tomar
Roque
Roque
Born la
Lance
Lance
Lance
Tomar
Xeque
Peao p
»
»
»
Como anotar urn lance
Ao anotar urn lance deve-se proceder d
. 1 - Escrever em maiuscula a letra inici
movimentar (R, D, T, B, C ou P).
2 - Escrever em seguida 0 nome da casa q
No dia
branca vai d
tuada (.) A l
Tj a casa,
da Torre do
lance e regi
o Cava
a cas a assina
representad
Tratan
tom ada de p
D1AGRAMA57
peya captur
branca, que
rando 0 Peao preto, tal lance sera represe
Torre, toma Peao).
e
44
por ambas as Torres. Esses dois
lan ces escrever-se-ao: T(l TR)
5TR e T(5R) 5TR. Ou, abreviadamente,T(lT) 5T eT(5R) 5T
e le-se: Torre, de urn Torre, cinco
da Torre, e Torre, de cinco Rei
cinco da Torre .
No mesmo diagrama, 0 Peao
branco de 7BD pode ser capturado
por ambos os Cavalos pretos, represent
por: C(lR) x P7BD e C (3DT) x P7BD
C(1 R)xP e C(3TD)xP.
No dia
to de 2R esta
taneamente,
Brancas . As
assim escrita
Na tom
DIAGRAMA59
referir PD,
poderia ser tornado tambem pelo PB; e
porquanto 0 PD branco poderia tomar 0 P
Ja no lance PBxP, basta essa designac;:ao
apenas pode tomar 0 PR preto.
De tudo que aprendemos, e-nos permit
geral d e anotac;:ao: Devem ser emprega
necessarios, que discriminam uma jogada, a
qualquer erro, assim, como
usar sin
prescindiveis.
so
Reproduc,:ao de uma partida
Ja aprendemos as r egras do jogo, bern c
a anotac;:ao dos lances pelo sistema descritivo
45
estudos, nas reproduo;:oes de partidas, sen\. s
do tabuleiro: as peo;:as brancas formando d
estudad. ou reproduzid. as jogadas.
Como reproduzir urna jogada
o mecanismo de reproduo;:ao de uma jo
sua anotao;:ao. Na anotao;:ao de urn lance escr
lugar a inicial da pe<;:a que sc movimenta e, e
o nome da casa para on de se dirige. Na repr
contd.rio, devemos procurar em primeiro
e. depois, qual a peo;:a movimentada.
Vejamos como exemplo:
Brancas
Pretas
1.P4R
Le-se Peao quatro do Rei e significa que
deve ser ocupada por urn Peao. 0 {mico Pe
esse lance, 0 Peao do Rei CPR).
1....
P4R
Le-se Peao quatro do Rei. As Pretas colo
quatro do Rei.
e
DIA
Ap6s essa
tabuleiro ap
46
ocupada pelo Cavalo preto. Note-se que se
e nao apenas C3B, para se precisar bern qua
Bispo foi usada.
DIAGRAMA61
Posi~ao
apos
0
segundo lance de cad
3.C3B
Cavalo tres do Bispo. a ter ceira jogada
seu Cavalo na casa tres do Bispo. No texto v
que deve ser. Nao preciso dizer C3BD,
confusao com a outra casa 3B (3BR) , ja ocu
3 .. ..
P3D
Peao tres da Dama. A casa tres
da Dama das Pretas e ocupada por
urn Peao
0 unico que pod e
atingi-Ia e 0 Peao da Dama.
e
e
D1AGRAMA62
Esta
posi~ao
fi xa os tres primeiros
lances de ambos os lados.
47
das Pretas e colocado 0 Bispo da Dama, tam
DIAGRAMA63
Posi~iio
apas a quarta jogada de cad
S.CSD
Cavalo cinco da Dama. Na cas a cinco da
Brancas sed. alojado urn Cavalo, que s6 pod
3BD.
C2R?
5 ....
Le-se Cavalo dois do Rei, isto e , na segu
Rei as Pretas devem colocar urn Cavalo. Ec
o do Rei, pois 0 C3BD nao se pode mover, p
xeque. A intcrroga<;:ao significa que se trata
D
Decorridas cinc
48
na cas a 3TD.
7.B4T
Bispo quatro da Torre. 0 Bispo, ataca
r etirou-se para a casa quatro da coluna da T
7. ...
P4CD
Le-se Peao quatro Cavalo da Dama.
DIAGRAMA65
Pos i ~ao
apas
0
serimo lance de cad
8.B3C
Bispo tres do Cavalo. ovamente atacado
oBispo branco r etrai-se, ocupando a casa tre
da Dama.
8. .. .
C4T?
Cavalo quatro da Torre, Na
casa quatro da coluna da Torre, da
Dama das Pretas, situa- se urn
Cavalo. Certamente que se trata
de mau lance. Assim 0 indica a
interroga<;:ao.
DIAGRAMA66
Pos i ~ao
apas 0 oiravo lance de
ambos os lados.
49
de exclamayao (!) .
DIAGRAMA67
Posi~ao
apos
0
nono lance das Bra
9 .. ..
BxD
Bispo tom a a Dama. 0 Bispo preto , da
do Rei, tom a a Dama branca.
10. C6B+
Cavalo seis do Bispo xeque. 0 Cavalo br
casa da col una do Bispo do Rei das Branc
preto. 0 sinal (+) significa xeque.
DIAGRAMA68
Posi ~ao
apos
0
decimo lance das Br
50
Terminou, em vista disso, a partida com
DlAGRAMA69
Posi~ao
final da Partida.
Anotayoes de uma posiyao pelo sistema
o sistema d escritivo per mite-nos a
qualquer, referindo as casas ocupadas pelas p
A posis;ao de mate, do diagrama 69, seri
BRANCAS: RIR , TlTR, TlTD, BIBD,
P2CD, P2D, P2BR , P2CR, P2TR, P3BD e
PRETAS: R1R, DlD. TITD, TITR, BIBR
P2BD, P2TR , P3TD, P3D, P3BR e P4CD.
Anotam-se os n omes das peyas na orde
valor absoluto, isto e, R, D, T, B, C e P.
Detivem o-nos no estudo do sistema des
ja dissemos, 0 preferido nos paises americ
grande maioria das publicayoes cnxadristicas
Explicaremos a seguir, embora de man
algebrico.
51
a oitava e a setima.
As colunas, olhando-se 0 tabuleiro do
designadas pelas primeiras oito letras m
alfabeto: a, b, c, d, e, f, g, h .
Neste
casas do ta
nada p ela c
mero, que i
uma letra,
(diagrama 7
Nao
sistema des
denominaya
seja das Br
Pretas. Assi
DlAGRAMA 70
Nomes das casas pelo
das Brancas,
Sistema Algebrico.
(casa cinco
neste sistema, a casa-e4. As peyas sao repres
maiuscula, como no sistema anterior. Por ex
que a Dama (branca ou preta) esta na quar
Escrevendo-se urn lance peIo sistema a
indicar:
1 - Peya que se locomove.
2 - Casa de onde partiu a peya.
3 - Casa que recebe a peya jogada.
Urn pequeno trayo horizontal (-) interc
lance. Exemplo: Rd6-e7; significa que 0 R
moveu-se para e7 . Pd7-dS; quer dizer que
para dS.
Os sinais e abreviaturas sao os mesmos
(ver pagina 30).
52
acasad4.
Q uando duas p eyas iguais (Torres, Bisp
podem ocupar a m esma casa, empregar-seonde a peya saiu. Desta forma , havendo doi
em b 1 e outro em d 1,0 movimento em direy
se-a, r espectivamente, Cb-d e Cd-d.
Encontrando-se as duas peyas na mesm
se-a, entio, 0 nUmero da horizontal . Assim
outro em fS : movendo-se essas peyas par
r epresentados por CI-e3 e CS -e3.
Quando 0 lance for de Peao, dispensar
e2-e4 mostra que 0 Peao br anco da segun
dirigiu-se para a quarta casa da mesma co
descritivo). Esse lance, pelo sistema algeb
ser r epresentado apenas por e4.
Anotayces de urna posiyao pelo sistema
A posiyao de mate do diagram a 69 se
sistema algebrico, da maneira seguinte:
BRANCAS: Re I, Tal, Th l , Be l, Bf7, CeS,
Pe4, Pf2, Pg2 e Ph2.
PRETAS: Re8, Dd8, Ta8, Th8, Bdl , Bf8,
Pc7, Pd6, Pf6 e Ph7.
No sistema algebrico abreviado os Peces
por a2 , b2, d, etc., isto e, sem a letra inic
53
Sistema Descritivo
P4R
1. P4R
2. C3BR C3BD
P3D
3. C3B
4.B5C
B5C
C2R?
5. C5D
P3TD
6 . P3B
P4CD
7 . B4T
C4T?
8.B3C
9. CxPR! BxD
10 . C6B+ PxC
11 . BxP++
1
Sistema Algebrico
1. Pe2-e4 Pe7-e5
2. Cgl-f3 Cb8-c6
3. Cbl-c3 Pd7-d6
4. Bfl-b5 Bc8-g4
5. Cc3 -d5 Cg8-e7?
6. Pc2-c3 Pa7-a6
7. Bb5-a4 Pb7-b5
8. Ba4-b3 Cc6-a5?
9. Cf3xe5! Bg4xDd 1
10. Cd5-f6+ Pg7xCf6
11. Bb3xPf7++
otac:;ao ForsyTh
Para se anotar qualquer posic:;ao de xad
outro sistema, denominado NOTAC;::AO FO
Consiste ele em se registrarem as pec:;a
horizontal, principiando-se da primeira hor
da casa angular branca (casa a8) em direc:;a
preta (primeira das Brancas). 0 nome d
presentado p
c:;as bran cas
cula enquant
inicial minu
sao separada
zontal.
A posic
sed. repres
Forsyth: t2
p2pl p2 - cp
PIPPP - TIB
54
Nas paginas anteriores tomamos conhe
gras do xadrez e suas noc;:6es preliminar
aprender os capitulos seguintes e precis
nhecimentos adquiridos, estudar as rel
apresentam entre si, adquirir dominio abs
em resumo, dominar essas noc;:6es fundame
Aconselhamos, nestas alturas, uma se
r ecapitulac;:ao, como sejam
1 - Recordar 0 tabuleiro e seus element
ca it direita, colunas, horizontais , diagonais
Rei, casas centrais, etc.
2 - Realizar exerdcios sobre colocac;:a
iniciais, movimentac;:ao das pec;:as , limitac;:a
em razao do aparecimento de outras pec;:as
3 - Comparar 0 valor das pec;:as conf
tabuleiro.
•
4 - Realizar exerdcios sobre captura
que, tomada "en passant", promoc;:ao de
empates, etc.
5 - Recapitular 0 sistema descritivo d
sobre anotac;:ao e reprodw;:ao de uma jogad
6 - Recordar a anotac;:ao Forsyth .
Sao todos exerdcios de facil execuc;:ao,
to dominio das noc;:6es basicas do xadrez.
55
DIAGRAMA
72
DIAGRAMA
74
DIAGRAMA
76
DIAGRAMA
78
DIAGRAMA
80
56
D1AGRAMA
DIAGRAMA
DIAGRAMA
DIAGRAMA
DIAGRAMA
82
84
86
88
90
57
a
feitos margem das partidas, ou das posi<;
tabuleiro. 0 conhecimento do vocabuIario
duvida, indispensavel, vindo a facilitar 0 co
jogo. Numerosos termos ja foram explica
paginas anteriores, como xeque, roque, tom
Vejamos os mais usuais:
ABERTURA - E a fase inicial do jogo, co
meiras jogadas de urna partida.
"AHO
que somen
Cavalo, est
do, logo, se
to (diagram
10 espanho
DIAGRAMA92
zido por as
Mate '1\.hogado"
ALA DA DAMA - E a metade vertical d
as duas Damas, na posi<;:ao inicial das pe<;:as.
ALA DO REI - Metade vertical do tabu
de os dois Reis, na posi<;:ao inicial das pe<;:as
BRAN CAS - Eo lado, ou bando, que ter
possui as p e<;:as brancas .
CAPTURAR, TOMAR OU GANHAR
bra que consiste em retirar pe<;:a ganha do t
CENTRO - Quadrado central do tabule
sas 4R e 4D de cada lado (dia~rama 383).
COBRIR UM XEQUE - E interpor um
pe<;:a inimiga que 0 esta atacando. No diagra
co cobre 0 xeque feito pela Dama Preta.
58
vimento de urna pe<;:a adversaria, que, ao
Rei em xeque (0 que nao autorizado), o
captura de urna pe<;:a de valor superior.
No diag
de 2BR esta
branco de 5T
dade, mover
fkaria em x
neira aTorre
gada pela D
ela liberdade
DIAGRA;\IA 9-t
BD. A Torre
Exelllplos de Progaamas
mente, a Dam
e
e
plo de pregadura a do Bispo de 4CD, que p
qualquer movimento. Com efeito, esse Caval
mitiria a captura da Dama preta pelo Bispo i
DrAGO AL - E qualquer Serle de casa
cruza em linha reta 0 tabuleiro formando c
rizontais, urn angulo de 45 % (veja diagram
DUPLO
tilleo de urn
No diagram
amea<;:a a D
versario ao
po branco a
das Pretas.
Torre e Bisp
de duplos.
o dup
DlAGR..~L'\ 95
imita<;:ao, 0
Exel1lplos de Duplos
EMPATE - Decisao de uma partida em
cedor.
59
FOR~AR A PARTIDA - E vencer a part
de lances irresistiveis.
GAMBITO - E a entrega, na abertura, d
te uma pec;:a) , com 0 objetivo de se consegui
tempo ou ataque direto ao Rei inimigo.
HORIZONTAL - No tabuleiro, e a su
oito casas.
"J' ADOUBE" - Quer dizer "eu arrurn
expressao francesa, universalmente aceita, p
sario de que se vai tocar uma pec;:a, nao p
m elhor situa-Ia em sua casa. Assim, haven
arrumar a pec;:a, deve-se pronunciar a expre
de a tocar.
LANCE OU ]OGADA - Movimento d
leiro.
LIQUIDAR - Trocar sucessivamente va
MATE - Abreviatura de xeque-mate. E
da, objetivo do jogo de xadrez.
MEIO lOGO - Fase intermediaria da p
tura e 0 final.
MOBILIDADE DE UMA PE~A - E 0 ra
OPosI~Ao - Os Reis estao em oposir
tam na mesma coluna , ou na mesma horizon
rna diagonal, separados por urn nfunero imp
oposic;:ao e colo car 0 Rei nessa posic;:ao.
"PAT" - Modalidade de empate. Veja EM
pEAo PASSADO - E 0 Peao que nao
inimigos nas colunas laterais, nem na colun
diagrama 96.
PE~AS - Sao os elementos dinarrucos d
PE~AS MAIORES - A Dama e a Torre.
PE~AS MENORES - Bispo, Cavalo e, p
o Peao.
60
PEOES ISOLADOS - PeDes que nao p
por outros PeDes . Vide diagrama 96 .
PeDes pass
P4CR e P3T
das Pretas.
PeDes dobrad
Pretas.
PeDes isolad
P5BD das P
DlAGRAMA 96
PREGADURA - Ato ou efeito de prega
PRETAS - E 0 lado, ou bando, que poss
PRIMEIRO ]OGADOR - E 0 jogad
brancas.
ROQUE - Movimento simultaneo de
que.
QUALIDADE - Chama-se qualidade 0
rado com 0 Bispo ou 0 Cavalo. Ganhar a q
Cavalo ou urn Bispo por urna Torre adversa
SEGUNDO ] OGADOR - E 0 jogad
pretas.
TABULEIRO - Quadrado de sessenta e
qual se joga 0 xadrez.
TOMAR "EN PASSA T" - Captura p
tomar "en passant".
TRIPLO - Eo ataque simultaneo a tres
diagrama 97 0 Cavalo branco ataca ao mesmo
e a Dama das Pretas. As Brancas, realizando
atacar 0 Bispo, 0 Cavalo e 0 Rei do adversari
61
DIAGRAMA97
Exemplos de triplos
VARIANTE - Linha de jogo que difere
tida. as aberturas uma continuayao dete
teristicas pr6prias.
XEQUE - E 0 ataque de uma pe<;:a ao R
XEQUE DESCOBERTO - Ou xeque
quando, do m ovimento de uma pe<;:a, resu
cujo raio de
tado pela pe
No diag
o Cavalo bra
ceb e urn xe
Dama. Move
DIAGRAMA98
que descobe
XEQUE DUPLO - E 0 ataque simulta
Rei inimigo.
No diag
gando C3D,
preto de Tor
jogando B7C
Rei branco,
Sao exe
DIAGRAMA99
plo.
XEQUE PERPETUO - Modalidade de
TE.
"ZUGZWA G" - Palavra alema, signif
obriga<;:ao de jogar. Urn lado esta em "zugzw a
em "zug", quando, tendo 0 lance, qualquer
ra em perda de material e da partida.
e
62
do Jogo de Xadrez, que vigora ate nossos d
nas paginas anteriores, seja nas regras do xa
preliminares.
A seguir enunciaremos mais alguns prece
to, indispensaveis boa forma<;:ao esportiva
a
Da safda
Na primeira partida, determina-se por
ven<;:ao, 0 privilegio da cor. Nas seguinte
alternadamente, aos jogadores seja qual for
mas (vit6ria ou empate).
Das partidas anuladas
1 - Comprovando-se, durante ou ap6s a
quer do arranjo inicial das pe<;:as, quer da p
partida sera anulada.
2 - Se no decurso da partida modificarmero ou a posi<;:ao das pe<;:as, a partida deve
ponto em que ocorreu a modifica<;:ao.
3 - Nao sendo possivel reconstituir a pos
da sera anulada e devera ser jogada novame
Execu<;:ao dos lances
o lance esta completo:
1 - Quando a mao do jogador tiver largad
de uma casa para outra .
2 - Quando em uma captura a pe<;:a tom
rada do tabuleiro e a mao do jogador tiver s
3 - Quando, no roque, 0 jogador tiver
4 - Quando, na promo<;:ao do Peao, 0 jo
do na casa a pe<;:a por ele escolhida.
63
eu arrumo, eu endireito.
2 - Eproibido endireitar as p es;as do adv
quando solicitado, deve r etificar a posi<;:ao d
Da pe<;:a tocada
Se 0 jogador a quem compete efetuar 0
1 - Uma de suas pe<;:as, devera joga-Ia.
2 - Uma das p e<;:as do adversario, dever
3 - Uma de suas pes;as e outra do rival
inimiga com a sua.
Quando for impossivel a captura, 0 adve
o rival jogue a p e<;:a tocada ou tome r egula
com uma de suas pr6prias pe<;:as. A escolha d
tomar, caber a ao jogador culposo.
Sendo igualmente inexeqiliveis os lance
3, a falta com etida ficar a impune .
4 - Se tocar em varias de suas pe<;:as, 0 a
to de designar a pe<;:a que devera ser jogad
puderem ser jogadas a penalidade ficara sem
5 - Se forem varias as p e<;:as tocadas do a
minara qual sera capturada. Se nenhuma d
legalmente, entao a p enalidade tambem na
D os lances irregulares
Se 0 jogador efetuar urn lance irregular
adversario antes de tocar em qualquer
voltar-se-a 0 lance errado, procedendo-se c
1ao se tratando de captura, 0 pa
jogar outra vez e de modo regular a pe<;:a
pe<;:a nao puder executar jogada legal, 0 la
quencias.
64
3 - Verificando-se que, no dccurso de um
lance irregular, sera restabelecida a posic;:ao
regularidade ; a p artida deyera r ecom ec;:ar,
Contudo, se a posi<;:ao nao puder ser recons
siderada a partida.
Das penalidades
1 - Urn jogador s6 podera exigir pena
tocar em nenhuma de suas pec;:as .
2 - 0 lance prescrito como p enalidad
roque .
D o abandono obrigat6rio
A partida sera declarada perdida par a 0
1 - Que, deliberadamente, derrubar 0 t
jar as pe<;:as .
2 - Que se recusar a atender a uma exige
adversario.
Da conduta dos jogadores
1 - No decurso de uma partida e proibid
de notas manuscritas ou impressas, que se r
bern the e vedado r ecorrer aos conselhos o
r~s.
2 - Os jogadores devem abster-se de
acerca dos lances feitos. de uma parte e de o
3 - Eproibido tocar, ou indicar com 0 d
leiro a fim de facilitar 0 cilculo d os lances p
4 - Em xadrez nunca se volta urn lance
5 - Executa-se 0 lance, conduzindo-se d
a pec;:a tocada; a pe<;:a deve ser imediatamen
65
9 - Eproibido distrair ou in como dar d
adversario.
10 - 0 enxadrista derrotado deve, por
rismo , cumprimentar e felicitar 0 vencedo
A Partida de Xadre
Uma vez compreendidas e assimiladas
n090es preliminares, podemos passar a estu
jogo, ou seja, a Partida de Xadrez. E ela ur
ou lances, com urn uruco objetivo para cad
dar xeque-mate ao adversario.
A cada jogada segue-se urna r esp osta d
desses movimentos , resulta a partida de xa
A jogada e a partida reduzida a expr
mentar.
Classificayao das jogadas
Classificam-se as jogadas em :
1 - Jogadas de ataque .
2 - Jogadas de defesa.
3 - Jogadas n eutras.
4 - Jogadas erroneas.
A jogada de ataque aquela que cria u
ao adversano. A jogada de defesa, como ind
lece urna prote9ao, uma defesa para 0 lado
a jogada que, por exclusao, nao nem de a
Incluem-se, nesta designayao, os lances de
pe9as. Jogada erronea aquela que propic
vantagem m ediata ou imediata.
e
e
e
66
Resposta: Oefesa ou Contra-ataq
2 - Jogada de defesa.
Resposta: Ataque ou preparac;;ao
3 - Jogada neutra.
Resposta: Ataque ou preparac;;ao
4 - Jogada erronea.
Resposta: Aproveitamento do er
Esta classificac;;ao de jogadas e 0 quadro
as respostas nao devem ser considerados nem
feitos. Apresentam apenas interesse didatico
facilitar, tanto quanto possivel, 0 estudo do
Como conduzir urna partida
Oesde que xadrez seja urna luta e, como
c;;ao de elementos de combate, a primeira p
drista, ao iniciar urna partida, sera tirar as p
raveis posic;;6es iniciais, ampliando-lhes 0 ra
seguinte, a capacidade de luta. A isso se d
menta de petras.
Outra preocupac;;ao inicial, que 0 jogado
pec;;as sejam desenvolvidas tendo em vista a
buleiro (casas 4R e 40 de cada lado).
A importancia do desenvolvimento das
trais sera bern avaliada no capitulo dasAbert
agora, de passagem, que desenvolvimento
sao os fatores que conduzem 0 enxadrista a u
na abertura.
o lance proprio
Antes de realizar urn lance, na abertur
procurar responder, afirmativamente, as pe
67
tegica, quer seja de ordem tatica. Lances s
teis, ocasionando perda de tempo e mesmo
o lance do adversario
o lance do adversario deve ser estudado cu
rando descobrir-lhe as intenr;:6es.
Antes de tudo e preciso pensar nas inten
procedendo dessa maneira, ha 0 risco de pe
do mate imediato.
Grar;:as ao procedimento simples e intuit
nos contrar ios, 0 enxadrista p6e-se a salvo
daveis.
Resurnindo
Na realizar;:ao de qualquer jogada, 0 enx
duas perguntas fundamentais:
1 - Qual a intenr;:ao do adversario com
2 - Tern finalidade a jogada que se prete
Na fase da abertura, alem dessas pergu
drez deve atender, afirmativamente, a outra
1 - 0 lance atende ao desenvolvimento
2 - 0 lance tern ar;:ao no centro?
Partidas Explicada
Vejamos uma serie de partidas explicad
deve scr realizado pelos principiantes.
Primeira Partida
Brancas
1. P4R
68
torio inimigo (as casas 4D e 4BR do adversa
vantagem: 0 inimigo nao poderi ocupar es
campo, amea9adas que estariam de captur
branco.
b) Concorre, vantajosamente, para 0
pe9as brancas, por facilitar a saida do BR e
Nao e uma jogada de ataque, nem de de
tro, de desenvolvimento.
1. . ..
Tem as m esmas razoes apontadas para 0
2. C3BR
Elance de desenvolvimento, de a9ao ce
ataque.
De desenvolvimento, porque 0 Cavalo
casas (lCR, 2TR, 4TR, SCR, SR, 4D, 2D e
cas a inicial dominava apenas tres (2R, 3BR
De a9ao central, porque visa duas casas
c urn lance de ataque, porque amea9a diret
Ea melhor casa de saida para 0 Cavalo. I
(sem a9ao central) e C2R, donde dominar
casas .
Qual a melhor defesa, para 0 PR atacad
o segundo jogador tem urn problema ag
seja 0 da defesa do seu PR atacado.
Quais as defesas diretas possiveis? Sao elas:
... , P3D; c) 2 .... , D2R; d) 2 .. . . , D3B; e)
C3BD.
Qual a m elhor?
a) 2 .... , P3BR. Embora, aparentement
PR, nao e recomendavel porque enfraquece
(pelo avan90 de um Peao do roque e pela ab
69
Dama pela diagonal das Pretas t D-STR.
Se nao existissem esses motivos posicio
lance 2 . .. . , P3BR, haveria a seguinte con
P3BR; 3. CxP!, PxC; 4. DST+ , P3C; S. D
DxT, e as Brancas ganham material.
b) 2 . .. . , P3D. Defende 0 PR e permite
BD, mas e de pouca as;ao no centro e obstr
esses inconvenientes nao e consider ada boa
c) 2 ... . , D 2R. Salta aos olhos 0 incon
impede a safda 0 BR, alem de nao exer cer a
d) 2 .... , D3B. Priva 0 CR de sua m elho
o avans;o do PD branco, ao ataque BSCR
sem as;ao no centro. Nao e, pois, defesa rec
e) 2 ... . , B3D. Bloqueia 0 avans;o do PD
desenvolvimento do BD. Erna defesa.
f) 2 .... , C3BD. Defende 0 PR atacado e
centrais 4R e SD. Constitui 6timo lance de
impede a safda de nenhuma pes;a de seu lad
casas .
Epor isso, a melhor defesa para 0 PR at
2. ...
3. C3B
Em su
valo apenas
(3TD, 3BD
oito (tCD,
4R, 2R e t
lance de de
ayao central
D
Abertura
Posi~
70
Em sua casa inicial, este Bispo agia em
diagonal aber ta. Agora, age, ainda mais, sobr
onde se encontra um Cavalo inirnigo. Com
seu raio de ac;:ao, ao mesmo tempo que torn
vao do roque pequeno. Por esse lado, co
desenvolvimento. Mas e igualmente lance
ameava BxC, eliminando a defesa do PR p
pois, ser capturado pelo Cavalo branco de 3
Indiretamente tern avao central, pela a
Cavalo inimigo, que atua sobre 0 centro.
Trata-se, pois, de um born lance.
4. ...
B5C
Este lance (4 . . . . , B5C) surpreende
ameava branca era 5 . BxC, seguido de 6. C
cessidade de defender 0 PR preto, por exem
procurando substituir a defesa, que 0 PR p
do ameava 5 . BxC.
Porem, essa defesa (4 .. .. , P3D) teria 0
truir a saida do BR, e ja sabemos, ou saib
pevas devem ser desenvolvidas sem prejud
companheiras.
E 0 lance do texto (4 . ... , B5 C) organi
o PR atacado? A resposta e afirmativa. A jo
titui defesa pelo contra-ataque. Visa elim
branco, capturando 0 Cavalo de 3BD das
da captura CxP. Se 5 . BxC, procurando gan
tida seguiria do seguinte modo: 5 .... , PD
PCxB, CxP; e as Pretas recuperariam 0 Pea
o lance 4 .. .. , B5 C e uma jogada de desen
(pelo contra-ataque) e de avao central, po
a
71
? r0CI.,ue deve ser realizado o~ais cedo
o principiante deve procurar seguir a re
tao logo seja possivel e de prefer encia com
o roque permite colo car 0 Rei em se
Torre do roque.
Em algumas circunstancias pode-se reali
obser vando urn ataque ao Rei inimigo, que
TR (casos de roques opostos); esse ataque, t
la<;:ao de pe<;:as na ala do Rei, principalment
Peoes da ala do Rei.
Em ocasioes mais raras, poder-se-a atra
o roque, aguardando-se as intenc;:oes do adv
conforme 0 caso, peIo r oque em urna das
noventa pOI' cento dos casos, deve-se pl'ocu
te, com a TR (roque p equeno).
5... .
Ambos os adversarios inter calaram 0 ro
sao de luta existente ao redor dos Peoes cen
6.P3D
Defendendo 0 PR com outro Peao, ao m
mite a saida do BD. Trata-se de urn lance de
defesa.
6 . ...
As razoes sao as mesmas acima indicada
7 . B5C
Em sua casa inicial este Bispo apenas con
diagonal aberta. Agora, age, ainda mais, sob
onde se encontra urn Cavalo inimigo. Por
pliou 0 raio de a<;:ao do BD.
o CR preto ficou cravado, nao pode m
Dama preta a ser capturada peIo Bispo bran
de urn lance de ataque.
72
viavel grac,:as
apregadura do CR preto.
7. . ..
Vma troca necessaria
As Pretas descobriram as intenc,:oes do
nam 0 Cavalo, que ameac,:ava dirigir-se ac
manobra acima estudada. A defesa encontra
Ao contrario, com bater a pregadura que 0
sobre 0 CR preto com 7 . . .. , P3TR; 8. B4
com endavel, por enfraquecer esses mesmo
vimentaram, e 0 proprio roque preto. Na
BD atacado retrocede a 3C, mas, no caso
as Brancas forte ataque com 9. CxPCI, PxC
c,:ado para evitar 11. CSD!); 11. PxB, D2R
D3C, seguido de P4BR.
o prin
cad a passo,
seqiiencias d
uma partida
e, com freq
produzi -las p
posic,:ao das
segue.
1sso u
Nesses
lado das par
tram os verd
DIAGRAMA 101
Posi~ao apos 8 . ...• C2R
e que devem
los estudioso
o ideal seria acompanhar uma partida
tabuleiros, reser vando-se urn para as analis
r em, de apenas urn tabuleiro, deve-se, do m
e
73
Ja sabemos que 0 roque visa dar jogo a
no) e colocar 0 Rei em sitio melhor proteg
do roque deve ser mantida, para nao torna
mente alvo de ataque.
Os tres Peoes 2BR, 2CR e 2TR do roque
Tern fon;:a defensiva maxima, quando situa
ciais. 0 avanyo de urn deles, ou seu desapa
falhas nesse escudo, por onde 0 Rei pode vir
gido.
Nas considerayoes do setimo lance das
vim os urn avanyo defeituoso e criticavel d
base de ... , P3TR e . . . , P4CR e como pod
explorado em alguns casos. Agora, com 8 . .
mitem a destruiyao desse escudo real, se as B
pois a resposta foryada e 9 .. . , PxB e resulta
a) urna coluna aberta sobre 0 roque pr
agir peyas inirnigas (Dama e Torres);
b) Peoes dobrados (P2BR e P3BR), que
visto constituirem fraquezas;
c) casas fracas, 3BR e 3TR, onde podem
adversarias, porquanto desaparece 0 P2C, que
o desaparecirnento do P2CR torna ace
casas 3BR e 3TR.
De urna maneira geral os principiantes d
semelhantes.
Porem, no caso presente, as Pretas nao
ticadas por sua estrategia. Se e verdade qu
coluna CR resulta urna via de ataque das B
verdade e, tambem, que as Pretas podem ut
via, ou de outra via resultante da manobra a
que ao Rei branco.
74
Mas essa conduta de permitir a destrui
perigosa, e a menor incorre<;:ao pode dar o
inferior e mesmo perdida.
9.C4T
A abertura de colunas abre jogo as Torr
Para prosseguir com P4BR e fazer atuar
inimigo, pela abertura da coluna BR. Eum
aproveitar a a<;:ao das Torres .
9. . ..
Incomodava ao segundo jogador 0 dom
exercia sobre as casas pretas 2D e 1R. Dal
lance .
10. B4BD
Dirigir as pe<;:as para
0
lado em que esta
Porem, a posi<;:ao deste Bispo e , de nov
atua sobre a cas a 2BR das Pretas, duas vezes
mas uma das defesas sendo 0 pr6prio Rei.
este Bispo esta agindo sobre 0 pr6prio escu
Teria sido sem signillcas;ao a retirada 10
10. ...
Tanto era eficiente a a<;:ao do Bispo bra
pretas procuram opor- se a sua a<;:ao e m esm
11. BxC!
Debilitar
0
roque inimigo no momenta
As Brancas realizam a captura que seu a
dois lances atras, mas fazem-no, agora, no
deixar as Pretas possibilidades de compensa<
to da coluna aberta.
75
Tern grande efic~enci~ os lances ~ue vis am
Devido
permitir a de
do real (os P
contram-se,
de ataque.
A barre
foi destruida
coluna abert
pensar;:ao tro
trario, const
ataque
para
D1AGRAMA 102
Com 13
Posi,ao apos 13. D4C+!
alcanr;:aram
neos, urn ao pr6prio Rei inimigo e outro ao
rna 102).
Esses lances, que atingem mais de urn ob
eficientes e, freqiientemente, ocasionam van
do nao restringem 0 jogo adversario, pela lim
13 . ...
Forr;:ado, para nao perder urn Peao. Eis 0
resposta.
14. P4BR
Com 0 objetivo de fazer atuar 0 TR na
Pxp.
14 ....
n
A primeira vista, as Pretas conseguiram
porquanto sua Torre atua na coluna aberta C
co. Mas 0 jogador das Brancas demonstrar
fraqueza do roque adversario.
15 . DST +!
76
16.PxP
Abre-se urna coluna: Torres em as:ao
o lance das Brancas, que foi bern prepa
jogador 0 controle absoluto da coluna aberta
com eficiencia suas Torres.
16 . ...
Retomada obrigat6ria. Se 16 .... , PBxP, a
em dois lances, com 17. T7B+ , R1 T; 18. Dx
nuas:ao ja suficiente para demonstrar a fors
coluna aberta BR.
17. TxP!
Diagram
todo correto
a excelente
pes:as branca
Rei inimigo,
de seu escud
do roque) .
17. ...
18. T1B+
Fors:ado; se
m ente haver
DIAGRAMA 103
ces, com 1
Posi~iio apos 17. TxP!
DxPT mate.
19. CxC!
Melhor que 19 . PxC, que permitiria a
19 . ... , R2R; com posis:ao igualmente per
que daria maior resistencia as Pretas.
19 ....
20 .TxP+
Ap6s 20 ... . , R3R, seguir-se-ia a mesma
e
77
Diagra
Torre, mas
mada pela D
sa de 24. D4
Ao mes
TxP mate.
23. ...
Unica
dois mates a
24. TxP
25. D4
Observar q
ocupar a casa
uma casa de
D1AGRAMA 104
Posi~ao
ap6s 23. DxPC!
Ensinamentos desta Partida
o principiante, em estudando esta pa
aspectos importantes da partida de xadrez,
1 - Lance inicial recomendavel: 1. P4
posta: 1. ... , P4R.
2 - Ataque direto pe<;:a inimiga: 2.
preto.
3 - Defesa direta de pe<;:a atacada: 2 .. ..
PR preto porque 2 . ... , C3BD, e a melhor
P4R; 2. C3BR.
4 - Casas ideais para os Cavalos: 3BD e 3
C3BD; 3.C3B, C3B.
5 - Casas eficientes para os Bispos, qua
gos se situam em 3BR e 3BD. Lances: 4. B5
6 - Ataque indireto pe<;:a inimiga: Lan
do 5. BxC, eliminando a defesa do PR pr
6. CxP.
a
a
78
10 - Quando urna troca de pe<;:as anula u
lance 7 . ... , BxC, que evitou 8 . CSD!, de re
para as Pretas, por enfraquecer 0 roque pret
11 - Os inconvenientes do enfraque
criam -se brechas por onde se realiza 0 ataque
urn exemplo ilustrativo desse fato.
12 - Como obter urna coluna aberta so
Os lances brancos 9. C4T, 14. P4BR e 16. Px
tura da col una BR, por onde tiveram a<;:ao de
cas.
13 - Orientar as peyas, sempre que poss
que se encontra 0 Rei inimigo. 0 principi
lances como 10 . B4BD e nao os lances como
de qualquer significas:ao.
14 - Debilitar 0 roque inimigo no mo
13. BxC!, que nao deu as Pretas nenhurna co
truiyao de seu escudo protetor de Peoes.
15 - Procurar realizar lances que atinjam
Lances 13. D4C+ e 15. DST+. Sao alta
quando nao ganham material, limitam, pelo
adversarias.
16 - Os sacriffcios de pes:as e as com
(seqiiencias fors:adas de lances) surgem co
boa disposis:ao das pes:as atacantes e a rna pos
desprovido de prote<;:ao. E0 caso de 17. TxP
entregam urna peya valiosa, mas com a certe
17 - Marcha fors:ada do Rei preto, condu
cuyao, por ter permitido a destruiyao de s
defesa.
18 - A partida urn otimo exemplo de c
tar a rna posis:ao de urn Rei inimigo, c
debilitamento do roque.
Se 0 roque lance que deve ser praticad
vel, porque caloca a Torre em jogo e 0 Rei
e
e
79
Unidos, no ano de 1933, entre 0 genial mes
Capablanca (campeao mundial de 1921 a 19
pec;:as brancas, e 0 americana Herman Stein
Foi, realrnente, urna partida de exibic;:ao, p
assistencia, sobre urn gigantesco tabuleiro,
sentadas por figuras humanas, com vestimen
Bispos, etc. E 0 que se denomina urna parti
••
•
Segunda Partida
Brancas
1. P4R
2. C3BR
3.B4B
Os dois primeiros lances de cada lado,
foram analisados na partida anterior. Virnos
era urn born lance de desenvolvimento.
A saida do BR branco para 4BD e, do me
normal de desenvolvimento e com ac;:ao no
Vejamos quais as vantagens de 3.B4B:
a) De sua casa inicial (1 BR) atuava 0 BR
diagonal aberta. Para ampliar seu raio de ac;:
rnovimentado. Das casas de que disp6e, em
sua ac;:ao; em 3D prejudicaria 0 desenvolvim
seria capturado peIo PCD preto. Restam-lhe
e SCD. Em 4BD, alem de agir sobre as casas
cas 1BR-6TD, age, rnais ainda, nas casas 3CD
tanto, seu raio de ac;:ao foi ampliado.
b) Tern ac;:ao central sobre a casa SD.
c) Torna possivel 0 roque p equeno.
80
Por que a cas a 2BR (tanto das Brancas
debil?
Analisando-se os oito Peoes, na posicrao
mos que
a) 0 P2TD tern a defesa da TD;
b) 0 P2CD, a defesa do BD;
c) 0 P2BD, a defesa da Dama;
d) 0 P2D, a defesa do CD, do BD, da Da
e) 0 P2R, a defesa do CR, do BR, do Re
f) 0 P2BR, a defesa do Rei;
g) 0 P2CR, a defesa do BR e
h) 0 P2TR, a defesa da TR.
Desses oito Peoes, dois dispoem de qu
PR), enquanto os demais apenas uma defesa
tantes, 0 mais debil e 0 P2BR, somente defe
Ora, toda defesa de Rei e precaria. Basta a
pode capturar pecra defendida, que se enco
exemplo e 0 celebre Mate Pastor, que se
P4R; 2. B4B, C3BD; 3. D5T, B4B; 4. DxPB
Outra variacrao e 1. P4R, P4R; 2. B4B,
4. DxPB mate.
Sao vitoriosos os ataques que se realiza
desde que existam, conjugadas sobre ela, p
duas pecras atacantes. Em virtude da fraqueza
freqiientemente e ela visada para 0 ataque a
vulnerar com pecras essa casa constitui boa
razoes do born lance 3. B4B.
Outro born lance e 3. B5C, que caract
Lopez, e que sera visto na partida seguinte.
3....
Abonam esta jogada as mesmas razoes
Brancas.
Agora aqui 3 .. .. , B5 C nao teria nenhum
Bispo ser expulso por meio de P3BD das B
81
arnea<;:a direta sobre os Caval os inirnigos
que tern sobre os Pe5es e as casas centra
feito ap6s 4. B5C, B5C, na partida anterio
Oepoi
1. P4R, P4
3. B4B, B4B
caracteriza a
ano (diagram
4 . P3B
Nesta
pretendern
desenvolvir
e de ataque
Brancas tern
D1AGRAMA 105
C3BR e a O
Abertura Giuco Piano
vergern sob
inirnigos, isto e, 0 PR, 0 B4BO eo C3BD
4. P40? seria desastroso, por perder u
4. P40?, BxP; 5 . CxB, PxC, e as Brancas n
Peao com a Oarna, pois ele se en contra d
preto. Tal nao sucederia se as Brancas tivess
por exemplo, urn Peao em 3BO.
Daf esta regr a simples: "Para se instalar
qualquer, deve-se possuir, pelo menos, u
defensivas que possam atuar sobre essa c
nUmero de pe9as atacantes inimigas, que
minando sobre eIa."
No caso, convergem sobre 0 ponto bran
rnigas, 0 PR, B4BO e C3BO, enquan
disp5em de duas, a Oama e 0 C3BR.
Para poder jogar P40 devem as Branca
defesa para essa casa, dai uma das raz5es de
Alem de preparar P40 e fortificar 0 ce
tarnbern carninho para a Oarna, que pode ir
°
°
°
82
a) desenvolve uma peya em sua melhor
b) atua sobre as casas centrais 4D e 5R;
c) ataca 0 PR das brancas e
d) prepara 0 roque preto com a TR .
5. P4D!
Jogar ativamente, procurando sempre a
Posi~ao apos 5. P4DI
Ja que
trava direta
C3BR preto,
nha sua defes
5. D2R. Mas
ces seria pass
P3D, embora
Brancas renu
gar P4D, pe10
Ao con
lance energi
quanto:
a) abre caminho ao BD;
b) da mais duas casas aDama branca (2D
c) atua sobre a casa central 5R e
d) ataca, ao mesmo tempo, 0 PR e 0 Bis
As Pretas, com 4 .... , C3B , ameayam 0
do primeiro jogador 5. P4D! ameayou 0 B
valor superior ao Peao. Logo, as Pretas nao
branco e sim cuidar da defesa do BR atacad
5 . . ..
Quando a troca de peyas e necessaria
As Pretas tinham duas peyas atacadas, 0
que 0 PR estava duplamente atacado (pelo P
83
judicar 0 desenvolvimento das peyas compa
PxP e a melhor resposta das Pretas.
6. PxP
Retomando 0 Peao, agindo no centro e a
Bispo inimigo.
o PR branco continua sendo atacado pe
Pretas nao podem captura-lo, visto ser preci
de maior hierarquia e que esta sendo igualm
Observar que as Brancas poderiam ter r
6. CxP, mas, assim procedendo, 0 PR branco s
preto e as Brancas nao teriam nenhuma comp
de-se, agora, que 6 . PxP e urn lance energi
6....
As Pret
turar 0 PD in
e verdade, d
Brancas, por
fesas. Logo,
tinha que se
As retiradas
B3C seriam
sivas e 6 . ...
seria pessim
DlAGRAMA 107
A jogad
Posi~ao apos 7. C3B
Bispo da cas
de tempo.
Eurna jogada energica, de iniciati
7.C3B
J:?_ese~~olver rapidamente as peyas
As Brancas tinham seu PR atacado desde
C3B) , mas, com contra-ataque ao BR inim
versario de capturar 0 PR.
84
deveriam achar urn lance que neutralizasse
xeque e defendesse 0 PR atacado, ou en
compensayao pela perda do Peao.
Existiria tal lance nessa posiyao?
Sim, e 7. B2D. 0 principiante did. que e
o PR, mas ap6s 7. B2D, CxPR; 8. BxB, CxB
D3C+, P4D; 11. CSR + , Rl R ; 12 . DxC,
Brancas perdem seu PR, mas ganham 0 PB
tempo que impedem, definitivamente, 0 ro
representa urna vantagem.
No entanto, 0 jogador das Brancas prefe
possivel do xeque, que e 7 . C3B, alternativ
PRo As Pretas, querendo, podem ganhar 0
CxPR. Quer isto dizer que as Brancas desprez
do PR (pOSSIvel com 7. B2D, como vimos) e
que, deliberadamente, entrega urn Peao.
Por que procederam dessa maneira?
Simplesmente porque com a captura d
conseguiriam as Brancas urna compensayao
perior. A vantagem nao e do tipo material
As Brancas, acusta de urn Peao, acelerariam
de pe<;:as. Exemplo: 7 . C3B, CxP; 8. 0-0
urn Peao, as Brancas conseguiriam dois l
mento: 7. C3B e 8.0 -0, enquanto as Pret
com a captura 7 . . .. , Cxp. Observar que n
a am ea<;:a das Brancas Tl R, cravando 0 Cav
Xadrez e urn jogo de luta, vence aque1c
coloca suas peyas em jogo e deIas saiba tirar
apressar 0 desenvolvimento de peyas, 0 enx
nao hesita em sacrmcar algum material, co
o lance 7. C3B e irucio de urna estrategi
do a entrega de m aterial para conseguir,
mento acelerado de peyas e ataque ao Rei ini
85
ao estudar a Abertura Giuoco Piano (Capitul
ocasiao, que, teoricamente, correto e 7 ..
8. 0-0, CxC; 9. PxC, recusar 0 segundo Pea
que e urn lance de desenvolvimento e de at
7 . ...
Mas 0 jogador das Pretas fugiU tentacra
preferindo urn lance, que, alem de facilitar
BD e da Dama, objetiva destruir 0 forte ce
formado pelos P4R e P4D. No capitulo das A
mentos, exemplos ilustrativos a esse respeit
passagem, urn centro forte de Peoes impoe a
crao restringida, congesta, e desse congestion
urn ataque vitorioso para 0 lado que dispoe,
posic;:ao mais livre, com maior mobilidade pa
Por essa razao tratam as Pretas de quebr
brancos centrais.
8.PxP
As Brancas tinham duas pec;:as atacadas,
Ultimo, duas vezes ameac;:ado, isto e, pelo C3
Como no caso do quinto lance das Pre
tambem, a melhor resposta e a captura do
var que, agora, apenas as Brancas dispoem
que fiscaliza as casas SBD e SR.
8. ...
As Pretas conseguiram eliminar 0 PR c
c;:am no momento, duas vezes 0 C3BD bran
C4D.
9. 0-0
Outra vez evitam as Brancas urn jogo pa
que resultaria da defesa direta do CD, com
contrario, rocando, realizam urna jogada
colocando 0 Rei em seguranc;:a e dando jo
mente libertam 0 C3BD, que estava preso
a
86
ao Rei inimigo.
9....
Mais urna vez as Pretas resistem tentar;:a
dando preferencia a urn lance de desenvol
C4D) ao mesmo tempo.
Em posir;:oes abertas (com colunas e diag
de urn Peao e, em alguns casos, mesmo de pe
em detrimento do desenvolvimento e da p
ser evitado, pois, freqiientemente, tal condu
e mesmo derrota. Urn exemplo seria9 ....
11. BxP+, RxBj 12. D3C+, R 1Rj 13. DxB
ram 0 Peao com intenso ataque ao Rei inim
mais pode rocar.
10. BSCR
Lance de desenvolvimento e de ataque a
poucos casos em que urn lance BSC e born,
urn Cavalo, na casa 3B correspondente. A r
para as Pretas 10 .... , P3B, como veremos.
10. . ..
Interrompendo a ar;:ao do Bispo inimigo
P3B, por causa da aguda replica 11. T1 R!, a
3R. Uma continuar;:ao possivel seria: 10 ....
12.TxB+,R2
T6D+desc.!
a Dama preta
11. BxC
As Bran
de trocas co
roque preto.
a
a
DIAGRAM
Posi ~ao
87
apo
Impedir
0
roque adversario.
As Pretas nao podem, nesta hora, rocar,
atender adefesa do Cavalo (diagrama 108).
Havera vantagem ao impedir 0 roque do
Claro que sim. Se 0 roque protege nao
assegura jogo Torre, sua falta, certamente
de jogo da Torre, e inseguran<;:a do Rei.
o monarca, no meio de sua primeira h
mente sera alvo de ataques, porquanto na
defensiva de Pe5es proporcionada pelo roq
14. ...
P3BR
Pretend en do jogar 15 ... . , R2B, com
Torres, evitando 0 avan<;:o C5R inimigo e
posi<;:ao, que determina 0 cravamento do C
15 . D2R
Amea<;:ando mate com 16. DxC, as Pret
defesa da Dama.
D2D
15 . .. .
16.TDIR
Ocupando outra coluna aberta.
16. ...
P3B
Os criticos desta partida apontaram co
momento, 0 lance 16 . . . . , R2B, sem se impo
das Brancas, que era 16 . . .. , R2B; 17. DxC
RxT; 19. TxP+, R3D; 20. TxPCD, pois a
20 .... , TRIBD!, amea<;:ando mate e, ap6s 2
T2B a partida seria, talvez, urn empate, po
as Pretas tern uma qualidade a mais (Torre p
lado, tern dois Pe5es a menos.
A verdade e que 0 jogador das Pretas
desfecho que esta partida teria , depois de
lance 16 . . . . , P3B .
17. P5D!
a
88
que defende 0 mate ( 17 . ... , OxP?; 18. OxC
rnado pelo Peao preto.
Por que este sacrificio?
Observe 0 leitor que ap6s 17. PSO!, res
excelente casa 40, deixada vaga pelo avan
casa instalado, tera grande a~ao sobre a pos
de um sacrificio posicional de urn Peao, par
sa~o, urn Cavalo bern colocado.
Este sacrificio de Peao da irucio a um r
tornou esta partida universalmente aclamad
lindas partidas de xadrez de todos os tempo
17. .. .
PxP
Aceitando 0 Peao oferecido, sem preyer
18. C40
E disp5e, agora, este Cavalo, de duas ex
tra~o no campo inimigo, as casas 6R e SBR
18. ...
R 2B
Necessario, em virtude da ameas:a 19.
partida.
19. C6R!
Urn Cavalo na casa 6R, bern defendido,
Steinitz, grande campeao do passado, diz
talado em 6R , b ern defendido, ganha a part
em prosseguimento. A amea~a 20. T7B, 0
preta .
TR1BD
19 .. ,.
20. 04C
Agora pretendem as Brancas 21. OxP+,
Obser ve 0 Ieitor quantas amea~as 0 sacr
vern criando ao jogo do inimigo. Ainda outra
A posi~ao do Cavalo bran co dominadora .
20. .. .
P3CR
e
e
89
Forc;:ad
Dama. Mais
encia dos lan
(21. C5C+)
tas adversari
22. Tx
Diagra
surpreenden
A Torr
da nem pelo
Vejamos:
D1AGRAMA 109
a) 22 .
Posi~iio apos 22 . TxC +!
TxT; 24. Dx
e as Brancas ganham facilmente com a vant
b) 22 .. .. , RxT; 23 . TIR+
1) 23 .... , R1D; 24. C6R+ RIR; 2
26. D7D+!, RIB ; 27. DxD+, RIC;
mate com D7C.
2) 23 . ... , R3D; 24. D4CD+, R2
26. D4BR+,T2B; 27. CxT, DxC; 2
ao Rei preto uma casa.
22 ... .
E as Brancas, por sua vez, nao podem c
nem com a Dama, nem com a Torre, por cau
mate no pr6ximo lance. Interessante obser
c;:as brancas (TR, TD, C e D) estao atacadas
ser tomada!
23. T7B+
Novamente nao epossive123 .... , DxT, p
TxT; 25 . DxT+ , etc.
23. ...
Forc;:ado. Se 23 . ... , RIR; 24.DxD mate .
24.T7C+!
90
25.TxP+
Nesta altura as Pretas abandonaram a
nuas:ao fors:ada e tao interessante, que mere
25. ...
Contin
bilidade em
ca.
DlAGRAMA 110
Posi ~ao
ap6s 27. D4T +
26. T7
Por su
podem cap
nem de Dam
razao da am
26 .. .. , TxT
constanteme
branco.
26 . . ..
Se 26 .... , R I B; 27. C7T+, RxT; 28. D
27. D4T+
As Brancas dao mate fors:ado em nove la
27. ...
28. D7T+
29. D8T+
30. D7C+
Os ultimos lances das Pretas sao todo
30 .... , R3D; segue 31. DxP+, D3 R; 32. D
31. D8C+
32. D7B+
33. D8B+
34.C7B+
35. D6D mate
91
3 - Quando BSC (das Brancas ou das P
quando nao tern significa~o alguma.
4 - A prepara~o de P4D com 4. P3BD.
5 - Como raciocinar ao instalar uma p
quer, contando as defesas e os ataques que c
casa (comentirios em 3. P3BD).
6 - Jogar ativamente, com energia. La
BSC+ e 9 . 0-0, evitando retiradas e defesa
7 - Quando as trocas constituem a m
5 .... , PxP e 8. PxP.
8 - a contra-ataque como defesa: s. P4
9 - Procurar 0 desenvolvimento aceler
zes, mesmo a custa de algum material. Lance
9 .... , B3R.
10 - Quebrar, sempre que possivel, 0 ce
migo. Lance 7 .... , P4D.
11 - Nao procurar ganhar material, na a
do desenvolvimento. Comentarios apbs 9 . .
12 - Impedir, sempre que possivel, 0 ro
proveito da insegura posis:ao que resulta pa
esta partida foi a estrategia empregada
13 - A excelente tatica de sacrmcar ur
para ocupar a casa que fica vaga com uma p
posi~o dominante . Lance 17. PSD!
14 - A fors:a que possui um Cavalo ins
19. C6R!
15 - Como atuar com as Torres nas colu
e 16. TDIB), a fors:a que demonstrou a To
horizontal e 0 belo jogo tatico por ela prod
16 - Nesta partida ambos os adversa
satisfatoriamente suas pes:as, porem as Bran
servar urn Peao central e impedir 0 roque
preto, assim desprotegido, organizaram exc
050, finalmente, apbs urna serie de lances d
92
•• •
Terceira Partida
Bran cas
1. P4R
2. C3BR
3. BSC
Ja conhecemos, nesta altura, dois bons
mento, 3. C3B e 3. B4B, estudados nas part
mos, agora, relaq5es com outro lance, que
Vimos tambem que este Bispo disp5e, e
1BR-6TD, de apenas duas boas casas, que sa
da anterior) e SCD, que e 0 lance da part
estudar.
Em SCD a aqao do Bispo e men or do qu
ma, alem das casas de sua diagonal, disp5
casas 3CD, SD, 6R e 7BR. Em SCD seu rai
inferior, porem, em troca, vulnera 0 Cava
atacando essa peqa, que defende 0 P4R pre
po, por via indireta, numa peqa que coape
centro.
o prin
ginar que 3.
jogar imedi
ideia de gan
3 . BSC, P3T
CxP, pais a
excelente co
DIAGRAMA 1
Abertura Ruy L
93
somente as Brancas obtiverem vantagem.
Vera 0 leitor, ao estudar as Aberturas no
dente, que 0 lance 3. B5 C, que constitui a
Lopez, a mais perfeita de todas as abertura
1. P4R, P4R, considerada mesmo, a rainha
do Rei.
3 . ...
Como a defesa do PR preto nao constitu
tam as Pretas de desenvolver uma pe9a em
a9ao no centro e ataque ao PR branco.
4.0-0!
e
Vivacidade e iniciativa no roque
Em vez de defender seu PR atacado co
conduziria Abertura dos Quatro Cavalos,
P3D, preferem as Brancas outro born lance
que e0 roque, pois situa 0 Rei em lugar seg
Mas, com esse lance nao perdem as Bra
posta negativa. Se 4 .... , CxP, as Branc
facilmente 0 Peao com 5. BxC, PDxB; 6. C
demonstra ja a for9a que 0 B5C branco p
pre to e a eficiencia da troca BxC, realizada
Contudo, no caso de 4 .... , CxP, dispoem as
lhor continua9ao, que visa explorar a colun
se inicia com 5. P4D!, amea9ando 6. Pxp.
Analisemos possiveis respostas das Preta
a) 5 .... , PxP. Segue-se 6. TIR, P4D
amea9as das Brancas P3BR, ganhando 0 C
cravado e CxC, ganham material.
Ap6s 7 .... , B2R (anulando a pregadora)
9. BxP+, B2D ; 10. DxP!, 0-0; 11. DxC,
material.
a
e
94
mento. A captura do primeiro Peao, com 4
mas 0 segundo Peao (5. P40!, PxP ou CxP
Melhor do que aceitar esse segundo Peao
senvolvendo pobremente 0 BR, verdade,
de uma pregadura de Torre, na coluna do R
ria: 5. P40!, B2R; 6. D2R!, C30; 7. BxC,
etc. e 0 jogo das Brancas sempre mais faci
Estas analises, reconhecemos, talvez sej
os principiantes, mas se recomenda seu est
luta criada no centro do tabuleiro, r evelad
usual em muitas aberturas, devendo, por co
cidas.
Vemos, pois, quanto de vivacidade e in
que das Brancas, na aparencia tao pacifico.
4....
As Pretas, por sua vez, tratam de dar um
ao seu PRo Ja havia a ameas:a 5. BxC, POxB
CxP, entao 7. TlR, C3B; 8. CxPBO+desc
Brancas ganham a Oama inirniga.
Esta variante novamente poe em foco 0
co em 5 CO e a troca BxC realizada em mo
Outro fato, que chama a atens:ao, 0 apr
na aberta do Rei pela Torre branca. 0 prin
na abertura Ruy Lopez, 0 roque branco de
cedo, a fim de por logo a TR em jogo na col
ta frequentemente aberta.
lance 4 .... , P30 preenche duas final
a) defende efetivamente 0 PR preto e
b) da jogo ao BD.
Nao obstante, possui duas desvantagens
a) permite a pregadura do seu C3BO e
b) cria obstaculos ao desenvolvimento de se
N estas duas desvantagens reside a fors;a d
e
e
e
e
o
95
ras do PR o
Nas aberturas do PR (1 . P4R, P4R) , 0 la
possivel, deve ser efetuado, porque atende
Aqui e eficiente, visto:
a) perrnitir 0 desenvolvimento do BD b
b) atuar no centro do tabuleiro e
c) amea9ar 6. PxP, ganhando urn Peao.
o Peao branco em 4D, cedo ou tarde, el
inirnigo e resulta uma posi9ao em que apen
de urn Peao central.
E, portanto, urn lance que procura dest
em valorizando 0 proprio.
5. ...
Anulando a pregadura de seu C3BD e defen
scu PRo
Exemplo: 6. PxP, PxP; 7. BxC, BxB; 8
BxP; recuperando 0 Peao.
Vejamos 0 que po de acontecer as Pretas
comapetite: 5 .... , CxP; 6. T1R .
a) 6 .... P4BR; 7.PxP, PxP; 8. DxD+
10. CxP, e, alem de enfraquecer a posi9ao
Brancas CxP ou C7B+, ganhando a Torre.
b) 6 .... , P4D; 7. CxP, B2D; 8. CxB, R
10. P3BR, ganhando 0 Cavalo.
c) 6 .... , C3B; 7. PxP, PxP; 8. DxD+
10. CxP, e novarnente as amea9as sao CxPB
do material.
6.C3B
Desenvolvendo uma pe9a e defendendo
gico de abertura.
6....
7. TlR
96
Peao central.
o principiante vera, ao estudar a Abertura Ruy Lopez, que
esta troca e for c;:ada, pois a alternativa 7 . ... , O-O ? conduz Variante Tarrasch, absolu tament e
ganhadora para as Brancas.
A troca do PR preto p elo PD b ranco
nhoras do centro, porquanto apen a elas d
central.
8. CxP
9. BIB!
a
Uma retirada estrategica
Este lance (diagrama 112) necessita de a
Que conseguiram as Brancas ate 0 mome
melhor desenvolvimento para suas pec;:as e
centrais.
De fato, as pec;:as brancas podem locomo
lidade e seu Peao central domina duas casas
(casas 5D e 5BR das Brancas). As Brancas ex
calizac;:ao em casas do territ6rio inimigo. In
nao tern Peao central, nem controle do cent
bora sem fraquezas, e restringida, incomod
Pois bern, esse desenvolvimento e esse d
tituem, por si, uma vantagem para as Bran
iniciar urn ataque ala do Rei inimigo, apr
c;:ao restringida das pec;:as pretas.
Mas, para esse ataque, e preciso possui
bate, e preciso dispor de foryas suficientes
posic;:ao congesta, restringida, e explorada
rem, verdade e, tambem, que uma posic;:ao
meio de trocas.
a
97
e
pois essa p es;a importantlssima, na Aber
o ataque ao Rei Preto.
9. .. .
10 . DxC
As Pretas apenas trocaram uma peya. C
com dominio central e possibilidades de at
to. ...
As Pretas manobram no acanhado esp
Preparam .. . , B 1BR.
11. P3CD
Melhor desen volvimento e dominio ce
que ao R ei inimigo.
As Brancas t ern 0 direito de pretender a
quanto dispoem de urn jogo mais livre de
casas centrais. Com 11. P3CD, preparam 0
BD na grande diagonal preta, para atuar so
11. ...
Vulnerando 0 PR branco, suficientem e
12.B2C
D efendendo a casa critica 2CR, onde se
e trazendo mais urn ataque ao PR branco (d
ser capturado ainda, pois convergem sobre
defesas.
o l eit~r apreciara que 0 jogo preto con
porquanto e mais difbl e mais delicado.
Pretas t ern urna posis;ao restringida em vi
casas centrais exercido pelas Brancas.
13 . CSD
Ameas;a 14. CxC+, ganhando urn Peao;
caminho ao Bispo de 2 CD.
13. ...
Jaque a defesa 13 . ... , B2R seria p erigo
sa a casa 2CR, onde convergem a as;ao do
cos , decidem-se as Pretas por movimentar
98
Seriamau lance 15 . ... , C4R, porque per
de TD 1R e P4BR, com muita eficiencia.
16 . BSC!
Volta este Bispo a sua primitiva casa, mas
go de troca e ameayando diretam ente a Tor
16. ...
Essa troca beneficiad. as Brancas, que s
coluna abert
17. Tx
o BR
pois impedia
tao Dar as
afasta-Io da
18. B3
A Eorp
do 0 roque.
Agora
apontando p
roque adver
DlAGRAMA 113
18 . ...
Posi~ao apos 18. B3D
Por /lm, a Dama preta sai da primeira h
19. D4TR!
o lado que tem maior mobilidade de p
leiro.
o ataque das Brancas toma , subitamente
aya e simplesmente 20. BxC, seguido de 21
Observe 0 leitor a facilidade com que as
virnentam no tabuleiro, ao mesmo tempo q
inirnigas. Traduz-se isso por vantagem em e
estao confinadas as suas tres primeiras hori
inativa e seu BR desempenhando papel pass
Sao essas pequenas vantagens posicionai
so 0 ataque das Brancas.
99
a ganhar ur
BxC, PxB; 2
final de Bisp
(as Brancas
brancas, e as
D1AGRAMA 114
tas) e as pos
Posi~iio apos 20. T3R!
esses finais,
verao com 0 estudo do xadrez, m esmo co
Peao, sao muito problematicas.
20. T3R!
CoJunas abertas sao tambem para as T
outras colunas.
As Brancas pretendem atuar com esta T
na coluna BR, sobre 0 Cavalo inimigo.
Vemos, consequentemente, que as To
colonas abertas, nao s6 para agir ao longo d
do na setima e oitava horizontais, como ta
atingir outras colunas.
20. . ..
Procurando dar a casa 1CR para 0 Cava
21. T3BR!
Ameas;a 22. TxC e se 22 .... , PxT, ent
24 . D8T mate.
21. . ..
22. D5
Ameas;
22. ...
Volta 0
anterior, co
re branca s
mesmo tem
branca .
D1AGRAMA 115
Posi~iio
100
final apo
25. B5B!
Depois de 25 .... , D4C, Unica casa para a
D4C+, B2C; 27. DxBmate .
Observar que 25. B5B! eliminou a a<;:ao d
casa 4CR das Brancas, onde se alojaria a Da
<;:ar 0 Rei preto.
Ensinamentos desta Partida
1 - 0 born lance de desenvolvimento
1. P4R, P4R; 2. C3BR, C3BD.
2 - Urn roque impregnado de vivacida
4 . 0-0.
3 - 0 poder do BR bran co em SCD, na
exercendo pres sao sobre 0 C3BD preto e
momenta oportuno.
4 - 0 inconveniente de ganhar Peoes, n
zo do desenvolvimento de pe<;:as . Comen
S. P4D!.
S - 0 clima de tensao central , que se
aberturas. Comenta.rios em 4. 0-0
6 -0 roque das Brancas, na Ru), Lopez
mais cedo possIvel, para a TR agir na colun
7 - A eficiencia do lance P4D das Branca
(5 . P4D!), que culmina com a elirnina<;:ao d
urna posi<;:ao em que somente as Brancas d
tral.
8 - A importancia de manter urn Peao
possui (na partida, as Brancas) mantem 0 d
9 - 0 lado que dispoe de pOSSibilidad
desenvolvimento e domlnio das casas centra
de pe<;:as. Lance 9.B1B! Ao contrario, 0 lad
posi<;:ao restringida, alivia-se pelas trocas.
101
Observar a posic;:ao que r esulta ap6s 17. Tx
1 3 - A forc;:a que 0 par de Bispos tern a
migo. E 0 tern a desta partida, que toda el
ataque.
14 - 0 lado que possui maior mobilid
bilidade resulta do melhor desenvolvimen
casas centrais) domina 0 tabuleiro. E 0 ca
na partida.
15 - As Torres sen'em -se das colunas
s6 ao longo delas, como usam-nas para vias
tais extremas (setima e oitava) e para as ou
20 . T3R! e 21. T3BR!
16 - As combina<;oes brilhantes, os sac
gem como conseqiiencia de uma melhor dis
cantes e de urna rna posi<;ao das pec;:as inim
posiyao indefesa do Rei. Lance 23. TxC !
17 - Como desviar a ac;:ao de uma pec
casa, que deve ser ocupada por pec;:a de at
BSB!
Esta partida foi reahzada em 1910, entre
mao S. Tarrasch (que conduzia as Brancas)
•
•
• I
Quarta Partida
Pretas
P4R
C3BD
Brancas
1. P4R
2. C3BR
3. P4D
Ja conhecemos tres bons lances neste m
102
a lance do texto, 3. P4D, caracteriza a
pretende:
a) dar as Brancas uma partida comoda, c
b) desenvolver 0 BD e dar a Dama mais
c) agir no centro, atacando 0 PR inimigo
d) forc;:ar a troca 3 . .. . , PxP, deixando a
urn Peao central.
3 . ...
a PR preto estava duplamente atacado
uma defesa .
As defesas que se poderiam acrescent
3 .... , P3D, 3 . ... , D2R, 3 .... , D3B e 3
criticaveis pelos mesmos motivos expostos
quando se deu 0 mesmo caso do PR atacado,
C3BR. A troca 3 .... , PxP e a melhor respo
4. B4BD
Sacriffcio de urn Peao
Mais pacifico seria retomar 0 Peao com
cheio na Abertura Escocesa, em que as Bra
cornoda, desenvolvendo satisfatoriarnen
Exernplos:
a) 4. CxP, CxC (urn erro); 5. DxC, e as B
no desenvolvirnento e no centro.
b) 4. CxP, C3B (atacando 0 PR); 5. C3BD
7. B3D, P4D; 8. PXP, PXP; 9. 0-0, 0-0; 10.
B2R; etc., com partida igual.
c) 4. CxP, B4B (atacando duas vezes 0 Ca
defesa); 5 . B3R, D3B (novo ataque); 6. P3BD
7. C2B, BxB; 8. CxB, 0-0; 9. B2R, P3D; et
xirnadarnente igual.
103
mais na abe
uma peya),
tern 0 nome
tura passa a
bito Escoces
D1AGRAMA 116
4. ...
Gambito Escoces
Era pr
defendendo
Corn 4 .. . . , B5C+ as Pretas provocam
trocar por ele seu Peao avans:ado.
5. P3B!
As Brancas aceitam 0 convite do advers
5 .. ..
6.PxP
Outro born lance, sacrificando mais urn
desenvolvimento rapido, seria 6. O -O!
7. BxPC, C3B; 8. C5C (ameayando 9. Cx
P4D; 10. PxC, PxB; 11. D5T (ameayando m
as Brancas conseguem forte ataque, ern tro
Mas 6. PxP, embora na aparencia menos energico, e tambem eficiente, como veremos.
B4T
6 . ...
Se 6 .... , B4B, as Brancas poderiam recuperar 0 Peao corn 7.
BxP+, RxB; 8 . DSD+, R1R; 9.
DxB, alem de enfraquecer a posis:ao do Rei preto.
7.B3T
P3D
Procurando opor-se apoderosa as:ao do BD branco na diagonal
das Brancas 3TD-8BR .
8.P5R !
104
8. ...
Entrando nos pIanos do adversario. Obs
o roque pre to nao sera mais possivel, dev
branco.
9. D3C
Ameac;:ando, diretamente, 0 ponto que sa
do tabuleiro , isto e, a casa 2BR.
9. ...
Lance de desenvolvimento, defendendo
nhurna ac;:ao central. Na posic;:ao, e jogada for
tingencia nao se deve reallzar tal lance, por
zada tern pequeno raio de ac;:ao.
10.0-0
As Brancas ameac;:avam 11. CxP e ap6s 1
e as duas possiveis defesas das Pretas seriam
a) 12 .... , P3BR; 13. P4B!, recuperando
avassaladora e
b) 12 ... . , D3B; 13. DSC+, seguido d
material.
l1.T1D
Torres
As Bra
Torre a colu
11. ...
12 . B6R
Explora
As Bran
com 13. BxB
pec;:a cravada
Diagrama 1 18
12....
Posi~ao apas 13 .... , CxT
Unica d
As Brancas impoem sua vontade ao adve
fazer.
105
Ensinamentos desta Partida
Pouca coisa temos a considerar alem do
partidas anteriores. Em todo caso, anotemo
1 - Outro born lance de desenvolvimen
1. P4R, P4R; 2. C3BR, C3BD; e a como
porciona as Brancas, que movimentam suas
visto que se trata de uma posi<;:ao aberta .
2 - Algumas variantes principais da Ab
1. P4R, P4R; 2. C3BR, C3BD; 3. P4D, Px
3 - A ideia do Gambito Escoces, que se
entrega de urn Peao para conseguir desenv
das pe<;:as.
4 - Uma combina<;:ao frequente nas ab
feitos a urn posslve! 6 .. .. , B4B).
5 - Como se conseguem linhas abertas p
cando Peoes. Lance 8. P5R!
6 - Uma configura<;:ao eficiente de pe<;:
que: as pe<;:as bran cas B4BD e D3CD.
7 - Como as Brancas ganhariam urn Peao
11. CxP
8 - Como tirar proveito de urna pregad
explorando 0 BD preto cravado.
9 - Nesta partida, as Brancas, entregand
guiram urn desenvolvimento ace!erado de p
po que impediram 0 roque adversario.
desprotegido, foi facilmente alvo de ataque
106
Capablanca
1.P4R
2. C3BR
3. C3B
4.BSC
S.O-O
6. P3D
7.BSC
8.PxB
9.C4T
10. B4BD
11. BxC!
12.BxB
13. D4C+!
14. P4BR
IS . DST+
16.PxP
17. TxP!
18. T1B+
19. CxC!
20. TxP+
21. D7B+
22 . T6B+
23. DxPC!
24. TxP+!
2S. D4Cmate
'>?'J
H. Steiner
P4R
C3BD
C3B
BSC
0-0
P3D
BxC
C2R
P3B
B3R
PxB
PxB
R2B
T1CR
R2C
PDxP
RxT
C4B
PxC
R2R
R3D
R4B
D3C
DxT
Steinitz
1. P4R
2. C3BR
3.B4B
4.P3B
S. P4D
6. PxP
7.C3B
8.PxP
9.0-0
10. BSCR
11. BxC
12. CxB
13 . BxB
14. T1R!
IS. D2R
16. TD1B
17.PSD!
18. C4D
19. C6R!
20. D4C
21. CSC+
22. TxC+
23. T7B+
24. T7C+
2S. TxP+
26. T7C+
27. D4T+
28. D7T+
29. D8T+
30. D7C+
31. D8C+
32. D7B+
33. D8B+
34. C7B+
3S. D6D m
107
2. C3BR
3. BSC
4 . 0-0
S. P4D!
6. C3B
7. TIR!
B. CxP
9. BIB!
10. DxC
11. P3CD
12 . B2C
13. CSD
14. P3TR
1S .PxB
16. BSC!
17. TxT
lB. B3D
19. D4TR!
20. T3R!
21. T3BR!
22. DST
23. TxC!
24. BxP+
2S. BSB!
C3BD
C3B
P3D
B2D
B2R
PxP
0-0
CxC
TlR
B3B
BIB
CSC
BxC
C3B
TxT+
P3TD
D2D
P3TR
RlT
C1C
C3B
PxT
RIC
Abandonam
2. C3BR
3. P4D
4.B4BD
S. P3B!
6.PxP
7.B3T
B. PSR!
9. D3C
10. 0-0
l1.TlD
12. B6R
13.TxB!
14. B7B+!
lS. D6R+
16. DxD m
Sumario Geral
Acreditamos que 0 estudo atento das qu
tadas, em que se observou a aplica9ao pratic
do jogo , tenha sido de grande utilidade para
Com os pormenores necessarios, pode
guintes ensinamentos de ordem geral:
1 - Razoes dos lan ces.
Nas quatro partidas, ganhas todas pelas B
vencedores, em nenhum momenta se esqu
108
2 - Desen I'alvimen to l6gico.
As pe<;:as foram desenvolvidas para casa
sua potencialidade agressiva, sem entorpec
3 - Lances iniciais.
As quatro partidas se iniciaram com os
2. C3BR, C3BD; reconhecidamente os me
para os que se iniciam em xadrez. Vimos po
a melhor defesa do PR atacado (1' partida).
4 - 0 terceiro lance.
o terceiro lance variou nas quatro part
vamente, 3. C3B, 3. B4B , 3. BSC e 3. P4D.
momento, qual deles e 0 melhor. Todos sao
principiante, porquanto sao jogadas IOgicas
atendem aos dois que sitos fundamentais, q
m ento e 0 centro.
S - Names das aberturas.
Cada urn desses lances conduz a uma ab
a) 3. C3B leva aAbertura dos Quatro Ca
responde 3 . ... , C3B.
b) 3. B4B leva aAbertura Giuoco Piano
ponde 3 .... , B4B.
c) 3. BSC constitui a Abertura Ru)' Lop
d) 3. P4D constitui a Abertura Escoces
4. B4BD fica constituldo 0 Gambito Escoce
6 - Lances de Peoes.
Nas aberturas, os dois Peoes, que devem
e 0 PD, para permitir, entre outros objetivo
Na P partida houve uma safda modesta
dizente com a abertura empregada Nas dem
109
Afora esses, os lances de outros Pe6es con
perda de tempo, e somente devem ser feito
senvolvimento das pec;:as.
Se P4D e Eicil para as Brancas, para as P
se sempre 0 PO preto vai a 3D, ap6s a saida
pre que possivel .. . , P4D, para as Pretas, e
elimina, pela troca, 0 PR branco central (
P4D) .
7 - Casas para os Cavalos.
As casas ideais para os Cavalos, tanto p
para as Pretas, sao 3BR e 3BD, 0 que suced
partidas.
Ja na ultima, 0 CR preto foi obrigado a a
vel casa 3TR, onde permaneceu inativo.
8 - Casas para os Bispos.
a) BR: em sua diagonal, este Bispo, tant
en contra suas melhores casas em 4BD e e
caso quando existe urn Cavalo na casa 3BD
restringidas, quando 0 avanc;:o P3D anteced
das Pretas, na 3' partida), 0 BR limita-se a o
b) BD : 0 BD das Brancas ocupou a ca
(cravando 0 C3BR preto) e na 2' partida; a c
3TD na 4' partida . Todas elas sao casas bo
posic;:ao. 0 BD das Pretas limitou-se a ocup
partidas) e 20 (3' e 4'). Nao se deu 0 caso em
partidas, do desenvolvimento em SCR , quan
branco.
9 - Casas para a Dama.
A Dama branca atua frequentemente
diagonais ID-STR e 10-4TO. Quando se
110
posi<;ao apresentada .
Contrastando com a adversaria, a Dama
tidas, t eve pouca atividade. D e fato, nas part
jogar com a Dama preta . Suas casas d e escol
m eira e segunda horizontais pretas, como 1
Mas , nas quatro partidas, tanto para a
para a Dama preta, houve um fato em comum
r eu saida prematura da Dama. Seu desenv
ocorreu na 4' partida, no nona lance . Esse
portante: a Dama nao deve sair prematuram
por a um ataque de pe<;a de m enor valor, que
novamente, 0 que significaria perda d e t em
e
10 - Casas para 0 R ei .
pequeno roque pennite colocar 0 Re
onde se poe a salvo de ataques inimigos.
quatro partidas 0 Rei das Brancas atingiu
ampla seguran<;a. As Pretas, ao contrario, n
nao puder am rocar e a posi<;ao do Rei, em
inicial, facilitou 0 ataque das Brancas . Na
rocaram, mas 0 ataque inimigo foi vitorioso
roque a prote<;ao das pe<;as pretas, que se e
s;ao restringida .
o
11 - Casas para as Torres.
As casas ideais sao as casas inieiais das c
partida todo 0 jogo das Torres brancas se fez
tao
Na 2" ocupando as co lunas abertas do
do R ei e na 4', a da Dama. Na 2' partida as
ocupar uma coluna, a do BD, de onde ame
instant e .
111
Como aproveici-Ias, como traze-Ias, sem
o ataque?
a) Na I ' partida apreciamos a manobra
BR branca, com os lances 9. C4T, 14. P4BR
te a TR entrou em ayao. Logo, um dos mei
abrir a coluna BR.
b) Na 2' partida, as Torres brancas refory
lado, ocupando as duas colunas abertas, do
pela instalayao da TR na setima horizontal,
jogo tatico de grande beleza. Na 4' par
Brancas ocuparam uma coluna aberta. Por
aproveitar as Torres e ocupar com elas as co
c) Na 3' partida, a TR branca utilizou-s
Rei como via de acesso coluna BR, onde a
ataque ao roque preto.
a
13 - Como tinr proveito das Torres?
Relacionado ao item anterior e que pod
a) Abrindo colunas para elas (1' partida
b) Fazendo-as agir nas colunas ja abertas
c) Instalando-as na setima horizontal (2'
d) Conduzindo-as a irnportantes coluna
do, como via de acesso, uma coluna aberta
14 - Impordncia do Jan ce P4D.
a) Para as Brancas:
Alem de facilitar 0 desenvolvimento, visa,
PR inimigo, resultando uma posiyao em q
dispoem de um Peao central. Tal se deu, d
na 3' e 4' partidas e tambem na 2"; em todas
com inferioridade no centro.
b) Para as Pretas:
19ualmente eficiente ( . .. , P4D) por quebrar
Urn exemplo a 2' partida, lance 7 .... , P4D
e
112
"Rocar 0 mais cedo posslvel e de prefer
regra que 0 principiante deve seguir.
roque coloca 0 Rei em seguran~a e
companheira. Mas 0 roque nao deve ser enf
fraco acesslvel a ataque.
Nas quatro partidas as Brancas rocaram
que integro, nao tiveram preocupa~6es com
Rei. As Pretas, ao contrario, permitindo na
cimento de seu roque (destrui ~o do escud
conseqiientem ente, por se encontrar despr
Na 3' partida as Pretas rocaram e , em verda
ram.
Por que entao a derrota? Simplesmen
restringida das pe~as pretas nao proporcion
ente ao forte ataque das Brancas. Logo , ur
o
e
prote~ao .
N a 2' e 4' partidas, habilmente, as Branc
preto. E 0 que aconteceu os leitores devem
mortal ao pobre monarca desprotegido.
16 - Desen vol vim en to e Centro.
Duas palavras que "martelaram" os ouvid
de nossos leitores. E a sim deve ser. Sao dois
m entais, que nao titubeamos em encarecer
vez que oportunidade se nos apresenta.
Nas quatro partidas vimos que os jogad
deixaram uma s6 vez de atender a esses p
partida (Tarrasch x Vogel) e urna ilustra~ao
gens do desenvolvim ento e do domlnio cen
seguiram, gra~as a essas vantagens, uma ma
~as e fiscahza~ao, domlnio do territ6rio in
posi ~ao r estringida, confmadas ao seu terr
opor-se ao ataque das Brancas.
113
Os enxadristas devem ter sempre em m
des:
a) A vantagem real em xadrez decorre
ativas .
b) As pec;;as valem pelo que realizam.
A conclusao que se deve desenvolver
m ente, mesmo 11 custa de sacrillcio de Peoes
adversario, ao capturar com urna pec;;a ja de
Peao, sera por n6s aproveitado no desenvol
pec;;a .
Na 2' e 4" partidas encontrara 0 leitor ex
sacrificios de Peoes com 0 fim de acelerar 0
pec;;as, inst alar superiormente uma pec;a
diagonais.
e
18 - Ensinamentos varios.
No decurso das quatro partidas 0 enx
exemplos de ataques diretos de pec;;as, ataq
diretas, defesas indiretas (contra-ataques),
que visam mais de urn objetivo, debilidade d
urn Cavalo em 6R , a forc;;a dos dois Bispos n
gicos, de iniciativa, exploraC;;ao de pec;;as cra
sao central que se estabelece em muitas ab e
114
Escola Antiga
Vimos, linhas atris, que 0 ponto debil, q
cial das pe<;:as oferece, e a casa 2BR, 0 setor
generosamente se oferece aos pIanos agress
o Peao que se instala nessa casa, 0 P2BR, e
porque apenas conta com 0 magro ap6io de
Como em xadrez cada jogador esti anim
to regicida, 0 xeque-mate, a primitiva ideia
meiros estudiosos do nobre jogo (seculo XV
que direto a essa casa, sabidamente traca.
Todas as combina<;:oes, pIanos e cilada
antanho, estavam orientados em dire<;:ao ao
a qual procuravam acumular 0 maior ntune
Essa preocupa<;:ao estrategica deu orige
conhecidos:
A) Mate Pastor
Hi duas formas principais:
a) 1. P4R, P4Rj 2. D5T (amea<;:ando 0
P3Dj 4. DxPB mate.
Refuta<;:ao: 3 ... . P3CR!j 4. D3B (novam
com DxPB), C3Bj seguido de ... , B2Cj e ...
melhor jogo.
b) 1. P4R, P4Rj 2. B4B, C3BDj 3. D3B,
Refuta<;:ao: 3 .... , C3B!j e as Pretas esta
o melhore, ap6s 1. P4R, P4Rj 2. B4B,jo
evitando as amea<;:as de mate.
B) Mate Legal
1. P4R, P4Rj 2. B4B, P3D?j 3. C3BR, P
5. CxPR! (entregando a Dama), BxD?j 6.
mate.
Refuta<;:ao: Consiste em jogar de acordo
rais de desenvolvimento e domlnio do centro
115
9. PxC,BxP; 10. D3C,BxT; 11. BxP+,R
13. C5R!, P4D; 14. D3BR, B4B; 15. B6R
RIR; 17. B7B mate.
Refutac;ao: 9 .... , P4D! e desaparece 0 A
D) Ataque Fegatello
1. P4R, P4R; 2 . C3BR, C3BD; 3. B4B,
Cavalos); 4. C5C.
Eesta uma abertura tipica da escola anti
o ataque dire to contra 0 Rei era 0 objetivo U
estrategicas .
As Pretas desenvolveram normalmente
temente, nenhuma razao assiste as Brancas
rar proveito da abertura.
Com 4. CSC, como que aspiram as B
expedic;ao punitiva ao adversario, visando a
ja atua 0 Bispo branco.
o lance 4. CSC transgride urn principio
que proibe jogar a mesma pec;a duas vezes
principio de ordem estrategica, que veda, i
prematuros , sem 0 desenvolvimento de pec
Mas, paradoxalmente, 4. CSC nao e um
rotulada como erronea. Ao contrario , exi
atenc;ao.
Como defenderao as Pretas seu
P2BR duplamente atacado? Nao
existe nenhuma protec;ao direta
de outra p ec;a (exemplo 4 .... ,
D2R; 5. CxP e as Pretas nao podem r etomar com a Dama, por
causa da defesa que 0 Cavalo tern
de seu B4BD).
DIAGRAMA 119
Posi,ao apos 8. (xPB!
Ataque Fegatello
116
entregando 0 Cavalo e especulando na debil
e na forc;:a que ira ter, agora, 0 B4BD bran
preto.
Depois de I . P4R, P4R; 2. C3BR, C3BD;
P4D; 5. PxP, CxP; 6 . CxPB!, inicia-se 0 fam
o Cavalo ataca a Dama e a TR (diagr
preta e forc;:ada: 6 .. .. , RxC. As Brancas con
atacando tambem 0 C4D inimigo. A respos
novamente forc;:ada e resulta urna posic;:ao
para 0 Rei preto. As Brancas continuam c
mais uma vez 0 Cavalo 4D inirnigo.
Urn exemplo do que pode acontece
7. D3B+ , R3R;8 . C3B,C2R;9.P4D, P3
II. PxP, RIR ; 12 . 0-0-0, B3R; 13. CxC,
15. B5 C +, e as Brancas ganham.
o Ataque Fegatello foi vitorioso!
Refutac;:ao:
a) 0 Ataque Fegatello tern dado marge
sia. Aparece, como sua refutac;:ao, em vez de
deu grande prestigio ao Ataque, a jogada 8
9. D4R, P3B; 10 . P3TD, C3T; II. P4D,
13 .BxP, as Brancas possuem ataque podero
excelentes possibilidades.
Teoricamente 0 Fegatello pode ser con
mente, e jogavel pelas possibilidades de ata
beneficiando, via de regra, as Brancas.
"b) 0 melhor e evita-lo , 0 que se consegu
C4TD! em vez de 5 . ... , CxP.
Ap6s 1. P4R, P4R; 2. C3BR, C3BD; 3
P4D; 5. PxP, C4TD!, as Pretas jogam urna
entregando urn Peao para conseguir rapido
pec;:as e ataque ao Rei inimigo. Urn exem
7. C3BR, P5R!; 8. D2R, CxB; 9. PxC, B4B
117
ataque visaria 0 ponto mais vital do inirnigo
flgado, na epoca, para 0 organismo humano
Este ataque e todas as demais continuay
o ataque direto ao Rei inimigo, atacando 0 P
ressantes, exigindo do jogador das Pretas re
na defesa.
Os jogadores da chamada escola antiga
no exito dos ataques diretos ao Rei. 0 obje
ataquc frontal ao monarca inimigo, estand
todos os sacrificios de peyas, que tivessem,
nar 0 Rei contnirio.
Escola Moc1erna
Com a evoluyao do xadrez, com a exper
mento da tecnica defensiva, ficou provado
nao sao suficientes para ganhar uma partida
debilitar a posiyao inimiga, por meio de ma
grande alcance, as quais minam, solapam to
Essas ideias foram alardeadas pela escol
cujo pioneiro foi 0 grande mestre Steinitz.
Atualmente 0 ataque frontal e consider
mento l6gico de uma estrategia bern defmid
quecer, num primeiro tempo, a posiyao ad
As combinayoes, os sacrillcios brilhante
fulminantes ao Rei inirnigo, devem surgir c
cia l6gica de uma conduta inteligente, que c
o inimigo.
o exito do ataque final, nessas condiyo
Antigamente, atirava-se aluta, de frente
tado, confiando apenas na habilidade do esp
presa do ataque prematuro. As partidas era
tendencia barbara de luta, primitiva.
