Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Acabadora

Download as pdf or txt
Download as pdf or txt
You are on page 1of 64
At a glance
Powered by AI
The document discusses paving tables used in road construction equipment, describing their components, manufacturing processes, applications and tips on maintenance.

The document mentions extensible (movable) tables and rigid tables, describing their characteristics and uses.

The document states that a paving table must provide a uniform and closed surface, high pre-compaction, and profile the pavement according to specifications.

parts and more CompaCt

mesa

RoaD anD MineRal tecHnologies www.wirtgen-group.com


Conteúdo
Vantagens Página 4
Mesas originais Vögele Página 4
Modelos de mesas originais Vögele Página 6
Componentes das mesas originais Vögele Página 8

Fatos Página 10
Variantes de compactação Página 10
Processo de fabricação das barras do tamper Página 14
Processo de fabricação das chapas alisadoras Página 16
Processo de fabricação das barras de pressão Página 18
Sistemas de aquecimento elétrico Página 20
Sistema telescópico das mesas extensíveis Página 22

Aplicação Página 28
Desgaste das mesas Página 28
Causas e dicas sobre manutenção Página 28
Fatores determinantes Página 30
Fator ângulo de ataque Página 32
Desgaste no tamper Página 36
Desgaste na chapa alisadora Página 38
Exemplos de desgaste dos componentes
da mesa Página 40
Configuração básica da mesa Página 46
Mesas da série VISION Página 58
Gama de produtos de kits de manutenção Página 62

 3
mesas originais
Vögele

Uma olhada no trabalho diário mostra:


Sombras no pavimento, uma superfície rugosa ou um resultado
irregular na pavimentação – erros causados, na maioria dos
casos, pela utilização de peças que se encontram em mau es-
tado ou pela utilização de réplicas de qualidade inferior. Com
mesas Vögele originais, no entanto, estes problemas podem
ser evitados.

VANTAGENS
| FATOS
| APLICAÇÃO
Utilize nossas peças originais e garanta, desta forma, os altos
padrões de qualidade na construção de estradas.

Não só as altas demandas durante o processo de fabricação,


mas também as características estruturais especiais exercem
uma grande influência sobre a durabilidade dos componentes
envolvidos na compactação.

Este folheto descreve as mesas Vögele, com destaque


especial para os sistemas de compactação e aquecimento e
o sistema telescópico, bem como as propriedades das peças
de desgaste das mesas. Você encontrará informações e
dicas sobre o momento certo para a troca de todos os
componentes relevantes de nossas mesas extensíveis ou
nossas mesas fixas.

4 I 5
modelos de mesa
Vögele originais

Mesa extensível

as mesas de pavimentação são o coração de cada


vibroacabadora.
A mesa deve atender as seguintes tarefas:
„„Construção de uma superfície uniforme e fechada
„„Realização de uma pré-compactação elevada
„„Perfilação do revestimento de acordo com as
especificações do cliente

De modo geral, as mesas são diferenciadas entre dois tipos.

Com uma mesa extensível (aB), podem ser realizadas largu-


ras de pavimentação alternadas de 1,1 m a 10 m. Seu ponto
forte é sua enorme flexibilidade na pavimentação de diferentes
larguras de pavimentação.

VANTAGENS
| FATOS
| APLICAÇÃO
Mesa rígida

Mesas rígidas (sB) podem ser utilizadas de 2,5 m a 16 m –


com extensões anexas à mesa. Graças às chapas alisadoras
fundas de 500 mm (em mesas extensíveis de 330 mm), esses
tipos de mesas reagem de modo mais lento, produzindo uma
qualidade de pavimentação mais plana e um perfil de alta pre-
cisão. A extensão contínua, mecanicamente instalada, não dei-
xa nenhum rastro na superfície do asfalto pavimentado. Mes-
mo quando o ângulo da mesa se altera. Mesas rígidas são
utilizadas principalmente para pavimentar longos trechos, com
largura ampla e constante e de raios grandes.

6 I 7
Componentes da mesa
originais Vögele

Princípio de funcionamento de mesas extensíveis


Os componentes da mesa apresentados exercem influência
direta ou indireta sobre a qualidade da pavimentação.

As lâminas dianteiras empurram para frente o material de pa-


vimentação que se encontra diante da mesa. O tamper na par-
te frontal da mesa empurra o material para baixo do corpo da
mesa e produz a pré-compactação necessária, determinando,
além disso, o comportamento de «flutuação» das mesas de
pavimentação.
As chapas alisadoras garantem uma superfície uniforme do
revestimento. As barras de pressão submetidas a esforço
hidráulico formam o fechamento das mesas de alta compacta-
ção da Vögele. Com esses componentes da mesa, pode ser
produzido um resultado de compactação perfeito com alta
pré-compactação, que limita as passagens necessárias do rolo
a um mínimo.

As hastes de aquecimento em todos os agregados de com-


pactação impedem a adesão de asfalto e permitem a formação
de uma superfície fechada perfeita.

Os tubos telescópicos e o apoio do mancal (ver figura à


­direita), juntamente com as barras guia e os blocos
­deslizantes asseguram a tenacidade necessária para a
mesa extensível.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
2 3
1

1 Tubos telescópicos
2 Sistema de restrição do torque
3 Tubos de guia internos

8 I 9
Variantes de compactação

Os grupos de compactação da mesa vão pré-compactar o


máximo possível o material para reduzir a influência das dife-
rentes espessuras no número de passagens com o rolo com-
pactador durante a compactação final. Na acabadora Vögele
são ­utilizados os ­sistemas de compactação listados a seguir:

T = tamper: O tamper é deslocado por meio de um eixo


excêntrico, em movimento vertical de sobe e desce.

V = vibradores: As vibrações são geradas a partir de um


eixo excêntrico que atua sobre as chapas alisadoras
no sentido transversal à direção da marcha.

P = barra de pressão: A barra de pressão é prensada


hidraulicamente com uma frequência aproximada de
68 Hz e pressão máxima de 130 bar sobre o material.

