Escuela Superior Politécnica de Chimborazo Facultad de Ciencias Escuela de Ingeniería Química Escuela Superior Politécnica de Chimborazo
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FACULTAD DE CIENCIAS
ESCUELA DE INGENIERA QUMICA
DISEO DE UN SISTEMA DE TRATAMIENTO PARA LA
SISTEMA DE RIEGO CHAMBO GUANO SECTOR LANGOS PANAMERICANA LA CAPILLA.
ESCUELA SUPERIOR POLITCNICA DE CHIMBORAZO
ESCUELA DE INGENIERA QUMICA
DISEO DE UN SISTEMA DE TRATAMIENTO PARA LA DISMINUCIN DE SLIDOS EN EL
SISTEMA DE RIEGO CHAMBO GUANO SECTOR LANGOS PANAMERICANA LA CAPILLA.
TESIS DE GRADO
Previa la obtencin del Ttulo de:
INGENIERO QUMICO
ACN ACN ANGEL EUCLIDES
RIOBAMBA ECUADOR
2011
DISMINUCIN DE SLIDOS EN EL
SISTEMA DE RIEGO CHAMBO GUANO SECTOR LANGOS PANAMERICANA LA CAPILLA.
AGRADECIMIENTO
En primer lugar agradezco a Dios por
sermi gua y motor principal en
cadainstante de mi vida.
A mis padres que con su
apoyoincondicional hicieron posible
queculminara mis estudios.
Al Instituto Nacional de Riego quienes
auspiciaron estainvestigacin, de manera
especial ala Ing. Patricia Nuez.
A mi Director de Tesis el Ing.
Hannbal Brito, a mi colaboradora Dra.
Gina lvarez,quienes con sus
conocimientosaportaron a la realizacin
de stainvestigacin.
Quiero agradecer tambin a
misprofesores y amigos que de una u
otramanera estuvieron conmigo a lo largo
demis estudios universitarios.
DEDICATORIA
EL presentetrabajo va dedicado a Dios,
a mis padres, maestros, compaeros y
amigos que siempre han estado presentes
para apoyarme, guiarme de manera
incondicional para la culminacin del
presente trabajo.
NOMBRE FIRMA FECHA
Dra. Yolanda Daz ------------------ -----------------
DECANA FAC. CIENCIAS.
Ing. Mario Villacres ------------------ -----------------
DIRECTOR DE ESCUELA.
Ing. Hannbal Brito ------------------ -----------------
DIRECTOR DE TE SIS.
Dra. Gina lvarez. ------------------ ----------------
MIEMBRO DE TRIBUNAL.
Ing. Jos Usia------------------ -----------------
MIEMBRO DE TRIBUNAL.
Sr. Carlos Rodrguez------------------ -----------------
DIRECTOR DEL CENTRO
DE DOCUMENTACION.
NOTA DE LA TESIS. ------------------
Yo NGEL EUCLIDES ACN
ACN soy responsable de las ideas,
doctrinas y resultados expuesto en esta
tesis y el patrimonio intelectual de la
Tesis de Grado pertenecen a la
ESCUELA SUPERIOR POLITECNICA
DE CHIMBORAZO
NDICE DE ABREVIATURAS
Vp = Es el volumen de la partcula(mL)
=Peso especfico del fluido (Kg/m
2
s)
=Densidad del fluido (Kg/m
3
)
s
=Densidad del slido (Kg/m
3
)
s
=Dimetro del slido (m)
f
=Densidad especfica del fluido (Kg/m
2
s)
m
3
=Metros cbicos
s = Segundos
Km =Kilmetro (Km)
S= Conductividad elctrica (S/cm)
m = metros
C =Centgrados
F
R
= Fuerza de rozamiento
F
E
= Fuerza de empuje
F
P
= Fuerza externa
a = Aceleracin (m/s
2
)
g =Gravedad (m/s
2
)
Q = Caudal del fluido (m
3
/s)
Q
d
= Caudal de diseo (m
3
/s)
ppm = Partes por milln
m
p
= Masa de la partcula
v
a
= Velocidad superficial del fluido (m/s)
mm =Milmetros
Kg = Kilogramos
v
sc
= Velocidad de sedimentacin crtica (m
3
/m
2
/h)
S = Microsiem
A
S
= rea superficial del sedimentador (m
2
)
s
=Dimetro del slido (m)
V
s
= Volumen del slido (mL)
x = Distancia recorrido por el slido (m)
t = Tiempo (s)
h = Altura (m)
mL = Mililitro
L = Longitud (m)
a = Ancho (m)
V = Volumen del tanque del sedimentador (L)
Trh = Tiempo de retencin hidrulica (h)
N
RE
= Nmero de Reynolds
INERHI = Instituto Nacional Ecuatoriana de Recursos Hdricos
INAR = Instituto Nacional de Riego
TABLA DE CONTENIDO
Pp
INDICE DE ABREVIATURAS
INDICE DE CONTENIDOS
INDICE DE ANEXOS
RESUMEN......i
SUMARY..iii
INTRODUCCIN.........iv
JUSTIFICACIN.................vii
OBJETIVOS....viii
CAPITULO I
1. MARCO TEORICO ................................................................................................................. 1
1.1. Generalidades .................................................................................................................. 1
1.2. SISTEMA DE RIEGO ..................................................................................................... 4
1.2.1. Definicin del riego .................................................................................................... 4
1.2.2. Importancia del riego .................................................................................................. 4
1.2.3. Mtodo de riego .......................................................................................................... 5
1.2.4. Fuentes del agua para riego ........................................................................................ 6
1.2.5. Calidad del agua para irrigacin ................................................................................. 6
1.2.6. Relacin de agua- suelo- planta .................................................................................. 6
1.2.7. Calidad del agua en relacin del suelo ........................................................................ 7
1.2.8. Anlisis de agua para riego ......................................................................................... 7
1.2.9. Riesgo de obstrucciones en riego localizado ............................................................ 10
1.3. TRATAMIENTO DE AGUA ........................................................................................ 12
Pp
1.3.1. Pretratamiento y acondicionamiento previos ........................................................... 12
1.3.2. Tratamiento primario ............................................................................................... 12
1.3.3. Rejillas ..................................................................................................................... 13
1.3.4. Sedimentacin del agua ............................................................................................ 13
1.3.4.1. Modelo de decantadores segn el sentido de flujo .................................................. 14
1.3.4.2. Sedimentacin convencional: modelo Hazen y Camp ............................................ 14
1.3.4.3. Sedimentadores de placas paralelas ......................................................................... 16
1.3.4.4. Componentes de un sedimentador ........................................................................... 17
1.3.4.4.1. Zona de entrada ........................................................................................... 17
1.3.4.4.2. Diseos de estructuras de entrada .............................................................. 18
1.3.4.4.3. Diseo de canales de entrada ...................................................................... 19
1.3.4.4.4 Zona de sedimentacin: factores que deben considerarse: .......................... 19
1.3.4.4.5. Zona de salida ............................................................................................. 21
1.3.4.4.6. Zona de recoleccin de lodos...................................................................... 21
1.3.4.5. Placas de asbesto cemento ....................................................................................... 22
1.3.5. Fuerzas actuantes de la partcula .............................................................................. 22
1.3.5.1. Fuerza externa. ......................................................................................................... 23
1.3.5.2. Empuje. .................................................................................................................... 24
1.3.5.3. Fuerza de rozamiento ............................................................................................... 24
1.3.6. Caso de partculas esfricas ...................................................................................... 25
1.3.7. Valores del coeficiente de arrastre, c
d
....................................................................... 27
1.4. DISEO DEL SISTEMA DE TRATAMIENTO .......................................................... 29
1.4.1. Viscosidad ................................................................................................................. 29
Pp
1.4.2. Caudal ....................................................................................................................... 29
1.4.3. Caudal de diseo ....................................................................................................... 30
1.4.4. rea ........................................................................................................................... 30
1.4.5. Volumen.................................................................................................................... 32
1.4.6. Tiempo de Retencin Hidrulico .............................................................................. 32
1.4.7. Rejas de limpieza manual ......................................................................................... 33
1.4.7.1. Caractersticas de diseo .......................................................................................... 34
1.4.8. Bomba de Diafragma para lodos ............................................................................. 35
1.4.8.1 Potencia ..................................................................................................................... 36
CAPITULO II
2. PARTE EXPERIMENTAL .................................................................................................... 38
2.1. DIAGNSTICO ............................................................................................................ 39
2.2. MUESTREO .................................................................................................................. 42
2.2.1. IDENTIFICACIN DE LAS ZONAS DE MUESTREO ........................................ 42
2.3. METODOLOGIA .......................................................................................................... 43
2.3.1. MTODOS Y TCNICAS ....................................................................................... 43
2.3.1.1. MTODOS .............................................................................................................. 43
2.3.1.1.1. SELECCIN DE MUESTRA .................................................................... 43
2.3.1.2. TCNICAS .............................................................................................................. 43
2.3.1.2.1. ANLISIS FSICO - QUIMICO ................................................................ 44
2.3.1.2.2 ANLISIS MICROBIOLOGICOS ............................................................. 53
2.4.2. DATOS EXPERIMENTALES ................................................................................. 54
2.4.3. DATOS ADICIONALES ......................................................................................... 55
CAPITULO III
Pp
3. DISEO DEL SISTEMA DE UN SEDIMENTADOR ........................................................ 56
3.1. CLCULOS .................................................................................................................. 56
3.1.1. Determinacin de la viscosidad ................................................................................ 56
3.1.2. Clculo del caudal ..................................................................................................... 56
3.1.3. Clculo del caudal de diseo mediante la teora ....................................................... 57
3.1.44. Clculo del rea del sedimentador .......................................................................... 57
3.1.5. Clculo del ancho del sedimentador ......................................................................... 57
3.1.6. Clculo de la longitud del tanque ............................................................................. 58
3.1.7. Determinacin de la carga superficial actual ............................................................ 58
3.1.8. Determinacin de la carga superficial despus de instalados los mdulos ............... 58
3.1.9. Determinacin de la longitud relativa para flujo laminar ......................................... 58
3.1.10. Determinacin de la longitud relativa en la regin de transicin ........................... 59
3.1.11. Determinacin de las longitudes relativas. ............................................................ 59
1.3.12. Determinacin de la velocidad crtica de asentamiento .......................................... 59
3.1.13. Determinacin de Nmero de Reynolds (N
Re
) del sistema .................................... 60
3.1.14. Calculo del volumen del sedimentador ................................................................... 60
3.1.15. Calculo del tiempo de retencin hidrulico ............................................................ 60