118
o motivo mesmo da partida. Seus objetivos
quase evidentes, dai os principiantes aprende
parte do jogo.
Quem se inicia em xadrez embarca, freqi
binac;5es de ataque direto ao adversario, sem
cessarios, isto e, 0 desenvolvimento de pec;a
centro. Tais procedimentos - armas de dois
e, invariavelmente, conduzem derrota qu
contra jogadores experimentados.
o principiante deve ter em mente esse
das. Lembrar sempre que, como foi demo
antes de dirigir urna ac;ao direta ao Rei adve
do alguma vantagem, que a justifique.
Dita vantagem pode manifestar-se por du
a
tais:
a) "Superioridade material", isto e, mobil
tidade de forc;as, ou
b) "Superioridade dinamica", isto e, m
pec;as.
Outra coisa que 0 principiante deve le
quando iniciar urn ataque direto contra 0 R
brar que nao e necessario ganhar a partida p
como diz Max Euwe, "necessidade de queim
fim . Essas citicas sao filhas do desespero. Urn
nao e urna desesperac;ao, mas uma conseqii
de ideias estrategicas e, geralmente, produz
tagem duradoura, que se explora com urn
jogo de posic;ao" .
Aplicac;5es na pratica das ideias da Escola M
Nas quatro partidas analisadas en contr
ideias da escola moderna de xadrez, como,
tecer em qualquer partida dos mestres da a
119
Num terceiro tempo sobreveio urn ataque
que culminou num inter essante mate.
Na 2' partida (Steinitz x Von Bardelebe
tamb~m uma primeira fase, em que desen
procurando 0 dominio central.
Debilitaram, numa segunda fase, a posiy
do 0 roque preto. Numa terceira, efetuaram
mate ao monarca preto.
Na 4' partida (M. Aspa x N. N.) novame
ram do desenvolvimento das peyas e do con
primeira etapa . Numa segunda, conseguira
yao das Pretas, em Ihes impedindo 0 roque.
mente, realizaram urn ataque direto de mat
Na 3' partida (Tarrasch x Vogel) as Bran
yas a urn born desenvolvimento de peyas e
centrais, uma maior mobilidade para suas
Pretas tiveram uma posiyao r estringida, com
vimentayao de suas peyas, como consequenc
das pelo adversario, e, mais tarde ainda, sof
de mate das Brancas.
Como conduzir as partidas
Acreditamos serem suficientes essas noy
nando, para orientayao do enxadrista em su
As partidas devem passar, cronologicam
l ' Fase - Desenvolvimento de peyas co
centrais.
2' Fase - Debilitayao da posiyao inimiga
3' Fase - Aproveitamento da posiyao in
urn ataque direto de mate.
120
CAPITULO
II
OS FINAlS
exatidao. E diEcil, na verdade, estabelecer
cia, como e dificil dizer quando a abertu
didaticos, porem, podemos declarar que a
para 0 final, desde que 0 material existente s
ja diminuido, ou, entao, se nos apresenta es
s;as apenas suficientes para 0 mate .
Vma das principais caracteristicas dos fin
S;ao ativa desempenhada pelo Rei, em contra
te que ele assume na abertura. Na primeir
maior nillnero de pes;as inimigas, e dos pe
tes, 0 Rei exerce urn papel passivo, procura
outras pes;as e, pelo roque, localizar-se em
sa, afastando-se, assim, do campo de luta.
Nos finais, ao contrario, essa pes:a faz, re
que ostenta e, como os antigos monarcas, i
afastadas regioes do tabuleiro, ora escoltan
promos;ao, ora colaborando, eficientement
cerco e morte do Rei inimigo.
Outra pes;a, que tambem possui valor c
A estrutura dos Peoes, isto sua disposi
a estrategia a seguir nos fins de partida. Ai
promos;ao a pes;a de hierarquia superior, q
ravelmente, 0 poderio material de seu lado,
ao Peao, qualidade, merito consideravel .
Desta forma, 0 final constitui a parte
xadrez, embora seja a mais dificil, porquant
talento, imaginas;ao, grande conhecimento
tinua e born calculo; certamente, uma ma
mal calculada, poderi anular um grande esf
volvido na abertura, ou no meio jogo.
o born conhecimento dos finais perm
posis;oes aparentemente empatadas, bern co
s;oes aparentemente perdidas, e mesmo des
e,
123
Nos mates elementares estudamos os c
lados apenas possui 0 Rei sobre 0 tabuleir
pergunta: - qual 0 material minimo exigid
Rei desacompanhado de suas pec;:as?
Sabemos que 0 Rei, no m eio do tabule
casas; em casa marginal, cinco; e, nas angul
sas. Esta Ultima posic;:ao, naturalmente, a
ravel possivel .
Ocupando c
vara mate se
as tres casas q
pria cas a an
locado; ao to
sas quatro ca
nadas pelo R
agrama 120
preto esta e
vel e, das tre
estao domin
o
DIAGRAMA 120
Ornate nao
urn Bispo, ou entao com urn Cavalo somen
xeque ao Rei dominarao, verdade , mais um
pode , cada urna, isoladamente, dominar a
do Rei preto. Logo, nao hi mate.
Com dois Bispos (diagrama 120B) 0 m
deles da 0 xeque e 0 outro impede a fuga do
los (diagrama 120C) 0 mate igualmente r
xeque e 0 outro impede a fuga. Bispo e Cav
dao mate de igual maneira .
No final com dois Bispos, ou Bispo e Ca
contra as melhores jogadas do lado contrar
pode-se constituir urna posic;:ao de mate, ape
e
e
e
124
valos s6 existe quando 0 adversario nao efe
das. Nao e, pois, urn mate forc;:ado.
Ja vimos que 0 Rei branco em 6C
das quatro que devemos dominar, quando
1TO (diagrama 120A). As duas restantes po
troladas com Dama ou Torre (diagram a 121
E isso,
casas que de
localizam so
tal, urna das
Dama e das
Para se
preto situad
(diagrama 12
minarmos as
disp6e e mai
C
seis ao tod
DIAGRAMA 121
Ora, 0
minar tres e as restantes serao dominadas p
urna Torre como nos diagramas 12 1 B e 121
desde que essas casas se encontrem sobre a
Com 0 Rei preto no meio do tabuleiro,
dominadas: oito, de movimentos do Rei, e m
essa pec;:a. 0 Rei branco domina tres, como
as seis restantes se encontram em duas h oriz
se ve que 0 mate ao Rei colocado no meio
mais pec;:as (duas Torres, ou Torre e Dama)
e,
Material Minimo para 0
Pelo exposto vemos, assirn, que 0 mat
para dar mate ao Rei isolado deve constar
forc;:as:
125
e
e
com dois Cavalos 0 mate realizavel em ca
neira de consegui-Io nao forc;:ada.
Ja sabemos, por conseguinte, em que cas
final nos mates elem entares. Nos exemplos
mos como obrigar 0 Rei a dirigir-se a essas
1 - A Dama
o mate com a Dama realiza-se
com 0 Rei preto em qualquer casa
marginal do tabuleiro.
As posic;:oes de mate sao as dos
diagram as 122 A e 122 B, ou analogas .
Ornate forc;:ado num mmmo de 10 la
te, m enor nlimero de jogadas e r eclamado.
Partindo-se do diagrama 123 0 mate sera
1. R2C
R4D
2. R3B
R4R
R5B
3. D6CR
R6B
4 .R4D
5.D5C
Aos poucos a Rei preta vai sendo encarninhada para a margem do
tabuleiro.
5. ...
R7B
R8R
6.D4C
R8B
7.R3R
A
8. D6C
Seria errado 8. D3C ??, que
daria empate, pois 0 Rei preto ficaria sem l
8. .. .
RIR
9. DIC mate .
e
126
A
B
DlAGRAMA 124
As Pretas jogam. Empate.
Estas po
t es , devem,
2 - A Torre
Como no caso anterior, 0 mate e pratic
em qualquer cas a marginal. A posi<;:ao final
rna 121 C ou similar.
Ornate exige urn maximo de 17 lances,
Rei preto, mas, em muitos casos, e dado m
Na posi<;:ao do diagrama 125, as Brancas d
R4D
1. T4TR
o Rei preto deve permanecer
o mais possivel no centro.
R4R
2. R2C
R4D
3. R3B
R4R
4 . R3D
5. T4D
Restringindo a a<;:ao do Rei preto.
5. ...
R3R
Se 5 .... , R4B; segue 6. T4R
6 . R4R
R3B
A
7. T6D+
R4C
8. T6TD!
Manobra importante: as Brancas perdem
do 0 Rei adversario a colocar-se na horizont
mitindo levar 0 Rei preto para a margem do
8. ...
R5C
9.T6C+
R4T
10. R5B
R5T
R4T
11. R4B
12.T6BR
R5T
13 .T6T mate.
127
A
B
D1AGRAMA 126
As Pretas jogam. Empate.
126B. Nesta
tendo 0 lanc
mentos. E 0
dos argentin
3 - Os Dois Bispos
Ornate s6 e possivel quando 0
Rei inimigo se localiza em casa angular ou cas a vizinha da angular.
As posiy6es de mate sao as dos
diagram as 127A e 127B, ou simiM
lares.
o mate com dois Bispos requer urn ma
que e devido para a posiyao do diagrama 12
esta em situayao favoravel.
1.B1D
R6R
2. R2C
R7D
3. B2BD
R6R
4.R3B
R6B
S. R4D
o Rei bran co procura, acercando-se de seu rival, restringirThe os movimentos.
S . . ..
RSC
6 . B1R
R6B
7. B3D
RSB
8. B4R
R4C
A
9 . RSR
RSC
10. B2BR
R4C
11. BSBR
R3T
12. R6B
o Rei bran co coopera eficientemente no
inimigo.
128
17. B5B+
RIT
As
18. B4D mate.
As possibilidades de empate sao demon
mas 129A e 129B, tendo as Pretas 0 lance.
Dois Bispos da mesma cor nao podem da
pos, que se movimentem por casas de cor ig
mate. E facil compreender que resta ao Re
fuga de cor oposta ados Bispos.
4 - Bispo e Cavalo
Dos mates elementares e aquele de execu
ram ate descritos metodos e sistemas, e b
consegui-lo.
Daremos os pontos capitais.
1 - 0 mate sera dado numa casa angul
casas por onde 0 Bispo se move, ou em casa
2 - A posic;ao final do mate e a
dos diagramas 130A e 130B, ou
similares.
3 - 0 mate e conseguido num
maximo de 34 lances, ocupando 0
Rei inimigo sua m elhor posic,:ao.
4 - A manobra necessaria comMat
preendera dois movimentos:
a) forc,:ar 0 Rei preto a dirigir-se para casa an
te da do Bispo, ou em casa vizinha da angula
b) conseguida essa posic;ao, for c,:a-lo casa an
onde recebera 0 mate.
5 - Rei, Bispo e Cavalo deyem dominar t
de fuga do Rei inimigo quantas sejam possh
minar as mesmas casas com as mesmas pe<;as
ter distribuir as pe<;:as sobre a maior rcgiao p
a
129
DIAGRAMA 131
As Pretas jogam . As Brancas
dao mate em 33 lances.
R3B
1. ...
R3D
2. C3C
3. RSC
R4D
4 . B7B+
R4R
R3B
S. RSB
R4R
6. B4B
o R ei pr e t o pr ocura
manter-se 0 mais possivel no
centro do tabuleiro.
R5B
7 . C2D
S. R6D
R4B
9. B3D+
R3B
o Rei pre to comer;:a a perder terreno.
10. C3B
R2B
11. RSR!
R2C
12. CSC
RIC!
13. R6B
RIB
14. C7B
R1C
A primeira parte do final
esta realizada; e preciso, agora, levar 0 Rei preto para 0 outro lado (cas a as) .
lS . R6R
Parec
se liberta
no ; contu
agindo e
guem co
19 .C7D
20 . B3D
21. B6T
Po
o dia
posir;:ao d
timo lanc
22.BS C
23. C6C
24. CSD
Frust
de fuga.
24 .. ..
2S . R6D
OBis
cas; 0 Ca
coloca-se
versario .
25 . ...
130
R2T
28 .B6T
29. B8B
RIC
30.C7R
R 2T
31.R7B
RlT
32 . B7C+
E nao 32. C6B?? e empate.
32. ...
R2T
33. C6Bmate.
Ha tres posic;:oes de empate, demonstradas pelos diagramas I33A , 133B e 133C, ten -
D
Jogam
III - FINAlS DE REI E
Finais de partida sem Peoes sao muito r
mem grande importancia, nao s6 pelo recu
tambem pela sua disposic;:ao no tabuleiro,
seguir nos finais.
Epreciso, por isso, manobra-los com a
posi<;:ao que ocupam, e saber, exatamente, qu
<rados, trocados ou sacrificados.
Se, como dizia Philidor, 0 Peao e a alma
tariamos, como disse Reuben Fine, que ele
mos do corpo tambem.
1. Rei e Peao X Re
o ganho s6 e possivel com a promoc;:ao
Torre. Este e 0 objetivo do lado que possui
consequentemente, devera capturar 0 Peao
moc;:ao. Nestes fmais hi duas eventualidades
a) 0 Peao esta afastado de seu Rei e
b) 0 Peao est<! acompanhado de seu Rei.
131
Brancas j
preto sit
do, 0 avan
nara urn
estaria fo
Nestas co
nao alcanc
tanto, se
Estan
do de seu
se coloca
do Peao,
atingi-Ia,
possibilid
Rei dessa
levara va
ver a opo
DIAGRAMA 134
Constr6i-se urn quadrado
imaginario sobre 0 tabuleiro ,
tendo por lado a distancia que
vai do Peao ate a oitava horizontal, isto e, ate 0 fim de sua coluna (diagrama 134) .
Surgem dai tres hip6teses:
1 - 0 Rei preto esta dentro do quadrado; 0 lance pert ence ao Peao. 0 Re i pre to
alcanc;:a-o contudo, e captura-o
em seguida.
2 - 0 Rei preto esta fora
do quadrado ; 0 lance e ainda do
Peao. 0 Rei preto, aqui, nao
alcanc;:a 0 Peao. Temos , conseqiientemente, promoc;:ao do
Peao.
3 - 0 Rei preto esta fora
do quadrado, porem seu e 0
lance. Penetrando no quadrado, em 4C, ganhara 0 Peao.
Oposic;:ao
Os R
quando s
132
sic;:ao ao Rei inimigo, cabendo
o lan ce seguinte ao adversario .
No diagrama 135 as Brancas, tendo jogado R 1 R, ganharam a oposic;:ao; mas, se 0 ultimo lance tiver sido das Pretas,
isto R6R, ganham elas a oposic;:ao.
Ganhar a oposic;:ao, nos finais de Rei e Peao x Rei, e manobra fundamental, tanto para
as Brancas, 0 lado superior,
como para as Pretas (apenas por
convenc;:ao nossa e para fins
didaticos, consideraremos, nas
paginas deste livro, as Brancas
constituindo sempre 0 lado superior e as Pretas, naturalmente, 0 lado inferior, que luta pela
defesa) .
Por que e vantajoso ter a
oposic;:ao?
Voltemos ao diagrama 135,
fazendo -se a abstrac;:ao de pec;:as
(Peoes), que devem existir, mas
considerando-se apenas a posic;:ao dos Reis. As Pretas, tendo
jogado . . . , R6R, ganharam a
oposic;:ao. Segue-se 1. RIB,
R6B; 2. RIC, R6C; 3. R1~
R6T; 4. RIC, R6C; etc. , e 0
Rei branco nao consegue sair da
primeira horizontal.
a oposic;
R4R; 5. R
a oposic;
R3R; 7. R
8. R5R
R6B, R1
c;:ao), R1
As Br
c;:ao, con
Rei pre t
obriga-Io
meira ho
Ocup
com 0 Re
sario 0 c
inimigo d
as vantag
nos finais
e,
Op
Dia
A opo
cal (diag
133
casas ao Rei preto; na oposic;:ao
diagonal, apenas uma casa .
A oposic;:ao distante (diagrarna 136C) urna extensao do
m esmo principio. Quando os
Reis estao na mesma coluna, separados por urn numero impar
de casas, 0 lado que acabou de
jogar tern a oposic;:ao distante .
A oposic;:ao distante tern
larga aplicac;:ao nas posic;:i3 es
bloqueadas.
Todos os tipos de oposic;:ao
sao igualmente eficientes no
sentido de controlar casas vitais
e impedir cssa vantagem ao Rei
inimigo.
Se a oposis;ao constitui uma
superioridade ganhante, a r esposta depende da posic;:ao dos
Pei3es.
Agora que sabemos 0 que
oposic;:ao e suas vantagens, vejamos sua aplicac;:ao nos finais
que estamos estudando, isto
Rei e Peao x Rei .
Nesta
pate sem
dominan
rao, pud
rao na pr
atingir 0
Na p
137,0 lan
cas ou da
pre empa
tas mante
jamos:
e
e
e,
Rei e Peao X Rei
Nestes finais ha duas posic;:i3es basicas:
a) 0 Rei branco esta atras
do Peao.
D
1. R4R
2 . PSD+
3. R4D
Essen
oposic;:ao
ce das Br
4.RSR
S. P6D+
6. RSD
134
7.R6B
RIB
8. P7D+
RlD
9. R6D Empate.
N estas posic;:oes (diagrama
137) as Pretas nao perdem nunca, contanto que mantenham
sempre a oposic;:ao.
Ganha
nal, de ac
rna.
1. ...
2 . R5B
3. R6B
4. P4R
5.P5R
6 .R6R
Nova
oposlc;:ao.
6 ... .
7. R7B e
Vejam
Rei na frente do Peao
Quando 0 Rei branco esta
na frente do Peao, 0 resultado
depende da relac;:ao que 0 Rei
possui com seu Peao. Lembremos. aqui, tambem, uma regra
simples: quando 0 Rei branco
esta duas ou mais casas na {rente de seu Peao, ganha sempre;
se 0 Rei csta apenas uma casa
na fi'ente de seu Peao, ganha somente tendo a oposirao.
As Br
Pretas j
No d
branco es
com 0 lan
a oposic;:a
lance for
sera das B
DlAGRAMA 138
As Brancas jogam e ganham.
135
137; ha empate.
Jogam as Pretas.
1. ...
7 . PSR
8. R7D e
R3D
• ••
Rei na 6' horizontal ganha sempre
Quando 0 Rei branco esta na 6' horizo
com ou sem 0 lance. Trata-se de uma impor
que enunciamos.
Na posis:ao do diagrama 140 a
solus:ao e:
1. R6B
RIB
2. P6R
RIR
R2D
3. P7R
As Branca
4. R7B e ganham.
o Peao da Torre faz exces:ao
Os finais com 0 Peao da Torre nao obed
ciadas.
Da -se empate sempre que 0
Rei preto conseguir alcan{:ar a casa
1B. Ha vitoria, no en tan to, sempre que 0 R ei bran co conseguir
chegar a casa 7C.
No diagrama 141 A 0 Rei preto nao pode ser expulso de seu
canto, a partida esempre empate.
No diagram a 141B, 0 Rei preto ja atingiu a casa 1B; ha empate:
1. P6T
R2B
136
Estudarnos com detalhes 0 fmal de Rei
tratar de final cLissico, fundamental, a qu
freqiiencia, os fmais de Peoes, que sao num
Nao cabendo nos limites deste livro e
rninucias os restantes finais de Peoes, vamos
gir a alguns diagramas com exemplos i
freqiientes na pnitica.
2. Rei e Peao X Rei e Peao
5. DIB+
6. D2D+
7. D1R+
8. D2R+
9. R3C!!
E as Bran
D1AGRAMA 142
As Brancas jogam e ganham.
Os dois Peocs sao passados.
As Brancas ganham porque fazem Dama em primeiro lugar.
I .P7B
P7T
2. P8B=D
P8T=D
3. D3B+
R8C
Se 3 .... , R7T;4. D3Cmate.
4.D3R+
R8B
Se 4 .... , R7C; 5. D2R+,
R8C; 6. R3C!!, ganhando.
A
As B
137
2. PST
R6B
Se 2 . .. . , RSB; segue 3. P6T,
R6D; 4. P7T, P7B; 5. P8T=D,
P8B=D ; 6. D6T+, ganhando a
Dama.
3. R1 C!!
Espl endido lan ce . Seria
erro :
a) 3. P6T?, R7D! ;4. P7T, P7B;
5 . R2C , R7R; com igualdade.
b) 3. R3C?, RSD!;4. P6T, R6R ;
5. P7T, P7B; com igualdade.
3. ...
RSD
4.P6T
R6R
5. R1B! e ganham.
A vitoria foi possivel, grac;:as a manobra do Rei branco,
que ocupou a cas a de promoc;:ao do Peao preto.
sendo de
1. ...
2.R4B
3. RxP
4.R4B
S. P3B e
como no
As P
porem , e
maneira
1. ...
2.PxP
Ganh
3.R4B
4. R4R
E em
rna 139.
3. Rei e d
• ••
D1AGRAMA 144
Autor: Duclos, 1904.
As Brancas jogam e empatam.
As
138
3. P8T=D+
RxD
4.R68
RIC
R2T
5. P7C
6. R7B e ganham.
No diagram a 14SB hi uma
manobra instrutiva: quando
dois Peoes estao na m esma
horizontal, separados por uma
casa, impede-se a captura de
urn, avan<;:ando-se 0 outro. A
posi<;:ao de defesa dos Peoes
corresponde a urn salto de
Cavalo.
R4T
1. .. .
2. PSB!
E 0 PT nao pode ser capturado. Se 1. ... , RSB; 2. PST!.
Se 1. . .. , R2 C; as Brancas devern aproximar 0 Rei e nao jogar a) 2. PST?, por 2 .... , R3T; e
nem b) 2. PSB?, por 2 .... , R3B;
em ambas as variantes ganhando as Pretas urn Peao.
Ofinalserajogado:
2. ...
R3T
3. R2C
R2C
R3B
4 . PST
S.P6T
R2B
6. R3C
R1C
7.P6B
R2T
8.P7B e ganham.
As P
1. ...
2. P6D
3. P7D
4.R2R
5. P8D=
Empate .
Instru
valoriza
preto.
DlAGRAMA 147
As Brancas jogam e ganham .
139
1.
2.
3.
4.
RSB
R2D
RIR
RSC
R2D
R6T
RIR
R7C
S. R8C
R2D
6. RxP e ganham.
No diagrama 147B continua-se com:
1. RIB
RSB
R4D
2. RID
3. RIR
R4R
4 . R2B
RSR
R4R
S. R3C
R4B
6. R3B
R4R
7. P4R+
8. R3R e ganham .
8. P7B+
9. R6B
10. R6C
11.P3T
o Re
abandona
11. ...
12. R7C
• •
As Bra
Nesta
Pretas, 0
As Branc
manobra
gando a
mas tend
1. R2C
2. RIB!
Se 2 .
objetivo
imediato
D1AGRAMA 148
Autor: Bayer. 1911.
As Brancas jogam e ganham.
1. R4D
2. PSB+
R3D
R3B
140
plica salv
1. R4R
2. PxP +
Segui
empatado
no diagrama anterior.
Jogando 3 .... , RSR; em vez
de 3 .... , R4B; as Pretas oferecern rnais resistencia, porem, 0
ganho e tambem fon;:ado para
as Brancas: 3 .... , RSR; 4. R2R,
R4D; S. R3D, R4B; 6. P4B!
(entregando 0 PTD para progredir com 0 PB), RSC; 7.
R4D, RxPT; S. R3B!! (engenhoso lance de Rei), R6T; 9.
PSB, PST; 10. P6B, R7T; 11.
P7B , P6T; 12. PSB=D, RSC;
13 . R3C, P7T; 14. D2B+,
RST; IS. D2C mate .
S. Rei e d
Peoes
Egra
pates nes
sic,:oes de
.. .
As B
1. P6D+
2.P6R
3.R6B
D1AGRAMA 150
4.R7B
As Brancas jogam.
S. P7R+
Este e urn exemplo do cui- 6. PSR=
Outr
dado que as Brancas precisam ter
em certas posic,:oes. 0 ganho,
consiste e
a
141
DlAGRAMA 152
As Brancas jogam e ganham.
Peao passado protegido ganha com facilidade. 0 Rei preto nao pode sair do quadrado
do Pdo bran co de SCD. As
Brancas ganham 0 Peao passado preto e a posis;ao resultante
a do diagram a 147B.
I . R3 R
R3R
2. R4R
R3D
3. RSB
E 0 resto e simples.
A vit6
s;ao. Para
sado bran
seus Peoe
I. PST
2.P6T
3. P7T
4.RxP
5. R6D
6.R6R
7 . RxP
8. R6C e
e
As B
As P
As Br
do urn Pe
1. PSD!
2. PSC e
As Pr
dindo a f
sado inim
DIAGRAMA 153
As Brancas jogam e ganham.
142
DIAGRAMA 155
As Brancas jogam e ganham.
As Pretas jogam e empatam.
Peao.
Essa e
mite emp
1. ...
2. R3D
3 . R2D!!
E qua
preto, as B
sic;:ao e em
a) 3 . ... ,
S. R2D.
b) 3 .... ,
do a opos
Este exemplo demonstra
mais uma vez a vantagem de se
ter a oposic;:ao.
Jogam as Brancas.
1. R4R
Ganhando a oposic;:ao vertical.
1. ...
R3D
R2D
2. RSB
R3B
3. RSR
4.R6R
Ganhando a oposic;:ao horizontal.
4. ...
R2B
R3C
S. RSD
6. R6D
Obtendo a oposic;:ao horizontal, ganhando 0 Peao preto
eo final.
Jogam as Pretas .
As Pretas jogando conseguem apenas empate, apesar de
As
Este e
plo, ilust
tante.
1. R2R!
Ganh
tante, ist
143
Outra vez corn a oposic;:ao
distante.
2 ....
R2R
3. R3R
Repete-se a mesma manobra.
3. ...
R3R
4 . R4R
Agora 0 ganho e facil.
4. ...
R3D
R3B
5. R4D
R2B
6. R5R
7.RSD
R3C
8. R6D
R2C
9.RSB
R3T
10. R6B
As Brancas ganham 0 Peao
eo final.
As pretas podem variar seu
primeiro lance: 1. R2R!, RID;
2. R3B, R2R (evitando a ameac;:a branca R4B e RSC); 3. R3R !
e repete-se a variante principal.
6. Rei e tres Peoes X Rei e dois
Peoes
Emais facil ganhar com tres
Peoes contra dois do que com
dois Peoes contra urn.
Geralmente esses finais se
reduzem aos casos vistos anteriormente.
As Pretas dispoem, porem,
As Brancas
Jogam
a) 1. . ..
2.P6C+
3. R6R
4.R7B
S. P6T!
6. PxP e
b) 1. ...
2.PTxP
3. P6B+
4. R6R e
Jogam
1. P6C
2. R4R
3. R4B
4.RSR
5. R6R
6. R7D
7. R7R
8. P6B
9. R7B
As B
dois lanc
144
Pretas ab
em que s
7. .. .
8.P6B
9.PSC
10.P6C
11. P6T
12. P7B+
13. P7T
14. P8T
1S. P8B=
Este
tendido
do diagra
DIAGRAMA 158
As Brancas jogam e ganham.
A vit6ria e Eacil.
1. P6B+
R2B
2. RSB
RIB
3.R6C
RIC
4 . RxP
R2B
S. RxP e ganham.
• •
DIAGRAMA 159
As Brancas jogam e ganham.
As Bra
Existe
1.
P4C+
1. P4T
P4T
2. R3C
2. P4C
P4C
3. RxP e
3. P4B
PST
Outr
4 . R3T
oposi<;:a
a
Agora 0 Rei preto sai de sua
te : 1. R2
casa-chave.
145
clara van
DlAGRAMA 161
As Pretas jcgam e empatam.
Esta posiyao ocorreu na
partida Kmoch x Scheltinga ,
Amsterdam, 1936.
Jogando as Brancas, a \itoria seria faeil com 1. R4B!
Vejamos 0 final do diagrama.
1. ...
R4B!
2. R3B
R4R!
Agora, se 3. P5T?, R4B; ganhando as Pretas urn Peao.
3. R4C
R5R
4. P5T
P4B+
5.R3C
R6R
6.P6T
P5B+
E ambos os Peoes fazem
Dama ao mesmo tempo, resultando posiyao de empate.
As B
Posiy
a) 1. P6C
2. P6T!
3. P6B e
b) 1. P6C
2. P6B!
3. P6T e
As P
nao deve
a) 1. ...
2. P6B! e
b) 1. ...
2. P6T! e
o corret
c) 1. .. .
2. PTxP
3. PxP
Com
milar a d
7 . Rei e tres Peoes X Rei e tres
Peoes
Estes finais terminam geralmente em empate, a nao ser
146
D1AGRAMA 163
As Pretas jogam; ganham as Brancas.
As P
o P4D bran co torna conta
de dois PeCies pretos, 0 que da,
para as Brancas, a vantagern de
urn Peao.
R2B
1. ...
R3B
2. R4B
3. P4T
R2B
R2R
4.RSR
PxP
S.PSC
6.PxP
R2B
7. P6C+
Entregando urn Peao em troca de dois pretos. Eurna rnanobra cornurn em nnais de Peces.
RxP
7 ....
8.RxP
R2C
9.RxP
R2B
10 . R6B e ganharn.
Este fmal ocorreu na partida Bogoljubow x Fin e,
Zandvoort, 1936.
A prime ira vista, a irnpressao que se tern que 0 final
ganho facilmente pelas Brancas,
por causa do Peao passado da
Torre No entanto, a analise do
final nos mostrara 0 contrario.
e
e
1. .. .
2. R3D
3. R4R
Os R
centro.
As Pr
r;:o do PB
vit6ria as
4.R4D
S. R4B
Amea
se 7. PxP
8. R4D,
PSB; e te
das Branc
6.R4D
Agora
urn erro
do as Bra
7. R4R
8. RSD
o lan
9. PxP
10.RSR
11. RSB
12.R6C
13. RxP
11. R6R , P6C; 12. PxP, PxP; 13. P6B, P7
15. P8B=D, RxP ; com empate.
o estudo dest e esplendido final mostra,
dade que existe nos fmais de Peoes e, de ou
salvadores que podem surgir em muitas po
te, perdidas.
8. Rei e quatro Peoes X Rei e tres Peoes
Tanto maior 0 nUmero de Peoes, quanto
final. Assim, 0 fmal de Rei e tres Peoes x R
faeil que 0 fmal de Rei e dois Peoes x Rei e P
x Rei e Peao , mais faeil que Rei e Peao x R
o Peao a mais nos fmais atrai, com freqi
desviando-o dos outros Peoes, que serao ea
lado majoritario.
o fmal de Rei e quatro Peoes x Rei e tre
difieuldades. As Braneas (lado majoritario)
a urna das posi<;:oes mais simples, em que 0
A posi<
(Berger) e in
fiear a eond
de quatro Pe
Vejamo
Pretas:
a) 1 ....
3.P4B,R5B
R4B; 6. P5
8. P5D,PxP;
R3D ; 11. R
DIAGRAMA 165
tieo ao do d
As Brancas ganham sempre.
b) 1. .
3. P3C, P3T
148
148.
d) 1.... , P4C; 2. P4C, P3T; 3. P3T, R5B ;
R3R; 6. P5B, R4D; 7. R3R,R3R; 8.R4R,
10 . RxP, R2D; e as Brancas ganham como n
e) 1. .. . , P4T; 2. P4T, P4C; 3. PxP, PxP;
P6Cj 6. R2R, PST; 7. R2D, R4D ; 8 . R3D
10. R4C; e as Brancas ganham os Pe6es pre
9. Finais com mais Pe6es
Estudamos os fmais de Peoes 4x3 .
Os fmais 5x4 e 6x5 sao igualmente fa.
reduzindo-os a casos mais simples, em que
10. A Manobra da Tri angula~ao
e urn estratagema intimam
Realiza-se quando urn lado tern mais
seu Rei do que 0 oponente.
diagrama 166 urn caso t1pico.
Aproximando-se as Brancas do
Peao preto por meio de 1. R3R?,
as Pretas replicam 1.... , R4R; e
ganham, pois 0 Rei branco eobrigada a retirar-se.
Mas as Brancas tern duas vias
de acesso para a casa 3R, isto e, as
casas 20 e 2R (ou 2B e 2R), enBran
quanto as Pretas dispoem somente de urna via para sua casa 4R, que
a casa 3D. As Brancas podem manobrar no
(ou 2B-2R-3R), ao passo que as Pretas apen
Triangula~ao
~ao.
o
e
e
149
urna das continuayoes seria:
11 - Sintese desses Finais
Agora que estudamos essas diversas var
mos tentar fazer uma slntese nos processos
Devemos distinguir dois casos distintos:
A) Urn lado tern urn Peao a mais.
B ) Hi igualdade de Peoes.
A) Nos finais em que urn dos lados tern
3x2; 4x3; 5x4; etc .) os processos ganhante
mente, a urn dos dois sistemas seguintes:
1 - Foryando urn Peao passado.
2 - Sacrificando urn Peao, no m om enta
a) urn Peao que vai a Dama;
b) urna preponderaneia sufieiente de mater
c) urna vitoria em uma das posiyoes bisicas
B) Nos finais em que ambos os lados tern
Peoes (1x1; 2x2; 3x3; 4x4; etc.) geralment
que urn dos lados tenha rutida superioridad
t e para 0 ganho.
Na maioria dos casos estas regras enco
Mas, como diz Reuben Fine, 0 xadrez nao
houvesse numerosas exceyoes, devidas, prin
turas irregulares de Peoes (Peoes dobrados
diferenyas posicionais e tambem as posi
"ahogado" ("Pat").
12. Finais Diver sos de Rei e Peoes
Veremos, em seguida, alguns fmais artis
zidos em partidas de m estres.
150
tres PeDe
deve joga
8. ...
9. P7T
DIAGRAMA 167
Autor: Kling y Harwitz
As Brancas jogam e ganham .
Egrande a diferenc;:a de material, parecendo impossivel
uma vitoria das Brancas.
1. P5C!
R4R
R3B
2. PxP
o Rei preto impede, agora, 0 avanc;:o do Peao branco,
mas nao pode afastar-se des sa
posic;:ao, pois 0 PT iria a Dama.
o objetivo das Brancas eganhar os PeDes pretos com 0 Rei.
Sera isso possivel?
3.R2B!
P5B
4. RIB!
A chave da defesa do Rei
contra tres PeDes. Quando estes se encontram numa me sma
horizontal, 0 Rei branco deve
situar-se na mesma coluna do
Peao do meio, afastado dele
duas casas; assim, pod era
colocar-se na frente de qual quer dos PeDes que avanc;:ar.
4. ...
P6B
Se4 ... . , P6C; segue 5. R2C!
Se 4 .... , P6D; segue 5. R2D!
As Br
A po
para as B
clas, meio
preto.
I . P4B!
Se 1.
Brancas g
2.PxP!
3.R3C!
4. R4T!
5. P3C
Empate.
151
Suce
promoc;:a
final, ha
1. P6R!
2. P7R
D1AGRAMA 169
3. P8R=
As Brancas jogam e ganham.
4. C6D!
S. PxP e
Eis urn born exemplo do valor relativo
pec;:a de valor muito inferior ao da Dam
final.
A Dama daria apenas empate
I.e.
DIAGRAMA 170
As Brancas jogam e ganham.
Esta posic;ao ocorr eu na
partida, por correspondencia,
Berger x Bauer, 1889-1891.
o ganho e possivel, sacrificando Peoes para forc;ar a promoc;ao a Dama.
1. P4B!
2. R3R
3. P4T!!
4 . P4C!
S. R3D!
o Un
Se S. PST
7. R2B,
9. P7T,
R8D; e a
Dama.
S . . ..
6. PST
7.P6T
8. P7T
9. P8T=
Segui
do.
152
DIAGRAMA 171
Autores: Laskere Reichhelm . 1901.
As Brancas jogam e ganham.
As Pretas jogam e empatam.
Peoes bloqueados. As Brancas s6 poderao ganhar se conseguirem invadir as casas 5 CD
e 5CR . Vejamos a continuas;ao
seguinte: 1. R2C, R2C; 2. R3B,
R2B; 3. R4B, R3C; 4. R3D,
R2B ; 5. R3R, R2D; 6. R3B,
R2R ; 7. R3C, R3B; 8. R4~
R3C; e as Brancas nao podem
ganhar.
Analisando-se esta continuas;ao, vercmos que:
a) 0 Rei preto nao se devenl. afastar do Rei bran co mais
que uma coluna. Exemplo: se 0
Rei branco estiver na coluna do
Rei, 0 Rei preto devera estar,
pclo menos, na coluna da Dama.
b) Com 0 Rei branco em
4BD e 0 Rei preto em 3CD, as
Pretas, tendo 0 lance, perdem,
pois ... , R3T, que e fors;ado,
permite ao Rei branco entrada
na ala do Rei, via 5CR.
c) Com 0 Rei bran co em 3D
e 0 Rei preto em 2BD, as Pre-
As Br
consegue
e dai 0 ga
1. RIC!
2. RIB
3.RID
4.R2B
5. R3B
6. R3D
E as P
nao pode
R3C.
Jogan
empate.
1. ...
As Pr
Rei na co
branco e
nu.mero i
isto e, m
de oposis
2.RIC
3. R2C
Se 3. R
Se3. R
e as Pret
pois cons
si~ao dist
4.R3C
5. R3B
6. R3D
o Re
vizinha a
parado d
153
garem. Agora sao as Brancas.
7.R3R
R2D
8. R3B
R2R
9. R3C
R2B
10.R3T
R2C
E nao 10 .... , R3C; por
11. R4T!, e as Brancas ganham.
11. R4T
R3C
Empate.
Este final requer estudo
atento para ser bern entendido.
6. R2B
7.R2C
8. R3C
E as P
I' • •
As
DIAGRAMA 172
As Pretas jogam e ganham .
Muitas vezes 0 Peao bloqueador (P4CD branco) deve
ser atacado por mais de urn
Peao, permitindo-se, desta maneira, a formas:ao de urn Peao
passado.
Vejamos esse exemplo:
1. ...
P4B!
2. R2B
P4T!
Ocor
partida Te
que foi c
Vejam
faz em s
endings.
- "Ce
devem jo
sidem as
As Branc
PxP, pois
com 0 P
Peao pass
A res
avans:o . .
e, ap6s 1 .
154
do a oposic;:ao, empatam a partida.
As Pretas precis am de urna
manobra que evite 0 avanc;:o de
seu PBD; conseguirao isto jogando ... , R4BR, como resposta ao lance das Brancas RxP ;
e, para isso, 0 Rei preto deve
entao r etroceder urna casa.
As Pretas ganham da seguinte maneira:
R3B!
1. ...
2. R3T
R3C
As Pretas vaG r ealizar a
triangulac;:ao 3BR-3CR-4BR.
Com isto perderao urn tempo.
3. R2T
Se 3. P4C, PST; e se 3. P4B,
PxP ; 4 . PxP, R4B.
3....
PST
4.R3T
PxP
S. RxP
Se S. R2C, R3B; 6. R3T,
R4R!; 7. RxP, R4B!; como na
continuac;:ao que se segue.
S....
R4B
6.R2C
RSB
7.R2B
P4B!
E, agora, as Pretas tern a
oposic;:ao e, por conseguinte, 0
final vitorioso.
8. R2R
Ou 8. R2C, R6R; 9. R3C,
R6D; 10. R4C, RxP; 11. RxP,
~
oposic;:ao
10 . R4R
11. R3R
12 . R4R
13 . RSB
14. RxP
E as P
A
Repe
do diagra
Peoes pa
Peao pas
1....
2.R4C
3. R4B
4 . P4B!!
Prim
4 ....
S. PSR!
155
6. ...
7. PxP
S. RIC!
Outra
S. R3B?,
10. RlT,
PSB=D m
S.. ..
9. RlT!
10. -PSC=
DlAGRAMA 175
As Brancas jogam e ganham.
PosiS;ao da partida Stahlberg
xTartakower, Budapeste, 1934.
o ganho s6 epossivel criando urn Peao passado na ala do
Rei, mediante 0 avans;o do PT.
1. P4T!
P4T
Se 1. ... , R4B; 2. PST, R4C;
3. PSD, R3B; 4. P6D, R3R;
S. P6T, e ganham.
2. PST
PST
3. R2D!
Nos finais de Peoes e mis ter, muitas vezes, scr discreto e, principalmente, nao ter
pressa.
3. ...
P4C
4. PSD+
R2D
As Pretas nao podem capturar 0 Peao, devido ao avans;o
do PTR das Brancas.
S. P6T
SeS.R3B,P6T;6.P6T,PSC+; e
as Pretas se poem a salvo.
As
PosiS;
Aliados,
Haven
de cada la
nha semp
Este e
1.P4TR!
2.P4C
3. R2B
4.R3R
156
lO . P6T
11. RxP e ganham.
•
•
R3C
I
4.RxP
5. R4D
6. R4B
7 . PxP
S. R3B
9.PxP
Apar
irao a Dam
Mas,
DIAGRAMA 177
As Brancas jogam e ganham,
Posi ~ao da partida Pillsbury
x Gunsberg. Hastings, IS9S,
E este urn dos mais lindos
finais de Peoes que se conhecern.
Ha igualdade material. As
Pretas ameas:am passar urn
Peao na ala da Dama. 0 Peao
pas sado das Bran cas de 6R
parece perdido.
1. P4R!
PxP
2. PSD+
10.P4C
11. PSC
12. R2C
13 . RxD
14. P6C
Em an
estao ber
Peoes av
ameas:am
xeque. M
de lances
15. P6D+
Ou 1
R2R; 17.
=D+, R
ganham.
16. P7C
17. P7R
I S. PSC
19. PSR
IV - FINAlS DE TORRES
A maioria das partidas que conseguem
meio jogo resolve-se em finais de Torres e P
157
nao existe n enhum jogador de finais de T
considerado perfeito, nem mesmo os cam
mesma opiniao e Capablanca, quando d
frequencia desses fmais de partida, poucos jo
a fundo, porque esses fmais sao, geralment
diffcil".
Inumenlveis sao os finais teoricamen
empatados; numerosas as regras e numeros
exce<;:oes no resultado dos finais de Torres
recursos de quem ataca e a de quem se defe
incom ensuravel ate, havendo, por conseguin
de posi<;:oes nas quais nao basta urn Peao de
e, em m uitos outros casos, nem dois Peoes de
o triunfo.
Oaf Tarrasch, 0 grande estudioso e t
declarar que - "os finais de Torres nao gan
que longe de parecer exagerada, bern acent
dispoe a defesa nessa classe de finais.
1. Torre e Peao X To
estes fmais ha uma regra muito prat
seja de aplica<;:ao absoluta, em virtude
exce<;:oes, e, contudo, de grande auxilio par
Regra geral:
Se 0 Rei preto (convencionalmente 0 la
aican9ar a casa de promo9ao do Peao bra
empatada; em caso contrario, a partida est
1 Q CABO: 0 Rei preto esta na casa de prom
Na maioria dos casas ha empate, que p
pela classica posi<;:ao de Philidor, apresentad
todos estes fi nais.
158
na em que se encontra 0 Peao. Tao logo 0 P
6' horizontal, e s6 entao, a Torre preta deve
zontal, para dar xeques ao Rei branco, ate
ap6io ao seu Peao, em cujo caso, com toda
empatado.
6.TST +, R
S. R6B
Amea<
S. ...
6.RSR
7.R6D
Empate .
Conse
co junto
empate p
Afastar-se
por perde
RSR, TS
10. R4R,
Por qu
esperar 0
casa, para,
a s' horiz
porque a
Peao (6R
lidor) e e
que neces
escapar ao
miga.
DlAGRAMA 178 - Empate.
Vejamos uma continua<;:ao
possivel a partir do diagrama
178.
1. PSR
T3TD!
2.T7BD
T3CD!
A Torre preta deve permanecer na 3' horizontal ate a chegada do Peao 6' casa.
3.T7TD
T3BD!
4.P6R
TSB!
Agora sim: tao logo 0 Peao
atinge a 6' casa, a Torre deve
dirigir-se S· horizontal. Seria
umerro4 ... .T3C?;por S. R6B,
RlD (se S . ... ,nc; 6.T7TR!);
a
a
159
Philidor, que consideravam imprescindivel
empate, a permanencia da Torre defensiva n
avan<;:o do Peao na 6' casa.
Em 1897, entretanto, 0 analista Karste
trario.
Vejamos as conseqiiencias de urn jog
Philidor (diagrama 178).
1. P5R
T8C
Erro decisivo, segundo Philidor, que
Brancas.
Karstedt provou, no entanto, que mesm
nao obstante 0 final seja mais dificil.
T8B+
2. R6B
Se 2 .... ,T3C+; 3. P6R e ganham.
3. R6R
RIB!
Fugindo ao mate e dirigindo-se para 0 la
deve deixar a ala da Dama livre para sua T
possa dar xeques horizontais ao Rei branco
4.T8T+
R2C
5.T8R
Dando proteyao ao Peao , assim que 0 R
5. ...
T8TD!
o correto e chave da manobra iniciad
lance 5 .... , T8TD! garante 0 empate, pois
evitar os xeques de flanco .
Compreende-se, agora, por que 0 Rei p
quando jogou 3 .. .. , RIB!. Se, em vez desse
sua presen<;:a em 2BD (4 . ... , R2B) impedir
da Torre preta.
A manobra de Philidor e, sem duvida, m
to permite 0 empate sem nenhuma dificu
Karstedt, ao contrario, exige lances preciso
duz a mau resultado.
160
T6R; 11. T2C+, R2T; 12. R7B, T6B+; 13.
T6D; 15 . T4C! (lance fundamental para 0 ga
T7B+; 17. R6R, T7R+; 18. R6D, T7D
20 . T4R! e as Brancas ganham. Torna-se, a
razao do lance 15. T4C!.
. ..
Neste final (diagrama 179 ) a Tor re pre
horizontal, nern tern a coluna TD sua dis
esta pela Torre branca.
Estes dois fatores levaram a considerar,
fmal perdido para as Pretas.
As Pretas, tendo 0 lance, com 1. .. . , T
mente 0 empate, conservando a Torre na 3' h
de Peao branco na 6' casa (manobra de Phil
o teorico Berger opinava que as Branc
correspondesse jogar, baseado na continuay
1. R6B
Mau seria 1. R6R?, por 1. .. . ,
T3C+, atingindo a posiyao de empate conhecida.
1....
T8B+ ?
Veremos que este e 0 err o de
Berger.
2.R6R
R1B
3.T8T+
R2C
TlB+
4.R7R
5. R6D
Tl C
T3C 6. P6R
DIA
L C7.R7D
8 . R6B e as Branca ganham .
Este fi nal e taria empatado se a Torre
tanciada tres colunas do Peao br anco; por
se na coluna TD e a Torre branca na coluna
a
161
Esta e a sutil jogada, que garante 0 emp
T8B+ ?, que perde.
2.R6R
RlB
R2C
3. T8T+
4.R6D!
Se 4. T8R, haveria empate com 4 ....
Torre em situac;:ao que deixa tres colunas Ii
inimigo, segredo utico fundam ental.
4. ...
R2B
Ernpate.
Estes dois finais (0 de Philidor e 0 de B
portancia em virtude de a maioria dos fina
resumir num daqueles que ja foram por no
POS1<;::AO IDEAL DA TORRE D
PRl CIPIO DASTRES COLUNAS
A TORRE DEFENSIVA E 0 pEA
Vimos, na posic;:ao de Philidor (diagram
defesa atinge seu mmrno de eficH~ncia, dand
co que se rnantern junto ao Peao, quando s
e distanciada quatro casas do Peao; vimos tam
nao se pode afastar do Peao, em direc;:ao
perderia esse Peao. Esses xeques deTorre s
tes mesmo realizados pelos flancos, ao long
situando-se a Torre a uma dista.ncia do Peao
nos, tres casas.
Cheron, que foi urn grande estudioso d
tetizou 0 prindpio relativo a esses finais da
A Torre da defesa ex erce 0 maxuno de
yaO tal que deixa tres colunas livres entre
A posse desse espayo in term ediario constit
Torre defensiva .
e
162
Empate.
Ambos os diagramas diferem apenas na
to, quc no primeiro esta na ala da Dama e n
Rei. Apenas essa difer en<;:a permite 0 empate
cas. No diagrama ISO, a Torre preta dando x
na coluna TR , distanciada tres casas do Pe
empate. No diagrama lSI, os xeques se rea
a uma distancia de apenas duas casas do P
pertence as Brancas.
Vejamos os dois casos.
DIAGRAMA ISO
TSTR !
1. .. .
Procurando os xeques pelo
flanco, para afastar 0 Rei branco da defesa do Peao.
2.TSR
T 2T+
A Torre defensiva esta em
sua melhor posi<;:ao, afastada
tres casas do Peao inimigo.
3. T7R
Se 3. RSD, R3B!, ganhando 0 Pdo.
3 . ...
Facili
evitar a a
berto.
4 .T7B
Com
tima hori
jogar seu
versa .
5. R7R
6. T7CR
DIAGRAMA 181
A Torre da defesa nao atinge, nesta posiyao, sua posiyao
ideal.
1. ...
T8TD
2 .T8BD
T2T+
TlT
3. T7B
Repete-se a manobra anterior, mas aqui sed. insuficiente.
4 . T7C
R3B
T2T+
5. T1C
R3R
6 . R8B
TlT+
7. TID
8. R7C!
Esse importante ganho de
tempo, ao atacar a Torre preta,
decorre da
posiyao da Tor-
re defens
tra em su
distanc
do Peao i
8. .. .
9. R7B
10.R6B
11.T1R
12. P7D
13. R7C!
Possiv
Torre pre
siyao.
13. ...
14. R7B
e,
rna
Exceyoes.
Posiyoes em que as bran cas g
Conservando-se 0 Rei pre
casa de promoyao do Peao in
Ha tres cas os em que as Pretas perdem
seu Rei tenha atingido a cas a de promoyao d
da:
12moyao
3-
Quando a Torre preta fica imobiliza
Quando 0 Rei preto permite sua ex
do Peao.
Q uando 0 Rei preto se dirige para 0
164
D1AGRAMA 182
As Brancas ganham. Ganham
tambem com 0 PD e 0 PB. mas
empatam com 0 PC e 0 PT.
A ideia da Torre defensiva,
no diagrama 178 (posis;ao de
Philidor), era nao permitir que
o Rei branco alcans;asse a sexta
casa sem ser molestado, razao
por que a Torre preta dispunha
de mobilidade atacando 0 Rei
por tras, na oitava horizontal.
Compreende-se, agora,
porque a posis;ao da Torre defensiva, no diagrama 182, se
mostra a mais desfavorave l
possivel, porquanto deve permanecer imobilizada, na pri meira horizontal, a Rm de impedir mate ao seu Rei, sem 0
1. .. ,
Se 1.
RIB; 3. P
R2D; 5. T
2.T2T
3.T2C+
au 3
etc.
4.R7B
5. P7R ga
a me
Peao e 0
tratando,
ha empat
re defens
zontal, p
ameas;a d
branca.
Exem
Branc
P6CR
Pretas
Jogam
TIBD;
T7T+, R
P7C, T3C
B) a Rei preto permite sua expulsao da
Peao inimigo.
a lado que se defende deve evitar 0 afas
casa de promos;ao do Peao inimigo. a diagr
pode acontecer.
165
Ou 6
R2C; 8. P
7.R6B!
8.R6R
9. P7D e
Estan
8D, no d
RIB; 2. T
teo Estan
8TD, 8C
xeque na
a posi ~ao
178 em q
DIAGRAMA 183
As Pretas jogam e perdem.
As Pretas empatam com sua Torre em
qualquer casa da 8' horizontal, com
exce,iio de SR.
R1B
1. ...
Ou 1. .. . , R1R; 2. T8T+,
R2B; 3. R7D,T8TD;4. P6D,
T2T+; 5. R6B, T3T+; 6. R7B,
T2T+; 7. R6C!, T2D; 8. R6B
e ganham.
C) 0 Rei preto dirige-se I:ara
0
E &equente este caso com
o PB (diagrama 184).
1. R6C
T8BD!
E0 uruco lance que garante
o empate.
Se 1 .... , T3C+?; 2. P6B, e
ganham.
Se 1. ... , T8C+?; 2. R6B,
R1D; 3. T8T+ , R2R; 4. R7B,
ganhando tambem.
2. R6B
Ou 2. T8T+, R2D; 3.
P6B+, TxP+ .
2. ...
RIC!!
Ponto crucial. Se 0 Rei preto se dirigir aID 0 final estara
lado inc
As B
perdido.
mente ess
ra, pois e
do Rei liv
dar xeque
166
22 CASO: 0 Rei preto esta afastado da casa
Branco
Consideramos, nestes casos, a Torre bra
luna entre seu Peao e 0 Rei preto, que fic
bloquear 0 Peao branco (diagrama lS5).
Geralmente se ganha 0 fmal , embora haja
como veremos logo mais.
A posi<
Posi~ao de Lucena
ve de todos
Seculo XV
autor espan
seculo Xv, d
ganho nessas
foi tambem
por Philidor
pertence, se
Espanha.
Ganhara (diagrama
1. ...
2.
T4B!!
DIAGRAMA 185
As Brancas ganham . Ganham
Situan
tambem em todas as posi~iies
0 que
zontal,
analogas. com exce~ao do PT.
tal para 0 pro
A finali
re a xeques inimigos, como veremos logo m
T8T
2. ...
R2D
3. T4R+
4.R7B
T8B+
A Umca esperans:a das Pretas e dar xequ
<;:0 do Peao.
T8C+
5. R6C
T8B+
6. R6B
167
8.T4C! e ganham.
A importancia da Torre branca apodera
torna-se, agora, clara e compreenslvel.
Outras tentativas das Pretas falham do m
a) a r etirada de sua Torre da coluna TR: 1
seguido de R8T, promovendo 0 PeaOj
b) movendo seu Rei a 2R e 3B: 1. ... , R 2R
... , R3Dj 4. T4R, como na variante princip
vai a Dama.
Tratando-se do PT nao haven!. essa mano
por Lucena, visto ficar 0 Rei bran co bloqu
adiante .
Como Atingir a Posic;:ao de Lucena
Ja vimos que, conseguida a posic;:ao de L
e, consequentemente, 0 remate do problem
Peao xTorre. Mas, a soluc;:ao desse problema
meras posic;:6es que se manifestam, e dificil
surgem regras e excec;:6es a cada passo.
De urn modo geral, se 0 Peao branco est
o Rei preto afastado da casa de promoc;:ao
semprej mas, se 0 Peao branco estiver na 4'
vencerao unicamente se 0 Rei preto estiver af
pelo menos tres colunas.
Ha, no entanto, nurnerosos casos em qu
mesmo com 0 Rei preto mais perto. Tal oco
Rei pre to esta a uma distancia de duas ou ma
branco.
168
do tabule
somente
contrar
duas colu
do diagra
DIAGRAMA 186
As Brancas ganham.
Obtem-se 0 ganho da maneira seguinte:
1. RST
T1T+
Se 1. . .. , R2D; 2. P6C.
2. R6C
T1 C+
3. R6T
TlT+
Se 3.
R 2D; 4. P6C ,
T1TR ; S. P7C, seguido de
6. R7T, ganhando.
4.R7C
T7T
S. P6C
T7CD
6.R7T
T7T+
7.R8C
T7CD
8. P7C
Atingindo a posis:ao de Lucena (diagrama 18S) .
As B
As P
Jogan
decide
T2C!
RSB
R6R
E as B
no exem
186).
Jogan
te com:
1. ...
2. T 2BR
3. RS D
4. R6D
se
1.
2.
3.
• • •
Em se tratando de PR ou PB,
estando 0 Rei preto na margem
~
169
ples :
0
Rei bran co nao pode
• ••
B) Peao na 3' ou na 4' horizontal
REGRA: Se 0 Peao estiver na 3 ' ou na 4
Rei perto, as Bran cas podem sempre fon;:ar
o Rei preto estiver afastado a uma distanc
Peao (PC) ou duas colunas do Peao (PB ou
o Peao esta na 4' horizontal.
ganham (
2. R4B
3. RSD
Ou 3
T1B+ ; 5
4.T1CD
S.PSC
6. R6B!
7.P6C
8. TlTR
Jogam
D1AGRAMA 188
As Brancas jogam e ganham.
As Pretas jogam e empatam.
1. . ..
Ganha-se 0 final, mantendo-se 0 Rei preto afastado tres
colunas do Peao, pois se trata
de Pc.
Jogam as Brancas:
l.TIR!
R4B
Ou 1. ... , R2B; 2. TSR!,
R3B; 3. TSBD, R3R;4 . PSC,
R2D;S.R4C,TIB;6. P6C! e
2.T4D
3.T7D
Se 3. T
3. ...
4.T4D
Se4.T
4 . ...
5. R3B
6 . PSC
170
E obtem-se 0 empate como
no diagrarna 178 (posi<;:ao de
Philidor).
Eessencial para a defesa que
o Rei preto possa atacar a Torre branca, uma vez que esta
arne ace permitir 0 avan<;:o do
Peao ou Ii vrar 0 Rei.
A cha
RIR; 8. R
pata.
7. ...
8. R6B
9.PSD
Se9 ..
10.TIR
11. RSC
12. P6D
As Br
no diagra
a gan
sivel porq
os xeques
do 0 Rei
na TD, qu
bilidade
final e ur
Vejarn
(Diagram
Branc
Pretas
As Pr
pate pel
perpetuo
1. ...
E nao
2. R4R,T
R6B!. Ga
nifico; a
capturar
D1AGRAMA 189
As Brancas ganham. Empate
com 0 Rei preto em 4TD.
o Peao esta na 4' horizontal, mas se trata de PRo 0 ganho e possivel estando 0 Rei
preto a uma distancia de duas
colunas do Peao branco, como
no diagrarna acima.
A solu<;:ao e:
1....
R3C
2.R4B
TIB+
3.RSC
TlD
4 . RSB
TIB+
S. R6C
TlD
171
2. R4R
TlR+
3.RSB
TID
T1R+
4.RSR
S. R6B
TlD
6.TlD
R4C
7.R7R
TlTR!
T2T+
8. P5D
TlT+
9. R8D
T2T+
10. R7D
T3T+
11. R6R
T4T+
12. RSR
13.R4B
R3C!
14. P6D
TlT
Empate como no diagrama
187. A distancia entre 0 Rei
bran co e a torre preta (duas
casas na ala da Dama, tres na
ala do Rei) foi a razao desses
diferentes resultados.
•
e'l
DlAGRAMA 190
As Pretas jogam e empatam.
Rei preto
apenas.
Deve,
1. .. .
Esta c
ineficaz co
(S' horizo
rem, qua
4' horizo
procedim
tar seria
desde qu
cobri-Ios.
esses xequ
re se 0 R
tado, po
desalojar
de perde
2. R6D
Se 2.
R5B etc .
2.. ..
Enao
R7R! e n
P5R.
3. P5R
4. P6R
Como
do do em
nenhum
com 0 Re
tal em qu
sempre q
172
distanciada tres colunas do Peao
inimigo.
I
•
3. P7R!!
4.R4B
S. RSB
6 . R6B
As Br
pela amea
•
DJAGRAMA 191
As Brancas jogam e ganham.
Quando 0 Rei preto estiver
duas colunas afastadas do Peao,
mas, situado em cas a marginal
do tabuleiro e em horizontal vizinha a do Peao. (diagrama
191), hi urn procedimento curioso para ganhar:
1. PSR
TST!
Impedindo a passagem do
Rei, mas ...
2. P6R!
Este e 0 segredo da vit6ria
Especula ameac;:a de mate, ganhando urn tempo.
2....
R3T
Sea) 2 .... ,T3T; 3. R4B,TxP;
As B
Peao n
o Rei pre
nas do P
Grigorief
1.T4R!!
Ganh
proteger,
4' horizo
1. .. .
Ou a
T2B +; 3
T2B+; S
(percebe
173
RSB
2. T3R!
3. TIR
R4B
E voltamos aposic;:ao inicial,
mas com 0 Rei preto em 4B,
em lugar de 3B. Tudo ocorreu
como se na posic;:ao inicial jogassem as Pretas 1 .... , R4B.
A perda de urn tempo para
as Brancas eimportante, como
se vera. Se 3 .. .. , R6B ; 4. R3B,
TIB+; S. R4D,TlCD; 6. TICD!,
R7R ; 7. P4C, R7D; 8. PS C,
R7B; 9. T4C, ganhando.
Observemos que, nesta variante, a Torre branca som ente
se colocou atd.s de seu Peao,
permitindo ao Rei preto encur-
S. R4D
6. R4B
7.RSD
Ou 7
TIB+;9 .
R3R ; 11
8. Tl CD
E, po
em oposic
vimento
mesma c
vit6ria d
manobra
9.P4C
10.R6B
11 . PSC
C) Peao na 2' horizontal.
-REGRA: Se 0 Peao estiver na 2'
horizontal e 0 R ei preto na 4' ou
S' horizontal, as Brancas vencerao
somente se 0 R ei pre to estilrer afastado a uma distancia de cinco colunas do Peao.
Jogam as Brancas.
1.T1C!
Mantendo 0 Rei preto afastado
cinco colunas do Peao branco.
1. ...
R4T
TIB+
2. R2B
3. R3D
TICD
4.R3B
TIB+
174
As B
As P
6 . R3B
7. R4D
8.TlCD
9. P4C
10 . PSC
Empate.
Jogam as Pretas.
R4C!
1. ...
2.T3B
RSC!
E nao 2 .... , R3C ?; por 3.
P3C e as Brancas ganham. A
chave do empate esta em 0 Rei
Excec,:5es
Na posic,:ao de Lucena (diagrama 18S) h
cipais: uma quando 0 Peao ja alcanc,:ou a 7'
cial, a do Peao da Torre.
A) Peao na 7' horizontal.
1.TIC+
Se 1.
nhando d
2.T 1R
3. R7B
4. R6R e
Jogam
1. ...
2 . R7D
3. R6R
4.RSR
S. R4D
6. R5B
7.R6C
Empa
defensiva
colunas d
As Brancas jogam e ganham. As pretas
jogam e empatam . As Brancas ganham
sempre com 0 Rei preto em 1CR.
A posic,:ao do diagram a 194
emuito usual ; os resultados di-
ferem quanto ao lado que tern
o lance inicial.
Jogam as Brancas.
175
1. ...
2. R7D
3. R6R
4.R5R!
5 . R6B
o Rei pre
nessas pos
ern 2 C o
maior res
TIT+
T2T+
T3T+
T4T+
T3T+
B) 0 Peao da Torre.
Corn 0 PT emuito dificil ganhar, princip
que ele estiver muito atrasado, ou, entao, q
re de seu lado se colocarem na sua frente.
a) Peao da Torre na 7' horizontal.
o Peao colocado na 7' horizontal e 0 qu
bilidades de ganho. Veremos tres casos disti
1 - 0 Rei branco esta na frente do Peao
REGRA : Quando 0 PT estiver na 7' h
ganharao unicamente se 0 Rei preto estive
quatro colunas do Peao, isto na coluna B
PTD, o u na coluna BD, em se tratando do P
A mano
te ern coloc
SCD, para li
l.TlTR
2. TST
Se 2....
4. R7C, T7C
R6C, T7C+;
ques da Torr
tarao.
D1AGRAMA 195
3. TSCD
As Brancas jogam e ganham. Empate
4.R7C
com 0 Rei preto uma coluna mais
proxima do Peao (coluna R) .
5 . RSB!
e,
176
9.TSB
10. R7B
11. RSC e ganham.
•
TIT+
T2T+
•
uma vez c
Peao por
vimentar
2) Co
cas a 2C,
empate.
DIAGRAMA 196
Empate.
Este e 0 caso em que 0 Rei
preto dista apenas tres casas do
Peao branco. Ha empate.
1.TlTR
R2D
2.TST
R2B
3.TSCD
T7TR
4.T7C+
RIB
T7BD
S.TlC
6.TSC +
R2B
E 0 Rei bran co nao consegue sair da casa angular em que
se encontra.
Nao e possivel promover 0
Peao .
Ha, pois, empate.
As B
As P
Jogam as
1.TSCD
2. RSB e
Jogam
1. ...
2 . RST
Para e
tuo, 0 Re
donar a p
2. ...
3. R4C
4. RS C
S. R6C
Empate.
177
Pretas) .
Outra qualquer localizayao
dar-lhe-ia a derrota (diagram as
198 c 199).
As
1. ...
2. R5B
3.TSC+
4. P8T=D
DlAGRAMA 198
As Pretas jogam e perdem .
o Rei preto nao esta em sua
melhor casa, 2CR, por isso perde.
1. ...
T8C+
Ineficaz, tambem, 1. . .. ,
R2C;por2. T8CD!,ganhando
como ja vimos.
2. R5B
T8TD
3.T8T!!
A chave da vitoria. Ameaya
P8T=D.
3. ...
TxP
4 .T7T+
As Brancas ganham a Torre
eo final.
Outra localizayao desfavoravel do Rei preto.
3- A
frente do
A Tor
frente do
ca par tra
ha ganho
As B
1. R4C
2. R5C
3. R6T
178
val.
2.T8CD
3. R7C
4 . R8T
5.P7T
Eo R
do de sa
empate.
T1T+
6 . R8C
7 . T8B e ganham .
a) Peao da Torre na 6" horizontal.
De uma maneira geral , 0
PT, na 6' horizontal, proporciona as Pretas mais meios de
d efesa; mas, quando 0 R ei
branco puder alojar-se em 7T,
cresceriam as possibilidades de
vit6ria. Nestes casos, os recursos de defesa seriam possibilitados com a aproxima<;ao do
Rei Preto.
b) Peao d
horizonta
Salvo
finais ter
Pretas de
a Torre
As ur
Brancas s
manobra
zada pelo
DIAGRAMA 201
As Brancas jogam e ganham.
As Pretas jogam e empatam .
As Brancas jogam .
l.T8CD!
2. R7C
3. R8T
4 . P7T
5 . R7C
T8BD
T8C+
T8TD
R3D
Este
Cheron,
1. R5C
179
R6C, T8C+; S. RST!! , T8T+ ;
6.T4T, ganhando.
2. T4BD
Se 2. TxT, ha empate imediato.
2. ...
T1C+!
3. R4T
Se 3. R6T, R2D; com em-
S. T4CD
6.RST
7. P7T
8. R6T
9 . RST
10.R4T
Empate.
Resumo do Final de Torre e Peao xTorre
Os finais de Torre e Peao x Torre comp
distintos: um, quando 0 Rei preto se en con
yao do Peao branco; outro , quando ai nao s
A) Quando
0
Rei preto esta na casa de p
a) Ha sempre empate, que e mais faeil d
o m eio descrito por Philidor, isto e, perman
siva na 3' horizontal, ate 0 avanyo do Peao b
tao, a Torre defensiva preta devera dirigir-se
do dara xeques ao Rei branco.
b) Consegue-se tambem 0 empate, emb
dades:
1 - Empregando a sutil manobra de Che
T8R!!, no diagrama 179).
2 - Situando a Torre defensiva a uma dis
livres do Peao inimigo.
c) As Pretas (conveneionalmente 0 lad
ser var 0 empate, deverao evitar :
1 - A imobilizayao da Torre defensiva.
2 - A expulsao do Rei preto da casa de prom
3 - A escolha errada do lado para onde
preto.
180
lance chave T4B!, dominando a 4' horizonta
c) Como atingir essa posiC;ao.
1 - De maneira geral, se 0 Peao branco
tal e 0 Rei preto afastado da cas a de promOC;a
ganharao sempre; mas, se 0 Peao estiver na 4
as Brancas ganharao somente se 0 Rei preto
menos tres co lunas do Peao (PC) ou duas
PD, PR).
Com 0 Peao na 2' horizontal, estando 0
horizontal, as Brancas vencem, estando 0 Re
colunas do Peao branco.
d) Ha duas excec;oes importantes:
1 - Peao na 7' horizontal, mas a Torre preta
ao Rei branco, distanciada tres colunas livre
empate.
2 - Peao da Torre Constitui caso todo espe
OPT, na 7' , 0 que admite mais possibilid
e
2. FINAlS DIVERSOS DE TOR
Naturalmente, nao cabe, nos limites des
os finais de Torres e Peoes, assunto vasto
Torre e Peao xTorre, visto anteriormente, f
interesse e mais detalhes, asemelhanc;a do
Rei, pois se trata de final fundamental, clas
atingido na partida pratica.
Sobre alguns outros fmais de Torre e Pe
ressantes, nos limitaremos a oferecer algun
do ilustrativos.
A - Torre X urn Peao
REGRA BAsICA: As Brancas, com Torr
rao sempre se tanto a Rei como a Torre das
181
10. R3C
DlAGRAMA 203
As Pretas jogam e empatam.
As Brancas jogam e ganham.
As Pretas jogam .
1. .. .
P4T
2. R2C
PST
3. R2B
Ou 3.TIC+, R6B; 4.TITR,
R6C; sem alterar 0 resultado.
3. ...
P6T
P7T
4 . R2D
R6C
5. R2R
6.TlTR
R7C
RxT
7.TxP
Empate.
Resultado possive!, por se
encontrar 0 Rei branco afastado do Peao inirnigo.
Jogando as Brancas, ganham
elas 0 tempo indispensavel para
impedir 0 avan90 do Peao.
1.TIC+
R4B
2.TlT
R3C
3. R2C
PH
4 . R3B
R4C
As B
As P
Jogam as
1.R6B
2. R5B
3. R4B
4 . R3B
5.T2Teg
Jogam as
1. ...
2. R6B
3. RSB
4.R4B
S.T2T
Empate.
182
as p
Acresce,
co se en
Peoes. As
1.T4T
2. R2B
3. R3R
4. R2B!
5.T4C
6.R3C
7.TxP
8.T4T+
a pro
consiste
e captur
DlAGRAMA 205
As Bra ncas ganham.
AS Peoes estao na 6' horizontal; 0 ganho efa.cil.
1. P7C
T5C
2. P7T e ganham.
Jogam as Pretas.
1. .. .
TIC
2. P7C
TIC
3. P7T e ganham .
... .
As P
Quan
estiver n
ro, a amea
DIAGRAMA 206
As Brancas ganham.
183
Ameac;:ando mate.
2.R1C
T3T!
T3C+!
3. P7C
4.R1B
Se 4. RlT,T3T+; etc.
4. ...
T3TR!!
Eliskases novamente ameac;:a mate. A partida [oi, neste
6. R1R
7.R1B
8. R1C
E nao
P8C=D+
9. R1B
10. R 1R
Empate .
2 - Dois Peoes passados nao-ligados, na au
uma possibilidade sobre a Torre, somente se
verem, ao menos, na 6' horizontal.
3. R5D
4.R6R
5. P7B e
DlAGRAMA 208
As Brancas jogam e empatam.
As Pretas jogam.
1. ...
T2BR!
Capturando os dois Peoes.
As Brancas, tendo 0 lance,
aproximam seu Rei para apoiar urn dos Peoes.
1. R4B
T2BR
2. P7T!
T xPT
As B
Se 0
perto del
184
1. P6T!
2. RSB
3. R7C
4. RST!!
S.P7T!
TSD+
TSTD
TSC+
TSBD
RSB
10.P7B
11. R4B
12. R3B
13. R2C
3. Finais de Mestre
Terminaremos este capitulo concernen
apresentando exemplos colhidos de partida
deremos observar como os mestres estud
intrincados finais. Assim, ao lado de exemp
deiros modelos de tecnica e precisao, ver
mestres insignes de xadrez, inclusive campe
lamentavelmente, com resultados diferente
to esperar.
A razao e uma: sao finais de grande comp
muito dificil, mesmo para os professores em
tern possuido.
Poucos mestres tiveram, no mundo, ma
tores aureolados em fmais de Torres do que
todavia, nao foram poucas as vezes em que
leiro demonstraram, em posic;:oes criticas,
deixando , dai, de obter vit6rias pacienteme
Alekhine indicou, por exemplo, varias
de Torres e Peoes da parte de grandes figura
Logo ap6s 0 Torneio de Moscou de 1925
Mundial, urna serie de exemplos, nos quais
enxadristas excepcionais, como Lasker e C
Os dois primeiros finais, que se seguem (
foram superiormente analisados por Alekh
tre registra as falhas cometidas por Lasker e
continuac;:6es que dariam a vit6ria!
185
Urn Equivoco de Capablanca
PBD, ter Vejamos
1. .. .
2. P6T
3. T6CR
4. TxP+
5. T4T
Este P
6 . P4C
7 . TIT
Amea
8. P5C
9. P7T
to. R2B
11. R2C
Segui
ganhando
Capab
ta import
a partida
em empa
A con
te:
1.... , R2B
RIC ; 4.T
P6B; 6.
T6D; 8.
T6R; 10.
R2T; 12.
R3C; 14
R2B!,T6
DIAGRAMA210
Brancas: Spielmann
Jogam as Pretas.
Este final de Torres e Peoes
ocorreu no Torneio de Moscou, 1925.
Ha igualdade de material na
posiryao, mas Capablanca dispunha de uma vantagem apreciavel, em "irtude de seu P5BD
passado. Diante do xeque da
Torreinimiga, Capablanca viu-se
num dilema: ou jogar R4B,
apoiando 0 avanr;:o de seu PBD,
ou retroceder a 2B, opondo-se
ao PT branco pass ado.
o entao campeao muncUal
preferiu esta Ultima continuar;:ao , conseguindo apenas empate. Ao contrario, 0 plano, ainda que mais ousado, de apoiar 0
186
sobre os finais de Torres, isto e, que ninguem
<;:ao, apesar de sua frequencia.
Refuta<;:ao Eloquente a urna Critica de Alek
Ocorreu esta posi<;:ao tambem
no Torneio de Moscou de 1925 .
A posi<;:ao das Brancas e nitidamente superior: seu Rei esta
centralizado, bern colocado, existe mais harmonia na distribui<;:ao
de seus Peoes.
Os Peoes pretos , ao contrario,
estao desligados , sem nenhuma
prote<;:ao entre si.
Como manobra ganhadora,
Alekhine aponta a seguinte, abase
do avan<;:o do PCR : 1. P5C!,
T5Cj 2. P5~PxPj 3. P6C,TSCj4. P7C,
6. TxP, P6Tj 7. T2T, TSB +j S. R6C, TSC+j
o grande finalista Lasker (campeao mun
preferiu, porem, outra continua<;:ao, abase
opiniao de Alekhine, apenas daria empate. T
de urn equivoco do grande mestre.
A partida continuou:
PxP
1. PST
2.PxP
TSB
Este 0 lance perdedor, segundo Alekhine
cessario, neste momento, perder urn temp
PTR branco, quando se encontrasse em 6T
multaneamente, os Peoes da terceira horiz
2 .. .. , T5C!j 3. P6T, T6Cj 4. TxP, T6TRj 5.
R 1Bj 7. RxP, P4R +desc. e 0 final estaria em
187
em numerosas revistas e m esm o em livros especializados em
xadrez . Posteriormente, por em, 0 compositor de finais F.
J. Prokop, de Praga, demonstrou que mesmo com 1. PST a
Brancas e
vit6ria caberia
apontou a seguinte linha de
jogo:
1. PST!, PxP ; 2. PxP, T5C
(recomendayao de Alekhine);
3. R4B!! , TxP+; 4. R5C! , ganhando.
Urn metodo facil de ganhar
e significativo 0 fato de nao ter
sido descoberto por nenhum
dos mestres que, na epoca, analisaram este famoso final.
Exemplo valioso, sumamente demonstrativo para exemplificar as dificuldades dos finais de Torres. Com freqiieneia
ineidem em erro , nesses finais,
nao somente os executantes das
partidas, mas tambem os Crlticos, que dispoem de tempo e
de outras faeilidades para a analise das posiyoes que se apresentam em xadrez.
A partida Lasker x Spielmann prosseguiu:
3. TxP
T8TR
TxP
4 . R6D
Keres tam
as
Este
neio de
1937.
A partida
tecnico E
fraqueza
embora
outro Pea
1. P4TD!
Ou 1.
3. TxP, P
5. R3C! ,
de R4T e T
2. P5D!
188
ligados.
Sobre eles convergem 0 Rei
e a Torre das Brancas.
5.R4R!
As jogadas de Eliskases sao
magistrais.
Ameac;:a, agora, 6. P4B, sem
receber xeque da Torre preta
em 2D.
5. ...
R2B?
o erro fatal de Keres, 0 grande mestre estoniano (e posteriormente, cidadao russo), que,
no ano seguinte (1938) obtinha
o mais estrondoso exito de sua
brilhante carreira ao veneer 0
Torneio de AVRO, na frente
de Fine, Botwinnik, Reshevsky,
Alekhine, Euwe, Capablanca e
Flohr, os maiores mestres da
epoca.
A melhor defesa era 5. . .. ,
T2B!; 6.TxP,TxP; 7.T7C,T4B!;
empatando 0 jogo sem dificuldades.
6. P4BD
P5C
R2R
7 . R4D
P4C
8. P5B
RID
9. R4B
10.TxP
Por fun Eliskases ve seus esfonros premiados com 0 ganho
de urn Peao. A continuac;:ao e
instrutiva.
ganhando
12. ...
13 . R5C
Amea
15 . R6D,
urn contr
13. ...
14. R6C
15.PxP
16.T8T+
17. P6B+
18 .T8TR
19. R7B
Keres lut
20.T7T+
21. R8D
22.T7D
23.P7B
24. P8B
25. R7B
26. RxT
27.T7R
E nad
do que a
Instr
magnific
Eliskases
189
DIAGRAMA213
Brancas: Reshevsky
Jogam as Brancas.
Torneio de AVRO, 1938.
Este exemplo ilustra dois
aspectos importantes nos frnais
de Torres:
a) 0 poder de que dispce um
forte Peao passado (PTD preto), que causa dificuldades para
o lado superior;
b) uma vantagem material e ,
muitas vezes , mais urn estorvo
do que urn auxilio para 0 procedimento ganhador.
Se nao existisse 0 PD branco, a conduta das Brancas seria,
naturalmente, colocar sua Torre em STD, por tras do Peao
inirnigo e avanc;:ar seus Peces da
ala do Rei. Fine mostra como
as Brancas poderiam ganhar, seguindo raciocinio semelhante.
1.TST!
TxP
Se ... , P6T; 2. R2R,T6CD;
3. P4T, R3R; 4. P4C, R3D; 5. PST,
ganhando com facilidade.
e ganham
4 . P4·C
5.P4T
6. PST
7.T8T
Se7 .
9. P7T, g
8.T8R
9. TlR
10 .T lTD
11. P6T
12.P7T
13 .TxP!
14.T7T
15. P5C
16. P6C
Resh
conserva
po ao gr
seu Rei e
tida conti
1.P5D
2.T7T+
3.T7T
4.T5T
Re
bastante
Peces bra
ra, mais l
4. ...
5. R3B
6. R2R
7. R2B
8. R3C
°
190
ainda, em seus lugares iniciais.
11. P6D+ clesc.
Obrigando 0 Rei preto a
continuar em seu territorio. Se
11. P4C , RSB; 12. T4T+,
R4R; etc.
RxP
11. ...
R3B!
12. P4C
Alekhine joga 0 correto. As
Pretas empatam 0 final, por
haver aproximado seu Rei do
PT passado.
Se 12 .... , R3R?; 13 . R3C,
R3B; 14. P3T, R3C; 15. R4T!,
ganhando.
13.R3C
R3C
R4C
14.TST
RSC
lS . P3T
T7BD
16. R4B
Ameayando :
a) 17 .... TSB+; IS . RSB ,
T4B+; 19. Rjoga, T4TD!;
b) 17 .... , TSB+; IS. R3B,
T6B+; 19. Rj oga, T6TD!; ganhando com facilidade.
As Pretas nao tern defesa
contra essa ameaya, e sao obrigadas a empatar por repetiyao
de lances.
17.TSC+
R6B!
lS.TSTD
Lance foryado.
IS. ...
RSC!
Empate.
tentativa
das Preta
maneira:
PST=D;
R7C; 22
T7C; 24.
nham.
Instrutivo
As
Torne
As Pr
mente, d
seu Peao
queia os
A ma
siste em
to e aVan
191
2. T3R
P4B
Avanc;:ando a maioria de
Peoes.
3. P4TR
Outra alternativa seria:
3. P4B+, RSD!j 4.T3C,TIB!j
S. T3R, T7B+j 6. RxT, RxTj
7. P4TD, PXPj 8. PSC, R7Bj 9 .
P6C, P6Rj 10. P7C, P7Rj 11.
P8C=D, P8R=Dj 12. D7T+,
R7Cj e as Pretas conseguem
dois Peoes na ala do Rei.
RSD
3 .....
4. T3C
P3T
S. T3R
A Torre branca precisa vigiar as fraquezas dos Peoes da
ala de sua Dama. Se S. TIC,
T6Bj 6.TlTD, P6R +j 7. PxP+,
TxPj 8. P4T, PXPj 9.TxP,TxPj
e as Pretas ganham.
S. ...
P4C
6.PxP
PxP
TIB
7. T3C
A Torre preta ja cumpriu
sua missao na co luna BDj
dirige-se, agora, para outro sltio, isto e, a coluna aberta TR.
8.T3R
TITR
9. T2R
PSB
10. PxP
PxP
11. R2B
Dando casa para a Torre
branca.
ganhando
12 . ...
Para
13. R2C
Nest
branco n
parar 0 av
passado P
14. T2B
IS . RlB
16. PxP+
As B
Ap6s 17.
R6Bj 19.
T6Cj as P
ficuldade
Urn Mod
192
porquanto reclama conhecimento preciso destes finais.
Reuben Fine, analisando £1nais similares, distingue cinco
etapas na manobra de ganho:
1 - Enfraquecimento dos
PeDes pretos, obrigando-os a
avan9<IT e deixa-los bloqueados.
2 - Limitando a a~ao da
Torre preta, por atacar os PeDes enfraquecidos.
3 - Avan~ando 0 Rei e 0
Peao passado geralmente ate a
5' horizontal.
4 - Colocando as Pretas em
"zugswang", amea~ando marchar com 0 Rei ou capturar
mais material.
5 - Transpondo a posi~ao
para urn ganho elementar.
Vejamos como Tarrasch se
conduziu neste final.
1. R2B
P3C
As Pretas sao gentis e colaboram com 0 adversario ,
avan~ando seu Peao voluntariamente. Mas, 1. .. . , R3D; 2.
TIC,TSB+; 3. R3R,T2B;4.T3T,
P3C; 5. T3B leva, tambem, ao
objetivo das Brancas.
2.T3T
P4TR
A primeira etapa esta completa: os PeD es inimigos estao
enfraquecidos.
secundari
si~ao .
4. ...
5. R3D
6.T3C!
.\ libe
esta no fi
gunda eta
7 .T3R
8 .T5R
9. PHD
Coloc
da Dama
turos da
rando 0 a
9. ...
10. T2R
11. P4CD
12 .TSR
13 .TSCR
Obrig
Torre pre
resultado
fraqu ecid
13. ...
14. P3T
1S .R4R
16 .TSR
17 . PSD!
As P
perrnitir
co. Jogan
18. T 6R +
urn Peao,
193
18.T5C
R3D
19 . T3C
R2R
Evitando a troca dasTorres,
que as Braneas ameas:avam com
T3B.
20.T3BR
T3D
21. R5R
Agora se atingiu a segunda
posi<rao ehave. A Torre preta e
for<rada a abandonar a 3' horizontal e 0 Peao braneo avan<ra
ate a 6' easa
21 ....
TlD
22. P6D+!
Exeelente detalhe tatieo. Se
22 .... , TxP; 23. T7B+, RxT;
24 . RxT, ganhando 0 final de
Peoes.
22 . ...
R2D
A quarta etapa esta, finalmente, eoncluida: as pe<ras pretas foram afastadas 0 mais possivel. Ha, agora, diversos m eios
de ganho. Urn deles e:
23. T7B+
RIB
24. T7B+
RIC
25. T2B
TIR+
26 . R6B
P4CD
27. P7D
T1T
T2T+
28.R7R
29.R6D
T1T
30 . T2R
Abandonam .
A Impor
tima Hor
N est
da Torre
bremane
nessa po
dades pa
amea<ran
diret am e
sacrificio
tar xequ
<rando co
U ma
frequenc
ciente po
vezes, co
de da is P
Vejam
194
criando dois Pe6es passados
ganhadores. As Pretas nao podem, no entanto, ficar a espera
dos acontecimentos, com jogo
passivo. Por isso, Rubinstein
procura a 7" horizontal.
1. .. .
T7D!!
Entrcgando 0 PC sob xeque
e ficando com a desvantagem
de dois Pe6es, mas a posi<;:ao da
Torre na 7" da-lhe possibilidades de salva<;:ao.
2.TxP+
R4C
3. RIR
o convidativo avan<;:o do
PTD falha por 3. P4TD, PSB;
4. PS~ P6B; S. RIR,T7R+;
6. RIB (6. RID?,TxPB; 7. P6T,
P6R!; 8. P7T, T7D+; 9. RIB,
P7B; ganhando as Pretas),T7D;
7. R 1R, T7T +; empate por xeque perpetuo.
3. .. .
T7B
4.TSC
RSC!
Amea<;:ando P5B e P6B.
S. P3T+
RxP
6.TxP
TxPC
7. T4B
Ou 7. P4T, T7T; 8 . PST,
R5C; 9. T5R, R6B; etc.
7. ...
TxPT
8.TxP
P4T!
9.P4BD
R7C!
RxT; 13.
e as Bran
12 . RID
13. PSB
14.TxP
Se 14
T3B; co
T4BD?,
Torre .
14 ....
Empate .
Gra<;:
horizonta
ram salva
outro mo
m ente pe
Uma der
talhe T ati
195
2. R3B
R2B
3. R3R
R 3R
PxP+
4.P4B
5. RxP
P5B
A esperan<;:a das Pretas r eside nos Pe6es da ala da Dama.
A posi <;:ao de Botwinnik e
pouco agradavel. Outra alternativa inter essante para
Euwe seria 5 .... , P4C+; e se
6. RxP, R4R!.
6.PxP
PxP
7. P4T
P3T
Aqui 7 .... , T4B foi apontado pelos crfticos com o lance
preferfvel, mas Euwe acha que
essa jogada conduz ao mesmo
resultado da partida.
8. P5 C
P4T
9. R3R!
Botwinnik pensou quarenta minutos nesta jogada.
9. ...
R4R
10.T2B!
P6B
TID+
11. R3D
Euwe foi criticado por este
lance, apontando alguns criti-
R4D, R5
R6B , R5
ambos o
com emp
Euwe
dasTorre
numa lin
cia ganh
tatico fin
suas espe
12.R3R
13 .TxP
14.R3B
15.T6B!
16.R3R
17. R3B
A pri
parecem
18.T6B+
19.TxP+
Detal
os esfor <
da t erm
vez que
prom ove
v - Finais Diverso
Os fmais, que apresentaremos nos dia
igualmente instrutivos; devem, por isso, se
todos aqueles que se iniciam no jogo de xa
196
D1AGRAMA218
Empate.
a final de Cavalo contra urn
Peao esta empatado desde que
o Cavalo possa alcanc;:ar qual-
No di
as Pretas:
1. ...
2. C3T+
3. CIC
4. C2D
Jogan
1. C2D+
2. C4B!
3. C3T+
4 . CxD
.....
2. Cavalo X dois Peoes
2. C2D
3. CIC
4.R7B
5. R6R
E as
Peoes pre
pate.
3 - Dois
D1AGRAMA219
Empate.
a final de Cavalo x dois Peoes, em geral, empata, porque
o Cavalo consegue bloquear os
Peoes, mesmo sendo ligados .
