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ELECTROMECÁNICA EVOLUCION

TRANSMISIÓN, FRENOS Y SISTEMAS F O R M A C I Ó N P A R A E L F U T U R O GRUPO FIAT

ELÉCTRICOS AUXILIARES Y DE CONFORT

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CLIMATIZACIÓN
EVOLUCION
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ÍNDICE

SISTEMAS DE CLIMATIZACIÓN ..................................................................................01


· REFERENCIAS A LOS PRINCIPIOS DE TERMODINÁMICA RELACIONADOS CON
EL SISTEMA DE AIRE ACONDICIONADO. RELACIÓN ENTRE PRESIÓN Y
TEMPERATURA.........................................................................................................01
· HUMEDAD ESPECÍFICA Y HUMEDAD RELATIVA.........................................................02
· DEFINICIÓN...........................................................................................................02
· CONSIDERACIONES .................................................................................................02
· EL CICLO FRIGORÍFICO ...........................................................................................02
· OBJETIVO FUNCIONAL ..........................................................................................02
· PRINCIPIO TERMODINÁMICO RELACIONADO ...........................................................03
· FUNCIONAMIENTO ................................................................................................03
· FUNCIONALIDAD DE LOS COMPONENTES ................................................................04
· PROPIEDADES DE LOS FLUIDOS REFRIGERANTES ...................................................04
· ASPECTOS PROBLEMÁTICOS .................................................................................04
· CARACTERÍSTICAS................................................................................................04
· CARACTERÍSTICAS DEL R12................................................................................05
· CARACTERÍSTICAS DEL R134a ............................................................................05
· PROPIEDADES DE LOS LUBRICANTES PARA SISTEMAS DE AIRE
ACONDICIONADO ....................................................................................................06
· OBJETIVO..............................................................................................................06
· CARACTERÍSTICAS................................................................................................06
· PECULIARIDADES..................................................................................................06
· ASPECTOS PROBLEMÁTICOS .................................................................................06
· ACEITES LUBRICANTES PARA EL FLUIDO R134A ...................................................07
· ASPECTOS PROBLEMÁTICOS .................................................................................07
· CONCEPTO DE BIENESTAR .......................................................................................07
· DESCRIPCIÓN DEL GRÁFICO .................................................................................08
· CONSIDERACIONES ..............................................................................................08
· EL SISTEMA DE AIRE ACONDICIONADO EN EL VEHÍCULO........................................08
· OBJETIVO DEL SISTEMA ........................................................................................08
· FUNCIONALIDAD DEL SISTEMA .............................................................................09
· SISTEMA DE AIRE ACONDICIONADO Y CLIMATIZADOR............................................09
· DIFERENCIAS ........................................................................................................09
· SISTEMA DE AIRE ACONDICIONADO ...................................................................09
· CLIMATIZADOR ...................................................................................................10

I
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ÍNDICE

· COMPONENTES DEL SISTEMA FRIGORÍFICO DE AIRE ACONDICIONADO..................11


· EL COMPRESOR .......................................................................................................12
· CARACTERÍSTICAS................................................................................................12
· PARÁMETROS ........................................................................................................12
· EL NÚMERO DE ELEMENTOS DE BOMBEO ............................................................12
· LA CILINDRADA ..................................................................................................12
· LA RELACIÓN DE COMPRESIÓN...........................................................................12
· EL RENDIMIENTO VOLUMÉTRICO ........................................................................13
· EL CONSUMO DE POTENCIA ................................................................................13
· TIPOLOGÍAS DE COMPRESORES V5.......................................................................14
· COMPRESOR DE CILINDRADA VARIABLE HARRISON .............................................15
· CARACTERÍSTICAS..............................................................................................15
· PECULIARIDADES................................................................................................16
· FUNCIONAMIENTO ..............................................................................................16
· PLENA CARGA .....................................................................................................16
· CARGA MÍNIMA ...................................................................................................17
· COMPRESOR DE CILINDRADA VARIABLE SANDEN SD7V16....................................18
· DESCRIPCIÓN .....................................................................................................18
· REGULACIÓN DEL CAUDAL..................................................................................19
· CARACTERÍSTICAS..............................................................................................19
· COMPRESOR NIPPONDENSO TV 12 SC ..................................................................20
· DESCRIPCIÓN .....................................................................................................20
· FUNCIONAMIENTO ..............................................................................................20
· DISPOSITIVOS DE SEGURIDAD...........................................................................20
· CONTROL DEL CAUDAL .......................................................................................21
· COMPRESOR SCROLL SC08 ...................................................................................22
· DESCRIPCIÓN .....................................................................................................22
· VENTAJAS ...........................................................................................................22
· FUNCIONAMIENTO ..............................................................................................23
· JUNTA ELECTROMAGNÉTICA ...............................................................................24
· DESCRIPCIÓN Y FUNCIONAMIENTO ....................................................................24
· EL CONDENSADOR...................................................................................................25
· CARACTERÍSTICAS ................................................................................................25
· REFRIGERACIÓN ...................................................................................................25
· EL FILTRO DESHIDRATADOR/ACUMULADOR .............................................................26

