A metáfora sempre ocupou um lugar de destaque diante dos estudos do significado e, com o avanço das pesquisas em linguística cognitiva, esse processo mental apresenta-se mais em evidência contemporaneamente. Nesse sentido, o presente... more
A metáfora sempre ocupou um lugar de destaque diante dos estudos do significado e, com o avanço das pesquisas em linguística cognitiva, esse processo mental apresenta-se mais em evidência contemporaneamente. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivos: (i) fazer uma breve reflexão sobre algumas das polêmicas em torno do estudo do significado; e (ii) apontar algumas teorias linguísticas, pretendendo-se fazer uma reflexão sobre os pontos de divergência entre os estudos e as pesquisas de base cognitiva e a perspectiva e posicionamentos das teorias de base interacionista para a concepção desses dois processos mentais, e não somente linguísticos: a metáfora e a metonímia, ou metaftonímia. O texto está pautado em uma pesquisa bibliográfica e teórica, onde se pretende refletir sucintamente, sobre a ascendência filosófica dos paradigmas: Realismo, Pragmatismo e Mentalismo, já que questionamentos apresentados desde os gregos, com Aristóteles, inauguram uma divisão do terreno do significado: estudos filosófico-científicos e estudos retórico-poéticos. Além disso, o artigo também se propõe a refletir sobre a influência desses questionamentos para o desenvolvimento dos paradigmas, em torno do debate que caracteriza o estudo do significado. Palavras-chave: Teoria semântica. Linguística cognitiva. Interação. Metáfora. Metonímia.