3.1.16. Determinacin del nmero de placas ...................................................................... 61
3.1.17. Velocidad de transporte de flujo a travs de las rejillas ......................................... 61
3.1.18. Condiciones de diseo ............................................................................................ 61
3.1.19. Clculo de potencia de la bomba ........................................................................... 62
3.1.19.1. Clculo de la velocidad de succin ....................................................................... 62
Pp
3.1.19.2. Clculo de la presin de succin ............................................................................ 62
3.1.19.3. Clculo del N
re
para el sistema de transporte de lodo ............................................ 63
3.1.19.4. Clculo de factor de friccin Fanning para flujo laminar ..................................... 63
3.1.19.5. Clculo de prdidas de energa en las tuberas ...................................................... 63
3.1.19.6. Clculo de prdidas de energa en los accesorios .................................................. 64
3.1.19.7. Clculo de altura de carga del sistema ................................................................... 64
3.1.19.8. Clculo de flujo msico ......................................................................................... 64
3.1.19.9. Clculo de Hp de la bomba ................................................................................. 64
3.2. RESULTADOS ............................................................................................................. 65
3.2.1. Resultado de anlisis Fsico Qumico del agua ..................................................... 65
3.2.2. Resultado de anlisis microbiolgico del agua ........................................................ 66
3.2.3. Resultado de los clculos para el dimensionamiento del sistema de tratamiento. .... 67
3.2.4. Dimensiones para el proyecto de rejas de barras de limpieza manual ...................... 67
3.3. PROPUESTA ................................................................................................................. 69
3.4. ANLISIS Y DISCUSIN DE RESULTADOS .......................................................... 75
CAPITULO IV
4. CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES ..................................................................... 76
4.1. CONCLUSIONES ......................................................................................................... 76
4.2. RECOMENDACIONES ................................................................................................ 77
BIBLIOGRAFA ........................................................................................................................ 78
ANEXOS .................................................................................................................................... 79
INDICE DE TABLAS
TABLA Pp
1.2.8-1 Valores normales de anlisis de agua de riego (FAO)...9
1.2.9-1 Riesgo de obstrucciones en riego localizado................11
1.4.7-1. Dimensiones para las rejas de barras de limpieza manual......34
2.2.1-1 Plan de muestreo..42
2.3.1.2.1-1. Determinacin da la Turbiedad.44
2.3.1.2.1-2. Determinacin de conductividad...45
2.3.1.2.1-2 Determinacin de solidos totales...46
2.3.1.2.1-3. Determinacin de pH.....47
2.3.1.2.1-4. Determinacin de nitrato...48
2.3.1.2.1-5. Determinacin de nitrito........49
2.3.1.2.1-2. Determinacin de alcalinidad........50
2.3.1.2.1-7. Determinacin de solidos sedimentables..51
2.3.1.2.1-8.Determinacin de cloruros52
2.3.1.2.2-1. Determinacin de Coliformes fecales.......53
2.4.2.1-1 Anlisis fsico qumico de agua de riego ..54
2.4.2.1-2 Anlisis microbiolgico de agua de riego.55
2.4.2.1-4 Datos experimentales55
2.4.3-.1 Especificaciones de las placas de asbesto cemento.........55
3.2.1-1 Parmetros dentro y fuera de norma anlisis fsico qumico...........65
3.2.2-1 Parmetros dentro y fuera de norma anlisis microbiolgico..66
3.2-3.-1 Resultado de los calculados para el dimensionamiento del sedimentador......67
3.2.5-1. Resultados de las propiedades del fluido....68
INDICE DE FIGURAS
FIGURA Pp
1.3.4.1-1Modelo de decantadores segn el sentido de flujo..14
1.3.4.2-1 Caractersticas de un sedimentador..15
1.3.4.4.2-1 Diseo de estructuras de entrada....19
1.3.4.4.4-1 Sedimentadores horizontales......20
1.3.4.4.5-1 Estructura de salida en sedimentadores rectangular.21
1.3.5-1 Fuerzas actuantes..23
1.3.6-1 Relacin entre C
D
y N
RE
...27
1.4.7-1 Rejillas de limpieza manual..33
1.4.8-1 Bomba Centrifuga ...35
3.1.19-1 Sistema de transporte de lodo.62
3.3-1 Descripcin del sistema de sedimentacin..........69
3.3.-2 Vistas del sedimentador..70
3.3-3 Canaletas para el agua decantada.71
3.3-4 Dimensin de las placas...72
3.3.-5 Diagrama del proceso de sedimentacin73
3.3.6. Sistema de transporte de lodos74
RESUMEN
Se dise un sistema de tratamiento para la disminucin de slidos tanto sedimentables
como flotantes en el sector de Langos Panamericana la Capilla, que son beneficiarios del
Sistema de Riego Chambo Guano.
El Canal principal tiene un recorrido de 51 Km desde la bocatoma ubicado en los Ceceles
hasta el reservorio 62 situado en el sector de Langos Panamericana la Capilla en la que se
observa presencia de material slido que obstruye el paso del agua y as el normal
funcionamiento del sistema, siendo el reservorio el ms afectado acumulando 600m
3
anualmente disminuyendo as su capacidad de almacenar.
Para el inicio del estudio, se realiz un diagnstico, de los problemas que se tiene, para lo
cual, se hizo un recorrido a travs del canal, observando que existen tramos en las que la
pendiente del suelo es susceptible a la erosin.
Una vez identificado el principal problema, se prosigui a la identificacin de las zonas
para la toma de muestras y verificar as su calidad.
Seguidamente se realiz el anlisis de agua en la ESPOCH, Laboratorio de Anlisis
Tcnico, con los resultados obtenidos se establece que el agua utilizada para el riego
contiene un alto porcentaje de material slido, esto debido a que los parmetros de
conductividad es de 373,71 Sm/cm, turbiedad de 118,30 NTU, slidos totales con 988,71
mg/L, sedimentables con 400 mg/L, y los disueltos con 232,08 mg/L los cuales se
encuentran fuera de los lmites establecidos.
Posteriormente se realizaron los clculos especficos para el dimensionamiento del sistema
de tratamiento, el cual, consta de un pretratamiento como son la instalacin de rejillas, con
el cual, se evitar el paso de los slidos de mayor volumen y de un tratamiento primario el
cual consta de un sedimentador con placas, a travs del cual, se puede separar los slidos
ms densos que el agua.
Es importante que los usuarios beneficiarios del Sistema de Riego Chambo Guano deban
capacitarse para un mejor funcionamiento del sistema, siendo ellos los responsables del
mantenimiento de las redes de distribucin as como del reservorio para un normal
funcionamiento.
SUMMARY
A treatment design was designed to decrease and floating solids in Langos Panamericana
La Capilla, the beneficiary of Chambo Guano watering system.
The main canal has an extension of 51 Km since its beginning in los Ceceles until the
reservoiro62 located in Langos Panamericana La Capilla, where the solid material is
observed blocking the water passing and the normal function of the system, being the
reservoir the most affected 600 m
3
per year decreasing its capacity.
At the beginning of the study along the canal, a diagnostic was carried out; from the
problems, there are stretches sensitive to erosion.
When the problem was identified, the names of the zones were carried out to take samples
and verification of its quality.
After that, an analysis of water at the ESPOCH, Technical analysis Lab, was done and with
the results it is established that water contains a high percentage of solid material due to
cloudiness parameters of 118,30 NTU,, total solids with 988,71 mg/L, settler with 400
mg/L, and dissolving with 232,08 mg/L, found out the established limits.
Specific calculi to dimension the treatment system were carried out with a pretreatment
such as grating install to avoid volume and a primary treatment where a settler of plates for
separating solids denser that water.
It is important for beneficiaries of the watering system Chambo Guano prepare with a good
system function be responsible of the net maintaining for a normal function.
INTRODUCCIN
El agua es imprescindible para la vida; por ello, desde que tenemos referencias histricas,
las grandes civilizaciones se desarrollaron principalmente a lo largo de importantes ros. En
estos lugares no solo dispona de agua, sino que tambin podan cultivar las plantas que
necesitaban.
El agua para el riego ha tenido y tiene una importancia econmico-social, desde los inicios
de la civilizacin asegurando y diversificando la produccin agrcola, y permitiendo en
muchos casos, la permanencia de la poblacin rural en sus propios sectores.
El riego es un factor de trascendental importancia para asegurar e intensificar la produccin
agrcola. En el Ecuador, los sistemas de riego, en su mayora de tipo campesino, destinan la
produccin para autoconsumo y abastecimiento de alimentos estratgicos para la canasta
bsica, lo que destaca su importancia para la seguridad y soberana del pas. Sin embargo
ellos enfrentan problemas de carcter tcnico y estructural que limita su desarrollo. Ante la
necesidad de estudiar su importancia, limitantes, desafos, se desarroll la ponencia Riego
campesino presentada en el Quinto Encuentro Nacional del Foro de los Recursos Hdricos,
Quito- Ecuador, 2008.
El tratamiento de aguas, es un proceso en el cual se incorpora procesos fsicos, qumicos y
biolgicos, los cuales tratan y remueven contaminantes fsicos, qumicos y biolgicos. El
objetivo del tratamiento es producir agua limpia (o efluente tratado) o reutilizable en el
ambiente y un residuo slido o fango tambin convenientes para los futuros propsitos o
recursos.
La mayora de las fuentes superficiales de agua tienen un elevado contenido de materia en
estado de suspensin, siendo necesaria su remocin previa, especialmente en temporada de
lluvias.
Los procedimientos de separacin de material muy grueso (rejillas: gruesas y finas) se
realizan o estn relacionados a las captaciones. Se considera como pretratamientos y
acondicionamientos previos en la planta, a unidades como desarenadores y sedimentadores.
En estas unidades se considera que las partculas, aun siendo de diferentes tamaos, se
comportan como partculas discretas y aisladas.
La sedimentacin es un proceso muy importante. Las partculas que se encuentran en el
agua pueden ser perjudiciales en los sistemas o procesos de tratamiento.
Con el tratamiento primario principalmente se pretende la reduccin de los slidos en
suspensin del agua.
Dentro de estos slidos en suspensin pueden distinguirse:
Los slidos sedimentables: son los que sedimentan al dejar el agua en condiciones de
reposo durante una hora, este tiempo tambin depende del tamao del sedimentador.
En los procesos de tratamiento del agua, las rejillas se utilizan para proteger, tuberas y
otros elementos, contra posibles daos y obturaciones ocasionadas por objetos de gran
tamao como trapos y palos.
El proceso de sedimentacin realiza la separacin de los slidos ms densos que el agua y
tiene una velocidad de cada tal que puede llegar al fondo del tanque sedimentador en un
tiempo econmicamente aceptable. La filtracin, en cambio, separa aquellos slidos que
tienen una densidad muy cercana a la del agua, o que han sido resuspendidos por cualquier
causa en el flujo, y que por tanto no quedan removidos en el proceso anterior.
Es ms econmico remover la mayor cantidad de slidos en la sedimentacin y slo una
mnima parte en la filtracin.
JUSTIFICACIN
La presente investigacin se realiza en el sector de Langos Panamericana la Capilla, lugar
donde se tiene un reservorio de agua para riego en la queexisten problemas por la
presencia de materiales slidos que acarrea el agua.
El presente trabajo se realiza con la finalidad de disear un sistema de tratamiento para el
Sistema de Riego Chambo Guano,pues la acumulacin de material slido disminuye la
capacidad de volumen almacenamiento, adems estos adhieren en las tuberas de
distribucin, por lo que el mantenimiento es constante.
A travs de todo el recorrido del Canal principal del Sistema de Riego Chambo Guano
existen tramos en el cual se produce el deslizamiento continuo de materiales, siendo
arrastrados por la corriente de agua, especficamente slidos sedimentables, que afecta al
sistema poniendo en riesgo el normal abastecimiento del agua para el sector.