P1 = mesa com uma barra de pressão


P2 = mesa com duas barras de pressão

Áreas de aplicação
As mesas V e TV são utilizadas para todos os materiais
­convencionais e fáceis de compactar.

Ao utilizar as mesas TP1 e TP2, é necessário um esforço


menor na pós-compactação. As duas versões diferem em
termos de valores de compactação gerados, podendo ser
processadas todos os materiais convencionais. A versão TP2
proporciona uma pré-compactação elevada, especialmente
em espessuras grandes da camada.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
1 2

3 4

Sistemas de compactação das mesas extensíveis:

1  V: vibradores

2  TP1: tamper e uma barra de pressão

3  TV: tamper e vibrador

4  TP2 (Plus): tamper e duas barras de pressão

10 I 11
Variantes de compactação

As mesas TVP2 podem ser utilizadas para todos os tipos de


misturas convencionais. Além disso, essa variante também é
adequada para a pavimentação de PCC® (Pavimentação de
Concreto Compacto), pois nessa aplicação, em seguida, não
há necessidade de pós-compactação.

A variante TP2 Plus, com maior aumento nos valores de com-


pactação, é utilizada no trem InLine Pave® da Vögele para a
produção da camada de binder. Esta camada deve, com base
na passagem imediata da vibroacabadora, mostrar os valores
da densidade final.

Todos os sistemas de compactação nas mesas da Vögele


– tamper, vibradores e barra de pressão – são controlados
separadamente e podem ser ligados e desligados confor-
me necessidade.

Resumo: Através da interação da barra do tamper, do corpo


da mesa (da chapa alisadora), do acabador de bordas, bem
como do ski lateral e da barra de pressão, o material é fixado
como um pacote, do qual a orientação do material é contra-
balanceada – não importa em que direção. É praticamente
criado um pacote de asfalto de densidade final.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
1 2

3 4

Sistemas de compactação das mesas fixas:

1  TV: tamper e vibrador

2  TP2: tamper e duas barras de pressão

3  TP1: tamper e uma barra de pressão

4  TVP2 (Plus): tamper, vibrador e duas barras de pressão

12 I 13
proCesso de fabriCação
barras do tamper

o tamper compacta o material a ser pavimentado por meio


do curso vertical abaixo do corpo da mesa. assim ele
assegura a alimentação regulada do material e atinge a
pré-compactação necessária.

Em virtude do esforço de impacto constante, o movimento de


sobe e desce do tamper coloca altas exigências ao material. A
superfície dura e o núcleo tenaz são características importan-
tes a serem atendidas pelas barras do tamper.

No início do processo de fabricação, a serra CNC corta as


hastes perfiladas no comprimento desejado. Graças ao canto
dian-teiro chanfrado, os tampers realizam a entrada uniforme
do material e a compactação ideal no uso posterior. A durabili-
dade desses componentes depende do seu grau de dureza.
Por meio da têmpera de indução, como também é o caso das
barras de pressão, é atingida uma dureza uniforme em todo o
comprimento da barra e uma profundidade de dureza de, no
mínimo, 5 mm.

Disposição dos agregados de compactação

VANTAGENS
| FATOS
| APLICAÇÃO
O núcleo permanece tenaz e flexível e a superfície, em cons-
tante contato como material a ser compactado, permanece
resistente ao desgaste.

Os furos para as hastes de aquecimento são furados com as


furadeiras CNC para furos profundos, desenvolvidas especial-
mente para a Vögele. Através destes furos, as hastes de aque-
cimento podem aquecer as barras (barras do tamper e barras
de pressão) pela parte central interna em todo o comprimento
– está garantido um aquecimento homogêneo. Assim são dis-
solvidas aderências na pavimentação futura, causadas por
restos de betume (justamente ao pré-aquecer antes do início
do trabalho) e o desgaste abrasivo nos pontos de contato é
reduzido.

Para finalizar, todas as barras são alinhadas numa bancada de


alinhamento. O desvio da planicidade admitido é de 0,5 mm,
no máximo.

Execução dos furos para as hastes Visual de corte do tamper


de aquecimento das barras do (profundidade de têmpera < 5 mm)
pressão e do tamper

14 I 15
Processo de fabricação
chapas alisadoras

O aço das chapas alisadoras, resistente ao desgaste,


­reúne as propriedades ideais como a tenacidade e a
­resistência a fissuras, indispensáveis para a vida útil des-
ses componentes em virtude do atrito por deslizamento
que ocorre sobre o material a ser pavimentado.

No processo de fabricação, a matéria-prima das chapas alisa-


doras é cortado primeiro com ajuda do laser para as medidas
desejadas. Na futura parte inferior da chapa alisadora, na dire-
ção de condução na frente, é executado um chanfro que ga-
rante a entrada de grande volume de material atrás da barra do
tamper.

Para evitar a soldagem a frio entre a parte traseira do tamper e


o canto dianteiro da chapa alisadora (direção de condução
para frente), o processo de manufatura deve ser processado
de acordo. Esta otimização assegura a condução da barra do
tamper na medida certa e prolonga também nitidamente a du-
rabilidade dos dois componentes. Depois do alinhamento com
baixas tensões para assegurar a planicidade, os pinos rosca-
dos são fixados sobre a parte superior com uma máquina CNC
de soldagem de pinos. Em média são soldados 25 pinos ros-
cados em cada chapa alisadora, com resistência máxima à
­tração e ao cisalhamento.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
1 2

1  Um laser corta o formato correto


a partir de aço Hardox.

2  Com as ferramentas de fresagem


especiais, forma-se o chanfro ne-
cessário para a chapa alisadora.

3  As chapas alisadoras são alinha-


das com pouca tensão.

16 I 17
Processo de fabricação
barras de pressão

As barras de pressão submetidas a esforço hidráulico de


modelo simples ou duplo (como variante TP1 ou TP2) são
sujeitas a esforços semelhantes aos das barras de tamper.
Todas as mesas de alta compactação da Vögele são equipa-
das com barras de pressão. Elas estão localizadas diretamente
atrás das chapas alisadoras, formando o acabamento da com-
pactação pela mesa.