II
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ÍNDICE

· FILTRO ACUMULADOR ...........................................................................................26


· ELEMENTO SECANTE .............................................................................................26
· LA VÁLVULA DE EXPANSIÓN ....................................................................................27
· TIPOS DE VÁLVULAS .............................................................................................27
· VÁLVULA CON AMPOLLA TERMOSTÁTICA EXTERIOR ..............................................27
· VÁLVULA CON AMPOLLA TERMOSTÁTICA INTERIOR ..............................................28
· CARACTERÍSTICAS ..............................................................................................28
· EL EVAPORADOR......................................................................................................29
· EVAPORACIÓN.......................................................................................................29
COMPONENTES DEL SISTEMA DE GESTIÓN DEL CLIMATIZADOR ...............................30
· SENSOR DE TEMPERATURA AIRE EXTERIOR.............................................................32
· CARACTERÍSTICAS................................................................................................33
· ACTUALIZACIÓN DE LA MEDIDA............................................................................33
· SENSORES DE TEMPERATURA DEL AIRE CLIMATIZADO............................................34
· SENSOR DE TEMPERATURA DEL AIRE DEL HABITÁCULO ..........................................35
· CARACTERÍSTICAS................................................................................................35
· SENSOR DE CONTAMINACIÓN ...............................................................................36
· CONDICIONES OPERATIVAS ..................................................................................36
· SEÑAL DE MEDIDA ................................................................................................37
· SENSOR DE RADIACIÓN SOLAR ...............................................................................38
· FUNCIONAMIENTO.................................................................................................38
· SENSOR ANTIVAHO..................................................................................................39
· FUNCIONAMIENTO ................................................................................................39
· PRESOSTATO MULTINIVEL .......................................................................................40
· FUNCIONAMIENTO PARA MÍNIMA Y MÁXIMA PRESIÓN ..........................................40
· FUNCIONAMIENTO PARA PRESIONES INTERMEDIAS .............................................40
· CABLEADO ............................................................................................................41
· PRESIONES DE ACTUACIÓN ..................................................................................42
er
· 1 NIVEL .............................................................................................................42
· 2° NIVEL .............................................................................................................42
er
· 3 NIVEL .............................................................................................................42
· 4° NIVEL .............................................................................................................43
· SENSOR ANTICONGELACIÓN ...................................................................................44
· ASPECTOS PROBLEMÁTICOS .................................................................................44
· FUNCIONAMIENTO.................................................................................................44

III
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ÍNDICE

GRUPO MEZCLADOR ..................................................................................................45


· EL ELECTROVENTILADOR.........................................................................................45
· CARACTERÍSTICAS................................................................................................46
· EL REGULADOR ELECTRÓNICO..............................................................................46
· SEÑAL DE CONTROL .............................................................................................46
· ACTUADORES COMPUERTAS ....................................................................................47
· ACTUADORES PARA LOS SISTEMAS TRADICIONALES............................................47
· ACTUADORES PARA LOS NUEVOS SISTEMAS ........................................................47
· FILTRO ANTIPOLEN ..................................................................................................51
· CARACTERÍSTICAS ................................................................................................51
· RADIADOR CALEFACTOR..........................................................................................52
· CALEFACTOR AUXILIAR P.T.C. ..................................................................................52
· CALEFACTOR AUTÓNOMO AUXILIAR ........................................................................53
· FUNCIONAMIENTO ................................................................................................55
PANELES DE MANDO DEL SISTEMA ............................................................................56
· LÓGICAS DE FUNCIONAMIENTO BÁSICAS................................................................57
· PETICIÓN DE MÁXIMO CALOR (HI) ........................................................................57
· PETICIÓN DE MÁXIMO FRÍO (LO)...........................................................................58
· PETICIÓN DE DEFROST (DEF)................................................................................59
· ESQUEMA ELÉCTRICO CIRCUITO ACTIVACIÓN COMPRESOR EN EL ALFA 166 ...........60
· ESQUEMA ELÉCTRICO DEL SISTEMA DE CONTROL DEL CLIMATIZADOR EN EL
ALFA 166 .................................................................................................................61
· OPERACIONES DE SUSTITUCIÓN DE PIEZAS DEL CIRCUITO REFRIGERANTE ...........63
· SUSTITUCIÓN DEL COMPRESOR ..............................................................................63
· PRUEBAS EN EL CIRCUITO REFRIGERANTE DEL SISTEMA DE AIRE
ACONDICIONADO ....................................................................................................64
· COMPROBACIÓN DE LA EFICACIA DE LA REFRIGERACIÓN ....................................64
· COMPROBACIÓN DE LAS PRESIONES ....................................................................64
· DETECCIÓN DE ANOMALÍAS DE LAS PRESIONES...................................................66
· APÉNDICE: GLOSARIO DE LOS TÉRMINOS TÉCNICOS Y DE LAS SIGLAS..................67