Con un sistema de tratamiento se va a mejorar la calidad del agua, evitar la acumulacin
de materiales slidos, el mantenimiento del sistema se mejorar como es el tiempo de
limpieza del reservorio que se realiza anualmente, disminuir prdidas econmicas por el
uso de mano de obra, combustible, entre otros, tambin se mejorar el ciclo de riego, se
disminuir la contaminacin de los suelos evitando la toxicidad de los productos, y por
ende el problema de salud.
OBJETIVOS
GENERAL
Realizar el diseo de un sistema de tratamiento para la disminucin de slidos en el
Sistema de Riego Chambo Guano Sector Langos Panamericana la Capilla.
ESPECIFICOS
Hacer un diagnstico de las condiciones a las que se encuentra el Sistema de
Riego Chambo Guano Sector Langos Panamericana la Capilla.
Caracterizar el agua de riego en el Sistema de Riego Chambo Guano Sector
Langos Panamericana la Capilla.
Identificar las variables de proceso para su dimensionamiento.
Disear el sistema de tratamiento.
CAPITULO I
1. MARCO TEORICO
1.1. Generalidades
De acuerdo a lo establecido por el Instituto Nacional de Riego el caudal concesionado para
riego en Ecuador ha crecido apenas en dos aos (2005-2007) en el 13%. En este ltimo
ao, el caudal autorizado alcanzo a 479 m
3
/s a travs de 31519 concesiones, es decir a un
promedio de 15 L/s.
1
En el Ecuador presenciamos, en las tres ltimas dcadas, dos fenmenos que alcanzan de
manera simultnea, la intensificacin en el uso del agua para la agricultura y la
masificacin de la produccin bajo riego en ciertos renglones y regiones, como medio para
alcanzar altas cuotas de plusvalas a favor del gran capital. Las condiciones climatolgicas
cambian ostensiblemente en las ltimas dcadas debido al calentamiento global y tambin a
la ampliacin de la frontera agrcola en nuestro pas. Ahora en los cultivos de exportacin
de toda o casi toda la superficie es bajo riego. El rea regada cubra en el ao 2000, nada
menos que el 79% al 100% del total cultivada.
El Sistema de Riego Chambo, situado en los cantones de Riobamba Guano (provincia de
Chimborazo) trae un origen de un Canal principal de aproximadamente 51 Km, desde la
bocatoma ubicada en Ceceles hasta la compuerta de acceso a los reservorios 62 y 63, que
1
INAR: InstitutoNacional de Riego
domina una planicie ondulada de una altura promedio de 2750 m.s.n.m. El rea geogrfica
es de 10000 has.
La construccin del canal principal inicio en 1944, a cargo de la Caja Nacional de Riego,
transformada luego en el instituto Ecuatoriano de Recursos Hidrulicos (INERHI). La obra,
con una longitud en ese entonces de 63 Km, fue realizada parte en corte abierto y parte en
tneles, sin algn revestimiento, con excepcin de unos tramos crticos.
En 1952 se complet el desarrollo de unas primeras zonas de regado, que fueron
ampliadas paulatinamente durante los 30 aos sucesivos. A partir de 1982, el proyecto
Chambo I financiado por la Comunidad Europea y el Proyecto Chambo- Guano financiado
por el gobierno Italiano, implementaron las 7 zonas de riego que existen actualmente;
cobertura del servicio alcanz 3000 ha., sobre los 7000 ha., previstos en varios estudios,
de esta el 70% de tierras son aptas para el riego, con la irrigacin se puede compensar el
dficit hdrico de cualquier cultivo implantado en la zona.
En diciembre de 1987, entre la comunidad Europea y la Repblica del Ecuador
representada por INERHI, se firm el convenio de financiacin para la realizacin del
proyecto Chambo Desarrollo Agrcola, segunda fase de intervencin de la C.E en la zona,
con el propsito fundamental de promover el desarrollo socio-econmico de la poblacin
beneficiada (5000 familias).
En los cinco aos de duracin (1990-1995), el Proyecto Chambo Desarrollo Agrcola
realiz un amplio programa de actividades articulado en el marco de dos ejes
fundamentales de trabajo: a) el mejoramiento del sistema de riego; b) la puesta en marcha
de un proceso dinmico de mejoramiento de la agricultura y de promocin de acciones
autogestionarias por parte de los grupos beneficiarios.
A la fecha, el Sistema de Riego Chambo Guano se presenta como una zona de agricultura
floreciente, en donde los aspecto de mayor impacto son representados por la construccin
de nuevas viviendas y otros edificios rurales, el regreso ya mencionados de los
inmigrantes, y la participacin activa de los usuarios en la solucin de problemas que
conciernen al funcionamiento del servicio.
El recorrido del Canal se desarrolla en gran parte a lo largo de las laderas inestables, de las
que se origina un deslizamiento continuo de materiales en el cauce, y derrumbes de
magnitud; al mismo tiempo, en tramos de varios Km de longitud el Canal no tiene
pendiente adecuada ni dispone de obras complementarias necesarias para evitar el depsito
de grandes cantidades de sedimentos.
Esta situacin provoca interrupciones del servicio de riego y obliga al proyecto y a la
Corporacin de las Juntas a intervenir con equipo pesado, tcnicos y trabajadores
voluntarios, postergando otras operaciones programadas (en 1996, se desalojaron del cauce
ms de 13000 m
3
de materiales).
En conclusin, el rea del Chambo no puede desarrollar plenamente su potencial
productivo, ms valioso an si se considera que en los ltimos aos, la desertificacin est
avanzando en el Sur del Pas con consecuencias dramticas; adems existe el riesgo de que
daos muy graves a cargo del Canal principal, puedan anular las inversiones y los esfuerzos
empeados en el Sistema de riego.
En el rea viven alrededor de 5000 familias de agricultores, las mismas que han dejado de
emigrar en forma temporal o definitiva, debido a que las condiciones de riego cambiaron
totalmente a partir del ao 1994 cuando se concluyeron los trabajos de empate de los
tneles y la adecuacin de la bocatoma del sistema para garantizar la captacin de 5 m
3
/s de
agua en forma permanente , por lo cual muchos terrenos que se encontraban abandonados
o subutilizados se incrementaron a la produccin agropecuaria.
1.2. SISTEMA DE RIEGO
1.2.1. Definicin del riego
El riego se define como la aplicacin artificial de agua al terreno con el fin de suministrar a
las especies. En sentido ms amplio, la irrigacin puede definirse como la aplicacin de
agua al terreno con los siguientes objetivos:
Proporcionar la humedad necesaria para que los cultivos puedan desarrollarse.
Asegurar las cosechas contra sequia de corta duracin.
Refrigerar el suelo y la atmosfera para de esta forma mejorar las condiciones
ambientales para el desarrollo vegetal.
Disolver sales contenidas en el suelo.
1.2.2. Importancia del riego
La importancia del riego en los tiempos actuales ha sido definida con precisin. En muchos
pases el riego es un arte antiguo, tanto como la civilizacin, pero para la humanidad es una
ciencia, la de sobrevivir.
La presin demogrfica y las necesidades de cantidades adicionales de alimento imponen
el desarrollo rpido del regado en todo el mundo, que, si bien reviste capital inters para
las regiones de ms acusada aridez, no hay que olvidar cada vez ms importante que
desempea en las regiones hmedas.
1.2.3. Mtodo de riego
El riego puede realizarse de diferentes formas:
Por inundacin o a manta.
Por surcos o tablares anchos o estrechos.
Por riego subterrneo, lo que hace que la capa de agua ascienda.
Por aspersin, el riego por aspersin roca el agua en gotas por la superficie de la
tierra, asemejndose al efecto de la lluvia.
Por goteo o riego localizado. El riego de goteo libera gotas o un chorro fino, a
travs de los agujeros de una tubera plstica que se coloca sobre o debajo de la
superficie de la tierra.
El de riego es un complemento de otras procedentes de las fuentes siguientes y cuya
importancia y existencia no pueden ser ignoradas a la hora de calcular las condiciones de
agua para riego:
Precipitaciones
Aguas atmosfricas no procedentes de precipitaciones
Aguas superficiales
Aguas subterrneas
1.2.4. Fuentes del agua para riego
El agua de riego se obtiene de: ros, lagos, pozos o corrientes continuas de agua naturales,
de estaciones depuradoras de aguas residuales, por procesos de desalinizacin del agua del
mar y, en menor medida, de lagos salados, que poseen el riesgo de salinizar las tierras,
estaciones depuradoras y trasvases de agua procedentes de otras cuencas. Se distribuye por
acequias o por tuberas a presin.
1.2.5. Calidad del agua para irrigacin
Los suelos tienen sales solubles que provienen de la descomposicin de las rocas de donde
originan y de las incorporadas con el agua de riego y aguas provenientes del suelo.
La calidad de agua para riego depende no solo de su contenido en sales, sino tambin del
tipo de sales. Los problemas ms comunes derivados de la calidad de agua se relacionan
con los siguientes efectos:
Salinidad
Infiltracin del agua en suelo
Toxicidad
1.2.6. Relacin de agua- suelo- planta
Las relaciones entre el agua, el suelo y las plantas que son de particular importancia en la
agricultura de riego incluyen:
a. La capacidad del suelo para retener agua y permanecer bien drenado.
b. Las caractersticas del flujo de agua en los suelos.
c. Las propiedades fsicas del suelo incluyendo la materia orgnica, profundidad del
suelo, textura del suelo, la estructura del suelo.
d. Propiedades qumicas del suelo incluyendo la concentracin del agua localizada en
el suelo.
1.2.7. Calidad del agua en relacin del suelo
En primer punto de atencin, cualquiera que sea la fuente, debe ser la calidad qumica del
agua. En caso de encontrar altos contenidos de sales.
Debe verificarse si se encuentra dentro de los lmites permisibles o si debe descartarse el
agua por no ser apta para fines de riego.
Pues, al regar, el agricultor no solo lleva agua a su parcela, sino tambin las sales disueltas
en ella. El agua es consumida por la planta o se evapora directamente, pero las sales se
quedan y se acumulan en el suelo y en la superficie (por precipitacin directa y por accin
capilar del suelo). Haciendo imposible la vida a las plantas.
1.2.8. Anlisis de agua para riego
Para determinar la calidad de agua de riego es necesario conocer las caractersticas de la
misma, lo que se obtiene mediante su anlisis. Dicha determinacin debe incluir:
Contenido total de sales, expresado por la conductividad elctrica CE. Como ya se
ha dicho se suele expresar en dS/m. por variar con la temperatura se debe efectuar
su determinacin a 25 C.
Anlisis qumico de los principales iones: sodio, calcio magnesio, bicarbonatos,
cloruros y sulfatos. En ciertos casos se aaden tambin otros elementos como
potasio o nitratos.
pH
Contenido en sustancias toxicas, principalmente boro.
No se incluyen determinaciones de oligoelementos, salvo que se soliciten explcitamente,
en caso de sospechar que alguno de ellos existe en cantidad que pueda provocar daos al
cultivo.
Las cantidades de iones existentes se suelen expresar en miliequivalentes (meq) o en
miligramos (mg) en cada litro, no existiendo una norma exacta al respecto. En general
cloruros y sulfatos se suelen expresar en miligramos y el resto en miliequivalentes.