O posicionamento das barras de pressão no final da mesa tem


a vantagem de que o efeito de compactação pode ser regula-
do de modo independente da alimentação de material e da
pré-compactação.

Se o perfil das barras de pressão já estiver muito desgastado,


os resultados da compactação estarão bem abaixo dos valo-
res especificados pelo cliente.

1  Uma serra controlada por CNC


proporciona o comprimento deseja-
do das barras perfiladas.

2  Fresagem paralela de plano e


­perfil das peças em bruto.

3  A máquina de perfuração profun-


da CNC faz um furo de 20 mm para
as hastes de aquecimento.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
O processo de fabricação da barra de pressão é seme-
lhante à barra do tamper; há duas formas diferentes de
barras de pressão:
A barra de pressão 1, logo atrás da chapa alisadora, possui
um perfil oblíquo contínuo. A barra de pressão 2 seguinte é
achatada no perfil no terço posterior. Em mesas de versão
TP1, apenas a barra de pres-
são do tipo 2 é montada.

18 I 19
sistemas de aqueCimento elÉtriCo

1 Motor a diesel
2 Consola de comando
3 Caixa de comutação
1
5 e/ou fusíveis
4 Caixa de distribuição
5 Gerador
2
6 Tamper com resistên-
cia de aquecimento
7 Chapas alisadoras
3 com duas resistências
de aquecimento
6

4 7

Aquecimento da mesa

Chapa alisadora com resistência de


aquecimento

VANTAGENS
| FATOS
| APLICAÇÃO
a Vögele é líder na tecnologia de aquecimentos elétricos
de mesas. Desde 1952, a Vögele, como primeiro produtor de
vibroacabadoras, aposta nessa área construtiva sustentável e
de alta eficiência e marca o seu desenvolvimento com muitas
inovações até hoje.

Para apoiar de modo ideal a capacidade de compactação e


produzir uma estrutura superficial plana, todos os agregados
de compactação são aquecidos em toda a largura da mesa.
Assim a adesão de material é evitada de modo eficiente e a
temperatura ideal favorecendo o comportamento de «flutua-
ção» da mesa é atingida.

As barras do tamper e de pressão são aquecidas de modo uni-


forme pela parte interna por meio de hastes de aquecimento.
De modo padronizado, as chapas alisadoras são aquecidas
com uma haste de aquecimento que abrange uma grande su-
perfície. Opcionalmente também os moldadores de cantos e
as sapatas deslizantes podem ser equipados com um aqueci-
mento.

em todas as vibroacabadoras Vögele são fornecidos gera-


dores trifásicos potentes e robustos para aquecimento
com a energia necessária. Com o sistema de gerenciamen-
to do gerador inteligente é atingido um grau de eficiência ide-
al. Isso garante que, independentemente da rotação do motor,
a potência do gerador está disponível, para a largura de pavi-
mentação necessária. As reservas de energia ficam totalmente
disponíveis para a pavimentação.

20 I 21
sistemas de guia
das mesas extensíVeis

apoio de 3 pontos
O apoio de 3 pontos da mesa extensível Vögele é constituído
pelos seguintes componentes: o tubo telescópio, o cilindro
hidráulico em interação com o tubo guia e o sistema de apoio
do mancal (veja o gráfico à direita). O ajuste da largura da mesa
extensível é feito através de dois cilindros hidráulicos, controla-
dos exatamente com os consoles de operação ErgoPlus®.

O tubo telescópico de grandes dimensões mantém as unida-


des extensíveis laterais em posição segura. Quando a mesa
estiver em sua largura total, os tubos isolados do tubo telescó-
pico, encaixados entre si, ainda estão encaixados entre si pela
metade. As forças de sustentação verticais são compensadas
de modo seguro pela grande superfície de apoio. O movimento
livre dos tubos telescópicos, sem emperrar ou desalinhar, é um
pressuposto importante para a execução perfeita do projeto –
justamente nos casos em que é exigida a alteração frequente
da largura de pavimentação. As correias deslizantes no interior
dos tubos garantem a folga e providenciam um movimento
sem solavancos ao sair e ao entrar.

A Vögele atinge a variabilidade da largura, mantendo a alta es-


tabilidade por meio de um tubo de guia adicional. Este tubo,
ligado com a unidade extensível por meio de um rolamento
deslizante, possibilita um ajuste preciso e paralelo da largura
da mesa até grandes larguras de pavimentação. Na direção
horizontal, atua uma enorme pressão de material sobre as uni-
dades extensíveis da mesa, resultando em um torque.

Este toque é compensado por um apoio (apoio do mancal) que


impede que a unidade extensível rode ou gire em torno do tubo

VANTAGENS
| FATOS
| APLICAÇÃO
1 Sistema de restrição
3 do torque
2 Apoio do tubo
1
de guia
3 Ponto de ligação
do tubo telescópio
2

telescópico. Juntamente com o apoio do tubo de guia (2) e do


ponto de fixação do tubo telescópio na extremidade exterior da
unidade extensível (3), o apoio do mancal (1) constitui o apoio
de 3 pontos Vögele, que recebe as forças de impacto geradas
e garante uma extensão e retração livre de estresse das unida-
des extensíveis, sem emperramento.

22 I 23
Sistemas de guia
das mesas extensíveis

Tubos telescópicos
Os tubos telescópios dão à mesa extensível a estabilidade
­necessária (rigidez do sistema) e garantem a mais alta precisão
(ausência de folga do sistema) durante a extensão e retração.
Se a rigidez é determinada, principalmente, pelo grande diâme-
tro do tubo, um ajuste excelente dos tubos interiores e exterio-
res é crucial para a ausência de folga. Devido à precisão neces-
sária, os tubos telescópicos são manufaturados em um
processo complexo que demanda vários passos.

