Tibagi

Os povos indígenas habitavam os sertões do Tibagi e marcaram presença nos campos do Guartelá.
Após a chegada dos europeus vários conflitos e derrame de sangue ocorreram e muitos índios foram
dizimados e outros expulsos de suas terras que seria transformada em sesmarias. Os pioneiros
iniciaram a colonização nos campos do Guartelá por meios de Cartas das Sesmarias. Existem
versões sobre a origem do nome Guartelá uma delas é “guarte-lá’, significa fique salvo lá. A
geodiversidade e a biodiversidade formam um cenário natural de beleza cênica, que atrai turistas,
pesquisadores, professores e educandos. O garimpo de ouro e diamantes foi o primeiro ciclo
econômico de Tibagi mais tarde surgiram outros ciclos econômicos: o tropeirismo, a pecuária, a
agricultura e o turismo da década de 1990. Nos últimos anos pesquisadores estão elaborando
pesquisas sobre o geoturismo de Tibagi – Pr, atividade que utiliza da formação geológica como
atrativo turístico, procura assegurar a conservação e a sustentabilidade do local visitado por meio da
educação e da interpretação ambiental. O geoturismo é uma atividade turística relacionada a outros
segmentos do turismo como: o ecoturismo, turismo cientifico, cultural, ecológico, cultural. O
geoturismo do município deve ser formatar como produto turístico. O ecoturismo deve ser,
considerada uma prática econômica de baixo impacto ambiental que se ocorre em áreas de valor
significativo histórico-cultural e natural. A Itaimbé do Guartelá Ecoturismo trabalha com o Sítio Sete
Quedas, ao lado do Parque Estadual do Guartelá e o Mato da Toca, dentro do Canyon Guartelá
compostos por vegetações relictuais que resguardam a história da natureza para ser admirada. Visa
trabalhar com turismo econômico-sustentável com as comunidades locais, respeitando a história e
cultura.

Palavra-chave: ecoturismo, atividade, natureza, canyon guartelá sustentável.

O presente artigo visa relacionar às atividades de lazer a beira rio realizado pelos imigrantes japoneses da fazenda Três Barras (atual Assaí-Pr) com as antigas vias de acesso, o relevo, e as potencialidades de lazer e a Paisagem enquanto cenário da memória. Inclui uma leitura do terreno, com base na planta da Fazenda Três Barras (1944) e em trabalhos de campo, em vistas de compreender os caminhos que levavam ao rio, realizando um paralelo com a situação atual. Teve como resultado um mapeamento que conjugando estes fatores com as potencialidades de uso para o lazer, procurando assim contribuir para uma discussão das Paisagens Etnográficas.