1. C3B!
P6C
au 1. . .. ,R2T;2.R7R.
au 1. .. . , P6B; 2. C4D.
Ja vim
mates el
Cavalos n
contra R
vendo ur
ferior, 0
posslve!.
197
As Pretas jogam e ganham.
Esta posis;ao ocorreu na
partida Znosko-Borowski x A.
Seitz. Torneio de Niza, 1931 .
A ideia neste final e obrigar 0 Rei branco a dirigir-se a
uma das casas angulares, sob
as;ao do Rei e urn Cavalo apenas, ficando 0 outro Cavalo de
4-BR bloqueando 0 Peao, ate
se atingir uma posis;ao tal que
o Rei bran co fique sem movim entos, na casa angular. Ai,
entao, 0 Cavalo bloqueado
vern realizar 0 mate .
Nao existindo 0 Pdo, 0
jogo estara empatado, pois com
dois Cavalos nao se pode dar
mate fors;ado; os lances deixariam 0 Rei tolhido, com falta
de movimentos.
R5B
1. ...
C3B
2. R3B
R6B
3. R2R
4-.RlD
C5C
5. R2R
C(5C)6R
vel, bloqu
8.R1R
9 . R2B
10. RIB
11. RIR
12. RIB
13. RIR
14. RIB
15 . RIC
16. R2C
17. RIC
A tare
mas 0 ob
18. R2C
19 . R2T
20. R3T
21. R2T
22. RlT
23 . RIC
E ago
ces.
24-.P5 B
25 . RlT
26. P6B
4- - Cava
1. ...
o cor
par cas a
do Caval
198
DIAGRAMA 221
As Pretas jogam e empatam.
A posi
ocorreu
Reshevsk
cou, 193
tivo exe
mento ga
1. ...
2. RIB
3. R2R
4.C2B
S. C3R
manobra defensiva das Pretas
e conservar seu Rei nas casas
IBD-2BD. Estando 0 Rei preto em I BD, casa branca, no lance seguinte dever a estar em
2BD, cas a preta.
As Pretas 56 perderiam no
caso de 2BD se encontrar dominada pelo Cavalo branco, 0
que nao se verifica.
2.C3C
R2B
3. C4R
RIB
4. C6D+
R2B
S. CSC+
RIB
Empate.
Se 1. .... R2B ?j 2. C3C,
RIBj 3. C4R, R2Bj4. C6D!e
as Brancas ganhariam.
•
6. cm
r
S - Final de Cavalos e Peoes
Nos fmais de Cavalos e Peoes, 0 lado que tiver urn Peao a
mais, geralmente, vence , mormente se 0 Peao for passado.
199
As Pr
turalmen
7.R3D
8. C3 R+
9. C5B
Fo r c;:
Peoes ini
9....
10. C6T
II. C7B
12. CSC
13. R3R
14.C3B
15. P3C
ganho para as Brancas.
18.P4B!
Fixando os Peoes pretos. Na
partida, Keres continuou com
18. C7C, PST; 19. PxP, PxP;
20.P4B,P6T!;21.CSB,R3R;
22. C3C, R4D; e a posiyao favoravel do Rei pre to garantiu-lhe 0 empate.
R3D; 22.
ganhando
19.C7C
20.CxP
21. C7C
22 . C8R
As Br
ficuldade
• ••
6 - Bispo X dois Peoes
Ou 3
4.R4R
S. R3B!
E0 P
t6ria.
7 - Bispo
D1AGRAMA 223
As Brancas jogam e ganham.
Dois Peoes podem ganhar
contra Bispo, em determinadas
posiyoes. 0 diagram a 223 (H .
Otten) e urn exemplo.
1. PST
B1 B
Para jogar 2 .... , B4B.
2. RSD
B3T
Procurando a casa 6R.
3. PSC+!!
BxP
Ha
e
quando a
200
4. B5R+
Empate.
R1T
I
•
As B
8 - Bispo e Peao X Bispo
1. B6B
2. B5D
3. B6R
4.B7D
5.P6B
6.P7B
7.R6B
8. R6C e
9 - Final
DIAGRAMA 225
Empate .
Quando 0 Rei preto estiver na
frcnte do Peao, em casa de cor
oposta a do Bispo inllni.go, 0 final estanl. empatado.
BID
1. R5D
B5T
2. R6D
B6C
3. R5D
Empate.
•• •
Ha possibilidades de vit6ria, quando 0 Rei preto estiver
atras do Peao inimigo e afastado mais de duas horizontais.
Nos fi
estando
lado, e ha
201
11. PxP+
o Pea
12. R5D
13 . P6C
14. B5R
15. R6D
Entre
mas indo
pretos.
15 ....
16. R7R
17.RxP
1S. B7C
19. RxP
E as B
mente .
e avanc;:a-lo 0 mais possivel.
3 - Quando 0 Bispo bloquear 0 Peao, for c;:ar a troca
dos Bispos.
Quando 0 bloqueador for 0
Rei preto, dirigir-se com 0 Rei
bran co para 0 outro lado, capturando os PeDes inimigos.
1. . ..
P3C
2.RIB
RIB
R2R
3. R2R
4.R3D
R3D
5. R4B
o Rei esta, agora, centralizado .
R3B
5. ...
• •
10 - Bispo Born e Bispo Mau
Quando urn Bispo eforc;:ado a defender
que estao em casas da mesma cor desse Bi
sua agilidade, fica tolhida em seus movimento
a de urn simples Peao: torna-se 0 Bispo mau
conserva sua liberdade e sua mobilidade,
Mesmo em posic;:oes com material equil
des fraquezas, 0 Bispo mau pode ser uma co
Vejamos urn born exemplo.
e
202
lance.
3 ....
4. BxPT
Ou4
S. BSR
6. B7D
7.R3C
8. R3B
9 . R3R
to. R4D
11. B8B
12 . RSR
As Br
cilidade .
DlAGRAMA 228
As Brancas ganham .
Nesta posis:ao (partida
Schelfhout x Menchik) 0 Bispo pre to 0 Bispo mau; seu
oponente 0 Bispo born.
As Pretas estao em "zugzwang", isto em jogando, perdem o Mas 0 lance pertence as
Brancas. 0 procedimento ganhador consiste em as Brancas
perderem urn tempo, para que
sejam as Pretas a jogar, na posis:ao do diagram a 22 S. 0 Bispo
perde urn tempo, retornando a
mesma casa num numero impar de jogadas. Ora, isto acontecendo na diagonal 1D-STR ,
vai perrnitir as Pretas repetirem
seu movimento na diagonal
preta 1R-4TR, voltando a posis:ao a inieial. Assim, 1. B1D,
B3C;2 . B2R,B2B;3. B3B,B1R;
mas, se a manobra se realizasse
na diagonal 1TR-STD das Brancas, apenas estas alcans:ariam
seu objetivo pois na diagonal
preta lR-STD, nao haved. espas:o para essa mana bra. Assim:
e
e
e,
1 1 - Cav
Quan
afastado
faei!'
203
B1C
4.R7D
S. CSC
R7C
R6B
6. C7B
B2T
7. RSB
S. CSC
B3C
9. C3T!
E nao 9. R7C?, por 9.
B1D; 10. C3T, RSR; 11. C4B,
R4D; com empate.
9....
RSR
10.C4B
B7B
11. R7D
B6C
12 . C6D+
Eo Peao vai a Dama.
•
•
1. ...
2.R2R
3. R3R
As pr
zar comp
mente c
em SCD.
to ... , CS
trar em 2
do, emp
B2D,CxB
as Branc
consegue
Pretas de
somente
pois se e
RSR; R2
Pretas qu
Por cons
vern perd
Rei, is t
trazendo
nurn num
3. ...
4.R2R
S. R3R
I
12 - Cavalo X Bispo Mau
Vimos, no diagrama 22S, a
fraqueza de urna posir;:ao com
urn Bispo mau, isto PeDes e
Bispo situados em casas da mesrna cor. Contra urn Cavalo, 0
Bispo mau e, ainda, mais fraco.
Vejamos urn exemplo magnifico, tirado de partida viva .
H enneberger X Nimzowitch. Torneio de Winterthur,
1931.
o ganho e arquitetado,
colocando-se primeiramente 0
Bispo em "zugzwang", forr;:ando a seguir a entrada do Rei
preto.
e,
204
26. RxP
27. P5D
2S. RxP
E as B
Uma ob
witch. E
exemplo
chave.
C4C
7. R3R
S. B2D
C6T
9. BIB
Evitando a continua<;:ao, que
seiniciacom9. B1R, CSC; 10.
B2D, CxB; que, como vimos,
da vit6ria as Pretas.
9 . .. .
CSC
P6T
10.B2C
11. BlT
Imobilizado 0 Bispo, trara
em cena 0 Rei preto.
R3D
11. ...
12. R2R
R3B
13. RlD
o Cavalo esta perdido; mas
Nimzowitch tern bern calculada toda a seqiiencia seguinte.
13. ...
R4D
14. R2B
R5R
15. RxC
R6B
16.B2C
PxB!!
E nao 16 .... , RxP?; por 17 .
BxP, R6B; IS. B5B!, P6C; 19.
P4T, P7C; 20. P5D! e as Brancas ganham!
17.P4T
RxP
lS.P5T
R7T
19.P6T
P6C
20.P7T
P7C
PSC=D+
21. PST=D
22.RxP
D7C+!!
'ii.'ll
13 - Tor
De u
empate n
tra Bispo
nho se 0
cas a angu
seu Bispo
tro das h
(co lunas
do as Bra
As
205
As
1.T3C
As alt
a) 1. .
b) 1.
c) 1. .
d) 1.
e) 1. .
E, em
branca ati
nhando a
2.T3R
3.T2R
4.T2BR!
S.T 2BD
6.T2CD!
7 .TSC+
S.TST
9.TxB+
10. TSBR
11 .TST m
DlAGRAMA 232
As Brancas ganham.
o Rei preto esta no angulo
errado. Deve, pois, perder.
1....
R1C
2. R6C
BSC
3.T7TR
B3R
4.T7R
BSC
S.TSR+
B1B
6.TSTR
RlT
7 .TxBmate.
Final de Kling e Horwitz,
1S91.
o Rei preto esta em casa
central na margem do tabuleiro, em oposis;ao ao Rei branco.
A ideia de ganho obter urn
e
,.e ..
14 - Torre X Cavalo
Entretan
permane
gem do ta
o
final de Torre x Cavalo
em geral resulta em empate.
206
DlAGRAMA 234
As Pretas jogam e empatam .
ClD+
1. .. .
2. R6D
C2C+
3. R5D
ClD
As Brancas nada podem fazero
4.TST
R2D
Ou 4. T7R, C2C. As Bran cas na~ podem ameac;ar mate,
nem obrigar 0 Rei preto a dirigir-se acasa angular. 0 resultado e empate.
DlAGRAMA 235
A - As Brancas jogam e ganham .
As Pretas jogam e empatam .
B - As Brancas ganham.
2.T2C!!
3 . R6B+
Ou 3
R7B e m
Jogando
1... .
2.T2C
Nao
2 . T7C,
4 . TSD, R
2....
E nao
como aci
3. R6C .
3.R6C
4.R5B+
Empate .
DIAG
Para a
final de T
rao usar u
estratagem
1- A
2- O
situar-se
a defesa
3- C
"zugzwan
No e
235-B en
tratagema
207
C IR
4.T7T!
Se 4 . .. . , C3R; 5 . T8T+ ,
5 .T8T, com mate no proximo.
• • 11
15 - Dama X urn Peao
DIAGRAMA 236
As Brancas j ogam e ganham.
e
A ideia ganhadora fon;:ar
o Rei preto a ocupar a casa 8R,
na frente do seu Peao, dando
temp o ao Rei branco de se
aproximar.
1. D7B+
R7C
Se 1.. ... R8R; 2. R6B, etc.
2. D6R
R7B
3. D5B+
R7 C
4. D4R+
R7B
5. D4B+
R7C
6. D3R
R8B
7. D3B+!
Posiyao crucial.
10. D4D
11. D3R
12. D 3D
13. R5D
14. D2D
A ma
m esma .
14 ....
15. D4B
16. D3R
17. D3B
18 . R4R
19 . D3D
20. R3B
21. DxP
22. D2C
Urn s
do uma l
tra uma D
Cont
manobra
alcanyari
disp5em
te o
Os d
tes nos m
DIA
1. D3C+
As Br
mar 0 Pe
po neces
208
R8T!
1. D3C+
As Brancas, para evitar 0
empate, devem dar lance ao Rei
inimigo. Nao podem, portanto, aproximar seu Rei. 0 resultado empate.
e
.. .
16 - Dama X Torre
A Dama vence contra Torre embora 0 processo ganhador
seja, por vezes, muito dificil. A
ideia basica das Brancas (lado
que tem a Dama) e foryar as
Pretas a urna posiyao de "zugzwang". As Pretas tern possibilidades de empate se mantiverem sua Torre perto do Rei e
evitando, desta forma, que urn
xeque de Dama possa capturar
aTorre.
No di
as Pretas
Torre per
das a proc
bul eiro,
"zugzwan
1. R2C
2 . R3B
3. R3D
4.R3R
S. D2T+
6. D4B+
o R
afastar-se
<;:ao, isto
7 .R4R
8. DSB+
9 . RSR
10. D6B
I1.D8T+
E nao
T3D+!;
peranya d
Dama x T
dessas po
As Brancas ganham .
209
tas devem separar-se.
14. .. .
T8D
Se 14 . ... , TID; IS. D6R+,
R1B; 16. R6B, com mate inevitavel.
Se 14 .... ,T 2T; IS. DSB+,
ganhando a Torre.
IS . DSB+
R2D
RID
16. DSC+
17. DST+
RIB
R2D
18 . D3B+
19. D4C
R2B
20. D4B+
RID
T8R+
21. R6R
T8D +
22 . R6D
23. R6B
T7D
24. DSB
E as Pretas nao podem evitar as amea<;:as D8B mate ou
DST+ ganhando a Torre.
Este antigo exemplo de
Philidor (1782) ilustra as opor-
As P
tunidades
tas.
1. . ..
2. R2C
3. R3B
4.R4C
S. RSB
As Br
6BR par
pretende
da Torre.
S... .
6. R6C
7.R6B
8. RxT
VI - REGRAS PARA 0
Do excelente Basic Chess Endings, d
venia, extralmos as quinze regras seguinte
os finais:
1. PeDes dobrados, isolados ou bloquead
ser evitados!
2. PeDes passados devem avan<;:ar 0 ma
vel.
210
todos os Peoes de urna ala.
6 . Com urn Peao a mais, a partida, em
estara empatada, urna vez que haja Peoes so
do tabuleiro.
7 . Os finais mais faceis de ganho sao os
8. Os fmais mais faceis de empate sao a
cores difer entes .
9.0 Rei e urna pe<;:a forte. Emister usa
10. Nao colo que Peoes nas casas da cor
11 . Os Bispos sao m elhores do que os
posi<;:oes , exceto em posi<;:oes bloqueadas.
12 . Dois Bispos contra Bispo e Cavalo
apreciavel.
13. Peoes passados devem ser bloqueado
14. Uma Torre na setima horizontal e co
por urn Peao a m enos .
15. As Torres devem situar-se por detra
211
CAPITULO
III
ELEMENTOS DE COMB
goza 0 enxadrista de liberdade para orientar
Dal ser vantajosa a limitas;ao das jogadas d
para consegui-Ia e a combinas;ao, que dese
no xadrez . Sua finalidade e r eduzir as deter
rio, restringindo-lhe as respostas e obrigan
unicos ou praticamente fors;ados. Consegui
quc direto de mate, seja uma vantagem mat
ganho.
D evemos distinguir na combinas;ao dois
saveis: a perceps;ao do momenta apropriad
como fruto de uma melhor posis;ao ou de u
sario, e sua realizas;ao, que exige segurans;a,
na condus;ao do jogo para bern explorar a ci
Quanto mais desenvolvidas essas duas qu
xima 0 enxadrista do jogo dos mestres.
JOGO DE POSIQAO E JOGO DE
A combinas;ao surge como conseqiienc
lhor distribuis;ao de pes;as, a qual e atingida
mento de urn jogo posicional.
Jogo de Posir;:ao, ou jogo posicional, por
que se procura alcans;ar, para as pes;as, uma b
vez obtida, a melhor maneira de utiliza-Ia .
Na partida posicional deve-se trabalh
debilidades nas pes;as e no campo do inim
com vantagem maxima .
De posse de urna primazia posicional, m
jogo de combinas;ao; entao, a partida se co
mites definidos; e, por conseguinte, de urn
jogadas. E muito comurn, nessa ocasiao, um
mentos fors;ados: que obrigam 0 adversario
minada em conforrnidade com 0 caso.
215
jogo posicional. Porem, e lei enxadrfstica (
que nao se pode combinar com exito urna v
previam ente, urn born jogo posicional.
CONCEJTOS DE E SrRA
TE C}\TICA E TATIC
Relacionados com 0 jogo posicional e 0
estao os conceitos de estrategia, tecnica e t
Estrategia e divisar uma debilidade, ou
que se vai formando .
Tecnica e a explorac;:ao da debilidade.
Tiltica e a procura, 0 descobrimento e
nac;:ao.
Estrategia e tecnica dizem respeito ao jog
to a tatica tern r elac;:ao com 0 jogo de comb
A estrategia e a t atica requerem talento
nica exige constancia e tenacidade.
Imperam, nas combinac;:oes, os sacrifici
tas vezes sao feitos nao para conseguir 0 ma
m aterial, mas par a obter, simplesmente, urn
Estes casos de combinac;:oes sao os mais dif
antes .
Aqui nos limitaremos a apresentar os el
c;:ao, que ocorrem com mais freqiiencia na
combinayoes diretas; as combinayoes de m
conduzem a urna decisao clara no dcsenvolv
da. Seu estudo e conhecimento permitem
grande economia no tempo e no esfor yo m
volve na analise de urna partida
Procuraremos apresentar as possibilidad
grupos ou temas, obedecendo, 0 mais possi
sistematizayao. Essa subdivisao em temas,
216
Capturando-se as pec;:as inimigas vai-se
duzindo 0 potencial adversario. A supremac
ginando, tambem, na maioria das vezes, sup
ambos esses fatores iraQ obrigar 0 adv
inferiorizado, a render-se, sem apelac;:ao.
Se urn dos jogadores possui mais pec;:as
casos, deve ganhar a partida.
Os meios para ganhar pec;:as inimigas, o
al, sao numerosos , porem seus principios
ser reduzidos a seis. Sao eles:
1. Principio do Rei em perigo.
2. Principio da pec;:a imovel.
3. Principio da pec;:a sobrecarregada.
4. Principio do ataque simultaneo.
5 . Principio da pec;:a sem defesa.
6. Principio da promoc;:ao do Peao.
1. Principio do Rei em Perigo
o Rei em perigo, sob multiplas ameac;:
zes, ao mate, entregando material, seja pa
sua fuga, seja para distrair pec;:as atacantes, o
embora sacrificando p ec;:as de maior valor.
Vejamos alguns exemplos elementares, q
cipio.
OBisp
Rei preto,
mate, prec
1....
2. BxC+
o Rei
DlAGRAMA 240
casa
de fug
As Brancas ganham material.
terial.
217
tema sera
guintes.
As Brancas ganham material.
1. C7B+
DxC
I
•
2. Principio da Per;:a Imovel
I
suas defe
Cavalo e
As ea
1. CxP
2. BxC
3.TxB
As B
Peao.
Se 0
defendid
claro que
eapturiper;:as sao
per;:as tro
valor.
Atuando sobre uma per;:a
inimiga imobilizada (por bloqueio ou por pregadura) urn
nUmero de per;:as ataeantes maior que 0 numero de per;:as que
a defendem, essa per;:a imobilizada poded. ser eapturada.
Exemplos:
Captu
Nas e
fendidas h
vindo de
dos princ
DlAGRAMA 242
As Brancas ganham 0 PR inimigo.
Regra
N a posir;:ao do diagrama
242, 0 Peao preto esta imobilizado, por se eneontrar bloqueado pelo Peao braneo.
Convergem no P4R preto
tres ataques: Cavalo, Bispo e
Torre das Braneas, enquanto
a) Pa
defendid
nimo, um
mais que
Assim, no
Braneas p
218
ro de pe<;:as atacantes.
No diagrama anterior se
existisse mais uma pe<;:a preta
de defesa, por exemplo uma
Torre em 2R, teriamos tres pe<;:as atacantes contra tres pe<;:as
defensivas.
Insistindo as Brancas nas
capturas:
1. CxP
CxC
2. BxC
BxB
3.TxB
TxT
As Pretas ganhariam urna
Torre em troca do Peao.
Cum pre notar que essas regras dizern respeito apenas aos
casos em que as pe<;:as trocadas
sao do mesmo valor.
Urn Peao estando defendido tao somente por outro Peao
anula diversos ataques de pe<;:as
contrarias.
Exernplo:
sem duvi
10, pois:
1. CxP
2.BxP
As Br
dois Pece
Cavalo.
1. ...
2 . B4T?
Urn e
riam joga
3. ...
4.B3C
Este
de ganho
a Bispo
do por do
e atacado
inimigo.
e
DIAGRAMA 243
219
pec;:a imo
captura-l
3.R3C
4 . R2B
S. R2D
6. R3R
As Pr
e a partid
D1AGRAMA 245
Jogam as Pretas.
Pec;:a Pregada
A pregadura de uma p ec;:a por outra d
mina 0 ganho da pec;:a pregada; consequen
pode movimentar, pois daria motivo a uma
Exemplo.
As Brancas acabaram de jogar
BSB, pregando a Dama preta, que
nao pode fugir pregadura sem
deixar seu Rei em xeque. Grac;:as
pregadura, as Brancas ganham
material.
Exemplos outros deprega-du P
ras serao dados no capitulo respectivo.
a
a
3. Principio da Pec;:a Sobrecarregada
Pec;:a sobrecarregada e toda aquela que
uma ac;:ao. Por exemplo uma pec;:a que defen
duas ou mais pec;:as. Obrigando-se essa p
movimentar-se, desfaz-se a harmonia defe
sultar a perda de material.
A sobrecarga, no xadrez, conduz "debac
na vida real.
a
220
nao pode, pois, sair da casa que
ocupa. As Brancas jogando 1. R6B
atacam a pec;:a sobrecarregada, que
e obrigada a movimentar-se para
nao ser capturada, e, em conseqiiencia, perdem as Pretas urn
Peao .
OB
I.e'l
A Torre
c;:6es : a defes
defesa do ma
cas.
As Branc
Pretas nao p
1. . .. , T xO
mate. Trataplorac;:ao de
resultando n
DIAGRAMA248
A Torre preta e uma
pe~a sobrecarregada .
para as Brancas.
Cavalo preto uma pec;:a
sobrecarregada: defende a Torre
de 2CO e evita a entrada do Bispo
bran co em 6R.
As Brancas exploram essa situac;:ao com 1. TxT!, ganhando
uma pec;:a, pois se 1 .... , CxT;
2 . B6R, cravando a Oama.
o
e
221
o
D1AGRAMA 250
o Peao preto e uma pe~a
sobrecarregada.
4. Principio do Ataque Simultaneo
Em xadrez,joga-se uma pe<;:a de cada vez. Logo, uma pe<;:a
atacando simultaneamente duas
ou mais pe<;:as pode determinar a captura de uma delas .
Esse m eio de ganhar pe<;:as
tern ainda mais for<;:a desde que
uma das pe<;:as atacadas seja 0
pr6prio Rei.
Exemplos:
duas p e<;:a
1. D 8T?
Uma joga
perder a
1. ...
Ataca
te, 0 Rei
2 . Rjoga
As Pr
D1AGRAMA 251
A Torre branca ataca duas
pe~as simultaneamente.
As Brancas acabaram de jogar T 3R , atacando, ao mesmo
tempo, os dois Bispos inimigos.
Urn deles sera salvo, mas 0 outro ser a capturado pela Torre .
Trata-se de urn caso elem en tar de ataque simultaneo a
222
o xeque descoberto
frequentemente usado para
ganho de pec;:as.
e
0
Joga
Repe
ideia do
l.TxP+
2.TxP+d
3.T7C+
4.TxP+d
S.T7C+
6. TxC+d
7.T7C+
8. TxB2C
9.T7C+
10.TxP+
11.T7C+
12. TxB+
13.TxD+
Verda
exemplo
mente, a
re nessas
multanea
DIAGRAMA 254
Jogam as Brancas e ganham.
1. B6B!
Ameac;:ando mate co m
TxP+ e DxP.
DxD
1. ...
2.TxP+
RlT
3. TxP+desc.
E da-se interessante caso de
ataque simultaneo ao Rei e demais pec;:as .
3....
R1C
4.T7C+
RlT
5. TxB+desc.
RIC
RIT
6.T7C+
7. TSC+desc.
R2T
8.TxD
R3C
9.T3T
RxB
10.TxP+
223
bra para deixar urna pe<;:a adversiria sem d
o principio da pe<;:a sem defesa frequent
cipio do ataque simultaneo, no ganho de pe
Exemplos:
OBis
a a<;:ao d
inimiga,
da. Hi,
que per
pe<;:a.
1. BxP+!
2. TxD
As B
DlAGRAMA 256
pe<;:a vali
Jogarn as Brancas e ganharn a
sem, em
Dama preta .
lance 1 .
a Dama, 0 segundo lance das Brancas seria
A po
indefeso
urn Peao
1. BxP+
2. TSC+
3. TxB
As B
Peao.
este
pe<;:a esta
Veremos
existe defesa, mas que e suprimida ou desv
sem prote<;:ao.
DlAGRAMA 257
Jogarn as Brancas e ganharn urn Peao.
224
o lad
Peao ganh
te em po
precisar i
quer capt
bloquean
o Pea
na casa de
tura dete
que 0 tom
Quan
ataque p
terminara
captura .
DIAGRAMA 258
Jogam as Brancas e
ganham a Torre preta.
A Torre preta esta atacada
pelo Rei branco, porem tern a
defesa da Dama. Neutralizada
essa defesa, a Torre podera ser
capturada.
1. DxD+
RxD
2. RxT
As Brancas ganharam uma
pes:a.
a
.. .
As B
D1AGRAMA 259
As Brancas ganham material.
Em am
se materi
Exem
1. P8D=
2. exT
As br
Torre.
A Dama preta esta defendida pela Torre. Mas essa defesa
pode ser desviada.
1. T8B+!
TxT
2. DxD
As Brancas entregaram a
Torre, porem capturaram a
225
D1AGRAMA261
As Brancas ganham material.
mo<;:ao do
capitulo r
Nos t
contrar-s
exemplos
com aplic
pios estud
A Torre preta bloqueia 0
Peao branco.
1. C6B
Agora as Pretas r etiram a
Torre e segue:
1. ...
TlTD
II - Pregaduras
e
Pe<;:a pregada aquela que amea<;:ada p
pode , contudo, mover-se, sem det erminar
As pregaduras de per;:as brindam combinar;:o
de beleza.
Vejamos alguns exemplos.
Dama ser
trocada p
DIAGRAMA 262
Jogam as Brancas.
1.0-0
DxP?
2. TlR
A Dama preta esta pregada.
Nao pode sair dessa coluna, por
deixar 0 Rei e m xeque . A
Joga
1. T8T+
2. T2T+
226
DIAGRAMA264
Jogam as Brancas.
DxT?
l.TxC
2.B4D
Pregadura da Dama .
2. ...
DxB+
3. RxD
As Brancas ganham com a
promo<;ao do Peao.
•
•
I
DIAGRAMA 265
Jogam as Brancas.
1. B4C+
2.TxB!
B4B?
TxT
o Ca
gada pela
a amea<;a
ataque so
As Br
dencias e
parece m
l.TIC!
2. DxB
As Br
das.
3.TIBD!
Agora
ficou pre
converg
Dama e
captura-I
Ainda
pode des
das Branc
227
o Peao, ch egando a oitava cas a de
formar -se-a imediata e obrigatoriamente em
rior (Dama , Torre, Bispo ou Cavalo). E cla
Dama e a preferida, em conseqiiencia de se
lor. Ha, porem, posi<;oes em que a promo<
valor inferior Dama e mais vantajosa e ate
Exemplos:
A promo<
daria emp
ficaria se
lu<;ao e:
1. P8C=T
2. T8T m
a
D1AGRAMA267
j ogam as Brancas e ganham .
1. P8B=D+
R 2T
2. D7Cmate
Caso elementar.
•• •
jogam
As Pr
mate em d
D3C+; 2
A prom
rna nao e
1. P8D=
2. CxD
D1AGRAMA 268
jogam as Brancas e ganham.
228
E nece
c;:ao.
1. PxD=B
2. BSR+
Novam
sem movi
3. BSC!
4.C7B
5. C6R
6.CSC
7. C3Tm
D1AGRAMA 270
jogam as Brancas e ganham.
o
e
primeiro lance facil de
encontrar: 1. PxD, mas que
promoc;:ao realizar? Se for Dama
ouTorre a partida estara empa-
IV - Ataque Duplo do Cavalo ao
o salta do Cavalo torna-se perigoso qu
duas pe<;:as ao mesmo tempo, como 0 Rei e a
do xeque, mas, em compensa<;:ao, a Dama
Exemplos:
As Bra
inirniga.
e
DIAGRAMA271
jogam as Brancas.
1. BxP+
2. CSR+
RxB?
229
• ••
I
Joga
A ma
de Caval
de grand
1. DxT!
2. P8C=
3. DxC+
4. C7C+
5. CxD
As Br
D1AGRAMA 273
Jogam as Brancas.
1. B6C+
RID
2. C6B+
Ganhando a Dama e a partida, visto que 0 Peao branco
vai a Dama.
Se 1. ... , RIB; 2. C7D+,
v - Ataque Duplo de Peao
o Peao, que constitui a unidade de m
urna pec;:a inimiga forc;:a, pon'! m, sua retirad
que de Peao a duas pec;:as adver sarias ao me
dera safar-se, mas a outra sera capturada.
Exemplos:
1. P3B
o Peao branco deu urn "garfo". As Pretas livrarao a Torre
do ataque, mas 0 Cavalo sera
capturado.
As B
230
2. PxPe.p
E as B
ao inimigo
e empatan
pletamen
DIAGRAMA 276
jogam as Brancas e ganham .
o "garfo" sed. 0 broche final da combinaC;ao seguinte:
PxT
1.TxP!
2.TxP!
DxT
3. P4D+
R4D
4 . PxD
RxP
5.P4T
E as Brancas ganham a partida, porquanto promovem urn
dos Pe6es.
1. .. .
2. PRxP e
Urn si
Peao dete
tarreo a qu
Rei, a Da
yalo!
As Br
DIAGRAMA 277
jogam as Pretas.
231
DIAGRAMA 279
jogam as Brancas e ganham .
A possibilidade do "garfo"
permite a vit6ria das Brancas.
1. TxB!
PxT
2. R2B
nhando.
3. P3C+
4. PxT+
S.PTxP
6.PxP
7.R3R
5. P4C
9. PST
10. PxP
As B
movendo
\ TI - Sacrificio de Da
o sacrificio da Dama, a pec;:a mais po
efetua-se tendo em vista uma posic;:ao ime
nhadora.
Ede efeito surpreendente, deleitando os
tida.
Exemplos:
DIAGRAMA280
jogam as Brancas e ganha m.
1. DxP+!
PxD
2. B6Tmate.
~
joga
232
3. B7T+!
4. T3T+
5. T8T mate .
RxB
RIC
•• •
Jogam
DIAGRAMA 282
Brancas: Krause
Jogam as Brancas e ganham.
1. D7R+!
TxD
2.TSD +
TlR
3. TSC+!
RxT
4.TxTmate.
As B
Dama pa
avanc;:ado
1. DSTR
2. P7C+
3. B7T+
4. PSC=
5. D8T m
Os sa
muito fr
dos diagr
eles enc
m ente n
"ataques
VII - Ataques ao Ro
o roque, e geralmente 0 roque pequen
pratica em quase todas as partidas. Da ele s
de jogo Torre.
Uma vez rocado, com a barreira de Pe6
P2B), tendo aTorre por companheira, e pos
3B, gozara 0 Rei, por muito tempo, de apr
A movimentac;:ao irrefletida de uma des
baluartes da defesa do Rei, pode encorajar
a
233
Rei, protegendo 0 P2BR, e
tegendo 0 P2TR. 0 Rei
uma invasao imediata das
D1AGRAMA284
Qualquer alteracrao nesse
Roque Protegido.
pode enfraquecer 0 roqu
diretos do adversario aten
Vejamos alguns tipos de roques debeis:
D1AGRAMA 285
DIAGRAMA 286
Falta do PT.
Falta do Pc.
DIAGRAMA288
DIAGRAMA 289
Falta
0
Cavalo.
Falta a Torre .
Em todos esses casos, a
pode ser aproveitada com
Rei, de realizacrao variavel
Estes conceitos de roques
considerados, pel os que s
DIAGRAMA 291
como verdades absolutas, d
Avan~o do PT.
evitados em todas as partid
Levar-nos-ia, contudo, ao absurdo de se
cras inertes (T, C, PT, PC e PB), numa mesm
Sabemos, com efeito, que 0 xadrez e urn
exigindo a cooperacrao e a movimentacrao
Torre do roque, freqiientemente, e chamad
234
que 0 adversario nao disponha de pec;as para
do 0 aproveitamento da debihdade seja imp
Porem, e sempre util manter a estrutur
quando nao se tern nenhum plano em vista ,
rio tom a iniciativa do ataque ao nosso Rei .
Vejamos os ataques contra 0 roque.
O s ataques contra 0 roque classificam-se
1 - Ataques na colunaTR aberta (falta 0
2 -Ataques na coluna CR aberta (falta 0
3 - Ataques na diagonal aberta (falta 0 P
4 - Ataques ao P2TR (falta 0 Cavalo em
5 - Ataques ao P2BR (falta a Torre em l
6 - Ataques devidos ao avanc;o P3CR.
7 - Ataques devidos ao avanc;o P 3TR .
Com frequencia essas debilidades se ju
r oque mais facilmente alvo de ataque .
1. Ataques na Coluna TR Aberta (Falta 0 P
Nos ataques contra 0 roqu e,
estando a coluna TR aberta, por
faltar 0 PT, ou quando existe uma
manobra imediata para abrir essa
coluna, adquirem importancia,
como pec;as de ataque, a Dama e
as Torres, que se m ovimentam facilmente pela coluna.
Vejamos alguns exemplos:
A coluna TR aberta n ao e a
u.nica fraqueza do roque preto.
Joga
Falta 0 Cavalo em 3BR tambem.
Mas este exemplo mostra muito bern como
principal do roque, isto e , a falta do P2TR.
235
6. D7Tmate.
• ••
DlAGRAMA 293
jogam as Pretas e ganham.
jog
T8T+!
1. ...
2. CxT
B7Tmate
o roque privado do seu PT
e do Cavalo em 3B permitiu
esse desenlace.
As Preta
da colun
1. ...
2.PxB
3. RIC
. ..
l.T8T+!
2. D6TR
3. DxPm
Instr
que e pr
estar deb
D1AGRAMA 295
jogam as Brancas e gan ham.
236
D1AGRAMA 296
joga m as Brancas e ganham .
As Brancas conseguem abrir
a coluna TR .
1. DxP+!
RxD
2. C6C+desc.
RIC
3.T8T+
R 2B
4.T8B+!
DxT
5. P6D mate desc.
I·e_I
joga
o xe
em 8T e
via de esc
A ma
instrutiva
1. D6C!
2.T7T
3. D5T!
Segui
Esta m
Dama po
tindo 0 a
casa 2BR
2. Ataq
Aberta (F
Diant
a coluna
ta, por fa
vel de ser
ficio de pe
tancia, no
Torres.
As To
atuam co
DIAGRAMA 297
jogam as Pretas e ganham.
1. ...
2. RxD
D7T +!
B7B mate desc.
237
D1AGRAMA 299
jogam as Brancas e ganham .
A coluna CR sed. aberta
mediante sacrificio.
1. DxP+!
CxD
2.TxC+!
RlT
3.T8C+
RxT
4.TICmate.
I
•
jog
1. ...
2. RxB
3. C3C
4.RlC
E0 m
... ,D7C.
I
DIAGRAMA 300
jogam as Pretas e ganham.
Novamente a coluna sera.
aberta mediante sacrificio.
1....
CxP!
jog
238
•
e' l
l.T3C+
2.D6T!
Amea
D7C.
2.. ..
3.T8R!!
Magnific
as Branc
D7C. Ese
inicia com
3 . ...
4. D7Cm
D1AGRAMA 303
Brancas: Harwitz
Jogam as Brancas e ganham.
3. Ataques na Diagonal Aberta (Falta 0 PBR
o avan<;o do PBR de uma cas a abre, sob
2TD-8CR. 0 avan<;o de duas casas desse Peao
panhado de P3CR, defendendo 0 Peao em 4
tura de uma outra diagonal, 1TD-8TR. As p
essas diagonais abertas, sao os Bispos e a Da
Vejamo
A diag
uma com
1. D2T+
Eclaro
gue 2. D7
2.C7B+
3. C6T+
4. D8C+
5. C7Bm
D1AGRAMA 304
Joga m as Brancas e ganham .
239
4. BxBm
DlAGRAMA 305
Brancas: Euwe
jogam as Pretas e ganham.
Nesta partida as Pretas fize ram 0 sacrificio das duas Torres, a fim de ganhar tempo no
ataque ao Rei branco.
A Dama branca acabou de
capturar a TR.
B6TR!
1. .. .
Entregando a Torre restante .
2. DxT
B4B+
BxP+!
3. R1T
4. RxB
DSC+
S.R1B
D6B+
D7Bmate.
6 . R1R
jog
As P
gar ... , P
car a pos
Rei inim
diagonal
tal.
1. BSD+
Se 1.
mate.
2. BSR+
Se 2 ..
R3T;4.
mate .
3. PSC+
4. B3B m
DlAGRAMA 306
jogam as Brancas e ganham .
240
Reproduzem-se muitos dos casos que j
ques acoluna TR suscetlvel de ser aberta.
Vejamos outros exemplos:
D1AGRAMA 308
Jogam as Brancas e ganham.
As Br
do mate
possivel d
10 preto e
1. ...
2. P4T!
Lance
pico nest
2. ...
3. PxP
Proc
2BR.
4 . P6C!
E0 m
Esta posit;:ao sucede amiude na Defesa Francesa (1. P4R,
P3R). A ausencia do Cavalo em
3BR da margem a urn belo ataque.
RxB
1. BxP+!
2. CSC+
RIC
3 . DST
TIR
4 . DxP+
RlT
S. DST+
RIC
6 . D7T+
RIB
7 . D8T+
R2R
8. DxP mate.
A outra fuga do Rei, 2 . . .. ,
R3C; ecombatida com 3. D4C!,
ameat;:ando CxPR +desc., ganhando tambem.
241
Brancas: Schelechter
jogam as Brancas e ganham.
joga
1. BxP+!
2. CSC+
Se 2..
TRID;4.
R2R; 6.
3. D4C
4.TxP+!
5. DxPm
1. BxP+!
RxB
2. CSC+
PxC
3. PxP+desc.
RIC
RxT
4.T8T+
RIC
5. D5T+
6. P6C
E 0 mate inevitavel.
e
5. Ataques ao P2BR (Falta a Torre em 1BR)
A auscncia da Torre em IBR deixa 0 P2
pelo Rei.
Sobre esse Peao e dirigido 0 ataque ini
Cavalo ou 0 Bispo que inicia 0 assalto.
Vejamos alguns exemplos:
Este
mentar.
1. BxP+!
2. D6R m
D1AGRAMA 312
jogam as Brancas
242
a Torre po
cravado.
4 .. ..
5. DxB+
Se 5 .
TxB+, R
6.T6T+d
7. DxPm
jogam as Brancas e ganham.
o Peao de 2BR preto sem
defesa e a posic;:ao encerrada da
Dama permitem urn final brilhante.
1. CxPB!
RxC
2. B3C+
R3C
Se 2 .. .. , RIB; segue 3. D4B,
ganhando a partida pela ameac;:a do mate, em 7BR, das Brancas.
3. C4Tmate.
1
••
joga
Esta
freqiienci
ras. As Br
sencia da
1. CxPB!
2. DxP+
Se 2 ..
mate.
3. C4T+
4 . B2R+
5. P3 Cm
jogam as Brancas e ganham.
1. CxPB!
2. B4B+
RxC
R3B
243
P3CR
vitavel.
o avan<;:o do PC a 3 CR determina uma forma<;:ao caracterlstica de roque debil (P2TR ,
P3CR, P2BR). Duas casas vizinhas do roque, 3BR e 3TR , ficam completamente sem
prote<;:ao, convidando 0 adversario a situar nelas suas pe<;:as de
apoio ao mate.
Ainda, esse avan<;:o abre a
diagonal 1TD-8TR, a cham ada
"diagonal fatal do roque", on de
urna Dama, ou urn Bispo, pode
vulnerar a posi<;:ao do Rei inimigo e dar-lhe mate.
Vejamos alguns exemplos:
joga
o do
gonal per
da.
I. TxP!
2. D4T+
3. D8T m
DIAGRAMA316
jogam as Brancas e ganham.
o avan<;:o do PCR preto enfraqueceu duas casas vizinhas ao
roque: a casa 3BR, que as Bran-
jog
244
DxB+!
CxPD+
BIB+
C6Bmate.
2 .BxT
3. RxD
4.R4C
S.R4T
• •
E as B
Eeste
plo do ap
que fraco
do PCR .
7 . Ataque
P3TR
Sobr
P3TR co
cia, a ac;:
que abre
do roque
Exem
D1AGRAMA 319
Jogam as Brancas e ganham.
As Brancas ameac;:am mate
com a manobra B6B e D7C,
mas as Pretas tern boa defesa,
voltando com 0 Bispo a I BR.
Como existe tambem a ameac;:a das Pretas . . . ,BxPB+, 0 primeiro lance e facil de achar.
I.TxB!
DxT
2. BSC!
Procurando desviar a atenc;:ao da Dama preta da casa I BR,
mas as Pretas fogem atentac;:ao
de capturar esse Bispo.
2 . . ..
DIB
DxB
3. BxT
I.TxP!
2. D4C+
3. D7Cm
o ava
perrnitiu
245
DIAGRAMA 321
Brancas: Spielmann
jogam as Brancas e ganham.
o ataque das Brancas e valorizado pela posic;:ao do PTR
das Pretas.
1. DxPT!!
PxD
2. PxP+desc.
RIB
3.T8C+!
RxT
4. P7T+
RIB
5. P8T=D mate.
J
joga
o roq
senta-se
P3TR; al
peciment
A m el
e'l
<ras bran c
te magnif
1.TxPCR
2. BxP+!
Se 2 .
D2D+ , R
5. D6T+
7 . DxP+,
9. D7T m
Contr
R 1T; as B
3. BxT, a
3.D3B
4. D4C+
5. B7C+!
6. D3T+
7. DxB+
DIAGRAMA 322
jogam as Brancas e ganham.
Quando 0 PBR esta cravado, 0 avanc;:o do PTR possibilita
combinac;:oes como a seguinte:
1. D6C!!
PxC
246
Ja vimos que 0 roque, alem
de dar jogo Torre, permite
colocar 0 Rei em lugar seguro.
Sabemos tambem que 0 roque
deve estar bern protegido, sem
debilidades, para nao tornar 0
Rei alvo ficil de ataques.
o Rei centralizado (Rei em
sua casa inicial) constitui, com
frcqiiencia, objetivo de ataque,
sobre ele convergindo a as;ao das
pes;as adversarias. E a posis;ao
do Rei, nessa situas;ao, e tanto
mais incomoda e insegura quanto mais atrasado esteja 0 desenvolvimento de suas pes;as.
Sao freqiientes os sacrificios que visam explorar a posis;ao do Rei centralizado e impedir 0 desenvolvimento de
suas peyas.
Vejamos alguns exemplos:
a
Nesta
urn Peao
contram
gida e 0 R
o te
P3TR (q
aproveitad
va mais a
As Br
neira rip
1. CxPBR
o Ca
turado, c
cas ganha
2. DxP+
Se2 ..
3. B3D+
4. D3Tm
Este
combinas
tica.
DIAGRAMA 324
Jogam as Brancas e ganham.
Jogam
247
Porem a continua<;:ao das
Brancas e decisiva.
1. CxP!
PxC
2.BxP
E as Brancas ganham, pois
amea<;:am 3. DxP mate e 3.
BxT. As Pretas, se quiserem salvar 0 Rei, deverao perder a
Torre.
Este exemplo elementar
mostra como explorar a posi<;:ao do Rei centralizado e conseguir ganho de material.
Ou 3 .
4. B8D m
Comb
explorand
do Rei p
Tartakow
Esta p
tura ap6
C3BR, C
P3B, PxP
BxPC, P3
troca dos
dos, as Br
aberto co
senvolvim
As Pr
B2Rj 9 ...
Rei em lu
tando, a
material.
DIAGRAMA 326
jogam as Pretas .
o desenvolvimento das
Pretas esta atrasado. 0 Ultimo
lance branco foi O-O -O!, en tregando uma pe<;:a para explorar a saida prematura da Dama
inimiga e a posi<;:ao do Rei centralizado.
1. ...
CxC?
248
posi9ao do Rei centralizado.
Vejamos 0 procedimento
correto.
8. P5R!
PxP
Ou a) 8 .... , CxP?; 9. CxC,
PXC; 10. BxP+!,R2R; 11.B3T+,
ganhando a Dama .
b) 8 .... , C4TD; 9. TIR!,
decidindo a partida.
9. D3C!
D2R
Oua) 9 .... , B3R; to. BxB,
PxB; 11. DxPC, com forte ataque.
b) 9 .... , D2D; 10. C5C,
ClD; 11. BxPR, B3D; 12. BxB,
PxB; 13. CxPB, CxCj 14. B5C,
ganhando a Dama.
10.C5C
CID
11. B3T
D2D
12 . TID
B3D
13 . BxB
PxB
14. CxPB
E as Brancas ganham, pois
amea9am 15 . CxT e se 14 .... ,
CxC; 15. B5C, ganhando a
Dama.
Eeste urn magnifico exemplo, que bern esclarece as possibilidades de ataque contra urn
Rei centralizado. Exemplo valioso, ainda, por se produzir a
posi9ao crftica em fase precoce da abertura .
As P
Peao em
volvimen
Alme
dar safda
Dama. M
dem esse
posi9ao i
no meio
1. B5CR!
Respo
2. BxP!
3. P6D!
Bloqu
desenvolv
tas .
3. ...
Ou 3
T1B; 5. D
ximo lan
4.D5D
Se4 .. .. ,
5. D7B+
6. DxB+
7.C4D
E as P
zer contr
249
DlAGRAMA329
Brancas: Spielmann
Jogam as Brancas.
A posic;:ao do diagrama 329
ocorreu numa partida de
Spielmann, ap6s I. P4R,
P3BD; 2. C3BD, P4D; 3. C3B,
C3B; 4. PSR, CSR; S. D2R,
CxC; 6. PDxC, P3CD; 7. C4D,
P4BD? (0 correto era 7 .... ,
P3R) .
Vejamos como 0 grande
m estre de ataque continua a
partida, explorando a posic;:ao
do Reiinimigo.
8. P6R!
8. .. .
9. DST+
Se 9 .
TIC; 11
12.CxP'
10. C3B
Lutam
culdades
mento.
11. C5R
12 . C7B
13. D5R
14. B4BR
"Aqui
Spielman
Torre a £
prio Rei
14. .. .
15. D7B
16. C8D!
17. D7C
18. P4T+
19. DxC
20. CxP
Uma
IX - Entrega de Material par
A fmalidade do jogo de xadrez edar mat
neado urn plano com esse objetivo e determ
executa-Io, os demais elementos podem s
que colaborem para 0 £lm em vista, isto e,
Exemplos:
250
DIAGRAMA 330
jogam as Brancas
I
•
I
A ide
Dama em
1. T4T+
2. T8T+
3. T3T+
4. T8T+
S. DST+
6. D7T m
Exemplo
contrado
diagrama
parte de
trutivas.
DIAGRAMA 331
jogam as Brancas e ganham.
x - D esvio de P egas Def
Freqiientemente, urn plano
de ataque e frustrado pela posic;:ao defensiva de urna ou mais
p ec;:as do adversario. Nesses casos, a conduta a seguir e a eliminac;:ao, ou 0 deslocam ento
dessas pec;:as, embora acusta de
sacrincio material.
Exemplos:
Conseguindo colocar a
Dama em 6TR, as Brancas ga-
251
3. D7C mate.
DlAGRAMA 333
jogam as Brancas e ganham.
o Rei preto defende a Darna, que esta atacada pela Dama
branca. Eindispensavel neutralizar essa defesa .
1. BxP+!
RxB
2. DxD
Se as Pretas jogassem 1 .... ,
R 2R; as Brancas ganhariam
com 2. B6B+.
joga
o xe
em 6R s
tisse a D
essa casa
Dama de
1. T8D+
2. D6R+
3. TxP+
4. D7B m
DIAGRAMA334
jog
Brancas: Mouret
252
T8B+
TxD+
DxPmate
1. . ..
2.DxT
3.TxT
, ••
Liber
do Bispo
6 . BxT
Este
as;ao da T
Sera desv
7.D8C+
8.T8Dm
A Da
dindo 0 m
entrega,
sera poss
1.T8R+!
2. D4C+
3. C6Bm
Desv
fensiva, f
I
Pretas: Duque de Brunswick
e Conde Isouard
DIAGRAMA337
Brancas: Paulo Morphy
Jogam as Brancas e ganham.
Eeste urn magnIfico exemplo, com di versos temas em
jogo como pregadura, entrega
de material, des vio de pes;a
defensiva, sacrificio de Dama,
etc.
As Pretas ameas;am 0 Bispo
de4BD.
1. CXP!
PxC
2. BxPC+
CD2D
Agora este Cavalo fica cravado.
Joga
253
PT, PC, PB, que permanecem em
suas casas iniciais (diagrama 339) .
Assim localizado, 0 Rei esti
sujeito a xeques mortais de Dama
ouTorre. Epreciso ter sempre em
R
mente 0 perigo, que se origin a de
uma posic,:ao semelhante.
A situac,:ao apresentada constitui tema e
numero de combinac,:6es brilhantes .
Exemplos:
Medi
Brancas c
Preto um
ro " .
1. DxT!
2 . T8D+
3. TxT m
DlAGRAMA340
Jogam as Brancas e ganham.
.
e'l
As Br
sic,:ao do
1. D8C+
Inesp
Dama . Vi
to em po
xeque de
tempo q
Torre bra
po da Da
DIAGRAMA 341
Brancas: E. Del Rio
Jogam as Brancas e ganham.
1. ...
254
4. TxT+
5. TxT mate .
TlB
• • 1'
Jog
o Re
sejo be
l.T8R+
2. C6T+
As Pr
minho pa
3. TxC+
4. D8D m
a
D1AGRAMA 342
Jogam as Pretas e ganham.
A ideia e semelhante a do
exemplo anterior.
1. ...
C7R+
2. RlT
CxP+!
XII - Sacrificios de Pegas que Ob
Sucede, muitas vezes, que urn plano de
culdades ou, ainda, impossibilidade em sua
da existencia de per,:as proprias, que prejudi
to das per,:as dispostas ofens iva.
Aqui, a conduta a seguir e urna 56: elim
pr6prios, sem perda de tempo, 0 que se con
e, sempre que possivel, realizar com eles la
r,:as de mate ou ganho de material.
Mantem-se, desta forma, 0 adversario
ameayas, havendo tempo para 0 desenvolv
plano de ataque .
Exemplos:
a
255
DlAGRAMA 344
jogam as Pretas e ganham.
3. BSR+
4. BxT+
5. D7C m
A Torre preta est<l. impedindo 0 mate com a Dama na casa
7C. 0 sacrificio dessa pec,:a se
imp6e.
T7T+
1. ...
D7C mate
2. RxT
Pretas: Delmar
jog
Cons
Dama br
mate. Po
SCD im
Aqui 0 e
por mais
Torre de
1. T7T+
A ide
da colun
tempo.
1. ...
2. T7C+
3. T7T+
4. D7C m
DIAGRAMA 345
Brancas: Mackenzie
jogam as Brancas e ganham.
As Brancas tern urn plano de
mate com BSR +, seguido de
D7C mate. Mas, duas pec,:as
proprias obstruem essa ideia.
1. C6C+!
A primeira pec,:a e eliminada e com ganho de tempo.
1. ...
BxC
BxT
2. TxP+!
256
va\"a a mm
que \"ai da
2. T7C+ !
Foi de
desse Bisp
das Branc
3.C2B+!
4. T5C m
Dois t
DIAGRAMA347
Brancas: Stamma
Jogam as Brancas e ganham.
As Brancas planejam T5CD
mate. Neste exemplo aparece
XIII - Manobras de Obs
A obstru<;ao, em xadrez, e a interposi<
entre as pe<;as inimigas, com a finalidade d
indefesas ou impedir sua a<;ao de conjunto.
Advem da obstru<;ao a vantagem de perr
as pe<;as deslocadas, ou sobr e urn ponto capit
desordem e p ela desarmonia das pe<;as defe
Exemplos:
1. T5D !
Fina ma
.\mea<;am
Dx T, dan
.\ Torre
to m ada d
Se 1. ..
mate.
Se 1 ....
mate.
Se 1. ..
DlAGRAMA 348
mate.
Brancas: Eliskases
Jogam as Brancas e ganham.
As Pre
partida.
257
1. T1CR!
Fina m
1" "
2.P7C
3. P8C=
Segu
Brancas g
A ide
C(4T)6C
preto am
DIAGRAMA349
jogam as Brancas e ganham.
OBispo preto embara<;:a 0
avan<;:o dos Pe5es brancos. Surge uma manobra de obstru<;:ao.
1. P6B!
PxP
2. CSR!
Magnifico lance de obstru<;:ao.
BxC
2. ".
3. R4R
B6B
4. RSB!
E 0 Peao bran co vai, sossegadamente, a Dama.
Autor: Stamma
joga
Torna
impedir
que se ob
<;:ao.
1. D6R!!
Se 1 .
nuar atac
segue 2.
C7R mat
possivel,
DIAGRAMA 350
jogam as Brancas e ganham.
258
:x:I\ - Rei "em Asfi:.u
Bloqueado por suas proprias peyas e pel
yas inimigas, 0 monarca fica, as vezes, sem
"em asfixia", sem vias de escape. Tal situaya
do adversario, que engendra um xeque; no c
pouco importando para isso que sejam prec
rias peyas.
Exemplos:
o Rei
xia". Urn
7BR sera
tada a Da
1. ...
2. DxD
DIAGRAMA 352
Jogam as Pretas e ganham.
• ••
Autor Kubbel
Bloqu
Bispo e
brancas,
movimen
1. T2B
Ameayan
1. ...
Unico lan
aya do m
2. T2T+
3. B2R!
4.P4C!
5. P5C m
DIAGRAMA 353
Jogam as Brancas e ganham.
259
1.T1T+
2. T(7C)7
3. P7Cm
Obse
Torre pre
Jogam as Brancas e ganham.
.
.'1
1. B8C!
Ameac;:an
1....
Se 1.
P8R=D
4. R7B, g
Ese 3
ganhando
2. R7B!
Amea
DIAGRAMA 355
DxT.
Brancas: Lasker
2 ....
A posic;:ao do Rei "em asfixia" 3. PxT
perrnite urna combinac;:ao magni- 4. P7C+
fica.
5. P8C=
X\ - Atragao do Rei lnimigo
aZon
o Rei, em meio da partida, ocupa, gera
gura no tabuleiro; rocado, estara protegido
de seus Pe6es (PT, PC, PB), bem como pe
de outras pec;:as (Dama, Torre, Cavalo, Bispo
Rei, nessa posic;:ao, pode resistir galhardam
tuosos do adversario.
260
sua r etirada, recebe
Exemplos:
0
golpe mortal.
Marav
que mais
o espeta
Dama, se
preto, ou
Brancas ,
final.
Pretas: G. Thomas
Brancas: Ed. lasker
Jogam as Brancas e ganham.
o
R ei preto parece desfrutar uma posis;ao segura; porem,
atraido a uma zona de perigo,
recebera mate .
1. DxP+!!
Espetacular e imprevisto
sacrifi cio de Dama.
RxD
1. ...
2. CxB+
R3T
Se 2 .... , R 1T, haveria mate
com 3. C6C.
3 . C(5 R)4C+
R4C
4 . P4T+
R5B
5. P3C+
R6B
Todas as jogadas das Pretas
sao fors;adas.
6. B2R+
R7C
7.T2T+
RSC
S. R 2D! mate.
Jog
Outro
so, com i
cial de D
1. ...
2.RxD
o
Ca
das Branc
3 . R4T
4.R5T
261
.. .
Se 2.
C4R+,
nhando a
3. C4T+
4. D2R+
5. D4B+
6. P4C+
7. D3C+
8. P4T+
As pes
fazer em
Rei.
9. P5T+
10. P4B+
11. P5C
D1AGRAMA 358
Jogam as Brancas e ganham.
1. BxPB!
2. P5R+
PxB
R4B
,
..
Comb
a anterio
grinas;ao
1. DxC3
2. C6R+
3. B2R+
4.T4B+!
5. P3C+
6 . CxCm
Obse
que desv
preto da
Desen
plo, tres
D1AGRAMA359
Brancas: Blackburne
Jogam as Brancas e ganham .
262
Pretas: Te KoIste
ver...
3. CXP+!
Se 3 ..
nham com
D7B+,
B6T!; 7.T
e 0 mate
4 . DST+
S. DxP+
6. DxB+
Brancas: Luiz Palau
7. DSRm
Jogam as Brancas e ganham.
Este fi
o Rei preto ocupa sua cas a inici- ro premi
aI, mas logo estara em marcha.
peonato d
I.TxP!
R2B
em Lond
XVI - Sacrificio Imortal clas D
Ha, em xadr ez, uma manobra inter essan
a entrega de ambas as Torres, com 0 objetiv
cipais pes;as do adver sario, permitindo ganhar tempo e r ealizar
urn ataque decisivo contra 0 Rei
inirnigo .
Geralmente, essa manobra se
inicia com a entrega do PCD.
Exemplos:
1. CSD!
DxPC
DxT+
2. B6D!!
A captura do Bispo seria fatal:
2 .. .. , BxB;3. CxB+,R1D;4. CXP+ ,
R1R; S. C6D+, R1D; 7. DSBmate.
3.R2R
BxT
263
Joga
a
Fechando a diagonal Dama
preta . Ameas;a, tamb em,
CxPC+, seguido de mate com
B7B.
4 ....
C3TD
Evitando 0 m encionado
mate, mas ...
5.CxP+
RID
6 .D6B+!!
CxD
o Cavalo preto deixou de
vigiar a casa 2R.
7. B7R mate.
Esta posis;ao pertence famosa Partida "Imortal", realizada em 1851, em Londres.
a
I
•
Os te
as Pretas
pes;as, fo
las Branc
mate.
4.D7B+
5. P6R+
6. C5D+
7. D8R+
8. B4B+
9. C6B+
10. D7B
A Da
rada", do
I
Pretas: Kiesseritzki
Jog
As B
estao em
Rei preto
sem roqu
das duas
brilhante
DlAGRAMA 362
Brancas: Schvartz
As Pretas acabaram de jogar D3C, ameas;ando 0 PCD do
adversario. As Brancas engen-
264
7.TxB, D
6 ....
7.RxB
8. RIB
9. RIR
teo
DST
3. P4BR
Claro, se as Pretas tomam 0
Peao, segue-se TI BR das Brancas, cravando a Dama.
• ••
As P
inviavel a
por ficar
defesa, d
ataque.
1. ...
2. PxB!
3. R2D
Esta com
duas Torr
4. DxP+!
5. B6Tm
DIAGRAMA364
Brancas: Canal
Joga m as Brancas e ganham.
As Brancas acabam de jogar
P3TD, atacando 0 Bispo preto.
A~TII
- Torres na Setima H
A finalidade 16gica das aberturas de co
pelas Torres assim como a penetrac;:ao desta
migo, atraves da setima e oitava horizontais
zontais deve ser considerada como vantagem
de nUmero de partidas possa definir-se no m
em virtude dessa manobra.
A Torre, na setima , e de grande eficienc
perigo que cria as pec;:as inimigas nela existe
265
dois Pe6es.
Q uando existem duasTorres, na setima, e
consideravelmente, e seus efeitos, nao raram
res.
Vejamos alguns exemplos:
Esta
Torneiod
1. ...
Sacrif
consegui
setima ho
2. BxPR
3. D7C
As Br
gar:
a) 3.
DxPR!;
mate a se
b) 3.
4. B4D,
D6B; 6. T
ornate.
3 ....
4.P4C
5. B3C
Capab
ten cia de
agora, 6.
D6T!; se
6. D3B
D1AGRAMA 365
Jogarn as Brancas e ganharn.
1.TxP+
RxT
2.T7B+
RlT
3. DxPmate .
Exemplo elementar dos
efeitos da Torre na setima.
DIAGRAMA 366
Bra ncas: Nirnzow
Jogarn as Pretas.
266
magistral das possibilidades que
ofere cern as Torres, na setima
horizontal.
• ••
Jog
DIAGRAMA 367
Jogam as Brancas e ganham.
l.T7C+
RIB
2.T7TR
Amea<;:ando mate.
2....
RIC
3. T(7B)7C+
RIB
4.C5C!
PxC
5. P6B seguido de mate.
l.T7T+
2. T(7B)7
3.TxP
Amea<;:an
3 ....
4 . T(7D)
5.TxP
6. T(7B)7
7.TxP
8. T(7C)
E nao 8.T
8. ...
9.TxC
IO.TxT
As Branca
plo e sufic
tra<;:ao da
Torres, d
das na set
Ji...'VIII - Sacrificios de P
Vimos, em capitulos anteriores, sacrific
inclusive de Dama, para se obter 0 mate ou
va imediata. Instrutivos e eficientes sao tam
Peoes, realizados com 0 objetivo de dar as c
a outras pe<;:as, principalmente aos Cavalos,
agir com maior a<;:ao, controlando as casas d
267
prio Peao , que e sacrificado, estava limita
companheiras; para 0 lado contririo resul
jogadas e, nao raro, urna posi<;:ao restringida
pIanos de combate.
Verdade que esses temas pertencem mais
tegia enxadristica, mas nossa intens:ao, ao ap
mentos de combina<;:ao, e mostrar exemplo
sas manobras sao eficientes na obten<;:ao de u
dora.
Vejamos alguns exemplos:
Pretas: Capablanca
cas a pass
Cavalo, q
to centra
a partida
1. PSR!
2. C4R!
As Bra
atacando
2. . ..
3. C(6R)S
ao h
3 ... . , T2
C6D+, g
4.CxT
S. T7T
6. TlTD
7. T8T+
8. CSB
o sacr
foi, por c
DIAGRAMA 369
Brancas: Lasker
Jogam as Brancas.
E este urn exemplo clissitirado de dois grandes mestres do xadrez e ocorrido no
Tomeio de S. Petersburgo, 1914.
As Brancas possuem urn Cavalo bern instalado (0 de 6R) e
ace Ie ram a entrada do outro
Cavalo (0 de 3BD), sacrificando 0 Peao atrasado de 4R. Essa
CO,
268
3 ....
4.C3C
S.B1B
E as Bra
Apbs 6.
ganham 0
DIAGRAMA 370
Brancas: A. de la Lhave
Jogam as Pretas.
A primeira vista esta posic;ao estaria empatada, visto as
cadeias de Pe6es nao permitirem a passagem nem dos Reis
nem dos Cavalos. Porem, novamente 0 recurso do avanc;o e
sacriffcio de urn Peao decide a
partida.
1. . ..
PSB!
2. PCxP
Se 2. PRxP, CxP+! Ineficiente seria tambem 2 . RID,
por 2 .. .. , P6B!; 3. C1B, C2R;
4 . R1R, C4B; 5. RIB, C1 B;
6. R1C, C3C; 7. R2T, CxPT!;
8.PxC,CxPT;9.R3C,C4B+;
10 . R2T, PST; 11. RIC, P6C;
12 . PxP, PxP; 13. RIB, R3B;
e, apbs atingir 0 Rei preto na
cas a 7T, 0 ganho e faeil.
2. ...
C2R
Rurno acasa 4BR, vaga pelo
avanc;o do Peao.
3.PSB
Devolve ndo 0 Peao e
utilizando-se da mesma mano-
PosiC;
de Muniq
As Br
perior gra
or de sua
r em , con
por se tr
em colun
Eliska
10, conse
c;ao e gan
269
2.P6D
Abre-se a grande diagonal
branca e, imediatament e, a
Dama do primeiro jogador ataca a TD inimiga.
D2T
2... .
RIB j 6. D
b) 4 .
C3Bj6. T
DICj 8.
ganhando
• ••
Pretas: Engels
vas vias d
realizam
1. P5R!
OBis
gonal abe
1. ...
2.T4T
3. TxP
4. C7R+
5. T 8T+
Ap6s
em tres la
7. D7T+
Outro
dos de P
tema seg
que, freq
temas se
na pratica
DIAGRAMA 372
Brancas: Saemisch
Jogam as Brancas.
As Brancas dispoem de posis;ao superior em conseqiiencia de mobilidade maior e de
melhor disposis;ao de ataque de
suas pes;as.
Para ampliar 0 raio de ac;:ao
de suas fors;as, abrindo-lhes no-
XIX - Rupturas
Ha posis;oes em que as pes;as nao atinge
poder, em virtude de Peoes se travarem en
dadeiras cadeias entrelas;adas.
270
A ruptura marca, frequentemente, 0 fim
o comes:o do jogo de combinas:ao. Nao pro
binas:ao, mas sim uma preliminar de comb
das vezes 0 uruco meio de valorizar uma va
vimento.
A ruptura deve ser bern preparada e as pe
postas de tal modo que participem imedia
logo ela se produza.
Vma vez efetuada a ruptura, usara mais
pes:as 0 jogador que disponha de vantagem e
A ruptura se pratica, geralmente, com ur
produz trocas de Peoes e, consequentemente
ataque. Menos vezes pec;:as de maior valor
abrir a posic;:ao.
Exemplos:
entrar em
duza a rup
Obser
dispoem d
c;:o.
1. P5D!
Ameac;
de 3. C4D
tas nao po
PBxP; po
3. CxPC,
DlAGRAMA 373
Jogam as Brancas.
A resp
gador p
Este e urn caso elementar
1. ...
e, por conseguinte, instrutivo.
2. C4D
S6 existe urn ponto de rupAmeac
tura (casa 5D branca); 0 Cavacom 3. P6
10 esta bern situado e pronto a 2. ...
e
e
e,
271
• • I'
DIAGRAMA374
Jogam as Pretas.
Neste caso, nao ha ruptura
com jogada de Peoes, pois as cadeias estao completamente
entrelas;adas, sem nenhum lance possivel.
A partida estara empatada
se as Pretas movimentarem seu
Rei ou jogarem 1.. .. , B1R; ao
contrario, a jogada 1... . , BIB?;
permitinl. 0 ganho da segumte
maneira:
BIB?
1. ...
B2D
2.B5T!
Ou2 .... , PxB; 3. P6Ceganham .
3. BxP
RIC
4 . B7B
Seguido de 5. P6C, ganhando igualmente.
Ha ig
pon!m 0
ao Cava
encontra
rna cor d
tanto, ur
pelos pro
A pos
mente b
urn ponto
torio das
4BD do s
to esse qu
toria as B
1. P5B!
Sacrif
objetivos
a) de
oes inimi
b) dar
valo.
272
C4B, B2B; 4. P6C, B1C; 5.
CxPT, e as Brancas ganhariam.
1. 00.
PCxP
A outra alternativa daria
ganho as Brancas da maneira seguinte: 1. 00., PDxP; 2. P6D,
R1B; 3. R4B, R1R; 4. R5D,
R2D; 5. C4B, R1R; 6. R6R,
R1B; 7. R7D, e as Pretas per-
2. 00.
3.P6C
4.P7C
Ou 4.
B2R;6.
RxP; 8. P
5. CxPT!
Segui
Brancas g
• • 1'
possibilid
5BR bran
1. P5B!
As B
P6B!, Px
D1R?; 3.
com mate
PxPB,D
CxB, Dx
D6B+, R
9. T4B, e
2. P4C!!
Novo
de Peao,
te, ser ac
2. 00'
3. C5C
4.T6B
5. T (l R)
Defen
tres vezes
Pretas: Tartakower
D1AGRAMA376
Brancas: Forgacs
Jogam as Brancas.
Esta posi9ao ocorreu no
Torneio de Sao Petersburgo,
1909.
As Brancas necessitam jogar
com energia, pois as Pretas
amea9am obter vantagem na ala
da Dama. Mas, a posi9ao debilitada do flanco Rei preto e a
273
A r esposta preta e forc;:ada .
A grande for c;:a das combinac;:oes esta nao s6 na limitac;:ao das
respostas adversarias, nos lances forc;:ados e necessarios defesa de pontos vitais , mas tambern na posic;:ao congesta que
resulta para as pec;:as inimigas.
7. P6R!
Atacando uma vez mais 0
ponto debil 2BR.
7. ...
T3T
Defendem-se as Pretas pela
pregadura do Peao branco. Se
8. PxP, TxT!
8. D5R!
E agora as Brancas ameac;:am
xeque descoberto m ortal.
R3T
8. ...
9. T(lB)5B!
Os lances brancos sao m agistrais. A Torre nao pode ser tomada, pois 0 PCR esta cravado.
PxPR
9. .. .
10 . C7B+
Se 10 .TxT, PCxT!
DxC
10. ...
l1.T5T+!
R2C
l 2.TxPC+! mate.
Excelente remate com numerosos temas de combinac;:ao
em jogo, e possivel grac;:as manobra inicial de rompimento da
a
Posic;:
neio de
Nova
ruptura e
cas. A en
ainda, vag
para 0 Ca
1.P5B!
2.C4B
3.TlT
4.TxC!
5. C(4D)
Como
ap6s a rup
binac;:ao.
a
5 . ...
6. CxPR!
274
c) 6 ...
(7 .... , B
8. C7B+
nham, igu
Oama perdem, igualmente, a
partida.
Exemplos:
a) 6 .... , 01BO (paradefen-
xx - R ecursos em Posi<;6es D
Ha posi<;:5es que parecem completamen
sibilidades de salva<;:3o. Surgem, entao, r ecu
alteram, de pronto, 0 desfecho da partida.
as Branc
m entos (
E urn
obstru <;:3
DIAGRAMA378
Jogam as Brancas e empatam.
Exemplos:
Nao ha m eios de impedir 0
avan<;:o dos Pe5es pretos e consequente promo<;:ao.
A posi<;:ao parece desesperada
para 0 primciro jogador.
1. B20
P7T
2. B5T
P8T=0
3. P4CO!
E qualquer que seja 0 lance
das Pretas havera empate, pois
Joga
As Pre
T8B +,
P80=0+
Nao se
amea<;:as.
v
275
Se 1. ... , PxT; segue-se 2.
P7B, ganhando facilmente.
1. ...
TxT
2. P8C=D+
R2D
3. D7B+
R3B
4.D8R+
R3C
5. D3R!
As Brancas pararam todas as
ameayas, ganhando facilmente
o jogo.
I
•
Brancas f
meiro lu
Brancas n
esta empa
I
As B
Este f
mente ga
ameayam
ha urna m
as Branca
1. B7D
2. B6B+
3. BIT!!
Surpr
va a parti
3. ...
4. R2B!!
Empa
RIB?, qu
ria. Vide
DIAGRAMA 380
Autor: H. Rinck
As Brancas jogam e e mpatam.
As Pretas ameayarn ... , R7T,
ganhando a partida. 0 lance das
Brancas e foryado.
1. R3C
P4T
As Brancas parecem perdidas, pois 0 adversario disp6e de
urn Peao passado defendido. Ha,
276
DlAGRAMA 382
As Brancas jogam e empatam.
Esta posiyao ocorreu numa
partida entre Lasker e Tarrasch.
As Brancas parecem perdidas.
Como poded. 0 Rei branco
atingir sua casa 3BD para enfrentar 0 Peao preto passado,
2. R6C!
Agora
do a tom
ganham e
2... .
3.R5B
4.R4R
5. R5D
6.RxP
7.RxP
8.RxP
E0 R
ter chega
277
CAPITULO
IV
AS ABERTURAS
merece, de urn estudioso de xadrez, sever
das Pretas 1. ... , P3BR?, e fraco, tao fraco
nenhum compendio de xadrez nem em partid
Quem tenha memorizado centenas de j
diversas, mas sem entende-las, nao sabera di
e mau. Ao contrario, urn born enxadrista
pelas quatro razoes seguintes:
a) porque despreza 0 centro;
b) porque nao contribui para 0 desenvo
c) porque priva 0 CR de sua melhor cas
d) porque enfraquece a posicrao do Rei.
Ha, portanto, nas aberturas, prindp
nhecimento e indispensavel, por constituir
das aberturas; os movimentos de pecras, os la
do que meros instrumentos de sua r
conhecimento dos prindpios gerais das abe
economia no esforcro mental, que se despend
tambem proporciona ao enxadrista element
que seu adversario, por sua vez, os ignore,
2. Teoria das Abertu
Que se entende por "teoria das abertura
Na posicrao inicial, por terem urn lan
Brancas possuem uma leve vantagem . Deco
12 - 0 problema das Brancas, na abert
melhor posicrao, ao passo que;
2Q - 0 problema das Pretas e garantir a
Ea solucrao dessas questoes, em cada caso
por "teoria das aberturas".
Resolvida, claramente, uma dessas que
dos lados, a teoria da-se par satisfeita. To
realiza nas aberturas, visa, pois, garantir
281
Desenvolvimento eo Centro
Nas aberturas existem dois con ceit
desen volvimen to e 0 centro.
D esenvolvim ento Ie tirar as p es:as d
ampliando-lhes 0 raio de as:ao.
o cent
casas ao red
trico do tab
Brancas e d
383).
o prin
cial, na abe
vimento ha
de maneira
mais favorav
As pes:as dev
DIAGRAMA 383
o centro.
aproximand
sobre as casa
Todo movimento de pes:a, na aber tur
perguntas seguintes:
1 - Com o afeta 0 centro?
2 - Como contribui para 0 desenvolvim
Todo lance, que esta de acordo com
fundam entais das aberturas, Ie normal; em
lance anormal. 0 lance 1. P4R e normal, p o
no centro e permite 0 desenvolvimento da
R e i . J a 1 . P4 TD, qu e nao t e m as:ao
desenvolvimento, e urn lance anormal.
Ap6s 1. P4R, P4R ; 2. C3BR, desenvo
atacando urn Peao central, Ie normal, enqua
afeta 0 centro nem 0 desenvolvimento, e a
Lances n ormais levam a posis:ao norma
282
adversarios.
4. 0 Desenvolvimen
A finalidade do jogo de xadrez, como ja
posi<;:ao toda especial ao Rei inimigo: 0 xeque
necessarios para 0 mate sao as pe<;:as, que, n
p ermanecem em sua posi<;:ao inicial, afastad
Durante a partida, porem,
sera preciso desenvolver essas
pe<;:as, isto e , tid las de suas casas
iniciais , ampliando-lhes 0 raio de
a<;:ao, para que se tire 0 maior
proveito possive! de sua potencia
de luta .
Analisando-se a posi<;:ao inicial
das peyas (diagrama 384), vemos
que apenas os Cavalos e os Peoes
tern movimentos .
Pos
As outras se encontram bloqueadas por seus Peoes.
Dai anecessidade de movimentar os Peo
de abrirem caminho as outras pe<;:as, aum
forma, 0 poder e a eficiencia .
A) Lances de Peoes nas Aberturas
Quais os Peoes que devem ser jogados n
Necessariamente aque!es que, alem de t
participem no desenvolvimento das demais
Os avanyos dos PTD e PTR a cas a qua
no centro e contribuem pobremente para
Assim, no infcio da partida, nao e por essa
283
a
porquanto concede Dama mais tres casas
4TD.
la 0 avanc;:o do PD (1. P4D) e urn lance m
a casa central 5R, alem de dar duas casas pa
e cinco casas para 0 BD (2D, 3R, 4BR, 5CR
1. P4R e magnifico, pois age sobre a casa
Dama quatro casas (2R, 3BR, 4CR e 5TR
(2R, 3D, 4BD, 5CR e 6TD).
Pelo exposto, concluimos que os la
indicados nas aberturas sao 1. P4R e 1. P4
aberturas preferidas por todos que se iniciam
1. P4R, de preferencia.
o avanc;:o de outro Peao (PT, PC ou PB)
caminho para uma {mica pec;:a. Sabemos t
partida (1. P4R! ou 1. P4D! ), como amp liar
(C3BR e C3BD), como movimentar os B
abertas) e a Dama (pel as diagonais e co luna
Resta aprender 0 des envolvim ento
abertura, a ac;:ao maxima da Torre se faz po
aberta e, para isso, e mister remover 0 pr
nessa coluna. Nas partidas com 1. P4R,
conseguir a coluna aberta (coluna da Dama
momenta oportuno, P4D ou P4BR, e da tro
com 0 PR inirnigo r esultam as colunas ab
BR, conforme 0 caso.
Nas aberturas 1. P4D, P4D, do me
conseguir as co lunas abertas (do Rei ou do
P4R ou P4BD e da troca de urn desses Peoes
resultam as colunas abertas do Rei ou do B
trocado. E e por essas colunas abertas (BD
Torres exercem sua ac;:ao, nas aberturas e n
284
devem cooperar para 0 dominio das casas
podemos conduir, para os Cavalos, sem mai
suas casas ideais sao 3BR e 3BD, de on de t
de a<;:ao, com efetivo controle das casas cen
Urn lance inicial de Cavalo em 3T, evid
apenas se admite, quando for<;:ado, a fim d
amea<;:a. Com efeito, a posi<;:ao de urn Caval
operar nas casas centrais, tern restrita sua
2R ou 2D sao melhores do que 3T, mas m en
porque nessas casas e p equena sua a<;:ao centr
de urn outro lance preparat6rio (2R, 4BR;
campo inimigo.
Quanto as Torres e a Dama, devem, d
permanecer na primeira ou segunda h ori
salvo de ataques da parte de pe<;:as menores
da parte de PeDes.
As Torres aspiram invadir a primeira e
contrarias (setima e oitava de seu lado);
colocadas, quando dobradas numa coluna a
Casas ideais, espedficas, para asTorres,
para os Bispos nao e, contudo, possivel apo
considera<;:ao os varios tipos de forma<;:D
caracteristicas das diferentes aberturas;
forma<;:Des de PeDes que ditam quais as diago
que serao abertas. 1sso veremos , com det
diferentes aberturas .
C) Normas no D esenvolvimento das Pe<;:as
a diagrama 385 mostra urn desenvolvi
das Brancas, conseguido em somente dez
1. P4R;2. C3BR;3.P4D;4. C3B;5. B4
8. T1R; 9. D2R; 10. TDlD.
285
visando, igu
o Rei bran
protegido,
lidade e gar
Em seu
Desenvolvimento ideal
in chess, ond
das Brancas.
a velha teo
m ento, Lasker da a r egra que nos primeiro
devem ser jogados os dois Peoes centrais,
dois Bispos . Chega-se, foryosamente, a e
quando consideramos que cada lance deve vi
e que nao se deve jogar prematuram ente
enquanto as p eyas m en ores nao tenham sid
Entre outras, Lasker da, ainda, a r egra qu
se os Cavalos antes dos Bisp os, esp ecialmen
razao e simples.
D e sua casa inicial os Bispos (apos 0 avan
dominam casas importantes, mesmo em te
ativos sem terem sido jogados. Ja os Caval
dominam casas ja dominadas p or outra
exemplo, domina as casas 3TR, 3BR e 2R
pos se do jogador. Por essa razao e m
primeiramente 0 Cavalo que 0 Bispo. Aind
domina todas as casas, que permitem ata
adversario. Tanto e verdade, que quase toda
citadas nas aberturas sao posslveis por inexi
Basta lembrar 0 celebre Mate Pastor: 1. P4
3. D3B, C3BD; 4. DxP mate . POSSIVe!, po
3BR das Pretas, p ermitindo a entrada da D
Outra razao existe para desenyolver
cialmente 0 CR, antes do Bisp o: 0 CR tern
3BR, casa quase exclusivamente reser vada
cas a 3BD, muitas vezes, e preferlve! jogar P
286
numero de casas a escolher. E 16gico agu
adversario, antes de escolher a colocac,:ao qu
Havera casos em que e 0 Bispo que a
colocac,:ao, mas, 0 principiante nao se atrap
amplitude regra, que estamos analisando
geral, desenvohrem -se os Cavalos e, em espe
Bispos. Havendo duvidas quanto ao desemrol
de,re-se jogar aquela que tenila uma unica b
Vejamos urn exemplo:
1. P4R
P4R
Estamos em duvida entre jogar 0 CR e 0
muitas casas para desenvolver-se, enquanto 0
o lance, claro esta, e de Cavalo.
2.C3BR
C3BD
As Pretas defenderam seu PRo Qual se
jogada das Brancas? Na abertura e important
centrais. Desenvolvendo-se 0 BR em 3D,
uma casa central (4R), prejudicando, enor
volvimento do BD. Em 4BD nao havera ess
apenas agira sobre a casa central SO. Jogand
havera sempre a possibilidade de eliminar
defende seu PRo Em SCD 0 Bispo exerce infl
as casas centrais 40 e SR, que
estao defendidas pelo Cavalo
preto.
3. BSC!
Ve-se, claramente, que SCD e
o melhor lugar para 0 Bispo, razao
por que deve desenvolver-se essa
pec,:a antes que 0 CD.
Esta abertura, chamada Abertura Ruy Lopez, e considerada a
mais perfeita do xadrez (diagrama
A
386).
a
287
volvimento de uma pep, contenha
uma ameara, porque, assim, restringimos a quantidade de respostas do adversario.
Urn exemplo e 0 diagrama 387,
A res
que se produz ap6s:
1. P4R
P4R
2.P4D
PxP
3. DxP
A melhor resposta das Pretas e 3 .... , C
de desenvolver uma pes:a, obriga as Brancas
ja movimentada, a Dama. As Pretas ganham
tempo no desenvolvimento.
Estas normas antigas no desenvolvimen
classicas e adotadas por todos os grandes en
do conheceu, receberam com 0 advento
derna do xadrez, algumas criticas dos prec
e entre eles 0 grande mestre Ricardo Reti.
efeito, contestar, em alguns pontos, a va
fundamentais.
Nao cabe nos limites deste livro abor
assunto; mas, aconselhamos aos principian
sempre que possivel, as normas de de
apontadas. Sem dUvida, sao elas elemento
ser estudados e assimilados, porquanto aut
das aber turas no jogo de xadrez.
D) Posis:6es Fechadas e Posis:oes Abertas
Devemos distinguir dois tipos de posis:oe
e as posis:6es abertas . Fechadas sao aquela
nao podem avans:ar, reduzindo, senao par
consideravel, a mobilidade e eficacia das p
288
Exemplo de
As
pe~as
Exe
Hii livre
Posi~ao Fechada.
estao tolhidas.
Deve-se notar que, em geral, essas pos
carater decididamente aberto ou fechado,
de ambos, de cada vez, com pronunciament
posis:oes. Da mesma forma, 0 carater de abe
permanente, pois sao frequentes as inversoes
a passagem de uma posis:ao primitivamen
aberta, ou vice-versa.
Aos que se iniciam no xadrez interess
abertas do que as fechadas, visto que as p
facil manejo e seu estudo serve de base para
posis:oes fechadas, de estrategia e tecnica m
E) Desenvolvimento Rapido nas Posis:oes Abe
as posis:oes abertas, como vimos,
mobilidade do que nas posis:oes fechadas.
essencial, nessas posis:oes, e desenvolver ra
sem perda de tempo.
as aberturas deve predominar uma ide
o quanto antes as pes:as de suas desvantajosa
Assim, na posis:ao do diagrama 390,
aberta, as Brancas nao devem perder tempo
289
P3CD e B2
Nas p
tipo de de
"fianchetto"
tempo.
Este u
mostrar-no
existente entre desenvolvimento e tempo.
Nas posi<;6es abertas possivel formar u
posi<;ao, em rela<;ao ao desenvolvimento,
contando as pe<;as em jogo de cada lado.
conseguir, numa posi<;ao aberta, ganh
adversario, pode assegurar-se que tern posi
No diagrama 391, em rapida analise, ve
posi<;ao nitidamente superior, pois enquant
pe<;as desenvolvidas, as Brancas apenas te
pessimamente colocada.
Essa posi<;ao pode ser alcan<;ada com urn jogo fraco por parte
das Brancas, com varias perdas de
tempo. Vejamos:
1. P4R
P4R
2. P4D
PxP
3. DxP
Primeira perda de tempo, pois
vai dar as Pretas ensejo de desenvolvimento com ataque.
3. ...
C3BD
As Bran
4. DSD?
Nova perda de tempo e desta
vez mais grave. As Pretas se desenvolvem c
4. ...
C3B
5. D3D
B4B
DIAGRAMA 390
Posi~ao Aberta.
e
290
Como e possivel ganhar ou perder urn
Vejamos alguns casos.
1U CASO - Se urn jogador movim enta
tivo aigum, ou se movimenta duas ,rezes a m e
ele p erde urn tempo.
Exemplo:
1. P4R
P4R
2.C3BR
C3BD
3 . P4TD?
Urn lance sem objetivo no centro e no de
se de uma perda de tempo.
3. .. .
C3B
4.C3B
BSC
5. P3D
O utro lance, que embora tenha urn obj
o PR que estava atacado ( ... , BxC; PxB; Cx
o desenvolvimento nem para 0 centro. Com
tempo, 3 . P4TD ?, as Brancas abriram mao
que significa 0 lance a mais. Essa perda de
Ultimo lance das Brancas , da as Pretas rutida v
vis to que disp6em de melhor desenvolvime
Perde-se tambem urn tempo, movendo-se,
a mesma peya. Exemplo:
1. P4R
P4R
2. C3BR
C3BD
C3B
3. C3B
4.BSC
B3D?
5. 0-0
BSC
As Pre tas p erd eram urn te mp o. Co
desenvolvidas , vem os que, em cinco lances
de tres pe<;as desenvolvidas (CD,CR e BR),
lance. As Pretas tern tres pe<;as em jogo .
2ll CASO - Desem rolvendo a Dama, pre
se, muitas vezes, urn tempo.
291
1. P4R
2. B4B
3. D5T
Ameas
com DxPB.
que que os
de efetuar, p
celebre Mat
Mas, q
Desenvolvimento prematuro da
endido porq
Dama branca.
volvimento
mais importante da abertura, repudiara. e
Dama, que senllogo atacada com urn lance
das Pretas.
Em primeiro lugar, as Pretas param as d
jogando 3 . ... , D2R. Este lance 0 indicad
de 3 .... , D3B, defendendo tudo e ameas:an
DxPB+. A razao que a casa 3BR preta
Cavalo, que ganhara tempo ao atacar a ousad
da Dama preta em 3BR, segue-se a seguin
4. C3BR (lance de ataque e desenvolvim
ameas:ando C5D, com ataque a Dama e ao
posis:ao seria vantajosa para 0 primeiro jog
Mas vejamos 0 correto:
3. ...
D2R
4.C3BR
C3BD
E preciso defender 0 PR, atacado que
Dama das Brancas.
5. C3B
C3B!
E agora pagam as Brancas seu tributo p
prematuro da Dama, que deve perder urn
ataque do Cavalo.
6.D4T
0 -0
e
e
292
circunstancias. Se urn dos jogadores
convenientemente, suas pec;:as, 0 adver
conforme os casos, urn precoce DST, que
caso de:
1. P4R
P4R
2.B4B
C2R?