Após os processos de usinagem, os elementos são refinados


em vários processos de afiação e alisamento para garantir a
menor folga possível no encaixe. Na máquina de afiar, uma su-
perfície extremamente fina e precisa pode ser conseguida nas
superfícies internas dos tubos telescópicos com uma rugosida-
de de superfície de no máximo 5 milésimos de milímetro.

Para efeito de comparação: Um fio de cabelo humano tem um


diâmetro de aproximadamente 0,1 mm.

1 2

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
Para obter uma superfície dura e resistente à corrosão, as su-
perfícies externas são alisadas apenas uma vez e finalmente
recebem acabamento de níquel. Os tubos telescópicos Vögele
são fabricados exclusivamente como um conjunto em um pro-
cesso para garantir as propriedades de estabilidade e precisão
e garantir a mesma alta qualidade de pavimentação.

3 4

1 Cintas deslizantes de Teflon


junto aos tubos garantem um
deslizamento impecável.
2 Meça a folga guia entre os
tubos telescópicos.
3 Processamento da superfície
com a máquina de afiar.
4 Em uma única operação as
peças são prontamente afia-
das.
5 Processo de alisamento para
um diâmetro exterior especial- 5
mente suave.

24 I 25
sistemas de guia
das mesas extensíVeis

Barras guia e blocos deslizantes


As barras guia e blocos deslizantes fazem parte do apoio do
mancal Vögele. A barra guia é instalada com parafusos no cor-
po da mesa das unidades extensíveis. Os parafusos são forne-
cidos com um adesivo de segurança especial e rugosados na
parte inferior. Deste modo, um afrouxamento dos parafusos,
através dos vibradores contínuos da mesa, é efetivamente
combatido.

Os blocos deslizantes estão fixados nas unidades extensíveis


externas da mesa. Um bloco deslizante está localizado acima e
outro abaixo da barra guia (veja a foto à direita).

A barra guia e os blocos deslizantes do apoio do mancal

VANTAGENS
| FATOS
| APLICAÇÃO
Os blocos deslizantes estão próximas da barra de guia.

O bloco deslizante inferior é firmemente aparafusado, o bloco


superior, no entanto, é montado de modo que pode ser ajusta-
do facilmente através de uma fixação excêntrica em caso de
desgaste. Isso garante uma guia segura das unidades extensí-
veis e uma alta rigidez do conjunto do sistema de mesas.

26 I 27
Desgaste na mesa –
causas e dicas
sobre manutenção

Todos os elementos da mesa e especialmente aqueles que


estão diretamente envolvidos na compactação (barra do tam-
per, chapas alisadoras e barras de pressão), estão sujeito a
um desgaste mais ou menos grave dependendo do material.
As causas disso são diversas. Desgastes físicos pode ser retarda-
dos, mas não evitados. Sujeira, instalação inadequada ou peças
paralelas de outros fabricantes não só afetam a produtividade
e/ou qualidade da pavimentação, mas também promovem o des-
gaste de outros componentes.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
As causas mais comuns para uma durabilidade muito curta
dos componentes incluem:
„„Incrustações e aglomerações de material antigo (a falta de
limpeza ou, por exemplo, o uso das barras do tamper sem
hastes de aquecimento)
„„Pré-aquecimento insuficiente das mesas
„„Pavimentação de materiais abrasivos (por exemplo, asfalto
polímero)
„„Configurações incorretas ou não ideais da mesa

O que é desgaste?
O desgaste origina-se da pressão de dois elementos entre si (por
exemplo, entre os materiais a serem pavimentados e a chapa ali-
sadora), formando-se um movimento relativo. Nestas condições,
pequenas partículas se desprendem da superfície dos dois ele-
mentos.

Como o desgaste pode ser evitado?


A sujeira intensifica o processo de desgaste: Materiais abrasivos
friccionam entre todos os pontos de contato e reduzem drastica-
mente a durabilidade dos componentes. A manutenção e limpeza
periódicas são uma premissa indispensável para maximizar a vida
útil dos componentes.

Aumentar a durabilidade significa:


„„realizar uma limpeza minuciosa, diária (antes e depois da
pavimentação)
„„realizar um controle periódico de peças de desgaste, para
combater a tempo o desgaste ou dano de outros componentes
„„realizar uma manutenção periódica e inspeções de configura-
ções de mesa

28 I 29
desgaste nas mesas –
fatores determinantes

Exigências da Horas de
obra (largura de serviço ou
Material a ser pavimentação/ tonelagem
pavimentado sobreposição) pavimentada

FATORES DETERMINANTES EXTERNOS

geralmente, pode ser dividido em fatores determinantes


externos e internos.

os fatores externos são aqueles fatores especificados pelo


material a ser pavimentado, pela tonelagem por hora ou por
exigências especiais da obra:
„„Pavimentação de material altamente abrasivo
„„Pavimentação de materiais modificados por polímero
„„Pavimentação das camadas de superfície (isso geralmente
produz um desgaste mais elevado do que, por exemplo, o das
camadas de binder mais espessas)
„„Pavimentação «quente a frio» com desgaste pesado na região
de sobreposição
„„Pavimentação em obras com grande variação de espessuras
da camada ao longo de toda a largura de pavimentação (por
exemplo, em conduções de compensação)

VANTAGENS
| FATOS
| APLICAÇÃO
FATORES DETERMINANTES INTERNOS

Configurações Limpeza/ Qualidade do


da mesa manutenção material da peça
da mesa de desgaste
da mesa

os fatores de influência internos geralmente são falhas de


regulagem da mesa ou são consequências de limpeza insa-
tisfatória. De modo isolado, pode tratar-se de:
„„Rotações muito baixas do tamper ocasionam um ângulo de
ataque muito grande da mesa e, por consequência, grandes
desgastes nos cantos traseiros das chapas alisadoras.
„„Rotações muito altas do tamper (em relação ao material e à
velocidade de pavimentação) produzem um ângulo de ataque
negativo de toda a mesa.
„„Regulagem incorreta das unidades extensíveis (altura irregu-
lar).
„„Regulagem incorreta da lâmina dianteira e do aço para molas.
Isso faz com que o material seja puxado naturalmente para
cima, para o espaço da mesa.
„„barras do tamper muito sujas ou barras de pressão muito
encostadas que não conseguem «oscilar» livremente.
„„Trabalho com peças de desgaste da mesa muito desgastadas.