Los anlisis de laboratorio requeridos para utilizar las directrices tcnicas, as como valores
normales de estos anlisis en aguas de riego, vienen especificados en la tabla 1.2.8-1.
Tabla 1.2.8-1.
Valores normales de anlisis de agua de riego (FAO)
Anlisis
Lmite mximo
permisible
Unidad
Salinidad:
Conductividad elctrica
Total de slidos en solucin
Calcio
Magnesio
Sodio
Carbonato
Bicarbonato
Cloruro
Sulfatos
0-3
0-2000
0-20
0-5
0-40
0-0,1
0-10
0-30
0-20
dS/m
mg/L
meq/L
meq/L
meq/L
meq/L
meq/L
meq/L
meq/L
Nutrientes:
Nitrgeno (nitrato)
Nitrgeno (amonio)
Fosforo (fosfato)
Potasio
0-10
0-5
0-2
0-2
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
Varios:
Boro
pH
RAS
0-2
0-8,5
0-15
mg/L
FUENTE: Castan G., 1805
En aguas para riego localizado deben hacerse, adems de los anteriores, los siguientes
anlisis:
a. En aguas superficiales: slidos en suspensin
b. En aguas que contienen aguas residuales: demanda biolgica de oxgeno, demanda
qumica de oxgeno, materia orgnica y microorganismos.
c. En aguas subterrneas, sobre todo cuando la salinidad es superior a 1dS/m: hierro,
oxgeno disuelto, cido sulfrico, ferrobacterias y bacterias reductoras de sulfato.
Los anlisis requieren tomar una muestra representativa del agua a analizar, para lo cual se
seguirn las normas siguientes:
a. El recipiente de recogida ser de vidrio o de plstico, con una capacidad de litro a
litro y medio, y se limpiara escrupulosamente con agua objeto de la muestra.
b. En ros y embalses se recogen varias tomas en diferentes puntos representativos y
se mezclan en una sola muestra. En el supuesto de recoger una sola toma se har en
centro de la corriente de rio.
c. Tomar la muestra antes de ser llevada al laboratorio, ya los resultados de los
anlisis sern tanto mejores cuanto menor sea el intervalo de tiempo transcurrido
entre la recogida de la muestra y el anlisis. Ser preferible que este intervalo no
exceda de 24 horas.
d. A ser posible, antes de tomar la muestra, ponerse en contacto con el laboratorio,
para informarse.
e. Cerrar el envase y etiquetarlo, para su perfecta identificacin.
1.2.9. Riesgo de obstrucciones en riego localizado
Las obstrucciones de los emisores de riego localizado pueden ser producidas por slidos en
suspensin, sustancias qumicas y microorganismos contenidos en el agua de riego.
Cuando actan a la vez varios de estos elementos, la solucin del problema resulta ms
difcil.
En la tabla 1.2.9-1 se incluye una escala de valores orientativos para identificar situaciones
problemticas. Las situaciones sin problema se refieren a aquellas donde hay una solucin
factible desde el punto de vista econmico. En las situaciones de problema creciente se
precisa hacer ensayos para determinar el coste de posibles soluciones.
Tabla 1.2.9-1
Riesgo de obstrucciones en riego localizado
Obstrucciones Unidades Sin problema Problema creciente Problema grave
Fsica:
Slidos en suspensin
mg/L
< 50
50-100
Qumica:
pH
solidos solubles
manganeso
hierro
cido sulfrico
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
< 7
< 500
< 0,1
< 0,1
< 0,5
7-8
500-200
0,1-1,5
0,1-1,5
0,5-2
> 8
> 2000
> 1,5
> 1,5
> 2
Biolgica:
Poblaciones bacterianas
Max
n/mL
< 10000
10000-50000
> 50000
FUENTE: Castan G., 1805
Las partculas slidas en suspensin se eliminan mediante sedimentacin y filtracin. Los
precipitados qumicos, que se producen por exceso de carbonatos o sulfatos de calcio o de
magnesio y por la oxidacin de hierro, se ven favorecidos por faltas de temperaturas y
valores altos del pH.(2)
1.3. TRATAMIENTO DE AGUA
1.3.1. Pretratamiento y acondicionamiento previos
El sistema de pretratamiento es una estructura auxiliar que debe preceder a cualquier
sistema de tratamiento. Esta estructura persigue principalmente los objetivos de reducir los
slidos en suspensin de distintos tamaos que traen consigo las aguas.
La mayora de las fuentes superficiales de agua tienen un elevado contenido de materia en
estado de suspensin, siendo necesaria su remocin previa, especialmente en temporada de
lluvias.
Los procedimientos de separacin de material muy grueso (rejillas: gruesas y finas) se
realizan o estn relacionados a las captaciones. Se considera como pretratamientos y
acondicionamientos previos en la planta, a unidades como desarenadores y sedimentadores.
En estas unidades se considera que las partculas, aun siendo de diferentes tamaos, se
comportan como partculas discretas y aisladas.
La sedimentacin es un proceso muy importante. Las partculas que se encuentran en el
agua pueden ser perjudiciales en los sistemas o procesos de tratamiento ya que elevadas
turbiedades inhiben los procesos biolgicos y se depositan en el medio filtrante causando
elevadas prdidas de carga y deterioro de la calidad del agua efluente de los filtros.
1.3.2. Tratamiento primario
Principalmente se pretende la reduccin de los slidos en suspensin del agua.
Dentro de estos slidos en suspensin pueden distinguirse:
Los slidos sedimentables: son los que sedimentan al dejar el agua en condiciones
de reposo durante una hora, este tiempo tambin depende del tamao del
sedimentador
Los slidos flotantes: definibles por contraposicin a los sedimentables.
Los slidos coloidales (tamao entre 10-3-10 micras).
Como, en general, parte de los slidos en suspensin estn constituidos por materia
orgnica.
1.3.3. Rejillas
En los procesos de tratamiento del agua, las rejillas se utilizan para proteger, tuberas y
otros elementos, contra posibles daos y obturaciones ocasionadas por objetos de gran
tamao como trapos y palos.Generalmente tienen aberturas (separacin entre barras)
superiores a pulg (12,5mm). (3)
1.3.4. Sedimentacin del agua
La sedimentacin realiza la separacin de los slidos ms densos que el agua y que tiene
una velocidad de cada tal que puede llegar al fondo del tanque sedimentador en un tiempo
econmicamente aceptable. La filtracin, en cambio, separa aquellos slidos que tienen
una densidad muy cercana a la del agua, o que han sido resuspendidos por cualquier causa
en el flujo, y que por tanto no quedan removidos en el proceso anterior.
Hasta qu lmite de turbiedad debe remover la sedimentacin y qu turbiedad debe entrar al
filtro, es asunto de debate. Todo depende del trabajo que se quiera dar a cada proceso.
Segn el tipo de filtro que se use, puede ser ms econmico remover la mayor cantidad de
slidos en la sedimentacin y slo una mnima parte en la filtracin, o remover, en cambio,
un porcentaje de slidos relativamente bajo en la sedimentacin (disminuyendo el tamao
de los tanques) y dejando el resto del trabajo a la filtracin.
1.3.4.1. Modelo de decantadores segn el sentido de flujo
Fig.1.3.4.1-1 Modelo de decantadores segn el sentido de flujo
1.3.4.2. Sedimentacin convencional: modelo Hazen y Camp
El modelo responde a las siguientes caractersticas figura 2.
1. Se identifican en el tanque de sedimentacin cuatro zonas independientes: de Entrada, de
Salida, de Sedimentacin y de Retencin de partculas sedimentadas.
2. Hay una distribucin uniforme de partculas en la entrada. La concentracin de
partculas de cada tamao es por lo tanto la misma en todos los puntos de la seccin
transversal de entrada.
3. En la zona de sedimentacin la direccin del flujo es horizontal y la velocidad es la
misma en todos los puntos, por lo que responde a un modelo de flujo tipo pistn.
4. Toda partcula que entra a la zona de lodos queda atrapada y se considera removida.
5. Las partculas, aun siendo de diferentes tamaos, se comportan como partculas discretas
y aisladas en la zona de sedimentacin.
Fig. 1.3.4.2-1. Caractersticas de un sedimentador
Ahora bien, el sedimentador ideal se disea para eliminar el 100 % de partculas que
tengan una determinada velocidad de sedimentacin crtica v
sc
o mayor, que son las que
estando en las posiciones extremas de la zona de sedimentacin son retenidas en las
posiciones extremas de la zona de lodos.
Z ZONA DE ZONA DE ZONA DE
ENTRADA SEDIMENTACIN SALIDA
E.c. 1.3.4.2-1
A
s
= rea superficial del sedimentador
Al cociente Q/A
S
que tiene esencialmente dimensiones de velocidad se lo denomina carga
superficial y se lo expresa en:
1.3.4.3. Sedimentadores de placas paralelas
Para flujo laminar entre placas paralelas segn Streeter la longitud relativa efectiva del
sedimentador es:
L= l/d E.c. 1.3.4.3-1
l: longitud de placa m
d: distancia entre placas m
La existencia de la regin de transicin obliga a tener en cuenta la longitud relativa L
, en
flujo laminar L
c
, con lo cual se provee un factor de seguridad en el diseo:
E.c. 1.3.4.3-2
v: viscosidad cinemtica m
2
/s
L
C
= L-L
E.c. 1.3.4.3-3
L
C
: Longitud relativa del sedimentador de alta tasa en flujo laminar, corregida en la
longitud de transicin.
El tiempo de retencin se calcula por expresin:
E.c. 1.3.4.3-4
Dnde:
t = tiempo de retencin (s)
v
o
= velocidad promedio del fluido en el sedimentador de alta tasa (m/s)
Mientras que el nmero de placas ser calculado por la siguiente ecuacin:
N
E.c. 1.3.4.3-5
Dnde:
N= nmero de placas
L
s
= longitud del sedimentador (m)
l = longitud de la placa (m)
d = espacio entre placas (m)
e = espesor de la placa (m)
1.3.4.4. Componentes de un sedimentador
Esta unidad se puede dividir en cuatro partes o zonas.
1.3.4.4.1. Zona de entrada
Propsito de la estructura de entrada es:
Distribuir el agua tan uniformemente como sea posible en toda el rea transversal
del sedimentador.
Evitar chorros de agua que puedan provocar movimientos rotacionales de la masa
lquida u otras corrientes cinticas.
Disipar la energa que trae el agua.
Evitar altas velocidades que puedan perturbar los sedimentos del fondo.
1.3.4.4.2. Diseos de estructuras de entrada
No existe ningn diseo de estructura de entrada a un decantador que se pueda considerar
como ideal. Todos, en mayor o menor grado, pueden tener ventajas e inconvenientes que
hay que analizar en cada caso.
La figura 1.3.4.4.2-1 presenta algunos esquemas. Las estructuras a, b y c constan de muros
dobles y la d de muros sencillos.
Fig. 1.3.4.4.2-1 Diseo de estructuras de entrada
Las primeras tienen la ventaja sobre la segunda de evitar que la turbulencia creada en el
floculador por las paletas se transmita hasta el sedimentador. Son, sin embargo, un poco
ms costosas. La estructura d es ms sencilla, pero proyecta chorros de agua inestables
dentro de la masa de agua del sedimentador.