IV
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SISTEMAS DE CLIMATIZACIÓN

El sistema de climatización puede controlar los parámetros climáticos básicos de un


ambiente cerrado como el habitáculo de un vehículo: la temperatura y la humedad.
El control de la temperatura se produce de manera directa, mientras que el de la humedad
se realiza indirectamente, es decir, a través de la misma temperatura

REFERENCIAS A LOS PRINCIPIOS DE TERMODINÁMICA RELACIONADOS CON EL SISTEMA DE AIRE


ACONDICIONADO. RELACIÓN ENTRE PRESIÓN Y TEMPERATURA

Consideremos un recipiente herméticamente cerrado con un líquido, por ejemplo agua,


sometido a un aumento de temperatura que lleve el líquido a ebullición.
El vapor que se crea, no pudiendo escapar, aumenta la presión dentro del líquido
(exactamente lo que pasa en una cafetera normal).

Vapor a presión

Líquido en ebullición

TEORÍA

La regla que se deduce del ejemplo es:

Aumentando la temperatura de un aeriforme se aumenta también su presión.

La relación inversa es muy importante para un sistema de aire acondicionado:

Aumentando la presión de un aeriforme se aumenta también su temperatura.

NOTA: Es lo que sucede durante la fase de compresión en un motor diesel.

01
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HUMEDAD ESPECÍFICA Y HUMEDAD RELATIVA

Examinando un cierto volumen de aire que se encuentre a una temperatura conocida, por
3
ejemplo 1 m , se podrá observar seguramente la presencia de una cierta cantidad de
vapor ácueo. Esta cantidad de vapor se define como humedad específica.
Si se intenta mantener constante la temperatura del volumen de aire y se aumenta la
cantidad de vapor, en un cierto momento se formará una especie de niebla.
La mezcla en estas condiciones se llama aire saturado. Añadiendo más vapor éste se
condensaría en las paredes.
En la práctica se ha alcanzado la cantidad máxima de humedad específica que ese
volumen de aire puede contener a esa temperatura.

DEFINICIÓN

La relación entre la humedad específica y esta humedad específica máxima define la


humedad relativa.

Ejemplo: Cuando se tiene una humedad relativa del 50% quiere decir que en un cierto
volumen de aire se encuentra la mitad de la máxima humedad posible para esa
temperatura.

CONSIDERACIONES

Aumentando la temperatura del volumen de aire considerado, se obtendrá que la cantidad


máxima de vapor posible para el volumen de aire aumenta.
Por tanto, la humedad relativa será más baja sin haber prácticamente eliminado vapor
ácueo a la mezcla.

EL CICLO FRIGORÍFICO

OBJETIVO FUNCIONAL

El objetivo funcional de una máquina frigorífica es el de quitar calor a un elemento


cediéndolo a otro. Para hacer esto la máquina se sirve de las propiedades de algunos
fluidos llamados refrigerantes.

02
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PRINCIPIO TERMODINÁMICO RELACIONADO

Como ya se ha mencionado, comprimiendo un gas éste aumenta su temperatura, y


viceversa.
Imaginemos ahora que se realiza la secuencia de operaciones siguiente en el gas:

- Compresión (el gas aumenta su temperatura).


- Refrigeración (el gas a alta presión y baja temperatura vuelve al estado de líquido).
- Expansión (el gas reduce su temperatura).

FUNCIONAMIENTO

Si la compresión y la refrigeración del fluido se producen cerca (o dentro) del elemento


que hay que calentar (condensador) y la expansión cerca (o dentro) del elemento que hay
que enfriar (evaporador) se obtiene el sistema frigorífico.