Este lance nao e born, porque, alem de o
de mais urn lance (C3C), a fim de poder a
proprio campo.
Aqui 0 desenvolvimento precoce da Dam
pois ameac;:a 0 PR inimigo, mate com DxPB
casa, onde nao mais sera atacada pelo Cava
3.DST
C3C
4. C3BR
E as Brancas com a ameac;:a de CSC, ata
pelo menos urn Peao.
Vemos, assim, que, em certos casos, se j
lance de Dama nas aberturas. Mas, a na
imediata, deve-se evitar 0 lance de Dama na
porquanto, com freqiiencia, a Dama perde
devido aos ataques das pec;:as menores.
3 CASO - Perde-se um tempo, quand
indefesa em casas suscetiveis de serem ata
mediante uma jogada de desenvolvimento.
Exemplo:
1. P4R
P3R
2. B4B?
Embora seja lance de desenvolviment
porquanto da ensejo as Pretas de ganharem
2. ...
P4D!
o lance das pretas e de desenvolvime
recuo do Bispo inimigo, mesmo apos 3.
perderam urn tempo.
Q
293
uma perda de tempo. Ap6s:
4. P4D!
As Pretas sao obrigadas a realizar urn se
abertura, com a mesma peya.
Exemplo interessante de perda de temp
P4R
1. P4R
2. C3BR
C3BD
B4B?
3. C3B
4. CxP!
CxC
5 . P4D
As Brancas recuperam a peya, ganhando
Nas aberturas com 1. P4R, P4R; as Pre
com a jogada tao natural ... , B4BD, em vir
de ser atacado 0 Bispo mediante P4D das Br
perda de tempo para 0 segundo jogador, po
a novo movimento.
4Q CASO - Perde-se um tempo quand
jogada do adversario, que de desen volvi
m esmo tempo, com uma jogada de defesa s
Exemplo bern elementar e:
1. P4R
P4R
2. C3BR
P3BR?
A segunda jogada das Brancas foi de d
ataque ao PR preto. As Pretas, com 2 . ...
seu PR, por em nao r ealizaram n enhum
. Portanto, perderam urn tempo. S6 por esse
seria urn erro, se nao fosse, ainda, pela cont
P3BR?; 3. CxP!, PxC (0 melhor seria, ai
D5T+, P3C; 5 . DxPR+; seguido de 6. Dx
Mais urn exemplo :
P3R
1. P4R
2.P4D
P4D
3. C3BD
C3BR
P3BD?
4.B5C
e
294
Vejamos urn exemplo:
1. P4R
P4R
2 . C3BR
C3BD
3. P4D
Jogando, agora, 3 . ... , PxP, as Pretas perd
jogaram duas vezes com a mesma peya (0 P
se as Brancas nao querem sacrificar 0 Pea
com 4. CxP, perdem tambem urn tempo,
jogaram duas vezes com 0 Cavalo na abertura
por ambos os lados, compensa a situayao.
Contando-se, novamente, os tempos, ap
vemos que as Brancas jogaram ja os dois
desenvolvida urna p eya, ao passo que as Pret
Peao central e desenvolveram, tambem, u
tern, pois, urn tempo a mais. Porem, como
nesta posiyao, 0 tempo se refere ao tempo d
mesmo as Brancas. Se as Pretas continuar
questao e outra. Se nao vejamos.
5. DxC
As P
tempo, p
e as Br an
urn lance
(5. DxC)
pe<;:a ate
Cont
tempos,
jogaram
trais e d
DlAGRAMA 393
peya, enq
Posi~iio apos 4. DxC.
As Pretas perderam um tempo.
ram apen
nao tern
3 . .. .
PxP
volvida .
4.CxP
CxC?
295
1. P4R
P30
2. C3BR
B5C
3. C3B
BxC?
4.0xB
As Brancas t ern dois
tempos a mais: 0 da safda e 0
r esultante do ultimo lance
1. P40
2. C3BR
3. P3R
4.B30
5.PxP?
Com
Brancas p
6" CASO - Se wn jogador realiza wna j
nada desenvolve, e 0 adversario responde
desenvolvimento, este Ultimo ganha urn te
Exemplo:
o lan
C5C? e
que nada
CR ja for
A respost
e urn la
desenvol
Contando
que as Pr
central e
jogo, en
jogaram,
central, t
e mais 0
logo, tre
rem, com
Pretas, e
zem a doi
e outro g
ras;ao do
4 .... , C5
volvimen
D1AGRAMA394
As Pretas perdem urn tempo com
4..... eSc.
1.P4R
2. B4B
3. C3BO
4.C3B
5.0-0
P4R
B4B
C3BR
C5C?
... (diagrama
394)
296
medida que transcorre 0 tempo, a import
sido cad a vez mais reconhecida.
desenvolvimento de cad a partid
exclusivamente, da situac;:ao formada sobre
Oesta forma, 0 dominio do centro ter
xadrez. E, em suma, a sintese das aberturas
o centro, sabemo-Io, sao as casas 4R e
todo quatro casas. E que 0 principio funda
jogadas na abertura, seria 0 desenvolviment
voltada para essas quatro casas centrais.
Para uma pec;:a agir sobre 0 centro nao
ela esteja colocada numa dessas casas. Todas
ou de longe, dominam 0 centro, praticamen
centro do tabuleiro. Por isso, os Cavalos de
3B, os Bispos em 4B ou 30 ou 3R, os Peoes
1. P4R
2 . C3BR
3 . B4B
4 . C3B
mostra c
desenvo
centrais.
como pre
centro e c
duas im
campo in
DlAGRAMA 395
Todas as pe~as desenvolvidas
4BR. Qu
agem no centro.
Bispos de
sobre as
Ate
desenvolvidos por
"fianchetto" (P3C seguido de
Pross
5.P3D
B2C) os Bispos exercem
6. B5CR
pres sao nas casas centrais.
surgiria
A posic;:ao do diagrama 395,
volvirnen
que e atingida ap6s,
o
297
cooperam na as:ao geral do controle do cen
Apos 0 roque, as Torres colocadas em
IBO e IBR, em combinas:ao com 0 avans:
cooperam, tambem, para acentuar a pres s
tabuleiro.
Vejamo
em alguns d
o diag
uma posis:ao
descuidaram
senvolver se
chetto". 0 r
s:ao das Bran
dispondo s
mobilidade.
As pes
DIAGRAMA 396
tringidas,
se
Estrategia defeituosa das Pretas:
centro abandonado.
atacados a
pelos PeDes
Foi de
empregada
tura.
No dia
anterior, as
das Brancas
dois Cavalos
dominam 0
brancos co
territorio in
preto fiscal
casa central
DIAGRAMA 397
As Brancas possuem urn
Os PeDes b
forte centro.
facilmente o
298
As Brancas tern apenas Jigeira
vantagem no centro.
398 as Preta
completame
conservaram
A lige
Brancas r esid
a) seus Cav
atacados pel
b) seu PD ex
sao sobre 0
a
ainda, cm alguns casos, avan<;ar casa SD, ata
As Brancas nao devem efetuar PSD se
sim manter a pressao sobre 0 PR contrario
PxP; quando entao sua superioridade mais se acentua.
o diagrama 399 r eproduz a
posi<;ao npica que pode r esultar
da troca ... , PRxP, objetivo das
Brancas no exemplo anterior.
Agora, somente as Brancas
dispoem de Peao central, 0 que
significa vantagem em espa<;o e
maior liberdade para suas p e<;as.
o PD preto fiscaliza casas de seu
pr6prio territ6rio ; ao contrario , 0
PR branco controla casas do
A
sup
territ6rio inimigo. As Brancas
podem, eventualmente, instalar
urn Cavalo em SBR ou em SD, onde es
dificilmente sera dai desalojado a nao ser pel
na cstrutura dos Pe6es pretos, ap6s . .. , P
conformc 0 caso.
Essas casas em territ6rio adversario, dom
(casas SBR e SD do diagram a 399), permi
299
E l6gico perguntar que vantagens tra
dominio do centro.
1 . Uma primeira vantagem decorreria d
geometrico do centro: as peyas, centraliza
atender, com igual rapidez, qualquer do
tabuleiro, onde sua ayaO se fhesse necessar
2. Quem dominasse 0 centro nao s6 alcan
setor, como, tambem, disporia de pec;:as colo
lhe garantiriam 0 maximo de ayaO e,
superioridade em espac;:o; isso, traduzido e
querera dizer: vantagem em terreno e domi
de comunicayao.
3. A vantagem maior, porem, que a e
tivamente, demonstrado, e que 0 controle
urna mobilidade ampla das peyas, mobilidad
vitorioso ataque ao inimigo.
Somente aquele que domina 0 centro do
contra-manifestayoes nesse setor, pode e de
aos flancos e, em especial, ao flanco do Rei
Dai os ataques, sem dominio do centro
grande maioria. 0 metodo de defesa contra
sem controle do centro e, justamente, inves
manobra que, com freqiiencia, leva a desm
que atacam 0 flanco.
Desenvolvimento e dominio das casas c
objetivos almejados nas aberturas para se c
bilidade das peyas; por conseqiiencia, urn
inimigo e, em especial, ao flanco do Rei.
Neste periodo esta sintetizada toda a est
B - Importancia do Peao Central
Ja vimos que 0 dominio das casas centra
pelos Peoes, bern como por outras peyas. N
300
Assim, deve-se jogar as aberturas procur
m enos, urn Peao central. Apos 1. P4R, por e
a controlar imediatamente duas importan
territorio inimigo, que sao as casas 4D e 4
tambem, essas casas inacessiveis as pes;as in
posse pelas pes;as bran cas, desde que 0 a
medidas preventivas para tal as;ao.
Com a resposta 1 .... , P4R, colocando
centro, as Pretas se reservam os mesmos ob
Urn born plano para as Brancas, e fr
procurar eliminar 0 PR inimigo, propondo
seja com P4BR (nas partidas com 1. P4D, P
satisfaz com P4R ou P4BD), para que som e
nao so com urn Peao, senao ainda, com 0 d
Como proceder, agora, urn jogador co
tao desvantajosa?
PosiS;Des ha em que e possivel evitar e
porem, em que tal nao se da. Em sendo
enxadrista devera procurar manter, a todo cu
evitando a troca. Quando a troca nao pod
resultar, seja uma posi s;ao dificil, ou um
adversario), deve -se entao aceid-Ia, mas
manobra, que p ermita compensar 0 desapar
central. E essa manobra, mais frequenteme
ataque, visando, igualmente, 0 desaparecim
do inimigo.
Vejamos exemplos desses casos .
Numa das variantes mais comuns da A
chega-se a p osis;ao do diagram a 400, apos o
1. P4R
P4R
2.C3 BR
C3BD
3. BSC
P3TD
4 . B4T
C3B
301
D1AGRAMA 400
apos 10 .... , D2B!
As Pretas conservam seu Peao
central.
Posi~ao
B2R
5.0-0
6. TIR
P4CD
7.B3C
P3D
8.P3B
Com este lance as Brancas
procuram evitar a troca de seu
valioso BR, possivel com 8 .... ,
C4TD, e 9 .. .. , CxB, ao mesmo
tempo que preparam 0 lance
P4D, a fun de vulnerar 0 PR
inimigo.
Toda a continua9ao seguinte das Pretas (Defesa Tchigorin) visa garantir 0 Peao
central.
8....
C4TD
9.B2B
P4B
10. P4D
D2B!
As Pretas garantiram seu
Peao e obtem posi9aO equili brada. Se 11. PxPR, PxP, ficando sempre as Pretas com urn
Peao no centro.
Neste caso foi possivel conservar 0 Peao central.
Casos ha em qu e nao e
302
As P
a tr
Vejam
gram a 40
1. P4R
2. C3BR
3. P4D
As Branc
minar 0
carem ap
central.
As Pretas
problema
seu PRo
Se preten
a) com
obstruid
do seu B
b) com
enfraqu
privando
melhor c
c) com 3
do PD, d
volvimen
sao obrigadas a troca de seu
Peao central, sem permanecer
em inferioridade e jogam 3 .... ,
PxP.
3. ...
PxP
4.CXP
As Brancas conscguiram
o controle das casas SD e SBR
cn quanto as Pretas perd e ram 0 controle das casas correspondentes.
Se as Pretas ficarem na
passividade, sua posiyao se
tornara inferior e, com toda
certeza, perderao a partida.
Mas, como ja dissemos, as
Pretas devem procurar uma
compensayao por sua desvantagem atual e raciocinar do
seguinte modo : se as Brancas
conseguiram remover meu PR
central, nao seria possivel,
tamb em, eliminar 0 PR das
Brancas? Felizm ente, essa
possibilidade e quase sempre
viavel , mormente quando 0
avanyo P4D das Brancas tenha
sido precoce .
No caso em apreyo, ap6s 4.
CxP, as Pretas devem prcparar
o avanyo ... , P4D, para foryar,
tambem, por seu turno, a troca
do Peao central inimigo.
enquanto
Peao, com
o ava
ser feito
tuno.
Os m
cada lado
4. ...
S. C3BD
Agora
6. P3B, a
. .. ,P4D!
6.CxC
7 . B3D
8.PxP
E as P
objetivo:
ver 0 PR
o lan
para as B
ameaya p
posiyao,
PxP, PxP,
liberdade
cas, mas,
Pretas s
centro.
Vimo
as Pretas
do PR in
P4D!, l
posiyoes.
Outra
ferida com
303
virtude da troca dos Peoes,
resulta uma coluna aberta para
as Brancas (a coluna da Dama)
e uma col una aberta para as
Pretas (a coluna do Rei). Uma
Torre branca em ID nao sera
Brancas.
por essa
des envoI
consegu
inimigo.
• ••
C3BR, C
Cx~ C3
6. P 5 R
posi <;:ao
D2R, C4
agora as
se, rapida
inimigo,
superior:
P4BD, C
12. P4B
chegam a
sario (dia
D1AGRAMA 402
Posi~ao
apos 12. " ', P3B.
o PR braneo e alvo de
intenso ataque.
Urn exemplo ilustrativo e 0
seguinte: 1. P4R, P4R; 2.
C - Conseqiiencias do Abandono do Centr
Epessima conduta, nas aberturas, 0 aban
conseqiiencias sao urn desenvolvimento
entorpecimento geral da posi<;:ao. Outro
adversario, gra<;:as a maior mobilidade qu
sucesso na ala do Rei.
Escolhemos, para exemplo, uma magnif
de Scheveningen, 1913, entre Edward
304
1. P4R
P4R
2. C3BR
C3BD
3. C3B
B5C
4.C5D
Jogando duas vezes a mesrna per;:a na abertura. Tipica
perda de tempo.
Mais de acordo com 0 prindpio do desenvolvimento seria
4. B5C ou 4. B4B.
4. .. .
B2R
Haveria a amea<;:a de 5. CxB,
CxC; 6. CxP, ganhando urn
Peao. Esta retirada do Bispo e
a melhor jogada, em bora devolvendo 0 tempo ganho, ap6s
4. C5D.
Contando-se os tempos,
ve mos que ambos os lado s
jogaram urn Peao central e
desenvolveram duas per;:as. As
Brancas apenas tern 0 tempo da
saida.
5 . B4B
C3B
6.P3D
P3D
7.CxB
DxC
As Brancas trocaram urna
pe<;:a e 0 adversario respondeu
com urn lance de desenvolvimento.As Brancas perderam,
portanto, urn tempo (5" caso
de perda de tempo). Contandose, agora, os tempos, veremos
305
da saida.
As Br
aba
co
8.P3B
9.B3R
10.020
11.B3C
12.PxB
Alekh
lance, am
inimigo. A
Brancas s
dendo e
central, 0
aberturas
lance, jog
donando
centrais.
Alekh
situar;:ao,
desenvol
volvimento e dominio das casas
centrais . Esta justificado 0
ataque ao Rei inimigo, que se
inicia com esse lance.
15 . P4CD
P3CD
Evitando 16. B5B.
D3D
16. D2R
17. P5C
CD2R
18. B2D
C3C
19. T4T
TD1R!
Entregando 0 PTD. 0 jogo
das Pretas esta lindamente
dcs envolvido, enquanto as
Brancas estao paralisadas, sem
nada poderem fazer. As Torres
pretas estao b ern situadas:
atuam sobre as casas centrais e
estao prontas a participar no
ataque final. Tudo isto, como
resultado do desenvolvimento
inferior das peyas brancas e,
principalm ente, do abandono
do centro.
20. P3CR
Para impedir a entrada do
Cavalo inimigo em 4BR, mas
enfraquecendo a cas a 3BR. E
o que sempre acontece para 0
lado que se defende de urn
ataque apoiado por born
desenvolvimento e completo
dominio central. Criam-se
fraquezas para desviar ameayas
e
306
o PTD, o
Pretas am
21. TxP
22. C4D
23 . DxP
As P
centro a
base para
24. D2R
25.D5T
26. D5B
Cons
da casa 3
o jogo d
colapso r
27. R1T
28. CxD
As P
peya. As
abandon
rem con
mais algu
29 . TlD
30.CxPC
31. R2C
As B
32. RxC,
33. R 1
Dama.
Esta
suficien
venienci
centro.
Brancas e territorio das Pretas.
Ora, sabemos que neste jogo ha luta nao
como tambem ha luta para obter 0 controle
Dominar casas situadas em territorio inim
estrategia e tanto mais quanto mais proxim
do Rei adversario.
No excelente livro Modern Chess Strate
ha uma interessante observac;:ao atribuid
Emanuel Lasker, que e a seguinte: "0 tabule
casas. Entretanto, 0 jogador, que obtiver co
casas, tera os melhores ensejos de vitoria".
Claro esta que essa observac;:ao de La
ticamente, rigorosa, pois sabemos que a impo
casas do tabuleiro varia com a colocac;:ao dos
dos Pe6es e com outros fatores mais.
Contudo, nao havendo grande de snivel
aceitar essa observac;:ao de Lasker como guia
de uma posic;:ao. Vejamos urn exemplo:
No diagrama404, quem tern
melhor jogo: as Brancas ou as
Pretas?
A posic;:ao e quase identica,
diferindo, apenas, na posic;:ao dos
Pe6es. 0 P4R das Brancas controIa, realmente, duas casas importantes do territorio inimigo,
as casas 5D e 5BR, enquanto 0
PD preto nao controla nenhuma
cas a branca . Sua ac;:ao se limita
acasa de seu proprio territorio.
As
As Brancas dominam mais casas
do que as Pretas, justificando a conclusa
possuem melhor jogo.
307
c) instalac;:ao de pec;:as e, especialmente, de
casas SD e SBR, em pleno territorio inim
agressiva. Uma pec;:a colocada nurna dessas
ou tarde, reac;:ao do adversario que se ve co
por meio do avanc;:o de urn dos Pe5es ( ..
avanc;:os esses que criam fraquezas serias, pr
se trata do avanc;:o . .. , P3CR. As Pretas, ao co
de nenhurna dessas vantagens.
Outro exemplo :
A posic;:ao do diagrama 405
ocorre numa das variantes da
Abertura Ruy Lopez, apos 1. P4R,
P4R; 2. C3BR, C3BD; 3. BSC,
P3D; 4. P4D, B2D; S.C3B, C3B;
6.0 -0, B2R; 7.TIR, PxP; 8. CxP,
0 -0; 9. BIB!. As Brancas tern,
grac;:as ao seu PR central, dominio
maior das casas adversarias, mais
lib erdade para suas pec;:as e
Posi~i
p ossibilidades de ataque ao Rei
inimigo, com T3R e T3CR ou
T3BR (vide partida Tarrasch x Vogel, no c
As Pretas , ao contrario, nada disso poss
conseguinte, esta restringida.
Os diversos exemplos , que analisamos
estreitas relac;:5es que ha entre:
a) 0 controle das casas inimigas;
b) a grande importancia do Peao central e;
c) a eliminac;:ao do Peao central adversario
Os leitores ja perceberam a grande for
partidas, que se iniciam com 1. P4R, P4R,
objetivos. Veremos, com outros pormenor
estudarmos as aberturas desse grupo.
308
coluna aberta para suas Torres ao mesmo
adversario de faze 10.
A abertura de uma coluna esti intim
provocac;:ao e troca do Peao central inim
podemos reconhecer como urn dos objetiv
na abertura.
Quando nas aberturas do PR (1. P4R , P4
cedo ou tarde, P4D ou P4BR , a icieia, ale
central inimigo pela troca, assegurando centro, vantagem em esp a<;:o e maior mobil
e abrir colunas para suasTorres, isto e, as co
BR, conforme 0 Peao avan<;:ado. De igual
do PO (1. P4D, P4D), quando as Brancas jo
ideia a mesma.
Sao nessas co lunas centrais (BD, 0, R
operam com mais eficiencia, principalmen
A finalidade das Torres nas colunas abe
vitais do territ6rio inimigo, sobretudo as ca
horizontais; em verdade, quando consegue
horizontais, a setima, por exemplo, seus efe
devastadores .
As aberturas de colunas podem ser imed
primeiros objetivos das aberturas, ou pode
completo desenvolvimento das pe<;:as.
Exemplos:
a) 1. P4R, P4R; 2. P4BR, PxP. No Gambito
no segundo lance entregam urn Peao, visand
e a abertura da coluna BR, que sera trabalh
roque.
b) 1.P4R,P4R; 2.C3BD,C3BR;3 . P4B,
5. C3B, e, n ovam ente, as Brancas terao 0 c
para sua Torre ap6s 0 roque (Abertura Vie
c) 1. P4R, P4R; 2. C3BR, C3BD ; 3. P4D, PxP
e
309
ocupa-Ia), PxP; 6. D3C, B2C; 7 . B5C, P3
B3D, C3B; 10. 0-0, P3TR; 11. B4T, P4C
13. TD 1B. Completado 0 desenvolviment
(Cavalos e Bispos), as Torres passam a a
(Partida Keres x Frydman, Buenos Aires , 1
f) 1. P4D, C3BR; 2. C3BR, P4B; 3. P3R,
(abrindo a coluna BD, urna das manobras f
PxP, B5C; 6. B2R, P3R; 7.0-0, B3D; 8.
TIBD. E a Torre presa, nesta coluna, tern
Palau x Keres, Buenos Aires, 1939).
g) 1. P4D, P
3. P3R
tendendo a
P4R, abrind
P4B; 4. P3B,
6. B3D, B3D
(0 avan <;:o
preparado),
10. PBxP, Px
"garfo" 11. P
12.TxC, TI
aprendemos
Posi,iio apos 13 . T4T!
A TR semu se da coluna aberta do
servir de um
Rei , via 1R 4R 4TR, para
A Torre
valorizar 0 ataque.
aberta (diag
agir ao longo dela, como, tambem, para pe
uma das alas, geralmente a do Rei, valoriza
.. .
Partida Ilustrativa
A celebre "j6ia de Primeira Agua", j
camarote real da 6pera de Paris, durante u
310
Duqu
Paul
e C
Morphy
1. P4R
2. C3BR
Tendo em mira 0 centro eo desenvolvim
C3BD.
o lance do texto caracteriza a Defesa Ph
3. P4D
Protegendo indiretamente 0 PR preto, m
tui uma perda de tempo. Mais 16gico seria 3
4. PxP
Foryado, pois se 4 .... , PxP; seguir-se-ia S.
ganhando as Brancas urn Peao.
S. DxB
Contando-se os tempos, vemos que am
urn Peao central, mas, as Brancas ja possu
vol vida e as Pretas, n enhuma.
1sso da a vantagem de urn tempo que, c
dois tempos a mais, significando m elhor de
conseguinte, m elhor partida .
E por que as Pretas p erderam urn t e
porque r ealizaram uma troca 4 .... , BxC, e a
desenvolvendo uma pec;:a (SOcaso de perda d
Obser var que, ap6s a troca dos Peoes centr
da Dama aberta.
6. B4BD
Evitando 0 mate!
7 . D3CD!
Lance magistral , ameac;:ando 0 PBR e 0 P
7. ...
8. C3B!
As Brancas poderiam ganhar urn Peao c
9. DxD, BxD+; etc.; mas, Morphy, artista
valor ao desenvolvimento do que ao ganho
311
Agora Morphy r emata 0 jogo de
maneira magistral.
10. CxP
PxC
11. BxPC+
CD2D
12.0-0-0!
Po
Dominando integralmente a
As B
coluna da Dama com a TD, inclusive as casas vizinhas do Rei
preto.
12 ....
TlD
13.TxC!
TxT
14.TlD
Observar as duas pregaduras de pec;:as p
14. ...
D3R
Prop on do a troca de Damas, aliviando
posic;:ao restringida de suas pec;:as. Porem M
absoluto da coluna da Dama , urn final mag
CxB
15. BxT+
16. D8C+!
Excelente lance de desvio de pec;:a inim
CxD
16. ...
17 . T8D mate.
Este exemplo e ilustrativo, porquant
vantagem do desenvolvimento rapido das p
abertura de uma coluna para as Torres, no
Nesta partida, as Torres brancas tivera
invadir a segunda e primeira horizontais do a
de mate.
Os prindpios gerais das aberturas (0
vimento) sao conceitos importantes, sadios
atendidos pelos jogadores de xadrez.
Sucede, muitas vezes, na pratica do xad
"posic;:6es normais" sao atingidas, por ambos
312
mos no capitulo das aberturas .
8. Mobilidade das Pe
Tambem vimos que a mobilidade da
sequencia l6gica do melb~r desenvolvimen
casas centrais. Eurna primazia que 0 jogad
principios fundamentais das aberturas e dev
ataque a urn dos flancos e, em especial, ao
A vantagem em mobilidade devera, p
energicamente, caso contrario, desaparece
Mobilidade e dominio do centro sao van
ser apresentadas, apenas, como "um reluze
dizer de Ninzowitch, nem sao fmalidades
isto sim, 0 caminho mais racional para obte
a uma das alas, e, particularmente, na ala d
o valor de urn centro superior de Peoe
posic;:ao inimiga congesta; 0 ataque seria, lo
se explorar uma posic;:ao congesta.
Com muitas pec;:as no tabuleiro, 0 lado i
a ter urn jogo restringido, visto que dispo
mas, uma vez trocadas varias pec;:as, ganh
Consequentemente, a mobilidade de pec
perdera muito de sua eficacia. Uma posi
explorada por urn ataque, mas sera livrada
Assim, 0 jogador, que conseguir maior
pec;:as, devera, imediatamente, iniciar urna
das alas, evitando, porem, 0 mais possivel a
Em verdade, as trocas sao 0 melb~r mei
de um ataque.
o ataque baseado no melb~r desenvol
das casas centrais e na consequente maior
conduz, invariavelmente, a uma vantagem
uma posic;:ao de mate.
313
OlAGRAMA 408
As
pe~as
brancas tern maior
mobilidade.
A posic;ao do diagrama 408
e atingida ap6s 1. P4R, P4R;
2. C3BR,C3BD;3.P4D,PxP;
4. CxP, CxC? (perda de tempo);
5.DxC,C3B;6.B5CR,B2 R;
7. C3B, P3D.
Esta posic;ao e francamente
favod.vel para as Brancas, que
tern 0 controle das casas centrais, melhor desenvolvimento e maior mobilidade para
suas pes:as. Tern, ainda, cinco
horizontais sua disposic;ao,
ao passo que as Pretas estao
confinadas a tres horizontais
apenas.
As Brancas devem prossegmr no desenvolvimento (incompleto ainda) antes de iniciar
o ataque.
a
8.0-0-0
9. B4BD
0-0
teriam ac
Note
jogando
tuna Tl
lanc;ar ess
do Rei .
9 ... ,
As Pr
pec;as, a
po sic;ao
moment
maior mo
de forma
perder su
cional.
10. P5R!
Quan
Peao cen
para urn
10. ...
Se 10
DxB , P3
13. PxPD
posic;ao d
11 . DxPR
12 . BxB
13. DxD
14. TRIR
E as
menos ur
E se 9
9 .... , B
de livrar
entao 10
314
suas peya
o de
Brancas
tando com
pouco am
de suas p
Pretas d
centrais;
constitui
seria 7 ...
Peao no
portante
sabemos.
Obse
de que dis
confinad
meiras ho
Como
isso , as
maior m
peyas, va
o direito
ao Rei in
Todas
para a aya
a TR , que
da partid
propria
atuar.
12. P5R!
Quan
Peao cen
para urn
Este exemplo e suficiente
para mostrar como a vantagem
em mobilidade conduz ao
ganho de material.
b) Mobilidade maior de pe~as conduzindo a um ataque de
mate.
DIAGRAMA 409
brancas tem maior
mobilidade .
Posi~ao apas 11 .... , D·O.
As
pe~as
A posiyao do diagrama 409
ocorreu na partida H. N.
Pillsbury x M. Judd , Saint
Louis, 18 99, apos 1 . P4D,
P4D; 2. P4BD, P3R; 3. C3BD,
P3CD; 4. C3B, B2C; 5. B4B,
B3D; 6. BxB, DxB; 7. PxP, BxP?
(urn erro; melhor seria 7 .... ,
PxP, conservando urn Peao
central); 8. P4R!,B2C; 9. TIB,
P3TD; 10. B3D, C2R; 11 . 0-0,
0 -0.
315
ficado. As pec;:as pretas estao
distantes da ala do Rei, impedidas de socorrer seu monarca.
13. ...
RxB
R3T
14. C5C+
Se 14 .... , RIC, segue 15.
D5T ! (ameac;:ando 16. D7T
mate), T1 R (Unica defesa); 16.
DxP+ , RIT; 17. D5T+ , R1C;
18. D7T+, RIB ; 19. CxP+,
ganhando a Dama.
15. D2D!
R3C
A ameac;:a branca era 16.
CxP+desc., ganhando a Dama.
Procurando as Pretas escapar
ao salto do Cavalo, m oviment and o a Dama, t eriamos as
seguintes continuac;:6es:
a) 15 .. . . , D1R; 16 . CxPR+
desc ., R2T; 17. CxPBD, DlD;
18 . CxT, ganhando material.
b) 15 .... , D 2D; 16. CxPR+
desc., R2T (se 16 .... , R4T ou
16 . .. . , R3C, segue 17. D 5C
mate); 17 . CxT+, ganhando
mais a Dama.
c) 15 .... , D1B; 16 . C2R!, eo
ataque das Bran cas se torna
irresistfvel.
Por esses motivos as Pretas
jogaram seu Rei.
16. C2 R
C4D
17. D 3D+!
que se p
como va
finalidade
meio par
migo. E
bern con
aprimora
Pillsbury
te-americ
17. ...
Se 17
D7T+, R
19. P3B+
19. P4T+
Nao ha a
para as P
18 . P4B+
19. D3T
om
joguete n
jogador.
que viole
possibili
suas pec;:
afastadas
sua ac;:ao.
prezarem
m ento d
das casas
20. P5B+
21.TxP
Evita
com 22.
22. D4C
316
9. Debilidades - Teoria da Sim
Capablanca - Amilise de uma Posi
Debilidades
Ao se iniciar urna partida ambos os lad
quantitativa e qualitativamente iguais, sem
na posis:ao das mesmas. Nao ha fraquezas de
posis:ao inicial nao ha, pois, debilidades.
A debilidade aparece no transcorrer da
no campo inimigo, sera a primeira etapa
toria. Dai, dever-se-i jogar intensa e pac
frui-Ia, impedindo, ao mesmo tempo, 0 a
combinaS:Des imprevisiveis, tendo em v
ponto debil.
A configuras;ao de PeDes constitui a es
posis:ao, a que di conteudo e caractenstica.
das pes:as estao em intima dependencia com
Uma boa formas:ao de PeDes di as pes:a
enquanto que urna configuras:ao defeituosa
impotentes e lhes tira atividade.
Curnpre frisar que nao e a fors:a de urn
caractenstica ou delineamento da partida,
lado contririo.
Classificas:ao das Debilidades
Classificam-se as debilidades em dois g
1 . DebiJjdades transitorias (ou debilida
2. Debilidades permanentes (ou debilid
A debilidade transitoria, em geral, c
desfavonlvel (suscetivel de ataque ou de apr
ou mais pes:as. Quanto mais valiosas sejam
317
pes:as e do dominio do centro. Essa debilida
Iado contra.rio, a vantagem da maior mobili
sabemos, e us ada para urn ataque.
E uma debilidade transitoria, porque,
quando 0 adversario nao se apressa em apro
pode desaparecer em virtude de trocas de p
e maior movimentas:ao das pes:as primitiva
As debilidades permanentes sao exclus
da configuras:ao defeituosa de Peoes (Peoe
dobrados, etc.) .
Na partida posicional deve-se trabalha
utilizas:ao das debilidades permanentes.
Transferencias de Debilidades
As debilidades, por si mesmas, determ
decisao da partida; pon~m, ocasioes ha em
Muitas vezes nao e a debilidade em si que
sim a constante ameas:a de sua exploras:a
completo as pec;:as inimigas.
Outras vezes, ainda, 0 adversario inf
eliminar uma d ebilidade , mas
custa
debilidade. Da-se, nesses casos, uma transfe
a
Teoria da Simplificac;:ao de Capablanca
o genial mestre cubano Jose Raul Capab
o verdadeiro expoente na arte da simplific
uma vantagem decisiva.
Gras:as a esse procedimento , obteve el
de vitorias, aparentemente impossiveis.
Sao de extraordinaria simplicidade as i
esse respeito. 0 gr ande m estre sustentava
sempre as pes:as acessorias ao verdadeiro de
318
Na analise e avaliac;:ao de urna posic;:ao des
dever emos levar em considerac;:ao os cinco fa
na analise de urna posic;:ao qualquer. Sao ele
1. 0 material.
2 . A seguranc;:a dos Reis.
3. A estrutura dos Peoes.
4 . A mobilidade das pec;:as.
5. As possibilidades de ataques e combin
Havendo igualdade de material e dispon
ranc;:a e protec;:ao, os fatores mais important
posic;:ao, sao a estrutura dos Peoes e a mobil
Em quase todas as aberturas, com exce
estrutura dos Peoes e a m obilidade das pec;:
fatores importantes.
No con ceito de mobilidad e esta im
desenvolvimento e tambem 0 conceito do
centro e urn caso esp ecial de mobilidade
controla as casas centrais, automaticamen
liberdade para suas pcc;:as .
10. Aproveitamento das Vantagen
Chegamos ao ponto pr incipal do estudo
no tocante aos prindpios gerais das abertur
o enxadrista, que tenha atendido fielmen
obedecido as recomendac;:oes sobre desenvo
pec;:as e dominio do centro, conseguira , via d
favoravel na abertura.
Em que consiste a vantagem na abertura
Essa superioridade baseia-se, fundamen
vantagens seguintes:
1. Uma mobilidade maior para suas p ec;
2. Uma debilidade permanente no camp
dos Peoes) .
319
ou a algumas delas e mesmo a urna so. Assim
dois Bispos sao superior es a dois Cavalos, n
que dois Cavalos sao superiores a dois B
fechadas, bloqueadas; que urn Cavalo e super
casos de Cavalo x Bispo mau; que urn Bisp
adversario, nos casos de Bispo born x Bispo m
fundamentalmente, na maior liberdade de a<;
superior. A vantagem e, essencialmente, um
das p e<;:as, conferindo ao enxadrista, que a
dominio do jogo.
Na explora<;:ao de debilidades, e, em partic
de Peoes, e de grande aplica<;:ao a teoria
Capablanca: 0 enxadrista mantera em jogo
apresentarem desequilibrio estrategico entre s
todos os demais elem entos acessorios ao ver
urna posi<;:ao.
Podemos r eproduzir num esquema simpl
seguir nas aberturas:
Desenvolvimento
+ Dominio do
1
Debilida
no ca
Mobilidade maior das
proprias pe~as
1
Ganho do ;eao
Ataque ao Rei inimigo
o desenvolvimento das pe<;:as e 0 domin
conduzem quer a urna maior mobilidade das
se aproveita para urn ataque ao Rei inimigo, qu
permanente no campo adversaTio, que e
320
esta Ultima eyentualidade e menos desvanta
No caso de 0 adversario possuir urna p
alguma debilidade de Peoes, somente cuidado
indicar a que setor e deye atacar, qual das fra
e mais vulnerh el a uma ac;:ao agressiva.
Vejamos alguns exemplos de explora<;:oe
1. Debilidades Transit6rias (de p e<;:as)
o fator de superioridade e a
maior mobilidade das pec;as que se
utiliza para urn atague ao adversario.
A) A posic;ao do diagrama 410
pode ser atingida ap6s 1. P4R ,
P4R; 2. C3BR, C3BD; 3. P4D, PXP ;
4. CxP, CxC? (perda de tempo ja
estudada) ; 5 . DxC, C3 B; 6 . C3 B,
P 3D ; 7. B5 CR , B2R ; 8. B4BD,
B2 D ; 9.0 -0 , 0 -0 ; 10. T DID.
As Bra
Anausem os e ta posi<;:ao:
1. !\1aterial: 0 material esta igual.
2. Seguranc;a dos Rei: Ambos os Reis goza
3. Estr utura dos PeCies : Nao ha defeito na
para nenhurn d05lados .
4. Mobilidade da> pec;as: .-\5 pe<;:as brancas t
5. Possibilidades e atagues e combinac;o
possibilidades de a agues na ala do Rei.
As Brancas tern. ponan o . posic;ao uperio
das casas centrais. as Branca.> dispCiem de m
suas pec;as, que se mo\imemam. u\Temenre
nurnerosas casas a ua disposic;ao . enquant
encontram restringidas. sem uberdade e sem
importantes colunas da Oama e do BR, on
Torres. a Cavalo preto sera expulso da casa
roque (0 PTR), e a investida das Brancas t
dades de sair vitoriosa, pois que a pd.tica, e
partidas, tern demonstrado que 0 ataque
damentado num born desenvolvimento, n
centrais e na mobilidade maior das pey
temente, a um ataque vitorioso.
Quem domina 0 centro do tabuleiro
manifestayoes nesse setor, pod era e deve
£lancos e, em especial, no £lanco do Rei.
B) A posiyao do diagrama 411
ocorreu na partida Wjakhireff x
Alekhine, Russia, 1908, ap6s 1.
P4R, P4R; 2. C3BO, C3BR; 3. B4B,
C3B; 4. P3D, B5C; 5. CR2R, P4D;
6 . PxP, CXP; 7. BxC, DxB; 8. 0-0,
010; 9. C3C, 0-0.
Analisemos esta posiyao:
1. Material: a Material esta igual.
2. Seguranya dos Reis: as dois
Reis estao em lugar seguro.
Observar, no entanto, que 0 Rei
Po
As Pret
branco nao esta b ern protegido,
porque a posiyao do Cavalo em
3CR nao tao favoravel, como em 3BR, p
3. Estrutura dos Peoes: Nao ha defeito n
para nenhum dos lados .
4 . Mobilidade das peyas : As peyas pretas te
5. Possibilidades de ataques e combina
possibilidades de ataque na ala do Rei inim
As Pretas sairam da abertura com v
domlnio das casas centrais e maior mobilida
que a par de Bispos mais forte que Bispo
e
e
322
formado.
Alekhine cita, ainda, a seguinte continu
(em vez de 13 .... , PSR); 14. CxPD, CxC; 15
de .. . , B3B; ... , T3B; .. . , T3T, etc.
C) A posic;:ao do diagrama 412 ocorreu
C3BR, C3B
P4B, P3R;
B3D,B3D;7
PxPR; 9 . C
C3B; 11 . B2
Analisa
em consider
j a estudad
vantagem d
dominio do
mobilidade d
DIAGRAMA412
As Pre
Posi ~ao apos II . ... , P3TR.
As Brancas tern rnel h or jogo .
11 .... , P3T
BSC, segui
ameac;:ando mate em 7TR. Mas 0 avanc;:o do
roque preto.
A propria posic;:ao clama por urn ataque
caminho certo da vitoria .
Acontinuac;:aofoi: 12 . P3CD,P3CD; 13
P3C (evitando 15. PSD, seguido de 16. Bx
16. BIB!, R2C; 17.TxP!, C3B; 18. CSR!,
19. DxP+, R1T; 20. DxP+, RIC; 21.D6
DIR; 23. D6T+, Rl C; 24.T3R, decidindo a
RxB; 20. CxP+, abandonam . (Partida J. R.
Nova York, 1910).
D) A posic;:ao do diagrama 413 ocorreu
x L. Prins, Estocolmo, 1952, apos 1. P4D, P
3.P4R,B3T;4.BxB,CxB;S.0-0,C2R;6
C3C; 8 . BSC, P3T; 9 . B3R, B2R; 10. TDlD
323
centro, a
11. ...
Este
a abertur
as Branca
colocadas
segue 12.
C3C; 14
que.
12. PST
Eis ur
do Caval
facilme
urn Peao
12 . ...
13.CxP
14. CSR
As pe
uma base
do tabu
trampoli
Obse
pretas se
como 0 a
enfraque
a cas a 3C
14. ...
15 . D4C
A am
BxP, exp
PTR adv
16.C6C
17. DxC
DIAGRAMA 413
Pos i ~ao
apes 10 . .... 0-0.
a jogo das Bra ncas e superior.
Analisando-se esta posic;:ao,
vemos que:
1. 0 material esta igual.
2. A posic;:ao do Rei preto est<\.
algo enfraquecida, devido ao
avanc;:o do PTR e colocac;:ao
do Cavalo em 3CR, que nao e,
como sabemos, a casa ideal
para essa pec;:a.
3. Nao ha alterac;:ao na estrutura de Peoes para nenhum dos
lados.
4. As pec;:as bran cas tern mais
mobilidade .
S. Ha possibilidades de ataque
na ala do Rei preto.
As Brancas tern 0 controle
das casas centrais e maior
mobilidade para suas pec;:as. Sua
posic;:ao, portanto, superior e
da direito a urn ataque ao roque
inimigo, que apresenta, ainda
mais, algumas fraquezas .
Vejamos como 0 iugoslavo
Gligoric arquiteta 0 ataque ao
Rei preto.
e
a
e
324
2CR.
Obser var
p r eto da
BxT) per
do Cavalo
E est
ilustrativo
lizar urn a
tendo po
quiridas n
disposi<;:ao das pe<;:as contrarias,
principalmente do Rei.
19. ...
PxB
20. DxPT+
RIC
21. T3D
BST
Com a ideia de evitar 22.
T3C+, mas .. .
22. T3C+!
BxT
Se 22 .... , R2B; segue 23.
P4BD!, C3B; 24. T3BR, ganhando.
2. Debilidades Per manentes (de Peoes)
A) Explora<;:ao d e urn Peao
atrasado.
A posi<;:ao do diagram a 414
surge ap6s 1. P4R, P4R; 2. C3BR,
C3BD; 3. C3B, C3B; 4. P4D, PxP;
S. CxP, CxC? (perda de tempo);
6. DxC, P3D; 7. BSCR, P4BD?;
8.D3R.
Analisando -se esta posi<;:ao,
vemos que:
1 . 0 material esci igual.
oP
2. Os Reis tern prote<;:ao.
f
3. A estrutura dos Peoes pretos
esci abalada, por existir urn Peao atrasado (
4. A mobilidade das pe<;:as brancas e maior,
dominam as casas centrais.
S. Ha possibilidades de ataque ao PO preto
lndiscutivelmente, a posi<;:ao das Branca
Alem da perda de tempo S .. . . , CxC?,
urn grave erro ao jogar 7 .... , P4BD?, deixa
325
as Pretas deverao ficar na defensiva, protege
contra-jogo.
Uma continuac;:ao viavel seria 8 . . .. , B
eliminar 0 BD preto e reduzir 0 material ao m
explorac;:ao do PD inirnigo, segundo a tecn
B2D; 10. BxB+, DxB; 11. TID, D2B (hav
P5R!); 12 . 0-0, 0-0; 13. B4B!, P3TD; 14.
TD1D; 16.TRID,T2D; 17. D2D,TR1D; 18
ganham 0 Peao.
Outros exemplos de explorac;:ao de debil
de debilidades permanentes serao vistos no
estudo de partidas de m estres.
11. Regras Praticas nas Ab
Ha dez regras praticas, nas abertura
observadas pelos que se iniciam em xadrez.
1 - Inicie sua partida com 1. P4R ou 1. P
2 - Sempre que possivel, desenvolva ur
alguma coisa.
3 - Desenvolva os Cavalos antes dos Bisp
4 - Escolha a melhor casa para sua pec;:a e o
nlimero de lances.
5 - Movimente urn ou dois Peoes na abe
6 - Nao movimente a Dama precocemen
7 - Fac;:a 0 roque 0 mais cedo possivel
roque com a Torre do Rei.
8 - Jogue para obter 0 controle do centr
9 - Esforce-se sempre para manter ao
centro.
10 - Nao sacrifique material sem urn mot
Para 0 sacrificio de urn Peao, deve existir u
segumtes:
326
II - ABERTURAS DO PEA
P Parte - Aberturas com 1.
Estes dois lances sao perfeitamente n
fielmente, ao principio basico das aberturas,
o desenvolvimento, afetando, ao mesmo tem
Objetivos das Brancas
1 - Eliminar 0 PR adversario e
o lance fundamental para consegui-lo e P4D. Se as Pretas respondem, entao, .. . PxP, resta uma
eventual estrutura de Peoes como
a do diagrama 415, que e favod.vel
para as Brancas. E e favonivel, ja 0
sabemos, porque:
a) 0 PR branco controla as
importantes casas 5D e 5BR, onde
podem ser alojadas pes;as, como os
Cavalos, e;
Estrut
Brancas
b) resta para as Pretas uma posi<;:ao restring
2 - Conseguir dominio central e melh
fatores que levam maior mobilidade das p
sera usada para urn ataque ao inimigo. A
vantagem que deve ser aproveitada sem pe
trocas desnecessarias, pois, em caso cont
esfumar-se-a.
As Pretas podem evitar a troca de seu
lance P4D das Brancas jogarao ... , P3D, pore
a a<;:ao de suas pr6prias pe<;:as.
Estas observa<;:oes te6ricas explicam p
a
327
1 - As Pretas devem lutar por conseguir i
procurando desfazer a vantagem que as Bran
caber 0 lance inicial.
Para tal dispoem de dois metod os de defesa
a) 0 metodo do ponto forte: em que pro
conservar 0 PR em 4R e;
b) 0 metodo do contra-ataque: em que ce
troca de uma compensa<;ao, seja obrigando
tambem seu PR, seja obrigando-as a urn en
posiyao.
Eclaro que, no metodo do contra-ataqu
Pretas nao se conseguem de irnediato, por
varios lances preparat6rios.
Nas aberturas em que as Brancas nao fa
seu PD na quarta casa, sao as Pretas que d
... , P4D, conseguindo para si a estrutur
indicada pelo diagrama 41 5 .
Toda vez que as Pretas conseguirem
nenhuma conseqiiencia prejudicial imediata
menos, a igualdade na abertura.
Estudando particularmente cada abertur
dessas no<;5es preliminares.
1. Abertura do Centro: 1. P4R, P4R; 2. P4
As Brancas pretendem conseguir seus
imediata, uma vez que as Pretas sao for<;ad
visto que 2 .. .. , P3D, obstruindo 0 BR, r
Brancas.
2 ....
PxP
3. DxP
o inconveniente desta abertura e a saida
que da oportunidade as Pretas de resolvere
328
10 . C4B
11. P3 BR
12.0-0
Se 12
TRIR; 1
B2R, B4C
DxT, DxC
12....
13.B3D
E 0 jo
livre.
Abertura do Centro apos 5. C3BD.
As Pretas igualam se m
dific ul dade .
Critic
C3BD
3....
4.D3R
C3B
5. C3BD
Vide 0 diagrama 416.
B2R
5. ...
6.B2D
P4D!
Eliminando 0 PR inimigo,
neutralizando assim 0 dominio
central que as Brancas mantinham.
7.PxP
CxP
8.CxC
DxC
Esta a
considera
Brancas,
na abertu
guem bo
dificuldad
Se e c
cas obtem
ra, vemo
pod e ser
portanto
2. Abertura Escocesa: 1. P4R, P4R; 2. C3B
As Brancas realizam 0 avanc;:o P4D na ter
(pagina 303) que a melhor resposta das Pre
conseguindo as Brancas dominio central e urn
Porem, como na abertura anterior (Abert
329
6. P3BD,
8. CxB,
(preparan
B3R; 11.
CxP; 13.
TD 1D. E
e ligeiram
Martinez
B) 5.
C3BD) e
jogador:
D2R;7.
B2C.As P
se com r
ataque a
guram-se
9. C3C,
C3C; 11.
P3B; 13 .
D2B.
As Pr
(Mieses x
C) 7.
B3D) da
lente: 7 ..
9. P3B, P
PxC, B4B
As P
(Alekhin
gate, 193
D)8 .
8. . .. ,
problema
DIAGRAMA417
Abertura Escocesa ap6s 14. "., B3R.
Posi~ao aproximadamente igual.
3....
PxP
C3B
4.CxP
5. C3BD
B5C
6. CxC
PCxC
7. B3D
P4D!
o lance que sempre iguala.
8.PxP
PxP
9.0-0
0-0
10. B5CR
P3B
B2R
11. D3B
12.TD1R
TlC
13. cm
T1R
14. P3TR
B3R
A posi9ao e aproximadamente igual: as Brancas dispoem de urn pouco mais de
liberdade para suas pe9as, porem, em compensa9ao, as Pretas tern urn forte Peao central
(diagrama 417).
As Brancas e as Pretas salramse bern da abertura.
330
as Brancas aspiram a urn ataque ao Rei inimi
a troca das Damas, bern como das pec;:as me
o ataque deixa de existir, como sucedeu nesta
corn 8 .... , D2R+.
Critica
Como naAbertura do Centro, tambem a
Brancas nao atingiu ern cheio seu obje
conseguem igualar 0 jogo corn facilidade e
ate corn melhor partida.
Por que nao obtiveram vantagens as Bra
Simplesmente porque 0 avanc;:o precoce
as Brancas urn certo tributo. Na Abertura
prematura da Dama branca e esta que, atacada
devera retroceder, perdendo urn tempo na a
Escocesa as Brancas, para manterem seu Pea
a perdas de tempo e desenvolvimentos ano
e aproveitado pelo adversario, que coloca be
Ern ambos os casos, as Pretas conseguem joga
seu PD pelo forte PR central do inirnigo, 0
dornlnio central das Brancas, alcanc;:am 0 e
E por nao conseguirem as Brancas van
abertura, que ambas,
, Abertura do Centro
nao sao encontradas na pratica dos torn
principalrnente quando 0 enxadrista das Br
vencer.
o avanc;:o P4D precoce nao traz, assirn,
Brancas.
Vejamos, agora, aberturas ern que esse
importante, quando feito mais tarde, ap6s 0
divers as pec;:as.
331
B4B
Com 0 imediato 4. P3B, as Brancas pre
para conservar em sempre urn Peao central
4 . P3B
As Pr
agora, qualq
de defesa ja
do contra-at
fo rte. Nest
miss or e 0 d
se inicia com
Inter es
continua<;:ao
com inferio
Pos i~iio ideal para as Brancas no
4 . ... , P3D?;
ooGi uoco Piano".
B3C;7.C3B
9. B3R, 0-0
B2T, D2D; 12. C2D, T 2R; 13. P3B, B4T;
E a posi<;:ao das Brancas e ligeiramente supe
A) Metodo de defesa do_contra-a~aque
4 . ...
C3B
5.P4D
PxP
6.PxP
B5C+!
Se 6. P5R segue 6 .... , P4D!; 7. B5CD,
Em quase todas as variantes desta abertur
jogaru P5R, a resposta correta das Pretas se
No "Giuoco Piano" as Pretas devem jogar
Seria urn erro a retirada do Bispo por 6 . ... ,
7. P5D, C I CD; 8. P5R, CIC; 9.0-0, C2R
C5 C, 0-0; 12. D5T, P3TR; 13 . DxC! ganh
7 . C3B!
332
Interessante notar que as Pretas estao obrigadas a aceitar este
sacrificio, visto que sua recusa
seria rna: 7 . ... , P4D; 8. PxP,
C(3BR)xP; 9. 0-0, BxC; 10. PxB,
B3R; 11. TlR, 0 -0; 12. C5C,
T1R; 13. D5T, C3B; 14. BxB,
CxD; 15. BxP+, R1T; 16.TxT+,
DxT; 17. BxD, TxB; 18. B3R, e
as Brancas ganharam urn Peao.
8.0-0
BxC
P
Com este lance as Pretas resol vern reter 0 Peao a mais, embora perm
forte ataque (diagrama 419).
Outra conduta seria devolver esse Peao
urn empate, 0 que e exemplificado pela co
que se inicia com 8 .... , CxC. Vide essa alte
9.P5D!
Se 9. PxB, a resposta indicada e 9 .... , P4
Com 9. P5D! inicia-se 0 velho Ataque M
realizayao de lances cheios de interesse e gr
no qual as Brancas depositam suas esperanya
Nao M como negar que 0 ataque e perigo
a jogarem com grande cui dado e precisao. A
tas perderiam, mas os recursos defensivos, s
de jogo correto permitem Pretas igualda
9... .
C4R!
As Pretas desejam, tambem, jogar para g
... , 83B, leva a urn empate, em bora com
Vejamos: 9 .... , B3B; 10. TlR, C2R; 11.
BxB; 13. CxB, 0 -0; 14. CxPT!, RxC; 15. D
P4BR!; 17. T3T! (Inova<;:ao de Keres. Se 1
C3C!; 18 .T3T,T3B!; 19. D7T+, R2B ; 20 .T
as
333
perpetuo.
Qualquer outro lance diferente de 20 .... , RIC! leva as
Pretas a derrota. Vejamos:
a) 20 .... , C3C?; 21. TxP,
D3B; 22. T3BR, ganhando as
Brancas.
b) 20 .... , P3C?; 21. D7T+,
RIR; 22. TxP e as Brancas tern
ataque ganhador.
10. PxB
CxB
11. D4D
P4BR
P3D
12. DxC5B
0-0
13. C4D
P3CD
14.TIC
B2D
15. TlR
o desenvolvimento das
Brancas e ideal, mas as Pretas
possuem urn Peao a mais e urna
posiyao solida. Ambos os lados
procurarao desenvolver e ampliar as vantagens obtidas.
Partindo da posiyao do diagrama419 (mas sem 8 . ... , Bxq
as Pretas podem orientar-se
para uma linha de empate,
adotando a Variante de Greco,
que principia com 8 .... , CxC;
e que conduz a continuayoes
- interessantes.
CxC
8 ....
9 . PxC
BxP
Tambem eficiente e 9 . ... ,
P4D.
12. B5C,
14.D3BR
(ou 15 ...
RIR; 17.
BxC; 17.
ganham .
11 . BxP
12 . BxP+
13. DxB
14. TIR
E, ape
urna ligei
tern demo
podem e
Por t
nayoes, v
Piano", 0
contra-at
urn jogo
fatorio .
B) M
ponto fo
4.P3B
Este
mais soss
ataque e
poder re
Brancas.
Errad
por 5. P4
7 . DxD+
5. P4D
334
CxP; 7. CxC, DxC; 8. 0-0,
C3B; 9 . D2R, P3D; 10. C2D,
0-0; 11. C3B, D4TR; etc.
antes de e
estrategic
contra-ata
9....
DlAGRAMA420
Posi~ao
apos 7 ..... P3D. na
defesa do ponto forte.
C3B
6 . ...
7.T1R
P3D
Vide diagrama 420.
A estrategia a seguir pelas
Brancas devera ser:
a) enfraquecer as defesas do PR
preto na esperanc;:a de que ele
seja foryado a realizar a troca
de Peoes e;
b) manobrar seu CD para SD
ou SBR, pontos dominados por
seu PRo
Uma das defesas do PR preto, suscetlvel de ser atacada, e
o Cavalo de 3BD. A ele se
dirige , em primeiro lugar, a
ac;:ao das Brancas.
335
10. P4CD
11. B3T
As Pre
este lanc
tituindo u
sera, agor
12. PSC
13. CD2D
E, ago
Cavalo, vi
se a SD ou
As Pr
conserva
casa, mas
torpecim
suas p ey
mente, as
ligeirame
partida Sp
capitulo q
Varian
Nas c
as Branca
locar 0 PD
tas, nao t
blemas,
avanyo ..
momenta oportuno.
Ha urna exceyao importante a chamada Variante Canal,
que ja alcans:ou algum sucesso.
Ap6s:
C3B
4. P3D
P3D
5. C3B
6. B5CR
Inicia-se a Variante Canal.
6. .. .
P3TR!
Ou 6 .... , B3R!, ou 6 .. .. ,
C4 TD!, excelentes replicas,
que se opoem a essa linha de
jogo.
DxB
7. BxC!
DlD
8. C5D
9.P3B
Aqui a ideia do peruano
Canal: formar urn centro forte
com os dois Peoes centrais em
4D e 4R, porem cedendo as
Pretas 0 par de Bispos, 0 que e
uma vantagem nas posis:oes
abertas. Ainda mais, a possibilidade de troca de varias pes:as anulara a fors:a dos dois
Peoes centrais.
Sabemos, outrossim, que os
Peoes centrais sao urn meio
para se conseguir urn fim, qual
seja, 0 de ataque ao inimigo.
Desaparecendo, ou reduzindose as fors:as necessarias para 0
9....
Procu
consegue
C4T; 10.
C4T; 12 .
C3B; 14
igualdade
10. P4D
11. CRxP
12. BxC
13. D3D
14. PxB
15. B3C
Com
kower x R
Critic
Na ab
no", 0 la
aberturas
1 . P4R, P
alguns la
P3BD, qu
ao avans
verificad
estudadas
e Abertu
Das d
Pretas te
contra-at
mais ind
ponto for
336
Brancas, pouco fazem elas
contra as melhores defesas.
tambem
vantagem
4. Defesadosdois Cavalos: 1. P4R, P4R; 2. C
C3B
Desvia os perigosos ataques do "Giuoco P
sempre, tern origem com a jogada P4D das
B4BD preto, ganhando assim um tempo
vimento.
Ha duas variantes principais para as Br
com 4 . CSC e 4. P4D.
A)4.CSC
Para assegurar-se alguma vantagem, as B
esta jogada, ainda que violando 0 princi
aberturas, que proibe jogar duas vezes a m e
partida, e 0 principio elementar da estrate
determina que se desenvolvam primeirame
se iniciar um ataque.
o lance
e um lance
vimento. To
mente; Edw
justic;:a em x
devera ser m
remos, logo
e , ou melho
considerado
4....
LInico
DlAGRAMA 421
PBR das P
Posi~iio na Defesa dos Dois
atacado.
Cavalos apos 5 ..... C4TD .
337
de desenvolvimento para suas
pes:as.
A resposta 5 . . .. , C5D e
refutada por 6. P3BD, enquanto a resposta natural que seria
5 .... , CxP, conduziria as Pretas
inferioridade: 5 .... , CxP;
6. P4D! (melhor que 6. CxPB,
que constitui 0 Ataque Fegatello) , B3R; 7. CxB, PxC; S. PxP,
CxP; 9. D5T+, C2B; to. 0-0,
B2R; 11. TlR, D2D; 12. D4C,
e as Brancas tern superioridade.
o Ataque Fegatello, que
comes:a com 6. CxPB, de
grande prestigio no xadrez
antigo, e inferior linha que se
inicia com 6. P4D!.
Vejamos, porem, a continuas:ao desse ataque: 6. CxPB,
RxC;7.D3B+,R3R;S.C3B,
C2R? (este e 0 grande erro das
Pretas, que deu prestigio ao
Ataque Fegatello por longo
tempo. 0 correto e S .... ,
C5C!); 9. P4D, P3B; 10.
B5CR, R2D; 11. PxP, RIR;
12. 0-0 -0, B3R; 13. CxC,
BxC; 14.TxB!, PxT; 15 . B5C+
ganhando.
A m elhor defesa contra 0
Fegatello se inicia, como vimos,
cornS .... , C5C!; 9. D4R, P3B:
a
a
A res
tas 5 ....
mais ade
5. . .. ,
entregam
do rapid
de suas p
nessa van
que se ap
dem 0 an
Ap6s
grama 42
prossegu
6. B5C+
Supe
P3D, P3
S. D2R,
e as Pret
suficiente
6. ...
7.PxP
8.B2R
Nao
Brancas
instalayao
casa 4R.
9.C3BR
10.C5R
Todo
praticam
338
pretas, com diagonais e colunas
abertas, que serao aproveitadas
para urn ataque ao Rei branco.
Vejamos alguns ataques das
Pretas:
a) 11. C4B, CxC; 12. BxC,
0 -0; 13 . 0-07, BxP+; 14. RxB,
CSC+, e as Pretas ganham.
b) 11 . C4B, CxC; 12. BxC,
0 -0; 13. P3D, PxP; segmdo
de ... ,TIR; e ... , CSR, criando
problemas as Brancas.
c) 11 . P4D, PxPe.p.; 12. CxPD,
D2B!; 13. C3T, B3T! ; 14. P3CR,
0-0; 15. 0-0, TDID; e as
Pretas tern melhor jogo.
Estas continua<;:oes demonstram que as Brancas nao devem
insistir em conservar 0 Peao
que possuem de vantagern.
a lado que se defende de
urn gam bi to (no caso, as
Brancas) pode, muitas vezes,
conseguir born jogo, devolvendo 0 material extra em
momenta oportuno. E e justamente a politi ca que as
Brancas devem seguir neste
momento, a qual se inicia com
o lance seguinte.
11. P4BR!
0-0
Ap6s 11. ... , PxPe.p.; 12.
CxP6B, 0 Cavalo volta sua
casa natural.
15 . P4D
16. DxP !
A van
nesta posi
que 0 C
jogo e os
Dama se
As Br
de Bispos
ta, vantag
Estas
ben Fine
variante
P4BR.
Foram
rias para
continua<
vez de 10
B4BD!;
dificulda
mento da
A Ult
riante, q
CSC, nao
B)4.
Conti
qu e, sem
do desen
<;:as, rete
as Branc
urn Peao
riamente
a
339
7 . BxP
A Variante Canal, que se
inicia com 7 . C3B, po de colocar as Pretas em dificuldades;
pon~m nao resiste a urn jogo
preciso como 7. C3B, PxC!; 8.
BxP, B3R!; 9. BxC+, PxB; 10.
DxD+ , TxD ; 11. TxC, T8D +;
12.T1R,TxT+; 13 . CxT, PxP ;
14. BxP, P3B; 15 . C3D, B3D; e
as Pretas t ern melhor jogo
gras:as ao par de Bispos.
DxB
7. ...
Lance
as Pretas.
13. D2R
14. P3TR
15. B2D
16.TxT+
17 .TlD
18. DxC
19.PxD
E as
ridade. 0
dos Peoe
decide 0
Critica
A D efesa dos Dois Caval os evita os p
"Giuoco Piano"; e mais especulativa e mais e
as continuayoes que se originam do rotinei
Se as Brancas aceitam 0 Peao que lhes of
nisso consiste a {mica maneira de aspirare
e enveredam por 4. CSC, as Pretas podem
desenvolvimento de pes:as alem de Ulll fort
As Brancas tern possibilidades de atingi
realizem 0 tipo de defesa, que e sempre efe
isto e, a devolus:ao do Peao extra, em m
propiciando born desenvolvimento.
AIgwnas variantes desta defesa forn ec
tunidade para exerdcios de imaginayao; se
das Pretas seja simples, sua execuyao tatic
dificuldades, porquanto exige boa dose de
provisas:ao.
A Defesa dos Dois Cavalos e boa linha de
cujo estilo de jogo se orienta para prossegu
340
S. .. .
PxP
o melhor, aqui, e S .... , BxP, mas a linha pri
que deve ser estudada, e a que se inicia co
porque a posic,:ao caracteristica deste ataque
das Pretas, e, geralmente, alcanc,:ada partind
como a Abertura do Bispo, a Abertura do
Escoces e a Defesa dos Dois Cavalos. Exem
C3BR,C3BD;3 .B4B, C3B;4.P4D,PxP;
P4D; 7. PxC, PxB; etc., em que nao foi poss
... ,BxP.
Mas vejamos urna variante com esse lanc
CxC; 7 . P4B, P3D; 8. PxP, PxP; 9 . BSCR,
11. P3B, BxB; 12. CxB, C3R; 13. BxC, P
IS . C3R, D4B; 16. TDIR, 0-0-0; l7. R
nada t ern a r ecear.
6. PSR
P4D!
7. PxC
PxB (d
Durante muitos anos esta posic,:ao foi con
Pretas, ate que 0 americana Frank Marsha
inovac,:ao no Torneio de Hamburg, 1910, qua
deu entao
Brancas motivo de
superioridade.
B3R
8 .TlR+
9. CSC
040
10. C3BD
D4B
11. CD4R
0 -0 -0 12 . CxB3R
PxC
13. P4CR
D4R
14.PxP
TICR
IS. B6T!
Esta a inovac,:ao de Marshall,
Posi~
que vitalizou 0 Ataque Max Lange,
apos
tornando-o temido e evitado na
ati ng
pratica dos torneios.
as
341
o ataque das Brancas e
baseado na posivao exposta do
BR das Pretas e na forte posi9ao
de seu PCR passado e defendido. A oportunidade das Pretas esta no contra-ataque ao Rei
inimigo.
Como sempre, aparecem
estudiosos que procuram contestar as novidades teoricas .
Assim, em 1935, Seibold apresentou fortes argumentos
contra a sohdez do ataque das
Brancas. Uma continua9ao e a
seguinte:
15 ....
P6D!
16.P3BD
P7D
17.T2R
T6D!
18 . DIBR
Ou 18. CxB, DxCj 19.
TxP7D, C4R!j 20 . TxT, PxTj
21. D4T!, D4Dj 22. D4BR ,
20. P5C
21. C3C
22. D3T
E as P
perspecti
bold).
Critic
E im
ra90es ap
e dizer q
posi9ao q
a inova9
tantas po
lado, que
torna im
e relativ
tancia ne
sorrira a
veitar co
tagem ob
6. Abertura Ruy Lopez: 1. P4R, P4Rj 2. C
Aproveitamento maximo da iniciativa
concede na abertura do PRo0 lance 3. B5 C
mais comum, pois ataca 0 defensor do PR
serie de amea9as, sem dar as Pretas um gan
P4D, 0 que e perrnitido quando 0 BR bran
como no "Giuoco Piano". Tambem sabe
possivel 0 avan90 ... , P4D, 0 problema de a
resolvido.
342
porquanto, cedo ou tarde, as Pretas devem
ficara cravado.
Com P4D as Brancas podem forc;:ar a tro
recuperando 0 Peao com 0 Cavalo, p ela seg
ficara atacado. As Pretas devem, entao, de
. .. , B2D, lance que nao desenvolve, satis
Logo mais as Pretas precisam desenvolver
pode ir alem de 2R; 0 resultado e urn jogo
longo tempo, a menos que as Pretas se arri
contra-ataques.
Esses sao os motivos por que de todas
Ruy Lopez e a mais ardua para as Pretas alc
A Ruy
de Hder da
porque a se
conduz a ur
as Brancas:
B2D;5.C3B
7 . TIR , Px
veremos log
0; 9 . BIB!.
As Bra
das casas cen
Posi~ao ideal para as Brancas na
Pretas e restri
Abertura Ruy Lopez.
Com 9
tam trocas, que aliviariam a posic;:ao preta.
Einadequada, tambem, a jogada 3 ... . , B
pois as Brancas se asseguram de urn forte
exemplo e 3 .... , B4B; 4. P3B , C3B; 5 . P4D!
7.0-0,0-0; 8. PxP, B3C; etc. (Vide parti
capItulo quinto) .
A Defesa Bird, 3 . . . . , C5D, e, t eorica
Afastada durante muito tempo da pratica
nos wtimos anos vern merecendo a atenc;:ao d
343
b) 3 .... , CSD; 4. CxC, PxC; S. 0-0, C
7. P3BD, C3B; 8. P3CD, B2C; 9. B2C,
(tarnbem 0 simples 10 .... , PxP, da as Preta
(Smyslov x Bronstein, Russia, 1944.)
• • 11
Para a defesa das Pretas estudaremos os d
12 Grupo - As Pretas nao jogarn 3 .. . . ,
22 Grupo - As Pretas jogam 3 .... , P3T
Em ambos os casos podem ser utilizado
defesa ja conhecidos, isto e, 0 do ponto forte
A) Defesa do Ponto Forte
Ea Defesa Steinitz, que se inicia com 3
3. .. .
4.P4D
P3D
B2D
S .C3~
C3B
6. 0 -0
B2R
7. T1R
PxP
Troea fon;:ada. As Pretas nao podem
eontinuac;:ao conhecida como Variante ou
7 .... , a-a?; 8. BxC, BxB; 9. PxP, PxP
11. CxP, BxP; 12. CxB, CxC; 13. C3D, P4B
IS. CxB, CxC; 16. BSC, T4D ; 17. B7R,
Braneas ganham.
Se 10 .... , TRxD (em vez de 10 .... , TD
BxP; 12 . CxB, CxC; 13. C3D, P4BR; 14. P3
T1BR; 16. R2R!, B3C; 17. PxC e as Branca
Na Defesa Steinitz as Pretas sao obrigadas a
Peao central e disso resultara, para elas, u
centro e uma posic;:ao restringida.
344
to . CxB
P3TD!
11. C3B
0 -0
C2D
12. BSC
A vantagem das Brancas e minima, p
r ecimento de duas pe<;as de cad a lado. A
empate sem muita dificuldade.
As Brancas podem, porem, melhorar se
cau<;5es para evitar as trocas de pe<;as e jogar
6.0-0), BxB (for<;ado); 7. D3D!, PxP; 8
B2R; to. 0-0-0, 0-0; 11 . P4B e as Branc
ataque. 0 ataque e 0 meio para se explorar u
B) Defesa do Contra-ataque
Ea Defesa Berlinense, que se inicia com
as Pretas a uma posi<;ao r estringida, sem es
As Brancas continuam seu desenvolvime
3 ....
C3B
4.0-0
CxP
S. P4D
B2R
6. D2R!
C3D
PCxB
7. BxC
8. PXP
C2C (fo
9. C3B
0 -0
10 .T1R
Impedindo .. . , P4D, e assegurando-se v
do desenvolvimento anormal das Pretas.
Na Defesa Berlinense ha urna contribuis;a
do passado, Dr. Caldas Vianna, que se deno
Janeiro, e que se produz ap6s 10 .. . . , C
12. B3R, CxC; 13. BxC, P4BD (inicio da Va
14. B3R, P4D; 15. PxPe.p., BxP; 16. TD
ligeira vantagem , diHcil de ser explorada.
345
Todo 0 prosseguimento das Pretas, que
P3TD, leva 0 nome generico de Defesa Mo
Eimportante para a defesa das Pretas a
3 .... , P3TD, que possibilita aliviar a pres
sobre 0 Cavalo da Dama, razao das dificuld
as Pretas na Abertura Ruy Lopez .
Em todas as linhas em que as Brancas adq
M eliminayao do CD preto, sustentaculo d
o lance 3 .... P3TD e 0 indispensavel
boas defesas das Pretas. E possIvel, porqu
PDxB; 5. CxP a nada conduz, ja que 5 . .
Peao com excelente jogo.
As vantagens decorrentes da interposiy
ser demonstradas a vista de urn cotejo com
defesa, como 0 faz Reuben Fine em seu
Behind The Chess Openings
Sistema do Ponto Forte
Com 3 ...
3. .. .
4 . B4T
5. P4D?
6. B3C
7 .CxC
8.B5D
9. B6B+
Jogo i
anularam
cas e liber
Sem 3 .. . . , P3TD.
3. .. .
P3D
4 . P4D
B2D
5. C3B
C3B
6. BxC!
BxB
7. D3D
PxP
8. CxP
B2D
9 . B5C
As Brancas tern melhor
jogo, em virtude de seu centro
poderoso.
346
6 . P4D
7. B3C
8. B5D
9.P3B
Jogo
conserva
e desenvo
6. D2R
C3 D
PCxB
7. BxC
8.PXP
C2C
9.C3B
As Brancas tern vantagem,
porque 0 Cavalo preto perdeu
varios tempos.
Vejamos as continuas;oes com
3. . ..
4. B4T
5.0-0
0
lance 3
P3TD
C3B
A - Defesa do Ponto Forte: 5 .... , B2
da Defesa Morphy) .
A defesa do ponto forte e perfeitame
paciencia e conhecimento dos motivos pos
Ambos os lados devem dar atens;ao ao
manutens;ao do seu Peao em 4R.
As Brancas cabe evitar a troca
de seu BR e as Pretas avans;ar 0
PBD a 4BD, a fim de libertarem
seu CD.
5. ...
B2R
6. TIR
P4CD
7. B3C
P3D
C4TD
8.P3B
9.B2B
P4B
10. P4D
D2B
Esse sistema de defesa das
Pretas, a base de 8 ... , C4TD, ecoPos
nhecido como a Defesa T chigorin.
na
347
em 5D ou 5BR, tirando vantagem do dominio centraL
Para as Pretas:
1 - Ataque na ala da Dama.
2 - Fechar 0 centro, compelindo as Brancas a jogarem
PDxPR ou P5D, resultando daf
solidificas:ao de seu ponto 4R
e libertas:ao de suas pes:as, que
atuam nesse ponto.
Vejamos a linha cruciaL
11. P3TR
Ou 11. CD2D, 0-0; 12. CIB,
B5C; 13. C3R, BxC; 14. DxB,
PBxP; 15. PxP, PxP; 16. C5B,
com jogo promissor para as
Brancas.
11. ...
0-0
C3B
12 . CD2D
Ou 12 . ... , PBxP; 13. PxP,
C3B; 14. P5D, C5CD; 15. Bl C,
P4 TD, c as Pretas tern jogo na
coluna aberta.
13. P5D
Ou 13.ClB,PBxP; 14.PxP,
PxP; 15. B5C, P3TR; etc.
13....
CID
14.P4TD
TIC
Na Ruy Lopez, contra
P4 TD, as Pretas devem evitar
jogar ... , P5C 0 mais possivel,
e, para isso, empregam ... ,TIC,
e outras vezes, conform (' os
casos, .. . , B2D ou ... , T 2T. 0
vanta gem
15.P4B!
16 . CIB
17. P4C
Evita
17. .. .
18. C3C
19.R2T
20.TICR
21. P3C
22.B2D
23. D2R
Esta
minima
Brancas,
car am d
contra ch
Pon':m, c
partida p
empate.
Contr
Engenho
por Mar
Baseado e
(apos 1.
C3BD; 3
C3B; 5 ,
P4CD;
Defesa T
senvolvim
das Bran
nou, enti
348
de grand
que 0 jog
nada £;l_ci
As Br
de duas c
com 12.
A) 12
13. P4D
14.TIR
Se 14
... , P4BR
a defesa
diffcil.
14. .. .
15. P3CR
16 . D3B
As Br
gar 17. D
18. TxT,
e as Preta
17.D2C
18. DxP
Melh
ria 18. P
. .. , B6T;
tas mant
DIAGRAMA 425
Com 8 ..... P4D! atinge-se 0
Contra-Ataque Marshall.
Essa linha de Marshall implica no sacrificio do PR das
Pretas, mas a perda de tempo
que as Brancas cometem ao
aceitar esse Peao, assim como
a falta de desenvo lvimento
de sua ala da Dama, dao as
Pretas oportunidade de instituir urn forte ataque na ala
do Rei inimigo .
Em comparayao com a
Defesa Tchigorin, onde a posiyao das Pretas e salida, mas
restringida, 0 Contra-Ataque
Marshall fornece d.pido e especulativo desenvolvimento.
Ap6s 7. B3C, as Pretas
jogam 7 .... , O-O!, em vez de
7 .... , P3D, preparando ja seu
contra-ataque. Vejamos como
segue:
8.P3B
P4D!
tiva.
18 ....
19. D2C
20. DlT
21. C2D
Com
para as P
349
variantes ainda mais eom plicadas.
12. ...
B3D
13.T1R
Em 13. T2R! pareeem
residir as maiores possibilidades das Braneas. Vide
adiante essa alternativa.
D5T
13 ....
14. P3C
Unka. Se 14. P3TR, BxP;
15. PxB, DxP; e as Pretas
ganharn.
14. ...
D6T
15 . D3D !
Pareee ser aqui 0 melhor.
Vejarnos duas eontinuac;:oes
diferentes .
a) 15. BxC, PxB; 16. D3B,
B4BR; 17. DxP, TR1R; 18 .
TxT+,TxT; 19.B3R,B5R; e
as Pretas ganham.
b) 15. BxC, PxB; 16. D3B,
B4BR; 17. DxP, TR1R; 18.
TxT+,TxT; 19. P3B,TSR+;
20. R2B, DSB++; e as Pretas,
igualmente, ganharn.
15 . ...
B4BR
DH
16. DIB
17. B3R
TDIR
T3R
IS. C2D
Com posic;:ao eompl exa
para ambos os lados.
lugarde
continuac;
I3 .T2R!
Se 13
14. P3B
nada mai
14. P3C
Se 14
DlB!
15. C2D!
Inferi
16.T1R,
IS.TxB,T
20. B2D,
22. D3B
ataque da
As Bran
material
16.P3B
17. CxB
IS . D1B
19. RxD
20. B2D
E, de
as Torres
urn fmal
par de B
A
Ap6s
C3BD; 3
C3B; 5.
350
(6 . T IR) as Brancas defendem
apenas seu PR, mas com 6.
D2R, alem desse objetivo, a
Dama branca teni ac;:ao sobre os
Pe6es da ala da Dama preta,
reservando, ainda, a casa 1D
para a sua TR. Mas ambos, 6.
TIR e 6. D2R, sao considerados bons lances.
BSC; 11
excelente
sua dis
Worrall)
13. TxT,
PCD das
fraco.
9 .P3B
10.T1D!
o jog
Ao contr
IS. PSR!
jogo das
DxD, Cx
PxB, C4C
e sup eri
AVRO, 1
Tenta
tadora, q
por 11. P
PSC; 13.
PxPD; I
PxP, e 0
superior.
vsky, Sira
a
DlAGRAMA 426
Ataque Worrall: 6. D2R.
P4CD
6.D2R
7. B3C
P3D
8. P4TD
Lance energico, exercendo
pressao sobre 0 PCD preto, ja
B) Defesa pelo Contra-Ataque : 5 .
Aber ta da D efesa Morphy) .
Depois de 1. P4R, P4R; 2. C3BR, C3
4 . B4T, C3B; 5.0-0, CxP; inicia-se a Vari
Morphy, linha mais agressiva que a anteri
base de S .... , B2 R).
351
foryados.
Pos i ~ao
apos 9. " " B2R. na defesa
pelo contra-ataque (Variante
Aberta da Defesa Morphy).
5....
CXP
P4CD
6 . P4D
P4D
7.B3C
8 . PxP
B3R
9. P3B
B2R(diagrama427)
As ideias, neste passo, sao
as seguintes :
Para as Brancas:
1 - Conservayao de seu BR
e manutenyao do forte Peao em
SR.
2 - 0 PSR exerce ayao
restritiva no jogo preto e serve
de base para vigoroso ataque na
ala do Rei das Pretas, com C4D
e P4BR.
3 - As Bran cas podem,
igualmente, explorar, fraque -
Para a
1- C
em SR,
forte P4D
2 - Fo
que, em s
Pretas w
Na p
427 as B
continuar
da Dama
CD2D, o
e seu lan
Vejarnos
estrategia
A) to. C
11. D2R
Se 11
D2D; 13
P4B; e
desenvol
11. .. .
12. C4D
13. C(2D
14.CxC
15. B3R
A pri
se tern e
seguiram
pratica t
as Preta
desde qu
352
Leningrado, 1934).
B) to. P4TD
Mais promissoras para as
Brancas sao as linhas que se
orientam na ideia do ataque
ala do Rei, todas elas baseadas
em C4D e no avanyo do PBR
em tempo oportuno.
10. ...
PSC
11. C4D
As Brancas sacrificam urn
Peao para conseguir ataque.
11. .. .
CxPR
BSC!
12. P4BR!
13.D2B
P4BD
Devolvendo 0 Peao a fim de
aliviar 0 ataque pelas trocas.
14. PxC
PxC
IS. PxPD
As Brancas tern as melhores
possibilidades , ja que dominam
mais territ6rio da ala do Rei.
A Aber tur a Ru y Lopez
deixa de ser perigosa para as
Pretas, quando 0 jogador das
Brancas permite a troca de seu
BR (por nao avanyar 0 PBD) ou
quando despreza 0 centro.
Eis dois exemplos:
a) 1. P4R, P4R; 2. C3BR,
C3BD; 3. BSC, P3TD ; 4. B4T,
C3B; S. 0-0, CxP; 6.TIR (ji
a
C3BD; 3.
C3B; S. P3
para a Ruy
B3C, B4B
Brancas de
que este B
casa 4BD )
CD2D, B
completa.
Defesa S
1. P4
C3BD; 3.B
P3D.
E ta de
tema do p
rna 428 )
Defe
As con
sao as segu
353
quencia, privam-se de compensaC;:Des nesse setor.
2 - As Brancas geralmente
fecham 0 centro, conservando
a estrutura de PeDes P5D e
P4R, bern como procuram
atacar 0 P3D preto, alicerce da
cadeia inimiga de PeDes.
3 - As Pretas desejam 0
fechamento do centro, para
terem possibilidades de ataque
com 0 avanc;:o ... , P4BR atacando, por sua vez, 0 P4R
branco, ap6io da cadeia de
PeDes das Brancas.
Com frequencia, as Pretas
desenvolvem seu BR por "fianchetto" ( .. . , P3CR e ... , B2CR),
solidificando 0 centro.
A variante normal, partindo
do diagrama 428, a seguinte:
5 . P3B
B2D
6 . P4D
C3B
7. D2R
B2R
8. 0 -0
0 -0
9. P5D
C1C
10.B2B
P4TD
11. P4B
C3T
12. C3B
C4B
13. B3R
E as Brancas tern uma
ligeira vantagem, embora possibilidades existam para as
e
na ala do
... , P4B
procurar
Rei, cas
ficara pe
Na D
dada f
vimento
"fianchet
solidifica
avanc;:o
P4R; 2. C
P3TD; 4
B2D; 6.
B2C; 8.
(nesta y
nao dey
Exempl
10. B2B ,
e as Pre
10. Cx
CxC; 12
melhor
m elhor f
Outr
as Bran c
8. B3R)
segue 9 .
e as Bran
9 . B5CR
P3T; 11
0-0; 1
Pretas
e
e
354
7. CxC, P
9. B6B+,
Teoricamente boa, jogada
com 0 objetivo de conseguir
born desenvolvimento, visto
que assegura a melhor estrutura de Peoes . As compensayoes das Pretas estao
nos dois Bispos e na col una
aberta CD.
PxB
5 . ...
P3B
6. P4D
Lutando pe!o ponto forte,
mas com a desvantagem de
fechar 0 jogo para os seus
Bispos, que t ern maior efi ciencia nas diagonais abertas.
A alternativa e 6 .... , PxP,
que implica em abandono do
centro, 7 . CxP, B2D; 8 . C3BD,
C3B; 9. 0-0, B2R; 10. T1R,
0 -0; 11. P3CD, e as Brancas
tern 0 melhor centro, enquanto
as Pretas te~ jogo na coluna
CD meio-aberta .
7 . B3R
P3C
8. D2D
B2CR
9.C3B
B2D
10.0-0
C2R
11. P3TR
0-0
12 . TDlD
DlC
13. P3CD
D2C
14 . B6T
As Brancas, ap6s a troca do
BR preto, devem continuar
com C I R e P4BR, a fim de
C) 5. P4B
.. . , P4CD
tagem da v
com 5. Bx
Ihor estru
permitir c
os dois Bi
aberta CD
U rn e
C3B; 6. C
PxP: 8. C
A partida
com seus
tornando
deixando
permanen
trutura de
nesta varia
suavizar su
peyas, ma
mos, bene
posi<;ao r
5 . ... ,B2D
CxP, CxC
DxC, C3
desenvolv
D) 5. 0-0
poe com f
se inicia c
Pretas na
355
11. P3CR, D6T; 12 . C3BD,
CxC; 13 . PxC, B2C; 14. C6R,
e as Brancas tern melhor jogo.
Variante Siesta
1.P4R,P4R;2.C3BR,C3BD;
3. BSC,P3TD;4. B4~ P3D;
S. P3B, P4BR!??
Contra-ataque das Pretas,
que visa atingir 0 centro das
Brancas de maneira precoce.
~as as Brancas refutam essa
linha, abrindo a partida, pois
elas levam vantagem no
desenvolvimento: 6. PxP!,
BxP; 7. P4D, PSR; 8. CSC!,
B2R; 9. O-O!, BxC; 10. DST+,
B3C; 11. DxB, DxD; 12 . BxD.
As Brancas tern todo 0 jogo
porque as Pretas nao podem
evitar a troca de seu unico
trunfo, 0 poderoso PRo Continuemos: 12 .... , C2R; 13. C2D,
P4C; 14. B3C, P4D ; 1S.TDlR,
R2D; 16. P3B!, PxP; 17. TxP!
e as Brancas tern melhor jogo
(Szabo x Znosko Borovsky, Tata
Tovaros, 1935).
as Pretas
compenS
dois Bis
vimento
dade, se
conclude
variante
(que se
P3TD) na
Po
V
4 . ...
S. P4D
Sabe
respondid
e as Pre
problema
S. .. .
6.DxP
7. CxD
Esta
grama 42
Variante das Trocas
1. P4R, P4R; 2. C3BR, C3BD;
3. BSC,P3TD;4. BxC
356
Enquanto isto, a maioria de
PeDes na ala da Dama, que as
Pretas possuem, e inativa, por
causa dos Peoes dobrados na
coluna BD.
As Brancas jogam para 0
final, ao passo que as Pretas,
devido os seus dois Bispos e ao
desenvolvimento livre, jogam
para 0 meio jogo.
A pnltica tern ensinado
que, com jogo ativo e evitando
trocas, as Pretas conseguem
jogo satisfat6rio.
Vma continuayao possivel
seria:
7 .. ..
B2D
8.B3R
0-0-0
9. C2D
C2R
10. 0 -0 -0
Para defender os Peoes da
ala da Dama, proteger 0 Rei e,
ainda, livremente manobrar
com os Peoes da ala do Rei. 0
grande roque das Pretas teve os
mesmos objetivos: proteger
seu Rei e contra-atacar na ala
do Rei, opondo-se ao plano das
Brancas.
10 . ...
T1R
11. TR1R
C3C
12. C2R
B3D
P4BR!
13. P3TR
de seu B
nao pud
B4BR. As
dois Bisp
posiyao.
Critic
A Ru
do PR m
conferir
doura na
As B
centro,
mobilida
versario
ataques
tentes.
o la
como na
estudada
preto, a
e 0 fator
eil execu
turas, aq
impedido
que reali
Brancas.
Cont
sem a int
como a D
P3D), a
. .. , C3B
357
As Pretas encontram as melhores linha
da Defesa Morphy (linhas que se iniciam c
tanto a Variante Fechada (S . ... , B2R) como
Ruy Lopez (S . ... , CxP), sao as mais aconse
dos problemas das Pretas.
Nao se deve, porem, ir ao exagero de pe
deva, necessariamente, e sempre, fornecer
e, fora de duvida, que e com a Ruy Lopez q
pode conseguir uma vantagem duradoura
considerada a abertura mais perfeita do PR
7. Abertura dos quatro Cavalos : 1. P4R, P
3. C3B, C3B
Para as Brancas, e uma das mais s6lidas
Pretas disp6em de varias linhas simplific
contra as quais as Brancas nao conseguem o
As Brancas afastam-se da ideia de conse
o lance-chave P4D e contentam-se, apenas
lance a mais proveniente da saida. Daf co
pronta igualdade na abertura.