1.3.4.4.3. Diseo de canales de entrada
Un aspecto importante en el diseo de la entrada de los sedimentadores, es asegurar que el
flujo se distribuya por partes iguales en todas las unidades.
1.3.4.4.4 Zona de sedimentacin: factores que deben considerarse:
Carga superficial
Periodo de detencin y profundidad
Forma de los sedimentadores
Velocidad horizontal de escurrimiento y relacin largo- profundidad
Nmero de unidades
a. Carga Superficial
La carga superficial no es sino la velocidad crtica mnima de sedimentacin Q/A, que se
espera que en promedio tenga un cierto porcentaje (70-98%) de partculas de la suspensin
y depende de:
Calidad del agua cruda (si predomina el color o la turbiedad).
Forma y tipo de sedimentador que se adopte.
Cuidado en el control del proceso.
Grado de eficiencia que se desee.
b. Perodo de detencin y profundidad
El periodo de detencin es el tiempo mximo que la partcula con la minina velocidad de
sedimentacin escogida, tarda en llegar hasta el fondo. Por tanto, es directamente
dependiente de la profundidad del tanque. Cuanto menor sea la profundidad, menor ser el
periodo de detencin necesario para recolectar dicha partcula.
c. Forma de los sedimentadores
Los sedimentadores pueden tener forma: rectangular o circular. Los primeros son los que
se usan ms comnmente en plantas de tratamiento de agua (vase la figura 1.3.4.4-1). Los
tanques largos suelen dar los mejores resultados. La relacin ancho-largo vara entre 1-2,5
y 1-10. Ms frecuentemente, entre 1-4 y 1-5. Para conservar esta relacin, cuando la forma
del tanque tiene un a/L diferente, se suelen intercalar tabiques longitudinales, hasta los 2/3
de la profundidad.
d. Velocidad horizontal y relacin largo-profundidad de la zona de sedimentacin
La velocidad horizontal en sedimentadores rectangulares produce dos efectos opuestos:
Fig. 1.3.4.4.4-1 Sedimentadores horizontales
e. Nmero de unidades
En toda la planta debe haber por lo menos dos unidades de sedimentacin, de tal forma que
cuando se suspenda una se pueda seguir trabajando con la otra.
1.3.4.4.5. Zona de salida
El tipo de estructura de salida determina en buena parte la mayor o menor proporcin de
partculas que pueden ser resuspendidas en el flujo. Sin embargo, estas perturbaciones
afectan slo la masa de agua que est al final del decantador; en cambio, las de la entrada
pueden afectar toda la masa lquida.
Fig.1.3.4.4.5-1 Estructura de salida en sedimentadores rectangulares
1.3.4.4.6. Zona de recoleccin de lodos
Constituida por una tolva con capacidad para depositar los lodos sedimentados, y una
tubera y vlvula para su evacuacin peridica
1.3.4.5. Placas de asbesto cemento
Las placas de asbesto-cemento, cuyo tamao normal es de 1,20 m de ancho por 2,40 m de
largo, han sido, sin lugar a dudas, el material comnmente utilizado por su bajo costo, su
resistencia a la corrosin y su disponibilidad en todos los pases. Inicialmente se usaron
lminas de 10 mm de espesor pero despus se vio que eran tambin adecuadas las de 6 mm
a 8 mm siempre y cuando hayan sido fabricadas con fibra de asbesto largo. Pruebas hechas
en Santiago de Chile mostraron que una lmina de 6 mm y 2,40 m de largo apoyada dos
centmetros en cada punta, puede resistir ms de 80 kg, de carga al centro sin romperse ni
deformarse. Esto es ms que suficiente para los efectos prcticos.
Lateralmente la lmina de asbesto-cemento de 6 mm se pandea hasta producir una flecha
mayor de 5 cm al ser colocada con una inclinacin de 60, cuando est soportada solo en
sus dos extremos y el pandeo es an mayor cuando el ngulo es de 45. Para evitar esto
suele colocrsele uno o dos separadores al centro de las placas de forma que se apoyen unas
sobre las otras y eviten as una deflexin excesiva. Estos separadores se han hecho en
algunos casos con listones de madera de 5 a 6 cm de alto (segn el espaciamiento de las
placas) por 2,5 cm de espesor y 1,20m de largo. (3)
1.3.5. Fuerzas actuantes de la partcula
Sobre una partcula cualquiera en movimiento en un fluido en reposo, actan las siguientes
fuerzas: 1- Fuerzas externas, 2- Empuje, 3- Fuerza de rozamiento
Fig. 1.3.5-1 Fuerzas actuantes
1.3.5.1. Fuerza externa.
En una gran cantidad de casos, como por ejemplo en la sedimentacin simple de partculas
en suspensin en agua, la fuerza externa es slo el peso propio.
F
p
= ma E.c. 1.3.5.1-1
Fp = Fuerza o peso propio,
m = masa de la partcula
a = aceleracin que en el caso es la gravedad g.
Sin embargo, deben considerarse igualmente como fuerza externa las fuerzas de inercia, las
que pueden tener una accin preponderante en la separacin. Tal es el caso de la separacin
de partculas en el aire por medio de las unidades denominadas "Ciclones", que toman en
cuenta el efecto combinado del peso y de una fuerza centrfuga.
Ntese que cuando el flujo en los sedimentadores (sea horizontal, vertical u oblicuo) no es
uniforme en toda la seccin de escurrimiento, puede deberse a la presencia de comentes
causadas por fuerzas de inercia. Este es otro caso en que deber considerarse que sobre las
partculas no acta nicamente el peso como fuerza externa.
1.3.5.2. Empuje.
Es el peso del fluido desalojado, segn el principio de Arqumedes.
F
por tanto F
= Densidad de la partcula.
1.3.5.3. Fuerza de rozamiento
Acta siempre y cuando la partcula est en movimiento relativo respecto al fluido. Su
direccin es la misma que la velocidad de la partcula pero de sentido contrario.
Experimentalmente Newton encontr que:
E.c. 1.3.5.3-1
Siendo:
C
D
= Un coeficiente adimensional, denominado coeficiente de arrastre.
E.c.1.3.5.3-2
Donde
: Densidad de flujo
: Viscosidad del fluido
Deber tenerse en cuenta al respecto, que cuando una partcula se mueve en un fluido (o un
fluido se mueve alrededor de una partcula), y el N
R
es bajo, se forma entre la partcula y el
fluido una capa lmite de tipo laminar y acta fundamentalmente la viscosidad.
Para valores mayores del
E.c. 1.3.6-1
Dnde:
v
s
: dimetro de la partcula
S
P
: Densidad relativa de la partcula
En general, la velocidad para sedimentadores de tasa alta, la velocidad crtica de
asentamiento est dado por:
E.c. 1.3.6-2
: ngulo de inclinacin del elemento de sedimentacin de alta tasa
S
c
: 1.0 para sedimentadores de placas paralelas
La velocidad promedio del fluido v
o
en el elemento de sedimentacin de alta tasa se
obtiene dividiendo el caudal que entra al decantador por su rea horizontal que hay que
proyectar perpendicularmente a las placas.
O sea que:
E.c. 1.3.6-3
Dnde:
A
h
= rea horizontal (m
2
)
1.3.7. Valores del coeficiente de arrastre, c
d
Como ya hemos expresado C
D
es funcin de la forma de las partculas y del Nmero de
Reynolds, N
Re
Las relaciones entre C
D
y N
Re
para cinco casos diferentes estn graficados en la figura
Fig. 1.3.6-1 Relacin entre C
D
y N
RE
En dicha figura se pueden apreciar tres zonas bastante definidas: a- Una zona de rgimen
laminar, b-Una zona de rgimen turbulento y c- Una zona de rgimen de transicin o zona
intermedia.
a. para la zona de rgimen laminar, o sea con N
Re
<0,5
C
D
=
E.c. 1.3.6-1
y en este caso la ecuacin 7 quedara as para partculas esfricas:
E.c. 1.4.1-1
Dnde:
= viscosidad dinmica (Kg/ms)
S
=densidad del slido (Kg/m
3
)
f
=densidad de fluido (Kg/m
3
)
v = velocidad de flujo (m/s)
La ecuacin 1.5.1-1 se utiliza para determinar la viscosidad en fluidos con elevada
turbiedad en procesos como tratamiento de aguas. (5)
1.4.2. Caudal
Es la cantidad de fluido que avanza en una unidad de tiempo.
El caudal de agua que fluye por una conduccin viene dado por la frmula:
Q = S*v E.c. 1.4.2.1-1
Dnde:
Q: Caudal de agua expresado en m
3
/s
S: Seccin de la conduccin, expresado en m
2
V: Velocidad del agua, expresado en m/s
Hay que tener en cuenta que la velocidad media del agua en la conduccin es inferior a la
velocidad en la superficie, que es la marcada por el flotador.
= 0.8
a
E.c. 1.4.2.1-3
= velocidad media
a
= velocidad superficial
La ecuacin 1.4.2.1-1 se utiliza para determinar caudales grandes con nmero de
Reynolds elevadosen todo proceso industrial en la que el fluido (agua) sea el principal
componente. (6)
1.4.3. Caudal de diseo
Para calcular el caudal de diseo se emplea el Factor de Mayoracin correspondiente al
30%
Q
d
= Q* F.M
Dnde:
Q = Caudal de agua expresado en m
3
/s
1.4.4. rea
rea, es el nmero que indica la porcin de plano que ocupa. Se expresa en unidades de
superficie.
El rea superficial del sedimentador se obtiene de:
E.c. 1.4.4-1
Dnde:
A = rea superficial del sedimentador en m
2
Q = caudal a tratar en m
3
/s
Vc = Velocidad terminal m/h
Se consider una relacin de ancho/largo de 1/5 para efecto de calcular las medidas
interiores del sedimentador aplicamos la frmula:
A =L a E.c. 1.4.4-2
Dnde:
L = largo del sedimentador en metros
a = ancho del sedimentador en metros.
Y aplicando la relacin ancho/largo = 1/5 tenemos.
Lg = 5*a E.c. 1.4.4-3
Reemplazando Lg en la formula tenemos:
A = 5 a a E.c. 1.4.4-4
A = 5a
2
a =
E.c. 1.4.4-5
Una vez encontrado el ancho del tanque se puede calcular el largo del mismo con
la ecuacin 1.4.4-3
1.4.5. Volumen
El volumen es la magnitud fsica que expresa la extensin de un cuerpo en tres
dimensiones: largo, ancho y alto.
El volumen del tanque se calcula con la siguiente frmula.
E.c. 1.4.5-1
Dnde:
V = volumen del tanque de sedimentacin (m)
a = ancho del tanque (m)
L = Largo del tanque (m)
h = altura del tanque 2 m.
1.4.6. Tiempo de Retencin Hidrulico
Es el tiempo que demora una partcula en recorrer la longitud del sedimentador en
sentido horizontal desde el momento de su entrada al sistema.
E.c. 1.4.6-1
Dnde:
Trh = Tiempo de retencin hidrulico en h.
Q = caudal a tratar en m
3
/h
V = Volumen en (m
3
)
La E.c. 1.4.6-1 se aplica en proceso de tratamiento de aguas especficamente en el proceso
de la sedimentacin.
