Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2020
O convite para expor numa cidade na periferia de Lisboa suscita um projeto artístico sobre um local determinado: um cinema em ruínas chamado Lido. Dos factos ao potencial semântico, gera-se um paradigma conceptual para um conjunto de pinturas anteriores e recentes e uma série de colagens novas. Este texto é sobre esse projeto em mediação com o local. É, também, sobre a coexistência, em pintura contemporânea, de uma dupla dinâmica entre a energia vital e a pulsão melancólica. Quando é o próprio olhar que gera a obra, a questão essencial centra-se na relação com a realidade, o que do mundo persiste nela e como se lida com tudo isso. Este é, pois, um caso dessa lida constante.
Revista Estudos Feminista, 2020
Resenhas do livro Bifobia: Etnografía de la bisexualidad en el activismo LGTB (Ignacio Elpidio Domínguez Ruiz)
PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, 2019
Este artigo apresenta dois estudos de caso inseridos na pesquisa “Historiografia audiovisual do cinema no Brasil”: os longas-metragens Cinema de lágrimas (Nelson Pereira dos Santos, 1995) e Avanti Popolo (Michael Wahrmann, 2014). Ambos tematizam o ocaso de determinadas concepções de vanguarda que marcaram a história recente do cinema brasileiro. Cinema de lágrimas estabelece um contraponto à “tradição moderna” instituída pelo Cinema Novo, deslocando o marco zero para o melodrama latino-americano dos anos 1930-50. Em Avanti Popolo, o alvo é a geração que ficou conhecida sob o signo da contracultura e do experimentalismo dos anos 1970.
jornal Público, 2021
«Atravessar o descampado pelos pingos da chuva é o que temos de continuar a fazer. Mas fazê-lo sem nos molharmos é uma tarefa árdua, mesmo que estejamos munidos dos melhores guarda-chuvas.» Olhando a nossa paisagem social nos últimos tempos, dir-se-ia que atravessamos uma espécie de "terra de ninguém", uma zona de passagem vivenciada sob uma condição de liminaridade; um estado que se define pela contradição e "transição", um interregno, onde o sentido do tempo e do espaço se reconfiguram, porque o que era deixou de ser, e ainda não é o que há-de ser. Entre um e outro passo, encontra-se a interferência dos afetos e as carências de sociabilidade, em especial se nos lembrarmos que o ano que passou, os meses que estão a passar-que custam a passar-, já são como uma década, tantas são as marcas que se inscrevem na nossa saturação geral. O contexto de confinamento "adulterado" (chamemos-lhe assim) em que nos encontramos parece agora um jogo de luzes e sombras, em que o visível fica desfocado e o invisível se projeta a cores carregadas na nossa imaginação. Como aquele anúncio que passa nas TVs mostrando uma reunião de família como a vemos, e de seguida, a mesma cena, mas em slow motion, vista por um filtro que mostra nuvens de partículas microscópicas, porventura carregadas de vírus à solta, passando de boca em boca. O clima de chuva dos últimos dias conjuga-se bem com o ambiente urbano nestas tardes cinzentas, não apenas pelo recolhimento obrigatório, mas sobretudo pela sensação de acanhamento, de claustrofobia e de risco que se adensa em tempos de pandemia. Depois, este enquadramento climático, conjugado com o panorama excecional em que mergulhou o nosso quotidiano, pinta de tons ainda mais carregados as nossas vidas, clamando por um isolamento que, sendo embora fisicamente cumprido, desencadeia pulsões e constrangimentos psicoafectivos de consequências desconhecidas. Em casa, somos estranhos em nós mesmos, asfixiados pela ausência do social-e nalguns casos pelo excesso de interação na vida privada-, estrebuchamos em busca dos fios que nos agarram à vida e nos dão segurança. Há quem não aguente e, por necessidade ou a pretexto dela, saia à rua para matar a sede de horizonte e a fome de um encontro espontâneo. Atravessar o descampado pelos pingos da chuva é o que temos de continuar a fazer. Mas fazê-lo sem nos molharmos é uma tarefa árdua, mesmo que estejamos munidos dos
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
K. Buraselis, C. Mueller, T. Heine Nielsen (eds.), Unity and Diversity in Ancient Greece, Classica et Mediaevalia Suppl. 1, 2024
Academia Letters, 2021
VII. ULUSLARARASI TÜRK DİLİ KURULTAYI, 2020
Journal for the Interdisciplinary Art and Education, 2022
Urdimento – Revista de Estudos em Artes Cênicas, 2024
Odontologia: práticas e inovações, desafios e avanços 2 (Atena Editora), 2024
Revista Numismatica Omni, 2013
Rooted Cosmopolitanism, Heritage and the Question of Belonging, 2024
Journal of Southeast Asian Studies, Vol. 48, No.3, 2017, 436-451, 2017
Memoria IV Congreso Internacional de Derecho Procesal Constitucional del Tribunal Constitucional Plurinacional de Bolivia, 2022
Journal of Language & Literacy Education, 2019
The Protein Journal, 2010
International Journal of Epidemiology, 2005
British Journal of Clinical Pharmacology, 1988
Environmental Engineering and Management Journal, 2017
Proceedings of International Forestry and Environment Symposium, 2018
Purdue GIS Day Conference, 2017
Journal of Law, Administration, and Social Science, 2024
Abdimas: Jurnal Pengabdian Masyarakat Universitas Merdeka Malang
The Ninth International Conference on Mobile Data Management (mdm 2008), 2008