As Pretas possuem dois meios principai
Simetrica, em que imitam, ate certo ponto
a Defesa Rubinstein, reconhecida como a
Pretas.
4 . BSC
Interessante notar que e 0 melhor lanc
4. B4B, as Pretas resolvem cedo seus proble
4 . ... , CxP!, e nas duas continuac;:6es:
a) S. CxC, P4D; 6. BxP, DxB;
b) S. BxP+, RxB; 6. CxC, P4D; 7 . CDSC
... , P3TR, e ... , R2T, as Pretas tern born jo
4. ...
BSC
358
Esta
exemplos
vantagem
por terem
8. PxB
Analis
vemos, pa
que:
1 - A
estrutura
DispDem
para suas p
de liberd
uma par
centro m6
2 - As
Cavalos, p
fechada,
SD, para
para urn C
A linh
os lados,
8. . . .
Const
ger. Se 8
C3C; 10. C
e as Bran
excelente
9 . TIR
10. P4D
11 . B1BD
12 . P3C
13. BIB
14. P3TR
DlAGRAMA430
na Abertura dos Quatro
Cavalos depois de 8. PxB.
Posi~iio
Com 4 .... , CSD inicia-se a
Defesa Rubinstein, que veremos adiante. 0 texto a Variante Simetrica .
e
5.0 -0
0-0
E nao 5 .... , P3D?, por
6. CSD!, B4BD; 7. P4D!, PxP;
8. CxPD, e as Brancas tern jogo
superior.
Na Abertura dos Quatro
Cavalos, ainda que as Brancas
nao joguem logo P4D, aproveitam-se, porem, da primeira
oportunidade para realiza-lo
com eficiencia.
6. P3D
P3D
7.BSC
BxC
Nesta passagem as Pretas
devem interromper a simetria,
pois com 7 . ... , BSC; 8. CSD,
CSD; 9. P3B!, CxB; 10 . CxB,
P3B; 11. C2B,C2B; 12 . C3R,
C3R; 13. BxC, BxC; 14. DxB,
DxB; 15. DxD, PxD; resulta
enfraquecimento das casas
pretas 3BR e 4BR. Alem disso
359
Com oportunidades iguais.
As Brancas r esistiram longo
tempo par a fechar 0 centro,
mas nao puderam retarda- Io
indefinidamente.
Vma alternativa para as Pretas e 7 .... , C2R (em vezde 7.
... , BxC), com a ideia de trabalhar 0 centro com ... , C3C; ... ,
P3BD; e ... , P4D; sem temer
as consequencias de 8 . BxC,
PxB; 9. C4 TR , pois a abertura
da coluna em sua ala do Rei
pode ser vantajosa: 9 .... , P3B;
10. B4B, C3C!; 11. CxC, PxC;
12.P4B,R2C; 13.D3B,B4B+;
14. R1T, B3R; 15 . B3C, TlT;
e as Pretas tern a coluna TR
aberta sua disposicrao.
Vejamos outra linha com
essa jogada: 7. .. ., C2R; 8. C41R,
P3B; 9. B4BD, C3C!; 10. CxC,
PxC; 11. P4B, B4B+; 12. RlT,
B6R! (tornando 0 jogo das Pretas satisfatorio pelas trocas);
13. D3B,BxP; 14. BxB,PxB;
15. DxP, D2R; 16. D3C, B3R;
com jogo igual.
Apesa
violar im
abertura
a mesma
este lanc
antfdoto
Abertura
Nao ha m
Brancas
vantagem
Brancas
cuidadosa
meterem
As Pr
bito e, em
tern cont
pido dese
no centro
e conside
do Alekh
desejarem
rigosas c
tantes da
oferecido
5. CxC
6.P5R
7.PxC
a
D efesa Rubinstein
1. P4R, P4R; 2. C3BR, C3BD;
3.C3B, C3B;4. B5C,C5D!
360
A) 5. CxP, D2R! ; 6. C3B, CxB; 7. C
DxD+; 9. RxD, C4D; 10. P4B, P3TD; com
B) 5. CxP, D2R! ; 6. P4B, CxB; 7. CxC, P
9 . R2B , CSC+; 10. R3C, D3C!; e a posi9aO
C) 5. B4T, B4B!; 6. CxP; O-O!; 7.0-0
P3D, B5CR; e 0 jogo das Brancas nao e
(for9ado, pois 8. C3B?, B5CR! seria desas
desta variante para as Pretas e a falta do BR b
ID5TR) , B3C! ; 9. RIT!, C5C!; to. C5D, D
e as Pretas tern born ataque.
D) 5 . B4B, B4B!; 6. CxP, D2R! (agora 6
porque 0 BR branco tom a conta da diagona
Exernplo: 6 .... , 0-0; 7. 0-0, P3D ; 8. C
etc.); 7. C3B, P4D!; 8. BxP, B5CR; 9. P3D
(tirando vantagern da diagonal fraca 1DSTR d
CxC+; 12. PxC, DxB; 13 . PxB, C4R; 14. P
tern rnelhor jogo.
E)5 . O-0,CxB;6. CxC, P3B; 7. C3B
com jogo igual.
F)5.B2R,CxC+;6.BxC,B4B;7 . 0-0
9. B3R, T1R; com jogo igual.
Mesrno nas continua90es em que as Br
ligeira vantagern central, as trocas, que
proporciona, anularn essa vantagern, pois
posi9aO livre.
Critica
Na Abertura dos Quatro Cavalos, as Br
a vantagern do lance inicial.
Muitos rnestres evitam jogar essa abertu
Rubinstein, que da as Pretas pelo rnenos ig
361
As Pretas adotam em seu ter ceiro lance
de 3 . .. . , C3B, para evitar as variantes de em
Quatro Cavalos e, com freqiiencia, 0 lance
1" RAMO : 1. P4R, P4R; 2. C3BR, C
4 . CSD (aproveitando 0 Bispo exposto, par
e P4D. Quer endo jogar m esmo a Abertura
as Brancas podem efetuar 4 . BS C e, ap6s a m
C3B, conseguem seu objetivo, ja que nao s
S. P4D!, PxP; 6. CxP, e as Brancas t ern m elh
C3B; S. B4B, 0-0 (as Brancas jogam a D
Abertura dos Quatro Cavalos com urn lance
7 . CxC+, BxC; 8. P3D (e nao 8. P4D?, po
TIR; 11. PSR, P3D, com excelente posi<;:ao
e hi igualdade .
2" RAMO : 1. P4R, P4R; 2. C3BR, C
4 . B4B (ou4. CxP, 0-0; S. B2R ,TIR; etc.)
6.0 -0 , P4D ; 7 . B3C, BSC; e 0 jogo das P
satisfat6rio.
Critica
Esta abertura tern valor psicol6gico,
Abertura dos Quatro Cavalos, mas as Pretas
de obter chances de ganho.
Ambos os lados nao tern nada m elhor q
evidentemente, nao pode satisfazer as Branc
a melhor jogo.
9. Defesa Philidor: 1. P4R, P4R; 2. C3BR,
Ea defesa do ponto forte reduzido asu
Caracterizam-na solidez, por urn lad
dade, por outro.
362
as Pretas com 3 .... , P4BR!; ao
contrario, contra 3 . P4D, 0
lance 3 .... , P4BR? e prematuro por 4 . C3B, C3BR; 5. PxPR,
CXP; 6. CxC, PxC; 7. C5C, P4D;
8. P6R, B4B; 9. CxPR!, PxC;
10. D5T + , seguido de 11 . DxB.
3. ...
C2D
Variante Hanhan . Se 3 .... ,
B5C?, entao 4. PxP, BxC ; 5 .
DxB, PxP; 6. B4BD, C3BR; 7.
D 3CD, ganhando, pelo menos,
um Pdo.
P3BD
4. B4BD
Se4 .... , B2R?; 5. PxP, PxP;
6. D5D e desastroso para as
Pretas .
5. C3B
B2R
CR3B
6. 0-0
7. P4TD!
Para evitar, de uma vez por
todas, 7 . . .. , P4CD.
permitir
10. ...
11. B3R
12. TDID
O s do
7. P4TD
Contrajo
zindo-as a
As Branca
e suprem
decorren
o que pe
ao Rei pr
Critic
As B
volvimen
ram, para
e jogo ma
Pretas
passiva.
e
10. Defesa Petroff: 1. P4R, P4R; 2 . C3BR,
E0 sistema do contra-ataque em sua for
adotado, freqiientemente, para evitar uma A
As Brancas disp6em de duas possibilidades p
vantagem, a base de 3. CxP e 3. P4D.
A) 3. CXP
P3D!
E nao 3 .... , CxP?; que custa urn Peao :
C3BR?; 5. C6B+desc., ganhando a Dama); 5
363
que e insuficiente contra
cuidadoso jogo defensivo.
Outra linha e a Variante
Marshall: 5. P4D, P4D; 6. B3D,
B3D; 7. 0-0, 0-0; 8. C3B,
CxC; 9. PxC, B5CR; 10.TIC,
P3CD; 11 . P4B, P3BD; 12. TIR,
com possibilidades iguais.
5 . ...
D2R
C3BR
6. P3D
DxD+
7 . B5C
B2R
8. BxD
B2D
9.C3B
10. 0 -0 -0
E as Brancas tern dois lances
a mais no desenvolvimento; no
caso, vantagem tao pequena,
que nao da para ganhar.
4.P5R
5. DxP
Respo
Dama br
posiyao d
tringida,
Crftic
A teo
tura e lig
Brancas;
ainda nao
tagem de
Se as
evitar a P
entao 3 ..
Ab ertura
com igua
11. Contra Gambito Greco: 1. P4R, P4R;
Replica violenta das Pretas, almejando
aberta e urn forte Peao central. Porem, c
P4D!, P3D; 5. C4B!, PxP; 6. C3B, D3C; 7. B
B2R; 9 . B4B, P3B; 10. P5D! as Brancas ter
estrategia das Brancas gira ao redor de imp
Critica
As Brancas conseguem superioridade nes
o contra-ataque violento das Pretas.
364
mau .
Crltica
Eurna abertura impr6pria para as Pretas
exemplos ilustrativos de que replicas viole
mais perigoso experimentar com as Pretas d
nas aberturas.
13. Abertura Ponziani: 1. P4R , P4R; 2. C3
A fmalidade e constituir urn centro fort
o CD de sua melhor casa. Por outro lado, con
ayoes no centro.
As Pretas dispoem de duas boas continu
A) 3 . ... , P4D; 4. D4T, C3B; 5. CxP, B
Peao, as Pretas conseguem esplendido desen
PxC; 7. P3D, 0-0; 8. B5C, P3TR; 9. BxC,
e as Pretas tern born jogo.
B) 3 .... , C3B; 4. P4D, P4D! (liquid
deixando as Brancas) ; 5. B5CD, PRxP; 6. Cx
8. BxB+, DxB; 9. DxC, DxP; com igualda
Critica
Nenhurna primazia obtem as Brancas c
Pretas igualam com facilidade.
14. Abertura do Bispo: 1. P4R, P4R; 2. B4
Ramo da partida aberta, levando a
combinayao, mas nao trazendo nenhurna va
resposta mais usual e 2 .... , C3BR, a Defesa
adequadas 2 .... , P3BD, e 2 .. .. , B4B.
365
P4B, PxP! ; 5. BxP, P4D; 6. PxP, CxP; liqu
Pretas ficam sem problemas.
Vejamos , porem, uma continuayao co
Berlim : 2 .... C3BR; 3. P4D, PxP; 4. C3BR
6. B5CR , B2R; 7. C3B, C3B; 8. D4T, P3D;
B3D, D2D; 11. B5C, O-O.As Brancas dispo
porem as Pretas tern urn Peao a mais e sua
Critica
Esta abertura nao traz vantagem para as
principais caracteristicas e transpor para va
outras aberturas, como a Abertura Vienens
Aceito etc.
15 . Abertura Vienense: 1. P4R, P4R ; 2. C
A ideia e abrir a coluna BR com P4BR,
na ala do Rei .
2 ... .
C3BR
A m elhor r esposta das Pretas .
As Brancas tern agora duas
boas continuayoes : 3 . P4B e 3.
B4B.
A) 3. P4B
P4D!
E0 lance mais indicado.
4 . PBxP
CxP
5. C3B
As ideias sao claras: as Brancas
pretend em desalojar 0 CR preto
com P3D e formar, a seguir, urn
forte centro de Peoes com P4D e
Po
P5R . As Pretas devem conservar
366
B4B, P4BD ; 9. O-O -O!, que da as Brancas
ataque.
Esta variante, que se inicia com S .... , B
as Pretas, se as Brancas, no sexto lance, jog
6. 02R! (recomendac;:ao de Spielmann), as
as melhores possibilidades.
b) S .... , B4BD (Variante Marshall, cuja i
em dois tempos, a fun de provocar P40 d
BSCO; 7.030, P4BO; 8. PxP, CxP; 9. 03R
possibilidades iguais para os dois lados.
c) S .... , B2R (resposta solida e a mais
complicac;:6es de outras linhas); 6. P30 (ou
P4BR!; 8. PxPe.p., BxP! com igualdade), C
B2R, P3BR: 9. PxP, BxP; 10. P40, e as Pre
d) S . ... , BSCR (0 objetivo e rninar a d
das Brancas); 6. D2R (ou 6. P3D, CxC; 7.
C3B; e as Pretas criam ameac;:as ao Peao cen
PCxC, P4BO. As Pretas obtem jogo satisfato
desenvolvimento e provocando, em mome
central inimigo com ... , P3B.
e) S .... , C3BD (promissor contra-a
6 . P3D, CxC; 7 . PxC, PS D ; e as Pretas isol
B4BR!; 7 . OSC, P3TD!, e as Pretas obt
Peao sacrificado. Urn exemplo e a con
8. DxPC, CSC! ; 9. CxC, PxC; 10 . C40,T
12 . DxB, OxC; 13. OxD, CxP+; 14. R2B
Pretas e preferivel.
B) 3. B4B
Ea principal alternativa das Brancas (Va
... , P40, mas as Pretas tern uma continuac;:
3....
CxP!
Liquidando 0 centro.
367
As Pretas tern, momentaneamente, uma posiyao restringida, mas sem fraquezas.
11. P4D
12 . C3BR
E as P
Critica
Embora esta abertura seja perigosa nas
de ataque, possibilitando combinay6es b
ameayas de ataque direto ao Rei preto, 0 s
jogo correto, disp6e de varias linhas, que ig
outras, em que se reserva promissores cont
Os Gambitos
Nos gambitos a ideia e sacrificar urn ou m
outra peya), seja para conseguir urn rapido d
para alcanyar urn ataque ao Rei inimigo.
Nos gambitos, que ocorrem ap6s 1. P
fatores em comurn:
1 - 0 ataque das Brancas e dirigido c
Pretas, 0 ponto mais vulneravel do inimigo
2 - Se as Pretas pretendem agarrar-se v
devem submeter-se a urn atraso em seu des
3 - A melhor conduta contra urn gam
tirar vantagem, e aceitar 0 sacriHcio (Steini
refutar urn gambito e aceiti-Io), conc
desenvolvimento e, ainda, preparar a devolu
em momenta oportuno.
Quem se defende de urn gambito n
vantagem material, pois disso resultara
restringida, diHcil de ser defendida.
A grande forya de urn gambito esta na o
aceita em conservar 0 material sacrificado.
a
368
consideras:oes estrategicas.
16. Gambito do Rei: 1. P4R, P4Rj 2. P4BR
A) Gambito do Rei Aceito
2 .. . .
E as P
cear. Ap6s
volvimen
tentar .
tambem,
o Ca
nao esta
mas, se a
aproveit
deverao r
dessa col
C4TR se
PxP
o alvo de ataque das Brancas e a casa 2BR inimiga. Tornase f<leil agora P4D, pois 0 PR
pre to foi eliminado.
As Brancas podem agora
jogar 3. C3BR C'u 3. B4B.
a) 3. C3BR
Constitui 0 Gambito do Cavalo do Rei.
3 . . ..
C3BR!
E0 melhor sistema defensivo das Pretas . Visa fors:ar
imediata liquidas:ao do centro.
Sao complexas e dificeis
as variantes que se originam
de 3 .... , P4CR, muito em
yoga no seculo passado.
4.P5R
Se 4. C3B, P4D!j 5. PxP,
CXPj 6 . CxC, DxCj 7. P4D,
B2R!j 8. B3D, P4CRj 9. D2R,
B4BR! j e as Pretas t ern. born
desenvolvimento e born jogo.
4. .. .
C4TR
5. P4D
P4D
b) 3. MB
Cons
Bispo do
3 ....
4.BxP
E0 m
as Pretas
5. C3BD
6.C3B
7. PDxB
8.B4B
9. RxD
lO.BxP
Com
resolvera
seu probl
369
2 .... , P4D,seja com 2 . ... , B4B.
a) 2 ....
P4D
D enominado Contra Gambito Falkbeer, em que as Pretas
entregam urn Peao para con seguir urn ataque. Considerado , ha alguns anos, como a
demoliyao do Gambito do Rei.
Mas, anilises recentes , devidas
principal mente a Keres , dao
sempre as Brancas uma clara
superioridade.
A conduta das Brancas e a
conduta geral contra gambitos:
desenvolvimento rapido em
vez de r eter a vantagem material.
3.PRxP
Se 3. PBxP??, DST +; 4. P3C,
DxPR+; ganhando a Torre.
3. ...
PSR!
A forya das Pretas r eside
inteiramente no Peao de SR. As
Brancas procuram destrui-Io.
4 . P3D
C3BR
As Pretas estao obrigadas a
jogar urn verdadeir o gambito,
porque, se r ecapturam 0 mat erial, sua po si ya o ficara
inferior. Urn exemplo e:4 . ... ,
DxP; 5. D2R, C3BR; 6. C3BD,
BSCD ; 7 . B2D, BxC;8 . BxB,
vantagem
as. C3B
gadura do
tas a aban
cen tr al,
de substi
5. ...
6.C4B
7.CxP
8.P3CR
9.B2C
10. C3B
E as
not6ria s
tro.
b) 2.
Possi
tern a agu
DST !+.
3. C3BR
4 . C3B
Se 4
correta e
4. .. .
S.B4B
6. P3D
Lanc
Tarrasch
diagonal
Se 6 .
BxC; 8. D
CxP+ ?;
370
Crftica
o Gambito do Rei foi uma das abertu
mais jogadas pelos mestres antigos.
As Pretas tern jogo comodo, evitando a
que surgem da determinac;:ao de reter a v
Gambito do Rei Aceito da as Pretas jogo
mais fkil de ser jogado pelas Pretas do qu
Recusado. A recusa do gambito pelo Cont
leva as Pretas a posic;:ao inferior, enquanto
B4B, oferece as Brancas possibilidades de a
17. Gambito Nordico: 1. P4R, P4R; 2. P4
Sucessivos Peoes sao sacrificados na linha
4. B4BD (ou4. CxP, C3BD; S. B4BD, P3D; 6
C4T. As trocas diminuem a forc;:a de urn a
P4D! (0 lance que sempre salva as Pretas,
obter desenvolvimento, a melhor poHtic
6. BxPD, C3BR; 7 . BxP+, RxB; 8. DxD, B
10. CxB, P4B; e as Pretas tern 0 m elhor fina
de Peoes, na ala da Dama, pode avanc;:ar ma
No Gambito Nordico Recusado, apos
PxP; 3. P3BD, as Pretas podem recusar 0
3 . ... , P4D!, que suficiente para igualar: 4
C3BD; 6. C3BR, BSCR; 7. C3B, BSC; com
e
Crftica
As Pretas nao tern dificuldades em igua
adotem a conduta certa: aceitar os Peoes s
devolve-los, mas com born desenvolviment
371
0-0, as possibilidades sao iguais.
As Brancas t&m vantagem no centr
volvimento acusta de urn Peao. Mas as Pret
Critica
o Gambito Escoc&s leva a uma partida a
em que elas t&m pouca compensa<;:ao pelo
Esta linha de jogo pode transferir-se
aberturas como 0 "Giuoco Piano", 0 Ataque
dos Dois Cavalos.
19. Gambito Evans: 1. P4R, P4R; 2. C3BR
4. P4CD
A fo
deve-se
a) nao se
Pretas ..
b) press
migo;
c) jogo r
d) forte
Brancas e
e) evitar
B3TD.
As Pr
ficuldade
Lasker.
6 . ...
7.0-0
DIAGRAMA 433
Posi~iio ap6s 6. P4D no Gambito
Evans Aceito .
4 ....
S.P3B
6.P4D
BxP
B4T
... (diagrama433)
372
Peoes centrais que restringern
as pec;:as pretas.
8.PxP
Ou 8. B3T, PxP; 9. PxP,
BSC; 10. BSC. BxC; 11 . BxC+,
PxB; 12. PxB, C2R; e as Pretas
tern excelente jogo.
8. ...
PxP
CxD
9. DxD+
10. CxP
B3R
o final e favonlvel para as
Pretas, porquanto sua estrutura
de Peoes e superior. Se as
Brancas nao capturarn 0 Peao,
que a Defesa Lasker lhes proporciona, a constante ameac;:a
das Pretas sobre 0 centro inirnigo anula seus pIanos ofensivos. Tao forte e a Defesa
Lasker, que as Brancas procuram, por vezes, evita-la com
7. D3C, arneac;:ando 0 ponto
fraco 2BR das Pretas. Porern,
ap6s 7 . D3C, D2D; 8. PxP,
B3C! (se 8 .... , PxP; 9. B3T
evita 0 roque preto); 9. CD2D!,
rnedida q
minha pa
B) Ga
Muito
dam recu
considera
Brancas 4
queza na
4....
S. B2C
A ten
Peao com
falha por
P3D; 8.
T1 CR; 10
BSC; e 0 j
rior.
5 ....
6. P4TD
7. PSC
8.PXP
9.BxT
Com
Critica
o Garnbito Evans e uma linha de jogo
para as Pretas, oferecendo as Brancas uma
poderoso Peao central e possibilidades de
ala do Rei.
373
Estudaremos a Defesa Francesa 1. P4R,
Kann 1. P4R, P3BD, e a Defesa Siciliana 1
Sao caractensticas destas linhas de jogo
1 - Virtualmente nao existe ataques na
das Pretas, como sucede nas aberturas com
2 - Como consequencia da omissao de
dos Peces pretos inferior, e a luta par
complexa, abrangendo maior extensao no
3 - 0 lance ... , P4D relativamente H
Defesa Siciliana, mas nao traz imediata igua
de 1. P4R, P4R.
4 - 0 objetivo das Pretas e liquidar o
centro das Brancas e, como ele se comp ce
o PR, as Pretas devem, ap6s ... , P4D, que v
... , P4BD ou .. . , P4R, para atingir tambem
5 - Os lances libertadores das Pretas, n
a) usualmente ... , P4D e ... , P4BD;
b) menos vezes .. . , P4D e . .. , P4R;
c) raras vezes . .. , P4BD e .. . , P4D.
Estudaremos, por fim, a DefesaAlekhine
de jogo hipermoderna.
e
e
1. Defesa Francesa: 1. P4R, P3R
Vejamos suas particularidades:
a) As Pretas assumem, temporariam
restringida, mas sem fraquezas.
b) Uma das maiores preocupas:ces da
desenvolvimento do seu BD.
c) As Brancas procuram explorar a posi
pretas com ataques na ala do Rei.
d) As Pretas procuram desenvolviment
o centro inimigo.
374
Francesa perderia seu direito de existencia.
A continua<;ao normal
2.P4D
P4D
Ap6s 0 que :
a) 0 centro de Peoes das Brancas
opera<;oes jogar P5R, P4BR e, eventualm
b) As Pretas tern uma posi<;ao restringid
livrar-se atacando os Peoes brancos. Por e
vital para as Pretas, na D efesa Francesa
conseguirao igualdade. Eventualmente, as Pr
libertar-se, ... , P3BR, desde que as Brancas
PR na cas a SR.
c) 0 BD preto deve permanecer long
desenvolver-se por "fianchetto", via 2CD.
d) A cadeia de Peoes bran cos , it base de
o jogo preto e sobre ela que as Pretas proc
os motivos que permitem, ou nao, a manute
No terceiro lance as Brancas dispoem
continua<;oes : 3. PxP (simplifica<;ao), 3. C
tendo a tensao central, e 3 . P5R (constituin
de Peoes) .
e:
e
e
e
I - 3. PxP . Variante das Trocas, rara
Brancas desejarem assegurar-se de alguma v
Ejogada, com frequencia, quando as Br
urn empate.
Mas as Pretas podem obter possibilida
mos urn exemplo: 3 .... , PxP; 4. C3BR, B
6. P3B, CR2R!; 7. 0 -0, B5CR; 8. TIR, D
10. B4T, P4TR!; 11 . CD2D, P4CR; 12 . B
0-0-0; e as Pretas tern born ataque.
11 - 3. C3BD .Variante Chl.ssica, indicada
central. As Pretas tern varias continua<;oes:
375
10. B5CR, P3CD; 11. D2R, B2C;
12. TD1D. (Vide diagrama 434).
As Brancas tern maioria de
Peoes na ala da Dama e possive!
ataque n~ ala do Rei.
B) 3 .... , B5 C, Variante WinaPo
As Bran
wer, que procura contra-ataque.
As Brancas tern varias continua<;:oes:
a) Simplifica<;:ao, com 4. PxP, que condu
b) Mantendo a tensao central, com 4. B
com igualdade.
c) Formando a cadeia restritiva de Peo
P3TD, BxC+; 6. PxB. As Brancas possu
superioridade nas casas pretas, mas, na ala
e inferior.
d) Ataque na ala do Rei: 4. D4C, C3B
D6T, T3C; 7. D 3R , P4BD ; e as Pretas tern
no centro.
e) Rapido desenvolvimento a custa de u
5. P3TD, B2R!; 6. CxP, C3BD; 7. B3R, C3
e satisfatorio. Aceitando 0 Peao, as Pretas
poderoso ataque apos 5 ... . , BxC+; 6. CxB
8. DxP, DxP; 9 . D3C!, etc.
f) 4. P3TD, BxC+; 5. PxB, PxP; co
ambos os lados.
C) 3 .... , C3BR. Mantendo a t ensao ce
mais comum . Vejamos a linha principal:
4 . B5CR
B2R
5 . P5R
Ou 5. BxC! (para ter urn ataque. vigoros
7. D4C, 0-0; 8. B3D, P4BD; 9 . PxP, P3CR
P4B , BxP; 12 . C3B, P3B!; e as Pretas estao
376
10.0-0 -0
Ou 10
PxPBR, CxP
CRxP, P4R!
contrajogo.
Posi~ao apos 13. eRxp.
10.00.
As Brancas tern ligeira
11. PRxP
vantagem por causa da PR
preto fraco e exposto.
12. P3CR
13. CRxP
As Brancas tern ligeira vantagem por ca
e exposto. Vide diagrama 435.
Ap6s 1. P4R , P3R; 2. P4D,P4D; 3. C3
etc. ha tres continuac;:oes impor tantes,
pr6prias:
a) 4 . 00., B5C (em vez de 4 .... , B2R),
Mac Cutcheon. 5. P5R, P3TR; 6. B2D, B
D4C, P3CR; 9. B3D, CxB; 10. RxC, P4B
12 . T3T, PxP; 13 . PxP, D3C! ; e as Pretas e
Brancas BxP, ao mesmo tempo que iniciam
b) 4 ... . , PxP (em vez de 4 ... . , B2R), e
Atrasada. A troca dos Peoes no quarto lance
do que no terceiro. 5 . CxP, B2R; 6. BxC,
posic;:ao restringida, mas sem pontos vulner
o desenvolvimento das Pretas se faz a
P3CD; 00., P3BD; ... , D2B; ... , B2C; ...
com contrajogo na coluna aberta CR.
c ) 6. P4TR ! (em vez de 6. BxB ) ini
Chatard. Comporta urn sacrmcio de Peao, qu
o desenvolvimento normal das Pretas e cri
A aceitac;:ao do sacrificio conduz a6 . 00 .'
C3T, D2R; 9. C4B, P3TD; 10. D4C!, P3CR
de urn Peao, as Brancas adquirem born jogo
As variac;:oes das Pretas sao:
377
3) 6 . ... , P3BR! ; 6 a resposta mais adequ
o Ataque Chatard, cuj a linha principal e: 7. B
e as Pretas igualam com ... , P4BD), P4BD
PRxP, CxP; 10. BxC, BxB, e as Brancas te
posic;:ao exposta do Rei preto.
III - 3. C2D . Variante Tarrasch. Mant
evitando a pregadura do CD e possibilitando
o PBD.
As Pretas dispoem de duas continuac;
melhor) e 3 .... , C3BR .
A) 3 .... , P4BD; 4. PxPD, PRxP (4 .
tambem)j 5. B5C+ (ou S. CR3B, CR3B), B
7. DxD+, BxD j 8. BxB+, CxB; 9 . PxP, CX
apesar de seu PD isolado constituir urna fra
liberdade compensadora para suas pec;:as.
B) 3 . .. . , C3BR (6 inferior a alternativ
CR2Dj 5 . B3D, P4BDj 6. P3BD, C3BDj 7.
PXP j 9. PxP, B5C+ ; 10 . RIB ! e a posic
restringida.
IV - 3. P5R. Variante Nimzowitch.
restritiva de Peoes. Ap6s 3 . ... , P4BD! , os s
A) 4. P3BD, C3BDj 5. P4BR?, PXPj 6.
C3T; 8. B3D, B2D; e 0 jogo das Pretas e f.l
B) 4 . P3BD, C3BD; S. C3BR,D3C; 6
B2Dj 8. B2R, CR2R; 9. P3CD, C4B; 10. B
P4TR; 12. P3C,TlBD; 13 . R2C, P3Cj e as
C) 4 . D4C. Nesta variant e as Branca
temporaria ou defmitivamente, a Bm de ob
SR e urna posic;:ao restringida para as Pretas
C3BDj 5. C3BR, CR2R; 6. P3B , C4B; 7. B
a trocas, que nivelam 0 jogo, ou a sacriHcio
das Brancas.
378
Sendo urna das melhores defesas a dis
jogador, sempre empregada em todos os
numero de mestres.
Apesar da aparencia defensiva, constitui a
linha de jogo agressiva, possuindo grandes re
prematuros das Brancas. Obriga, verdade, d
a uma posi<;:ao r estringida, nao sendo in
pretendem, precocemente, a iniciativa na a
Exige do enxadrista grande conhecime
multiplas variantes.
e
e
2. Defesa Caro-Kann: 1. P4R, P3BD
A vantagem desta defesa eprevenir urn a
a casa 2BR das Pretas, como na Defesa Franc
com posi<;:ao restringida, porque 0 BD pret
A desvantagem proteger urn Peao cent
urn Peao lateral, 0 P3BD, 0 que da as Branca
centro.
A Caro-Kann mais segura que a Defe
compensa<;:ao, oferece menos
oportunidades de contrajogo.
Depois de 2. P4D, P4D, as
Brancas tern quatro continua<;:oes
distintas: 3. C3BD (mantendo
tensao no centro), 3. PXP (iniciando urn ataque), 3. PSR (formando a
cadeia restritiva de Peoes) e 3.
P3BR (mantendo a tensao central).
e
e
1- 3. C3BD
PxP
For<;:ado. Tanto 3 . .. . , P3R,
como 3 .... , C3BR; levam a
379
Po
caminhos diferentes : 4 ... . ,
C3B, e 4 .... , B4B.
A) 4. ...
C3B
5 . C3C
Ou 5. CxC, PCxC! , e nao
5 .. .. , PRxC, que deixa as Brancas com leve vantagem no final ,
diante de sua maioria de Peoes
na ala da Dama, muito embora
seja vantagem dificil de ser
explorada.
5 . . ..
P3R
6. C3B
P4B!
7.B3D
C3B
8.PxP
BxP
As Brancas possuem duas
possibilidades, a partir desta
posiyao (diagram a 436):
a) valorizar sua maioria de
Peoes, na ala da Dama, com
P3TD-P4CD-P4BD, procurando urn final favoravel e;
b) atacar 0 Rei pret o, com
P3CD-B2C- 0-O-D2R- C5RP4B- C5T etc .
As Pretas devem procurar
trocas acertadas e manter
domlnio da coluna da Dama.
B) 4 .. . .
B4B
Mais passiva que a linha
anterior.
B3C
5.C3C
Como es te Bispo pod e
exercer pressao na ala da Dama
Posi~a
das Branc
urn plano
6. P4TR!
7.C3B
8. B3D
9.DxB
10. B2D
11 .0-0
As B
grande r
do Rei es
11. ...
12. RIC!
13.C4R
14.DxC
15.D2R
As Br
pois dom
siyao pre
(Vide dia
o ob
ra, e pr
tornarao
res tring
EntendeRIC! foi
tural 12
380
diagrama
duas con
na ala do
valorizar
ala da Da
A) 7.
B2R; 9.
P3TDj 1
t ern born
B) 7.
0 -0; 9. C
CxB; 11 . 0
P4TD; 1
tern boa
trocas de pe<;:as.
D1AGRAMA438
Ataque PanoffBotwinnik.
Posi~iio apos 6 ....• P3R.
III - 3. P
II - 3. PXP
PxP
4 . P4BD
Ataque Panoff Botwinnik.
Por muito t empo pareceu
ser a refuta<;:ao da Defesa CaroKann. A for <;:a deste ataque e
que ele alcan<;:a 0 centro das
Pretas imediatam ente, colocando 0 adversario no seguinte
dilema: manter 0 centro com
... , P3R; mas privando a CaroKann de sua m elhor vantagem
(liberta<;:ao do BD) ou jogar 0
BD, abandonando 0 centro e
deixando a ala da Dama muito
enfraquecida . Apcs:
4. ...
C3BR
S.C3BD
C3B
Varia
3. ...
4 . B3D
Eme
Ataque P
Pretas ob
4 ... . , C
6 . B4BR,
8 . P3TR
10. DxB,
IV - 3. P
Proc
deia rest
ap6s 3 . .
5 . DxB,
P4BD; a
pelo men
381
Variante Tartakower. Mantem a t
possibilidades de vantagem. Exemplo: 3 ...
5. C3BR, PxP; 6. B4BD!, e a casa preta 2B
com 3 .... , P3R! ; as Pretas transpoem para u
Francesa, onde 0 jogo das Pretas e satisfat6
• •
No segundo lance as Brancas podem variar
P4BD, quando 0 mais simples para as Preta
PRxP, PxP; 4 . PxP, DxP; 5. C3BD, DID.
..
Transposi<;:oes desfavoraveis devem ser evi
P4R, P3BD; 2. C3BD, este lance en cerra a
a) 2 ... . , P4D; 3 . C3B, P3R; 4. P4D, levan
Defesa Francesa, em que a posi<;:ao e rna pa
b) 2 .... , P4D; 3. C3B, PxP; 4 . CxP, B5
contrario, 4 .... , B4B?; transpondo para a
cida, enta~, 5. C3C, B3C; 6. P4TR, P3TR;
P3CR; 9. D3B, C3B; 10. B4B, P3R; 11. P
rioridade as Brancas.
Crftica
o julgamento desta defesa tern sofrido
atraves dos tempos. Ja foi considerada a
irregulares a 1. P4R. Mas 0 Ataque Pano
apareceu, em fins de 1933, quase pas fora
A Caro-Kann goza, ainda, de algum pres
m estres do xadrez. Tern sobre outras defes
nao obstruir 0 desenvolvimento do BD das
quase impossivel as Brancas construirem ur
382
3. Defesa Siciliana: 1. P4R, P4BD
AU:m de atuar no centro, esta defesa pe
na ala da Dama. Tern a caracteristica not<lve
de combate. Vejamos as considerac;:6es teori
Para as Brancas:
a) As Brancas quase sempre sa em da a
terreno. Logo, devem atacar. Veremos que
atacar.
b) As Brancas quase sempre conseguem
c) As Brancas nao podem ficar na passiv
porque 0 tempo ajuda 0 lado das Pretas, qu
melhor fmal. Por esse motivo , a Defesa Sic
jogadores de estilo defensivo, que nao procu
d) A colocac;:ao do BR branco e eficien
8TD, enquanto em 4BD quase sempre e rna
Para as Pretas:
a) 0 jogo normal das Pretas e fazer pre
especialmente na casa SBD.
b) Devem manter 0 PR inimigo sempre
c) Devem preparar sempre a r eplica .. . ,
das Brancas, a qual perrnite ao m enos iguala
d) Nao devem permitir 0 lance das Bra
entao, ficam na passividade, sem jogo na col
e) Apos P4D das Brancas, as Pretas nao d
o que levaria seu PD a ficar atrasado na colu
.. .
Na Defesa Sicilian a ha duas linhas princip
o BR preto e desenvolvido em 2R (levan
veningen) ou em 2CR (Variante Draconiana
383
Defesa Siciliana.
apos 5. C3BD, levando
Variante Scheveningen.
Posi~iio
a
e : 1.P4R,P
3. P4D, Px
C3BD. Vide
o obje
minar 0 des
car urn Cava
que 0 das Br
forte ataque
de P4BR e P
Vejamo
partindo do diagrama 439:
5 . .... P3D; 6. B2R, C3B; 7. 0 -0, B2
P4B, D2B; 10. B3R, 0-0; 11 . DlR, B2D;
P3TD, C4TD; 14. D3C, C5B; 15. BIB, e 0
mais esperan<;:oso.
Hi duas continua<;:oes interessantes, na
A) 5 .... , B5C (em vez de 5 . ... , P3D), fa
pres sao sobre 0 PR branco; 6. P5R! , C4D;
BIB; 9. B3D, C3B; 10. CxC, PDxC; 11. D
restringidas, a mobilidade das Brancas send
B) 6 ... . , P3TD (em vez de 6 .... , C3B
volvimento do CD a 20, conduz a Defesa
atuar sobre 0 PR branco com 0 CD, via
8. B3R, B2R; 9. P4B, 0 -0; 10. B3B, CD
12. P4TD, P3CD ; 13. D2R, C4B.
A posi<;:ao das Pretas e restringida .
•• •
Defesa Boleslavsky e Defesa Boleslavsky-N
Nos ultimos anos as Pretas vern ensaia
urn metodo de jogo interessante, tendo p
384
P3TD; 6. B2R, P4R! ? (diagrama 440).
A antiga jogada .. . P4R, da Defesa Sicilia
mestres russos e seus defensores opinam qu
preto atrasado e apenas momentanea, dificil
Brancas, e que as Pretas, cedo ou tarde, con
base de ... , P4D.
Mas , se impossh'el essa manobra, 0 jo
estrategicamente perdido .
Vejamos algumas linhas instruthas com essa
a
Defesa BoleslaYSky
A) 7. C3B (e a variante mais usual, possi
PBR), B2R; 8.0-0,0-0; 9. P4B (linha ag
com aideia de 7 . C3C. Outras alternatiYas
P4TD; 10. P4TD, C5CD!; 11. R1T !, B
contrario, 12 .. . . , TIB; garantindo a casa 5
avan90 do PBR branco) , B2D; 13 . B5CR,
15. D2R, P3T; 16. B4T, D2B; com possib
(partida Lokvenc x Gligoric, Oesterreich,
B) 7. C3B (com a ideia de exercer, ap
dupla sobre 0 PR preto, impedindo, por e
lib erta9ao ... , P4D. Ao evitar, porem, a m
a posi9ao das Brancas se torna muito rigi
possibilidades agressivas), P3TR! (jogad
8. B5 CR!, que visa eliminar a importante
cas a 5D); 8.0-0, B2R; 9. TI R, 0 -0; 10. P
P4CD; 12 . P3T, B2C; 13. P3CD,TIB; 14.
DIT; 16 . C(1C)2D, C1D!; 17. B3D, C3R
e as Pretas tern born jogo (partida Un
Saltsjabaden, 1953) .
385
P3TD. Tern a grande vantagem de evita
Richter, 0 qual e possivel no Sistema Bolesl
Aposl.P4R,P4BD;2.C3BR,
P3D; 3. P4D, PxP; 4. CxP, C3BR;
5. C3BD, P3TD; 6. B2R, P4R!?;
(diagrama 440), as Brancas podem
continuar com 7. C3C (0 mais
usual e 0 melhor) ou com 7. C3B.
Vejamos alguns exemplos com
a primeira linha :
A)7 . C3C,B3R;8.B3B,B2R;
9. 0-0, 0 -0; 10. TlR, CD2D;
11. C2D, D2B; 12. ClB, C3C; 13.
Posi
C3R, TRID. Todos os lances
Defes
Defes
giram ao redor de . .. , P4D, que,
prero
agora, as Brancas nao mais podem
evitar, depois de .. . , T2D, e ... ,
TDID das Pretas. Resta ao primeiro jogado
IS . PxC,B2D; 16. B2D,CIR; 17.B3B,P
19. B2C, TIBR; e as Pretas tern born jogo
Viena, 1947).
B) 7. C3C, B3R; 8. 0-0, CD2D; 9. P
mas que enfraqucce 0 PR branco), D2B !; 10
(se II. P4C, P3T!; e agora 0 avanc;:o P5 C ef
PTxP; e a Torre preta passa a ter ac;:ao sob
P4CD; 12 . B3R, B2R; 13. D2R, TI BD ; 1+
P4CR?, P5C!; etc. ); IS. C2D, P4D '; e as
partida (Rico x Najdorf, "match" pelo radio
1950) .
C) 7. C3C, B2R; 8. 0 -0 , 0 -0; 9. PH
CD2D; 11. P3B, B2C; 12. B4BO, D1B: 13 . D
P4D!; 15. CxP (se IS. PxP, seria suficiente
16 . PxC, C3B; 17. D3D, TID ; 18 . 0 3C,
386
TRlD, P4CO; 13. C50, CxC; 14. OxC, B2
16. P3BO, P40!; com Otima partida para a
Panno, Mar del Plata, 1954).
E) 7. C3C, B3R; 8.0-0, C020; 9. B3R
11. B2B, 02B; 12. P4TO! (procurando atac
da casa40 preta), C5B; 13. BxC, BxB; 14.T
B3R; 16. CIB!, 03B; 17. C3R, e 0 PO ini
ficando as Brancas com melhor partida (
Budapeste, 1950).
F) 7. C3C, B3R; 8.0-0, C020 (aqui 0 e
e atrasar a saida do CD e jogar 8 . .. . , 02B!
P4B, com 9 .... , P4CO!. E, se 9. P4TO, en
vistas nas casas 5CO e 50); 9. P4B!, 02B
P4TO!, T1B; 12. B3R, B2R (ou 12 . ... , P4T
T2B, P40! ?; 15 . PxP, BxC; 16. PxB, B4B
PST! , 0-0; 19.T4T,TRI R; 20.TxP, P5R; c
- Marini x Elikases, Campeonato Argentin
P4T; 14. BxB, OxB; 15.T4~ 02B; 16.
(defendendo 0 PBO), P4CO; 18 . PxPe.p., C
e as Brancas tern melhor partida devido afr
(Geller x Najdorf, Zurique, 1953).
I
••
As Pretas veem-se em dificuldades pe
Brancas, ou quando jogam ... , P40 premat
Vejamos urn exemplo de cada:
A) 1. P4R, P4BO; 2. C3BR, P3R; 3. P40
(0 correto seria 4 .. .. , C3BR); 5. P4BO!, C
7. B2R, C3B; 8. 0-0, 02B!; 9 . P3CO, B2R
C2B, TID!; 12. C3R, e a fraqueza do PO p
inferior.
B) 1. P4R, P4BO; 2. C3BR, P3R; 3.
Marshall); 4 . PRxP, PRxP; 5. B2R, C3BR;
387
1. P4R, P4BD ; 2. C3BR ,
C3BD; 3. P4D, PxP; 4. CxP, C3B;
5. C3BD, P3D (diagrama441 ); 6.
B2R, P3CR.
Considerari5es para as Pretas:
1 - 0 contrajogo se localiza
na co luna BD ; a casa SBD
importante para a instalac;:ao de
urn Cavalo e, algumas vezes, de urn
Bispo.
Pos
Def
2 - 0 BR, desenvolvido por
V
"fianchetto", e mais ativo do que
na Variante Scheveningen.
3 - 0 lance . .. , P4D iguala quase autom
e
Considerari5es para as Brancas:
1 - 0 objetivo 0 ataque imediato, pois
favor das Pretas. 0 ataque se realiza com 0
ala do Rei, que restringid. 0 jogo preto.
2 - Devem procurar alojar urn Cavalo em
for c;:a . Sua expulsao, com ... , P3R, deixar a
3- As Brancas devem impedir .. . , P4D.
Estas considerac;:oes teoricas permitirao
principal: 7 . B3R, B2C; 8. 0-0, 0-0; 9.
C4TD; 11. PSB! , BSB!; 12. B3D! , CxC; 13.
P4D; 15. B4D, PxPR ; 16 . PDxP, D2B.
iniciativa e urna ligeira vantagem, que a p
insuficientes para a vitoria. A posic;:ao das Pre
mas as trocas aliviaram-na em parte.
e
388
ter, cuja fin
riante Draco
realizar 0 gra
ataque rapid
grama 442).
As Pre
6 .... , P3CR
preto tornaD1AGRAMA 442
a segu
Ataque Richter.
ataque 6. B
agora possuem as Pretas dois diferentes pIa
A) 7 .... , P3TD!; 8. 0-0-0, B2D!; 9. P4B, P3
B2R (se 11. BxC, BxB!; 12. CxC, BxC;
TxD, BxC; 15. PxB, BxP; e as Pretas tern m
B2B, TIBD!; 13. C3C, P4CD; 14. B3B, C4
16. RIC, P5C; 17. C2R, P4R!; 18. CIB,
contrajogo na ala da Dama (Szabo x Lundin
B) 7 .... , B2R!. Parece ser mais forte q
base de 7 . .. . , P3TD. As Pretas realizam 0
dar atenc,:ao aperda do PD e tratam de const
o flanco da Dama inimigo, onde se encont
plano vern tendo aceitac,:ao dos rnestres rus
Ap6s 7 .... , B2R!; 8. 0-0-0, 0-0; fo
P4B!.
A tentativa de ganhar 0 PD com 9. C
continuac,:ao 9 .... , D4T; 10. BxC, Bx
(ameac,:ando ganhar 0 Cavalo com ... , B4R
TxB, CxT; 14. DxC, P4R; e, em seguida, a
capturando-o.
Ap6s 9. P4B! uma boa resposta e 9 . ... ,
segue 10. DxC, D4T; 11. P5R!, PxP ; 12. D
com final dincil para as Pretas, que te
desenvolver a ala da Dama e evitar a ameac
e
e
389
Ap6s 7. oo., B2R!; 8. 0-0-0, 0-0; 9. P
podem continuar com 10. C3B (10. CxC,
12 . DxD, TxD; 13. TxT+, BxT; e a posi<;:iio
igual (Kotov x Geller, Zurique, 1953), B5
B2R, completando 0 desenvolvimento das
Geller, Zurique, 1953), BxC; 12. PxB, C5D
oo., CxP3B?; 14. PxC!, CxD; 15. PxB, D4T
17. BxC, e as Brancas tern vantagem mater
e a posicrao das Pretas e preferivel, devido
ataque na ala da Dama.
Ao contnlrio, 14 .... , CxP3B? co
maravilhoso: 14. oo., CxP3B?; 15. D2B, D
17.TxC!, PxT; 18 . BxP, D1D; 19. C5D, C1
20 . oo., P3CR; 21. D5R!); 21. B4B, T2B
C4B, ameacrando mate); 22. C4B!, B3D (22
RxB; 24. D3C+; e 25 . C6R+, ganhando);
D3C+; e 25. C6R+, ganhando); 23. BxT
R2R; 25. BxP+! E as Pretas abandonam
Campeonato Sovietico de 1953).
•
I
As Pretas podem, contudo, entrar na
evitando 0 Ataque Richter; mas, para is
desenvolvimento de seus Cavalos.
Assim: 1. P4R, P4BD; 2. C3BR, P3D;
C3BR (necessario para evitar 5. P4B); 5.
continuacrao normallevara it Variante Dracon
(em vez de 5. C3BD), com a ideia de joga
P4R!; 6. C5C, P3TD; 7. C(5C)3B, B3R; 8
B4B; e a ameacra das Brancas nao tern mais
I.e'l
390
B) 8. C3C (em vez de 8.0-0), B3R; 9. P
P40!; 11. PSB (11. PSR, PSD! ), BIB!; co
Esta variante ilustra bern 0 principio de
urn ataque sem desenvolvimento completo c
no centro ( .. . , P40!).
C) 8. C3C (em vez de 8. 0-0), 0-0
CSO, CxC; 11. PxC, C4TD; e as Brancas
trocas aliviadoras.
D) 8. 020 (em vez de 8. 0-0), 0-0 ; 9
P40!), B3R, ameac;:ando ... , P4D.
E) 9. P3TR (em vez de 9. C3C), P40!
020); 10 . PxP, CxP; 11. CDxC, OxC; 12 .
PxC; 14. P3B, B3R; com igualdade.
F) 9. P4B (em vez de 9. C3C), 03C
10 . PSR! ); 10. 030!, CSCR!; 11. CSO!, B
13. RlT, BxC; 14. BxC, BxB; lS . PSB, B4T
tres pec;:as contrabalanc;:am a Oama.
G) 9 ... . , P4TO (em vez de 9 .... , B3R
CO branco ; 10. P4TO, B3R ; 11. C40, P
13. CxB, CRxC; 14. CxC, PxC; lS. B40,
com igualdade.
Variante Nimzowitch
1. P4R, P4BO; 2. C3BR, C3BR.
Tern a mesma ideia da Oefesa Alekhine
e provocar 0 avanc;:o dos Peoes brancos pa
Exemplo: 3. PSR (3. C3BD, P30, leva avari
Siciliana), C40; 4 . P4D (4. C3BO, CxC,
PxP; S. OxP, P3R; 6. P4B, C3BO; 7. DID
... , C3C; e as Brancas nao podem desenvolv
porque ficam com seu PR exposto.
391
P3R!; 6. 0 -0, CR2R; 7. P3D, 0-0; 8.
CR3B; hi igualdade.
As Brancas tern jogo na ala do Rei, a b
enquanto as Pretas dispoem de jogo na al
P4CD; .. . , PSCD.
Euma continuayao para as Brancas, m e
Sistema Aberto, abase de 1. P4R , 2. C3BR
Gambito Wing
1. P4R, P4BD; 2. P4CD, sacrificando
forte centro, restringindo a posi yao inimi
agir logo no centro.
Urn exemplo e 2 .. .. , PxP; 3. P3TD, P4D
por 4 . PxP, BxP; 5. P3BD, B2R; 6. P4D, etc
P4D, D2B! (ameayado ... , CxPR); 6. C3B
conservam born desenvolvimento.
o Gambito Wing Atrasado 1. P4R, P4B
P4CD, urna idcia de Keres, rico em pos
para as Brancas.
e
Critica
A Defesa Siciliana leva a uma partida d
nao s6 na abertura, mas ainda no meio jogo
os enxadristas que nao se contentam com u
Os objetivos de ambos os lados se apre
alas, r esultando, por isso, variantes complica
Euma defesa, que t ern sido empregada p
do passado e do presente, com resultados s
Modernamente, vern merecendo a pre
sendo ate considerada a melhor das defesas
Pretas dispoem contra 1. P4R.
392
e
Seu fundamento provo car 0 avan<;:o p
centrais brancos, na esperan<;:a de que ele
possam, em vista disso, ser atacados.
A linha principal, que se
caracteriza pelos sucessivos movimentos de Peoes das Brancas, a
seguinte: 2. PSR, C4D; 3 . P4BD,
C3C;4.P4D,P3D;S . P4B,PxP;
6. PBxP, C3B; 7. B3R, B4B; 8.
C3BD, P3R; 9. C3B (diagrama443).
Para atacar 0 centro das Brancas, as Pretas dispoem de duas
continua<;:oes , abase de . . . , P4BD,
e ... , P3BR.
A) 9 .... , CSCD; 10. TIB, P4B
(as Pretas conseguiram seu obj etivo, que
inimigo); 11 . B2R, PxP; 12. CxP, B3C; 13. P
Pxc.
A posi<;:ao considerada equilibrada . As
nos Peoes isolados da ala da Dama, enqu
exposto seu PRo
B) 9 . ... , B2R; 10. B2R, 0-0; 11. 0-0
12 . PxP, BxP; com igualdade), PxP; 13.
CSD!; e as Pretas nada tern a recear.
e
e
Varia<;:oes na linha principal da D efesa A
A) 3. P4D (em vez de 3. P4BD), P3D; 4.
P3BD! (enao S .... , BxC; por 6 . BxB, PxP;
6.0 -0, BxC!; 7. BxB, PxP; 8. PxP, P3R; 9.
C2R; e as Pretas tern contrajogo no ataque
B) 4. PSB (em vez de P4D) , C4D; S. C
P3D ; com igualdade.
393
partida completamente. No entanto, se as
a esse plano com P 5R, restarao, entao, d
para os Cavalos pretos: as casas 4BD e 4R
D ) 5. C3BR (em vez de 5 . P4B), B5C
P6R!); 6. PxP, PRx P; 7. B2R , B2R; 8. C3B,
10. B3R, e as Brancas tern minima vantagem
na pd.tica.
Critica
A Defesa Alekhine vern r esistindo a tod
analistas tern feito com 0 intuito de contes
que fere tao profundamente 0 principio cliss
manda conser var urn Peao n o centro do ta
E perfeitamente solid a e muitas vezes a
mestres do xadrez, como Euwe, Flohr, Res
III - ABERTURAS DO PE.AO
Quem aprendeu bern as aberturas do PR
igualmente, compreender as aberturas do
urn espelho daquelas. As ideias bisicas sao , e
nos dois grupos de aberturas.
Depois de 1. P4D, P4D ; 0 objetivo das B
fim de eliminar 0 PD inirnigo e assegurar, a
centro do tabuleiro.
Apos 1. P4D, as Pretas se op6em ao a
lances de Peoes , como 1 ... . , P4D, ou 1 .
P4BD, ou por meio de uma pes;a, com 1 ...
I" PARTE - Aberturas com 1. P4D, P4D.
A resposta das Pretas esti de acordo co
antigas, que aconselham colocar tambem u
394
menos crucial, era 0 desenvolvimento do B
Ap6s 1. P4R, P4R, as Brancas somen
vantagem atacando 0 PR inimigo; da! seu
C3BR, visando 0 PR preto indefeso.
Nas aberturas com 1. P4D, P4D, igua
possibilidades das Brancas estao no ataqu
Porem, agora, 2. C3BD nao e 0 melhor lan
se encontra defendido pela Dama. 0 ideal
urn Peao; dai 2. P4BD ser essencial do pon
Par sua vez, P4R das Brancas deve ser p
casa 4R nao tern nenhuma protes;ao inicial;
o lance P4D tinha 0 apoio da Dama b
conseqiiencia, que as colunas centrais
permanecerao fechadas por muito mais te
preparar a abertura de outra coluna, que e o
2. P4BD.
Esta jogada e fundamental na partida que
P4D, porque ataca 0 PD inimigo e perm
abertura da coluna BD, que e muito import
Ap6s 1. P4D, P4D; 2. P4BD, as Pretas
PD sej a com 2. ... P 3 R (Defesa Ortodo
P3BD (Defesa Eslava) e, comparando-se esta
P3R (Defesa Francesa), e 1. P4R, P3BD
vemos que a Ortodoxa, como a Francesa, co
o desenvolvimento do BD, enquanto a E
com . .. , P3BD, perrnitern a sa!da do BD.
Entretanto, as Brancas podem fors;ar, rnu
do BD preto, com ... , P3R, mesmo nos caso
tenha jogado 2 .... , P3BD; e esta vantag
jogador consegue, e a razao por que as abe
freqiientes nos modernos torneios de mestr
muito mais dificuldades para consegu
satisfat6rio nas aberturas do PD do que nas
as possibilidades de ganho das Brancas sere
395
Daremos , pon~m, conquanto sinteticam
mais usuais das principais aberturas deste c
A) Gambito da Dama: l. P4D, P4D;
II - L
3) 2 . .. .
Dama Ac
4) 2 .... ,
III - C
5) 2 .... ,
Albin).
6) 2 .. . . ,
7) 2 .... ,
DIAGRAMA 444
Gambito da Dama.
As Brancas amea~am obter dominio
cen tral com 2. PxP.
As Pretas devem tomar
precaur;:6es imediatas, pois a
amear;:a branca e 3. PxP, DxP;
4. C3BD,seguido de P4R!, realizando a ideia estrategica
fundamental desta abertura.
As Pretas tern quatro recursos defensivos, que dao, no
conjunto, nove diferentes
continuar;:6es.
1- Defesa do Ponto Forte,
man tendo urn Peao em 4D.
Sao:
1) 2 .... , P3R (D efesa Ortodoxa e defesas afins).
2) 2 .... , P3BD (Defesa Eslava)
IV - P
construir
esperanr;:
nenivel:
8) 2 .... ,
9) 2 .... ,
Em
nuar;:6es,
libertar s
P4BD (0
com ... ,
A ex
monstrad
daveis p
P3R, 2 ..
Todas as
obstante
levam as
melhor.
396
D1AGRAMA 445
Posi~ao
apos 6 .... , 0·0, na
Defesa Ortodoxa.
3. C3BD
C3BR
4.BSC
Ameac;:ando S. PxP, Px P; 6.
BxC, PxB; enfraquecendo a
estrutura de Peoes das Pretas.
4. ...
CD2D
S. C3B
Renovando a ameac;:a anterior.
B2R
S.. ..
6. P3R
0-0
Vide diagrama 44S.
Considerac;:oes Gerais:
1 - As Brancas t ern jogo
mais livre, significando que elas
devem nao s6 atacar como, tambern, transformar sua superior
mobilidade em permanente
vantagem.
imediato
3- N
sup er ior
Brancas d
que as Pr
4 - P
alguma v
devem re
possivel d
S- A
jogo pela
7.T1B!
Agor
precipita
9. P6B!,
superior
8.B3D
9. BxP
Esta
lidade a
sabemos,
Pretas.
10 . BxB
11.0-0
12. TxC
Jogad
sic;:ao pre
13. PXP
14. CxC
lS.P4B
Cons
binstein
IS . .. .
16.B3C
397
VariaC;:Des na Linha Principal:
A) 7. D2B (em vez de 7. T1B! ), chamad
mas que nada consegue contra 7 .... , P4BD
CxP, CxP; 10. BxB, DxB; 11. CxC, PxC;
D2D, DxD+; 14. RxD, e a pequena vantag
suficiente para 0 ganho.
B) 7. B3D (em vez de 7. TlB! ) permit
P4B; e as Pretas desenvolvem seu BD vi
igualdade.
C) 7 . ... , P3CD (em vez de 7 . .. . , P3
Pretas: 8. PxP!, PxP; 9. B3D, B2C; 10. 0
P5B; 12. BIC, P3TD ; 13. C5R, P4C; 14.
PxB; 16. CxC, DxC; 17. BxB, DxB; 18. P5B
e uma fraqueza seria.
D) 8 ... . , P3TR (em vez de 8 .... , PxP) le
BxP, P4CD ; 11. B3D, P3TD; 12. O-O! , P
PeDes pretos ficam urn pouco enfraquecido
E) 8. D2B (em vez de 8. B3D) . As Bra
perda de urn tempo, que ocorreap6s 8. B3D
duas vezes 0 Bispo.
Ap6s 8. D2B, P3TD; 9. P3TD (se 9. P5B
(esta continuac;:ao e conhecida com o "a lu
P3T; 11. B4T, PxP; 12. BxP, P4CD ; 13. B2T
15. B 1C, CD2D; e as Pretas conseguiram li
continuac;:ao e excelente escolha para as P
jogar9 .... , P4CD!.
F) 11. C4R (em vez de 11 . 0-0). E 0 A
Segue-se 11. ... , CR3B; 12. C3C, P4R!
C5B, DID ; 15 . CRxP, C4R; e as Pretas nad
G) 13 . B3C (em vez de 13. PxP) e con
Se 13 . .. . , PxP; entao 14. PxP, C3B; 15 . T
com born jogo para as Brancas.
398
D3B; 16. B3C, B4B); 15. T I R, D3D;
possibilidades interessantes sao as seguintes
a) 16 .... , DxPD ; 17. T3B, P3TR; IS . TxC
Brancas ganham.
b) 16 .... , P3TR; 17. CxP!,TxC; IS. D6C,
20. TxT, DxT; 21.TSR+, D1B; 22.TxD+,
24. D6D+, ganhando.
c) 16 .... ,BSC; 17.T(3B)3R!,B4T; lS.T6
PxT; segue 19. TxP, DxT; 20 . CxD, ganha
20. TSB, B3C; 21. TxD, BxD; 22. PSD!, e
e superior.
Variante das Tr ocas
As Brancas podem realizar a
troca de Pe6es PBxPD entre 0
terceiro lance e 0 nono. Mais
freqiientemente ocorre depois de
1. P4D, P4D; 2. P4BD, P3R; 3.
C3BD, C3BR;4. BSC, B2R; 5.
P3R,P3B;6.B3D,CD2D;7.PxP
(vide diagram a 446) .
Apesar do caniter simpli ficador esta variante conce de,
Posi~i
muitas vezes, jogo promissor as
Brancas, que tern suas melhores
possibilidades no "Ataque da Minoria" e no m
lado, as possibilidades das Pretas residem n
seguido, se possivel, de contra-ataque.
Ap6s 7. PxP as Pretas podem retomar 0
isto e, com aPR, 0 PB ou com 0 CR. Veja
cada.
A) 7 . . .. , PRxP; S. D2B, 0-0; 9. CR2
C3BR), TIR; 10. P3TR, CSR (superior a 1
399
15. BxB, DxB; 16. BxC, PxB ; e 0 final e
pois nesta posic;:ao 0 Cavalo e superior ao B
do mau Bispo, r estringido pel os seus pr6pr
que estao em casas da mesma cor do Bispo.
As Pretas tern fraquezas nas casas negra
C) 7 .... , CxP; 8 . BxB , DxB; 9. CxC
variantes anteriores. Porem, se 8 . . .. , CxB;
0 , P4BD ; 11. D2B, P3TR; 12. TR1D; as
melbor centro e superior desenvolvimento
Ataque da Minoria
A Variante das Trocas possi bilita as Brancas uma manobra
interessante, denominada "Ataque da Minoria", e que se r ealiza
ap6s: 1. P4D, P4D; 2 . P4BD,
P3R; 3. C3BD, C3BR; 4. BSC,
P3B ; 5 . P3R, CD2D; 6. PxP,
PRxP; 7. B3D, B2R; 8 . C3B
(tambem 8. CR2R e born lance) ,
0-0; 9. D2B, TlR; 10.0-0 (ou
Po
10. B4BR) , CIB; 11. TDIC.
A
Este lance indica as intenc;:oes
''
das Brancas: avanc;:o da minoria dos
Peoes brancos da ala da Dama.
o objetivo deste ataque e enfraquecer
pretos, criando pontos debeis no campo inim
para as Pretas, contra a operac;:ao citada, e u
centro ( . .. , CSR) e na ala do Rei , mediant
PBRe PCR.
Vejamos uma continuac;:ao ap6s 11.
(diagrama 447), B3D ; 13 . PSC (se as Pre
P3TD, 0 lance preparat6rio de PSC seria P
400
da ala da Dama das Pretas (Smyslov x Keres
Melhoramentos para as Pretas
Em nenhuma d as defesas cIassicas d
conseguem as Pretas jogo inteiramente satis
djzer, porem, que elas devam perder fors
Submeter-se-ao, quase sempre, a uma p
jogarao com a mmma cautela e exatidao, pa
de pronto, a derrota.
As dificuldades das Pretas sao dev
importantes:
1 - A for s;a da pregadura do BD branco
2 -A falta do desenvolvimento do BD p
Por esse motivo, muitas das defesas das
visam de perto esses dois fatores, quer anu
CR, pelo deslocamento prematuro da
removendo 0 CR, ou ainda, movimentando
Vejamos algumas dessas defesas.
Defesa Cambridge Springs
1. P4D,P4D;2.P4BD,P3 R;
3. C3BD,C3BR;4.BSC,CD2D;
S. P3R,P3B;6.C3B,D4T Com
6 .... , D4T (diagrama 448), as
Pretas nao somente anulam a pregadura de seu CR, como ameas;am
... , CSR; fazendo pres sao sobre 0
CD branco.
As Brancas nao podem desenvolver-se normalmente com:
a) 7. B2R?, CSR; 8. TIB, PxP;
ganhando as Pretas urn Peao.
Defe
b) 7. B307, CSR; 8. a-a?, CxB;
9. CxC, PxP; ganhando as Pretas uma pes;a
401
14. P4CD, P3CDj e as Pretas realiza
conseguindo igualdade.
B) 7. PxP. Considerado 0 melhor, cuja
centro inimigo. A retomada com qualque
a posic;ao para uma das linhas da Variante
saida precoce da Dama preta nao tern signi
CxP, e eventualmente for<;ado.
Ap6s 7. PxP, CXPj 8 . D3C!, BSCj 9. T1
urn Peao pelo ra.pido desenvolvimento)j 10
Peao), 0-0; 11. 0-0, e as Brancas tern
posicional.
Urn dos inconvenientes da Cambridge Sp
podem evita-la. Ap6s 1. P4D, P4Dj 2. P4
C3BR j 4. BSC, CD2Dj 5. C3B, P3B; as Bra
PxP, ou 6. P3TD, ou 6. P4R!, com a ideia
inimigo, conseguir urn born desenvolvimen
Exemplo: 6. P4R! , PxPRj 7. CxP, B2R (se
da as Brancas perigoso ataque a custa de urn
9. D2B, P4Rj 10. 0-0-0, e as Brancas tern
Variante Manhattan
1. P4D, P4Dj 2. P4BD, P3R j 3. C3BD, C
5. C3B, BSC.
A ideia e urn contra-ataque com ... , P4B
Brancas com 6. PxP, PxP; 7. P3R, P4Bj 8.
PSBj 10. BSB, O -Oj 11. 0-0, TlR; 12
vantagem, porque a estrutura de seus PeDe
Defesa Lasker
1.P4D,P4Dj2 . P4BD,P3Rj3.C3BD,
5. P3R, O-Oj 6. C3B, P3TRj 7. BH, CS R
A ideia basica e a despregadura com 7 ....
jogo das Pretas pelas trocas.
402
12. P4B, PxP; 13. BxP, C3B!; com
igualdade.
As Br ancas dispoem de urn
forte centro, mas as trocas de pec;:as aliviaram as Pretas, tornando
a vantagem central inimiga diilcil
de ser aproveitada ..
B) 9. D2B, C3BR!; 10 . B3D, PxP; 11.
C3B; 13. TRlD, B2D; com igualdade.
A Defesa Lasker e, em verdade, uma d
disposic;:ao das Pretas para obter igualdade.
Defesa Tarrasch
1. P4D, P4D; 2. P4BD, P3R; 3. C3BR,
A ideia da defesa e conseguir livre des
pec;:as pretas e compensas:oes pelo Peao isol
Mas as vantagens que as Brancas obtem sa
Variante Rubinstein, que e a linha
de jogo mais forte contra essa
defesa e que se inicia com 4 . PBxP,
PRxP; 5. C3B, C3BD; 6. P3CR!,
C3B;7.B2C,B2 R;8.0-0,0 -O;
9. PxP! (diagrama 450), BxP; 10 .
C4TD!, B2R; 11. B3R, C5R; 12 .
C4D!.
As Brancas possuem 0 controle
absoluto da casa 4D, 0 controle
temporario de 5BD, 0 dominio da
col una BD, assim como as
Varia
melhores possibilidades no final,
grac;:as, ainda, as fraquezas pretas
As
do PD isolado e do mau BD. 0
jogo das Pretas e muito dificil.
Algumas variac;:oes interessantes , na lin
403
agir sobre 0 centro branco. A rea<;:ao das Br
P4R!, PxP; 8. C5CR, DxP; 9. B4B!, P3TR;
11. TxD, B3R; 12. C5CD, e as Pretas Bcam
C) 7 .... , B5C (em vez de 7 .... , B2R) visa
branco mas, ap6s 8. C5R!, PxP; 9. CxB, Px
11. PxP, DxP+; 12. B2D, D3B; 13. 0-0
Pretas tern jogo inferior.
D) 9 .... , P5D (em vez de 9 .... BxP) s
ataque. Porem, com 10. C4TD, B4B; 11. B4
CxPCD (ou 12 . .. . , B3B; 13. P5C, C2R; 14
14. TIC !, P4TD; 15. P3TD, C3BD; 16.
com jogo ganho para as Brancas.
Varia<;:oes no Gambito da Dama
A) 1. P4D, P4D; 2. P4BD, P3R; 3. C
P4BD. Constitui a Defesa Semi-Tarrasch 5.
PRxP; 6. P3CR transpoe para a Variante
Tarrasch); 6. P4R! , CxC; 7. PxC, PxP; 8.
BxB+; 10 . DxB, 0-0. As Brancas t ern
possibilidades de ataque na ala do Rei. As Pr
maioria de Peoes na ala da Dama , tern 0 m
Uma continua<;:ao possive] seria: 11.
P3CD; 13. TRlD, B2C; 14. D4B, TIB; 15
D2R; 17. C5C!, C4R!; 18 . BxB, C3C; com
B) 1. P4D, P4D; 2. NBD, P3R; 3. C
B5C (Variante Ragosin); 5. D4T+, C3B; 6
P3TD!; 8. D2B, PxP; 9. BxP, B3D!; 10. P3
tern contrajogo.
C) 1. P4D, P4D; 2. P4BD, P4BD. Com
centro branco, mas e refutado por 3. PBxP,
5. C3B, D4TD; 6. CxP, C3BR; 7. C3C, D2B
tern vantagem no desenvolvimento.
D) 1. P4D, P4D; 2. P4BD, C3BD (De
contra-ataque imediato. Mas com 3. C3BR
404
Cavalos e eliminar 0 do adversario. Hoj
contrario: 0 par de Bispos constitui uma
principalmente nas partidas abertas.
E) 1. P4D, P4D; 2. P4BD, C3BR (aba
mas com 3. PxP, CxP; 4. C3BR! (e nao 4.
P4R!; 6. PxP, CSC, e as Pretas r ecuperam 0
B4B;S.P3R,C3BD;6.CD2D,C3C;7.P
jogo das Brancas e superior.
F) 1. P4D, P4D ; 2. P4BD, B4B; preten
problema do desenvolvimento do BD, ma
quece a ala da Dama.
Ap6s 3. C3BR, P3R; 4 . D3C, C3BD; 5
as Brancas mantem superioridade, com ata
base do avan<;:o de seus Peoes ness a ala.
G) 1. P4D,P4D; 2. P4BD,P3 R; 3. C
P3TR (Variante Duras). Da as Brancas contr
as Pretas 0 par de Bispos. Com jogo energi
alcan<;:am jogo superior: 5. BxC, DxB; 6.
C2D; 8. P4R, PxPR; 9. CxP, DSB; 10. B3D
12 . TR 1R, e 0 jogo das Pretas e diHcil.
2. Defesa Eslava: 1. P4D, P4D; 2. P4BD, P
Ja sabemos que os fatores, que permite
pres sao no Gambito da Dama, sao a falta de
BD preto e a incom oda pregadura que 0 BR
o CR inimigo.
A Defesa Eslava e uma das melhores d
evitar esses inconvenientes, constituindo se
desenvolvimento do BD preto.
Em seu terceiro lance, as Brancas disp
r entes linhas de jogo a sua disposi<;:ao 3. Px
e3 . P3R.
405
P4CR!, e as Brancas exercem forte pressao n
B) 3. C3BR. Ea linha mais importante d
C3Bj 4. C3B, se as Pretas quiserem desenvo
antes jogar 4 .... , PXPj pois a 4 .... , B4B, a
riam com 5. PxP, PXPj 6 . D3C, D3Cj 7.
P3Rj 9. D3C, e as Pretas nao teriam compe
menos .
Mas, com 4 .... , PxP, as Pretas cedem 0
que pagam pelo desenvolvimento de seu BD
A linha principal e, pois:
3. C3BR
C3B
PxP
4.C3B
5. P4TD
Prevenindo ... , P4CD
5. ...
B4B
6.P3R
P3R
7.BxP
B5CD!
Impedindo P4R das Brancas
(diagrama 451).
8.0-0
0-0
9. D2R
B5C
CD2D
10. TID
11. P3T
B4TR
D2R
Pos i ~
12. P4R
13. P5R
C4D
P3TR!
14. C4R
Com igualdade. As Pretas romp em a cad
com ... , P3B.
Varia<;:oes na linha principal:
a) 4 ... . , P3R (em vez de 4 .... , PxP) cond
6. B3D, PxP, a famosa Variante Merano, u
analisadas e discutidas da Defesa Eslava. 7. B
406
b) 4 .... , P3R (em vez de 4 ... . , PxP); 5
Stonewall); 6. B3D, P4BR; 7 . C5R! (contra u
de pedra - 0 melhor e outro "stonewall"),
9. P4B, 0 -0 ; conduz a urn jogo complicad
conseguem ligeira vantagem.
c) 5 . P3R (em vez de 5 . P4TD), permi
Ap6s 5 .... , P4CD; 6. P4TD, P5C; 7 . C2T,
9. 0-0, B2C; 10. D2R, P4B; 11. TID, D3C
PxP); 12. P4R!, PxP ; 13 . CxPD, B4B; 14. C
ligeira vantagem.
d) 6. C5R (em vez de 6. P3R). :E 0 Ata
retomar 0 Peao com 0 Cavalo e preparar co
P3B e P4R, ou com 0 "fianchetto" do BR.
A linha principal e a seguinte: 6. C5R, P
e inferior); 7. P3B, B5CD; 8. CxP5B! (se
CxP; 10. D3B, DxP!; com contrajogo par
B5C, P4B!; 10. PxP, DxD+; 11. RxD, BxP
igualdade.
e) 9 . .. . , C5R (em vez de 9 . .. . , B5C
(urna ideia de Euwe, sacrificando urn Peao
preto), BxC; 11. PxB, CxPBD; 12 . D2B,
14. B3T, TIR; 15 . TDIC, P3CD ; 16.
possibilidades para ambos os lados.
C) 3. C3BD. Tern a finalidade de criar p
As Pretas nao podem jogar 3 .... , B4B?; por
e as Brancas ganham urn Peao.
Ap6s 3. C3BD, C3B; 4. P3R, B4B; 5.
B1 B! (virtualmente fOr<;:ado); 7. C3B, seg
dao as Brancas urn born jogo.
Contra 3. C3BD, as Pretas dispoem d
interessantes, a base de 3 . ... , PxP e 3 .... ,
a) 3 .... , PxP; 4. P4R! (Ataque Alekhine), P
CxP (ou 6. BxP! ?, PxC; 7. BxP+ , R2R; 8
407
igualdade.
D) 3. P3R transp6e para urna das linhas j
para as Pretas e 3 ... . , B4B; 4. C3B, P3R; e
Se 3 . ... , C3B?; entao 4. C3BD, e as Pretas d
4 .... , P3R, fechando 0 desenvolvirnento do
... , B4B, entao S. PxP, PxP; 6. D3Cl ja estud
as Brancas.
3. ContragambitoAlbin: 1. P4D, P4D; 2. P
As Pretas sacrificam urn Peao a firn de
para suas pec;;as e urn poderoso Peao central. A
vantagem posicional devolvendo 0 Peao em
A continuaC;;ao, que celebrizou esta linh
PSD; 4 . P3R??, BSC+; S. B2D, PxPl; 6.
PxC=C+, e as Pretas ganham.
A linha de jogo favoravel as Brancas
volvimento do BR por "fianchetto": 3. PD
C3BD (ou4 . ... , P4BD; S. P3Rl); 5. CD2D,
7. B2C, CR2R; 8. 0 ·0, P4TD; 9. P3C, 0
11 . C4R, B2T; 12. PSB, e as Brancas tern v
As Pretas podem recuperar 0 Peao com
de . .. , B4BD); mas permitindo as Brancas pr
6 .... , D2D; 7. P3TD, CR2R; 8. D4T, C3C; 9
0 -0; 11. P4CD, etc.
4 . Gambito da Dama Aceito: 1. P4D, P4D
A ideia das Pretas e obter jogo livre pa
cedendo 0 centro, embora temporariam
Brancas situa-se em P4R, seguido de ataqu
A linha principal e a seguinte:
3. C3BR
408
P3R, B2C; 6. PxP, PxP; 7. P3CD,
e as Brancas tern melhor partida.
4.P3R
P3R
P4B
S.BxP
6.0-0
P3TD
Vide diagrama 452 .
C3B
7. D2R
P4CD
8. C3B!
Posi
9.B3C
PSB
Ga
CSCD
10.B2B
I1.BIC
As Brancas evitam a troca de pec;:as e
poderoso centro.
Variac;:oes no linha principal:
A) 3 .... , P4BD (em vez de 3 .... , C3BR
muito freqiiente, conduz aigualdade: 4. PS
6. PxP, C3BR; 7. BxP, B3D; 8.0-0,0-0
C3B, CD2D; 11. C4R, B4R, com igualdad
B) 4. D4T+ (em vez de4. P3R) constitui
Para evitar ou diminuir a forc;:a de ... , P4BD
jogo das Pretas, as Brancas experirnenta
alternativa.
A melhor linha para 0 segundo jogado
5. DxPB, D3B; 6. C3T! (ou 6. P3R, B3R!)
8. P3TD,P4B;9. B4B, C3B; 10 . Px~ B
12. PSC, CICD; 13 . C6D+, BxC!; 14.
P3TD, e as Brancas tern ligeira yantagern .
C) 7 .... , P4CD (em vez de 7 ....
9. TlD, CD2D!; 10. P4TD, PSC; 11. CD
B2R. As Brancas tern ligeira pres sao na ala
das Pretas e s6lido e est<\. bern desenvolvido
409
0 -0; 12. P SD!, e as Brancas tern jogo sup
F) 9 . ... , B2R (em vez de 9 ... . , PSB); 10
PSC; 12. PSR!, e 0 jogo das Brancas bern
e
B. Aberturas com 1. P4D, P4D, em
jogam 0 Gambito da Dama
Ap6s 1. P4D, P4D, a continua<;:ao mais
ja 0 sabemos, e 2. P4BD. Nas aberturas em q
esta jogada, as Pretas tern mais facilidade e
A conduta das Pretas ejogar cedo .. . , P4
posslvel, e sempre born, seguido de d .pid
prepara<;:ao de . .. , P4R .
1. Sistema Colle: 1. P4D, P4D; 2. C3BR, C3B
o sistema Colle (diagrama 453)
euma das linhas mais promissoras
nas aberturas, em que 0 primeiro
jogador nao utiliza 0 gambito.
Vejamos algumas continua<;:6es, partindo da posi<;:ao do diagrama 4S3 .
A) 4 ... . , P3R; S. CD2D, C3B;
6. B3D, B3D; 7.0-0,0-0; 8. PxP!,
BxP; 9. P4R, P4R; 10. PxP, DxP;
11. D2R, BSCR; 12. C4R, easBrancas estao melhores, gra<;:as ao
desenvolvimento superior e as possibilida
do Rei.
B) 4 .... , P3R; S. CD2D, CD2D; 6. B3D
8.T1R, D2B; 9. P4R, PBxP; 10. PBxP, PxP; 1
T1R; 13. T4T!, com excelentes possibilida
410
0, 0-0; 8. P4CD! eo Unico meio das Bra
Se 8. P4R, segue 8 .... , PDxP; 9. CxP,
11 . CxC+, BxC; 12. B2R, B2D; e as Pretas
8. P4CD! as Brancas abandonam a ideia de
dirigem sua acrao para a ala da Dama.
As Pretas devem, 0 mais cedo possivel,
SBD. Exemplo: 8. P4CD!, PxPC; 9. PxP,
11. D3C, C3C; 12 . P4TD, B4B!; 13. BxB, P
com igualdade.
Esta excelente linha de jogo, que se inic
e a razao por que 0 Sistema Colle e raram
entre mestres .
As Pretas desenvolvendo cedo seu B
tambem, igualdade faeil, desde que as Br
Sistema Colle: 1. P4D, P4D; 2. C3BR,
(3 .... , BSC, tambem e bom);4 . B3D, P3R;
DIB; 7. P3CD, C3T; 8. 0-0, B2R; 9. P4B,
11 . B2C, CSR; e as Pretas t ern partida faci
2. Variante Stonewall
Aqui tambem as Brancas omitem 2. P
formar urn centro com Pe6es em 3BD, 4D
urn Cavalo em SR, desenvolver as pecras me
na ala do Rei.
Exemplo: 1. P4D, P4D; 2. P3R, C3BR; 3
C3B;S.P4BR,P3R;6 . C3B,B3D;7.0-0
9. C2D, TIR; 10. P4CR, com forte ataque
Porem as Pretas possuem linha de
desenvolvimento precoce de seu BD, q
conseguir igualdade: 1. P4D, P4D; 2. P3R,
4 . P3BD, C3B; 5. P4BR, BSC!; 6. C3B, P3
P3TR, B4T; 9. P3CD, PxP; 10. PBxP, TIBD
mais preocupacr6es.
411
continuar com P4R, com 0 intuito de
Peao central, estas defesas, em que falta
compreender r espostas que imp e9am di
do PR branco, ou entao, permitindo esse a
precau90es para neutralizar seu s efeitos. E
hip ermodernas, as Pretas autorizam e m
avan90 dos Peoes brancos no centro, na e
se tornem fracos e possam ser atacados.
vistas nas aberturas do PR, no estudo
( 1. P4R, C3BR).
O utra argumenta9ao a favor dessas defe
avan90 dos Peoes centrais, e a seguinte: des
Peao central esta na a9ao r estriti va que
inimigo, esse Peao deixara de ter valor, urna
consiga jogo livre para suas pe9as. E0 que as
essas defesas.
As respostas pretas de maior valor te6r
(Defesa Indiana), 1 .... , P4BD (Contra Gam
P4BR (D efesa Holandesa).
A) Defesas Indianas 1. P4D, C3BR
Todas as defesas pretas, que principia
pertencem ao grupo das Defesas Indianas .
o lance 1.... , C3BR nao s6 desenvo
tambem previne 0 avan90 do PR inirnigo.
Dois fatores sao comuns a todas essas de
1 - A realiza9ao ou nao do lance P4R d
2 - Se as Pretas p ermitem P4R, elas de
alguma compensa9ao, seja
a) com urn ataque de suas p e9as ao centro d
b) com uma ruptura base de ... , P4BR;
c) com uma solidifica9ao de sua estrutura
a
412
Esta de
combatej na
como possib
trajogo (diag
As Bran
continuac;:o
4. P3TD,4.
lhores sao 4.
A) 4. D
blanca. A id
e, caso as Pre
D1AGRAMA 454
Posi~ao apos 3 . ...• SSe.
retomar a pe
Defesa Nimzowitch.
nao enfraque
Dama, 0 qu
BxCj PxB. As Brancas, com 4. D2B, aspiram
par de Bispos.
As Pretas possuem duas continuac;:oes d
... , P4D, e4 .... , C3B.
a) 4 .... , P4D. As Pretas procuram a igualdad
PxP, DxPj 6. P3R, P4Bj 7. P3TD, BxC+
C3B, PxP!j to. PBxP, P3CDj 11. B4B, D3D
Esta continuac;:ao ilustra bern 0 principio
central nao tern utili dade se 0 adversari
fatoriamente desenvolvido.
lima outra linha se inicia com 6. C3B
P4Bj7 . B2D,BxCj8. BxB,PxPj9. Cx~P
11. T1 D, D4B. As Brancas conservam os dois
nao tern dificuldades.
b) 4 .... , C3B (Variante Zurique ou Milner
variante jogar ... , P4R, e construir urn at
As Brancas, por seu lado, conservam
possibilidades de ataque na ala da Dama.
e
413
P4B. Vejamos dois exemplos:
a) 4 .... , C3B (a melhor); 5. C3B, P4TD!; 6.
entramnaVariante Zurique com urn tempo a
8. DxB etc.
b) 4 .... , P4Bj 5. PxP, C3Bj 6. C3B, C5R j 7
... , CxBj 8. CxC, P4Bj 9. P3R, BxP; 10. B2
P3CDj 12 . C3B com possibilidades de at
8. D2B, P4B; 9. P3CR!, 0-0; 10. B2C,
12 . P3TD, BxCj 13 . BxB, e as Brancas ter
conservam os dois Bispos, e 0 PD preto e u
Contra 4. D3C, a melhor resposta das P
C) 4. P3TD - Variante Saemisch. Enfra
Peoes da ala da Dama, em troca de urn fort
na ala do Rei. As Pretas, porem, tern
defensivas.
Ap6s 4 .... , BxC+j 5 . PxB, as Preta
continua<;:6es distintas, a base de ... , P4B , e
duas continua<;:oes:
a) 5 ... . , P4Bj 6. P3B, P4D!j 7. P3R, O-O
pela amea<;:a 8 ... . , D2B em resposta a 8.
C3BDj 10. B3D, PXPj 11. PBxP, P4R!j 12.
C5BD. As Pretas desmantelaram 0 centro
boa partida.
b) 5 .... , P3D (aideiae urn ataque ao PBD in
7. P4R , C3Bj 8. B3R, P3CDj 9. B3D, P4
(amea<;:ando ... , B3T)j 11. 0 -0, B3Tj 12
mais , as Brancas perdem urn peao.
D) 4. P3R - Variante Rubinstein . Inti
com a Variante Saemisch. Frequentemente
A ideia e desenvolver, rapidam ente, a a
urn ataque.
A melhor resposta das Pretas e 4 . . .. ,
Brancas duas continua<;:6es diferentes , com 5
414
b) 5. B3D, 0-0; 6. C2R, P4B; 7.0 -0 (
8. BxP, PxP!; 9. PxP, B2R), C3B; 8. PxPD
10. P3TD, B3R; 11 . P4CD, e as Brancas te
E) 4. C3B - Permite igualdade faeil a
P3CD;5.P3R,B2C;6. B3D,C5R;7. D2B,
9. PxB, 0 -0; 10. C1R, P3D; 11 . P3B; C
13 . PxP, P4R, com igualdade.
Esta continuac,:ao ilustra, convenientem
c,:oP4R.
2. Defesa india da Dama: 1. P4D, C3B
C3BR, P3CD
Esta defesa esta intimamente relaeio
Nimzowitch e, freqiientemente, as ideias b
o ponto fundamental e a cas a 4R bra
jogador procura alcanc,:ar com seu PR, ao
t entam impedi-Io. 0 metodo escolhido
"fianchetto" do BD, exercendo controle , a
critica.
Constitui principio geral que 0 melhor
opor a urn "fianchetto" do adversario, e d
seu Bispo por "fianchetto", na mesma diag
abertura, as Brancas t ern suas m elhores
desenvolvendo seu BR via 2CR.
As Brancas lutam pelo lance P4R imed
possibilidade, preparam-no com P5D, em m
bloqueando a diagonal ao BD preto e torna
do PR. Outra ideia das Brancas e trocar os
livram 0 jogo das Pretas .
As Pretas previnem P4R, seja com ... ,
com ... , C5R, ou com ... , B5R . 0 lance .
veniente de bloquear 0 BD preto, enquanto
do inimigo.
415
S. B2C
B2R
6.0-0
0-0
Vide diagrama 4SS.
7.C3B
Ameac,:ando 8. D2B , seguido
de 9. P4R!
7.. ..
CS R
Opondo-se it essa manobra.
8.D2B
CxC
9. DxC
P4BR
Impedindo 0 avanc,:o P4R .
Pos
10.B3R
B3BR
D
BSR
11. D 2D
12. CIR
As Brancas nao podem protelar por mu
Bispos.
12 . ...
BxB
C3B!