1.4.7. Rejas de limpieza manual
Construidas generalmente con barrotes metlicos rectos inclinados en un Angulo de
70 con la horizontal. Usados en pequeas instalaciones.Pueden haber variantes en el
diseo de acuerdo al tipo de material a retener ( pueden ser curvas , cestas perforadas,
etc. )
Fig. 1.4.7-1 Rejillas de limpieza manual
En el caso en los que se utilice rejas de limpieza manual, su no deber exceder de la que
permita su correcta limpieza, (aproximadamente 3m). Las barras que conforman la reja
no suele exceder los 10mm de anchura por 50mm de profundidad. Las barras van
soldadas a unos elementos de separacin situados en la cara posterior, fuera del recorrido
del peine rascador.
Tabla 1.4.7-1.
Dimensiones para las rejas de barras de limpieza manual
Caractersticas Limpieza manual
Tamao de la barra:
Anchura (), mm
Profundidad, mm
6
1,2
Separacin entre barras, mm 30
Pendiente en relacin a la vertical, grados 30
Velocidad de paso a travs de la reja m/s 0,47
FUENTE: URALITA, 2011
1.4.7.1. Caractersticas de diseo
Para el dimensionamiento de las rejillas es necesario calcular la velocidad a la que se
transporta el agua residual hacia el proceso de tratamiento, mediante la ecuacin de
Manning, para posteriormente compararlo con parmetros de velocidad y con abertura
de barras sugeridos.
Ecuacin de Manning:
E.c. 1.4.7-1
Dnde:
v = Velocidad
n = Coeficiente de Manning
R = Radio hidrulico
J = Gradiente hidrulico
Adems se proporciona informacin de rejillas para el volumen y caractersticas de
materias que pueden ser retenidas La velocidad de paso a travs de la reja debe
sersuficiente para que lasmaterias en suspensin se apliquen sobre ella sin que se
provoque una granprdida de carga ni atascamiento en los barrotes, para esto se
establece unavelocidad mnima y mxima que generalmente oscila entre 0,60 m/s y 1,00
m/spudiendo llegar hasta 1,4 m/s como mximo.
1.4.8.Bomba de Diafragma para lodos
Una bomba hidrulica es un dispositivo tal, que recibiendo energa mecnica de una fuente
exterior, la transforma en una energa de presin transmisible de un lugar a otro de un
sistema hidrulico a travs de un lquido cuyas molculas estn sometidas precisamente a
esa presin.
Fig. 1.4.8-1 Bomba de Diafragma para lodos
1.4.8.1 Potencia
La potencia es el trabajo, o transferencia de energa, realizado por unidad de tiempo.
As, la potencia necesaria para las bombas, en cada parte del proceso, se ha calculado con
la siguiente frmula:
Hp= (W*H)/(75* ) E.c. 1.4.8.1-1
Siendo:
Hp = Potencia en CV.
W =flujo msico Kg/s
= Rendimiento de la bomba
H = altura de carga (m)
La altura de carga se determina mediante la siguiente ecuacin
E.c. 1.4.8.1-2
Dnde:
H = altura de carga del sistema (m)
V
2
= velocidad en la descarga m/s
v
1
= velocidad en la succin m/s
z
1
= altura esttica de succin (m)
z
2
= altura esttica de descarga (m)
P
1
= presin de succin (Kg/m
2
)
P
2
= presin esttica (Kg/m
2
)
hf = perdidas de energa en tuberas y accesorios
= densidad especifica
g = gravedad(m/s
2
)
La velocidad se determina a partir de la siguiente ecuacin:
v
2
= 4*Q/
2
* E.c. 1.4.8.1-3
La presin de succin se determina a partir de la siguiente ecuacin:
P
1
= *g*z E.c. 1.4.8.1-4
Las prdidas en las tuberas se determinan a partir de la ecuacin:
E.c. 1.4.8.1-5
Las prdidas de energa de los accesorios se determinan a partir de la ecuacin:
E.c. 1.4.8.1-6
El flujo msico se determina a partir de la siguiente ecuacin:
W = *Q E.c. 1.4.8.1-7
Dnde:
= densidad del lodo Kg/m
3
Q = caudal de lodo
El factor de friccin para flujo laminar se determina a partir de siguiente ecuacin:
Dnde:
A: UNT encontradas
en muestra diluida
B: Volumen de agua
de dilucin (mL)
C:Volumen de la
muestra tomada (mL)
Fuente: Mtodos Normalizados para el Anlisis de Agua de Riego
Tabla 2.3.1.2.1-2.
Determinacin de conductividad
Fundamento Procedimiento Mtodo Equipo Materiales Formula de
Clculo
La conductividad es una expresin numrica de la
capacidad de una solucin para transportar una
corriente elctrica.
Las mediciones de la conductividad en laboratorios se
utilizan para:
a. Establecer el grado de mineralizacin para
determinar el efecto de la concentracin total de los
iones sobre los equilibrios qumicos, efectos
fisiolgicos en plantas y animales, etc.
c. Evaluar las variaciones de la concentracin de los
minerales disueltos en aguas naturales y residuales.
d. Calcular lo slidos totales disueltos en una
muestra multiplicando la conductividad por un factor
emprico; esto puede variar de 0,55 a 0,9
dependiendo de los componentes solubles del agua y
de la temperatura de medicin.
a. Determinacin de la
constante de clula.
b. Medicin de la
conductividad
c. Clculo
2510-B
Conductimetro
a. Vaso de
b. Precipitacin
c. Pipeta
volumtrica
K=
,
Dnde:
C: Constante de
clula cm
-1
T: Temperatura
K
m
: Conductividad
Medida en
mho/cm
Fuente: Mtodos Normalizados para el Anlisis de Agua de Riego
Tabla 2.3.1.2.1-2
Determinacin de slidos totales
Principio Procedimiento Mtodo Equipo Materiales Frmula de clculo
Se filtra una muestra bien mezclada por un
filtro estndar de fibra de vidrio, y el
residuo retenido por el mismo se seca en
un peso constante a 103 105 C. El
aumento de peso del filtro representa los
slidos totales en suspensin. Si este
material obtura el filtro y prolonga la
operacin de filtrado, la diferencia entre el
total de slidos y el total de slidos
disueltos puede proporcionar un clculo
aproximado de los slidos totales en
suspensin.
a. Preparacin de la placa
de evaporacin
b. Anlisis de la muestra
2540-B
Placas de
evaporacin
a. Horno de
mufla
b. Desecador
c. Balanza de
anlisis
ST=
Dnde:
A: Peso de residuo
seco + placa (mg)
B: Peso de la placa
(mg)
V
m
: volumen de
muestra (mL)
Fuente: Mtodos Normalizados para el Anlisis de Agua de Riego
Tabla 2.3.1.2.1-3.
Determinacin de pH
Principio Procedimiento Mtodo Equipo Materiales Frmula de clculo
La medida del pH es una de las pruebas ms
importantes y frecuentes utilizadas en el anlisis
qumico del agua. Prcticamente tolas fases del
tratamiento del agua para suministro y residual,
como la neutralizacin de cido-base, suavizado,
precipitacin, coagulacin, desinfeccin, y
control de la corrosin, depende del pH. El pH se
utiliza en las determinaciones de alcalinidad y
dixido de carbono y en muchos equilibrios
cido-base. A una determinada, la intensidad de
carcter de cido o bsico de una solucin viene
dada por la por la actividad del in hidrgeno o
pH.
a. Calibrado del
aparato
b. Anlisis de la
muestra
4500-B
Medidor de
pH
a. Vaso de
precipitacin
b. Pipeta
volumtrica
pH= -log
10
*a
H+
Fuente: Mtodos Normalizados para el Anlisis de Agua de Riego
Tabla 2.3.1.2.1-4.
Determinacin de nitrato
Principio Procedimiento Mtodo Equipo Materiales Frmula de clculo
El electrodo de in NO
3
-
es un
sensor selectivo que desarrolla un
potencial a travs de una
membrana delgada, porosa inerte,
que se mantiene en posicin en un
intercambiador inico en un
lquido inmiscible con agua. El
electrodo responde a la actividad
del in NO
3
entre
aproximadamente 10
-5
y 10
-1
M. El
lmite inferior de deteccin est
determinada por la solubilidad
inico lquido.
a. Tratamiento de
la muestra
b. Preparacin de la
curva patrn
c. Medida
espectrofotomtrica
4500-NO
3
-C
a. Equipo
colorimtrico
b. Espectrofotmetro
Fotmetro de filtro
a. Baln aforado
de 50 mL
b. Pipeta
A=
Dnde :
A: mg NO
2
en la solucin
madre
B : Total mL utilizados de
KMno
4
C: Normalidad de KMno
4
patrn
D: Total mL adicionados
de reductor patrn
E: Normalidad del
reductor
F: mL de solucin madre
NaNO
2
tomados para
titulacin
Fuente: Mtodos Normalizados para el Anlisis de Agua de Riego
Tabla 2.3.1.2.1-5.
Determinacin de nitrito
Principio Procedimiento Mtodo Equipo Materiales Frmula de
clculo
El nitrito se determina por la formacin de
un colorante azo purpura rojizo, producido
a pH 2 a 2.5 por acoplamiento de
sulfanilamida diazotizada diclorhidrato de
N-(1-naftil)-etilendiamina. El rango de
aplicacin del mtodo para medidas
espectrofotomtricas es de 10 a 1000 g
de NO
2
-N/L, y se puede aplicar al de 5 a
50 g de N/L si se usan un recorrido de luz
de 5 cm y filtro de color verde. El sistema
obedece a la ley de Beer hasta 180 g N/L
con un cm de recorrido de luz a 540 nm.
a. Eliminacin de slidos
en suspensin si la muestra
contiene slidos
suspendidos.
b. Desarrollo del color si el
pH no estuviera
comprendido entre 5-9
c. medida fotomtrica a
una absorbancia de 543
nm.
4500-NO
2
-B
a. Equipo
colorimtrico
b. Espectrofotmetro
a. Baln aforado
b. Pipetas
Mediante la
curva de la
solucin
patrn
Fuente: Mtodos Normalizados para el Anlisis de Agua de Riego
Tabla 2.3.1.2.1-6.
Determinacin de alcalinidad
Principio Procedimiento Mtodo Equipo Materiales Frmula de
clculo
Los iones hidroxilos presentes presente
en una muestra como resultado de la
disociacin o hidrlisis de los solutos
reaccin con las adiciones de cido
estndar. Por tanto la alcalinidad
depende del pH de punto final
utilizado.
Cuando la alcalinidad se debe
enteramente al contenido de carbonato,
el pH en el punto de equivalencia de la
titulacin se determina en funcin de la
concentracin de CO
2
.
a. Curva de titulacin
potenciomtrica
b. Cambio de color
c. Titulacin potenciomtrica
a pH preseleccionado
2320-A
Equipo de
titulacin
Baln aforado de
250 mL
Vaso de
precipitacin de
250 mL
CaCO
3
=
A: mL utilizado
de cido estndar
N: Normalidad
del cido estndar
Fuente: Mtodos Normalizados para el Anlisis de Agua de Riego
Tabla 2.3.1.2.1-7.
