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  • Brazilian, graduated in Portuguese Language and Literature at the Federal University of Ouro Preto (BR) in 2005. He h... moreedit
Tradução da carta de Victor Hugo, “L’expédition de Chine”, com o texto de apresentação "O que restou dos nossos sonhos".
No século XVIII, acompanha-se o aparecimento de um conjunto de inovações técnicas no campo da óptica que marca sensivelmente a experiência do cotidiano: por um lado, o reconhecimento de uma realidade complexa, composta por um conjunto de... more
No século XVIII, acompanha-se o aparecimento de um conjunto de inovações técnicas no campo da óptica que marca sensivelmente a experiência do cotidiano: por um lado, o reconhecimento de uma realidade complexa, composta por um conjunto de dimensões só acessíveis por dispositivos técnicos (como o microscópio); de outro, o afastamento do sujeito da sua condição de participante na produção de imagem (com é o caso da cámara obscura). Este processo coincide com o surgimento de um novo estatuto de sujeito/observador: autoreflexivo, capaz de identificar a sua posição espacial como condicionante daquilo que se observa. Seguindo o caminho aberto pelos trabalhos de Friedrich Kittler (Optical Media; Gramophone, Film, Typewriter) e Jonathan Crary (Techniques of the Observer), este estudo propõe analisar, dentro do contexto português, a forma como os dispositivos ópticos redimensionaram o estatuto ontológico do observador e como essa transformação atingiu os modos de leitura e escrita. Partindo da análise de três periódicos do princípio do século XIX – Cámara optica: onde as vistas ás avessas mostrão o mundo a's direitas (1824), Cámara optica: Os possidonios por um occulo (1829?) e Cámara optica com vistas modernas (1837) – procuraremos reconstituir uma parte dessa dinâmica do observador frente à imagem técnica, apontando para algumas hipóteses sobre como esse horizonte de experiência abre possibilidades para se pensar a afirmação da escrita romanesca em Portugal, a partir da década de 40.
Apresentação do livro "Entre sei lá e o quê", de Marta Oliveira e manuel Tomás.
Partindo de "L'Homme qui Rit", de Victor Hugo (1869), propomos uma leitura sobre o papel assumido pela versão fílmica de Paul Leni (1928), na disseminação interartes do romance no século XX e XXI.