13 . CxB
E nao 13 .... , P3D, por 14. C4B, D2R;
instalam urn Cavalo em 6R. Com 13 . ... , C3
de contrajogo na ala do Rei e no centro,
maneira, sua inferioridade na ala da Dama.
As Brancas retem possibilidades no fma
Variac,:oes na linha principal:
A) 4. C3B (em vez de 4. P3CR). A id
S. D2B para seguir com P4R rapidamen
(4 ... . , BSC leva a urna variante suficiente da
S. D2B,BS C; 6. P3TD, BxC+; 7. DxB,
9. P3CR, P4BR, ha igualdade.
B) 4. P3R (em vez de 4 . P3CR) . Omite
tornando mais facil a tarefa das Pretas. Ex
416
C3B, P4D (se 8 ... . , CS R?; 9 . D2B, CxC; 1
troca. Esta continuac;:ao nao seria possivel s
rocado, por causa de . .. , CxPR+); 9. CS R,
pretos e inferior.
D) 5 . . .. , P4B (em yez de 5 .... , B2R)
quebrar 0 centro branco, porem, falha dep
7 . C4T!, D2B; 8. PxP, P3D j 9.0 -0, CD2
11 . P4R , e as Brancas tern violento ataque .
Na Defesa india da Dama 0 lance libertad
e born se puder ser seguido imediatamen
contrario, conduz a urn jogo inferior.
E) S . ... D1B (em vez de S . . .. , B2R) . A i
sem temer PSD das Brancas, pois 0 BD pre
Ap6s 6.0-0, P4B; 7 . P3C , PxP; 8. B2C
to. Ib.:B, P+D. h<i igualdade.
F) 6. C3B (em \'ez de 6.0 -0) conduz a
CxC; 8 . DxC (a re omada da Dama e m elb~
... , C3B: 9.0 -0 . 0 -0 : 10. P+R, C4T; 11
T1B ; 13 . D+T. P+D !. e as Preta estao melh
0 -0 ; 10 . C1R . BxB; 11. CxB, P3BD'; 12 .
PBxP: 1+. P3R. D1B!, e as Pretas tern born
G) 7. D_B (em yez de 7 . C3B) a nada
C3B ; . C3B . P..!.D' : 9. PxP, CSCD; 10 . D3
D1B ; L. B3C. CxC; 13. DxC, P4B, ha igu
H ) 7. P 3C (em \'ez de 7. C3B) permit
centro: 7 ..... P..!.B: 8 . CS R, P4D; 9. PxPB ,
11 . C3BD. CD _D. com igualdade.
I) 7 ..... P..I.D (em \'ez de 7 .... , CSR, e ina
por 8. C3R. P3B: q. P+R, e as Brancas tern
nesta linha. - ..... CD2 D; entao 9. PxP,
(forc;:ado).
417
conduz as linhas regulares da Defesa in
continua<;:ao interessante seria 1. P4D, C3B
3. P3CR, B2C; 4. B2C, P4B; 5.0-0, PxP;
P3C; 8. P4BD, B2C; 9 . C3BD, DIB; 10. P
P4D; 12. PxP, CxP; com igualdade .
Se as Brancas quiserem evitar essas linhas
desenvolver rapidamente seu BD ou adotar u
a) 1. P4D,C3BR; 2. C3BR,P3CD;3.B5C
5. P3R, P3TR; 6. CD2D, P4CR; 7. B3C, C
b) 1. P4D, C3BR; 2. C3BR, P3CD; 3. P3R,
5. B3D, P4B!; 6 . 0 -0, C3 B; 7 . P3B, B2R;
0-0; 10. D2R, C4R!; 11. B2B, DlB!; 12. P
tern born jogo.
3. Variante Bogoljubow: 1. P4D, C3B
C3BR, B5C+
e
Estrategicamente uma linha da Defes
obstante apresentar algumas diferen<;:as i
Brancas, 0 lance melhor, a seguir, e4 . B2D,
ramo inferior da Defesa Nirnzowitch.
Depois de 4. B2D, BxB+, as Brancas po
com a Dama, ou com 0 Cavalo. Se 5. Dx
excelente resposta 5 . ... , P4D!; e se 5. CxB,
para as Pretas se iniciara com 5 .... , P3D.
Vejamos algumas continua<;:oes possivei
A) 4. B2D, BxB+; 5 . DxB, P4D!; 6.
CD2D; 8. B3D, P3BD; 9. 0-0; PxP; 10.
PXP; 12. DxP, D3C, com igualdade.
B) 4. B2D, BxB+ ; 5. CDxB, P3D; 6
desenvolvendo 0 BR por "fianchetto", qu
7. B3D,D2R; 8. P3TD,P4R;9. P5D, C4
11. 0-0, C2C; e as Pretas tern contra jogo
418
4. Defesa india do Rei: 1. P4D, C3BR;
Nesta defesa, as Pretas nao se esfor s
Permitem-no e ate 0 encorajam, a fun de
pensas;oes desse avans;o, abase de urna rup
As Brancas constroem, via de regra, ur
possibilidades de ataque em uma das alas,
desenvolvimento do BR br anco,
por "fianchetto", e 0 melhor para
o primeiro jogador. Ap6s:
3. C3BD
B2C
4.P4R
P3D
Partindo-se da posiS;ao da diagrama 456 vejamos algumas
continuas;oes :
A)S.P3CR,0-0;6.B2C,
CD2D ; 7. CR2R,P4R;8. 0-0,
TIR; 9. TIR, PxP (necessari o
para conseguir jogo mais livre. Se
P
n
9 . ... , P3B, segue-se 10. P3CD,
D2B; 11. B2C, C1B; 12. D2D, e
o contrajogo das Pretas nao leva a liberta
11. P3C, BSC; 12. P3B, B2D, e as Brancas
Nesta continuaS;ao, em vez de 8. 0-0,
tambem jogar 8. PSD, procurando restringi
8. P SD, P4TD (para poder jogar ... , C4B, s
P4CD das Brancas); 9. P3TD, C4B; 10. 0
P4B (esta ruptura e fundamental para as Pr
13. P4B, e, novamente, as Brancas tern me
Esta variante, a base de P4R, P3CR
melhores para as Brancas.
Observar que as Pretas preparam 10 .
P4 TD. Para expulsar esse Cavalo as Branc
419
impedido pela ayao do CD e da Dama das B
B) S. P3CR, 0-0; 6. B2C, CD2D; 7
CR2R da linha anterior), P4R ; 8. O-O,Tl R
C4B; 10. C1R, P4TD; 11. P3C! (e nao 1
PST!), B2D; 12. P3TR (para jogar B3R,
por ... , CSR), e as Brancas dispoem
possibilidades nas duas alas.
C) Menos forte do que estas linhas sao
que as Braneas nao realizam 0 "fianchetto" de
e S. C3B, 0-0; 6. P3TR, P4R; 7. PSD, P3
NCR, C1 C; 10. 020, P3C; 11. 0-0-0,
Brancas tern boas perspectivas.
D) As Brancas nao devem cometer 0 err
durante muito tempo, porquanto permitiriam
ataque adversario.
Exemplo: S. P4B, 0-0; 6. C3B, P4B!
D4T!), P3R; 8. B3D, PxP; 9. PBxP, D3C!,
iniciativa.
S. Defesa Grunfe1d: 1. P4D, C3BR; 2. P4
P4D
Euma das defesas mais populares, tamb
Apresenta numerosos problemas aind
opinioes de analistas contradit6rias em div
disso, linha de jogo bastante rica de ideias t
Geralmente, as Brancas ficarn com
possibilidades de ataque no meio jogo na al
Pretas adquirern maioria de Peoes na ala d
vantagem para 0 final.
As trocas beneficiam 0 segundo jogad
vantagem posicional mais se valoriza .
As Brancas procurarn for mar urn forte
P4R, mas devem evitar a troca de peyas.
420
DlAGRAMA 457
Defesa Grunfeld.
basi co contr
constituindo
ataques do p
linha de jogo
Partind
grama 457, a
tinuas:oes: 4.
4. D3C, 4 . B5C e 4. C3B.
Vejamos essas linhas:
A) 4. PxP . Continuas:ao 6bvia e, histori
ser usada. Ap6s 4 .... , CxP; 5. P4R, C
(necessario para prevenir B3T); 7. C3B, B2C;
0-0; 10. P3TR (evitando ... , B5C), PxP; 11.
P3C, as Pretas obtem igualdade.
As possibilidades das Pretas se encontra
final, em virtude da maioria de Peoes, que
Brancas possuem urn forte centro e possibi
B) 4. P3R, com a ideia de conseguir rap
porem, tern 0 inconveniente de nao exerc
BD, nao evitando assim . .. , P4BD. Ainda, 0
seu desenvolvimento prejudicado.
Ap6s 4 . . . . , B2C; 5. C3B, 0 -0; 6. D3
tambem e born); 7. B2D, P3C; 8. B2R, B
lO.TRlD, PxP; 11. BxP, C1R!; 12.TD1B, C
hi igualdade.
Esta manobra base de ... , C1R, e .
temente, usada pelas Pretas.
Nesta continuas:ao com 4. P3R as Bran
linhas promissoras, com 8. PxP e 8. B3D.
a) 8. PxP (em vez de 8. B2R) conduz a 8 ...
10. B5C, P3TD; 11. B2R, C3B!; 12. P4B, e
b) 8. B3D (em vez de 8. B2R, para fors:ar
P3R; 10. P4R!, etc.
a
421
8. BxP, CD2Dj 9. 0 -0, C3Cj 10. B2 R, B3
11. D2B, CD4D!; 12. B5R, B4B (preveni
D3C, ha igualdade.
As Pretas nao puderam jogar . .. , P4B
libertado por m eio de trocas .
Se as Brancas aceitarem 0 sacrificio de
5 ... . , 0-0 ; resultara urna posis;ao complica
5 .... ,0-0; 6. PxP (em vez de 6. D3C),
8. Bxp, C3B;9. C2R,B5C; 10. P3B, BxP; 11. P
DxP, com urn ataque intrincado, diffcil.
D) 4 . D3C . Eoutra das continuac;:oes for
A melb~r resposta das Pretas parece ser 4 ..
lado, 4 .... , PxP, as Brancas seguiriam c
6. D3D!, e, logo em seguida, P4R .
Ap6s 4. D3C, P3B, as Brancas podem tr
urna das linhas ja consideradas, com 5 . P3R
outra ideia, que e forc;:ar . .. , P3R. Ap6s 4
B2C; 6. PxP, PXP; 7. B5C! (ameac;:ando ganha
P3Rj as Brancas podem atacar na ala do R
P4R, ou pela coluna BD.
E) 4. C3B quase sempre transpoe num
nadas . Uma variante distinta e 4 . ... , B2C; 5
0-0; 7 . B2C, P4BD; 8 . 0-0, CxC; 9. PxC
melbor); 10. CxP!, criando dificuldade no
Pretas.
F) 4 . BSC, com a ideia de enfraquecer
pretos, mas falba contra 4 . ... , CSR; 5. CxC,
7. P5D, C2D; 8. P3B, D3C!; 9. PxP, B2C; 1
Pretas tern urn poderoso ataque.
Depois de 1. P4D, C3BR; 2. P4BD, P3C
evitar a Defesa Grunfeld, jogando 3. P3B
imediato P4R, desenvolvimento acelerado
ataque na ala do Rei. Urn exemplo e 3. P3B
422
C3C;6. C3B,B2C;7. B3R, 0-0; 8. P4B,
10. C3B, P3BD, e as Pretas tern vigoroso c
1. Defesa Budapeste: 1. P4D, C3BR; 2
Esta defesa pode ser considerada como
tal tratada.
As Brancas aceitam 0 Peao e devolve
apropriado, assegurando, para si, melhor d
Apos 3. PxP, CS C, as Brancas possuem du
com 4. P4R, que devolve 0 Peao , e 4 . B4B, q
casos, 0 Peao de vantagem.
A) 4. P4R (se 4 . P4BR?, B4B!, e as Pre
CxPR; S. P4BR, CR3B; 6. B3R, BSC+; 7. R
D2R; 9 . B3D, B4B; 10. T1R, e as Branc
porquanto suas pe<;:as gozam de mais liberd
B) 4. B4B, C3BD; S. C3BR, BSC+; 6.
D2R; 8. DSD, D6T; 9. T1B, P3B; 10. Px
P3D; 12. C4D, 0-0; 13. P3B!, easBrancas
acusta da fraqueza de seus PeDes da ala da
2. Contragambito Blumenfeld: 1. P4
P3R;3.C3BR,P4B;4.PSD,P4CD
Ideia semelhante a do Gambito Evan
entregam urn Peao nao so para conseguir
PeDes, mas, ainda, rapido desenvolviment
PxPR, PBxP; 6. PxP, P4D; 7. P3R, B3D; 8
B2C; 10. P3CD, CD2D, e, eventualmente,
forte ataque.
As Brancas conseguem vantagem, cont
PRxP; 6. PxPD, P3TR; 7. BxC, DxB; 8. D2
10. P4TD ! (para conseguir a casa 4BD
423
Replica agressiva, mas sem solidez.
As Pretas baseiam seu plano nurn avan<;
... , P4BR, mas as Brancas conservam s
Exemplo : 2. PSD! , P4R; 3. P4R, P3D; 4. B
C2R;6.C2R,C3C;7.C3~B2R;8.C4BD,
10. B2D! (evitando 10 . .. . , C3C), P3C
superioridade para as Brancas.
C) Defesa Holandesa: 1. P4D, P4BR
A ideia principal e evitar P4R do inimigo
na ala do Rei.
A melhor linha para as Brancas se base
BR, quando essa pe<;:a nao s6 atua no centro,
como na defesa de seu Rei. Uma posi<;:ao de
e mais facilmente defendida .
A con
ocorre ap6s
B2C,P3R;4
0-0; 6. 0As Pretas d
tinua<;:oes e
6 . ... ,P3D, 6
A) 6 .
prossegmme
as Pretas nao
D1AGRAMA 458
inimigo. A
Posi~ao depois de 6. 0·0
muitas
vezes
na Defesa Holandesa .
Pretas nao p
... , P4R ou ... , PRxPD, ou quando as Bran
tornanl fraca a configura<;:ao dos Peoes pre
P3D; 7. C3B, DIR (se 7 . .. . , C3B; 8. PSD
P4R, PxP; 10. CxP, CxC; l1.TxC, C3B; 12.
424
jogador logra vantagem: 6 .... , C5R; 7 . P5D
9. CD2D, CxC ; 10. CxC!, P3D; 11. P5B ,
perioridade.
C) 6, .. " P4D e a melhor continuac;:a
muito tempo, 0 avanc;:o P4R do adversari
7 . C3B, P3B; 8 . D3D, C5R; 9 . C5R, C2
11. P3B, CxC; 12. PxC, PxP; 13. DxP
trocaram pec;:as suficientes para obter jogo
as Brancas conservem ligeira vantagem t eo
• •
Para jogar P4R as Brancas devem realiz
e, para isso, necessitam mover seu CR. A id
CR branco, via 3T, e justamente impedir e
Contra essa manobra, a resposta preta ... , P
... , P3D e a melhor. Exemplo: 2. P3CR,
4. C3TR,P4D; 5. 0 -0,B3D;6. P4BD, P
8. D3D, C5R; 9 . P3B, CxC; 10. PxC, B2R;
tern superioridade.
Ao contrario, apos 4 . .. . , P3D!, seg
6. P4BD, 0-0; 7. C3B, DIR; 8. C4B, Bl D; 9
PDxP; 11. C3D, PxP; 12. CDxP, C3B; 13. T
t ern urn jogo mais livre . A razao e que C
contribui para impedir ... , P4R.
Gambito Staunton
Produz-se apos 1. P4D, P4BR; 2. P4R
complicada, mas promissora para as Br
r efutada. Aspira a urn rapido desenvolvime
do Rei. Exemplo: 2. P4R, PxP; 3. C3BD, C3
5 . P4TR, P3D; 6. PST, com forte ataque .
425
IV - Aber tura Reti: 1. C3BR, P
E0 m
mais alto gr
controle em
centro.
Sua id
ocupar 0 c
apropriado
diretamente
Encora
dos Peoes c
DIAGRAMA 459
ra, depois, a
Abertura Reti .
assim, fraqu
a "fianchetto" e a caracteristica desta a
As Pretas, na posi~ao do diagrama 459, t
possiveis, baseadas em diferentes ideias : 2
2 .... , P3 BD, e 2 .... , P3R.
A) 2 . ... , PxP. Evita complica~oes e p
poderoso centro, com ... , P4BD e .. . , P4
ripica, obedecendo, fielmente, aos prindpi
3. C3T, P4BD; 4. CxP, C3BD; 5. P3CD,
7. P3C, CR2R; 8. B2C, C4B!; 9 . 0 - 0,
11. P3D, 0 -0; 12 . CR2D, D2D, e as Preta
ambas as alas .
Nesta continua~ao as Brancas podem igu
(em vez de 5. P3CD), CxC; 6. CxC, C3B; 7
C2D;9 . B5C,B3D, ek.
B) 2 ... . , PSD. E muito forte para
continua~oes usuais para as Brancas, 3. P4
escola hiper moderna, e inferior a 3. P3R .
de cada:
a) 3. P4CD, P3 BR ; 4 . B2C, P4R ; 5 . P3TD
426
C) 2 ... . J P3BD. A ideia e manter u
desenvolver 0 BD. As Pretas devem jogar co
jogo passivo as levaria a uma posic;:ao inferi
a) 3. P3CD, C3B; 4. B2C, P3R; 5. P3C, CD
0-0,0-0; 8. P4D, T1R; 9. CD2D, C5R;
C5R !, P4BR; 12. P3B!, PxP; 13. BxP, D2B
P4R, e as Brancas tern clara superioridade
Nova York, 1924).
b) 3. P3CR, C3B; 4. B2C, B4B! (0 desenvo
Pretas jogo satisfat6rio); 5 . P3C, CD
da
0-0, B3D; 8 . P3D, 0-0; 9. CD2D, P4R
T1B, D2R; 12 . T2B, P4TD !; 13. P4TD, P3
as Pretas tern melhor jogo (Reti x Lasker,
D) 2 .. .. J P3R. Mais passiva e menos p
P3BD, mas e uma continuac;:ao s6lida.
Em todas as variantes da Abertura Reti
apenas controlam 0 centro distancia, as
com seus Peoes as casas centrais, obtem cl
Se as Brancas impeclirem a formac;:ao
formado ele, neutralizam-no em seguida,
de igualdade.
Se as Pretas nao ocuparem 0 centro, sua
inferior.
as
a
v - Abertura
CataHi
Ha diversas formas iniciais desta abert
por isso, a apresentac;:ao de uma sequencia
da transposic;:ao de varias aberturas, com
Gambito da Dama Aceito, 0 Gambito da D
Ha, porem, sempre uma ideia basic
combinac;:ao de P4D com P3CR.
A Abertura Catala possibilita, ainda, tran
aberturas.
427
o controle
centr o (asp
Reti) com 0
diagonais p
como facult
DlAGRAMA 460
Peoes no ce
Abertura Catala .
o forte centr
na Abertura
As Pretas podem escolher: ruptura pre
acompanhado de urn d.pido desenvolvim
PDxPB, transpondo a partida para urn tipo d
da Dama Aceito.
A) 4 . . .. , B2R; 5. B2C, 0 -0; 6.0-0,
(7. . .. , PRxP, transpoe para urna linha de
Tarrasch); 8. P4R, C3C; 9 . C3B, PxP; 10.
PxC; 12. D2R, P4R; 13. B3R, B3R; 14
igualdade.
o PBD preto e facilmente defendido.
B) 4 .. . . , PxP; 5. D4T+, CD2D (ou 5
B3B; 7. B2C, B4D; 8. D2B, C3B!, com b
B2C, PHD!; 7. C3B!, TDIC; 8. DxPB, P
10.0-0, P4B; 11. PxP, CxP; 12. DxD+,
com igualdade, aproximadamente.
VI - Abertura Inglesa: 1.
Semelhante a Abertura Reti em
principalmente nas possibilidades de transp
aberturas, as Brancas nao se apoderam do ce
no adistancia, pelos flancos.
As Pretas devem ocupar 0 centro com s
Em muitos casos, produzem-se abertur
cores invertidas .
428
Tres pontos diferentes devem
ser assinalados:
1 - 0 lance P4D, que e urn
problema para as Pretas na Defesa
Siciliana, aqui, porem, nao 0 e,
Po
visto que pode ser jogado pelas
Brancas, a qualquer momento.
2 - As Brancas podem construir seu jog
rapidamente. Ja na Defesa Siciliana, essa ide
de execuc;:ao mais demorada.
3 - 0 lance ... , P4D das Pretas nao e s
do que sucede as Brancas, quando jogam c
Ap6s 1. NBD, P4R; 2. C3BD, C3BR; 3
se a posic;:ao do diagrama 461 .
As Brancas dispoem de quatro continuac
P4D, 4. P3D, 4. P4R e 4. P3R.
A) 4. P4D. E0 lance que na Defesa Sic
Pretas. Aqui as Brancas conseguem, geralm
A linha principal e 4. ND, PxP; 5.
P3TR!; 7. B4T,BxC+ ; 8. PxB, C4R!; 9. P3R
11. B3C, CSR; 12 . D2B, D2R; 13 . B3D
iguais.
B) 4. P3D. Leva a Variante Draconiana
lance a mais. E, provaveImente, a mais prom
Ap6s 4. P3D, P4D; 5. PxP, CxP; 6. P3C
8 0-0, 0-0; 9. B3R, P4B; 10. C4TD, P
exatamente como na Variante Draconiana
C) 4. P4R. Ensaiado para prevenir ...
igualam em: 4. P4R, B4B; 5. CxP, CxC; 6
CxP; 8. D4D, P4BR, e ha igualdade, aprox
D) 3. P3R. Omite P4R. As Pretas igua
4.P3R,BSC;S.D2B,0-0;6 . B2R,TIR;
B3R, e, eventualmente, ... , P4D, com exc
429
VII - Abertura Bird e Ataque N
Ambas as aberturas possuem, como ideia
assim como realizar ataque na ala do Rei.
Abertura Bird: 1. P4BR
A resposta rnais usual e 1 .... P4D, e, a
tern duas escolhas: 2 .... , C3BR e 2 .... , P3
A) 2 . ... , C3BR; 3. C3BR, B5C; 4 . B2
C5R a todo custo); 5 . BxB, CD2D; 6. P4B
8. C3B, P3B; 9 . 0-0, B2 R, com igualdade
B) 2 .. . . ,P3CR; 3. C3BR, B2C; 4. P4D
0; 6. P3B, P3C, com igualdade.
Gambito From: 1. P4BR, P4R
Nao tern solidez. As Brancas consegue
exemploe: 2. PxP, P3D; 3. PxP,BxP;4. C3
P4TR;6.P4D,P5C;7.C4~B2R;8. C2C
10.C3B,PxP; 11 . BxPC,C3BR; 12.C4B,
14. B2 C, e as Pretas nao obtem compensa<;:
Ataque Nimzowitch
1. C3BR em conjunto com 0 "fianchet
defendem-se, seja trocando 0 CR branco, se
BR por "fianchetto"
A) 1. C3BR, P4D; 2. P3CD, P4BD ; 3.
C3B;5.B5C,B2D;6. 0-0,P3R;7.P3D,B
9. BxC!, BxB; 10. C5R, TIB; 11. P4BR,
perspectivas de ataque.
B) 1. C3BR, P4D; 2. P3CD, P4BD; 3.
430
VIII - Inova~oes e Corrigendas na
E bern provavel que algumas das var
recomendadas quando estudamos este ca
melhoradas, refutadas, ou ate mesmo conden
deste livro. Eurn fato, todavia, que se ve com
as publica<;:oes similares.
A explica<;:ao e obvia . Xadrez e ciencia e
se trata, evidentemente, de uma ciencia ac
constitui terreno propicio para estudos e inve
amiude aclaram, transpoem, ou modificam
m ente, conclusoes anteriores. E, por conse
em desenvolvimento.
Sendo arte e ciencia, ao mesmo temp
subordinado nao so ao estilo da epoca, senao t
e a inspirac;:ao do enxadrista.
Desta forma se explicam os fenomenos
nosso jogo. Apelando-se para 0 lado inspira
poder-se-a, entao, compreender como Capa
de idade, fora campeao de Cuba, apos derro
teoricos de sua terra. Capablanca, para quem
uma lingua nativa, vencia seus adversarios m
que pela for<;:a do raciodnio.
xadrez, se uma ciencia em desenvol
como dizia Reti, uma arte em forma<;:ao; d
espiritual e uma profunda reflexao.
a
e
Mutac;:oes no Conceito das Aberturas
E interessante observar como 0 julg
aberturas tern sofrido flutua <;:oes atraves d
alguns casos demonstrativos.
1 - ja vimos, em paginas deste capItulo
Kann (1. P4R, P3BD) foi considerada a
431
zadores, a Caro-Kann novamente renasceu
prestigio entre os mestres.
2 - 0 Contra-Gambito Falkbeer (1. P4R
ja foi considerado a demolic;:ao do Gambit
hoje se encontra eliminado da pratica d
principalmente, a urna linha de jogo analisa
apontamos, e que da supremacia manifesta p
3 - A Defesa Francesa (1. P4R, P3R)
mestres a derrota . Dai ser censurada e c
criticos, em especial por seu carater francam
dificulta 0 jogo das Pretas. Pon~m, nas m
Maroczy, Alekhine e, principalmente, de Bo
estudos aprofundados de suas multiplas
Francesa tern dado as Pretas grande nu.mero
4 - ADefesa tndiado Rei (1. P4D, C3B
C3BD, P3D) outrora considerada linha
acanhada para 0 segundo jogador, hoje viv
constituindo arma favorita dos grandes
moderno.
Uma das caracterIsticas dos grandes m
residindo urn dos fatores de seus triunfos velhas aberturas e variantes ja condenadas p
ao esquecimento, surpreendendo seus adver
e inovac;:oes, frutos de entranhados estudos
5 - Audaciosas, certas concepc;:oes d
aberturas.
Em Los Grandes Maestros Del Tablero, d
"Em geral se pode estabelecer que existem
P4R, que tornam impossIvel para 0 prim
iniciativa e dao as Pretas uma partid
dificuldades, de tal maneira que tornaram q
o jogo com 1. P4R. Sao a Caro-Kann (1. P4
Rubinstein Retardada da Defesa Francesa (
P4D; 3. C3BD, C3BR; 4. BSC, PxP)."
432
Esses conceitos de Reti, emitidos ha v
subsistem . Estudos modernos valorizam 0 jo
contra a Caro-Kann quer, e principalmen
Rubinstein Retardada da Defesa Francesa
pectivo). E quanto resposta 1 .. . . , P4R, gr
Alekhine, Euwe, Keres, Smyslov, Bronstein ,
de demonstrar, atraves de urn grande nu
partidas, sua eficiencia e potencialidade de
Se tern variado de tal maneira 0 juizo sobr
bern indiyjdualizadas e caracterizadas, que
daquele lance relativo a uma abertura qualq
a
o Segr edo das Aberturas
a
segredo das aberturas em xadrez na
em conhecer variantes de memoria, nem de
replicou em tal partida uma determinada jo
isto sim, e ter 0 conceito basico do sistem a
As nurnerosas linhas das aberturas dev
pel os enxadristas como colec,:ao de variantes
das leis estrategicas gerais, a que devem ob
lances.
Apesar de nunca ter visto uma abertura
resolver satisfatoriamente seus problemas d
conhec,:a seus prindpios gerais, com o 0 desen
a importancia das co lunas ab ertas , a importa
do d om ini o do territorio, etc., em sum
conhecido e assimilado 0 corolario de todo
seja, a mobilidade das pec,:as.
Toda a teoria do xadrez e alicer c,:ada na
uma pec,:a e mais forte do que outra, se e
num maior numero de casas; urna posic,:ao e
as pe<;:as atuam juntas mas harmoniosam ente
de a<;:ao.
433
dendo, em poucos casos fad. erros. E por
todos?
Simplesmente porque as leis gerais na
muitas vezes se chega vitoria contrariando
principios! Basta atentar, por exemplo, que
o Cavalo, como regra geralj no entanto, p
Cavalo, ou mesmo urn simples Peao, vale m
Embora nao aplicaveis absolutamente
regras gerais do xadrez e, em particular, os
aberturas devem ser conhecidos e segmdo
interessam pelo estudo e pratica do xadrez
a
434
CAPITULO
V
TEMAS POSICIONAIS DE
EFINAL
PARTIDAS DE MES
a
apresentam aparentemente obscuras anali
mesmo de fortes jogadores. Justamente no
grande importa.ncia 0 conhecimento dos te
qual permite estreitar a brecha que exist e
o executor da partida.
N umerosos sao os temas existentes em
devido aos lirnites deste livro, tivemos que n
de apenas urn pequeno numero e, soment
estrategico, de jogo posicional (os temas de
ter tatico foram vistos no capitulo terceiro)
cos, foram eles selecionados de maneira q
preensao de temas outros nao explorados.
Como tern a estrategico somente co
vantagens - vantagens pr6prias ou desvantag
se constituiram em eixo de toda a partida , o
momento, mas capazes de levar a decis
influencia-Ia bastante .
Na escolha das partidas e dos exemplos de
em conta principalmente 0 seu aspec
propositadamente, apresentamos casos oc
epocas do nosso jogo, familiarizando, as
grandes vultos da hist6ria do xadrez, muito
suas contribuic;:6es e inovac;:6es, chegaram
escolas. Sem prejudicar a clareza dos te
iluminando-os ainda mais - prestamos, ass
aos her6is do xadrez de todas as epocas.
Finaliza este capitulo urna serie de partida
contemporaneos, em que se projetam os m
jogo de posic;:ao e do jogo de combinac;:ao.
N as partidas deste capitulo nao foram fei
das aber turas empregadas. Aconselhamos a
uma delas, voltar ao capitulo quarto, para
abertura respectiva e da variante empregad
437
A aspiracyao de toda abertura forte e 0
primazia que confere, como sabemos (capitu
em espacyo e maior mobilidade para as per;:a
Na genese das posicyoes restringidas en
abandono do centro, ou urna inferioridade
de urn desenvolvimento pobre e dificil p
estorvam entre si.
As caractensticas das posir;:oes restringida
reduzido e urna limitar;:ao nos movimentos
Como EA'Plorar uma Posigao
A vit6ria s6 pode ser obtida mediante
(em particular do flanco do Rei) do lado s
da vantagem da maior mobilidade de suas
casos, 0 ataque de realizacyao imediata,
manobra de ruptura no campo inimigo, qu
Peoes inimigosassim 0 obrigar. A ruptura pe
e colunas no territ6rio do adversario, a
eficiencia das pecyas atacantes.
e
Condicyoes para urn Ataque
o ataque no flanco Rei, nas posicyoes coib
fundamentais, tais como:
1. Urn born desenvolvimento de per;:as.
2. Dominio e estabilizacyao do centro.
3. Preparo da ruptura (nos cas os em q
realizayao no momento apropriado.
4. Evitar trocas desnecessarias de perras
5 . Realizacyao do ataque no momenta
protelacyoes.
438
Condis:ao predpua para urn ataque de fl
segura a posis:ao do centro. 0 centro de
estabilizado.
Urn ataque de flanco malogra quando na
condis:oes, eo adversario pode contra-atacar
o contra-ataque no centro, quer por meio
m eio de pes:as , e a maneira de neutralizar u
Quando se tern no flanco urna vantagem
flanco nao s6 e justificado, senao a Unic
produtiva essa vantagem.
Essas ideias foram desenvolvidas pelo gr
Wilhelm Steinitz (campeao mundial de 18
da escola moderna do xadrez, e podem
esquema: centro dominado e estabilizado
no flanco do Rei.
Para a execus:ao dessas ideias, nas partid
1. P4R, P4R, Steinitz empregava, com a
formas:ao caracteristica de Peoes, base d
Formava, assim, urn centro seguro, estave
desenvolver Urn vitorioso ataque de flanc
primeira partida deste capitulo.
a
Condis:oes para uma Ruptura
Nos casos em que 0 ataque necessita de urn
de ruptura, ha requisitos igualmente necessa
1 . 0 ponto de ruptura, na configuras:ao d
devera ser bern escolhido, e, mais valioso se
se encontrar do Rei inirnigo.
2. A ruptura devera ser realizada e
aproveitando-se a Uberdade de terreno de q
colo car as pes:as em propicias condis:oes,
proveito do jogo aberto.
439
coibidas, que sao devidas, em grande part
SiegbertTarrasch, disdpulo e coordenador
3. Quando uma ruptura e realizada em f
jogo, com redu<;:ao do material em virtu
palmente das Damas, entre as manobras pre
deve-se centralizar 0 Rei, aproximando-o d
Na realiza<;:ao de urn ataque, deve-se
necessarias de pec,:as. Sabemos (capitulo qua
restringida se explora com urn ataque, mas
pe<;:as.
Quem tern vantagem em terreno neces
forc,:as para aproveitar essa primazia. A troca
ou mesmo inexequlvel, 0 aproveitamen
restringida .
lima vez satisfeitas as condic,:i5es para u
ser logo praticado, sem maiores delong
restritiva de uma posic;:ao ja foi "ista (cap
debilidade transitoria (de pe<;:as) e pode de
tempo para melhor situar ou trocar as pe<;:a
ataque deve ser efetuado tao logo seja possh
adversario de aliviar-se, ou mesmo desfaz
coibida.
Existem varios graus de posic,:i5es restrin
varias maneiras de se realizar 0 ataque a ess
as partidas seguintes elucidaremos
no<;:oes teoricas sobre as posi<;:oes coibidas,
de aproveita-las.
2. C3BR
3.B4B
Vimo
continua<
fere as
dade na a
PARTIDA N° 1
Dublin, 1865
PR - Defesa Philidor
Brancas
Pretas
Steinitz
McDonnell
1. P4R
P4R
440
tica de PeDes .
3 .. ..
4. P3B
5. P3D
B2R
C3BR
A formac;:ao caracteristica de
Peoes de Steinitz
Esta e a posic;:ao caracterlstica de PeDes de Steinitz:
P3BD, P3D e P4R. A ideia e
construir urn centro seguro, a
fim de realizar urn ataque no
flanco do Rei, sem dar ao adversario ensejos de contra-ataque
central.
0-0
5 ....
6. 0 -0
B5C
BxC
7. P3TR
Esta troca deixa as Brancas
a vantagem do par de Bispos,
conhecimento esse ainda nao
difundido na epoca (1865).
Observar que 0 Peao branco em 3TR senrira de apoio ao
avanc;:o do PCR.
8 . DxB
P3B
9. B3C
CD2D
10. D2R
C4B
11. B2B
de seu B
raio de ac
ao segun
sic;:ao rest
As B
veitar es
ataque no
que se ac
Seu B
a realizac
troca ..
sobrema
sabemos
restringid
trocas.
11. .. .
12. P3CR
Com
1. Ev
obrigaria
13. BxC,
a vantage
dando op
de trocar
2 . Ref
e, se ap
entao 14
Peao e n
vantagem
e evitar
segundo
12. .. .
13. P4BR
a ataq
Evitar as trocas desnecessarias
nas posic;:oes restringidas
Nesta posic;:ao, as Pretas nao
tern inferioridade no centro;
441
ele se encontra.
13 ....
14. C2D
15. C3B
primazia
na vantag
como na
suas pec;:a
TRIR
TDlD
RlT
20 ... .
21. C3B!
Nada
sarias!
21. ...
Prepa
der a casa
branco; p
embora
torpece a
22.TICR
23.B6T
24.T2C
D1AGRAMA 462
Posi~ao
apos 15 .... , R1T.
Centro dominado e estabilizado:
pressao de Peiies no flanco do Rei.
Posir;:oes restringidas
Passividade
A posic;:ao restringida das
Pretas nao Ihes permite plano
algum. Ao contrario, a partida
das Brancas, neste momento,
joga-se por si, visto que 0
ataque e faeil de conduzir.
16 . P5B
CIB
17. P4CR
P3TR
18. P5C
PxP
19. CxPC
RIC
20. RlT
Com a ideia de fazer atuar
as Torres na coluna CR aberta,
=
442
o contra
segura
pra
Vma
que a na
bran co e
pes:as pr
permanec
de seu Re
25.TDIC
26.PxP
27.B4T
Elim
defesas d
27 . .. .
.'1
PARTIDA NQ2
Viena, 1898
PR - Defesa Petroff
Pretas
Brancas
G. Marco
S.Tarrasch
P4R
1. P4R
C3BR
2 . C3BR
P3D
3. CxP
CxP
4 . C3BR
B2R
S. P4D
o abandono do centro da
origem as posiroes restringidas
A ultima jogada das Pretas
nao e recomendavel. Estudamos pagina 364 0 lance correto S . ... , P4D!, mantendo urn
Peao central. Nesta partida as
Pretas nao se ligam a esse fato
e, como resultado, terao uma
posiyao restringida, conseqiiente do abandono do centro.
6.B3D
C3BR
a
7.0-0
0-0
8. P3TR!
Vma boa jogada e que
atinge a duas finalidades: uma
imediata, limitando 0 desenvolvimento do BD preto, e
outra tardia, ao preparar urn
futuro ataque com P4CR.
8. ...
B3R
cipal ideia
P4BR, pa
que ao fla
mo tempo
viment o
20, pois
11. D2R!
e 13. D
Peao.
10 . .. .
Desen
do Cava
Brancas.
P3TR; po
PR tornar
de ataque
11. C3BD
Desen
uma pey
mesmo te
oBispo d
ataquem
11. ...
12.P4B
13. C3B!
As P
avanyo d
defendid
tornando
apontada
segundo
A reti
ternativa
13. CxB
443
A analise da posi<;ao revela
o seguinte:
1. Devido as imperfei<;6es
da abertura, as Pretas se encon tram com inferioridade no
centro, resultando daf uma desvantagem em espa<;o e uma
limita<;ao no movimento de
suas pe<;as. Sua posi<;ao se torna, pois, restringida.
2. As Brancas, ao contrario,
disp6em de mais liberdade para
suas pe<;as, de dOrnlnio central
e d e boas possibilidades de
ataque no flanco do Rei.
13. ...
DIB
14. D2B
TIC
As Pretas nada podem fazer
no centro nem no flanco do
Rei; suas Unicas oportunidades
situam-se no flanco da Dama.
15. P5BR!
B2D
16. B4B
Completando 0 desenvolvim e nto de suas pec;:as menores, necessario para 0 born
exito do ataque.
P4CD
16. ...
17. P3CD
P4B
18 . P5D!
o centro esta agora seguro
e perfeitamente estabilizado,
condic;:6es fundamentais que
o po
fixado em
permitira
sobre 0 ro
20. ...
21. P4TR
Po
o ataque
inim
o
ata
com segu
possibilid
ques do a
21. ' "
22. B3C
D efen
tempo qu
Torre bra
22 . .. .
23. R 1T
24. TDIR
exemplo da importancia em se
evitar as trocas desnecessarias.
As Pretas amea<;avam 24. . .. ,
PxP; 25. PxP, TxT; 26. TxT,
conseguindo trocar sua inativa
TD. Ao contrario, com 24 .... ,
TD1R! importante coluna
passa a ser dominada pelo primeiro jogador, enquanto a TD
preta continua sem a<;ao.
24. ...
C1R
Defendendo 0 PD, para
poder jogar .. . , B3BR, com
pres sao na ala da Dama.
25.C4B
B3BR
A ruptura em 5 CR nao e
ainda posslvel, pois enquanto as
Brancas fiscalizam essa cas a
com apenas duas pec;:as, as
Pretas a dominam com quatro.
o pr6ximo lance das Brancas acelera 0 desenlace.
26. C6R!
Todas as pe<;as brancas
cooperam no ataque ao flanco
do Rei inimigo. Este Cavalo nao
pode ser tornado, porque ap6s
26 . ... , PxC; seguiria 27 . PBxP,
B1B; 28. BxC+, etc.
26. ...
PxP
27. PxP
D3C
28.CxT
RxC
29. P5C!
445
A posi
com rapi
29 ... .
30.PxP
31. D2TR
Amea
coluna re
31. ...
32. CxC
33. P6B
Nova
com D7T
33. ...
34. BxPC
Se 34
R2C; 36.
Esta p
exemplo
pratico d
gidas e e
culada ao
de ataque
P
"Match
dos Est
Abe
Brancas
Kashdan
1. P4R
2.C3BR
5. P4B
B2D
6.C3B
C3B
Esta partida tern m eritos
para os estudiosos de xadrez,
nao somente por seu alto grau
ilustrativo para 0 t ern a em foco
(exploras;ao das p osis;5es restringidas), como tambem pelos comentarios feitos a ela
pelos grandes m estres Reuben
Fine, em Chess Review, e Alexandre Alekhine, em sua obra
postuma Legadof .
o entao campeao mundial
(Alekhin e) analisou profundamente as onze partidas desse
"match", estudando 0 estilo de
jogo de Reshevsky, que considerava - juntamente com 0
russo Botwinnik - os mais
serios rivais para a disputa do
campeonato mundial.
Comentando 0 ultimo lance das Pretas (6 .... , C3 B), em bora sem critica-lo , Alekhine
citou a alternativa do desenvolvim ento do BR p or "fianchetto", como oferecendo as
Pretas melhores perspectivas:
6 .... , P3 CR ; 7. P4D, B2C; 8.
B3R, PxP; 9. CxP, CR2R , etc.
D e opiniao co ntraria e
Fine, que considera mau esse
derrotad
7.P4D
8.CxP
Anali
vemos qu
1. As
dominio
disp5 e m
volvimen
espacro.
guiram u
para as su
2. As
do centr
posis;ao r
mais avan
apenas c
territori
limitado
vantagem
mentas;ao
Sao a
posicr5es
om
posis;ao e
qu e as
con struir
exito.
8 .. ..
Alekh
terrogas;
m enta : "P
trocar as
446
restringida, manobra que e
igualmente recomendada por
Fine em seu livro Ideas Bahind
The Chess Openings.
9. BxB+
DxB
10. DxC
B2R
11.0-0
0-0
12 . P3CD!
As trocas ali viaram em
parte a posiyao de Reshevsky,
mas padece ela ainda do caniter
restritivo.
A ayao do BR pre to e praticamente nula e grande a
inferioridade central.
o desenvolvimento do BD
branco via 2CD e excelente,
pois sua a9ao se estended. ate a
cas a preta 2CR, urn dos alvos
do ataque branco.
12. ...
TR1 R
Outra manobra criticada
por Alekhine, que a conceitua
como "demasiado passiva, porque 0 retrocesso do Bispo a
1BR tira-lhe, por muito tempo, uma forte perspectiva de
atividade . Com as Pretas eu teriajogado 12 .... , P3B, criando
uma debilidade mais imaginaria que real (a do PD). Impedindo 0 salto do Cavalo branc o a 5D, teria aumentado
dades do
13.B2C
Defen
2CR exe
mesmo
branco.
14.TDlD
Torna
a libertay
... ,ND.
14. ...
Com
as Torres
ideia que
pouco fe
continua
TD1D; e
... , P3B!
lS.TRIR
16 . P3B!
o cen
seguro
"0 p
dos PeD
reforyado
as Branc
perspecti
onde exi
5B." (Fin
16. ...
447
t encia .
Ja na
Alekhine
urn o utro
de cada
er a 0 me
iniciativa
ardor em
Dai dete
g idas, q
passivid
cebe-se e
com que
por exem
P3BD,
criac;:ao d
PD, mas
segui-Ia
sendo p
jogo pr et
R esh
sente-se
dificeis,
assinala F
defesa de
partida e
Essa
explica
ambos os
17. C2R
18. D 2B
Aqui
Alekhine
maravilh
acordo nesta interrogac;:ao. Diz
o primeiro: "uma rna jogada,
que cria as Pretas serios inco n ve ni ent es. Era melh o r
continuar com 16 . ... , P3CR".
Opina Alekhine: "uma jogada sem valor, pon!~m a posic;:ao e, hi muito, dificil. Um pouco melhor seria 16 ... . , D1B,
com a intenc;:ao de .. . , P3BD.
Inferior seria, igualmente, 16 . ...,
P3CR;por 17. C5D,B2C; 18.
D7f! , DIB; 19. C4B, T(3R)2R;
20 . P5B . etc., com superioridade pronunciada" .
o lei t or devera ficar
perplexo com opinioes tao antagoni cas e d e m estr es t ao
insignes com o Fine e Alekhine!
E justamente tal fato que
con fere ao xadre z b eleza e
imortalidade. Se houvesse em
xadrez opinioes mais con cordes do que discord es, hi
muito que esse jogo estaria
banido das atividades intelectuais do homem . Pelo motivo de cada urn pensar de urn
modo, e querer provar ao seu
adversario estar com a razao, e
que 0 xadrez sobrevive e se
est ende atraves dos seculos,
dando oportunidades de satisfazer a inteligencia e a pers-
448
t erao uma parti da es trat egicamente perdida, ponSm nolo
p elo caminho escolhido em
principio.
Seu erro consistiria em uma
falta de re solu c,:ao e de um
plano definitivo no momento
de com ec,:ar a Iuta .
H oi cinqiienta anos , estas
falta d e
d errotas, d eYid o
espac,:o, eram muito fr eqiien tes, e a presente par tida poderia t er sid o fac ilm e nt e
conduzida com as Brancas pelo
Dr. Tarrasch. Atualrnente sao
menos freqiientes, e, no caso
de um mestre da altura e da
experiencia de Reshevsky, sao
uma excec,:ao.
C2D
18 ....
T(3R)2R
19. C4D
P3BR
20. D3C
21. CSB
T3R
22 . P4TR!
a
Rei preto
22 .. ..
Uma
perfeitam
que, em
das Torre
nons deb
Com o
as Pretas
ataque em
um cont
Dama. Se
sao nulos
que, ness
apenas o
territ6rio
23. PxP
24. PST
Ap6s
se-ia uma
3CR.
2S. P3T
26. TSD
"Con
continua
Brancas
prove ito
C4R; 28.
27 . TRlD
Am ea
D1AGRAMA 464
ap6s 22 . P
~..IIiii;u.......!_L-...I Posi~iio
449
28.04T
Com a ameaya de P6T.
28. ...
C4R
Ap6s 28 . ... , P3T; 29. 04C! ,
as Pretas estariam paralisadas.
Agora Kashdan pros segue com
precisao e energia.
29.P4B!
C2B
Ou 29 .... , C20; 30. P6T,
P3C; 31. C3C; etc.
30. P6T
P3C
Resposta for yada. 0 excelente trabalho de Kashdan culmina com a abertura da grande
diagonal preta, dominada pelo
Bispo de 2C.
31.BxP+
RIC
32.C3C
BxP
Ap6s 32 .
CxP, seria
decisivo 33. P5B.
33. B2C
"Kashdan conduz 0 ataque
final com clara seguranya.
Prepara agora P5B que nao
servia de imediato por 33 ... . ,
P4C." (Fine)
33....
B2C
BxB
34. P5B!
Oesesperayao.
"Se 34 .... , PxP; 35. BxB,
RxB; 36. C5T+, RIB; 37. PxP,
T 3T; 38 . 04C, e ganham."
(Alekhine)
37.070
38 .07R
39 .T 1BR
40 .T30
41. T (30)
42. TxC!
o mai
42 ....
43 .TxO
44. TxT +
45.T7CO
46.PXP
"Esta
interesse d
de uma f
cente, os
restringid
bilidades)
de apro\'e
\·eniente.
Foi um
tam bern
merecida
PA
Olimpiada
Aber
Brancas
V. Smyslo
1. P4R
2.C3BR
3.B5C
450
pagina 343.
4. P3B
C3B
5 . P4D!
a lance-chave das partidas
do PR e aqui realizado com
vantagem, tornando evidente a
rna colocas:ao do BR inimigo .
5 . . ..
PxP
Entregando 0 centro, mas
ap6s 5 . . . . , B3C; 6. PxP,
CxP4R; 7. 0-0, 0-0; 8. DSD!,
C4B; 9. B5CR, as Brancas
adquirem, igualmente, superioridade.
6. P5R!
Se 6 . PxP, B5C+, como em
uma das variantes da Abertura
"Giuoco Piano".
a lance do texto ira restringir 0 jogo adversario.
6 . . ..
C4D
A alternativa seria 6.
C5R, mas, comenta 0 sovietico
Smyslov, ap6s 7. a-a!, PxP;
8. D5D, P7B!; 9. DxC5R, PxC
=D; 10.TxD, 0-0; 11. B4BD,
dispoem as Brancas de forte
ataque.
7. 0 -0
0-0
Evidentemente nao e possivel 7 .... , PxP; porque perde
uma pes:a (8. DxC).
8 . PxP
B3C
9. B4BD!
C(3B)2R
451
nhar 0 Ca
nio das c
lhor dese
Brancas v
maior m
pes:as. As
possuem
tringida,
jada.
10. ...
11. D3C
P
As B
Ja vim
versos gr
tringidas,
maneiras
a essas po
Steinitz x
rasch x M
classico d
Rei, base
Peoes des
atender adefesa de seu Rei.
11. .. .
P3BD
12. CD2D
P3TR
13. BxC2R
CxB
14. C4R
Com a ameas:a C6D, ganhando 0 PBR e a partida. 0
dominio absoluto, que as Brancas t ern do centro, permitelhes usa-Io como base para a
investida final ao m onar ca
adversario.
Observar a inatividade do
BD preto e 0 entorpecimento
das pes:as do segundo jogador.
14. . ..
P4D
Libertas;ao tardia.
15 . PxPe.p.
C4B
16. TRIR
DlD
Fugindo a ameas:a 17 .
C6B+ , ganhando a Dama, mas
a posis:ao preta nao tern mais
defesa.
17.C5R
CxP6D
18.CxC
DxC
19 . BxP+
TxB
E 0 ataque branco foi vitorioso, pois ganhou material.
Se 19 . ... , R1T ; segue 20.
C6C+, R2T; 21. CxT+ , DxC;
22. D 3D+ , R1T; 23. T8R,
ganhando a Dama.
20. DxT+
R2T
21. C4B
Abandonam.
P
Es
22 P
PO - D
Brancas
A. Kotov
1. P4D
2. P4BD
3. C3BD
4.P4R
5. P3CR
6.B2C
7. CR2R
8 . CxP
Estud
pagina 4
mendado
das Bran
CR2R.
A ide
... , PxP,
jogo mai
isso, aban
tributo q
espas:o e
mobilida
origem
tringida,
8. ...
9. C2B !
As B
superiori
gem em
te maior
452
certo, beneficiaria 0 segundo
jogador.
Alem disso, a r etirada do
Cavalo em 2B e urn lance que
atende as exigencias posicionais, pois 0 Cavalo, via 3R,
inl exercer fiscalizac;:ao perigosa nas casas 5D e 5BR.
B3R
9. ...
D2D
10.P3C
B6T
11. 0-0
As Pretas cons eguem
trocar 0 BR inimigo; a ideia e,
alem de Iivrar parcialmente seu
jogo restringido, privar 0 Rei
branco de seu defensor e enfraquecer as casas brancas 3TR e
3BR. Porem, da m esma maneira, ficam enfraquecidas as
casas brancas no territ6rio do
segundo jogador, como as casas
4BR e 3R.
BxB
12.P3B
P3TD
13. RxB
va das Br
Rei, sera
rapidez.
14. B2C
15. D2D
16. C3R!
Evitando
branco e
uma debi
17.TDlD
18. C2R
Rumo
18. ...
19. B3Bl
Amea
nhando a
situa mel
urn tempo
preta a mo
para 2R,
n ecer em
19. .. .
20.C4D
As posir
de
Edifi
restringid
pIanos,
jogador a
DIAGRAMA 466
Posi~ao apos 13 .
As Brancas tern a
453
31.T2D!
Nao h
nobra TR
conform
Nest
mos, com
riores, a
partida s
cas, gra
casas cen
lidade de
o ata
anteriore
violento
de urn sa
Cavalo .
possivel g
das peyas
jogada 2
erros em
freqiient
culdad e
posiyoes
remates f
o caso de
afastado do campo de luta. Hi
fraquezas nos Peoes pretos da
ala da Dama, ao lado de urn
entorpecimento na posiyao.
o ataque das Brancas
necessita, em posiyoes como
estas, do apoio das Torres.
Logo, colunas devem ser
abertas sobre 0 Rei preto, quer
pelo avanyo do PTR, quer pelo
avanyo do PBR.
Este ultimo deveria ser bern
preparado, pois 0 PR bran co
ficaria sem defesa. Pon~m, 0
ultimo lance das Pretas propicia ao mestre Kotov uma
irrupyao violenta na ala do Rei,
grayas a uma combinayao
igualmente instrutiva e elegante .
21. C(4D)5B!
PxC
22. CxP
D2B
Se 22 .... , D3R; segue 23.
BxB, CxB; 24. D5C, D4R (se
24 .... , D3C; 25. C7R+,
ganhando a Dama); 25. P4B,
D6B; 26 . P5R!, e a Dama preta
fica interceptada na diagonal.
23.CxB
CxC
24.B6B!
R1T
25 . D5C
T1CR
26. P4TR!
Rurno 6TR e nada impediri a
marcha deste Peao.
P
Campeo
Abertu
Brancas
Spielman
1. P4R
a
454
7.0-0
8.P3T
P3D
C3B
9.T1R
0-0
por este
15. ...
Eliska
posiC;ao p
acertada
16. CxC
17. PxPT
18.P5T!
10.
11.
12.
13.
P4CD!
P3T
C2D
B3T
P5C
cm
CD2D
Esta posiC;ao foi estudada
pagina 335 e a conclusao foi
que as Bran cas mantinham
posiC;ao Iig eiramente superior, em virtude da maior mo b ilidad e de suas pec;as, em
contraste com 0 entorp ecimento que sc verifica na posiC;ao inimiga.
Cumpre notar que as Pretas
nao se descuidaram do centro;
mantem elas urn Peao central,
que defendem com ardor.
A causa de sua inferioridade esta no congestionamento
de suas for c;as , que se estor vam
entre si, e <Jue chegaram a tal
situacrao por querer em a todo
custo manter 0 Peao central.
A maior mobilidade d as
pe cras bran cas
0 fator d e
sup erioridad e do primeiro
jogador.
A maneira pela qual Spielmann tira partido dessa vantagem altamente instrutiva.
a
Posi~ao
o ataq
proteia
As po
das Branc
e devem
demora;
tas cons
Assim 0
mann, qu
sante sac
ganhar te
18. ...
e
e
455
20. C5B
Percebe-se agora 0 alcance
da inteligente manobra de
Spielmann, explorando a posic;:ao incomoda das pec;:as
adversarias, com urn ataque na
ala do Rei que e sempre 0
metodo para tirar proveito de
urna posic;:ao coibida.
20. ...
D3B
Forc;:ado, pois a 20 ... . ,
DID; segue 21. BxPTI, PxB;
22. D4C+, D4C; 23. CxP+,
ganhando.
21.T3R
C1C
Atacando 0 importuno Cavalo branco e defendendo-se
tambem da ameac;:a 22. T3C.
Se 21 .. . . , R 1T, haveria a continuac;:ao seguinte: 22. T3C,
TICR; 23. DST, CIB; 24. BxPT.
etc.
22 . CxPCI
Deve-se prosseguir no ataque
com energia.
Sacrificio elegante e correto. Observar que, enquanto
a ala da Dama preta se man tern
inativa, todas as pec;:as bran cas
convergem no ataque ao Rei
do segundo jogador. 0 mestre
Spielmann, tendo por base urna
maior mobilidade de suas for-
Para
Dama n
resposta
Se, p
C2D?; s
(24 .... ,
DxP+, g
24.T3B
25. D4T
Evita
ganharia
26.T3C
27. B5CR
28. B7Rl
29. D5T
Spielm
tar a Da
do Rei pr
Agor
D5B+.
29. .. .
30. D3B
Cad a
vienense
terrivel.
30 . ...
Nao
Cavalo p
seguiria 3
... , CIC;
3I.BxC
32. PxT
33.B5D
34.R2T
456
PxP
3S.PxP
36. BxPR
Somente agora conseguem
as Brancas vantagem material
de urn Peao.
Mas, posicionalmente, sua
sup erioridade era bern mais
antiga.
36. ...
B3R
PxB
37. BxB
38.TlD
D3C
As pretas estao perdid as.
Nao possuem nenhuma outra
defesa.
39.T7D+
R1C
40.T7C+
DxT
RxB
41. BxD
TlR
42. P4B!
B2T
43 . PSB
Claro, se 43 .... , BxP; 44.
D3B+, ganhando 0 Bispo.
44.D3B+
P4R
4S . DxPT
B1C
R2B
46. DSC
Abandonam.
47. P4C
As Brancas ganham com 0
avan~o de seus Peoes da ala do
Rei.
Urn exemplo mais dificil
qu e os anteriores, por em
igualmente instrutivo, porque
demonstra a man eira de se
utilizar de uma m aior mobi-
Not
PR Brancas
Alekhine
1. P4R
2. C3BR
3. P4D
4 .CxP
S. C3BD
6.B2R
7.B3R
A inv
atraso no
CD preto
evitar 0 A
pagina 37
8. C3C
9.P4B
10. P4Cl
Ata
Este
combater
preto, na
e conhec
baioneta"
em sua f
violenta
preparati
0-0 -0.
Em q
cas para
ramente
457
matur~s
conduzidas pelo grande Alekhine, urn dos maiores genios
da historia do xadrez, 0 que
como diz bern Max Euwe em
Meet the Masters! - obra de
onde extraimos as variantes
basicas desta partida "Uma
garantia de que cada possibilidade de ataque sera energicamente aproveitada."
A ameas:a das Brancas 11 .
P5C alijand o 0 CR e diminuindo sua influencia no centro, a fim de tornar p erigoso
o ataque com P4TR!
A resposta das Pretas deve
ser firm e, vigorosa, do contrario sua posis:ao tornar-se-a
imediatamente inferior. Como
devem elas contestar 0 plano de
Alekhine?
10. . . .
P4D!!
atacante
A res
posicion
a umca m
violento
Segu
complic
b eleza.
11. P5B
Agor
slveis os
a) 11. P
ou;
b) 11. P5
12. CxP
r ecupera
jogo), Cx
BxPB! ),
15. DxB
born jogo
11. . . .
Esta
tao cruc
uma per
m elhor
Observa
P5B enfr
e,
e
DIAGRAMA 468
Posi~iio
apas 10
o contra·ataq ue
ataque prematu
458
lhor que existe. Assim 0 entend eu 0 mestre Alekhine .
12 ....
C5C
E agora as Pretas amea<;:am
recuperar 0 Peao, seja com
13 .... , CDxPD, sejacom 13 .... ,
PxP Se 13. B3B, segue-se 13 .... ,
PxP; 14. P3TD, PxP! etc. Para
evitar essa continua<;:ao, as
Brancas podem trocar antes os
Peoes: 13. PxP, PTxP; 14. B3B
e colocam as Pretas diante de
grave problema , pois ap6s
15. P3TD, C3T, a posi<;:ao das
Pretas estaria perdida .
Porem, mesmo nesta "infernal" posi<;:ao haveria recursos para 0 segundo jogador:
13. PxP, PTxP; 14. B3B, CxPC!;
15. BxC, BxB; 16. DxB, BxC+;
17. PxB, CxPB+; 18. R2R, CxT;
19. T xC, DxP, e as Pretas, com
dois Peoes e Torre p elas duas
pe<;:as perdidas, teriam compensa<;:ao suficiente.
13. P6D!
Alekhine realiza 0 lance
mais forte na posi<;:ao. Ha, agora,
duas amea<;:as importantes:
14. P3TD e 14. PxPR, DxP;
15. B5B . Nao serve para as
Pretas 13 . ... , PxPD, por causa
de 14. P3TD, seguido de 15. P5C
das Bran
DxD+; 1
. .. , CxPB
BxPR, e
tern melh
Igual
a troca 1
PxD, e a
disposiyao
... ,PXP
14. ...
o ca
plora mag
situa<;:ao
15 . TRIB
Alek
seu ataqu
ultima j
valente ad
combina<;
15. ...
16. BxC
Amea<
18. R2D,
de mate .
17.BxC
18. T2B
Lanc
R 2 R ?, D
18 . R2D
Pretas em
18. ...
19.TIB
459
Observar 0 alto significado
do sacrificio 16. . . . , CxP!,
afastando 0 Bispo branco da
casa 2R (17. BxC ).A tentativa
de xeque-perpetuo com 16.
... , D6C+? (em vez de 16 ... . ,
CxP!) falharia por 17. T2B,
D8C+; 18 . BIB!.
Apesar do resultado pacifico, e esta uma partida magnifica, que honra igualmente
os dois grandes mestres .
Exemplo ilustrativo ainda
de como se deve replicar a urn
prematuro ataque de flanco
pelo contra-ataque no centro.
Verdade que se trata de urn
jogo dificil, complicado, cheio
de ricas combinac;:oes. Outra luta
nao se poderia esperar de tao
dignos expoentes do xadrez .
7.PxC
8.PxP
9. B2D
10. DxB
Esta p
apagina
que as B
centro e
que na al
Pretas, p
ria de Pe
possuem
Ha, p
equilibrio
11. B2R
Na o
esta jogad
de 11. B4
Ultima t
pre gada
t e mpod
algo mais
11. .. .
12.0-0
13. D3R
Prefe
com a p
13 . ... , C
15. B3D,
17. TIB
lidad es
Grunfeld
13 . ...
I.e ••
PARTIDA NQ 8
Torneio Cinqiientemlrio do
Clube de Xadrez Sao Paulo,
1952
PD - Defesa Semi-Tarrasch
Brancas
Pretas
M . Eidelman L. Engels
1. P4D
C3BR
460
o campeao paulista procura atacar na ala do Rei, mas
seu lance tern 0 grave inconveniente de enfraquecer ainda
mais a posi<;:ao dos Peoes centrais.
15 ....
D2D!
Para jogar em seguida a TR
em 1D, atacando 0 PD branco.
E instrutiva a estrategia do
mestre alemao Engels ao atacar
os Peoes centrais do inimigo.
TRlD
16. B3B
17. C3C
TDIB
18. P4C?
o ensejo
satisfeito
o ataque
born des
seguro e
ruptura?
A ana
mostrara
1. 0
Brancas e
inativa e
desfavora
defesa do
2. 0
seguro,
est<! aos
pretas.
As p e
(Cavalo,
permane
Peoes ce
assim, e
outro set
3. A
foi bern p
pe<;:as br
tram ber
veita-la .
4. De
Peoes, 0
encontra
Logo
yam em
Sua estra
Posi~ao apos 18. P4C?
Ataque injustificado das Brancas.
Ataques prematuros, sem a
estabilizac;iio do centro,
fracassam sempre
Esta Ie a posi<;:ao que verdadeiramente nos interessa e
que passaremos a estudar.
461
no centro. E exatamente a
conduta a seguir nesta partida.
o contra-ataque nao epossivel abase de Peoes, como na
partida anterior (Alekhine x
Botwinnik), mas sera igualmente eficaz, por meio de pec;:as, do mesmo modo eficiente.
CIR!
18. ...
Manobra inicial, que visa
destruir 0 centro das Brancas.
19.P5B
Uma ruptura ineficaz por
lhe faltar os preparativos
indispensaveis .
19. .. .
PxP
20. PCxP
A ruptura sem preparo
ineficaz
A ruptura foi realizada e
r evelou-se inocua. Dela resultou uma coluna aberta (CR),
que nao pode ser aproveitada
pelo primeiro jogador. Bern
diferente seria 0 resultado da
partida se, neste momento,
uma Torre branca dominasse a
coluna CR!
20. ...
C3D!
Reforc;:a 0 ataque sobre 0
PR, ameac;:ando, ainda, . . . ,
T1R. Impede 21. P5R, por 21.
e
adversari
Brancas
posic;:ao b
21. ...
Se 22
seria 22 .
DxB, gan
22.PxP
As Pret
o ata
no estado
sao as P
enfraque
gador bra
23.D4B
24. B4C
Ou2
das ameac
26. PxT
DxTD+;
T2B,T1R
Se 30 . P
DxT+;
lance), T
32. T2C,
mate.
Uma
mate .
25 ....
26.R2B
27. RIR
28. RID
462
Nas paginas anteriores, aprendemos os
posic;:6es restringidas, assim como a maneira
serao sempre assim tao fracas essas posic;:6es
ser sistematicamente evitadas pelos jogador
R esponder afirmativamente seria con
grande mestre baltico Aron Nimzowitch, q
ver ac;:6es sobre as desvantagen s de tais po
proporc;:6es.
Posic;:6es r estringidas e, principalmente,
d e posic;:6es fe ch adas, com cadeias de P
(exemplo: Pe6es brancos em 4D e SR e Pe
3R), podem ser boas, desde que proporcione
modo uma boa posic;:ao pode ser rna, se nao
nenhum plano que a torne mais forte.
Nas posic;:6es fechadas, 0 ponto essenc
possibilidade de ruptura; este proceclimento v
e 0 unico meio para valorizar uma posic;
vantagem em espac;:o e maior mobilidade pa
Quando 0 lado coibido domina 0 ponto d
de ser possivel e ai cessa a vantagem do lado q
Em sintese, posic;:6es r estringidas, pobr
se dominam 0 ponto de ruptura do adver
p ermitem a realizac;:ao de pIanos, como, por
possiveis de seu lado.
Urn exemplo ilustrara rnelhor 0 tema.
D efes
qiientern
autor.
2. C3BD
3. P4D
4. PSR
PARTIDA N" 9
Niendorf, 1927
PR - Defesa Nimzovvitch
Brancas
Pretas
Nimzowitch
Brinkmann
1. P4R
C3BD
463
que 0 Cavalo preto em 3BD
impede 0 lance ... , P4BD, que
fundamental nessa defesa.
4 ....
CR2R
5. C3B
P3CD
6.C2R
B3T!
As Pretas ja se encontram
com uma posiyao restringida,
situayao deliberadamente procurada. Como ja sabemos, 0
ataque branco, no flanco do
Rei, deve ser precedido de uma
ruptura em SBR, manobra que
o segundo jogador deve evitar,
para que sua posiyao nao se
tome inferior. Nimzowitch da
inicio a esses preparativos; dai
tratar de trocar seu inativo BD
pelo melhor Bispo das Brancas
(0 que carre por casas de cor
oposta a dos PeDes brancos
avanyados) .
7. C3C
BxB
8. RxB
Desaparece assim 0 BR
branco, peya de grande valor
para urn futuro ataque, e que
poderia agir eficientemente no
ponto de ruptura, a cas a SBR.
A retomada de Rei pode ser
explicada, por d esejarem as
Brancas atacar precocemente,
evitando assim a perda de
3C, perm
CR preto
do se di
Brancas
9 .BSC
Impe
ao mesm
C4 T, am
PTR com
P3CR; 1
precisam
para seu
... , P3C
posiyao.
e
9 ....
Eis a
C4T, seg
11. RIC
DxD+,
cientem
ajuda do
10 . D3D
11. P3B
Se ag
posta s
seguido
11. ...
12. C2R
13. P3T
14.CxB
464
DIAGRAMA470
Posi ~ao
apos 14 . ...• CD2R.
As Pretas tern melhor
posi~ao .
Quando sao fortes as
posir;oes restringidas
Esta posi c;:ao e magnificamente analisada pelo mestre
Ricardo Reti em sua monumental obra , Los Grandes
Maestros DeJTabJero. Ensina 0
insigne didata: "Pode-se tirar
muito proveito do estudo desta
posic;:ao. As Brancas controlam
mais espac;:o e assim poder-seia pensar que tern vantagem.
Porem, este nao e 0 caso.
o verdadeiro criterio pelo
qual se deve apreciar as posic;:6es fechadas e a possibilidade de ruptura . Em geral, 0
j ogador qu e t e rn mais liberdade de movirnentos e urna
m aior area esta em melhores
condic;:6es p ara colocar suas
pec;:as mais vantajosamente,
ante urna possivel ruptura, que
seu adver sario, que tern uma
posic;:ao mais restringida.
nos, agor
restringid
possibilid
as Branca
com P4B
A pri
boa, post
minam m
e no flanc
no flan c
presente
mente d
porque 0
ter -se-ia e
A jog
posta pel
e PSB. P
nao pode
as Branca
o ponto S
Ainda
ram bons
futuro, c
bra artifi
deiramen
... , PUR
e, sobret
branco.
Assim
nao t ern
ruptura e
realizar jo
detras de
o segund
465
posic;:ao, apesar de ter urn espac;:o restringido".
P3BR!
15. RIC
16. C3B
D2D
P4BD
17. R2T
D2B
IS.P4B
19. PxPD
PSB
20. D2B
PxPD
21.TRIR
0-0
22. C3B
PxP
23. CxPR
E nao 23. PxP, por 23 . . .. ,
TxC!; e 24 .... , CxP, com ataque decisivo.
23 . ...
CxC
24. PxC
PSD
25. C5C
D4B
P6D
26. C6D
Se 26 .... , P4CD; 27. D4R
e, como diz 0 pr6prio Nimzowitch , "as Brancas estao
centralizadas" .
30 .C3R
31. C4B
Previ
... ,P4CD
32.P4T
Se 32
32 .. .. ,T7
33 ... . ,Tx
a ameac;:a p
32. ...
33.T4R
34.T4B
0u34.
36.TxP, C
34 .. ..
35.T4C
36.T6C+
37.T4C
3S.T4B
39 . C6D
Abandon
III - 0 PEAO ISOLA
Por definic;:ao (capitulo primeiro, pagin
todo aquele que nao pode ser defendido p
por nao existirem Peoes companheiros nas
Origens do Peao Isola
Constitui, via de regra, urna desvantage
o Peao isolado origina-se, fundame
maneiras diversas:
466
As D esvantagens do Peao
Tres sao as grandes desvantagens do Pea
1 - Constitui urna fraqueza, por si mesm
alvo de ataque.
2 - A casa em sua frente pode tornar-se
o adversario.
3 - Eurna pec;:a de obstruc;:ao, seja para
Torres, principalmente.
Como E:A.rplorar um Peao
Por nao dispor da defesa de outro Peao
tornar-se um alvo de ataque e ser finalmen
sua maior fraqueza nao reside em si mesm
cas os se consegue vantagem, acumulando fo
fito de toma-lo. Na grande maioria dos caso
posic;:oes equilibradas, 0 defensor pode apoi
tantas pec;:as quantas usa 0 atacante que pre
A principal desvantagem do Peao isolad
no Peao, senao na casa em sua frente. 0 ad
uma pec;:a nessa casa, que passa a ser urn p
grande eficiencia, porque faltam ambos o
seriam capazes de expulsar a pec;:a dessa cas
o Cavalo e a pec;:a indicada para situar-se
onde tera aurnentado seu raio de ac;:ao e seu
o Peao isolado, como debilidade, nao d
via de regra, como uma finalidade por si m
para bern instalar uma pec;:a em sua frente
atacar as posic;:oes inimigas .
Vejamos duas partidas como exemplo.
467
1. P4R
P4R
2. C3BR
P3D
Defesa Philidor, abarrdonada na pr'tica do xadrez
moderno, por dar as Pretas
inferioridade no centro. Vide
estudo teorico na p'gina 362.
3.P4D!
PXP
4 . DxP
C3BD
5. B5CD
B2D
6. BxC
BxB
7. B5C
C3B
B2R
8. C3B
9.0-0-0
0-0
TlR
10.TR1R
As Brancas obtiveram superioridade na abertura. Sao
suas vantagens: melhor desenvolvimento e predominio nas
casas centrais, 0 que significa
vantagem em espat;:o, maior
mobilidade para suas pet;:as e
possibilidades de ataque na ala
do Rei.
11.R1C
Apos 0 grande roque, 0
PTD necessita da protet;:ao do
Rei. Essa jogada de espera
contribui para a segurant;:a da
posit;:ao branca.
11. ...
B2D?
Com a ideia de ... , B3R,
para jogar, talvez, ... , P3BD, e
No jog
trabalh
debilid
A ma
Brancas
format;:ao
das Pret
permane
E0 t
se deve
posit;:ao,
tecnica e
12 . ...
13.P5R!
Nao e
por 14. D
por 14. C
16. DxB
mente ur
14. C5D
Todo
jogador s
cas ame
ganhando
PXPj seg
16. CxP,
do m esm
15.PxP
Nao s
16. CxP!
468
D1AGRAMA 471
Posi,ao apas 15 .... , PxP.
o PO isolado e urna debilidade
permanente.
As des1fantagens do PD
isola do
a grande mestre alemao do
passado, Adolfo Andersen,
campeao mundial de 1843 a
1851 e de 1858 a 1863, famoso
por suas brilhantes combinac;oes, da, nesta partida,
magnifico exemplo de como se
deve conduzir uma partida
posicional.
A manobra iniciada com
12 . BxC! permitiu ao mestre
Andersen criar urn Peao isolado inimigo (debilidade permanente), fraqueza essa que,
aIe:m de ser uma obstruc;ao para
o BR preto, limitando, portanto, seus movimentos , permite a instalac;ao de urn Cavalo
branco em 50, impossivel de
ser eliminado por meio do
ataque de Peoes, e onde ted
seu poder enormemente ampliado.
a for
desalojad
troca com
nobrar A
para, via 4
ter semp
17....
18. C4R
E nao
OxB, gan
19. C(4R
20. P3TO
21. P3T!
A parti
por um
f
As B
contenta
da cas a 5
que 0 Ca
diando
riamos d
nao deve
"urn relu
A instala
inexpugn
vantage
preto is
finalidad
para ber
qu e dev
ac;ao agre
469
a posi<;:ao branca no centro.
21. . . .
P3TD
As Pretas nao podem jogar
seu BR por "fianchetto", pois
a 21 .... , P3CR; seguiria 22.
C6B+. A forte coloca<;:ao deste
Cavalo imp ede, por conseguinte, a movimenta<;:ao do BR.
o avan<;:o do PCR preto devera
ser precedido de ... , T1 R, e .. . ,
T3R; tomando a cas a 3B ao
saIto do Cavalo. Mas, para isso,
e preciso avan<;:ar 0 PTD para
nao ser capturado pela Dama
branca. Ao mesmo tempo, 0
avan<;:o do PTD prepara urn
ataque na ala da Dama.
T1R
22. P4CR
23.P4B
T3R
24. PSC!
Impede assim 0 plano do
adversario, que era jogar ... ,
P 3 CR, e qu e seria agora
rebatido com 0 mesmo C6B+!.
24. ...
P4CD
25. P4TR
T1R
26. D3D!
Para jogar 27 . PST, tro cando 0 PTR bran co pelo PBR
inimigo.
26 ....
T1C
27. PST
P4T
28. P4C!
31. D3D!
Claro
beneficia
Brancas te
para 0 a
sario.
31. ...
32 . C4R
Visa i
guido de3
a resposta
33 .T1T!
Com
D3C; 35
procuram
seguinte.
33....
Agora
partid a
combina<;
imortal.
34. C(4R
3S.CxP+
36.TxP+
Ou36
Ou 36 ..
amea<;:an
37.TxB+
38. CxT +
39. DxD
40. CxP
E as Bran
facilment
470
co deve
2CR ou e
B2R; 7. P
e, novam
isolado.
a bse
CD2D!
contra 0
manobra
valo no p
situac;:ao essa que deu base para
urna vitoriosa ac;:ao agressiva no
flanco do Rei inimigo.
PARTIDA N" 11
Breslau, 191 2
PD - Defesa Tarrasch
Brancas
Pretas
Marshall
Rubinstein
1. P4D
P4D
2. C3BR
P4BD
P3R
3.P4B
POT que
deliberad
P
A raz
Brancas,
lance inic
as Pretas
jogo de
considera
As Pr
tar-se, vi
situac;:ao
vantagem
firme, se
nentes.
meter-s
dificeis d
como ja v
com as pe
realizar
gadas lib
exemplo:
Quando 0 Peiio isola do e
pTopositadamente desejado
Contra esta defesa, as
Brancas tern oportunidade de
isolar 0 PD inimigo, mediante
PxPD e, apcs ... , PRxP, eventualmente PxP.
Este e 0 caso em que urn
dos jogadores deliberadamente
se permite a criac;:ao de urn
Peao isolado. Tal pode ocorrer,
ainda, em outras aberturas
como:
1. Na Defesa Francesa, apcs
1. P4R, P3R; 2. P4D, P4D;
3. C2D, P4BD; 4. PRxP, PRxP;
5. PxP, BxP; 6. C3C, 0 PD preto fica isolado.
471
e
melhor criar -se urn jogo
livre de pes;as, ainda que
custa de alguma debilidade na
posis;ao. Dai aconselhar insistentemente 0 emprego de sua
defesa (Defesa Tarrasch) contra a Abertura do Gambito da
Dama, e dizer: "0 enxadrista
que teme ficar com urn Pdio
isolado, deve renunciar ao
xadrez".
a
Compensar;:i5es do Peao
isolado
Ao lado da fraqueza na
estrutura de PeDes - muitas
vezes de explorayao dificil, ou
impossivel - , essas linhas de
jogo trazem compensaS;Des,
como sejam:
a) a posse de uma forte casa
central;
b) 0 par de Bispos;
c) a vantagem no desenvolvimento, ou;
d) dominio de uma coluna.
Atualmente, 0 parecer geral e que sao mais factiveis de
defesa as posis;oes restringidas
que os pontos debilitados; dai
essas defesas recomendadas
por Tarrasch terem caido em
desuso.
vantagen
gens, est
maiores.
Quand
Estas
cabem qu
que se pe
a crias;ao
pois 0 Pe
considera
acompanh
desenvol
essa vanta
tempo, co
Dai s
as Branca
seguintes
1. a
1. P4R, P
PxP, PxP
Panoff-B
mite 0 i
branco, a
geralmen
urn pouco
5. C3BD
Brancas
desenvol
ram ja seu
e desenv
enquant
472
P4R, P4Rj 2. C3BR, C3BDj
3. B4B, B4Bj 4. P3B, C3Bj S.
P4D, PXPj 6. PxP, BSC+j 7.
C3B, P4Dj 8. PxP, CRxP (0 PD
branco ficou isolado); 9. 0 -0,
B3Rj 10. BSCR, B2Rj 11. BxC,
BxBRj 12. CxB,DxC; 13. BxB,
CxBj 14. T1R (0 PD isolado
forte neste caso, pois as Brancas t ern vantagem no desenvolvimento, dominando as duas
colunas do Rei e do BD), P3BRj
IS . D2R, D2Dj 16. IDlE, P3Bj
17 . PSD!, etc.
Demos esta extensa continuac;:ao para apresentar urn fato
novo no qu e concerne as
vantagens do Peao isolado.
E possive1, algumas vezes,
sacrifica-lo, com a intenc;:ao de
ocupar-lhe a casa vaga, com
uma pec;:a . Assim, 17 .... , PXPj
18. C4D!, e agora sao as Pretas
que ficam com urn Peao isolado
e com todas suas desvantagens!
Vide continuac;:ao na partida W. Steinitz x Von Bardele ben, capitulo primeiro,
pagina 80.
3. No Gambito da Dama
Aceito: 1. P4D, P4D ; 2. P4BD,
PxPj3 .C3 BR,C3BRj4.P3R,
P3R; S. BxP, P4B; 6. 0-0,
PxP j 7 . PxP. Mais urn caso em
e
dominio
o roque e
pec;:as, en
nas desen
jogaram
outro per
tringindo
falta-Ihes
a PD
da apoio
casas SBD
dominio
do Rei p
4. N
rasch: 1. P
3. C3BD,
S. PxPD,
B4B, PxP
m ente as
isolado, q
associado
senvolvim
r epresen
lance inic
a posic;:ao
Botwinn
p eao mu
Torneio d
Exem
que as Br
c;:ao, em
forte Pea
gem no d
da na abe
473
Variante Rubinstein, 0 anodo to contra a Oefesa Tarr asch.
Vide estudo teorico apagina 404.
6....
C3B
7. B2C
PxP
Para nao perder urn tempo
apos 7 ... . , B2R ; 8 . PxP. As
Pretas conseguem urn jogo
mais livre para suas pec;:as, mas
custa de urn Peao isolado.
Em seu magnifico The Ideas
a
Behind the Chess Openings,
diz Reuben Fine:
"Faltou urn Homero para
cantar a grande batalha de
Tarrasch contra 0 mundo. Ate
o dia de sua morte, Tarrasch
sustentou firmemente que sua
defesa era indiscutivelmente a
melhor de todas e que as outras
eram puramente 'ortodoxas',
p or apegarem-se a concepc;:6es
erron eas e obsoletas.
Apesar de seus hercUleos
esfor c;:os, entretanto, acreditamos hoje que ele, estava errado."
8. CRxP
B4BO
B5CO
9. C3C
10. 0 -0
BxC
A estrategia empregada
pelo mestre norte-americano
Marshall nao p ode ser recom endada: isola urn Peao das
Brancas, e verdade, mas desfaz-
474
11 .PxB
12 . B5C
Oesem
papel de u
a defesa d
estava de
Obse
funciona
obstruc;:a
13 . C5B
14. CxB!
Iludem
sam ter r
Com 14.
guinte, 0
binstein
de seu P
deria che
pensac;:ao
todos os
15. P4BO
Obse
bran co
"fianche
do tabul
da Varian
15 ....
16 . BxCO
17.040!
18. BxC
Se 18
04C+, R
21. T R IO
19.0xPB
Para d
se 24. D
DxPT.
24. .. .
25. R2C
26. TR2B
o co
26. DxP,
TxD, T7D
29 . RxT
TxPT; e a
26. .. .
Agora
PBD atac
27 .TR2D
28 .T6D
29. TxPB
Cai 0
resto e si
29. ...
30 .T8B
31. RIC
32 . D5B
33 .T2Bx
34.TxT+
35. PxP
36. P4TR
37.P:xP
38.T8B+
Aban
Uma
acentua
PeDes iso
D1AGRAMA 472
Posi~ao
apos 19. DxPB.
Sao debeis os Peiies
pretos isolados.
Explorariio dos pontos
debeis
As Brancas tern dois blocos
de PeDes , enquanto as Pretas
tern quatro.
Tres de seus PeDes estao
isolados; sao debeis c factlveis
de exploras:ao, principalmente
o PR e 0 PBD.
A tecnica, empregada por
Rubinstein constitui urn
modelo nessas posis:oes.
19. ...
D4D
20 .TDlB
TDlBR
Se 20 .. . . DxD ; 21. TxD,
TIBD; 22. T5B! , e as Pretas
estariam perdidas.
Agora, se 21 . DxP, DxP!
21. P4R
D4TR
22. P4B!
Os PeDes pretos devem cair
de "maduro" . No momenta
ainda estao "verdes".
475
como causa uma estrategia defeituosa no dec
Como 0 Peao isolado, carece ele de defe
Peao e torna muito fraca a casa que the fica
mais fraco que 0 Peao isolado, visto que m
avanyar e as casas que ataca, frequentement
PeDes de seu lado.
Como EA1)lorar
0
Peao A
Tira-se proveito do Peao atrasado, a
isolado, procurando instalar uma peya na c
Peao debil, cas a essa que se torn a urn pon
contrario.
Essa cas a debil, que nao pode ser d
(exatamente como no caso do Peao isolad
(buraco). Uma pec;:a colocada nurn "hole" b
posic;:ao inimiga.
Vejamos urn exemplo ilustrativo, apres
numa conferencia realizada em 1941 , na sede
Sao Paulo.
PARTIDA NQ 12
Berlim, 1939
Ataque Nirnzowitch.
Brancas
Pretas
H. Keller
E. Eliskases
1. C3BR
P4D
2. P3CD
C3BR
3. B2C
P4B
4.P3R
C3B
S. BSC1
Esta abertura, frequentemente usada por Eliskases, leva
o nome
witch,ja e
As B
Defesa N
com as co
urn temp
C3BR; 2.
BSC; 4. C
o tem
sentado p
Brancas
mento.
476
mais que 0 lance inicial proporciona.
Vimos, a esse respeito, no
estudo da Abertura Inglesa, na
pagina 429, uma Variante Draconiana (da Defesa Siciliana)
jogada pelas Brancas com a
vantagem de urn tempo.
5... .
B2D
Ap6s 1. P4D, C3BR; 2. P4BD,
P3R; 3. C3BD, BSC;4.B2D,
P3CD; 0 lance 4. B2D, para as
Brancas, e inferior, pois elas
devem aspirar a vantagem na
abertura. 1a para as Pretas nao
sofre tal critica, visto que as
Pretas devem procurar jogo
igual na prim eira fase da
partida.
6.0-0
P3R
7. BxC!
Para jogar em seguida 8.
CSR. A troca e realizada no
momento oportuno, caso contrario, 6 .... , B3D impediria 0
plano das Brancas.
7. ...
BxB
8. CSR
TlB
Evita assim os Pei'ies dobrados que se produziriam
ap6s 9. CxB.
9. P3D
Para efetuar a ideia basica
das defesas illdias, que e jogar
A nad
... ,B3D;
10. C2D
11. D2R
12.CxB
13. P4R!
Avan9
parado e
mento ex
de jogar
mente re
13 ....
Se 13
14 . CxP
CxC; 15
mesmo m
poderiam
14. PSR!
o PR br
o PS
jogo das
dos Peoe
bern calc
podem to
como ve
adiante .
15. P4BD
Se 15 ...
P4B, e 1
satisfat6r
16.P4B
477
17 . PxPe .p.!
18. BxB
BxP
TxB
fere nenh
gador q
deliberad
permitin
visto nao
das posslv
isolado (b
posse de
par de Bi
fraqueza
pr6prio P
Urn d
que, pro
mitida su
variante
muito es
russos m
depois d
C3BR, C
4. CxP,
B2R,P4R
Acre
r es que
preto atra
m ente, d
tada pel a
ou tarde,
a libertac;
Nao
manobra
ficad. es
dido (vid
19. P3C
Eo PR pre to tornou-se um
Peao atrasado
OIAGRAMA 473
Posi~ao
apas 18 . ...• TxB.
o PR atrasado e urna fraqueza seria.
Devido a jogada debil 16 .
... , P4B, criou-se no territorio
do segundo jogador urn Peao
atrasado, que representa uma
seria desvantagem.
A retomada 18 .. .. , PxP,
para evitar 0 Peao atrasado,
seria igualmente uma alternativa inferior, peIo enfraquecimento na estrutura dos Peoes
e pela propria posic;:ao do Rei
preto, que ficaria descoberto.
o PR tornou-se urn Peao
atrasado, debilidade que teve
478
vigia-Io,
pe<;:as inim
Para s
"hole", d
pe<;:as, pr
ou Bispo
turament
de 21. C5
desapare
Pretas. D
pe<;:a cap
com outr
A ma
se vale de
m ente in
21.TDIR
22.D2CD
A ide
na coluna
a amea<;:
mente pr
22 . ... , C
24. TxD,
serviriam
Dama.
o pl
jogar CS
que 0 seg
Cavalo de
nao exec
poderao
Dama.
22 . ...
mais disp5e do BD, que corre
pelas casas de cor branca .
19....
030
20. C3B
Impede 19. . .. , P4R, que
Faria desaparecer a debilidade
do PR atrasado.
o PR preto e fraco, nesta
posi<;:ao, pelas raz5es seguintes:
1 - Encontra-se paralisado
em 3R, impedido de avan<;:ar, 0
que ocasiona dificuldades na
movimentas;ao das pe<;:as pretas .
2 - Sendo um Peao central,
toma mais dificil a livre comunica<;:ao entre a ala da Dama e a
ala do Rei.
3 - Uma das casas por ele
atacada (40) esta ocupada por
peao companheiro.
4 - Nao ha colunas aber tas,
que poderiam autorizar um
contrajogo eficiente .
20....
Tl BD
Como explorar 0 Peao
atrasado
Da meSIlla maneira que no
Peao isolado, tira-se proveito do
Peao atrasado em se ocupando
a cas a que the fica em frente.