Esquema funcional del ciclo frigorífico

03
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FUNCIONALIDAD DE LOS COMPONENTES

Compresor: El fluido en estado gaseoso procedente del evaporador (T = 6 12°C) (P =


2,5 3 bares) se comprime y luego se recalienta (T = 80 100°C) (P = 10 20 bares).
Condensador: Enfriando el fluido (T = 50 60°C) y manteniendo la presión (P = 10 20
bares) éste pasa al estado líquido.
Válvula de expansión: El fluido se expande bajando su presión (P = 2,5 3 bares) y su
temperatura (T= de -10 a -15°C) volviendo al estado gaseoso.
Evaporador: El fluido absorbe el calor del aire que atraviesa el evaporador enfriándolo y
aumenta así su temperatura (T = de 6 a 12°C).

PROPIEDADES DE LOS FLUIDOS REFRIGERANTES

ASPECTOS PROBLEMÁTICOS

Como ya se ha mencionado, para hacer funcionar el ciclo frigorífico hay que utilizar un tipo
de gas o fluido especial.
Las propiedades que estos fluidos han de tener están impuestas por las condiciones
medioambientales que tienen que soportar durante el ciclo.

CARACTERÍSTICAS

Las características principales de un fluido refrigerante son:

- Punto bajo de congelación, que impida su solidificación incluso a temperaturas muy


bajas.
- Temperatura alta de evaporación, para conseguir una gran absorción de calor
empleando pequeñas cantidades de refrigerante.
- Baja inflamabilidad, para evitar el peligro de incendio en caso de fugas en el
compartimiento del motor.
- No oxidantes ni corrosivos, para no deteriorar los componentes del sistema.
- Fáciles de mezclar con lubricantes especiales, para garantizar la lubricación
perfecta de todas las piezas que constituyen el sistema.

04
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CARACTERÍSTICAS DEL R12

El fluido refrigerante más común empleado en los sistemas industriales, domésticos y en


la automoción es el FREON 12 (R12).
Este fluido, químicamente llamado diclorodifluormetano (CF2Cl2), siendo un
clorofluorcarbonato resulta muy perjudicial para el ambiente. El uso de este tipo de fluidos
en los sistemas refrigerantes se prohibió a partir del 1 de enero de 1993.

Nombre comercial R12


Fórmula química CF2Cl2
Punto de ebullición a 1 bar (presión atmosférica) -29,8°C
Punto de congelación -158°C
Volumen específico 0,047 m3/kg

CARACTERÍSTICAS DEL R134a

El nuevo fluido refrigerante, considerado ecológico por las normas CEE, es el R134a,
químicamente llamado hidro-flúor-carburo (CH F CF ).2 3

Este fluido tiene la particularidad de trabajar a temperaturas y presiones mayores que el


R12, por eso en los nuevos sistemas se han tenido que reestructurar las superficies de
intercambio (condensador y evaporador) y rediseñar algunos de los componentes.

Nombre comercial R134a


Fórmula química CH2F CF3
Punto de ebullición a 1 bar (presión atmosférica) -26,5 °C
Punto de congelación -101°C
3
Volumen específico 0,057 m /kgg

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PROPIEDADES DE LOS LUBRICANTES PARA SISTEMAS DE AIRE ACONDICIONADO

OBJETIVO

Vista la presencia de órganos en movimiento (compresor, válvula de expansión) es


necesario que todo el sistema esté dotado de la lubricación oportuna.

CARACTERÍSTICAS

Los aceites lubricantes para sistemas de aire acondicionado tienen que tener
características especiales para poder soportar las condiciones que se instauran en el
circuito:

- No forman espuma.
- No se congelan.
- Se mezclan con el fluido refrigerante.

PECULIARIDADES

Para el fluido refrigerante R12 los lubricantes usados son aceites minerales altamente
sofisticados, en los que, las impurezas como la cera, el azufre y el agua se han eliminado
completamente.
Estos aceites no son solubles en el fluido R134a para el que tienen que usarse aceites
específicos de tipo sintético (polialcalinglicoles).

ASPECTOS PROBLEMÁTICOS

Entre las características de estos nuevos aceites hay que tener en cuenta su fuerte
higroscopicidad, es decir su fuerte tendencia a absorber la humedad del aire. Por lo tanto,
no se aconseja dejar los envases abiertos más tiempo del estrictamente necesario.
Para solucionar este problema, los compresores nuevos ya incorporan la cantidad exacta
de aceite lubricante y están presurizados con nitrógeno para evitar la filtración de
impurezas y humedad.