Determinacin de slidos sedimentables
Principio Procedimiento Mtodo Equipo Materiales Frmula de
clculo
La sedimentacin de las partculas
representan los slidos fijos, la
determinacin es til para el control
de las operaciones en plantas de
tratamiento de aguas , porque
ofrecen un clculo aproximado de la
cantidad de materia orgnica
presente en la fraccin slida del
agua.
a. Colocar 1 L de muestra en el
cono de imhof
b. Esperar durante 30 minutos
c. Tomar la lectura
4540-F
Equipo de imhof
Vaso de
precipitacin
Lectura cono de
imhof
Fuente: Mtodos Normalizados para el Anlisis de Agua de Riego
Tabla 2.3.1.2.1-8.
Determinacin de cloruros
Principio Procedimiento Mtodo Materiales Frmula de clculo
En una solucin neutra , el cromato
potsico puede indicar el punto final de la
titulacin de cloruros con nitrato de plata.
Se precipita cloruro de plata
cuantitativamente antes de formarse el
cromato de plata rojo
Colocar 25 mL de muestra en el
Erlenmeyer
Agregar 2 o 3 gotas de cromato de
potasio
Titula con la solucin de nitrato de
plata, hasta que el color vire de
amarillenta a pardo
4500-Cl-B
a. Erlenmeyer
b. Bureta
mg =
Dnde:
A: mL valoracin para
la muestra
B: mL valoracin para
el blanco
N: Normalidad de
AgNO
3
Fuente: Mtodos Normalizados para el Anlisis de Agua de Riego
2.3.1.2.2 ANLISIS MICROBIOLOGICOS
Tabla 2.3.1.2.2-1.
Determinacin de Coliformes fecales
Objeto Procedimiento Mtodo Materiales
Se realza con la finalidad de conocer
o determinar la cantidad de
microorganismos presentes en el agua,
que pueden influenciar en un sistema
de tratamiento
a. Abrir la placa estril y una ampolla de 2 mL de cultivo,
virtalos sobre el cartn absorbente, distribuyndolo por toda
la superficie.
b. Verter 100 Ml de muestra en el embudo y encender la
bomba al vaco hasta la filtracin total.
c. Extraer el embudo, tomar la membrana con la pinza estril,
colocar la membrana en la caja Petri preparada
d. Se incuba las placas a 35-37 C, durante un periodo de 24
horas
e. Leer las placas las caractersticas son de color celeste
Filtracin por
membrana
Equipos para
anlisis
microbiolgico
2.4.2. DATOS EXPERIMENTALES
2.4.2.1. ANLISIS FSICO QUIMICO
Tabla 2.4.2.1-1
Anlisis fsico qumico de agua de riego
Parmetro Unidades Mtodo *Limites n1 n2 n3 n4 n5 n6 n7 Promedio
pH - 4500-B 6-9 7,92 6,97 7,03 7,6 7,22 8,28 7,85
7,55
Conductividad Sm/cm 2510-B 70-300 269 260 336 313 813
322 303
373,71
Turbiedad NTU 2130-B - 17,5 28 8,83 45 307
269 152,8
118,30
Cloruros mg/L 4500-Cl-B 10-40 22,7 30,1 25,5 5,6 85,1
32 24,1
32,15
Dureza
CaCO
3
mg/L 2340-C <100 68 80 96 44 72
72 80
73,14
Alcalinidad
CaCO
3
mg/L 2320-C <500 250 260 186 270 140
470 290
266,57
Fosfatos mg/L 4500-P-D 0-2 0,42 0,44 0,8 0,22 0,05 0,55 3,77
0,89
N nitritos mg/L 4500-NO
2
-B 5-30 0,01 0,005 0,01 0,01 0,04 0,002 0,001 0,01
N nitratos mg/L 4500-NO
3
-C 5-30 2,09 0,17 0,42 0,78 0,484
0,53 0,32
0,68
Slidos
disueltos
mg/L 2540-C <200 167 162 208 194,1 505,9
199,6 188
232,08
Slidos totales mg/L 2540-B <500 520 743 340 380 2860
1630 448
988,71
Slidos
sedimentables
mg/L 2540-F - 300 300 100 100 700
1200 100
400
FUENTE: Acn A., 2011
Tabla 2.4.2.1-2
Anlisis microbiolgico de agua de riego
Parmetro Unidades Mtodo limites n1 n2 Promedio
Coliformes
fecales
UFC/100mL
Filtracin por
membrana
0
580 1400 1980
Coliformes
totales
100 100
FUENTE: Normativa TULAS
En la siguiente tabla 2.4.2.1-4 se indican datos para determinar la viscosidad dinmica
del fluido, obtenidos experimentalmente en el laboratorio de Qumica Industrial.
Tabla 2.4.2.1-3
Datos experimentales
N
0
(bolas) t(s) V
s
(L) (m) x(m) m
s
(Kg)
1 0,003 5*10
-6
0,016
0,23
0,057
2 0,003 4*10
-6
0,016 0,057
3 0,004 5*10
-6
0,016 0,058
4 0,003 5*10
-6
0,016 0,058
0,335 4.75*10
-6
0,016 0,0058
Fuente: Acn A., 2011
2.4.3.DATOS ADICIONALES
Tabla 2.4.3-1
Especificaciones de las placas de asbesto cemento
a (m) e (m) l (m)
2,40 0,01 1,2
FUENTE: ARBOLEDA J, 2011
CAPITULO III
3. DISEO DEL SISTEMA DE UN SEDIMENTADOR
3.1. CLCULOS
3.1.1. Determinacin de la viscosidad
Aplicando la ecuacin 1.4.3-1, Pp 29
18
11789 96000,016
18 0,69
= 0,045 Kg/m s
0,045
980
= 4,6*10
-5
m
2
/s
3.1.2. Clculo del caudal
Aplicando la ecuacin 1.4.2.1-1, Pp 29
Q = S*v
Q = 0,38 * 0,47
Q = 0,18 m
3
/s -------------648 m
3
/h
3.1.3. Clculo del caudal de diseo mediante la teora
Mediante la ecuacin 1.4.3-1, Pp 30
Q
d
= Q* F.M
Q
d
=648* 0,3
Q
d
= 194,4 m
3
/h
3.1.44. Clculo del rea del sedimentador
Mediante la aplicacin de la ecuacin 1.4.4-1, Pp 31
194,4
0,4
486 m
2
3.1.5. Clculo del ancho del sedimentador
Mediante la aplicacin de la ecuacin 1.4.4-5, Pp 32
A
5
486
5
10m
3.1.6. Clculo de la longitud del tanque
Mediante la ecuacin 1.4.4-3, Pp 31
L = 5*a
L= 5*10
L= 50 m
3.1.7. Determinacin de la carga superficial actual
Aplicando la ecuacin 1.3.4.2-1 segn Streeter, Pp. 16
194,4
486
CS= 0,4 m/h
3.1.8. Determinacin de la carga superficial despus de instalados los mdulos
Segn la ecuacin de Streeter, ecuacin 1.3.6-3, Pp. 27
60
194,4
486 60
0,46m/h
3.1.9. Determinacin de la longitud relativa para flujo laminar
Segn Streeter, ecuacin 1.3.4.3-1, Pp 16
L = l/d
120
6
20 (m)
3.1.10. Determinacin de la longitud relativa en la regin de transicin
Segn Streeter, ecuacin 1.3.4.3-2, Pp 16
0,013
0,013 0,46 0,06
0,16
1, 9*10
-3
m
3.1.11. Determinacin de las longitudes relativas.
Segn Streeter y Yao, ecuacin 1.3.4.3-1, Pp. 16
L
C
= L L
L
C
= 20-1, 9*10
-3
L
C
= 19, 9 m
1.3.12. Determinacin de la velocidad crtica de asentamiento
Segn la ecuacin de Yao, ecuacin 1.4.5-3, Pp. 26
1,0 0,46
60 19,960
0,04m/h
3.1.13. Determinacin de Nmero de Reynolds (N
Re
)del sistema
Se determina el N
Re
aplicando la ecuacin 1.3.5.3-2, Pp 25
0,38 7,5 10
980
0,05
0.6
3.1.14. Calculo del volumen del sedimentador
Mediante la ecuacin 1.4.5-1, Pp 32
V = L*a*h
V= 10*50*2
V= 1000m
3
3.1.15. Calculo del tiempo de retencin hidrulico
Segn la ecuacin de Yao, ecuacin 1.4.6-1, Pp. 32
1000
648
1,54 h
3.1.16. Determinacin del nmero de placas
Segn la ecuacin de Yao, ecuacin 1.3.4.3-5, Pp17
N
N
50 1,26060 0,06
0,06 0,01
N 618 Placas
3.1.17. Velocidad de transporte de flujo a travs de las rejillas
Mediante la Ecuacin 1.4.7-1,Pp 34
1
v
1
0,004
0,25
4
0,005
v= 1,24 m/s
3.1.18. Condiciones de diseo
Segn bibliografa se considera las placas de asbesto-cemento, cuyo tamao normal es
de 1,20 m de largo por 2,40 m de ancho, y de 0,01 mm espesor. Las placas generalmente
son colocados a un ngulo de 60
0
, entre el espacio de las placas se colocan listones de
madera de 5 a 6 cm de alto por 2,5 de espesor 1,2 m de largo, como se puede observar en
la figura3.3-4.
3.1.19. Clculo de potencia de la bomba
Fig. 3.1.19-1 Sistema de transporte de lodo
3.1.19.1. Clculo de la velocidad de succin
Mediante la ecuacin 1.4.8.1-3, Pp 37
v
1
=
v
1
= 0,76 m/s
3.1.19.2. Clculo de la presin de succin
Mediante la ecuacin 1.4.8.1-4, Pp 37
P
1
= *g*z
P
1
= 2100* 9.8* 0,1
P
1
= 40131N/m
3.1.19.3. Clculo del N
re
para el sistema de transporte de lodo
Mediante la ecuacin 1.3.5.3-2, Pp 25
0,76 0,1 2100
0,5
= 319,2
3.1.19.4. Clculo de factor de friccin Fanning para flujo laminar
Mediante la ecuacin 1.4.8.1-8, Pp 37
64
64
319,2
0,200
3.1.19.5. Clculo de prdidas de energa en las tuberas
Mediante la ecuacin 1.4.8.1-5, Pp 37
0,2
7,95 0,76
0,1 18,6
hf
L
= 0,493 m
3.1.19.6. Clculo de prdidas de energa en los accesorios
Mediante la ecuacin 1.4.8.1-6, Pp 37
4,32
0,76
18,6
= 0,18 m
3.1.19.7. Clculo de altura de carga del sistema
Mediante la ecuacin 1.4.8.1-2, Pp 36
0,76
2 9,8
72981,8 40131
20580
2,3 1,95 0,67
H = 2,64
3.1.19.8. Clculo de flujo msico
Mediante la ecuacin 1.4.8.1-3, Pp 37
W = * Q
W = 2100* 6*10
-3
W = 12,6 Kg/s
3.1.19.9. Clculo de Hp de la bomba
Mediante la ecuacin 1.4.8.1-1, Pp 36
75
12,6 2,64
75 0,75
Hp = 0,6
3.2. RESULTADOS
3.2.1. Resultado de anlisis Fsico Qumico del agua
Tabla 3.2.1-1
Parmetros dentro y fuera de norma anlisis fsico qumico
Parmetro Unidades Limites
2
Promedio
pH - 6-9 7,55
Conductividad Sm/cm 70-300 373,71
Turbiedad NTU - 118,30
Cloruros mg/L 10-40 32,15
Dureza CaCO
3
mg/L <10 73,14
Alcalinidad CaCO
3
mg/L <500 266,57
Fosfatos mg/L 0-2 0,89
N nitritos mg/L - 0,01
N nitratos mg/L 5-30 0,68
2
FUENTE: Normativa de TULAS
Slidos disueltos mg/L <200 232,08
Slidos totales mg/L <500 988,71
Slidos sedimentables mg/L - 400
FUENTE: Acn A.,2011
Como se puede observar en la tabla arriba descrita muchos de los parmetros se
encuentran bajo los lmites permisibles a excepcin de los slidos totales con 988,71
mg/L y slidos sedimentables 400 mg/L, esto es, que el agua empleado para el riego o l
agua que se almacena antes de su distribucin contiene un alto porcentaje de es te tipo
de material.