30 I 31
Desgaste nas mesas –
fator ângulo de ataque

Na pavimentação de material, o ângulo de ataque da mesa


desempenha um papel significativo. Este ângulo é definido
através do ponto de tração no braço da mesa da vibroacaba-
dora.

A mesa reage na posição não só ao ajuste da altura dos pon-


tos de tração da mesa, mas também a uma taxa de alimenta-
ção variável da vibroacabadora e as várias propriedades do
material a ser compactado.

A espessura da camada deve ser verificada após o início para


determinar a posição ideal dos pontos de tração e, assim, o
ângulo de ataque resultante. Este pode ser tanto negativo
como positivo (veja a figura à direita). Um angulo de ataque
ligeiramente positivo proporciona qualidade e quantidade de
pavimentação vantajosos. Além disso, o desgaste relacionado
com a aplicação é reduzido ao mínimo.

Resumo: Quanto maior a espessura da camada, maior deve


ser o ângulo de ataque da mesa. Quanto mais material na
frente da mesa, maior a sustentação da mesa, o que por sua
vez tem um impacto no ângulo de ataque.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
1 Chapa alisadora
2 Traçado

Fator de ângulo de ataque da mesa negativo

1 Chapa alisadora
2 Traçado

Fator de ângulo de ataque da mesa positivo

32 I 33
Desgaste nas mesas –
fator ângulo de ataque

Um ângulo de ataque positivo muito grande proporciona


maior desgaste nas chapas alisadoras, provocando irre-
gularidades no pavimento. Um ângulo de ataque negativo,
causado por uma velocidade do tamper muito alta ou um cur-
so do tamper muito alto promove pequenas irregularidades
frequentes. Com um ângulo de ataque ligeiramente positivo e
ajustado corretamente, é utilizada toda a chapa alisadora para
alisar a superfície do pavimento.

Todas as chapas alisadoras de uma mesa extensível devem


ter o mesmo ângulo de ataque de modo que diferentes largu-
ras de pavimentação não afetem o comportamento de flutua-
ção da mesa. Para este fim, ao configurar a mesa, a aresta
dianteira da chapa alisadora das unidades extensíveis deve
ser de 0,5 mm mais alta do que a sua aresta traseira.
0,5 mm

Ângulo de ataque correto da unidade extensível

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
34 I 35
Desgaste
no tamper

O tamper é o agregado de compactação decisivo quando


se trata de manter o desgaste nos demais componentes
como a chapa alisadora e as barras de pressão em níveis
baixos. Isso significa que logo após o desgaste avançado do
tamper, segue-se o desgaste da chapa alisadora e das barras
de pressão.

Se for constatado um desgaste elevado na área inferior da bar-


ra do tamper, a causa geralmente reside na torção da barra
(barra torcida). A retilineidade da barra deve ser examinada e,
se necessário, substituída.

Se a altura das unidades extensíveis não estiver regulada


­corretamente, pode ocorrer forte desgaste na parte traseira da
barra do tamper que se encontra atrás da mesa de base, quan-
do a mesa não for estendida completamente. A parte da barra
do tamper que «se move livremente» desgasta de modo mais
lento, pois aqui o material ainda não foi compactado pela mesa
de base, estando mais «macio» em comparação ao material já
compactado atrás da mesa.

Um alto desgaste não natural nos cantos externos das barras


do tamper se forma quando a pavimentação se realiza com
frequência com sobreposição de «quente em frio». Nesses ca-
sos, as barras do tamper realizam a compactação sobre um
comprimento aproximado de 3-4 cm sobre o revestimento
já compactado.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
Efeito do desgaste do tamper na flutuação da mesa
A forma do tamper afetou o comportamento de flutuação da
mesa. Caso o tamper seja pontiagudo, não há o efeito de pré-
compactação em toda a mesa e a aresta posterior se afunda.
A mesa é submetida a um ângulo de ataque mais alto, causan-
do uma forte reação na pavimentação. Uma superfície de re-
vestimento irregular é formada e o desgaste de todos os outros
componentes aumenta consideravelmente.

Para barras do tamper muito Modelo da barra do tamper no


pontiagudas, todas as tiras da ­processo de compactação
mesa devem ser substituídas
como um conjunto.

36 I 37
Desgaste
na chapa alisadora

Se a chapa alisadora apresentar um forte desgaste cônico


na parte traseira, então o ângulo de ataque foi constante-
mente grande demais e, por isso, a pré-compactação abai-
xo da mesa, insuficiente.

A causa para isso é geral-


mente a rotação do tamper
regulada baixa demais de
modo permanente.

Frequentemente ocorre
­grande desgaste no canto
dianteiro da chapa alisadora,
causado pela força de pres-
Esquerda: Chapa alisadora
­fortemente desgastada em forma
de cunha
Direita: Chapa alisadora
­praticamente nova

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
Forte erosão de chapas alisadoras parafusadas não originais

são muito alta – exercida pela lâmina dianteira da mesa – aci-


ma do tamper, sobre o canto dianteiro da chapa alisadora.

Geralmente, a causa da ocorrência de um trecho mais escuro


na superfície de pavimentação são as erosões parciais na cha-
pa alisadora. Estas são causadas pelo forte desgaste parcial
(por exemplo, na compensação da construção) em combina-
ção com a alta exposição térmica.

Em chapas alisadoras com furos e pinos roscados (chapas


alisadoras não originais) ocorre quase sempre erosões parciais
na parte inferior da chapa alisadora na área dos furos e pinos
roscados. Isto ocorre devido aos materiais dos pinos roscados
e da chapa alisadora têm um comportamento de desgaste di-
ferente.