06
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ACEITES LUBRICANTES PARA EL FLUIDO R134A

Los aceites de lubricación utilizados en los compresores que usan como fluido refrigerante
el R134a son los siguientes.

COMPRESOR LUBRICANTE
HARRISON V5 HARRISON V5
SANDEN SD7 H15 SANDEN SD7 H15
SANDEN V16 SANDEN V16

ASPECTOS PROBLEMÁTICOS

Se aconseja no usar nunca otros tipos de aceites para los sistemas de aire acondicionado
(por ejemplo los aceites del motor) porque se reduciría notablemente la eficacia del
sistema y también su integridad.

CONCEPTO DE BIENESTAR

El objetivo de un sistema de aire acondicionado es el de garantizar un cierto bienestar.


En el caso de un ambiente cerrado el grado de bienestar puede valorarse en términos de
temperatura y humedad. La variación de estos dos parámetros hace que un individuo
sienta más o menos placer.
Es de opinión común que un aire muy húmedo pueda dar la sensación de una temperatura
ambiente más alta de la real.

Zona del máximo


bienestar

Líneas con la
misma humedad
relativa

Líneas con la
misma sensación
de temp.

07
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DESCRIPCIÓN DEL GRÁFICO

Mediante datos experimentales recogidos entrevistando un amplio número de sujetos, se


han trazado las curvas reproducidas en la figura.
Los trazos oblicuos llamados “líneas con el mismo bienestar” representan los datos del
sondeo efectuado.
Prácticamente se ha destacado que la mayor parte de las personas situadas, por ejemplo,
en un ambiente a una temperatura de 30°C y una humedad relativa del 10% tiene la
misma “sensación” de un ambiente a 23°C y con una humedad relativa del 100%.

CONSIDERACIONES

De esta manera se ha podido establecer, siempre experimentalmente, una zona de este


gráfico llamada “zona de máximo bienestar”.
Las condiciones de temperatura y de humedad de los puntos dentro de esta área son tales
que transmiten una sensación de bienestar en la mayor parte de los entrevistados.
Por lo tanto, un sistema de aire acondicionado eficaz tendrá que intentar mantener los
parámetros ambientales que controla dentro de esta área de máximo bienestar.

EL SISTEMA DE AIRE ACONDICIONADO EN EL VEHÍCULO

El sistema de aire acondicionado es un sistema que controla, manual o automáticamente,


los parámetros climáticos básicos: la temperatura y la humedad

OBJETIVO DEL SISTEMA

La adopción de un sistema de aire acondicionado en el vehículo ha permitido solucionar


varios problemas relacionados con la calidad de vida a bordo de un vehículo y con la
seguridad de conducción:

- Mantiene una temperatura y una humedad “agradables” para los pasajeros.


- Evita la formación de condensación en los cristales.
- Evita una distribución estratificada del aire.
- Elimina olores desagradables.

Naturalmente un sistema de aire acondicionado debe ser capaz de lograr estos objetivos
en un tiempo razonable y sin molestar a los pasajeros por ejemplo con chorros de aire
demasiado violentos o con temperaturas del aire introducido demasiado calientes o
demasiado frías.

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FUNCIONALIDAD DEL SISTEMA

Para poder desempeñar esta función, el sistema debe ser capaz de:

- Enfriar
- Calentar
- Deshumidificar.

Las modalidades con las que el sistema desempeña estas tres funciones caracterizan el
sistema mismo y establecen, por ejemplo, la distinción básica entre:

- Sistema de aire acondicionado.


- Climatizador.

SISTEMA DE AIRE ACONDICIONADO Y CLIMATIZADOR

DIFERENCIAS

La diferencia principal entre un SISTEMA DE AIRE ACONDICIONADO y uno de


CLIMATIZACIÓN se encuentra en la diferente gestión de la función de calefacción/refrige-
ración del fluido de aire.
Erróneamente a veces se confunde un sistema de climatización con un sistema de aire
acondicionado automático. De hecho, es posible tener sistemas automáticos o manuales
de ambos tipos y que, por lo tanto, presentan problemas de gestión muy diferentes.