3.2.2. Resultado de anlisis microbiolgico del agua
Tabla 3.2.2-1
Parmetros dentro y fuera de norma anlisis microbiolgico
Parmetro Unidades Mtodo Lmites Promedio
Coliformes
fecales
UFC/100mL
Filtracin por
membrana
0
990
Coliformes
totales
100
FUENTE: Acn A., 2011
Como se puede observar en la 3.2.2-1 tanto los Coliformes fecales como los totales se
encuentran fuera de norma, estableciendo que el agua se encuentra altamente
contaminada.
3.2.3. Resultado de los clculos para el dimensionamiento del sistema de
tratamiento.
Tabla 3.2-3.-1
Resultados de los calculados para el dimensionamiento del sedimentador
Parmetros Resultados
Q (m
3
/s) 648
v
f
(m/s) 0,47
(m
2
/s) 4,6*10
-5
A
S
(m
2
) 486
L
S
(m) 50
a
s (m)
10
CS ( m
3
/m
2
/h) 0,4
v
o
(m
3
/m
2
/h) 0,46
v
sc
(m/h) 0,04
V (m
3
) 1000
Trh (h) 1,54
N (placas) 618
N
RE
0,6
Hp 0,6
3.2.4. Dimensiones para el proyecto de rejas de barras de limpieza manual
Tabla 3.2.4-1
Dimensiones para las rejas de barras de limpieza manual
Caractersticas Limpieza manual
Tamao de la barra:
Anchura (), mm
Profundidad, mm
6
1,2
Separacin entre barras, mm 30
Pendiente en relacin a la vertical, grados 30
Velocidad de paso a travs de la reja m/s 0,47
FUENTE: URALITA, 2011
3.2.5. Resultado de las propiedades del fluido
Tabla 3.2.5-1
Resultado de las propiedades del fluido
P
(m)
f
(Kg/m
2
s
2
)
f
(Kg/m
3
) Q
l
(m
3
/da) v
f
(m/s)
l
(Kg/m
3
)
l
(Kg/ms) (m
2
/s)
7,58*10
-5
9600 980 6*10
-3
0,47 2100 0,045 4,6*10
-5
Fuente: Acn ., 2011
3.3. PROPUESTA
En el diagnstico, se encontr que el principal problema del reservorio y las redes de
distribucin, es la acumulacin de los slidos, para lo cual, se dise un sistema de
tratamiento, como podemos observar en la siguiente figura.
Fig. 3.3-1Descripcin del sistema de sedimentacin
En la figura 3.3-1 se tiene la descripcin del sedimentador, el cual, consta de placas de
asbesto cemento, para los slidos ms densos que el agua, el proceso de la
sedimentacin se da a travs de las celdas que se componen entre dos placas en el cual
el agua a tratar en reposo inicia su proceso de asentamiento, mientras que el agua de la
superficie tiene salida a travs de los orificios del canal hacia el reservorio.
Fig. 3.3-2 Vistas del sedimentador
En la figura 3.3-2 se observa las dimensiones del sedimentador, comola longitud de 50
m, el ancho de 10 m, la altura de 2 m, mientras que la longitud de las placas es de 1,20m
con 60
0
de ngulo de inclinacin, y las canaletas con orificios tanto de entrada como de
salida a travs del cual se puede distribuir el agua.
Las placas ms comnmente utilizado por su bajo costo, su resistencia a la corrosin han
sido las de asbesto cemento.
Fig. 3.3-3 Canaletas para el agua decantada
En la figura arriba descrita se observa las canaletas de salida del agua de las celdas
formadas entre placas a travsde los orificios hacia el reservorio.
,
Fig. 3.3-4 Dimensin de las placas
La sedimentacin con placas de asbesto cemento es el material ms comnmente
utilizado por su bajo costo, su resistencia a la corrosin y por su disponibilidad, siendo
las ms adecuadas las de 0,01m de espesor, 1,20 m de longitud por 2,40 de ancho estas
lminas son colocados a un ngulo de 60
0
con una separacin entre placas de 6 cm en
las que se coloca uno o dos separadores de listones de madera de 5 a 6 cm de alto por
2,5 cm de espesor y 1,20 de largo segn el espaciamiento de las placas.
Fig. 3.3-5 Diagrama del proceso de sedimentacin
En la figura 3.3.5 el agua cruda primero pasa a travs de las rejillas en la que se retiene
los materiales en suspensin siendo estos el de mayor volumen, luego pasa la siguiente
etapa que es la sedimentacin en la cual las partculas de densidades menores que el
agua se sedimentan y el agua clarificada pasa al tanque de almacenamiento para su
posterior distribucin.
En la figura 3.3.6. se observa como el lodo residual es transportada a travs de una
bomba para lodos horizontales de alta tasa con el cual se evacua 1,78 m
3
/da de caudal
de lodo hacia un sitio donde se almacena para posterior evacuacin.
Figura 3.3.6. Sistema de transporte de lodos
Tabla 3.3-1
Componentes del sistema de tratamiento
Componentes Condiciones Dimensiones
Rejillas
Tamao de barra:
Ancho: mm
Profundidad: mm
Separacin entre barras mm
6
32
30
Sedimentacin
Sedimentador:
Longitud (m)
Ancho (m)
Altura (m)
Volumen (m
3
)
Lmina de asbesto cemento:
Ancho (m)
Longitud: (m)
Espesor: (m)
50
10
2
1000
2,40
1,20
0,01
Bomba
Q
l
(m
3
/s)
H (m)
Potencia
6*10
-3
2,64
0,6
Fuente: Acn A., 2011
3.4. ANLISIS Y DISCUSIN DE RESULTADOS
De acuerdo a los anlisis obtenidos los parmetros como la turbiedad de 118,30 NTU,
slidos totales con 988,71 mg/L, sedimentables con 400 mg/L, y los disueltos con
232,08 mg/L se encuentran fuera de los lmites establecidos por las Normas TULAS,
indica que en tiempos de lluvias la incorporacin de material sedimentable hacia el
canal es ms alto, por lo que, la corriente de agua arrastra hasta los reservorios, en el
cual el material acumulado en el reservorio disminuir su capacidad de almacenamiento
en un 89,9%, adems estos materiales obstruir el paso del agua en las tuberas de
distribucin, aumentara el tiempo de mantenimiento del sistema el cual provoca
interrupcin en el ciclo de riego.
El material slido que se almacena en el reservorio es de 600 Kg de masa de lodo por
ao esto significa que disminuye su capacidad de almacenamiento en un 89,9 %,
obstruyendo el paso del agua a travs de las tuberas el cual ocasiona interrupcin en el
servicio de riego.
Los resultados de anlisis microbiolgicos como los Coliformes totales con 1400
UFC/100L y fecales con 340 UFC/100L se encuentran fuera de las Normas
establecidos esto debido a que existen lugares botaderos de basura, conexiones de
tuberas de servicio pblico con el canal principal.
La presencia de los microorganismos afectar la produccin agrcola provocando una
toxicidad y por ende el problema de salud, ocasionado por el consumo de estos
productos no solo del hombre sino tambin de los animales y dems especies que lo
consumen.
CAPITULO IV
4. CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES
4.1. CONCLUSIONES
Una vez culminada con la investigacin es necesario tomar en cuenta los problemas que
se tiene en el Sistema de Riego Chambo Guano, llegando a las conclusiones siguientes:
A travs de los resultados, se observ, que los parmetros que estn fuera de
norma segn Tulas son: slidos totalescon 988,71mg/L Slidos disueltos con
232,08 mg/L, y los slidos sedimentables con 400 mg/L.
La presencia de slidostotales es de 0,988 Kg/m
3
,el cual provoca interrupciones
en el sistema de riego, disminuyendo en un 89,9 % el volumen de
almacenamiento del reservorio.
Se determin las variables para el diseo del sistema de tratamiento, como son
el caudal de diseo de 194,4 m
3
/s, viscosidad del fluido de 0,045 Kgm/s,
densidad de 980 kg/
3
.
Las variables para el dimensionamiento del sedimentador son, rea del
sedimentador de 648 m
2
, longitud de 50 m, ancho de 10m, volumen de 1000 m
3
,
velocidad crtica de sedimentacin de 0,46 m/h, tiempo de retencin hidrulico
1,54 m/h y 618 placas de asbesto cemento.
4.2. RECOMENDACIONES
Considerar por parte del Instituto Nacional de Riego, la posibilidad de
implementar el sistema de tratamiento de agua para riego en el sector de
Langos Panamericana la Capilla, para mejorar la calidad de agua.
En condiciones climticas no favorables deshabilitar el canal y as evitar el
ingreso del material sedimentable.
Los usuarios beneficiarios del Sistema de Riego Chambo Guano deben
capacitarse para un mejor funcionamiento del sistema, siendo ellos los
responsables del mantenimiento de las redes de distribucin.
Debido a que existen microorganismos el diseo del sistema de tratamiento se
debe complementar con el proceso para tratar a los microorganismos.
Hacer proceso de prevencin a lo largo del canal como muros de contencin,
para evitar el deslizamiento de materiales.
BIBLIOGRAFA
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Editorial nomos 2000, Bogot - Colombia, Pp: 248- 257
2.- ARBOLEDA J., Teora y Prctica de la Purificacin del Agua, 3a ed. Tomo I,
Editorial nomos 2000, Bogot - Colombia, Pp: 202-207
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Pases en desarrollo"; Editorial Limusa; Mxico; 1998. Pp: 34
4.- FUENTES J., Tcnicas de riego, 4a ed., Ministerio de Agricultura, Pesca y
Ganadera 2007, Ediciones Mundi - Prensa, Medelln Colombia, Pp: 8
5.- GARCIA I., SANCHEZ G., Sistemas de Riego por Aspersin y Goteo, Trillas,
Barcelona - Espaa, Pp: 12
6.-HANSEN I., Principios y Aplicaciones Riego, Editorial Reverte, 2a ed. Barcelona
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33
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11.- SEDIMENTADOR, Tipos de sedimentadores
http://es. la enciclopedia libre.mht
18/01/2011
12.- AGUAS. Tratamiento de aguas
www.mitecnologico.com/Main/TratamientosPrimariosDeAguass
04/02/2011
ANEXOS