38 I 39
Exemplos de desgaste
dos componentes da mesa

Barra do tamper

Estado:
A barra do tamper é seriamente desgastada. O perfil necessá-
rio para a pré-compactação é completamente desgastado.

Causa e efeito:
Isto é causado por uma velocidade muito baixa do tamper e,
consequentemente, uma pré-compactação inferior, e um afun-
damento da aresta posterior da mesa. Isto por sua vez produz
excessivo desgaste na aresta posterior da chapa alisadora.
Em desalinhamento prolongado isso pode provocar que a cha-
pa alisadora seja completamente desgastada na borda traseira
e aparente quase como nova na região frontal.

Solução:
Aumentar a velocidade do tamper moderadamente até que a
mesa possua um ângulo de ataque equilibrado.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
Chapa alisadora

Estado:
A chapa alisadora é extremamente desgastada na parte poste-
rior.

Causa e efeito:
Este desgaste desigual é causado pelo excesso de material na
parte frontal da mesa, de modo que o aumento da resistência
provoca um ângulo de ataque maior. No desgaste extremo, os
pinos roscados de fixação se desprendem da chapa alisadora
e a fixação da mesa não é mais garantida.

Solução:
Sempre preste atenção durante a pavimentação para usar os
sensores de remo no fim do túnel do transportador e os senso-
res de caracol para garantir um fornecimento do material ade-
quado na frente da mesa.

40 I 41
Exemplos de desgaste
dos componentes da mesa

Barras de pressão

Estado:
As barras de pressão têm um perfil fortemente achatado e já
não pode compactar o material como desejado.

Causa e efeito:
Ao longo do tempo, o perfil das barras de pressão é gastado
devido ao atrito constante com o material. As barras de pres-
são já não estão mais em contato direto e constante com o
material e a compactação desejada não pode ser alcançada.

Solução:
Neste caso, a substituição das barras de pressão desgastadas
é inevitável. As distâncias entre as barras de pressão devem
ser ajustadas regularmente. A limpeza completa vai abrandar
o desgaste consideravelmente.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
Apoio do mancal

Estado:
O lado inferior do bloco deslizante superior está desgastado e
não tem contato com a barra guia.

Causa e efeito:
O atrito durante a extensão e retração das unidades extensíveis
e a pressão entre o bloco deslizante e a barra guia levam ao
desgaste de componentes de latão usinado. Isto evita que a
contrapressão resultante do material seja absorvida completa-
mente.

Solução:
O bloco deslizante superior pode ser ajustado através de uma
fixação excêntrica. Em um desgaste excessivo, o bloco desli-
zante pode ser girado em 180°.

42 I 43
Exemplos de desgaste
dos componentes da mesa

Tubos telescópicos – arranhões

Estado:
Na superfície dos tubos encontram-se arranhões e entalhes.

Causa e efeito:
Durante a operação diária, os tubos extensíveis podem ser danifi-
cados pelas lâminas ou solas de sapato. Durante a extensão e
retração dos tubos telescópicos, os arranhões e entalhes mecâni-
cos resultantes no tubo afetam a correia deslizante de Teflon e
reduzem a precisão da guia da mesa.

Solução:
Os tubos telescópicos devem ser engraxados diariamente com
uma graxa de silicone Wirtgen Group original e contato com bor-
das afiadas deve ser evitado para garantir a alta durabilidade e
precisão de guia.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
Tubos telescópicos – incrustações

Estado:
O sistema telescópico não está suficientemente lubrificado com
graxa e o asfalto começa a aderir.

Causa e efeito:
Caso uma alta quantidade do material esteja presente durante a
extensão e retração das unidades extensíveis, pode acontecer de
o asfalto entrar em contato com os tubos guia. Se os tubos teles-
cópicos não são suficientemente lubrificados com graxa de sili-
cone, o asfalto vai aderir ao metal. Então, se uma alteração per-
manente na largura deve ser executada, resultará em um dano
permanente da correia guia e, assim, um aumento da folga guia.

Solução:
Lubrificação periódica dos tubos telescópicos e dos tubos guia
internos com graxa de silicone.

44 I 45
Configuração
básica da mesa

Uma das precauções mais importantes para evitar o des-


gaste é configurar a mesa corretamente. Nas páginas a
seguir você encontrará os procedimentos para os vários
componentes de mesa.

Os seguintes passos devem ser seguidos quanto à


configuração básica da mesa extensível:

01 A folga entre o bloco


deslizante e a calha de
deslizamento foi ajustada
e controlada.
02 Regulação da altura: os
fusos de regulação da
altura foram controlados
e/ou ajustados.
03 Levantar a mesa e
colocá-la nos pinos
03
de bloqueio.
04 Mover os dois cilindros
de nivelação para a
posição mais baixa.

04

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
05

05 Colocar o perfil em 0 %.
06 Soltar o parafuso de
aperto para a regulação
da altura.
07 Colocar a altura da mesa
extensível em 0 com a
ajuda da escala.

06

07

46 I 47
Configuração
básica da mesa

Ângulo de ataque da mesa extensível

Ângulo de ataque da mesa extensível: regulação no


­exterior
01 Recolher completamente a mesa.
02 Colocar a régua (4) por baixo das chapas alisadoras, ao
nível dos fusos de regulação exteriores.
03 Ajustar a extensão hidráulica de acordo com o mecanismo
de regulação da altura, de modo a que a régua fique
apoiada sobre os três pontos (1), (2) e (3).
04 Medir a distância. Aproximadamente 30 mm depois da
extremidade traseira do tamper, tem de haver uma
distância aproximada de 1 mm entre a régua e as chapas
alisadoras.
05 Soltar as correntes nos fusos de regulação.
06 Ajustar o fuso da frente com ferramenta adequada.
07 Medir a distância e se for necessário, repetir o procedi-
mento.

Ângulo de ataque da mesa extensível: regulação no interior


01 Abrir a mesa, até que os fusos de regulação fiquem
debaixo das calhas do sistema de deslizamento.
02 Veja acima nos itens 02 e seguintes.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
1 2 3
4

por favor, observe: depois de ajustar o ângulo de ataque,


há que voltar a apertar o parafuso para regular a altura.
em seguida, deve-se voltar a controlar a altura ajustada.