479
32. DxC
33. TSR!
Bloqu
ameac;:a
Peao.
33 ....
34. TxPD
A per
inevi tave
riantes.
34. ...
35. PxD
Alem
terial, a p
pelos Pe6
4BD e 3R
36. T7D
37.PSB
o po
Pretas e m
37. ...
38. R2B!
A cen
importan
segue.
38....
39. TSD
40. TxT+
41. TxP+
Por fi
toda a pa
41. . . .
42. PxT
43. R3R
futuro CSC, ao mesmo tempo
que ameac;:am eventual ... ,
P4CR, para atacar 0 PBR
branco , que vigia a cas a SR.
Com 25. P4TR!, nao
somente se mantem 0 bloqueio
na ala do Rei , como tambem
se constitui 0 primeiro passo ao
ataque do Cavalo preto em
I BR, que e a pec;:a de maior poder defensivo do Peao atrasado.
E necessario eliminar tal
pec;:a, 0 que se consegue com
PST, C4T e C6C, manobra
longa, mas viavel, por dominarem as Brancas 0 tabuleiro.
P3CD
25 . ...
26. D2R!
T2C
o Cavalo preto paralisa 0
ataque das Brancas ao PRo
27. PST
P4CD
TxP
28. PxPC
29.C4T
T3C
E preciso cuidar da defesa
do PR, tres vezes atacado, visto
que sua mais forte defesa, 0
Cavalo, esta prestes a desa parecer.
30. D4C!
E nao ainda 30. C6C, por
30 .... , CxC; 31. PxC, P4R!;
32. TxP, DxPC, etc.
TIR
30. ...
31.C6C
CxC
480
46. P4CD
evidencia,
Peao atrasa
RxP
v -OAVANQO P5RBRANCO NA
Em geral, 0 avan90 do PR branco na quin
jogada, desde que esteja cooperando par
adversario, pois, alem de restringir a posi9
o Cavalo preto colocado em 3BR - essen
pequeno roque - , abre ainda a diagonal bra
BR ou Dama das Brancas. Dai tratar-se d
agrado da maioria dos principiantes e
experimentados.
Porem, tal avan90 necessita ser med
qiientemente a vantagem, toda transito
determina, nao consegue compensar as dific
ser vencidas nos finais, isto por que 0 PR
amilide, urn Peao debil.
a avan90 PsR bran co pode, por conseg
em elemento de for9a ou de fraqueza.
Quando
0
P5R e Fo
As condi90es sao as seguintes:
1 - Quando as Brancas tern m elhor desen
possibilidades de ataque.
2 - Quando pode apoiar, em forma dec
o roque preto.
3 - Quando obriga aretirada 0 Cavalo
essencial para a defesa do roque, com ga
realiza9ao do ataque.
4 - Quando as Pretas ja tenham jogado
a casa preta 3BR torna-se urna casa forte par
481
B6BR, etc.
Quando
0
P5R e Fra
Posicionalmente, 0 Peao em 4R e mais
duas casas centrais, SO e SBR, nao defendida
casas, portanto, onde podem ser alojada
jogador. Em SR, 0 Peao fiscaliza casas com
import:ancia, por se acharem igualmente s
pretos (P2BO e P2CR).
De uma maneira geral, 0 avanc;:o PSR s
as Pretas t ern melhor desenvolvimento ou
Tres sao os motivos principais da fraqu
deSR:
1 - Constitui, com freqiiencia, alvo d
exigindo defesa por parte de pec;:as, que fic
func;:ao. Quando exige a protec;:ao de outro
BO branco fica limitado em seu raio de ac;:
o ataque do segundo jogador ao PR
intensidade, quando nao existe mais 0 PR p
avanc;:ado branco pode vir a ser frontalme
Torre preta em 1R .
2 - As Pretas podem utiliza-Io para abri
TR, com ... , P3BR.
3 - Resultam debeis as casas brancas SO
ser pontos de entrada para as pec;:as inimiga
Exemplos mostrando os casos em que
podem ser vistos nas partidas Smyslov x
Eliskases x Keller (pagina 476), Andersen x
Bogoljubow x Romanovsky (pagina S20) e
gina 31S) .
Veremos a seguir alguns exemplos em
revelou debil.
482
Pretas e,
grande n
sofridas
linha de
ao avans;o
por part
opressiva
gicas, as
com van
assaz long
corn man
indiretos
peao bra
bilizado,
tenaz do
Essas
usuais; e
que de m
encherem
derem pa
julgadas f
3. .. .
4.C3BR
A pro
P4BR se
alem de l
o desenv
migo via 3
4....
5.P3B
As jo
PD branc
M. Czerniak
Fogel
P3R
1. P4R
2. P4D
P4D
3. P5R
Variante Nimzowitch. As
Pretas igualam a partida corn
facilidade (vide estudo teorico
a pagina 378).
o PR branco, em fase precoce da abertura, realizou 0
avans;o em questao.
Nao se trata, evidentemente, de urn mau lance. A
unica critica que se !he pode
fazer e que nao traz vantagem
as Brancas, pois nao e feito corn
ganho de tempo, como seria 0
caso se existisse urn Cavalo
inimigo em 3BR.
A cadeia de Pe6es com urn
ver tice avans;ado (P4D e P5R)
e aceitavel, quando 0 rival
tenha provocado esse avan s;o
por m eio de urn Peao (lance 2.
... , P4D), e, especialmente,
quando as casas laterais ao Peao
avans;ado estao ocupadas por
pe6es inimigos. Na posis;ao, 0
P4D preto ocupa uma das casas
laterais; resta apenas a casa 4BR
preta, que pode vir a ser ocupada por uma pes;a do segundo
jogador (exemplo ... , C4BR).
PR o
483
virnento
satisfato
inativa,o
de origem
defensiva
campo d
as Pretas
vimento s
o plano d
resultar-l
13.P4B
14.PBxP
Se 14
passado s
14. .. .
15 . BxT
que restringe 0 jogo inimigo.
8. PXP
CR2R
9 .C3T
Para jogar 10 . C2B, defendendo mais urna vez 0 PD.
9 ....
C3C
Outra ideia seria 9 .... , C4B;
10 . C20, P4TR! , explo-rando
a casa 4BR enfraquecida pelo
avanr;:o do PRo Cze rniak,
p orem, jogou com outro
plano, que foi aproveitar 0 PR
avanr;:ado para abrir a coluna
BR mediante . .. , P3B.
10.C2 B
B2R
11. RlT
0-0
12. C1C
P3B!
As P
c
As Pr
dominio
justa rec
trategia
suas peyas
tal vantag
para urn
branco.
16.B30
Prote
ao m esm
adver sari
que ficou
17 . 04C?
DIAGRAMA 474
Posi,ao ap6s 12 .... , P3B!
As Pretas abrem favoravelmente a
coluna BR.
a avanr;:o P5R nao foi
seguido de nenhuma ar;:ao
484
17. ...
CDxPR!
CxP
18. PxC
19 . D3T
CxB
B4CD!
20 . DxC
21. D3CD
Se 21. DID, a continua<;:ao
seria 21 .... , T8B; 22. B3R!,
TxD ; 23. BxD, TxT; 24. CxT,
PxB; etc.
DxC+!
21. ...
T8Bmate.
22. RxD
Uma partida jogada pobremente pelas Brancas, mas ilustrativa para 0 tema em estudo.
As Brancas realizaram
precocemente 0 avan<;:o PSR e
nao tirararn proveito da posiyao
restringida imposta ao inimigo.
A vantagem em espac;:o, que
adquiriram, nao foi seguida,
como deveria ser, de rapida
ayao agressiva ao roque preto.
a desenvolvimento das pec;:as
brancas foi defeituoso e muito
lentos os preparativos de
ataque na ala do Rei.
As Pretas tiveram tempo de
completar satisfatoriamente
seu desenvolvimento e explorar 0 PR avans:ado, m ediante a abertura da coluna BR.
A linda combinas:ao, que
finalizou a partida, foi possivel
s:ado tran
intenso a
te se falt
Torre em
frontalm
Urn exem
rida na p
rasch, Me
P4R; 2. C
PxP; 4 .
PCxC;6
C4D; 8.
0-0-0;
B2D,TIR
P4TD, B
etc. As P
grac;:as ao
PR avans:
PA
L
PR Brancas
Yates
1. P4R
2. C3BR
Inovac
zowitch.
para dele
que con
vantagem
tamb em
485
C3B
S.B2R
P4D
6.P3B
7.P4D
PXP
8.PxP
B4B
P3R
9.0-0
Comparando-se esta posi<;ao com a da partida anterior,
obser vamos que 0 BD preto
agora atua por fora da cadeia
de seus Pe6es. Na partida de
Fogel x Czerniak, esse BD era
urn Bispo mau estatico. Aqui
ele e urn Bispo mau dinamico,
de valor superior.
10.C3B
B2R
11. CIR
Com ideia de realizar urn
ataque a posi<;ao inimiga, com
P4B, P4CR e PSB.
II. .. .
C2D!
Impedindo0 avan<;o doPB,
poisa 12. P4B, CxPD !, seguido
de 13 . ... , B4B.
12 . B4C!
B3C
13. P4B
CxPD
14.CxPD!
C3BD
Se 14 . ... . , PxC; segue IS.
DxC!, B4BD ; 16. BxC+, etc.
15. CxB
D3C+
16. RIT
CxC
desenvol
duas casas
tornaram
sua ocupa
sarias.
17. D4T
18. Bn
Retira
seguiria
PST, e . .
18 . ...
19. Dn
Ganh
Torre br
gem ao C
20.RIC
21. D3BR
22. P3CD
23. T2B
24. B2D
2S. TID
26. DxB
DlAGRAMA475
Pos i ~ao
apos 26 ..... C4B .
486
Os dois Cavalos sao poderosos, visto ocuparem posi<;ao
praticamente inexpugnavel e
firmemente apoiados pelo
PR preto. Atuam proximo as
for<;as inimigas, 0 que compensa seu curto raio de a<;ao.
Convidamos 0 lei tor a
comparar esta posi<;ao com
aquelas das lutas de dois Bispos x dois Cavalos ou Bispo e
Cavalo, em que faltam aos
Cavalos precisamente tais posi<;oes (vide os dois Bispos,
pagina 535) .
Enquanto isto, 0 PR bran co
permanece imobilizado, inativo, amea<;an do duas casas
sem valor.
27. D3D
T3C
As Pretas devem veneer
m eree do ataque
As vantagens conseguidas
pelas Pretas (ocupa<;ao de casas
fracas) sao urn meio para 0 fim
em mira, que
0 ataque ao
roque branco. A esplendida
coloca<;ao dos Cavalos pretos
permitira 0 born desenvol vimento do ataque final.
28.C3B
T5C
29.P3TR
T6C
e
por 34.
P3CR; 3
consegm
dos Peoe
34.R2T
35.DIC
Amea
se 36 . ...
35. .. .
Nimz
gada seg
trar resp
36.C4D
Nao
CxT, nem
TxPT+;
nhadora.
37.BIR
Amea
TxPC+,
e .. . , Dx
38.TxC
39.PxT
40. R2C
As B
pois 0 m
41. RlT,
mate .
o ava
casas bra
quais fo
Nimzow
ocupa-Ia
487
te interessante tern a veremos
urna linda partida do mestre
sovietico David Bronstein, na
qual se conjugam os tres procedimentos recomendados
para 0 aproveitamento do
avans:o P5R branco.
PD branc
na-se ext
o pro
tida nos
neiras de
PSR, qua
debil.
Sao el
PARTIDA N" 15
X Olimpiada-Helsinque, 1952
Defesa Francesa
(Por inver sao )
Pretas
Brancas
Bronstein
Stoltz
P4BD
1. P4R
C3BD
2. C3BR
3.P3B
usual e 3. P4D (vide
estudo teorico pagina 384).
o lance do texto nao e recomendavel para as Brancas.
3....
P3R
4. P4D
P4D
5. P5R
A partida iniciada com a
Defesa Siciliana transpoe agora, para uma Defesa Francesa,
em que as Brancas jogam urna
variante inferior.
o avans:o P5R, freqiiente
nessa linha d e jogo, foi
realizado com perda de tempo,
como sabemos, pois em 3BR
nao hi pes:a a ser atacada.
o
1. ataque
2. instala
casa later
3. abertu
6....
OBis
com ganh
7 . D2B
Ja urn
defender
a
7....
l ' FASE:
Inicia
P5R bran
8. D2R
Segun
a Dama e
A defes
falharia p
Pretas g
rem, 0
dificultar
do BR br
8....
488
desenvolv
11. .. .
12. C3T
oito lances se encontram em
posi<;:ao superior e de posse da
iniciativa.
o PSR branco passa a constituir 0 eixo de toda a partida .
9. B3R
D efesa indireta do PR
sueco Stoltz encontra a
linica defesa para seu PRo Agora
... , C3 C nao e amea<;:a, porque
ap6s9 .. .. , BxB; 10. DxB, C3C;
11.
BSC,
as
Brancas
conseguem defender indiretamente 0 PR o
Estas dificuldades das
Brancas, em defender 0 Peao
em fase tao precoce da partida,
demonstram, sem duvida, a
inferioridade decorrente, nao
tanto do avan<;:o PSR, mas da
elimina<;:ao gratuita de sua uruca
defesa eficiente (6. PxP?).
9. ...
BxB
10.DxB
C4B
o
Pos
A abertu
3' FASE :
BR
Nao e
mular pe<
Ap6s have
volvimen
brancas, p
da captur
ravel me
Bronstein
urn proce
explora<;:a
e, a abert
Basta
cas ainda
avaliar a
co luna a
2' FASE: Instala<;:ao do Cavalo
na Casa Fraca Lateral ao PR
Branco
11. D2R
Outra vez urn movimento
obrigat6rio, obstruindo 0 BR,
pois 11. D4B nao e possivel
489
Arneaqa, ainda, 14.... ,P3TD,
criando serios problemas ao
adversario.
14. PxP
TxP!
E pretendem agora as Pretas avan9ar seu PR, para obter
urn ataque ganhador.
15. D2D
Impedindo 0 avan90 do PR
inimigo, pe!a amea9a sobre 0
PD.
P3TD!
15 . .. .
de sua v
simplific
16. C(5C
Nao e
16 .... , P
Pretas se
16 ... .
17. PxC
A re
obrigato
resposta
P4R!
17 ....
18 . RxD
Para j
4 TR, faz
PBR bran
do PD.
A fraq
e apenas
pode se
possivel
por ficar
A for
coluna ab
ate 0 fina
19.B3D
20. R3R
Defen
os ponto
antepond
de . . . , B
traliza9ao
Quais as conseqiiencias finais
do a van 90 PSR branco?
Agora que desapareceu 0
PR branco e logico perguntar
quais as conseqiiencias finais
resultantes desse avan90, ou, 0
que e 0 m esmo, quais as vantagens auferidas pelo segundo
jogador.
A r esposta sera:
1. urn melhor desenvolvimento
de pe9as;
2 . a abertura favoravel da coluna BR e;
3. urn centro move! de Peoes,
dincil de ser bloqueado.
Tais vantagens sao mais que
suficientes para 0 jovem mestre russo pretender ganhar a
partida.
490
impedindo seu avans:o, que
seria possive! ap6s:
a) 21. C5C (ou 21. C2D), P4R!
b) 21. B2R, TlR, seguido de
... , P4R; e, em ambas as variantes, 0 Rei estaria sob 0 fogo
dire to de todas as pes:as inimigas.
21. ...
22. PxC
CxC
P5D+
A entrada na 7' horizontal
A posis:ao resultante de 22.
PxC ja estava estrategicamente
ganha para as Pretas, merce de
seu forte PD passado. Mas,
com seu avans:o-sacriffcio,
Bronstein troca-o pelo PBR
inimigo, conquistando a 7'
horizontal, fator Ultimo de sua
bern concatenada vit6ria nesta
partida.
23. RxP
TxP
T1D+
24. B4R
Observar a inervante passividade dasTorres brancas, em
contraste com as ativas e dinamicasTorres das Pretas .
25.R5B
Nao era pOSSIVel:
a) 25. R3R, por 25 . ... ,T7R+;
26. R4B,T1B+; 27 . R5C (27.
491
e as Preta
25. ...
26. TR1C
Decid
ataque de
27.R6D
Ou 27
T7R+; 2
R5C,TxB
27. ...
As B
Havia ma
a) 28. R7
mate.
b) 28. Rx
29. B5B (
T1R mat
Mere
nesta pa
guintes:
1. lim
na abert
mente er
P4R, P4B
Defesa F
em que as
a mellior,
linha infe
2.0 a
realizado
(nao hav
3BR para
em todo
forte do Peao avanc;:ado, 0 PR
branco passou a constituir urn
Peao debil.
4. Nurna primeira fase, as
Pretas passaram ao ataque ao
PR adversario.
A defesa foi-se tornando
cada vez mais dificil, obrigando
a lances de Dama, que dificultaram 0 desenvolvimento
das pec;:as do primeiro jogador.
5. N uma segunda fase, as
Pretas ocuparam com 0 Cavalo
a casa 4BR, casa enfraquecida
pelo avanc;:o do PR branco,
ganhando tempo no ataque a
Dama branca e dificultando
novamente a saida do Bispo.
6 . Apos essas duas fases,
haviam as Pretas conseguido
impedir 0 normal desenvolvimento das pec;:as brancas,
principalmente d o BR e de
ambas as Torres.
7. Nurna terceira fase, as
Pretas, explorando 0 P5R branco, abrir am favoravelrnente a
coluna BR .
8. Depois da realizac;:ao
dessas tres fases, as vantagens
obtidas pelas Pretas eram as
seguintes:
a) melhor desenvolvimento;
b) dominio da coluna aberta BR e;
10 . C
de urn av
aos ponto
e 2BR, as
a) forc;:ar
que lhes
passado d
b) aproxi
centro do
11. 0
durac;:ao
pelo PBR
o domini
rizontal,
mediante
mate.
12.
decorreu
conjunc;:a
estrategic
E inc
como 0 p
m onstrou
estrategic
esses dois
O utr
queza do
ser vistos
man x Nir
Reshevs
505); e J.
(pagina 5
492
1 - esteja acompanhado de melhor desenvo
2 - seja realizado com ganho de tempo
inimigas);
3 - exista urn "hole" (casa fraca) em 3BD d
explorac;:ao, ou;
4 - encerre possibilidades de ataque.
o avanc;:o P5D, nessas condic;:6es, pro
vantagem em espac;:o, alem de restringir a p
B) 19ualmente pode constituir urn elem
1 - por tornar-se alvo de ataque;
2 - da mesma maneira ficam fracas as c
avanc;:ado (casas 5BD e 5R das Brancas), qu
excelente pouso para as pec;:as inimigas, princ
3 - embora nao exista a possibilidade de a
m ediante ... , P3BR, a reac;:ao das Pretas, ao
e procurar realizar . .. , P4BR, para abrir
Pretas deverao praticar tal ruptura ( ...
senvolvimento de sua ala da Dama . Na
volvimento, ou quando ele e insuficiente, as
tambem P4BR com vantagem, explo
desenvolvimento das Pretas.
A partida Euwe x Keres (pagina 562) e u
ilustrar os inconvenientes do avanc;:o P5D p
Ilustram as vantagens desse avanc;:o as par
(pagina 443) e Nimzowitch x Von Gottscha
VII - 0 PEAO PAS SA
"Pode chegar a p arecer comico, pon,m
mim, 0 Peao passado tem alma e, como 0
que dorm em dentro dele, em forma desco
cuja existencia apenas suspeita".
N IMZO
493
e
o Peao passado um elemento estrateg
fors:a consided.vel. Com freqiiencia,
principalmente se e Peao central - constitu
toda uma posis:ao.
Todo Peao passado possui ansi a de expan
mobilidade reside seu poderio. Trata-se d
grande eficien cia em qualquer fase da
precisamente no final que seu valor se
poderosamcnte na decisao da luta enxadrfs
Bloqueado, im6vel, e de escasso valor
marcha, nao raro obriga 0 adversario a sa
captura-lo, para evitar urn mal maior, isto
ou outra pes:a.
e
Origens do Peao Pass
o Peao passado origina-se quer como u
decorrer de uma partida, quer de uma m
is to capaz de passar um Peao.
Uma m
A
das alas, ou
tabuleiro, e
potencial.
uma
a Pdo passa
nao tern P
mesma colu
diagrama 4
casos, 0 ca
passado.
DIAGRAMA 477
No di
A - 0 PBD e 0 candidato a Peao
passado.
conseguir u
B - 0 PC est. bloqueado.
Brancas dev
e, avans:ando 0 candidato, e nao 1. P5C?,
e,
494
Ha tres maneiras diversas de se tirar p
passado:
1 - Conseguir sua promoc;:ao a Dama, ou
Evidentemente, e a aspirac;:ao maxima do Pe
2 - Avanc;:ando-o, mesmo com seu sacri
a) para dar sua casa pec;:a companheira, prin
(diagrama 478) e
b) para abrir diagonais para a Dama e os Bis
3 - Avanc;:ando-o, para dar apoio a outras
inimigo (diagrama 480).
No diagrama 478, as Brancas
ganham, sacrificando 0 PBR passado da mane ira seguinte:
1. BxB+
DxB
2. P7B+!
Sacrificando 0 Peao para dar a
casa 6BR ao Cavalo branco.
CxP
2. ...
3. C6B+
E as Brancas ganham a Dama
inimiga. 0 sacrincio do Peao pasJ
sado t ornou possivel urn fulmiExemplo
Peao pa
nante remate.
cas
o diag ram a 479, 0 PBD
preto e passado. Em sua posic;:ao
obstrui importante diagonal para
a Dama preta. Com seu sacrificio,
o segundo jogador consegue urn
remate magnifico.
a
D1AGRAMA479
Jogam as Pretas.
o ava n~o ·sacr i ficio 1. .. .• P5BD abre a
di agonal para a Dama preta .
495
3. RIC
C6T+
Realiza-se 0 mate ja visto na
pagina 239 (diagram a 304).
4. RlT
OSC+!!
5. TxO
C7B mate
Uma combinayao magnifica, possivel grayas ao sacrificio do Peao passado, que
abriu a diagonal para a Oama
companheira.
Outros sacrificios de Peoes,
embora nao passados, mas com
a mesma ideia de dar casas ou
abrir diagonais para as proprias
peyas, podem ser vistas no capitulo terceiro (pagina 267 em
diante) e na partida Steinitz x
Von Bardeleben (pagina SO).
31. ...
Apura
(0 maior
mestre a
captura
conta do
entrada
setima ho
32.RIC
33. T7R+
Ganh
zontal e u
33. ...
34.050
35.040
36.05D
Repe
para ganh
visto enc
"aper tado
nhol Pom
37. TxB
3S. CIB
39.D5R
o ava
possibilit
na setim
decidiu a
Jogam as Brancas.
o ava n~o P6D dii apoio a Torre
branca em 7R.
A posiyao do diagram a 4S0
ocorreu na partidaA . Pomar x
496
1 - A casa de bloqueio fica garantida co
de Torres e, ainda mais, tende a constituir
inimigo (como sucede na explora<;ao do P
passado torna-se urn dique protetor para
(diagrama 481).
2 - "A paralisa<;ao provocada pelo bloqu
maneira de carater local. Ha repercussao a
urn complexo de pe<;as resulta afetado pela m
Por vezes, toda a posi<;ao inimiga fica com um
- Nimzowitch, em Mi Sistema.
o dia
paralisa<;ao i
pelo bloque
centrais.
A pe<;a
bern escolh
ferencia), a
penhar unic
de freador. 0
uma boa a<
D1AGRAMA 481
possibilidade
Repercussao do bloqueio ate a
retaguarda das Pretas.
desde sua
eventualmen
para exerce
tro setor e p
de bloqueio,
seu lugar urn
A posi<
- com algum
para adaptaOIAGRAMA 482
o C50
bra nco blo
passado das Preta
497
1. C(4R)
R2B; 3. T
RxT; 5. C
BxD; 7. C
da e sufic
a semelhanc;:a do que ocorre na
luta contra 0 Peao isolado (Peao
isolado e Peao passado guardam
muita analogia no que concerne
as suas desvantagens) .
o Cavalo bloqueador nao
Pe6es Passados Privileg
Nirnzowitch da essa denominac;:ao a Peoe
liberdade de atuac;:ao e que sao superiore
comuns.
Sao eles:
1 - Peao passado distante.
2 - Peao passado defendido.
3 - Dois Peoes passados ligados.
o Peao
PTD bran c
avanc;:ando
atrai 0 Rei in
outros seto
temido nos
o di
bran co passa
preto, afasta
da ala do Rei
o Rei branc
DIAGRAMA483
o PTD e urn Peao passado distante.
para atacar o
Jogand
do diagram a 483 , uma continuac;:ao provave
P5TD, R4C; 3. R5D, RxP (0 Rei pretofoi no
R6R, P4B; 5. PxP, PxP; 6. RxP, e as Branca
facilidad e.
498
simplesmente passado.
A razao e simples, pois enquanto 0 Rei bran co pode dirigirse aala do Rei e capturar 0 PTR
contrario, 0 Rei preto devera permanecer dentro do quadrado do
PB branco e sem poder capturao PB b
10 . A forya desse Peao r esi d e
justamente no fato da impossibilidade de sua captura pelo Rei inirnigo. C
de grande eficiencia nos finais.
Uma continuayao possivel, tendo as Preta
484, seria a seguinte: 1. ... , R4R ; 2. R3B,
Rei preto nao pode afastar-se do quadrado d
R4C; 4. P6B, e ganham as Brancas); 4. R4T
o fmal e facilm ente ganho pelas Brancas ap
RSB , R3B ; 8. R6R , R2B ; 9. RSD, R2D ; 10.
R1D; 12. P7B+, Rl B; 13. R6B!, P4T; 14. Px
16. P7T, P7C; 17. P8T=D, mate.
Os Peoes passados unidos ganham facil
Vejamos 0 procedimento ganhante no d
Brancas 0 lan ce: 1 . P6T! ( 0
correto. Se 1. P6C+ ?, ap6s 1 . .. . ,
R2C;2.R6D, B6B ;3. R6R,B7R;
4.R6B,B6B;S.R7C,B7R;6.Rx~
B4T!; 7. R6T, R3T, haveria empate),
B6D; 2. B4D,B8B; 3. R4C+, Rl T; 4.
RST, B7R; 5. P6C, e ganham .
Dois Peoes pass ados e unidos
na sexta horizontal sao superiores
mesmo a uma Torre (vide diagrama
205) .
499
As
Quando se Deve Avan
o Peao Passado ~
Resurnindo:
1 - Quando seu bloqueio, sendo deb
possive!:
A - Realizar sua promo<;:ao.
B - Quando 0 avan<;:o aumenta seu v
contribuir para defender novos pontos impo
a outras pe<;:as.
C - Quando serve para abrir caminho a
ou ao seu lado.
D - Quando se pretende sacrificar 0 Pe
a) para dar sua casa a outra pe<;:a;
b) para abrir diagonais e;
c) para fazer 0 inimigo perder 0 maximo de
passado distante).
Quando nao se De, e Av
o Peao Passado1
Resumindo:
1 - Quando faltar urna das boas razoes
2 - Quando pode ser fortemente bloqu
defender ou apoiar pontos sem importanci
Como diz Nirnzowitch: "e facil obter Pe
e velar por seu futuro". Dai 0 cuidado que s
pretende avan<;:a-Ios.
Para encerrar este assunto, daremos ur
de Nirnzowitch, extraida de sua grande ob
principal do nosso estudo - onde 0 tema do
com grande proficiencia.
500
1. C3BR
P3R
2.P4D
P4D
C3BR
3. P3R
4. P3CD
o lance 1. C3BR, em
conexao com 0 "fianchetto" do
BD, constitui 0 Ataque Nimzowitch. Vide estudo teorico a
pagina 430.
4....
CD2D
5. B3D
P3B
6.0-0
B3D
D2B
7.B2C
8.P4B
Para evitar a ameas:a 8 . ... ,
P4R, as Brancas dao inlcio a urn
ataque no centro.
8. ...
P3CD
Ja agora 8 .... , P4R nao
seria recomenda vel, por 9.
PBxP, CxP (se 9 .... , PBxP;
10. PxP, e 0 PD preto ficaria
isolado); 10. C3B, e as Brancas
teriam melhor jogo.
9.C3B
B2C
10. TIB
TDlB
11. PxP
PRxP
12 .P4R !
Abrindo vias para as pes:as
brancas.
12. ...
PxP
13. CxP
CxC
14. BxC
0-0
501
do Rei e n
ta para su
15. PSD!
Com
guem as
gonal par
urn temp
inimigo.
15 ....
o PD p
o PD
jogador, v
fortemen
bloquead
adversari
bloquead
Cavalo pr
Como
Peao? Ev
van tan do
torna-Io
que Nim
maneira m
16. T1R
17.B1C!
lnicia
no, com
anular as
seu Peao
17. .. .
18. D3D
bloqueador reserva ja foi, portanto, desviado.
19 . TxT!
DxT
20.C4T
P3B
21. C5B
Atacado 0 bloqu eador
principal.
TlD
21. ...
22. BxP!
Po
c
Desaparece 0 bloqueador
prin cipal
Este sacriffcio esta relacionado com a ideia de afastar 0
Bispo preto de 3D, a fim de
levantar 0 bloqueio do Peao
passado.
Se 22 .. .. , PxB; segue 23.
CxB,TxC; 24. D3C+; e 25. DxT.
22. ...
BxP+
As Pretas estao obrigadas a
aceitar a troca indireta dos
Bispos.
23.RxB
PxB
o PO tornou-se fmalmente
movel, com ansia de expansao.
C3C
24 .D 3C+
25 . P4B
Defendendo indiretamente
o Peao passado, que se encontrava sob ameas:a de captura. Se
25 .... , BxP; ou 25 .... , TxP;
seguir-se-ia 26. T1R e 27.
C7R+, etc.
26.TlR
Uma
Nimzow
que bern
Peao pass
26 .. .. , 0
28. TxC
TlC+; 3
TxT; 32.
B1R; 34.
(0 PO n
ameas:ad
R4C ; 37
t ern def
B7C, R5
mina a q
promos:a
27 . P6D!
Agor
esta a dis
Cavalo d
27 ....
Se 27
continuay
502
devidas aarao do Peao
passado
A ameac;:a era 29. T8R, DxT;
30. DxP+, RIC; 31. C6T
mate .
Se 28 .... , TlD; entao 29.
T7R!, ganhando igualm ente .
As jogadas ganhadoras T7R
e C7R sao consequencias do
avanc;:o do Peao passado.
As Pretas resolveram-s e
pelo sacriHcio da qualidade,
para aliviar sua incomoda posic;:ao.
29.CxT
DxC
30. BxC
PxB
R2C
31. T8R+
32. D3C
As Brancas ganharam de
acordo com a co ntinuac;:ao
seguinte: 32 . ... , B3B; 33.
T3R, B2D; 34. P5B!, DxD+;
35. RxD, BxP; 36. T7R+,
R3T; 37.Tx~ B8C; 38.T6~
P4CD; 39. P4T, PxP; 40. PxP
(novo Peao passado em cena) ,
R4C; 41. T6C, B5R; 42. PST,
P4B; 43. P6T, P5DB; 44. P7T,
P6B; 45.T3C, P5B+; 46. R2B,
P7B; 47. T3BD, e as Pretas
abandonaram.
Na analise desta partida,
os marcos principais foram os
seguintes:
2 - C
contrava
do, as B
de form
bloquead
p ela ame
preto (17
afastar 0
3- C
pec;:a (22
troca in
desapare
principa
tornou-s
expansao
4 - Vi
possivel2
variante
p assado
aspirac;:ao
5 Brancas
7R, as d
Torre .
6 - A
c;:adas ao
lidad e,
jogadas g
29. T7R
co nside
qiien cias
passado.
7 - A
grac;:as a
503
for9a do Peao passado poderao
ser vistos nas partidas Brinck-
(pagina 5
Capablan
VIll- A MAlORIA DE PEOES N
Generalidades
Nas posi90es equilibradas, a maioria de
implica na redproca maioria de Peoes inim
Ap6s 0 pequeno roque de ambos os lado
na ala da Dama e superior, desde que os P
impunemente. Quem tern maioria de Peoes
usa-Ia sem comprometer seu Rei.
o avan90 de Peoes da maioria da ala d
nessa ala, tern seu valor n o m eio jogo, qu
justifica para urn ataque n o flan co do Re
posi90es restringidas, como ja vimos; pore
ser utilizada no final e inferior maioria de
pois 0 avan90 dos Peoes debilita 0 Rei.
a
Origens da Maioria dos
A maioria de Peoes numa das alas pode
jogo, como uma eventualidade no decorrer
na pr6pria abertura e deliberadamente pr
lados, que visa tirar proveito dessa vantage
Como Aproveitar tal Van
A maioria de Peoes numa das alas e u
explora no final.
Consiste a tecnica de seu aproveitame
tres itens essenciais seguintes:
504
3 - Apos as trocas suficientes, consegu
pelo avanc;:o da maioria.
Numa Erase: quem t ern uma maioria d
de obter urn Peao passado e cuidar de sua p
de valor superior.
Nesses combates posicionais e importa
que quase sempre colabora no bloqueio a
inimiga. Por isto, estara idealmente coloca
que se en contra a maioria contraria . E, ain
seus proprios Peoes, na ala oposta, e mais f
Muitas vezes, a redproca maioria de P
outra ala, apresenta Peoes dobrados. Tal eve
pela impossibilidade de forc;:ar urn Peao pass
o avanc;:o de uma maioria.
Vejamos dois bons exemplos para ilustr
PARTIDA N" 17
AVRO (Holanda), 1938
PO - Abertura Catala
Brancas
Pretas
S. Reshevsky
R. Fine
1. P4D
C3BR
2. P4BD
P3R
3. C3BD
P4D
4. P3CR
PxP
5.D4T+
CD2D
6 . B2C
P3TD
7. C3B!
Vide estudo teorico desta
abertura,
pagina 427. As
Pretas nao podem jogar 7 .... ,
P4CD; por 8. CxP!
7. .. .
B2R
a
505
8. C5R
Uma
sky, que s
valor.
8 .. . .
9. DxPB
As Pr
fender 0 P
9 . ...
10.D3C
11. PxC
As Pretas
de Peo
A estr
Reshevsk
feliz; as P
acresce, ainda, a maioria de
Peoes pretos na ala da Dama,
uma vantagem para 0 final.
Contra essa primazia do segundo jogador, nao dispoem as
Brancas de nenhuma compensaS;ao.
11. ...
C2D
12.B4B
Este lance foi criticado por
Euwe, num artigo em Chess,
em que estuda as aberturas do
torneio de AVRO. 0 excampeao mundial opinou que
Reshevsky deveria ter experimentado 12. P4B, pois, com
o lance do texto (1 2. B4 B)
originam-se dificuldades na
defesa do PRo
12. ...
P4BD
Peao pas
Brancas
Encontra
em seu
dificiI a o
passado
estudare
ao
necessid
maioria d
do Rei. S
em apena
apontado
1- T
2 - A
ala da Da
13.0-0
Ao e
damos ti
as pes;as
com exc
Peoes, e
depani,
Pretas,
dades. T
mais clar
nesta po
simiIares
Urn e
R2Dj 2.
PSB (nes
avans;ar,
Peao que
D1AGRAMA 487
apos 12 .... , P4BD .
A maioria de Peoes d as Pretas na ala
da Dama forma 0 tema da partida .
Posi~iio
506
P6T! ), PxP; 16. R2B, P6T,
ganhando as Pretas.
14. P4TD
O-O!
15.PxP
PxP
16. C4R
E claro que nao e possivel
16. CxP?, por 16 .... , D3C,
ganhando as Pretas uma pe<;:a.
16. ...
B2C
17.T7T
Amea<;:ando 18. DxPC.
17. ...
D3C
18 .TRlT
TlT!
BxB?; po
. .. , CxP?
nhando se
24. P3B
Evita
simplifica<
varia sua
24 . ...
J.1 era
casa de es
mesmo te
qu ecido
defesa, p
seguir-se25. B7R
o PR
"papo". U
ria de Peo
26.D3B
27. B5B
Claro
27. ...
28 . B4D
Elega
devolve 0
gue aind
posi<;:ao.
29.BxP
Ganh
o avanc;:o
poderem
DxPB, at
na defesa
A teoria da simpliEca9iio de
Capablanca em jogo.
o ultimo lance de Fine
obriga a troca das duas Torres,
manobra que facilita 0 plano do
segundo jogador, que e chegar
o quanto antes a urn final.
Aqui, a teo ria da simplificac;:ao de Capablanca, exposta
a p.1gina 318, se aplica admiravelmente. As Pretas precisam reduzir 0 material ao
minimo (Peoes), conservando
apenas aqueles elementos que
apresentam desequilibrio posicional entre si.
TxT
19.TxT
20.TxT+
BxT
B3BD
21. D3D
507
es tao proximos a meta d e
chegada.
30. D4D
CxB
P6B!
31. DxC
32 .P3C
Aqui, 32. PxP permitira 0
ganho com a continuar;:ao 32.
... , P6C; 33. DSBR, BSR!; etc.
Mas , agora, conseguiram as
Pretas 0 objetivo pretendido na
fase inicial do meio jogo, que e
a formar;:ao de urn Peao passado, e sua consequente promor;:ao. 0 resto e muito simples.
D3C+
32. .. .
33.RIB
P7B
D4B
34. D2C
3S. DIB
B4D
36.P4B
BxB+
D4D+
37. RxB
As Brancas abandonam,
pois nao ha defesa contra 38.
. .. ,D8D.
Uma partida ilustrativa para 0 tema que estamos estudando.
6.DxP
7.CxD
Quando
nu
delibera
Esta
atingida,
empregu
Trocas da
(vide est
3S6).
As B
de Peoes
facilmen
possu em
Peoes no
Pretas te
no setor
bran cos
consegue
deter os
por estar
A deb
PARTIDAW 18
Dusseldorf, 1908
"Match" pelo campeonato
mundial
I' Partida
Abertura Ruy Lopez
Brancas
Pretas
E. Lasker
S. Tarrasch
Eis a
beis os Pe
nao esta n
captura ,
casas , com
isolado e
debilidad
508
do inimigo em querer forr;:ar
urn Peao passado atraves deles ,
porem sao debeis demais para
produzir urn Peao passado
entre eles.
Sua debilidade aumenta
quando 0 adversario tern uma
maioria de Peoes na outra ala,
como e 0 easo presente.
Aberturas que concedem
maioria de Peoes
Alem de Ruy Lopez, outras
aberturas e defesas permitem
a obtenr;:ao de uma maioria de
Peoes numa das alas, com ou
sem a forma r;:ao da maioria
redproea do adversario na ala
oposta.
Vejamos alguns exemplos.
1 - Na Defesa Caro-Kann;
1. P4R, P3BD ; 2. P4D,P4D;
3. C3BD, PxP;4. CxP, C3B; 5.
CxC, PRxC.
E eneontramos as Braneas
com sua maioria de Peoes no
flaneo da Dama, sem a eorrespondente maioria inimiga no
flaneo do Rei. A eompensar;:ao
das Pretas esta no jogo livre de
suas per;:as.
2 - Na Defesa Semi Tarraseh: 1. P4D, P4D; 2. P4BD,
As Pr
maioria d
Dama, t e
Braneas t
possibili
flaneo do
ferfvel) .
3- N
P4R, P3
C3BD, P
C3BR, CR
tein, que
PxP); 6.
P4R: Q P
te6nu.J a
A~ Br
Peoes na
suem ata
variante
rneiro jog
4- N
P4D, C3
3. C3BD
5 . P4R,
7. C3B,
9. B3R, 0
11 . PxP.
As Pr
Peoes na
lhes da m
tern 0 m
sibilidade
do Rei.
509
p ensac:;:oes para 0 lado que tern
de lutar contra urna maioria de
Peoes em uma das alas. 0
m esmo se da na Variante das
Tro cas da Ruy Lopez, aqui
empregada. Se as Bran cas
possuem essa vantagem de
quatro Peoes contra tres, na ala
do Rei , as Pret as t ern comp ensac:;:ao suficiente nos dois
Bispos e no desenvolvimento
mais livre, vantagens essas para
o meio jogo.
No estudo t eori co d esta
variante (p agina 340), dissemos que, se essa Variante das
Trocas Fosse concludente, todas
as demais variant es da Defesa
Morphy (que se iniciam com
3 .... , P3TD) nao teriam razao
de ser.
A vantagem da maioria de
Peoes na ala do Rei se explora
no final; as compensac:;:oes , que
ela determina, sao de molde a
se tirar proveito no meio jogo.
Dal dizer, pitorescamente,
Tarrasch que: "felizmente,
D eus colocou antes do final 0
m eio jogo".
7 ...
P4BD
Na pagina 357 estudamos a
continuac:;:ao correta, que nasce
Uma jo
com as e
Quem
tema, q
vendo, cr
esta joga
p ermite
desapare
pensac:;:ao
par de Bi
de Peoes
Rei.
Talve
.. . , C3B,
12. BxB
l3.C2D
14.0-0
o R
situado n
Peoes br
podem a
nem ente
ala do Re
fraquece
14. .. .
15 . C4BR
16 .C4B
17. PHD
As B
urn lance
coluna da
510
24. R2D
Com
liza<;:ao d
para um
24. ...
2S.C3C
26. R3R
18.TxT
Simplifica<;:ao, urn dos requisitos exigidos para a valoriza<;:ao de uma maioria de
Pe5es.
18 .. ..
CxT
C4R
19.TlD
20. CxC
Repete-se 0 comentario
anterior.
TxC
20 .. ..
21. P4BD!
Fatore
Sao fa
de das Br
I- A
urn Peao
os tres Pe
bloqueiam
2- A
urn Peao
3- A
seu Rei.
4 - A
Cavalo so
26....
27. CST
28. P4CR
29.P4T
30 . PSC
31. C3C!
Realizado 0 bloqueio dos
Peoes pretos da ala da Dama
o grande mestre alemao
Lasker conseguiu constituir
uma forma<;:ao muito forte
contra os Pe5es inimigos da ala
da Dama. Os Pe5es brancos
dispostos em "V" sustam qualq uer avan<;:o dos Pe5es inimigos.
DlAGRAMA 488
Posi~ao apos 21.
Os Peoes pretos
bloqueados. A m
na ala do Rei e 0
511
32 . CxP
B4B
33.P5T
T2D
34.T3B!
Agora nao convem a troca
das Torres, em cujo caso a vit6ria das Brancas seria difi cultada, visto que 0 Bispo, cedo
ou tarde, atacaria os Peoes da
ala da Dama. Para exemplo
citemos a variante: 34. TxT+,
RxTj 35.R4B,R3Rj 36 . C6D,
B7B!, etc.
A permanencia da Torre
branca, na terceira horizontal,
e indispensavel para 0 avans:o
dos Peoes brancos na ala do
Rei.
T8D
34....
35 . R4B
B2D
Se 35.
BxC, a continuas:ao seria 36. RxB, T8TRj
37. T3D, TxPj 38. R5B, seguido de P4B e R6R.
T8TR
36 .T3R
T5T+
37. C3C
38 . R5R
T6T
39.P4B
RID
Ineficaz seria a continuas:ao
39 . ... , B5C j por 40. P5B,
BxPTj 41. R6R, ganhando.
40 . P5B
Nada pode deter 0 avans:o
da maioria dos Peoes brancos.
42 . RxP
43. CSB!
Urn la
... , T xP,
com 44. T
etc.
43 ....
44. P6C
45 . PxP
Final
zado 0 P
procurad
o lance 4
45. ...
46.TxB+
47 . P7C
48. C4T!
Deses
seguma4
etc.
49. RxT
50. C3B
51. R7B
52. R6R!
Se 52
ganhando
53.R6D
54. RxP
55 . RSC
Uma
nica do gr
Lasker, c
rante 27 a
512
Generalidades e D efmic;:oes
Situado urn Bispo em uma casa que the p
ac;:ao, p or exemplo, em 4D, dominara. ele
diagonal e mais seis da outra; ao todo, trez
localizac;:ao, em 1T, fiscalizani apenas sete c
Ja 0 Cavalo, em sua m elhor posic;:ao, p
dominara oito casas; e em situac;:ao inferior,
No total, 20 casas para 0 Bispo e 10 para 0
maticam ente, de maneira absoluta, 0 Bisp o
ao Cavalo.
No entanto, 0 valor de ambas as pec;:as,
consider ado igual e isso se deve:
1 - Ao fato de 0 Bispo apenas andar po
enquanto 0 Cavalo, alternadamente, pode d
e pretas.
2 - 0 Bispo nao pode saltar sobre outras
com 0 Cavalo.
3 -A presen c;:a de Peoes no tabuleiro, da
limitando-lhe a ac;:ao, faz com que 0 Cavalo
forc;:a extraordinaria.
Devido limitac;:ao exer cida pelos Peoe
ao Cavalo quando a posic;:ao aberta, com
contr ario , n:ts posic;:oes bloqueadas , com
ambos os lados, 0 Cavalo superior ao Bisp
OBisp o torna- se, ainda, uma p ec;:a forte
de seu lado ocupem casas de cor, op osta
porque desse modo nao fica limitado em
Vern a ser urna p ec;:a fraca, ao contrario, qua
dos de seu lado sao fixos e se encontram em
da do Bispo; a razao esta na limitac;:ao de seu
fraq ueza dos Bispos mais se acentua, desd
disponham em cadeias.
a
e
e
513
m esma cor de seus Peoes fixos. 0
Bispo mau, por sua vez, diz-se
estatico, quando se situa por detd.s
de seus Peoes, e dinhnico, quando
esta adiante de seus Peoes fixos .
No diagrama 489, por exem- Exernp\o
plo - posic,:ao de urna partida de
Alekhine, com as Pretas -, 0 B3R branco
Bispos bons; 0 B2R preto e mau e, alem di
Quadro Comparativo
Confrontando-se os val ores dos Bispos
dos Bispos, teremos as diferenc;:as seguintes
1 - 0 Bispo born e francamente mais fo
principalmente do estatico.
2 - 0 Cavalo e francamente mais forte
quer nurna luta individual (s6 Peoes), quer
no tabuleiro.
3 - 0 Cavalo e ligeiramente superior ao
luta individual. Havendo mais pec;:as, e-Jhe
4 - Nurna luta individual, Cavalo e Bisp
valor. Havendo outras pec,:as, 0 Cavalo e in
Importancia do Tema
o conhecimento destas noc;:oes teoricas
jogo de posic,:ao, principalmente no meio jo
de Bispo contra Bispo, e de Cavalo contra Bi
nos finais de partida. Ap6s os finais de T
realidade os mais freqiientes - constituem ur
Seu conhecimento permite r esolver
estrategicos mais serios, que e saber quando
final com urn Bispo ou com urn Cavalo.
514
Bispo estatico
PARTIDA N" 19
Havana, 1919
(1' do "match" )
PR - Defesa Petroff
Pretas
Brancas
Kostich
Capablanca
P4R
1. P4R
C3BR
2. C3BR
P3D
3. CxP
CxP
4.C3BR
S. D2R!
Embora este lance permita
a troca das Damas, torna possivel manter a vantagem de
desenvolvimento para as Brancas. Vide estudo te6rico a pagina 363.
S....
D2R
C3BR
6. P3D
DxD+
7.BSC
B2R
8. BxD
B2D
9. C3B
0-0
10. 0-0
11.TR1R
C3B
TRIR
12. P4D
P3TD
13 . BSC
14. B4TD
P4C
C4TD
1S.B3C
16.T3R
P3B
Ap6s 16. . .. , CxB, as Pretas
ficariam com urn par de Bispos
restringidos.
~
seu CD.
17.TDIR
18. B4BR
19. P3TR
20.B2T
21.TxT+
22 . P4TD
23 . C4R
24. BSD
2S. BxCR
26.PTxP
27. PxP
28.B8C
29.B3C
30. B8C
31. B3C
Esta
feita com
tempo no
32.CSR
33. P3C
34. BSD
3S. P3BD
36.B2T
37 . P4C
38. P4BD
39.T3R
40 . B7C
as d
par de Bi
das Bran
o tabulei
pouca a<;:
par de B
515
45. PxC
46.B4R
47.T3D
48. BxB
B2D
T3T
B3B
TxB
DIAGRAMA 490
OBispo braneo e 0 Bispo born; 0 das
Pretas e 0 Bispo mau est"tico.
Jnicia-se a luta do Bispo born
contra 0 Bispo mau estatico
Como ver emos em paginas
seguintes (tern a do par de
Bispos), 0 lado que tern 0 par
de Bispos em atividade contra
urn par de Bispos restringidos, ou contra Bispo e Cavalo,
vence a partida, seja pela propria forc;:a dessas duas pec;:as
combinadas (os dois Bispos),
seja pela troca, em momento
oportuno, de urn dos Bispos,
ficando quer com urn Bispo superior a urn Cavalo (Bispo born
x Cavalo), quer com urn Bispo
questao. A
Bispo bo
Pretas ter
oBispo d
Peoes fix
desses P
Bispo ma
A va
se refere
lidade qu
Basta con
b os os B
posic;:ao,
superior
a de seus
Ainda
urn Unico
territorio
ao contr
suem do
P4BD e
branco, e
ce ac;:ao
inimigo.
debilidad
urna vant
A sup
born e o
migos d
vantagem
49.R2C
Nos
pec;:a de g
logo cen
516
e tornando possivel 0 avanc;:o do
monarca.
RIR
51. ...
T6T
52. B4B
53. B3R
OBispo ocupa, agora, casa
ideal: defende 0 P2BR e, ao
mesmo tempo, ataca 0 Peao
debil inimigo de 4BD.
53 . ...
T8T
54. R4C
Rumo cas a fraca inimiga
3CR.
T2T
54 .. ..
R2B
55. R5T
56.T5D
Nas lutas puras de Bispo
born contra Bispo mau, isto e,
com apenas Bispos e Peoes, hi
mais dificuldades para se impor
a vantagem do Bispo superior.
Por via de regra, sao necessarios tres pontos fracos no
campo inimigo para se pretender a vitoria (vide diagrama 492) .
Ao contra.rio, existindo
mais pec;:as, uma Torre para
cad a lado, por exemplo, como
e 0 caso da partida, a vantagem
do Bispo born mais se acentua
e e mais facilmente aproveid.ve!.
T6T
56 ....
59. T7T)
T8TD, et
57.DD
Se 57
BxP! e ga
58.T3D
59.P4T
60.T5D
a
Pos
As Bra
Como
Nesta
Brancas .
Se 0 l
estariam
"zugzwan
qualquer
Assim:
a) 61. ..
RIR (ou
T7B, e g
Brancas.
517
Vide a continua<;ao da partida.
As Brancas devem, pois,
perder urn tempo, 0 que conseguem, na posi<;ao, movimentando a Torre e fazendo-a
ocupar sua casa prirnitiva nurn
nillnero impar de jogadas, isto e, tres lances. Se as Pretas
pudessem r ealizar manobra
identica, as Brancas nao obteriam 0 resultado almejado.
61. T7D
RIR
Lance for<;ado, ja que aTorre nao pode abandonar a cj.efesa
do PBD por causa de 62. BxP,
ganhando, ainda, 0 Bispo preto.
62. T3D!
Agora a arnea<;a e 63. R6C,
o que for<;a, mais uma vez, a
resposta preta.
62. .. .
R2B
63. T5D!
E foi atingida a posi<;ao,
obtida ap6s 0 60" lance das
Pretas, mas tendo elas 0 lance.
63. ...
T6T
Vimos, acima, como perdem as continua<;oes 63.
BIB e 63 .... , RIB.
BxB
64. BxPB!
65.TxB
TxP
Os Bispos foram trocados e
igualado 0 material. Mas, as
Brancas ja dispoem de van-
E, po
entrada
3CR, dec
67. . ..
68. T7B+
69. TxPC
70. PST
71. RxPT
72. T7C
73. P3B!
Coloc
lerna: en
unica esp
Rei bran
3CR, ca
avan<;and
73. ...
74. TxP
o fina
ganho pa
blanca d
seguimen
de finalis
75. T4C!
76.P4B
Se 76
77. T7C+
78. T7C
79.R6C
80.RxP
81. R4C!
82. R5C
83.P5B
84.P6B
518
segue 87. RSB, T8B+; 88. RSR,
T8R+; 89. R4D, T8D+ (89.
T8BR; 90. P7T!); 90. R3R,
T8R+; 91. R2B, etc.
Vma partida com mUltiplos
ensinamentos, tais como a arte
de manter uma pequena vantagem na abertura (vantagem em
desenvolvimento), exploras:ao
dc ponto debeis (os pontos
pretos 4BD e 3CR), como proceder para perder urn tempo
(movimentando uma pes:a e
fazendo-a voltar a sua cas a de
origem num numero impar
de casas) e, sobretudo, uma boa
ilustras:ao da luta de urn Bispo
born contra urn Bispo mau.
Enqu
de ampl
segundo
limitado
Peoes.
2 - As
tos fraco
3D e 3B
debilidad
pretende
toria.
Na po
cas. Foss
estas esta
suas poss
a) 1. ...
ganham .
b) 1. ..
ganham.
c) nenhu
possivel,
BxPB, co
pes:a.
Complemento
Vejamos mais urn caso de
luta individual do Bispo born x
Bispo estitico.
As Bran c
N ova
curam pe
fizeram
partida C
isto e, mo
DIAGRAMA 492
Jogam as Branca
Bispo bom x Bisp
519
3. B4D!
E voltamos a posic;:ao do
diagrama, cabendo as Pretas 0
lance e, qualquer que seja essa
jogada, ganham as Brancas.
"Zugzwang" e a palavra,
como dissemos, de origem
alema, que define essa situac;:ao
de constrangimento das Pretas,
que p erdem a partida pela
obrigac;:ao de jogar.
A manobra realizada peIo
Bispo branco na diagonal I CR7TD poderia t er sido igual mente possivel na diagonal
ITD-STR.
Curnpre frisar que as Pretas
nao podem imitar tal procedimento, em cujo caso a partida estaria empatada. Assim,
retrocedendo uma casa cada
uma das pec;:as brancas e avanc;:ando uma casa as pec;:as pretas,
no diagrama 492, ter-se-ia a
posic;:ao seguinte:
Brancas : R4D, B3D, P3TD,
P4CD, P3R, P4BR, P3CR e
P2TR.
Pretas: R3D, B2D, P4CD, P4D,
P4BR, P5TD, P5CR e P6TR.
Jogam as Brancas:
I.BIB
BIR
B3B!
2. B2R
3. B3D
B2D
2- 0
Estati
PA
M
A
Brancas
Bogoljub
I. C3BR
2.P4B
Sao b
P4B , 2 . P
2 . ... , P3
ideia de j
ce esco
novsky p
ao de ala
central pr
ao prime
3.PxP
4. P4D
5. P4R
6.C3B
7. P3TR!
Imp e
CR peIo
enfraquec
branco, e
torna po
vimento
forc;:ando
urn eve
seguido d
520
ra, 11 .... , P4R!, com finalidades diversas, como:
a) anular 0 dominio das casas
centrais, que as Brancas possuem;
b) dar jogo aTR preta e;
c) transformar 0 PR branco
num alvo de ataque, ap6s a
troca do PR preto com 0 PD
adversario.
As Brancas devem jogar
com energia.
11. P5R
o avans::o dos Peoes centrais
deve seT bern meditado
Todo avanr;:o de um Peao
central deve ser bern meditado,
porquanto, realizado sem a
provocar;:ao de urn Peao inimigo, enfraquece a posir;:ao e
debilita os Peoes e, nao raro, 0
Peao avanr;:ado torna-se alvo de
ataque (tema ja es tudado
pagina 481).
Com este avanr;:o, por exemplo, as Brancas deixam d e
controlar com 0 PR as casas 5D
e 5BR e seu PD torna-se atrasado, urna fraqueza seria, como
sabemos.
Mas, neste caso, 0 avanr;:o
P5R revela-se urn born lance,
a
521
11. ...
12. CxC
13.0-0
E ja 0
ser atacad
porque a
Pretas
equilibra
Como
ques sob
Brancas p
defesas, 0
niano Bo
por e-lim
atacantes
14. B6TR
Nao
por 15.
B5CD, ga
15. BxB
16.PxP
e
Surge
contr
As B
troca de
agia pela
de seus P
4D e 5R do inimi
que atua
oposta a
avanr;:ado
contra Bispo estatico, favonivel
ao Cavalo, pela maior mobilidade que tal pec;:a possui nessa
posic;:ao.
C4B
16 ....
17. C4D!
C3R
Acertadamente, Romanovsky procura a troca dos Cavalos, ap6s 0 que 0 final de Bispos, que se produziria, ainda
que superior
Brancas, por
possuirem urn Bispo born contra urn Bispo estatico, seria diflcil de ganhar, visto disporem as
Pretas de urn Peao passado, que
poderia resultar forte.
18. C2R!
Claro! Epreciso conservar
este Cavalo. A troca que as Brancas desejam e a de seu Bispo
pelo Cavalo inimigo, para elirninar a unica pec;:a preta capaz de
desalojar 0 Cavalo bran co da
forte casa 4D.
18 ....
T1B
19.P4B
D3C+
20. R2T
C5D
21. C3B!
Repete-se 0 ultimo comentario.
P3R
21. .. .
E preciso defender 0 PD
atacado, porem esse lance
tindo ao
desejada
23 . BxC
24. C2R!
25. C4D
as
Pos
Desen
co
Fatore
A pos
tivelmen
deve:
a) a ac;:ao
o Peao b
fiscaliza,
3D e 3BR
b) a supe
sobre 0 B
Cavalo, s
pugnavel
poder ofe
522
em resumo, e uma maior mobilidade para suas fors:as, a qual
se aproveita, como sabemos,
com urn ataque ao flanco do
Rei inimigo. Oaf a razao do lance do texto, e bern justificado
por se achar 0 centro bloqueado.
TOIBR
26 ....
RlT
27.T3B
2S.TOIBO!
o tema que es tamo s
estudando (Cavalo x Bispo estatico) constitui xadrez superior, estrategia refinada.
Mas, nao devem ser olvidados os temas de menor fidalguia, porem altamente eficientes, como e 0 dominio de
uma coluna aberta.
2S. ...
OlD
29 . R3C!
Substitui a Oama na defesa
do PBR, a qual pode, a seguir,
empreender as:oes agressivas na
ala daOama.
29....
OIC
30 . 04C
TIC
31. 060!
OIR
Por que evitaram as Pretas a
troca das Damas? A resposta
esta na continuas:ao 31 . . .. ,
OxO; 32. PxO, TlD; 33. T7B,
BIR; 34.TR3B,TxPO; 35. TxT,
523
Se 34
elegante
entaD 35
ganhando
35.T7B
36.C5C
A tro
ensejo as
a) 36 . .. .
3S. OSO
ganhando
b) 36 ....
3S. 07R
C6B.
37 . 05B!
3S.CxT
Perde
nor dos
nuac;:oes s
a) 3S . ... ,
40. PxO,
do de 42
Bispo.
b) 3S . .
D2C; 40.
ganhando
39. CXPO
Se 39
OxB+, R
42.070,
40. C6B
Por fi
seguiu jo
Peao e de
inolvidav
e urn dos
xadrez qu
43. P4CR
B6B
44. PxP
PxP
45. D3D
Ameayando, ao mesmo
tempo, 0 Bispo e 0 xeque em
7TR, seguido de DxD+ e CxPT.
B5C+
45. ...
PxC+
46.CxB
Comp
A par
caso da
contra ur
outras pe
Igual
sao aquel
ros dessa
que nao s
Vejam
As Pretas pagam elevado
prer;:o pelo Cavalo branco
o Cavalo branco, tormento
das Pretas, e, fmalmente, eliminado , mas acusta de mais urn
Peao. Praticamente, a partida
esta decidida a favor das Brancas.
47.RxP
R3T
48. D8D
R2T
Ineficaz seria 48 .. .. , D4B+j
por 49. R3C, ameayando
D5C+ ou D6B+, seguido de
DxPR.
D1C+
49. D6B
DIBD
50. D5C
51. PST
D3B
RlT
52. D6C+
53 . R5C
Abandonam.
Partida magnifica, muito
elogiada na epoca ( 1925) pelo
ex-campeao mundial Emanuel
Lasker e que se encontra, igual-
Ha urna
co
Esta
partida E
Mac-Gro
Extraimo
mestre au
524
neiro em 1943 .
elas estar
wang',), po
Fatores da superioridade
das Brancas
A) 0 Cavalo e bern superior ao Bispo estatico, limitado
que esse Ultimo se en contra em
sua a9ao e imobilizado na defesa de seus PCD e PBR.
B) As Pretas tern tres pontos fracos (os Peoes de 3CD,
3D e 3BR) e, tanto nas lutas
individuais de Bi spo born
contra Bispo est.ltico, como nas
de Cavalo x Bispo est.ltico, sao
precisos, pelo m enos, tres
pontos debeis para 0 lado que
tern a melhor pe9a pretender a
vitoria.
N a posi9ao do diagrama
494, as Brancas tern, portanto,
vantagem suficiente para obter
o ganho.
A partida prosseguiu:
38. C3R
As Brancas vaG manobrar
para colocar 0 Rei em 5D e 0
Cavalo em 4D.
B2B
38 ....
39.R5D
BlD
B2B
40.C4B
41. C2D
BID
4 2.C3 B
B2B
a) 44 . ... ,
RxC; 46.
b) 44 .... ,
segue 45.
c) 44 .... ,
do numa
variantes
Novame
para p
A lut
born x Bis
10 x Bispo
se pelos
tempo".
J.l vim
consiste
pe9a e vo
mitiva, n
jogadas (
tida Cap
com 0 B
Vejamos
R ei, j.l q
com lanc
pode per
nao se co
advers.lri
E f.lcil ve
volta a s
num num
525
de defesa
48. . .. ,
guem com
49.CxB
50.RxP
Em re
1- N
Bispo bo
Cavalo x
m em gra
chamado
tempo", p
com 0 Bi
impossiv
somente.
2 - T
vitoriosas
sam ser r
sario; ca
empate.
3- P
o lado s
com pelo
debeis do
ca branco movim enta -se e
volta a sua posiC;ao inicial em
tres jogadas; assim, R4D, R4B
e R5D. Tal procedimento e
eficaz para 0 ganho, desde que
nao possa ser imitado pelo Rei
preto, 0 que se da no caso
presente, visto que 0 monarca
do segundo jogador pode voltar
a 2D apenas vindo de 1D ou
2BD. Nao podendo 0 Rei preto
imitar 0 movimento triangular
do monarca branco, a partida
das Pretas estara p erdida.
45.R4D!
RIR
Tern 0 mesmo valor de 45 .
... , RIB.
Na partida em questao, os
dois adversarios de Eliskases,
que jogavam em consulta,
r ealizaram 45 .. . . , P3TR?; e
ap6s 46. R5D! ti veram que
abandonar, por se encontrarem
em "zugzwang".
Interessante e a alternativa
45 .... , BID, a qual se seguiria
46. R4B!, B2B; 47. R5D, B1C ;
48 . C4D!, B2B; 49. C6B, e
ganham as Brancas penetrando
com 0 Rei via 6R.
46.R4B
R2D
47 . R5D
E agora 0 lance pertence as
Pretas, quando, ap6s a 44'
3 - 0
Bispo
PA
Am
3' partid
"match"
526
3. P3R
Usuais sao 3. P3CD e 3.
P3CR. Vide estudo teorico
pagina 427.
3. ...
B4B
Tern por objetivo evitar
que 0 BD preto se tome urn
Bispo mau estatico, pois assim
ficad fora da cadeia de PeDes.
Alekhine considerou perigosa essa jogada, recomendando antes 3 .... , C3B.
4.PxP
PxP
S.D3C
D2B
6. BSC+?
Uma interrogac;:ao do proprioAlekhine, que indica como
correta a jogada 6. C3B, pois,
apos 6 .... , P3Rj 7. BSC+, C3Bj
8. D4T, ameac;:am as Brancas
C4D, com vantagem.
o lance do texto permite
as Pretas conseguir igualdade.
6. .. .
B2D!
7. C3B
P3R
Euwe ameac;:a, agora, 8 . ... ,
C3BD, tornando sem efeito a
sexta jogada de seu adversario.
Dai Alekhine trocar os Bispos.
8. BxB+
CxB
9.P4D
As Brancas ficaram com
Bispo mau estatico
0
527
tatico). 0
trario, e
contorna
estrategic
9. P3D,
P4R, ap
rac;:ao .
9 . .. .
10. B2D
Urn b
nalidade
a) opor-s
seguido d
b) prepar
gos de C
11.0-0
12. TRIB
E nao
Alekhine
encontra
seu BD in
m eio de
moveu a
para apoi
essencial
mira.
12 ....
As Pr
das Dam
vantagem
rente da
po, vanta
acentua c
13. D2B
e
dade, este lance 0 irucio de
urn plano surpreendente, que
visa dar jogo ao BD.
14. .. .
0-0
Se 14 .... , P4TD, as Brancas
teriam a casa 5 CD para seu
Cavalo.
D2B
15. PST
16 . DIC
DIC
17. P3T!
Para defender 0 PTR e jogar
livremente com 0 CR. Ja 17.
P4CD nao seria born, por 17.
... ,P4R! ; 18. PxP, CXP; ... ,BxC;
ameayando 20.
BxP+; ou
20 .... , P5D.
17 ... .
T3B
18. P4CD
T5B
TxT+
19. C4TD
20.BxT
C5R
21. C5B!
Eis aqui a pro fundi dade do
plano de Alekhine. Este Cavalo
cria as Pretas uma situayao
embarayosa, pois:
a) nao pode ser desalojado por
urn Peao (21. ... , P3CD?; 22.
CxPT, ganhando urn Peao);
b) de nao ser eliminado, sua dominante posiyao compensaria a
desvantagem do Bispo est:atico e;
c) se capturado, podera ser retornado de PD e 0 Bispo branco
de estatico passaria a dinamico.
Alekhine
seu BD e
de Peoes
vantagem
Num
zada em
be de X
que esta p
como ilu
Bispo di
valo, 0
"secunda
luta pela
nato mu
seguinte
Alekhine
foryos n
um a uni
suscitar 0
me brind
Desp
rayao 0 e
o PTD a
Cavalo a
retomar
ser 0 Ca
entretan
modifico
aspecto d
do que 0
considera
22 . .. .
23. CxC
528
DIAGRAMA495
Posi~ao
apos 28 . ...• D3B.
favoravel as Brancas.
Luta de Bispo din£mico
contra Cavalo
Chegamos, assim, a uma
luta de Bispo mau dinamico
contra Cavalo, com mais pec;:as
no tabuleiro, favora.vel ao primeiro, como sabemos.
o Cavalo pod e ser desalojado por meio do P3B e os
Peoes colocados de tal maneira, que impec;:am 0 Cavalo preto de tomar as casas centrais;
por conseguinte, 0 Cavalo, nao
tendo pontos de apoio, sera de
pouco valor.
27. P3B
C4C
28.T 1D!
C2B
29. P4B!
Estorva 0 salto do Cavalo a
4R e ameac;:a 30. P5B .
ca de D
inferiores
tal cond
inferiorid
apressa a
t eceu no
primeira
pelo Cam
em 1948
winnik.
Em u
logo ap6s
nessa com
"Minha lu
Mundial"
a atenc;:ao
particula
mestre ho
outros ad
P. Keres
rias de su
vidas ao
do estilo
peculiari
te de situa
provocad
E a ap
ao xadre
cesso no
mestre a
ker (con
de uma v
col6gica)
senvolvid
529
Max Euwe ceder a seus impulsos psicol6gicos, propondo
a troca de Damas. Mas 0 faz
com infelicidade. A casa 5CD
branca e urn "hole" e, ap6s a
troca das Damas nessa casa, 0
"hole"perde importancia, alem
de dar ao primeiro jogador a
possibilidade de criar urn Peao
passado, mediante a ruptura
P6T ou P6B, alem de possibilitar, igualmente, a ruptura
P4R!
Preferfvel seria 29 .
T1O.
30 . DxD
PxD
T10
31. P4R!
o fmal esta ganho para as
Brancas.
Se 31 .. .. , PxP, seguiria 32.
T7D e:
a) 32 . .. . , C1O; 33. R2B, e as
Pretas ficariam paralisadas;
b) 32 . ... , TIC; 33. P6B!, PxP;
34. P6T, TlT; 35. P7T, C1O;
36. B4D, seguido de 37. B6C e
ganham as Brancas.
32. PxP
PxP
Se 32 .... , TxP; a continua<;1io vencedora seria 33. TxT,
PxT; 34. P6B!, PxP; 35. P6T
etc.
RIB
33. TlR!
34 ...
35. P6B!
Urn
devido a
Bispo br
inimigo.
continuay
RICj 37.
TxP?j 38
seguidos
B6C, Bx
nhando.
35. . ..
36. B5B+
37. T8R+
Ap6s
se-ia 38.
TxTj 40.
Esta p
o tema do
mau esta
ser urn po
jogo.
4 Bispo
PA
R
Campeo
par
Ga
-
530
4.C3B
PxP
5. P4TD
B4B
6 . CSR
P3R!
Vide estudo teorico da Defesa Eslava apagina 405 .
7.BSC
BSCD
D4D
8. CxPSB
Lance agressivo, atacando 0
Cavalo e impedindo, no momento, 0 avanc;:o P4R do inirnigo. Taxado de inconveniente
por alguns Crlticos, foi, porem,
considerado born lance pelo
proprio Alekhine.
Ap6s curta e forte tensao,
as Pretas atingem posi c;:ao
equilibrada.
9. BxC
Inferiores seriam as continuac;:oes:
a) 9. C3R, por 9 .. .. , D4T; 10.
CxB, DxC, e;
b) 9. D3C, por 9 .... , C3T, com
vantagem para as Pretas.
DxC
9. .. .
Retomada preferlvel a 9 .. .. ,
PxB, por 10. C3R, D4T; 11.
D3C, e as Brancas teciam ligeira
vantagem.
10. D2D!
A ameac;:a preta era 10 .... ,
BxC+; 11. PxB, DxP+; 12 .
D 2D, DxT+ ; etc. A jogada de
Alekhine e Unica na posic;:ao.
11 . P4R
12.PxB
13 . PxP
Amb
tam fraqu
cou isola
pensac;:ao
dos Peoe
Rei, que
14.B2R
15 .0-0
Alek
posi c;:ao
possibilid
outro lad
15. ...
Boa j
perrnite i
numa fo
rigosa pa
nativa 15
PST!, C
18. TR 1B
forte ata
16.PxP
17. DIB
Urn erro
o en
Euwe t
Alekhine
troca qu
velou ino
Como be
531
pondo de urn forte Bispo, teriam posis:ao satisfat6ria .
Ap6s a d ebil j ogada de
Euwe, adquirem as Brancas
partida superior, pois sao elas
que r et em urn Bispo fort e,
superior ao Cavalo inimigo,
urna vez que esta Ultima pes:a
sera facilmente desalojada de
sua forte posic;:ao atual. Urn
born exemplo, que acentua 0
desvelo qu e se d eve t er ao
reahzar a troca de urn Bispo por
urn Cavalo.
TRIC
18 . PxB
19 . D3R
RIC
D efend endo 0 PTD do
ataque da Dama adversaria.
Ap6s 0 pequeno roque, 0 PTR
automaticamente passa a ser
defendido pelo Rei ; ja no
grande roque, com freqiiencia
se requer a jogada RIC, para
proteger 0 PTD. E urn tempo
que se p erde , o u, d e uma
maneira geral, uma das vantagens do pequeno roque.
20 . P3C
T2D
D7B
21.TDIC!
E evidente que nao e
possivel 21 . . . . , DxPT; por 22 .
T1T!.
22.TRIR!
texto, p
Pretas r e
T7D! ; 23
22. .. .
A van
branco co
(vantage
contra-se
do it exis
no tabule
essa prim
vern proc
mas e de
o fin
sen tara,
mais faci
jogador.
Com
prop oe
pois acre
ameac;:a d
mesmo
pensac;:ao
gem est
Bispo bo
uma Tor
zontal.
Vere
Alekhine
de seu ve
23. DxD
lima
bemos , to
532
24 . P4BR
C3C
A fon;:a do Bispo bom na
defesa das casas fracas
Denominam-se casas fracas
aquelas que nao mais podem
ser defendidas por Peoes. A
fraqueza dessas casas e possibilitar sua ocupas:ao por pes:as
inimigas , que assim ganham em
eficiencia e em poder.
Desde que essas casas se
originam de movimentos d e
Peoes (dai a regra: to do avanS:O de Peao provoca enfraquecimento de casas), nao se
poded. jogar xadrez sem a
crias:ao de tais debilidades.
As casas fracas sao verdadeiramente importantes quando podern ser aproveitadas (s6
e debil 0 que pode ser aproveitado) e tanto mais pr6ximas
se encontram, via de regra, do
Rei. Se nao e possivel jogar sem
cria-Ias, dever-s e -a, porem,
tratar de protege-las por rneio
de pes:as.
As Brancas tern casas fracas
em 3D, 4R, 3BR, 4CR, 3TR e
3R, que poderiam ser ocupadas, por exemplo, pelo Cavalo
preto.
mesma c
Tal fato po
do Bispo
a fraquez
fracas.
Nenh
m ente, a
encontra
dominada
lR.
25. B4B
Apar
posi s:ao
dobradas
Porem
rega de d
e, com
fors:a a tr
26.T6R!
A am
27. TxPB
27 . T6B)
que segui
TxT, Tx
Contra 2
Pretas res
por 27. B
26. ...
27. T(lC
28.TxT
Se 28
B8C! , am
ganhando
533
DIAGRAMA 496
Posi,ao apos 28 ....• TxT.
OBispo branco e superior ao Cavalo
adversario .
o Cavalo, pecra de curto
raio de acrao, para ser eficiente,
deve estar bern proximo das
pecras inimigas; daf necessitar
de fortes pontos centrais de
apoio. 0 Bispo, ao contrario,
pecra de longo alcance, age
mesmo distancia. Na posicrao
do diagrama acima, dispoe 0
Bispo branco de urn grande
nillnero de casas, visto nao se
encontrar obstruido por seus
Peoes, nem pelos do adversario, 0 Cavalo, ao contrario,
tern limitada sua acrao. 0 Bispo,
na limitacrao dos movimentos
do Cavalo, atua em harmonia
com seus Peoes ; 0 primeiro
domina as casas de cor branca
e os Peoes, as casas d e cor
preta, impedindo os saltos do
a
534
torna -se
combate
Num
Bispo b
Peoes, na
Torres),
deriam
posicrao
Mas, com
lado, sao
lidades d
rem a vit
29.P4T
Para p
se30 .. ..
preocupa
29. ...
30. R2B
31. R3B
Em
Legadof,
esta ultim
das Pret
dament e
ja que 0
car e ga
Porem, e
da pude
resposta
Brancas,
imediata
causa de
RxP,T3C
flanco da Dama, e somente
nominal, pela passiva disposic;:ao de suas pec;:as."
32.B3D
P3TR
Se 32 . ... , CxP, ap6s 33 . BxP,
tedamos urna posic;:ao tipica da
luta de Bispo contra Cavalo
com PeDes bYres em ambos os
lados, francamente favod.vel as
Brancas, pois enquanto 0 Bispo
pode apoiar 0 avanc;:o de seus
PeDes e de-fender-se do avanc;:o
dos PeDes inimigos, 0 Cavalo
somente pode realizar uma
dessas fun- c;:Des. E mais urn
argum ento da sup eri oridade
do Bispo sobre 0 Cavalo nas
posiC;:Des abertas.
RtD
33 . B5B+
34.R4C
C2R
Ou 34 . .. . , CxPBD; 35 .
R5T, CxP; 36. RxP, e 0 avanc;:o
do PT passado ganha a partida .
longo alc
disdncia
Cavalo, d
Este xeq
portante,
preto da
Se, im
Rx P, as P
37 .... , P
ameac;:and
Tt TR +,
vit6ria da
37 ....
38.RxP
Ou38
CxPC; 4
igualmen
39.B6R
40. P4C
41. P5C
Abandona
Se 41
o ganho e
x - as DaIS BISPO
Generalidades
Segundo a teoria, nas partidas abertas,
fortes do que dois Cavalos e ate mais for
mais urn Cavalo.
Eis urn tema dos mais diffceis em xadrez
sucesso pelos modernos mestres, porem, faz
535
Muito embora se trate de urn tern a
ocorrendo nas partidas de mestres, e urn
conhecido por enxadristas de qualquer categ
vezes, na analise de uma posi<;:ao, ou no
abertura ou defesa, 0 par de Bispos e 0 fato
o uruco que se destaca para ajudar e valoriza
As possibilidades tecnicas, que surgem
Bispos contra dois Cavalos, ou Bispo e
desnivelar, muitas vezes, posi<;:oes aparent
A sabia explora<;:ao dessa vantagem autor
primeira vista iguais .
Eurn tema que ensina, ainda, 0 cuidad
devidas, quando se trata de trocar urn B
m esmo na fase da abertura. Tal troca some
quando se possuir a seguran<;:a de que s
pensa<;:oes muito serias, ou que exista a poss
rival a que, por sua vez , troque urn de seus
A estrategia moderna do xadrez tern
exito na sabia conserva<;:ao do par de Bisp
dades especiais (posi<;:oes bloqueadas, po
Bispos ganham sempre contra dois Caval
10, quando quem maneja tal vantagem so
cursos taticos que derivam do maior dom
b elecidas por essas pe<;:as.
Superioridade do par de Bispos
Cavalos e sobre Bispo e
Ja sabemos que urn Bispo, em sua me
por exemplo, domina treze casas e, na pi
exemplo, sete casas; e que 0 Cavalo, na pos
oito, enquanto que na pi or posi<;:ao, apenas
536
porem, que dois Bispos tenham 0 mesmo v
Dois Bispos, em sua melhor posic;:ao, domin
dois Cavalos, apenas dezesseis. Matematicam
e superior a dois Cavalos e mesmo a Bispo e C
dominam apenas vinte e uma casas). Ao mes
tanto casas brancas como pretas, 0 que lhes da
Dois Cavalos, e certo, podem saltar sob
que nao e possivel ao par de Bispos, mas ess
nao e de molde a diminuir a vantagem do p
porque, quando nos referimos ao par de Bi
nos cingimos as posic;:oes abertas, com pouc
visto que, nas posic;:oes bloqueadas, com cade
os lados, os Cavalos sao pe9as superiores aos
abertas, ao contnlrio, 0 valor dos Bisp
constituem pe9as de longo alcance, operand
dominando numerosas casas, enquanto os C
de ac;:ao, sao pec;:as de valor inferior.
Essa superioridade do par de Bispos este
Bispo e Cavalo, muito embora nao tao ac
contra 0 par de Cavalos.
Quando os dois Bispos se encontram ju
zontal, ou na mesma coluna (exemplo 3C
2CD), passarn a agir sobre grande num
formando barreira intransponivel a passage
como e, principalmente, 0 caso do Rei adv
Devido a esses argunlentos, modername
no valor dessas pe~s. Hoje, atribui-se, de u
Cavalo 0 valor de tres Peoes e ao Bispo, 0
Os dois Bispos, quando presentes, valem p
o Par de Bispos euma Vantage
N em sempre a vantagem do par de Bi
decisiva, pois pode estar compensada o
537
atacar 0 Rei inimigo, bern como obter 0 a
livres, ao mesmo tempo que impedir 0 ava
do adversario.
Constituindo, essencialmente, uma va
compreende-se, pois, a necessidade da tr
segundo a teoria da simplificac;:ao de Cap
se a partida a uma luta dessas pec;:as (2B
B+C e Peoes, naturalmente), ou, qua
companhia de uma tmica Torre, pois, para
vantagem duradoura (como e 0 caso do p
conservar, muitas vezes, pelo menos um
troca total dessas pec;:as.
Em que Consiste a \antagem e c
A vantagem do par de Bispos e, em ess
em mobilidade, e deve ser aproveitada par
uma posic;:ao restringida,ou meio restringid
espac;:o. Essa posic;:ao restringida e aprove
classico ataque a uma das alas, ou, enta~, pe
vantagem numa outra, mais facilmente exp
A vantagem do par de Bispos nao s
forc;:osamente ganhar a partida, explorando
fim. Ela pode tambem ser 0 meio para obter
ou de mais faeil explorac;:ao.
Vejamos de que maneira essa vantagem
1 - 0 par de Bispos pode levar ruretame
maior mobilidade do lado que 0 possui, e
inirniga, 0 classico ataque a uma das alas
vitoriosa . Tal procedimento, cumpre fri
ocasionalmente.
2 - inruretamente, 0 par de Bispos pod
importante, porque obriga 0 adversario a
a
538
que a constante ameac;:a dos dois Bispos, v
agora, a vantagem do par de Bispos nao e fa
r equer tecnica aprimorada e completo con
3 - E di fici l conservar 0 par d e
principalmente se 0 adversario dispoe de
animado d e inte n yoes "episcopaHcidas
transferencias dessa vantagem p or outras, c
a) Bispo born x Bispo estatico.
b) Bispo born x Cavalo (com mais pec;:as
c) Bispo dinarnico x Cavalo (com mais
d) Fraquezas permanentes no campo adv
casas fracas, ''holes'').
e) Vantagem material, inclusive.
Essa transfer encia de vantagem, cla
ber adamente procurada pelo lado que po
frequentemente, e 0 melhor procedimento
Tecnica na EA'})loragao do Pa
Estudaremos, neste capitulo, aquelas pos
fechadas, tao p ouco apresentem 0 carate
abertas; isto e , com a existencia de varios Pe
casos em que 0 Cavalo, ou os Cavalos, ten
apoio, como nas casas 4D, SR, etc .
Na explorac;:ao dessa vantagem existem
Sao elas :
1 - Limitac;:ao da m obilidade das pec;:as adver
do Cavalo ou dos Cavalos.
Ap6s as trocas e aproximac;:ao do final
2CC, ou 2BB x B+C, ou, quando muito , c
Torre para cada lado (e Peoes, naturalmente
539
Desde que os Cavalos, por seu curto rai
de pontos de apoio, principalmente junto
objetivo primeiro e impedir ou destr
sustentas;ao, a fun de impedir 0 Cavalo para
dai:
a) 0 lado que tern os 2BB deve adianta
sejam inacesslveis aos Cavalos os pontos de
reduz-se 0 Cavalo a uma completa passivid
b) Bloquear os Peoes inimigos, impedin
possaro criar apoios aos seus Cavalos.
Esse 0 m etodo (movimentos restritivos
nas partidas classicas de Steinitz, que foi 0
apontar a superioridade do par de Bispo
pratica.
Tal m etodo pode tambem ser utilizado n
Cavalo (vide tema anterior), porem e muit
avanc;:o dos Peoes debilita arniude a posis;
penetrem as figuras adversarias. Com dois
ambas as cores, pode-se pro ceder sem tem
2 - Criac;:ao de fraqu ezas nos Peoes inimigo
Eimportante enfraquecer a estrutura d
o objetivo nao somente de torna-Ios mais fa
como de produzir "holes" (casas sem defesa
devem penetrar as pes;as atacantes e, em p
3 - Irrupc;:ao do Rei na posic;:ao inimiga
Ap6s restric;:ao da posis;ao inimiga (pe
Cavalos) e criac;:ao de debilidades nos Peoe
adversarias, 0 Rei deve penetrar na posic;:ao
material. 0 ganho de material e 0 frut
posicional.
540
alas existe maioria de Peoes ( lxO , 2xl, 3x
s;oes, 0 Peao passado de ala, em potencial ,
formado, urna vantagem quase ganhante .
Sera ele facilmente escoltado pelos B
horizontal e promos;ao; geralmente, seu av
ao adver solrio. Aqui 0 par de Bispos d
enquanto escolta seu Peao passado, fiscaliz
inimigos na outra ala e impede mesmo 0 av
passado inimigo.
1.1 0 par de Cavalos, ou 0 Bispo e 0 C
atender a uma dessas funs;oes, isto
ou p
sua maioria, ou impedem 0 avans;o da mai
e
e
e,
5 - Troca de pes;as no momenta oportuno
Em momenta oportuno e, principalme
Rei na posis;ao inimiga, deve-se trocar urn
seja urna vantagem material, seja a transf
superior, como Bispo born x Bispo mau , ou
E, a seguir, vejamos alguns exemplos class
do tema.
aparecim
P4D, Px
superior
4. P4D
S.CxP
6.B3R
7. CD3B
8. 0-0
Prepa
lib era co
preto, da
PARTIDA N" 23
Londres , 1883
Abertura Ruy Lopez
Brancas
Pretas
B. English
W Steinitz
1. P4R
P4R
2. C3BR
C3BD
P3CR
3. BSC
Uma defesa empregada em
varias ocasioes por Steinitz e
Pillsbuty e abandonada ap6s 0
541
do
Quem
que vimo
posic;:ao e
verdade,
e superio
rioridade
partida a
as Pretas
Para e
o objetiv
e realizar
logo ao f
tagem rea
14. C3C
Antec
... , TD1D
pianos d
trocar pe
posic;:ao c
desequilf
14. ...
15. CxD
Eclar
16 . TD 1C
16. P 3BD
B6TR, para eliminar 0 forte BR
inimigo.
9 ....
P4D
10.PxP
C(2R)xP
11. CxC
DxC
12.B2R
Nao era agora possivel 12 .
B6T, por 12 .... , BxB; 13. DxB,
DxC, ganhando uma pec;:a.
Com 12. B2R, as Brancas
concedem ao segundo jogador
a vantagem do par de Bispos.
Tal concessao (sem mutua
compensac;:ao) dificilmente se
ve nas partidas dos mestres
modernos, mas cumpre frisar
que a noc;:ao teorica da primazia
do par de Bispos nao estava
ainda difundida na epoca
(1883), sendo 0 proprio Steinitz, como ja vimos, 0 primeiro enxadrista que se apercebeu
dessa vantagem.
12. ...
CSC
Amea<;a capturar 0 Bispo de
3R, 0 qual nao pode afastar-se
de sua casa, visto ter de atender
a defesa do Cavalo.
o lance do CavaJo a SCR e
dpico em muitas ocasioes
semelhantes, ameac;:ando 0
Bispo colocado em 3R; da! em
muitas aberturas as Brancas
A fraque
o PC
retament
... , BxP,
BSD!; 18
TxC; gan
542
debilidade seria no territ6rio
branco, a casa 3D, que nao mais
pode ser vigiada, nem por
Peoes, nem pelo Bispo.
Com 0 avanc;:o P3BD, as
Brancas situaram 0 Peao em
casa da mesma cor do Bispo,
quando, atendendo a estrategia
enxadristica, quem dispuser de
urn Unico Bispo devera situar
seus Peoes em casas de cor
contraria, a fim de compensar
a falta do outro Bispo.
A debilidade da casa 3D
se acentua no fillal, quando se
torna via de p enetrac;:ao para as
pec;:as inimigas.
TR1R
16 ...
P3C
17. C3C
A ideia nao e defender 0
PTD, indiretamente defendido
que se encontra, pois, por
exemplo, 17 ... . , P3TR (em
vez de 17 . . .. , P3C); 18.
BxPTD, P3C!, seguido de 19.
. . . , TIT, ganhando 0 Bispo.
o objetivo e, isso sim,
fir mar a cadeia de Peoes pretos, P2TD, P3CD e P4BD,
colocados em casas da mesma
cor do Bispo branco, para
restringir-lhe a atividade. Ao
mesmo tempo, ap6s ... , P4BD,
19. TRlD
Agor
tern a ca
instalar.
o sis
dos Cava
mentalm
boas casa
apoiados
20. BSC
21.B4B
D ian
aproxim
avizinhar
22. P3B
]<i, a
considera
P3BD. A
jogador,
urna casa
mais da p
mas sua f
pela exis
co, que d
rna cor.
22 ....
o le
como Ste
nas casas
Bispo riv
cada vez
23. TxT
24. B3R
543
meiro jog
A col
mesma c
horizonta
urn Cava
duas cas
ciente, p
saltos do
incapaz d
maneira .
superiori
Cavalo, e
30. R2B
31. BxPB
Amea<
ap6s 33.
as Pretas.
Stein
troca de s
tern sufic
ganhar a
32.BxB
0u32
TxT; 34.
as Pretas,
Rei na po
e SR.
32. ...
P4BR com essa finalidade, mas
antes devem defender 0 PCR.
25. TIR
P4B
Cavalo est<\. agora eliminado como pe<;:a ativa, pois
lhe sao inacesslveis as casas mais
avan<;:adas.
26 . P4BR
B3B!
Se 27. PxP, PxP!
27.P3C
P4TD
Com a ideia de ... , PST.
Os ataques de Peoes caracterizam a luta contra os
Cavalos.
28 . C1B
PST
29 . P3T
Evitando 29 .... , P6T; que seria desastroso para as Brancas.
29. ...
BSB!
o
Transfere
par de Bi
b
Eis u
rencia da
DIAGRAMA 497
Posi~ao
apos 29 . .... B5B!
As Brancas estao restringidas.
544
3 - Cr
3D das Bra
4 - R
mentos do
mente, do
5 - Ma
com a troc
6 - Ap
das peyas b
dos Bispos
urn final
Cavalo, fr
as Pretas.
7 - Irr
na posiya
pelo ava
passado da
irrupyao do Rei preto na posiyao inimiga.
R3B
33. R3R
34. P4T
Se 34. TIT, as Pretas ganhariam com 34 . .. . , R4R,
seguido de ... , P5B+; e ... ,
T7D.
34 ....
PxP
TIR+
35.PxP
36. R2B
TxT
Esta ultima troca permite
ganho facil.
37.RxT
R4R
o Peao passado das Brancas
e ineficaz; nao pode avanyar,
pois facilmente seria capturado . E 0 Cavalo nada pode
fazer para ajuda-Io.
38 . C2R
BxC
39. RxB
R5B
40. P4B
R5C
P5B+!
41. R3R
E nao 41 .... , RxP?, por42.
R4B, e ganhariam as Brancas!
o final foi bern calculado pelo
mestre Steinitz.
42.R4R
P6B
43.R3R
R6C
Abandonam.
Em resurno, para as Pretas,
as etapas mais importantes nesta
partida foram, como segue:
PAR
San S
Abertura
Brancas
Tarrasch
1. P4R
2 . C3BR
3. C3B
4.B5C
5.CxP
6.B4T
o corr
6. ...
7.P3D
545
CxD
.13 . BxD
TxB
14. RxC
CxC
15. C2R
16. RxC
T1R
17.R1B
B2C
lS.P3B
Deixamos de com en tar a
complexa luta desenvolvida na
abertura, para nos ater analise
do final, que se inicia, tendo as
Pretas vantagem posicional,
que decorre da superioridade
do par de Bispos sobre Bispo e
Cavalo.
Em seu livro Los Grandes
Maestros dei Tablero, diz Ricardo Reti: " . .. a partida tern
urn interesse esp ecial, porque
Tarrasch, grande conhecedor
do metodo de Steinitz, e urn
mestre experimentado na vantagem dos dois Bispos.
Por conseguinte, apresenta
eJe tenaz resistencia, em contraste com os oponentes de
Steinitz, os quais , provavelmente, nem sempre estiveram
atentos aos perigos. Apesar
disso, nao pode escapar da
derrota contra a quase milagro sa precisao com que Rubinstein conduz suas for<;:as a
vit6ria".
IS ....
P3B
a
546
pulsando
distantes.
19.C4C
20. C2B
E ago
para as Br
de P4D, C
ou C6C,
valo . Co
Brancas
cas a d e
sando, a
Bispo de
20. ...
Rubin
queza da
amea<;:a a
avan<;:o de
21.BlD
Defen
Peao ata
PTR inim
preparaavan<;:o d
ocupar c
1TR-STD
poderia a
Sem duv
revel a a
que era do
21. ...
22. P3CR
E pre
atacado.
tre polon es Rubinst ein urn
avanyo de PeDes na ala da Darna, que tern por frnalidade:
1 - abrir e simplificar a posiyao ;
2 - enfraquecer a estrutura dos
PeDes brancos dessa ala e :
3 - permitir posterior entrada
do Rei preto atraves de uma das
fraquezas criadas.
23. B3B
Agora a Torre est<\. protegida de eventual ataque do
Bispo de 2C.
23.. ..
PSC
Px PB
24. R2C
B3T
2S. PxPB
Quem tern 0 par de Bispos
deve abrir 0 jogo e simplificar
a posiyao. Ejustamente 0 que
conseguiu Rubinstein com 0
avanyo de seus PeDes da ala da
Dama. 0 BD preto passa, por
conseguinte, a ter maior ayao.
26. P4B!
A cadeia dos PeDes pretos
de 3BD e 4D limita a atividade
do Bispo branco. Daf procurar
Tarrasch d es truir essa formayao a Hm de dar mais jogo
ao seu Bispo. Como diz Reti ,
critico profundo e perspicaz, os
adversarios de Steinitz, p or
desconhecer em 0 tema, per-
27. PxPD
28.TRlD
A am
29. RxB,
28....
29 . C4C
Ap6s
o Cavalo
29....
30.PxP
Se 30
TxC; 31.
30....
E ver
nente a c
fiscalizan
casas pre
31. TDIB
32. T 2B
Era p
daTorre n
32....
Apro
final que
procuran
o PD, a fu
de 1D ne
33. C2B
Volta
leito.
33 . .. .
As Pre
Torres, vi
547
tida aqueles elementos que
apresentam desequilibrio estrategico entre si (2BB x B+C),
segundo a teoria de Capablanca.
34.TxT
BxT
3S.T2D
BSD
rna forma
a instala<
SR e SCR
Peao bran
Ultima
para
Tarra
cedor da
de Bispo
Cavalo e
cebe urn
a a<;:ao des
PSB, C4B
a super
esfumar
Rubinste
mais perf
ensinam
encontra
tal intent
36 . C3T
Impe
de C4B,
dimento
o Rei ser
As P
mitir a cr
apoio par
se transfo
forte.
37.T2BD
D1AGRAMA498
Posi~ao
apas 35 .... , B5D.
o par de Bispos da vantagem
posicionai as Pretas .
A passividade do Cavalo
bran co
A posi<;:ao do diagram a e
instrutiva; com efeito, analisese a passividade do Cavalo
branco. Tal pe<;:a, para ser eficiente, necessita de sustenta<;:ao, mas seus dois pontos de
apoio dominam casas, que, por
sua vez, se acham sob controle
de Peoes pretos.
548
o
Pretas co
RxB , R5B
42 ....
43. B3C
plano de Tarrasch se
afigura vitorioso, j a que 0
prosseguimento com C4B e
C6R parece inevitavel.
3S . ...
TlBD!
Fors;a nova simplificas;ao
com ganho de tempo, para combater 0 objetivo deTarrasch.
39. B10
Se 39. TxT, segue 39 ... . ,
BxT j 40 . P4C, B4R!, e as
Brancas nao mais poderiam
jogar C4B. Se 39. T2D, T6B!
TxT+
39. ...
40. BxT
R4R
41. P4C
Fors;ado, para defender 0
PBR , mas agora C4B nao mais
epossivel.
41.. ..
B6R!
Da passagem ao Rei e
coloca 0 Bispo na posis:ao ideal
para imobilizar 0 Cavalo, isto e,
na mesma horizontal e
separado dele duas casas.
o final torna-s e ficil a
Rubinstein gras;as a:
a) suas manobras anteriores,
que enfraqueceram os Peoes da
ala da Dama branca (plano
iniciado com 22 .... , P4TD)j
b) imobilizas;ao do Cavalo
inimigo ej
Uma bril
Come
seu livro
diz Reub
simples 4
BSBR, e
continuas
46 . B6T!
R7C j4S.
RxPj50 .
R6Cj 52.
P6T, e as
Sem
magnifica
de ser a
morment
tempo co
encontrav
duzir do
44. R2R
lima
devida, p
logio con
cada joga
As B
"zugzwan
45.B2B
Se 45.
46 . R3B ,
549
47 . R3B
R6B!
48 . RxB
Por fim eliminado 0 poderoso Bispo preto , mas numa
fase em que a partida ja esta
completamente perdida para
as Brancas . 0 final d e Bispo
born x Cavalo esta ganho sem
dificuldades.
48 ....
P5D+
49.R2R
RxB
BxPT
50.C4B
51. C6R
As Brancas conseguiram
instalar seu Cavalo em 6R, mas
essa satisfac;:ao fugaz, em face
do desenlace que imediato.
51. .. .
B6C
52 . CxPD+
R7C
53 . C5C
P5T
54. R3R
P6T
55. CxP
RxC
56. R4D
R5C
Abandonam.
Nesta partida interessante
assinalar seus pontos essenciais,
ap6s 0 advento do par de Bispos
pretos, e que sao os seguintes:
1 - Confinamento do Cava10 branco, com 18 .... , P3B, e
19 . . .. , P4TR.
2 - Avanc;:o dos Peoes pretos da ala da Dama, com a
e
e
e
e
550
3- S
... , T7C,
tida a um
B+C.
4- A
de Rubi
38 . . .. , T
simplifica
secuc;:ao d
que era
para seu
5 - Pe
na posi
enfraque
primeiro
6 partida p
born x
ganho pa
Por o
sinalar os
que , por
superior
pos, pro
resistenc
1 - Pe
para dest
pretos da
r estringe
Bispo bra
2 - A
plano, in
t endo em
ri val, 0 p o lones Akiba Ru binstein, em seu tempo, urn
dos maior es jogadores do
mundo e con sid erado , juntamente com Tarrasch, os mais
serios adversarios do entao
camp eao mundial Emanuel
Lasker.
Enquanto Tarrasch conseguiu medir-se com Lasker embora sem ve n ce -Io - 0
grande m estre Rubinst ein, por
lhe faltarem recursos financeiros , jamais pode satisfazer
essa justa ambiyao.
I.e.
PARTIDA N" 25
Londres , 1927
PD - D efesa Semi-Tarrasch
Brancas
Pretas
R . Grau
G. Maroczy
1. C3BR
C3 BR
P4D
2. P4D
3 .P4B
P3R
4.C3B
P4B
CXP
5. PxPD
6.P3R
Aqui se joga tambem 6.
P4R. Vide estudo teorico a
pagina 404.
6. ...
C3BD
7.B5C
551
tudando (
de Bispo
"AjedrezA
Critic
lance, diz
meiro ind
argentino
desconhec
superiori
pos. Eo d
recorda q
nacional
melhor d
por seu m
maior juv
mere de
incorria.
Porem
gada 7. B
trategicam
recia falh
e possive
essa jogad
camente a
o Bispo, q
5C, preci
Bispo , 0
lidade d
brancas.
Poder
troca de
p ortant es
recobrargem costu
mal organico da posis:ao, que
so se consegue atenuar urna vez
que se torne possivel eliminar
urn dos Bispos. Se tal nao sucede, basta este detalhe para
se ter a vitoria, porque a vantagem se acentua a medida que
se avizinha 0 final da partida ."
7. ...
PxP
8. DxP
A retomada de Peao daria
as Brancas a desvantagem de
urn Peao isolado.
A outra continuas:ao 8. CxP
originaria a seguinte variante:
8 . . . . , CxC; 9 . PxC, B2D; 10.
0-0, CxC; 11. BxB+, DxB;
12. PBxC, e as Pretas ficariam
com maioria de Pe6es na ala da
Dama (urna vantagem para 0
fmal) e posse de Bispo superior.
A Unica compensas:ao branca,
o melhor centro, seria inocua,
devido a posis:ao estar simplificada.
8. ...
B2D
9. BxC
Surge 0 par de Bispos
Urn vicio estrategico, mas
fruto da jogada anterior deste
Bispo.
As Pretas tern, agora, a vantagem do par de Bispos, sem
552
rioridade
Cavalos.
9 ....
10. CxC
As P
permuta
bemos po
e uma v
tingue n
exemplo
cimento
raciocln
quando s
uma posis
11 .0-0
12. DxD
Fatore
A pos
desequili
ciavel. O
ferem as
mobilida
As ca
meiro jo
beis princ
que e urn
faltar a d
oBispo
Fosse 0 B
seria tao
de 2CD
nando cas
d eve manobrar d e modo a
colocar seus PeDes em casos
correspondentes ao do Bispo
ausente. Urn exemplo e a posic;:ao ocorrida na partida, que
terminou empatada, Orlando
Roc;:as x E. Eliskases, Rio de
Janeiro, 1943,ap6s27 . .. . , B5D:
Brancas: R 2D, C3D, B4BR,
P2TD, P3CD, P4BD, P4R,
P3BR, P2CR e P4TR.
Pretas: R2R, B2BR, B5D,
P3TD, P3CD, P3BD, P4BD,
P3BR, P3CR e P4TR.
Deste modo, os PeDes brancos nao obstruem 0 Bispo e,
colocados em casas brancas,
sub stitu em parcialmente 0
Bispo ausente.
As casas fracas pretas do
primeiro jogador nao apresentam gravidade, por existir 0
Bispo que as fiscaliza .
Na partida em es tudo
(Grau x Maroczy) veremos de
que maneira essas casas fracas,
sobr etudo 3D, terao influencia
no desenrolar da partida.
13. B2D
P3B
Lance car acterlstico que
restringe os movimentos do
Cavalo e prepara, ao m esmo
tempo, a cadeia de PeDes pre-
Pos
A posi~a
Muito
ate de p
desconh
estudo,
como e
Grau diz
sim 0 su
es t e fina
afirmar
situac;:ao
deli cada
bastante
a derrota
sente ine
OBi
forte e s
que aum
das Branc
e escravi
553
apoio 0 Bispo d e 3B; isto
tambem e importante".
16 . C1R
P4R
17. T2D
B3C
Ecaractenstico dos mestres
realizar lances preventivos,
como 0 do texto, retirando 0
Bispo antes de ser atacado pelo
Cavalo inimigo em 3D. Reti via
nessa tatica urn dos fatores da
grande for<;:a de Capablanca.
18. P3CD
Para jogar com a TD, as
Brancas devem antes proteger
seu PTD, mas, alem de criar
nova debilidade (a casa 3T),
deixa 0 Bispo sem defesa, 0 que
sera aproveitado pelas Pretas,
como veremos.
18 ....
B5R!
Ampliando 0 raio de a<;:ao
d esse Bispo, diminuido que
fora pelo avan<;:o P3CD branco
e, ao mesmo tempo, prop on do
a troca dasTorres, favoravel ao
segundo jogador.
Observar de que maneira
domina est e Bispo as enfraquecidas casas bran cas do
primeiro jogador.
19. C3B
A nada de positivo conduzem os movimentos deste
20. TxT
Cons
bre 0 Bis
21. TlBD
Maro
partida, u
e harmon
de Capa
lhores dia
e ... , B6
fraca 3T,
for<;:ada d
assim ur
Bispos co
que Ihe
ravel.
22.B2C
23. BxT
o gra
explora h
das casas
versario.
xima<;:ao
ala da D
netra<;:ao
24. C2D
Impe
R2B.
25.C4B
26. C2D
De n
ou 26. B
... , R4D,
554
colocado para agir com eficiencia plena.
27.P3TR
P4TD!
28 . R 2T
Contrastando com 0 m onarca rival, 0 Rei branco, impedido de atuar na ala da Dama,
tende a afastar-se mais ainda do
campo de luta .
28 . ...
P4CD!
29. P 3T
Opondo -se a amea<;:a . . . ,
BSC, seguido de . .. , BxC, . . . ,
PSC, e . .. , B7B, ganhando sem
dificuldade.
PS C
29. .. .
30. P4TD
P4B
31. B2C
PSB
Abandonam.
Esta decisao, longe de ser
precipitada , esta justificada,
porque ap6s 32. PxP, ganham
as Pretas em ambas as variantes:
a) 32 .... , PxP; 33. BxP, BxP;
seguido de 34 .... , B6R, e 3S.
... ,B7BD.
b)32 .... ,BxP;33.BxP;B6R;
34. C3B, B7BD; 3S. B7B, BxPC;
36. BxP, BxP+; 37. P3C, B3D,
seguido de .. , BxPT; etc .
Uma magnifica dem onstra<;:ao de t ecnica enxadristica,
tendo por base 0 tern a da supe-
Formar
Seu b
As B
Esta
partida P
Bernstei
ilustra a
passado d
panhado
Bispos .
A tec
finais, co
fases:
1- C
cantes n
r estring
p e<;:as inir
do Cavalo
2 - F
sado, ou
potencial
555
a) de nao ser possivel esse
bloqueio pelo Rei inimigo, 0
avan90 do Peao passado lateral
acaba custando uma pe9a e;
b) conseguindo 0 Rei inimigo
impedir 0 avan90 do Peao, a
manobra ganhante consiste em
conduzir 0 Rei, que aspira
vit6ria, para a ala oposta a do
Peao passado, a fim de, juntamente com os Bispos, ganhar
material ou conseguir a entrada
do Rei na posi9ao inimiga .
Vejamos a continua9ao da
partida Leonhardt x Bernstein.
a
PFASE
Praticamente conclulda,
pois as p e9as brancas se encontram bern dispostas , 0 Bispo
preto restringido pela a9ao
dos PeDes brancos e 0 Cavalo,
apesar de se encontrar em territ6rio inimigo, e ineficaz, porquanto as Brancas the impedem qualquer saIto perigoso.
o Cavalo s6 e ativo quando
dispDe do apoio de seus PeDes,
o que nao e 0 caso presente .
2' FASE
A forma9ao do Peao passado e a manobra que vai seguir.
1. P6D!
PxP
na ala da D
cas tern m
ala (2x 1)
Peao pass
A for9
com 0 pa
quase um
Os dois B
as casas
veneer p
horizonta
essa escol
Bispos im
avan90 d
sado ou
inimigos
2. ...
Vai 0
outro slt
claro que
erro por
4. R2R e
Cavalo.
3.B2B
L6gic
de Bisp
Brancas a
a partida
teza emp
embora
maioria
Dama, a
de cores
bilidades
556
4. ...
C2R
Nao se ve born futuro para
este Cavalo. Encontra-se ele na
mesma horizontal do BR
branco e separado deste duas
colunas, justamente naqu ela
posir;ao em que mais se aprecia
sua inferioridade, visto que 0
Bispo the toma os saltos 1BD,
3BD e 4D.
S.PSD!
Restringe mais ainda a posir;ao inimiga e amear;a ganhar
o P2TD preto.
5. ...
P4B+
6. R3B
As Pretas man tern 0 Rei
branco escravizado na defesa
do PBR, mas nem por isso sua
posir;ao se torna mais livre,
visto que 0 Bispo preto, igualmente, fica limitado no ataque
ao Peao.
6 .. . .
P3T
Uma maneira indireta de
defender esse Peao, pois a 7 .
BxP, CxP. Nao servia 6 . . . . ,
P4T, por 7. B6C!, ganhando 0
Peao.
7. P4TD
3' FASE
lnicia-se 0 avanr;o da maioria de Peoes, da ala da Dama,
Preca
tada man
8. R2R!
N em
m uita pr
se 8. P4C
8 .... , B6
PxP, RIR
P6C, BS
possibilid
8. . . .
Apar
ram as Pr
passado e
Mas e
bloqueio
nao foi fe
Com
sed. insuf
Peoes, 0 a
tad. mate
caso de
preto blo
cos, estan
1 CD, a m
Brancas
o Rei pr
conduzir
procurar
inimiga p
dessa ala
Essa
estudo d
557
10 . BxP
Ganhando 0 Peao e explorando a impossibilidade da
captura do PD branco , pois a
10 .... , CxP; segue 11. R4B,
C2B; 12. RxB, CxB+; 13. RSC,
C2B+; 14.R6C,C4D+; lS .R7C,
e nada impede 0 avanc;:o do PTD.
10... .
P3T
11. B7C
Claro, defendendo 0 PD.
11. ...
P4C
12.PxP
PxP
N enhum temor causa a
maioria de Peoes pretos na ala
do Rei, porque facilmente
bloqueada pela ac;:ao dos Bispos
brancos.
13 . R4B
B7D
14. P4C
E nao ha meios de as Pretas
embarac;:arem a promoc;:ao de
urn dos Peoes brancos.
o avanc;:o do PTD e do
PCD custa as Pretas pelo m enos uma p ec;:a . Se, por exemplo, 14 .... , R1R, uma continuac;:ao possivel seria IS . PST,
R1D; 16. P6T, R2B; 17 . PSC,
PSB; 18. P6C+, RIC; 19. B6B,
B6R; 20. P7T+, RIB; 21. P8T
=D mate.
Ocor
partida W
Kem eri,
urn caso
sado de
par de B
Serem
ment:l.rio
anterior
est e outr
e
1. ...
E gri
casas bra
gad or.
2. CIR
3. B2D
4 . R2B
S. R3R
6. PST
Este l
urn Peao
visto que
jogar 7. P
8. R2R, B
558
9.PxP
P3C
10.PxP
PxP
11. C7D
P4C
PST!
12. P4C
13. CSB
Pela primeira vez, no estudo deste tema, vimos urn
Cavalo numa casa forte, com
solido apoio. Mas, a for<;:a do
Peao passado lateral e de tal
ordem que autoriza mesmo
certa liberdade ao Cavalo.
13. ...
P6C
14.PxP
PxP
15 . R3B
BSTR
16.B3R
B8D+
17. R2C
RSC
Este e 0 caso em que 0 Rei
bloqueia 0 avan<;:o do Peao
passado. Vejamos como proceder de acordo com a regra
ja estudada .
B6B+
18. B2D
R4B
19. RIC
20.B3R
BSR
21 .B2D
P7C
Imobilizado 0 Rei bran co
no bloqueio do Peao passado,
tratam as Pretas de ganhar
material. Por isso amea<;:am 22.
... , B6C, para seguir com ... ,
BxP.
22.CxB
RxC
E0 P
26. B1R,
ganhando
PA
Rosario
PD - D
Brancas
J. Cristia
1. P4D
2. C3BR
3.P3R
4.B3D
Vide
defesa ap
5. CD2D
6.0-0
7.P3B
8. D2R
9.P4R
10. PxP
[fm
A ret
titui uma
vai permi
3D por u
Prefe
outra co
nao seria
10 .. . . ,
CSB; seg
559
11.T1R
Resignando-se a perder seu
Bispo de 3D, mas outros lances
seriam igualmente pouco satisfat6rios. Assim:
a) 11. BIC, B3TD!; 12. C4B,
P4D; 13. PxP,TIB!; 14. P3CD,
CRxP, e as Pretas ficariam com
jogo preferivel.
b) 11. B4B, P4D; 12. PxP,
CDxPD, e 0 PD branco isolado
daria as Pretas melhor posicrao.
c) 11 BSC, P3TD; 12. B4T,
P4CD; 13.B3C,P4D!; 14. PSR,
CSR; 15. P3ID, C3BD; 16. CxC,
PxC; 17. DxP, C4T; 18. D3R,
CxB; 19. DxC, BxC; 20. PxB,
DxP, e 0 jogo das Pretas seria
igualmente preferivel.
TIB
11. ...
Nao ha pressa em tomar 0
Bispo, por isso Eliskases procura desenvolver suas pecras e
ocupar a importante coluna
BD. Se 12. BIC, segue 12 .. .. ,
C7B!; 13. BxC, TxB; etc.
12. CIB
D2B
13 . BSCR
CxB
Agora sim, pois as Brancas
ameacravam 14. TD 1B, segmdo
de 15. BIC.
D7B!
14. DxC
560
coluna BD
15. DxD
16. BxC
Novo
ta vez m
quanto fa
Bispo das
Pretas co
posiciona
par de B
Cavalos e
Mas c
eo PR ata
gue 16 ....
18. TxC,
e as Preta
16. ...
17.TDIC
18. C3R
19. cm
Para
continuav
19. ...
E com
picos de
os Cavalo
20.PSR
21. PxP
A troc
sobrema
t ern sua
(2BBx2C
aberta fo
Para defender 0 PR avanr;:ado e lib ertar a Tl R dessa
simples fun r;:ao. Pon~m , tern 0
grave inconveniente de enfraqu ecer mais ainda as casas
pretas do primeiro jogador e,
principalmente , a diagonal
aberta sobre 0 Rei .
23 . ...
T5B
24.C2R
P3B !
Para romper a cadeia d e
PeD es brancos 4BR-5R, qu e
restringia 0 BR preto . D e monstra, tambem , como tirar
proveito de urn Peao central
avanr;:ado, d e dificil susten tar;:ao.
25.TIBD
TxT
Uma troca que apraz as
Pretas, pois simplifica a posir;:ao
e mai s salienta a vantagem
posicional do par de Bispos.
26.CxT
PXP
sao ativo
distancia,
per;:as de
quando l
d e apoio
como ele
o Pe
profbe 0
o Bispo d
cas a 3D
atacando
viza a T
defesa.
Agor
manobra
tima hor
28. C2B
29 .T4R
30. P3CD
Se 30
31. ... , B
30. ...
31.TxP
Para
PR , que
31. P6R,
r;:as de 32
B5D.
31. .. .
D1AGRAMA 502
Posi~ao apos 27.
As Pretas tern va
suficiente para 0
561
tambem ineficaz.
32 .. ,.
B6R!
33. P3TR
Se 33.TxB,TSD mate!
33 . ...
TSD+
34. R2T
BxC
Abandonam.
As Brancas p e rdem uma
pe<;a.
quando lh
de apoio.
ciencia, de
atuar pr
inimigas.
Seus m
cilmente to
Bispos, qu
for<;as de c
PARTIDAS DE lVIEST
Sob este titulo veremos algumas partidas j
mestres contempod.neos, nas quais se pro
estudados neste livro (temas posicionais e de
Novamente aconselhamos aos leitores qu
quarto para 0 estudo t eorico de cada abertur
indica<;ao (nlimero da pagina) sera feita em c
a examinar.
Rot
(9'
PO - De
Brancas
M. Euwe
1. P4D
2. P4BD
3. C3BR
4. P3CR
5.B2C
PARTIDA N"27
Principais temas em jogo:
1 - Avan<;o P5D branco nao
provocado.
2 - Forma<;ao de Peao
passado defendido.
3 - Avan<;o-sacriffcio do
Peao passado.
4 - DomInio absoluto da
coluna aberta.
5 - A for<;a do par de Bispos
sobre 0 roque.
6.0-0
7. C3B
S.D2B
9 .DxC
562
Impedindo 0 avan<;:o P4R
das Brancas.
11. C1R
A ideia deste lance e for<;:ar
a troca dos Bispos, para tornar
possivel 0 avan<;:o P4R.
11. ...
D1B
12 . P4R
C2D
13. PSD
a) aumen
Bispo;
b) imped
c) prepar
para 0 PR
B3T das B
16.B3T
17.B3R
18. BxC
Origi
Inconveniencias do avanyo nao
provocado do Peao central
o lance 13. PSD restringe,
e verdade, a posi<;:ao preta, mas
deixa ao adversario as casas
4BD e 4R a sua disposi<;:ao, uma
das inconveniencias do avan <;:0 nao provocado (por outro
Peao) do Peao central. Mais
ainda, permite a abertura da
coluna BR a favor das Pretas.
Acertado seria 1 3. PxP, PxP
(13 . .. . , TxP?; 14. B3T!); 14.
PSD, criando uma casa forte
para 0 Cavalo em 6R.
13. ...
PBxP!
14. DxP
Nao e posslvel14. BxP, por
14 .... , C3B, e as Pretas ganhariam urn Peao.
C4B
14 .. ..
Ocupando a cas a 4BD
tornada fraca pelo avan<;:o do
PRo
Se 18
BxP+ , ga
19.B6R+
20.TlD
Se 20
20 .... , B
20. .. .
21. C2C
Claro
PxP, por
nhando .
21. ...
A
estrategi
Estrat
esta decid
que poss
Bispos, u
central d
da coluna
563
muito instrutiva.
22.P4B
forte Pea
objetiva da
preto, exp
fra-queza
pre-ta abe
23.TxP
Magist
os dois B
superiore
Cavalo das
24. DxD
Atua ag
rosamente
co, ocupan
deixada va
seu PD pas
25.T2B
Apos 2
nhariam
seguidode
25. ...
26. RIB
Superi
Bispo pre
que a Torr
27. P5B
28. P6B
29. T2D
DIAGRAMA 503
Posi~iio
apos 22. P4B lance que
compromete a partida das Brancas.
Euwe pretendeu com seu
lance 22. P4B dar apoio ao seu
Bispo de 6R, ameas:ado que
estava por 22 .... , BIB. Mas
esse avans:o abre perigosamente a diagonal sobre 0 roque
branco, a qual se torna valiosa
para 0 segundo jogador, por
possuir 0 Bispo de casas pretas.
Evidentemente 0 ex-campeao mundial nao previu a combinas:ao realizada por Keres.
Caso contrario, teria jogado
22. C4B, seguido de 23. D4C.
22. ...
P6D!!
Urn
Ameas
Cavalo com
em8R.
564
TlC+
33.PxT
34. R3B
B5C+
TlR+
35. R4R
B6B+
36. R5D
As Brancas abandonam .
Ap6s 37. D4R, BxD mate.
Os Bispos pretos bern mereciam promo<?io a cardeal...
Uma partida vigorosa, com
uma combinac;ao final bri lhante e onde se desenvolveram varios dos temas ja estudados neste livro.
Vide
gina 370.
5. ...
6.BxP
Estas
Dama na
Correto
7. CR3B
8. D2R+
9.C5R
10. C4R
11. DxC
o ro
..
e
Com
energica
melhor jo
possibili
roque in
pelo avan
Se 11
jogariam
13. B4B.
12. P4CD
Para
mente 0
diagonal
12. ...
13.B2C
14.0-0
E sob
mento da
14. ...
PARTIDA NQ28
Principais temas em jogo:
1 - Desenvolvimento acelerado de pec;as.
2 - Expansao de Peao central nao bloqueado.
3 - 0 poder do par de Bispos sobre 0 roque.
4 - Dominio de col una
aberta.
5 - Ataque ao roque.
Leningrado, 1940
PR - Contra Gambito Falkbeer
Brancas
Pretas
P. Keres
V Petrov
1. P4R
P4R
2. P4BR
P4D
3. PxPD.
P5R
565
21. .. .
22 .TxC!
23.D8R+
A 23 .
DxP mate
16 . P4C!
BxC
17. PxB
DxPC
lS.D3R
CxPC
Com desenvolvimento atrasado, p erdem as Pretas ainda
mais tempo na captura de
Peoes. Porem, se IS .. .. , B3R,
seguiria 19. TD1C e 20. D6T.
19. P6R!
Abrindo a diagonal para BD.
19. ...
C4D
Ou a) 19 .... , BxP; 20.
D6T!
b) 19 .... , COB; 20. PxC,
PXP; 21. T01B!, T4B; 22.TR1C,
R2B; 23.TxD,TxT+; 24. R2B,
PxT; 25. D5R, e as Brancas
ganham (analises de Keres) .
20.PxP+
TxP
21. B4B!!
Jogada magistral!
Posi~ao
PA
Princip
1 - Oc
2 - Ava
bern prep
3 - E
fracas.
4 - Fo
do.
5 - Le
queio ao P
AVRO
PO - D
Brancas
Botwinnik
1. P4D
2. P4BD
3. C3BD
4. P3R
5. P3TD
6.PxB
7. PxPD
S. B3D
9. C2R
10.0-0
apos a bri lhante jogada
21. B4B!!
566
desfavoravel.
11. BxB
12.B2C
13. P4TD
14. D3D
Com
P5B.
22 .. ..
23 . PxPe
24. P5B
CxB
D2D
TRIR
P5B
Def"mem-se os planas de
Capablanca
Com seu ultimo lance
pretende Capablanca:
1 - Restringir a as:ao do BD
adversario (P4BD das Brancas
valorizaria 0 Bispo).
2 - Explorar 0 ''hole'' formado na casa preta 6CD.
Trata-se de um plano de
execus:ao lenta, que sera vencido por vigoroso ataque
central das Brancas.
15.D2B
C1C
lniciando a longa viagem
rumo a 6CD.
16 .TDlR
C3B
17 . C3C
C4TD
18.P3B
C6C
Por fim consegue 0 mestre
cubano tomar posse da cas a
fraca de 6CD (''hole'') e, como
conseqiiencia, ganhar 0 PTD
inimigo. Porcm, agora se inicia 0 bern preparado ataque
central de Botwinnik.
19. P4R!
DxP
20. P5R
C2D
Superio
o pl
victico re
de seu g
troca do
Brancas
camento
inimigos
Rei pre to
24 . ...
25.TxT
26.T6R!
Uma
pos i s:oes.
Para
branca, a
ceder ao s
passado.
26. ...
27. PxT
Forma
Botw
urn pod
dificil de
27. ...
567
29.D5R
D2R
A tentativa 29 . .. . , C4TD,
deslocando essa pe<;:a para a
defesa, seria contestada com
30. BIB!, C3B (se 30 . ... , D2R;
31. B3T!); 31. D7B+, C2R
(31. .. . , RIC; 32. B6T, C2R;
33. B5C, e as Brancas ganham);
32.B3~RIB;33.D4B,R2C;
34.D5C,etc.
30. B3T!!
D1AGRAMA 505
Posi~iio
apos 30. 83T!!
A expulsao do bloqueador
Este lance t eria feito as
delicias de Nimzowitch, 0
grande estudioso do Peao passado e do bloqueio.
Discorrendo sobre 0 bloqueador, diz Nirnzowitch, em
Mi Sistema:
"Quanto mais baixa a
linhagem da pe<;:a bloqueadora,
tanto m elhor. Creio, tambem,
~
com 0 pa
Uma
tante - C
assim, m
ataque (s
necessari
r eage fre
sidera<;:ao
com sua
levantada
o Re
mau bloq
finais , se
privilegio
30. ...
31. C5T
Magn
o ganho
matemat
31. ...
32.D5C
33. DxC
34.P7R
o fo
cide a pa
serie de x
Rei bran
35.R2B
36. R3C
37 . R4T
38. RxP
39. R4T
40 . P4C
41. R5T
568
Capablanca agi u na ala da
Dama, procurando restringir 0
BD inimigo e explorar 0 ''hole"
criado na casa adversaria 3CD.
Como fruto de seus esfor<;:os
ganhou urn Peao, mas permaneceu com a Dama e 0 Cavalo
em posi<;:ao desfavoravel,
afastados do campo de luta.
Botwinnik, ao contrario,
trabalhou no centro e na ala
d o R ei. R ealizou urn fort e
avan<;:o central, muito bern
preparado , obrigando as Pretas
a conce-der-lhe urn perigo so
Peao passado.
Explorando habilmente a
fraqueza das casas pretas d e
Capablanca, conseguiu 0 m estre sovietico criar, para si, urna
posi<;:ao ganhadora . 0 d ebil
bloqueio de seu Peao passado
(a Dama nao e eficiente como
pe<;:a bloqueadora, pois, atacada, deve retirar-se da cas a
que ocupa) foi levantado m ediante magnifico sacriflcio de
pe<;:a, decidindo-se a partida
gra<;:as ao poderoso Peao passado bern escudado por sua
Dama.
Em declara<;:oes prestadas
logo apos conquistar 0 titulo de
campeao mundial de xadrez
569
PA
Princi
1- C
abertura,
senvolvim
2- O
roque.
3- A
lizado.
X
- H
Gambi
Brancas
J. Bolboc
1. P4D
2. C3BR
3. P4B
4 . P3R
5.BxP
6.0-0
7. D2R
8. C3B!
9.B3C
10.PxP
Ou 10
0 -0; 12
tern jogo
Vide
variante a
A jogada
10 . PxP,
do PD.
Rei. Esse voraz apetite, na abertura, contra urn mestre, costurna resultar em indigestao,
que 0 caso desta partida.
11. CxC
DxC
12. C5D!
Bolbochan come<;:a a explorar sua superioridade posicional decorrente do melhor
desenvolvimento de suas pe<;:as.
Ameaya, agora, seja 13. C7B+,
seja 13. B3R, seguido de TR 10
e TD1B , com dominio com pleto do tabuleiro.
12 ... ,
CxC
13.T1O!
C6B
o camp eao norte -americano trata de obstruir a coluna BO, tornando-a inoperante
para as Brancas.
14. PxC
03C
A captura 14. . .. , OxPBO
seria rna , por 15. B2C, etc.
15.05R!!
preto e i
trajogo a
15. ...
16. B3R
17. B50
A pre
pela Dam
argentin
como se
por Peao
17. ...
18. BxB
19. P4TO
Bolbo
ao seu r
20. PxP,
22. OxP
R3B; 24.
19. .. .
20.PxP
A re
foryada. S
da ganho
21. 040!
Cada
contem
No caso
(for9ado,
20); 23 .
02R (ou
e
DIAGRAMA 506
Posi~ao apos 15
Dama branca par
570
2. P4 BD
3. C3BD
4.C3B
5 . P4TD
Usual
estudo te
A jogada
trans for m
bito da
custa de
6. P4R!
Supe
6....
7. DxP
Tendo
desenvo
russo Bol
trocar as
7 ....
8. CxD
9. C(4)5
10. BxP
11. B4B !
a elaborac;:ao d e constantes
ameac;:as.
P4R
21. ...
22 .D4CR!
TlD
23 .TxT+
RxT
24.T1D+
R2R
25. DSB!!
Abandonam.
As Pretas nao tern defesa
contra 26. B5B+, DxB; 27.T7D+
e mate a seguir. Se 25 .... , R 1R,
apos 26. B6C!, igualmente, nao
haveria salvac;:ao.
Uma partida qu e prova
ser rna polftica capturar Peoes
na abertura (10 ... . , CxP) em
prejuizo do desenvolvimento.
Com base na m elhor disposic;:ao de suas pec;:as, na falta do
dese nvolvimento inimigo e,
principalmente, da ausencia do
r oque preto, as Brancas obtiveram uma vitoria em grande
estilo.
. ..
As Bran c
de
Com
leslavsky
vantagem
to. Inicia,
3D adver
11. ...
12.0-0
13 . P5R!
PARTIDA N" 3 1
Principais temas em jogo:
1 - Vantagem no desenvolvimento.
2 - Criac;:ao de cas a fraca
(''hole'').
3 - Explorac;:ao de casas
fracas (''holes'') .
571
situar-se em pleno territorio
inimigo e proximo do Rei
preto.
A posse da casa fraca 3D e
o objetivo do primeiro jogador.
A debilidade desse ponto
tornar-se-a maior, desde que
seja eliminado 0 BR preto,
tarefa que Boleslavsky realizara
com pleno exito.
13. ...
C4T
14. B3R!
Magnifica jogada. 0 Bispo
atacado retrocede com ganho
de tempo, visto atacar 0 BR inimigo, {mica peya que defende
a casa fraca preta 3D. A troca
14 .... , BxB, alem de eliminar
o citado Bispo, abrira a coluna
BR para as Brancas, vantagens
mais que suficientes e compensadoras da debilidade dos
Peoes brancos dobrados, que
resultariam na coluna Rei.
14 ....
TRIBD
15. B2R!
queza de
objetivo i
siyao.
15 ....
16. C4R!
Rumo
16. ...
I7.PxB
o sov
cura com
Torre na s
18. C(5)6
Nao e
TxB, por
T8B+ , ga
19. BxC3
20 . P4CR
Para jo
20. ...
21. C6B!
No jogo posicionai, deve-se
trabalhar para a criariio de
debilidades permanentes
Com 15. B2R! as Brancas
fogem a urn ataque da Torre
inimiga e 0 fazem com ganho
Po
As
572
mente ocupadas pelos Cavalos
brancos.
21. ...
B3B
22.TR1B!
Abandonam.
Se 22 . ... , TxT, segue 23.
TxT, B2D; 24. T7B , TID; 25.
C7C, etc.
Observamos, nesta partida, de que maneira 0 melhor
desenvolvimento das Brancas
contribuiu para a decisao do
jogo.
As Brancas exploraram a
casa fraca inimiga 3D, enfraquecendo-a, ainda mais, pela
troca do BR preto. Habilmente
criaram nova debilidade em
3BR. A instalas:ao dos Cavalos
nos "holes" do adversario
decidiram, por fim, a partida.
• • •
PARTIDA N" 32
Principais temas em jogo:
1 - Enfraquecimento do
rogue .
2 - Desmantelamento do
roque mediante sacrificio.
3 - A jogada de espera.
4 - Dominio de co luna
aberta.
5 - Ataque ao roque.
573
2. P4BD
3. C3BR
4 . C3B
5.P3R
6. D2B
Varia
Variante M
analisad
Defesa E
teorico a
6. ...
Lance
mico ser
sucedeu
Kotov, B
continuo
P3CD, D
PxP, P4R
para as P
7. P3CD
8. B2C
9 .B3D
10.C5R!
As
6
Perce
agora, as
B2R. Ale
a instalas:
em 5R, r
casa 2R.
10. ...
11.P4B!
C1R
12.0- 0-0!
P3B
Se 12 ... . , P4BR, as Brancas
t eriam excelentes p ossibilidades de ataque, gra<;as as
p er sp ectivas de rupturas em
4CR e 5TR.
13. CxP!!
Urn sacrificio inesp erado
Uma jogada que suscitou
importantes controversias entre os cnticos.
Nao acr editamo s que 0
mestre Najdorf tenha calculado a combina<;ao em seus mInimos detalhes. Alias, nao se
fazia mister to do esse esfor <;o
m ental. Najdorf entrega seu
Cavalo por dois Pec3es e con segue, em troca, enfraquecer 0
roque inimi go e excelentes
possibilidades de ataque. Compensa<;c3es suficientes, sem duvida, para a p equena desvantagem material que resulta para
as Brancas.
PxC
13 .. ..
14 . BxP
B3D
15. P5BR!!
Uma jogada magnifica. Com
ela chegam as Brancas a restringir a posi<;ao inimiga, dificultando a defesa do adversario.
ataque b
nada po
para tru
p osi<;ao
sarmonia
p e<;as .
18 .. ..
19. PRxP
Emu
de pe<;as
20.R1C!
P
Uma
Quan
apresenta
(naturali
dorf int
jogada de
desocupa
574
interessava ao jogador das
Brancas: "Aquila non capit
muscas " ...
2 1. ...
T2R
Insuficiente seria 21.
BxC, visto a aber tura da coluna
TR ser decisiva para as Brancas.
DIT
22. CST
23. TRIR
As Brancas daminam
a caluna aberta
23. ...
TxT
24. TxT
RIB
Dcfende-se 0 monarca preto por seus proprios movimentos, enquanto 0 bloco de
suas pes:as, na ala da Dama,
permanece em enervante passividade.
2S.BIB
A razao da calma jogada de
espera do Rei (20. RI C!).
TlD
2S. ...
26 .B4B!
C4R
Com este sacrificio, procuram as Pretas aliviar sua
congestionada posis:ao.
Se 26 .... , BxB; 27. DxB, e
a entrada da Dama em 6D seria
decisiva.
27 . PxC
BxP
28. CxP!
575
b) 28 ...
seguido d
28. ...
29. C7T+
30. B7B+
Cont
das Pretas
mate.
Nesta
vamos u
preto, e
enfraque
do avans:o
o sac
dois Peoe
dorf, tr
sas:oes, ta
namento
magnific
ataque . E
lento, co
s:as aposi
sarmonia
PA
Princi
I - Fa
ideia de u
2 - F
anulas:ao
3- A
12. .. .
13 . C5R
14. BIB
Ap6s
P4B, CxC
posiyao d
perior e r
dades de
Mas 0
alem de
urn temp
cas com u
3BD.
14....
15. PxC
16. PHD
Entre
sendo ace
ensejo ac
seguido d
oportunid
16. ...
2. P4BD
PxP
C3BR
3. C3BR
P3R
4 . P3R
5.BxP
P4B
6. C3B
Usual e 6.0-0, seguido de
7 . D2R.
Vide estudo te6rico a pagina 408.
6. ...
P3TD
7.0-0
P4CD
8. B3D
Nesta variante as Brancas
devem retroceder com 0 Bispo a 3 CD, para nao estorvar
eventual P5D, que faz parte da
variante empregada. Aqui reside a primeira e a mais importante das falhas das Brancas.
8. ...
PxP!
Fixa9iio do centro branco
Com seu ultimo lance, 0
grande mestre norte-americano Reshevsky consegue fixar
o centro inimigo. Ap6s 9. PxP,
perdem as Brancas seu centro
m6vel de Peoes, pelo desaparecimento do PRo
9.PxP
B2C
B2R
10. B5C
11. D2R
0-0
12. TDlD
At
Reshe
oferecido
e procura
inimigo.
17. C3B
o av
moveria
branco.
576
Abandona
Nao h
ameac;:a 24
A der
pode ser
aquela jo
Houve, si
uma omis
tura emp
nao cuida
essencial
gada; ao
caram-no
o ata
Brancas, s
centro (h
tro), foi,
por Reshe
por fim, m
DIAGRAMA 509
apos 17 .... , TR1 B.
As Pretas tern boa partida.
Posi~ao
Ou IS. PxP, PxP; 19. BxP,
TxP; 20. D5R e as Brancas nao
teriam compensac;:oes pelo
debil Pdo isolado.
I S. ...
C5R!
19.T1B
Outras continuac;:oes dariam, do mesmo modo, excelente posic;:ao para as Pretas.
a) 19 . BxC, DxB; 20. DxD,
BxD, e as Pretas ficariam com
o par de Bispos.
b) 19. PxP, PxP; 20. BxP,
CxPBD; 21. BxC, TxB; etc:
19. ...
C4C!
20.PxP
PxP
21. BxPC
Perde de imediato. Mas,
mesmo apos 0 necessario 21.
C 1R, as Pretas obteriam posic;:ao melhor: 21 .... , C6T +;
22. RlT, C5B; seguido de ... ,
PA
Princi
1 - R
posic;:oes c
Bu
PD - D
Brancas
B. Geller
1. P4D
2. P4BD
3. C3BD
4. P3R
577
apagina 414.
5. ...
PxP
o correto e 5 .... , BxC+.
6.PxB
PxC
7. C3B!
o mestre sO\rietico sacrifica
urn Peao a fim de desenvolver
oBD.
7. ...
PxP
P4D!
8.BxP
9.P5B
P3CD
10. B5C+
B2D
11. BxB+
CRxB!
E nao 11. ... , CDxB?, por
12. P6B, e nem 11. ... , DxB,
por 12 . PxP, ficando as Brancas
com vantagem em ambos os
casos.
CD3B!
12 . D2B
Uma jogada bern calculada,
pois envolve a perda dos Peoes
pretos da ala do Rei.
13. BxP
CxPC
nCR
14. DIC
17. BxC
18. DxT
19. C5R+
Por s
igualmen
de engen
DxT+;20
R3D; 22
Brancas t
19. ...
20. DxT
Abre
rna preta
21. PxC
22.R2R
Empa
petuo.
Esta p
pr emio
cimento
terminarn
Belo
sobressai
salvando
prometid
PA
Princ
1- F
peya .
DIAGRAMA 510
Posi~ao
578
apos 16 .
Brancas
Pretas
E. Bogoljubow
M. Euwe
I . P4R
P4R
2.C3BR
C3BD
3. BSC
P3TD
C3B
4.B4T
S. 0-0
CxP
Variante Aberta da Ruy Lopez, a favorita de Euwe.
6. P4D
P4CD
P4D
7. B3C
B3R
8.PxP
9.P3B
B4BD
A alternativa e9 .. .. , B2R.
Vide estudo teorico a pagina
352.
10. CD2D
0-0
11. B2B
P4B
Esta posi<;:ao e bastante
conhecida de Euwe. Na partida
Lasker x Rubinstein, Sao
Petersburgo, 1914, as Pretas
jogaram 11 ... . , CxC, e apos
12. DxC!, P3B; 13. PxP, TxP;
14.C4D,CxC;IS.PxC,B3C;
16. P4 TD!, as Brancas ficaram
com melhor jogo.
12.C3C
B3C
13 . CR4D
CxC
14. CxC
D2R
15. B3C
BxC
16 . PxB
PSB
17.P3B
C6C!
18.T1R
b
Apos
Tl R, DS
partida .
18 ... .
19. PxC
20.B3R
Uma jog
Euwe
para evita
co. Se im
BS C; com
teriam d
Dai a nec
previame
P3B.
21. TIBD
Se 21.
D8T+ ;
DxP+; 2
B6T; 23
DxB , Tx
nham.
21.. ..
579
(19 35 a 1937), te6rico profundo, grande conh ecedor das
aberturas e completo mestre
no jogo posicional, nestes wtimos anos vern desenvoh'endo
uma nova virtuosidade tatica.
Urn exemplo esta partida,
em que poe amostra seus dotes
de perfeito combinador.
Este segundo sacrificio
decisivo.
24. DxT
Ou 24. PxT, B6T+; 25.
T2C, DxT mate.
D8T+
24 ... .
DxP+!
25 . R2R
Inter essante pregadura da
Dama branca.
DxD
26. R3D
e
e
580
29. R3B
30. BlO
31. B2BD
32.B3D
33. R3C
34.RxPT
35.T 1CD
Abandon
As Br
e a Torre
A for
valo pre t
da coluna
as Pretas
que ao r
qual se i
de urn Ca
urn energ
que resol
Prefacio .... ..... ........ ....... .......... .. ........
Capitulo I
REGRAS DO XADREZ E NOQ
PRELIlVIINARES
XADREZ : DEFINIyAo E FINALIDADE ..
Elementos do Xadrez: Tabuleiro e Pe<;as ... .
OTabuleiro ............ ......... .... ........... .. .
As Pe<;as. Posi<;ao Inidal das Pe<;as ... ... . ....
Movim entos das Pe<;as ..... ....... ..... ..... .. .
OBispo ... .... ..... ..... ... .. . ............ .. .
ATorre ... .. ... ... ..... .. .. . .... .. .... . .. . ... ..
ADama..... ....... .. ..... .. . ...... ... ...... ..
o Rei .. ..... .. .... .... ... ...... .. .............
o Peao ..................................... . ..
o Cavalo ....... .. .............. .. . .. .........
Valor Comparativo das Pe<;as .............. .. .
Limite e Modifica<;ao no Movimento das Pe
Captura das Peyas ........... . ... ............. ...
Xeque e Xeque-Mate ..........................
Como Pro ceder 0 Rei em Xeque ........
Significa<;ao do Xeque-Mate .... .. .... ....
Movimentos Extraordiml.rios ........ ...... . ..
Roqu e ..... ......... ...... ... .. .. .. . ... ... .. ..
Tomar "En Passant" .. ................ .......
Promo<;ao do Peao .... .. ...................
Empate ......... ... . ... . ... .. .... ... .. ..... . ..... ..
Empate por comum acordo .. ...... ......
"Pat" .. ....... ... ..... . ...... .... . ..... .... .. .. .
Empate por Xeque Perpetuo ...... .... ...
O utros tipos de empate ......... ..... .. ...
Ritmo do Jogo ............... ......... . ...... ...
581
Reprodu<;:ao de uma partida. .. ....... . ..
Anota<;:ao de uma posi<;:ao .. .. ... ...... . ..
Sistema Algebrico . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .. . .
Sistema algebrico abreviado .............
Anota<;:oes de uma posi<;:iio pelo Sistema D
COMPARAC;AO DOS SISTEMAS DE ANO
ota<;:iio Forsyth. ...... .. . ........ ..... ....
Exercicios de Recapitula<;:ao .. . ........ . .... .
Posi<;:oes de Mate... . .... ..... .......... . ...... .
Termos T ecnicos ......... . .. . ... . ............ ..
Regulamento Internacional do Jogo De Xa
Da saida. Das partidas anuladas. Execu<
Da arruma<;:ao das pe<;:as nas suas
tocada. Dos lances irregulares. Da
Do abandono obrigat6rio. Da con
dores............ ... ........ .. .. .... ....
A Partida de Xadrez .. .... ........ . .. . .. . .. .. ..
Classifica<;:ao das jogadas... ........ .. .....
Rela<;:oes entre jogadas e respostas .....
Como conduzir urna partida . ...........
Partidas Explicadas ........ .. ..... . ........... .
Primeira Partida. .. .. .. .. .... .. .. .. ... . .....
Segunda Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Terceira Partida ...... .... .. .... ............
Q uarta Partida .. ... .. ..... ..... ...... .... ..
Surnario Geral ... .. ..... .......... ..... .. . .
EVOLUC;AO HIST6RICA DO XADREZ.
TAN CIA A ORIENTAC;AO DO E XA
Escola Antiga ...............................
Escola Moderna .......... ...... .. .. ... ... .
Aplica<;:oes na pritica das id e
Moderna ... ... ... ... .. ... .. ........ ...
Como conduzir as partidas .. .... ..
582
1. A Dama ........... .......... ...... .. ... ... .
2.ATorre.. ... .. .. ... ... .... ...... ... ........ .
3. Os Dois Bispos ............. . ... ... ......
4. Bispo e Cavalo .. .......... ........... ....
III - FINAlS DE REI E PEOES... ......... . ..
1 . Rei e Peao x Rei .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Regra do Quadrado ... .. ..............
Oposiyao ... ..... .. ..... ... ... .. .. . .. ... .
Rei atras do Peao ... ... ............. ....
Rei na [rente do Peao ............. .... .
Rei na 6' horizontal ganha sempre ..
o Peao daTorre faz exceyao . .........
2. Rei e Peao x Rei e Peao ............... ..
3. Rei e dois Peoes x Rei. ..... ...... .... ..
4 . Rei e dois Peoes x Rei e Peao ..........
5. Rei e dois Peoes x Rei e dois Peoes ..
6. Rei e tres Peoes x Rei e dois Peoes ...
7. Rei e tres Peoes x Rei e tres Peoes ...
8. Rei e quatro Peoes x Rei e tres Peoes
9. Finais com mais Peoes ........ ..........
1O. A Mano bra da Triangulayao ...... ... ..
11. Sintese desses Finais ...... . .. . .. . .. .. ..
12 . Finais Diversos de Rei e Peoes.......
IV - FINAlS DE TORRES E PEOES ... .... .
1. Torre e Peao xTorre ....... ..............
12 CASO: 0 Rei preto esta na casa
do Peao branco .........................
Posiyao de Philidor .. .. .. .. . .. .
Manobra de Karstedt .........
Final de Berger ....... ....... ..
MANOBRA DE CHERON
POSIC;::AO IDEAL DA TORR
DEFENSIVA. PRINcIPIO DA
583
Posic:,:ao de Lucena ..... .......
Como atingir a posic:,:ao de Lu
Peao na 5' horizontal ........ .
Peao na 3' ou na 4' horizontal
Peao na 2' horizontal .. ...... .
Excec:,:Des
Peao na 7' horizontal ..... .. ..
o Peao da Torre ................
Peao da Torre na 7' horizont
o Rei branco esta na frente d
ATorre branca esci na £rente d
ATorre preta esta na frente d
Peao da Torre na 6' horizont
Peao da Torre na 5" 4' ou
Resumo do Final de Torre e Pea
2. FINAlS DIVERSOS DE TORRE E P
Torre x urn Peao .......................
Torre x dois PeDes ... ..................
3. Finais de Mestres ....... .... . .... .. .. . ..
V - FINAlS DIVERSOS ..... .. .... .. .... .....
1. Cavalo x urn Peao ....... .. .... . ........
2. Cavalo x dois PeDes ... .. ...... ... .......
3. Dois Cavalos x urn Peao .... . ... .. .. ...
4. Cavalo e Peao x Rei ........... .. .. ......
S. Final de Cavalos e Pe5es ..... ... .......
6 . Bispo x dois PeDes .... .......... .. . .....
7 . Bispo e Peao da Torre x Rei .. .. .. .. ...
8. Bispo e Peao x Bispo .................. .
9. Final de Bispos e Pe5es .............. ..
10. Bispo Born e Bispo Mau .... .. ..... ..
11. Cavalo e Peao x Bispo .. . ... ... . ......
12. Cavalo x Bispo Mau ........ . .. . ......
13 . Torre x Bispo ...... ............ ... .. .. .
14. Torre x Cavalo .. ....... ... ... ........... .
584
ELEMENTOS DE COlVIBIN
lOGO DE POSI<;:Ao E lOGO DE COM
CONCEITOS DE ESTRATEGIA, TECNICA
I - Ganho de Peyas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1 - Principio do Rei em Perigo. . . .. . .. . .
2 - Principio da Peya Imovel ............
3 - Principio da Peya Sobrecarregada ..
4 - Principio do Ataque Simultaneo ...
5 - Principio da Peya sem Defesa . .. ....
6 - Principio da Promoyao do Peao ....
II - Pregaduras
III - Promoyoes
N - Ataque Duplo do Cavalo ao Rei e aDama
V - Ataque Duplo de Peao ("Garfo") .. .. ..
VI - Sacriffcio de Dama .. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VII - Ataques ao Roque .......... ... ... ..... .
1 - Ataques na Coluna TR Aberta (Falta
2 - Ataques na Coluna CR Aberta (Falt
3 - Ataques na Diagonal Aberta (Falta 0
4 - Ataques ao P2TR (Falta 0 Cavalo em
5 - Ataquesao P2BR (FaltaaTorre em
6 -Ataques Devidos ao Avanyo P3CR .
7 - Ataques Devidos ao Avanyo P3TR .
VIII - Ataques Contra 0 Rei Centralizado .
IX - Entrega de Material para dar Mate .. ..
X - Desvio de Peyas Defensivas .. .......... .
XI - Perigos do Rei "Sem Respirayao"......
XII - Sacriffcios de Peyas que Obstruem 0
XIII - Manobras de Obstruyao ....... .. .....
XIV - Rei "Em Asfixia" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
XV - Atrayao do Rei Inimigo aZona de Ma
XVI - Sacriffcio Imortal das Duas Torres. .
585
Capitulo IV
AS ABERTURAS
1 - PRINciPIOS GERAIS.. .... .. ... ...... ....
1. Generalidades. . .... .... ... .. .... .. .. . .. ..
2. Teoria das Aberturas ... ... .. .... .. . ... ...
3. Conceitos Fundamentais nas Aber
senvolvimento e 0 Centro. .. ... ... ... .. ..
4. 0 Desenvolvimento .. ... ... .... .. .. ....
A) Lances de Peoes nas Aberturas ..
B) Casas ideais para as Peyas .. .. ......
C) Normas no Desenvolvimento das
D ) Posiyoes Fechadas e Posiyoes Ab
E) D esenvolvimento Rapido nas Pos
- 0 FatorTempo .. ... .. . ... ...... .... ..
F) Ganho e Perda de Tempo na Aber
5.0 Centro. .. . ... .... ... ... ... . ... .. ... ... . .
A) Vantagens do Dominio do Centro
B) Imporclncia do Peao Central. .. . .
C) Conseqiiencias do Abandono do
Partida Ilustrativa: Ed. lasker x Alekh
6 . Dominio deTerrit6rio . ... . .... .... ... ..
7 . Abertura de Colunas para as Torres. .
Par tida Ilustrativa: P. Morphy
Brunswick . .... .... .. .. . ... .. .... ...
8 . Mobilidade das Peyas .. ... .. ... . ... .....
Partida Ilustrativa: H. N. Pillsbury x
9 . Debilidades - Teoria da Simplificayao d
- Analise de urna Posiyao na Abertura . .
10. Aproveitamento das Vantagens da A
Partidas Ilustrativas:
J. R . Capablanca x C. Jaffe. .. .. ...
S. Gligoricx L. Prins .. .. .... ... ...
586
3. Abertura "Giuoco Piano" .. ... .........
Ataque Moller.. .. ..... .. . .. ... ..... ...
Variante de Greco.....................
Ataque de Greco.......................
Variante Bernstein .. .. . ............ ...
Variante Canal ...... ...................
4. Defesa dos dois Cavalos . .. .. . .. . ......
Ataque Fegatello ......................
Variante Canal ..................... . ...
5. Ataque Max Lange. .. ... ............... .
6. Abertura Ruy Lopez .. .. .. .. ....... ....
Defesa Chissica ......... .. .. . .. .... ....
Defesa Bird....... ... ... ...... .. . .. .....
Defesa Steinitz ...................... .. .
Variante deTarrasch ... .... .. ... ..
Defesa Berlinense............... ... .. .
Variante Rio de Janeiro..........
Defesa Morphy ............. .... ...... .
Variante Fechada da Defesa Mor
Defesa Tchigorin ........... ..
Contra-ataque Marshall.... .
Ataque Worrall .. ....... ......
Variante Aber ta da Defesa Morp
Defesa Steinitz Retardada .......
Variante Siesta...... ... ........... .
Variante dasTrocas ...............
7. Abertura dos quatro Cavalos .........
Variante Simetrica ........ . . . . . . . . . .. . .
Defesa Rubinstein......... .. .........
8. Abertura dos tres Cavalos .. ...... ....
9. Defesa Philidor ........... ..............
10. Defesa Petroff ..... .. . ... . ... ... .......
Variante Lasker . ... .. .... .... .. ... .....
587
14. Aberturado Bispo .... .. .. .. .. ...........
15. AberturaVienense . .....................
Os Gambitos .. ..... ... ..... .. ...... ... ............
16. Gambito do Rei... .... .... ... .... .. .. ...
Aceito ................... ... ...... ... ...
Gambito do Cavalo do Re
Gambito do Bispo do Rei.
Recusado .... .. ... .................. ...
Contragambito Falkbeer .
17. GambitoN6rdico ............. ......... .
18. Gambito Escoces ........................
19. Gambito Evans. . . . . . . . . . .... . . . . .. . . ... .
Aceito ........................... ..... ..
Recusado .. .. .. . .. .. .. .. .. .. . .. . .. .. .. .
2· PARTE - Aberturas em que as Pretas na
1.... ,P4R.... .................................
1. Defesa Francesa .. .........................
Variante dasTrocas ...... ...... . .. ....
Variante Classica . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .
Variante Rubinstein ........
VarianteWinawer ...........
Variante Mac Cutcheon .. .
Variante Rubinstein Atrasa
Ataque Chatard .. ...........
VarianteTarrasch .... ... ............. .
Variante Nimzowitch ...............
2. Defesa Caro-Kann. .. .. ... .... ..... ...... .
Ataque Panoff Botwinnik .. .... ....
Variante dasTrocas ..................
VarianteTartakower ..... ........ ....
3. DefesaSiciliana ....................... .... .
Variante Scheveningen.. ... .... . ....
Defesa Paulsen. . . . .... ... . . .
588
Sistema Fechado ..... . .... . .......
Gambito Wing . .... ..... . .. ....... .
4. Defesa Alekhine ......... . ..... .. ........
III - ABERTURAS DO PEAO DA DAMA
P PARTE - Aberturas com l. P4D, P4D ..
A) Gambito da Dama ... ........ .. . .......
1. Defesa Ortodoxa e Defesas Afms
Ataque Rubinstein........
VarianteArgentina " ......
"A luta por urn tempo" ..
Ataque Alekhine . ...... ....
Ataque Vidmar. ... ... ... . .
Variante dasTrocas . .......
Ataque da Minoria ..
Defesa Cambridge Spring
Variante Manhattan.. .... ..
Defesa Lasker...... ...... .
Defesa Tarrasch. ..... ......
Defesa Semi-Tarrasch ... .
Variante Ragosin . ..........
Defesa T chigorin .... . . . . . .
Variante Duras ..... .. ......
2. Defesa Eslava ......... .. ........ .. ..
Variante dasTrocas ........
Variante Merano ...........
Variante Stonewall .. .....
Ataque Krause ........ ....
Ataque Alekhine .... ... .. .
Contragambito Winawer
3. Contragambito Albin. . ... .. ...... .
4. Gambito da DamaAceito .. . ... .. .
B) Aberturas com 1. P4D, P4D; em que
jogam 0 Gambito da Dama .. ... ... .... ..
589
Variante Capablanca ..........
Variante Zurich ou Milner
Variante Saemisch .............
Variante Rubinstein. . . .. . . . . . .
2. Defesa india da Dama ...... ..... ...
Defesa india da Dama no 22 Lanc
3. Variante Bogoljubow ... .. .. ........
4 . Defesa india do Rei ... ... ...... .. ...
5. Defesa Grunfeld ........... .........
Varia<;5es Usuais apbs 1.P4D, C3BR
1. Defesa Budapest. ......... ..
2. Contragambito Blumenfel
B) Contragambito Benoni.. .. ... ...... ...
C) Defesa Holandesa ........... . . .. . ......
Gambito Staunton.. . ...... .. . .. .......
IV - Abertura Reti ... . . ... .... .... .... ... ......
V - Abertura Catala ...... .. ........... ... .. ....
VI - Abertura Inglesa ... ..... .. ................
VII - Abertura Bird e Ataque Nimzowitch
From.. ..... .. ...... .. ... ...... . ... . .. ..........
VIII - Inova<;5es e Corrigendas nas Abertu
no Conceito das Aberturas. 0 Segredo das
Capitulo V
TEMAS POSICIONAIS DE MEIO
F INAL- PARTIDAS DE lVIES
I - POSIC;:OES RESTRINGIDAS - RU
ATAQUE AO FLANCO DO REI - CONTR
CENTRAlS. .. .... ... .. .. ........... . ........ ...
Origens e Inconvenientes da Posi<;5es R
Como Explorar uma Posi<;ao Restringid
Condi<;5es para urn Ataque .... .. .........
590
5 - A. Kotov x G. Barcza ...... ..
6 - R. Spielmann x E. Eliskases
7 - A. Alekhine x M. Botwinnik
8 - M. Eidelman x L. Engels ...
II - VITALIDADE DAS POSIC;OES RESTR
Partida: 9 - A. Brinkmann xA. Nim
III - 0 PEAO ISOLADO ............. . .. .. ..
Origens do Peao Isolado ........ . . ..... ..
As Desvantagens do Peao Isolado ... ....
Como Explorar urn Peao Isolado.... ...
Quando 0 Peao isolado epropositadamen
Compensayoes do Peao isolado .. ... ....
Quando 0 Peao isolado e vantajoso .. ...
Partidas: 10 -A . Andersen x L. Pau
11 - A. Rubinstein x F. Marshal
IV - 0 PEAO ATRASADO .. .. .. . ........ ..
Origem e Fraquezas do Peao Atrasado .
Como Explorar 0 Peao Atrasado .......
Partida: 12 - E. Eliskases x H . Kelle
V - 0 AVANC;O P5R BRA CO AS AB
Elemento de Forya ou de Fraqueza . .. .
Quando P5R e Forte. ........ . .. .. ..... ..
Quando P5R e Fraco ......... . ...........
Partidas: 13 - Fogel x M. Czerniak
14 - F. D.Yates x A. Nirnzowitc
15 - G. Stoltz x D. Bronstein ...
VI - 0 AVANC;O P5D BRANCO NAS ABE
Elemento de Forya ou de Fraqueza .. ..
Quando P5D e Forte ... ... .... ... .... .. ..
Quando P5D e Fraco ......... .. ... ... ... .
VII - 0 PEAO PASSADO ................ ...
Definiyao e Generalidades .......... .... .
Origens do Peao Passado ..... ............
591
Dois Peoes pass ados ligados . ........
Quando se Deve Avanc;:ar 0 Peao Passad
Quando nao se Deve Avanyar 0 Peao Pa
Partida: 16 - A. NirnzowitchxVon G
VIII - A MAIORIA DE PEOES NUMA DA
Generalidades .. . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . . . . . ..
Origem da Maioria dos Peoes ......... ..
Como Aproveitar tal Vantagem . . . . . . . . . .
Quando e deliberadamente procurada n
A debilidade dos Peoes dobrados. . .. .. .
Aberturas que concedem maioria de P
Partidas: 17 - S. Reshevsky x R. Fi
18 - E. Lasker x S. Tarrasch .....
IX - VALOR COMPARATIVO DOS BISPO
E DO CAVALO - CONCEITOS DE BISPO
MAU, BISPO ESTATICO E BISPO DINA
Generalidades e Oefiniyoes .. ............
Quadro Comparativo .... ... .. ............
Importancia do Tema. . .................. ..
1 - 0 Bispo born contra 0 Bispo mau e
Partida: 19 - J. R. Capablanca x B. K
2 - 0 Cavalo contra 0 Bispo Estatico ..
Partida: 20 - E. Bogoljubow x Rom
3 - 0 Cavalo Contra 0 Bispo Oinamic
Partida: 21 - A. Alekhine x M. Euw
4 - 0 Cavalo contra 0 Bispo born ..... .
Partida: 22 - A. Alekhine x M. Euw
X - OS OOIS BISPOS .. .... ... ...... .... .. . ..
Generalidades .............. . ...... .. . .. .. ..
Importancia do Tema ....... ... ........... .
Superioridade do par de Bispos sobre o
e sobre Bispo e Cavalo .... .. ...... .... .. .
Par de Bispos uma Vantagem para 0
Em que Consiste a Vantagem e como U
o
e
592
26 - J. M. Cristia x E. Eliskases
PARTIDAS DE MESTRES .. ........ .... .....
27 - M. Euwe x P. Keres ..... . ..
28 - P. Keres x V Petrov .........
29 - M. Botwinnik x J. R. Capabla
30 - JUlio Bolbochan x Larry E
31 - I. Boleslavsky x V Smyslov
32 - M. Najdorf x J. Gudmunss
33 - E. Lasker x S. Reshevsky ..
34 - J. Geller x H . Golombek .
35 - E. Bogoljubow x M. Euwe
iNDICES ESPECIAIS
I - iNDI CE EXPLICATIVO .... ... .. ... .
II - iNDICE NOMINAL .. ...............
III - iNDICE DE PARTIDAS COMPLE
IV - iNDICE BIBLIOGAAFICO.....
593
ta, 235
Ataque
ta, 237
Ataque
239
Ataque
Ataque
Ataque
P3CR
Ataque
P3TR,
Outros
577,57
Ataques
lizado,
Ataques
protela
455
Ataques
bilizas:
sam se
Ataques
Atra<;:ao
maior
Avans:o
Peoes
Avans:o d
ser ber
Avans:o P
turas,
Eleme
fraquez
Quand
Abertura, 58
Aberturas do Peao da Dama,
394
Aberturas do Peao do Rei, 327
Abreviaturas e sinais convencionais,44
As:ao central direta, 71
As:ao central indireta, 71
"Ahogado",58
Ala da Dama, 41,58
Ala do Rei, 41,58
Analise de uma posis:ao na abertura, 319
Anotas:oes de uma posis:ao (sistema algebrico), 53
Anotas:ao de uma posis:ao (sistema descri ti vo ), 5 1
Aplicas:oes na pratica das ideias
da escola moderna, 119
Aproveitamento das vantagens
da abertura, 319
Arrumas:ao das pes:as nas suas
casas, 64
Ataque a baioneta, 457
Ataque Fegatello, 116, 338
Ataque direto a pes:a inimiga,
78
Ataque duplo de Cavalo ao Rei
e Dama, 229
Ataque duplo de Peao ("garfo"),
230
Ataque indireto a pes:a inimiga,
78
595
Quando P5D
Quando P5D
e forte, 493
e fraco, 493
317
Classifica<
Clima de
abertur
Cobrir u
Coluna,1
Colunas
Abertu
Torres,
Coluna
para as
a outra
Como
nas col
Como
sobre 0
Como
Torres,
Domin
abertas
Como an
Como co
67, 12
Como pr
que, 29
Como ra
uma p
quer,8
Como re
46
Como se
abertas
105
Compara
B
Bispo born x Bispo mau, 515
Bloqueio de uma maioria de
Peoes, 511
Brancas, 58
C
Captura das pe<;:as, 25, 27, 58,
217,218
Captura de Pe6es na abertura
em prejulzo do desenvolvimento, 569
Casas Fracas, 533
A for<;:a do Bispo born na
defesa das casas fracas, 533
Cria<;:ao de casa fraca 533
Deflni<;:ao de casa fraca, 533
Exemplos de casas fracas,
533,544,572
Explora<;:ao de casas fracas,
566,571
Ocupa<;:ao de casas fracas,
566,572
Casas ideais para as pe<;:as, 285
Casas ideais para a Dama,
110-111
Casas ideais para 0 Rei, 111
Casas ideais para as Torres,
111
Casas ideais para os Bispos,
93, 110
Casas ideais para os Cavalos,
110
596
nica e tatica, 216
Conceitos fundamentais nas
aberturas, 282
o desenvolvimento e 0 centro,
282
Condiyoes para um ataque, 438
Condiyoes para uma ruptura,
439
Conseqiiencias do abandono
do centro, 304
Conduta dos jogadores, 65
Contra-ataques centrais, 458,
463
Contra-ataque como defesa, 71
Coroar ou prom over um Peao ,
59
Cravar, pregar, 59
D
Debilidades 317
Debilidade da casa 2BR, 81
Debilidade dos Peoes dobrados, 508
Defesas diretas, 78
Defesas indiretas, 79
Defmiyao de xadrez 17
Desenvolvimento, 283
troco de material, a, 92
centro, e, 113
16gico, 109
rapido das peyas, 84, 114,
565
rapido nas posiyoes abertas,
289
251
Deve-se p
com en
Diagonal
Diagonal
105
Diferenya
layoes
volvido
Dois Bisp
Imporc
o par
tagem
Em qu
e como
o pod
sobre 0
Superi
pos sob
sobre B
T ecnic
de Bisp
Dominio
Duplo,5
E
Eficienci
Branca
PR,96
Elemento
215
Elemento
Empate,
Empate d
597
Escola antiga do xadrez, 115
Escola moderna do xadrez, 118
Esquema reproduzindo toda a
estrategia a seguir nas aberturas, 320
Evoluc;:ao hist6rica do xadrez
Sua importancia na orientac;:ao do enxadrista, 115
Execuc;:ao dos lances, 63
Exercicios de recapitulac;:ao, 55
Expansao do Peao central nao
bloqueado, 565
Explorac;:ao de pec;:a cravada,
114,226
Explorac;:ao dos pontos debeis,
475
Horizont
I
Imortalid
Importan
Importan
96, 300
Inconven
Peoes
juizo d
95
Inconven
provoc
563
Inovac;:oe
abertur
J
F
"J' adoube
Fases de uma partida, 60
Finais diversos, 196
Finais de Rei e Peoes, 13 1
Finalidade do jogo de xadrez,
17
Flanco do Rei , 60
Forc;:a de urn Cavalo em 6R, 89
Forc;:a do par de Bispos atacando 0 roque, 99, 562, 565
Forc;:ar a partida, 60
Formac;:ao caracterlstica de
Peoes de Steinitz, 441
Jogada de
Jogada in
Jogadas e
feituosa
Jogar ativ
sempre
Jogo de c
Jogo de p
G
Lance no
Lance ou
Lances d
de ac;:ao
L
Lance an
Lance in
78
Gambito, 60
Ganhar a oposic;:ao, 60
Ganhar a qualidade, 61
598
mento das per;:as, 24
Liquidar, 60
lVI
Maioria de Peoes numa das alas,
504
Aberturas que concedem
maioria de Peoes, 508
Como aproveitar tal vantagem, 504
Origem da maioria de Peoes,
504
Quando a maio ria e deliberadamente procurada nas
aberturas, 508
Manobra da triangular;:ao, 149
Manobras de obstrur;:ao, 257
Mate, 29, 60
Mate Legal, 115
Mate Pastor, 115
Mates elementares, 124
Meio jogo, 60
Melhor desenvolvimento e dominio central possibilitam
ataque ao Rei inimigo, 98
Metodo do contra-ataque, 328
Metodo do ponto forte, 328
Mobilidade das per;:as, 60, 313,
433
Movimento das per;:as, 20
Movimento do Bispo, 20
Movimento do Cavalo, 22
Movimento da Dama, 21
Movimento do Rei, 21
546
Mutar;:oes
turas, 4
N
No jogo
trabalh
debilid
468, 5
Notar;:oe
Notar;:ao
o
o centro
ro e es
iniciar
447
o contra
segura
produz
o fator t
o lado q
lidade
tabulei
Oposir;:ao
o segred
p
"Pat", 37
Partidas
Partidas
Peao atra
Como
sado, 4
Origem
atrasad
599
Compensas:oes do Peao isolado,472
Quando 0 Peao isolado e
vantajoso, 471
Quando 0 Peao isolado e
propositadamente desejado,
471
Por que existem defesas que
deliberadamente permitem
o Peao isolado, 471
Peao passado, 60 , 493
Avans:o-sacrificio do Peao
passado, 562
Como combater 0 Peao passado, 497
Definis:ao de Peao passado,
494
Fors:a de urn Peao passado,
567
Levantamento do bloqueio
ao Peao passado, 568
Origem do Peao passado,
494
Peao passado defendido, 499
Peao passado distante, 498
Peoes passados ligados, 499
Peoes passados privilegiados,
498
Q uando se deve avans:ar 0
Peao passado?, 500
Quando nao se deve avans:ar
o Peao passado?, 500
Pes:a bloqueadora, 497,501
600
Pes;as ma
Pes:as me
Penalidad
Peoes cen
Peoes das
Peoes do
Perigos
ras:ao",
Poder do
na aber
Posis:ao i
Posis:ao in
Posis:ao n
Posis:6es
Posis:6es
abertas
Posis:6es
As posi
de dific
Como
restring
o aban
origem
gidas, 4
o ataq
explor
tringid
Origem
posis:oe
Posis:oe
sividad
Quand
s:oes re
74
Exemp
113,2
Debilit
mome
Desma
median
Falta d
Imped
88
Import
Inconv
quecim
Os per
569
Razoe
cedo p
Requis
Rupturas
Ruptura
a parti
Rupturas
ficazes
Pregaduras, 61, 220, 226
Pretas, 61
Primeiro jogador, 61
Prindpios gerais das aberturas,
281
Promoyao do Peao, 35, 225,
228
Psicologia em xadrez, 529
Q
Qualidade, 61
Qualidades do bloqueador,
497,568
Quebrar 0 centro de Peoes do
inimigo, 86
Quem tern possibilidades de
ataque d eve evitar a troca
desnecessaria de peyas , 95
R
Razoes dos lances, 108
Recursos em posiyoes desesperadas, 275, 577
Reforyo de urn ataque com as
Torres, 112
Regra do quadrado, 132
Regras priticas nas aberturas,
326
Regulamento Internacional do
Jogo de Xadrez, 63
Relayoes entre jogadas e respostas, 67
Rei "em asfixia", 259
Reproduyao de uma partida, 45
Resumo do final deTorre e Peao
xTorre, 180
S
Sacrincio
SacriHci
Torres
Sacrificio
truem
Sacrincio
Segundo
Sempre q
cas de
abertu
601
do Bisp
Vantagen
tro,30
Variante,
Vitalidad
tringida
anotayao, 53
Sistema algebrico de anotayao,
52
Sistema descritivo de anotayao,
40
T
Tabuleiro de xadrez, 17, 61
Teoria das aberturas, 281
Teo ria da simplifica9ao d e
Capablanca, 318
Termos tecnicos, 58
Tomar "en passant", 34, 61
Torre na setima horizontal, 92 ,
265
Transferencia de debilidades,
318
X
Xeque
Xeque
Xeque
Xeque
de
du
pe
e
Z
"Zugzwa
520, 52
602
C
Alekhine.A., 158, 187, 190, 191,
192,255,305,313,322,330,
357,360,391,393,394,398,
407,412,432,433,446,447,
448,449,450,458,459,460,
462,473,514,527,528,531,
532,534.
Alexander, C. H. O'D, 330.
Andersen, A., 232, 263,468,
469,482,498 .
Aspa, M., 108, 120 .
Canal, E.,
Capablanc
158,18
323,41
525,53
Caro, 374
431,43
Chatard,
Cheron,A
Colle, E.
Conde Iso
Cristia, J.
Czerniak,
B
Bayer, 140.
Barcza, G., 343,450,452,482.
Benoni, 412, 424.
Berger, J., 148, 151, 152, 161 ,
162.
Bernstein, O. S., 334, 555.
Birch, J., 524.
Bird, H. E., 343, 358,430.
Blackburne, J. H., 154,262.
Blake, 367.
Blumenfeld, B., 423.
Bogoljubow, E. D., 147,409,418,
427,482,520,521,579.
Bolbochan, Julio, 569, 570.
Boleslavsky, I., 343, 384, 385,
390, 571.
Botwinnik, M., 189, 196,353,
381,382,432,446,457,458,
459,462,472,473,504,530,
566,567,569.
Brinckmann,A., 463, 492,504 .
D
D' Agostin
De La Lha
Del Rio, E
Delmar, 2
Duclos . E
Duque de
Duras, 0 .
E
Eidelman
Eliskases,
269,33
479,48
Engels, L
English, B
Euwe, M
264,35
505,52
Evans, La
603
Kling YH
Kmoch, H
Korchnoj
Kosek, v.,
Kostich, B
Kotov, A.
Kottnauer
Kovacs, 3
Kramer, 3
Krastedt,
Krause, 2
Krogius,
Kubbel,2
373,446,447,448,450,474,
492,504,505,507 , 549,558.
Flohr, S., 189.
Fogel, 483, 486.
Forgacs, L., 273 .
Forsyith, M., 54.
From, 430.
Frydman, P., 310.
G
Geller, J., 387, 390, 577, 578.
Gligoric, S., 323, 385, 387 .
Golombek, H., 578.
Goethe, 17.
Grigorieff, E., 174.
Grau, R., 551, 553, 554, 555 .
Greco, G., 116, 333, 334.
Grunfeld E., 420, 421,422,460,
509.
Gudin,253.
Gudmunsson, G., 573 .
Gunsberg, 17, 158,500.
L
Lasker, Ed
Lasker, Em
187,18
277,28
427,50
576,57
Legal, 115
Leibinitz,
Leonhard
Lokvenc,
Loyd, S.,
Lopez, R
287,30
348,35
450,50
Lucena, 1
Lundin,3
R
Hasenfus, w., 558.
Harwitz, D., 239.
Humerez,387.
Henneberger, w., 204.
J
Jaffe. C., 323.
Judd, 315,482.
K
Kann, 374, 379, 381, 382, 395,
43 1,432,433,472,509.
Kashdan, 445, 450.
lVI
Mac Cutc
604
Maroczy, G., 432,551,553,555.
Marshall, F. J., 341, 342, 348,
349,367,471.
Martinez, 330.
Matanovic, 386.
Max Lange, 341.
Menchik. V, 203.
Metger, 359 .
Mieses, J., 330,485.
Milner-Barry, P. S., 413.
Moeller, 333.
Morphy, P. , 253, 311, 312, 344,
346,347,352,356,358,450,
510.
Montaigne, 17.
Mouret,252 .
160,16
362,46
Piazzini, L
Pillsbury,
316,48
Pornar, A.
Ponziani,
Prins, L.,
Prokop, F
R
Ragosin, V
Ravinsky,
Reichchel
Reinfeld,
Reti, R., 2
432,52
Reshevsk
351,44
492,49
577.
Richter, K
Rico, 386
Rinck, H.
Rjurnin, N
Roc;:as, 0.
Rornanovs
Rossetto,
Rubinstei
359,36
471,47
547,54
N
Naegeli, 191.
Najdorf, M., 384, 385, 386, 387,
573,574,575 .
Nirnzowitch, A. , 204, 205, 266,
313,378,391,413,416,418,
430,432,463,464,465,466,
469,476,483,485,487,492,
493,497,500,501,504, 566,
568,577.
o
Opocensky,386.
Otten, H., 200.
P
Palau, L., 263, 310.
Panno, 0., 387.
Panoff, 381, 382,432,472.
S
Saernisch,
605
Seitz, A., 198.
Smyslov, V, 343, 344, 387,401,
433,450,482 ,571,572.
Spielmann, R., 187, 250, 286,
331,335,367,455,456.
Stamma, F., 257, 258.
Steiner, H ., 80,107, 11 9.
Steinitz, W, 93,107,118,119,
252,344,346,353,354,357,
368,439,440,446,451,473,
496,537,540,541,542,543,
544,546.
Stahlberg, G., 156.
Stauton, H., 425 .
Stoltz, G., 488.
Szabo, L., 356, 389 .
Teichman
Thomas, G
Thorold,
Torre, C.,
U
Unzicker,
V
Van Schel
Viana, Ca
Vidmar, M
Vogel, 10
VonBarde
473,49
Von Gotts
Von Henn
V\
T
Taimanov, M., 385.
Tarrasch , S., 102, 108 , 120, 158 ,
194,277,308,330,341,344,
370,378,403,404,440,443,
45 1,460 , 471,472,473,474,
485,493,504,508 ,509,510,
545,546,547 , 548 , 549,550,
551.
Winawer,
Wing, 39
Wjakhiref
Worrall, 3
y
Yates , F. D
Z
Znosko-B
Zukertort
606
Alekhine x Euwe
Andersen x Paulsen
Aspa x N. N.
Bogoljubow x Romanovsky
Bogoljubow x Euwe
Bolboehan x Evans
Boleslavsky x Smyslov
Botwinnik x Capablanca
Brinckmann x Nirnzowitch
Capablanca x H. Steiner
Capablanca x Jaffe
Capablanca x Kostich
Cristhi x Eliskases
Eidelman x Engels
Eliskases x Keller
English x Steinitz
Euwe x Keres
Fogel x Czerniak
Geller x Golombek
Gligorie x Prins
Grau x Maroezy
Kashdan x Reshevsky
Keres x Petrov
Korehnoj x Geller
Kotov x Barcza
Kramer x Kottnauer
Lasker, E. x Alekbine
Lasker, E. x Reshevsky
Lasker, E. x Tarrasch
Morphy x Duque de Brunwick
e Conde Iisouard
Najdorf x Gudmunsson
Nimzowitck x Van Gottschall
Amsterdam
Viena, 187
. ......... ....
Moscou, 19
Holanda, 1
Helsinque,
Budapeste,
AVRO (Ho
Niendorf, 1
Los Angele
NovaYork,
Havana, 19
Rosario, 19
Sao Paulo, 1
Berlim, 193
Londres, 1
Rotterdam
Jerusalem,
Budapest, 1
Estocolmo
Londres, 1
NovaYork,
Leningrado
Moscou, 1
Estocolmo
Beverwijk,
Schevening
Nottingham
Dusseldorf
Paris, 1858
Amsterdam
Breslau, 19
607
Steinitz x Van Bardeleben
Steinitz x Mac Donnell
Stoltz x Bronstein
Tarrasch x Vogel
Tarrasch x Marco
Tarrasch x Rubinstein
Yates x Nimzowitch
Hastings, 1
Dublin, 18
Helsinque,
............ ,1
Viena, 1898
San Sebasti
Londres, 1
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AJEDREZ CHILENO (Chile)
CAISSA (Argentina)
EL AJEDREZ ARGENTINO (Argentina)
EL AJEDREZ AMERICANO (Argentina)
ELAJEDREZ ESPANOL (Espanha)
ENROQUE!! (Argentina)
JAQUE! (Argentina)
MUNDIAL (Uruguai)
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CHESS (Inglaterra)
CHESS REVIEW (Estados Unidos)
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Em Italiano:
L'ITALIA SCACCHISTICA (ItaIia)
Em Portugues:
XADREZ BRASILEIRO (Brasil)
XADREZ CARIOCA (Brasil) .
614
1a EDIÇÃO [2007] 2 reimpressões
ESTA OBRA FOI COMPOSTA EM MINION PELO ACQUA
ESTÚDIO E IMPRESSA PELA RR DONNELLEY EM OFSETE SOBRE
PAPEL PÓLEN SOFT DA SUZANO PAPEL E CELULOSE PARA A
EDITORA SCHWARCZ EM NOVEMBRO DE 2007
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