48 I 49
Configuração básica
da mesa

Fuso de ajuste
Para regular o fuso de ajuste (1) é verificada em primeiro lugar
a folga da bucha roscada com parafusos de fixação apertados.

Para regular a altura do fuso de ajuste:


01 Assentar a mesa com as extensões sobre calços de
madeira.
02 Abrir as correntes (2) no elo de ligação.
03 Desenroscar os fusos de ajuste (3) para baixo para
assegurar que estes assentem completamente, com a face
frontal (5), sobre a superfície do flange do chassis da mesa.
04 Retirar o parafuso sextavado interno (1) da flange.
05 Apertar o casquilho (4) com uma ferramenta adequada.
06 Soltar o casquilho (4) com uma volta de 45° até furação do
parafuso de fixação ficar livre.
07 Apertar o parafuso sextavado interno (1).

Por favor, observe:


Ajustar sempre todos os quatro eixos da mesa extensível.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
3

4
3

50 I 51
Configuração básiCa
da mesa

tamper
O tamper deve ter o mesmo curso ao longo de toda a largura
de pavimentação. O curso é ajustado através da rotação do
parafuso excêntrico no eixo que aciona o tamper. O eixo é
acessível a partir da parte traseira, permitindo a configuração
entre as diferentes seções da obra. Já a configuração do ponto
de inversão inferior do tamper em relação à chapa alisadora
demora um pouco mais de tempo. Primeiro, desmontam-se as
paredes dianteiras. A seguir, tiram-se os parafusos das conso-
las dos eixos. Depois de soltar igualmente a contraporca (2),
pode alterar-se a altura do «tamper» através do parafuso (1). A
definição da altura depende do curso do tamper.

Conselho: Com um curso de 2 mm, o «tamper» deve estar


nivelado com a chapa alisadora (apalpar com a mão).

1 Curso de 2 mm
O tamper está nivelado com
a chapa alisadora no ponto
inferior de inversão.

2 Curso de 4 mm
O ponto de inversão do Curso de 2 mm
tamper está 1 mm mais bai-
xo que o aperto da chapa
alisadora.
0 mm

3 Curso de 7 mm
O ponto de inversão do 5
tamper está 2,5 mm mais
baixo que o aperto da chapa 6
alisadora.

VANTAGENS
| FATOS
| APLICAÇÃO
1

3
2

1 Parafuso
2 Contraporca
3 Eixo excêntrico
no ponto de
inversão inferior
4 Tamper
5 Aperto
6 Chapa alisadora 4
7 1 mm com um curso
5
de 4 mm 7 6

Curso de 7 mm
Curso de 4 mm
2,5 mm
1 mm

0 mm

5 5
6 6

2 3

52 I 53
Configuração básiCa
da mesa

8 3 2
4
59,5 mm

7
4 mm

Barras de pressão

configuração das barras de pressão


01 Desapertar a porca (3) com a anilha de freio (2) no cilindro
da barra de pressão (1).
02 Rodar o cilindro da barra de pressão (1) para ajustar a
altura da barra de pressão. A distância (7) entre a(s) barra(s)
de pressão e a extremidade inferior da chapa alisadora
deve ser, pelo menos, 4 mm.
03 Verificar se o cilindro da barra de pressão tem contacto
com a chapa de metal (5), quando retraída.

VANTAGENS
| FATOS
| APLICAÇÃO
0,5 - 1 mm 0,5 - 1 mm

04 Ajustar uma tensão prévia na mola (6) de 5,5 mm através


da porca (4) para criar uma distância (8) de 59,5 mm.
05 Fixar novamente o cilindro da barra de pressão (3).

54 I 55
Configuração básiCa
da mesa

Parede dianteira da mesa


O tamper (3) deve ser ajustado
6
de forma a ficar apoiado sobre 5
a barra de desgaste (1) ao lon-
go de toda a largura. Ajustar
depois a mola de aço (2) na
parede dianteira da mesa atra-
vés do parafuso (4) pelo lado de
trás, até que se obtenha uma
4
folga de 0,5 - 1 mm entre o
tamper e a mola de aço (2).

Desapertar os parafusos (6) e


3
colocar anilhas (5), até que a
parede dianteira esteja alinhada 2
1
com a mola de aço (2), pelo
menos, de forma paralela ao
0,5 - 1 mm 0 mm
tamper ou, ainda melhor, ligei-
ramente inclinada para a frente.

Verificar a seguir a distância


entre o tamper e a mola de aço e corrigir, se necessário.

VANTAGENS
| FATOS
| APLICAÇÃO
Chapa lateral mecânica e hidráulica
A regulagem de altura da chapa lateral da mesa é uma função
muito frequente durante a pavimentação. O operador sabe por
experiência própria quando deve utilizar esta função. Por exem-
plo, na pavimentação ao longo de meio-fio altos ou baixos ou
valetas.

Como as chapas laterais contribuem


para uma qualidade perfeita:
„„Evitam que o material seja empurrado para fora durante a
pavimentação.
„„Produzem juntas longitudinais e margens limpas.
„„Proporcionam uma compactação ideal, também nas
­extremidades do pavimento.

56 I 57
Mesa
da série VISION

A Vögele oferece, especialmente para o mercado americano, me-


sas para vibroacabadoras, que são particularmente adequadas
para a pavimentação urbana ou a pavimentação com altas veloci-
dades.

Mesa VF com extensões frontais para trabalhos com ­larguras


que variam frequentemente
„„Sistema de regulagem sólido e sem solavancos para uma
pavimentação precisa em todas as larguras.
„„Alargamento progressivo de 3,05 m a 7,75 m (10 ft a 19 ft 8").
„„Grande variedade de perfis com a aplicação de extensões com
inclinação regulável. Perfil de caleira disponível como opção.
„„Extensão para inclinações transversais até 10 %.
„„Sistema de aquecimento elétrico inovador.
„„Comando ErgoPlus® – fácil e intuitivo.
„„Construção compacta para uma boa visão sobre todas as
áreas da máquina.
„„Ideal para a pavimentação de larguras variadas e construção
de auto-estradas e estradas nacionais.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
Principais áreas de aplicação
O trabalho a grandes velocidades e com diferentes larguras de
espalhamento ao longo da obra exige o uso de uma mesa que
tenha a confiança da equipe de pavimentação e garanta a
qualidade da aplicação. A VF 600 da Vögele é essa mesa.

A mesa tem várias características que facilitam a operação da


mesa. As extremidades da frente das extensões hidráulicas, em
forma de chanfro, evitam a resistência do material e, dessa forma,
os bloqueios da mesa. Outra vantagem: as placas laterais de uma
mesa equipada com extensões frontais tem metade do compri-
mento de uma mesa com extensões traseiras. Esta característica
permite uma pavimentação precisa e o trabalho junto a obstácu-
los, reduzindo a necessidade de intervenção manual. A versatili-
dade da mesa também se reflete no amplo espectro de perfis
possíveis.

As características da VF 600 fazem com que esta mesa seja


­especialmente indicada para trabalhos de pavimentação em áreas
urbanas e nacionais, com vários cruzamentos, em que é necessá-
rio contornar obstáculos com frequência. A mesa mostra o seu
potencial também em obras com larguras variáveis, tais como
parques de estacionamento com ilhas, postes de iluminação ou
tampas de saneamento.

58 I 59
Mesa
da série VISION

Mesa VR com extensões traseiras para pavimentação de


estradas com várias faixas
„„Guias telescópicas grandes e robustas para um trabalho de
alta precisão. Proporcionam estabilidade à mesa e garan-
tem excelentes resultados de pavimentação.
„„As guias telescópicas da mesa estão numa posição alta,
evitando o contato com o material asfáltico.
„„Mesmo com a mesa na largura máxima, as guias telescópi-
cas só abrem até metade, garantindo a rigidez e estabilida-
de necessárias.
„„Chapas alisadoras com maior profundidade garantem uma
flutuação excelente.
„„A fixação das guias telescópicas, o apoio dos tubos de guia
e o sistema de restrição do torque criam uma suspensão
sólida apoiada em 3 pontos, que absorve as forças que
actuam sobre a mesa durante a pavimentação, garantindo
um controlo suave da largura de espalhamento.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
„„Alargamento progressivo de 3,05 m a 8,6 m
(9 ft 10" a 19 ft 8").
„„Extensão para inclinações transversais até 10 %.
„„Guias telescópicas robustas com 3 pontos de suspensão.
„„Sistema de aquecimento eléctrico inovador.
„„Comando ErgoPlus® – fácil e intuitivo.

Principais áreas de aplicação


Em trabalhos com grandes larguras de espalhamento,
­independentemente da espessura das camadas, o nivelamento
é um critério decisivo para a qualidade final do pavimento. A
mesa VR 600 da Vögele oferece possibilidades impressionan-
tes nesse campo de atuação. A mesa tem uma largura «pa-
drão» de 3,05 m e pode abrir hidraulicamente para 6 m, o que
corresponde quase à largura básica dupla. Equipada com
­extensões, alcança uma largura máxima de 8,6 m. A mesa
possui vibradores em toda a largura. A montagem das exten-
sões com uma largura de 0,65 m faz-se muito rapidamente
graças a um sistema de engate rápido.

O excelente conceito técnico global torna a mesa VR 600 a


escolha certa para projetos de médio e grande porte. Em
­estradas com várias faixas, a nova mesa oferece vantagens
decisivas em relação à pavimentação de faixa única, pois
­evitam-se as juntas longitudinais – o ponto fraco das camadas
asfálticas.

60 I 61
Gama de produtos
de kits de manutenção

A solução completa para a sua mesa


Com os kits de manutenção para mesas, o proprietário está
equipado de forma ideal em qualquer momento para poder
substituir as mais importantes peças de desgaste e peças de
reposição da sua mesa com rapidez. Os kits de manutenção
para cada modelo de mesa contêm todas as chapas alisado-
ras, as barras do tamper, as barras de pressão (no caso de
mesas TP), resistências de aquecimento e cintas de aço para
barras do tamper, barras de pressão, além de materiais isolan-
tes e materiais de fixação completos.

Para mais informações sobre encomendas de kits de


­manutenção, bem como itens desejados, consulte no
catálogo «Parts and More», no DVD ou na Internet, em
www.partsandmore.net.

Vantagens
| Fatos
| Aplicação
62 I 63
As figuras e os textos não representam um compromisso. Reservamos-nos o direito de efetuar alterações técnicas. Os dados de potência dependem das condições de uso.  ·  N° WG 40-34 PT / 2412908 11/13 © by Wirtgen Group 2014  ·  Printed in Germany
Wirtgen GmbH
Reinhard-Wirtgen-Strasse 2
53578 Windhagen · Alemanha
Telefone: +49 (0) 26 45/131-0
Telefax: +49 (0) 26 45/131-397
E-mail: service@wirtgen.de
www.wirtgen.de

JOSEPH VÖGELE AG
Joseph-Vögele-Strasse 1
67075 Ludwigshafen · Alemanha
Telefone: +49 (0) 621/8105-0
Telefax: +49 (0) 621/8105-463
E-mail: spareparts@voegele.info
www.voegele.info

HAMM AG
Hammstrasse 1
95643 Tirschenreuth · Alemanha
Telefone: +49 (0) 9631/80-0
Telefax: +49 (0) 9631/80-120
E-mail: parts@hamm. eu
www.hamm.eu

Kleemann gmbh
Manfred-Wörner-Strasse 160
73037 Göppingen · Alemanha
Telefone: +49 (0) 7161/206-0
Telefax: +49 (0) 7161/206-100
E-mail: info@kleemann.info
www.kleemann.info

You might also like