SISTEMA DE AIRE ACONDICIONADO

En un sistema de aire acondicionado el flujo de aire que atraviesa el elemento que calienta
(condensador) NO atraviesa también el que enfría (evaporador), y viceversa.
Por lo tanto, el resultado es el de tener en el habitáculo dos flujos separados, uno caliente
con baja humedad relativa y uno frío con alta humedad relativa.
Los dos flujos se pueden mezclar antes de ser introducidos en el habitáculo a través de las
salidas de aire.

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CLIMATIZADOR

En cambio, en un sistema de climatización el flujo de aire es único y atraviesa antes el


elemento que enfría y luego el que calienta.
La ventaja es que de esta forma se puede controlar la humedad del flujo de aire porque
primero se condensa en el condensador la humedad en exceso y después se sube la
temperatura al valor deseado.

Diferencia entre sistema de aire acondicionado y climatizador

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COMPONENTES DEL SISTEMA FRIGORÍFICO DE AIRE ACONDICIONADO

COMPONENTE FUNCIÓN CONEXIONES


Aumenta la presión y la Recibe el fluido del
COMPRESOR (3) temperatura del fluido evaporador y lo envía al
refrigerante. condensador

Reduce la temperatura del Recibe el gas del


CONDENSADOR (5) gas y lo devuelve al compresor y envía el fluido
estado líquido. al filtro deshidratador.
Absorbe la posible presencia Recibe el fluido del
FILTRO DESHIDRATADOR (4) de agua presente en el fluido condensador y lo envía a
refrigerante. la válvula de expansión.
Regula la expansión del gas Recibe el fluido del filtro
en función de la temperatura deshidratador y, tras expandirlo
VÁLVULA DE EXPANSIÓN (2) del mismo a la salida del hasta el estado gaseoso, lo
evaporador. envía al evaporador.

Enfría el aire que entra en Recibe el gas de la válvula


EVAPORADOR (1) contacto con el gas en de expansión y lo envía al
expansión que lo filtro.
atraviesa.

Componentes principales de un sistema frigorífico de aire acondicionado.

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EL COMPRESOR

CARACTERÍSTICAS

En el ciclo frigorífico el compresor es el elemento capaz de aumentar la presión del fluido


refrigerante. El fluido al salir del compresor tiene una presión naturalmente mucho más
alta que la que tenía a la entrada pero conserva su estado gaseoso.
De hecho, es muy importante que el compresor trabaje siempre con el fluido en estado
gaseoso, si no fuera así seguramente se producirían graves daños al compresor.

PARÁMETROS

Los parámetros que caracterizan un compresor son:

- El número de elementos de bombeo.


- La cilindrada.
- La relación de compresión.
- El rendimiento volumétrico.
- El consumo de potencia.

EL NÚMERO DE ELEMENTOS DE BOMBEO

Los compresores alternativos se caracterizan por el número de elementos de bombeo


(pistones) que puede variar generalmente de 2 a 7. Este parámetro influye directamente
en la cilindrada del compresor y en su régimen de funcionamiento.

LA CILINDRADA

En los compresores alternativos la cilindrada C es igual a la superficie S de cada pistón


multiplicada por su carrera máxima L, multiplicada por el número de cilindros n.

C=S*L*n

LA RELACIÓN DE COMPRESIÓN

La relación de comprensión es igual a la relación entre la presión absoluta de envío y la


presión absoluta de admisión.

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EL RENDIMIENTO VOLUMÉTRICO

El rendimiento volumétrico es igual a la relación entre el volumen de aire aspirado por el


compresor en una vuelta y la cilindrada del compresor.

EL CONSUMO DE POTENCIA

El compresor durante su funcionamiento utiliza parte de la potencia del motor. El consumo


de potencia es aproximadamente de 1,5 ÷ 5kW (2 ÷ 7 CV) al régimen mínimo del motor y
de 1 ÷ 3,5kW a regímenes más altos.

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TIPOLOGÍAS DE COMPRESORES V5

NOMBRE VEHÍCULOS CARACTERÍSTICAS

YORK ----- De 2 pistones en línea

SANKYO-SANDEN ----- 5-7 pistones de cil. fija.

Lancia Lybra, Fiat 5 pistones de cil. variable


HARRISON V5 con válvula de control
Multipla, etc.
lateral.

Alfa 147, Alfa 166, Lancia 5-7 pistones de cil.


SANDEN SD5 y Sd7 variable con válvula de
Lybra, Fiat Multipla, etc.
control central

SEIKO-SEIKI ----- De paletas.

Alfa 166, Lancia Lybra, De paletas con control del


NIPPONDENSO
Fiat Punto, etc. caudal.

SCROLL Sc08 Fiat Punto, etc. De espiral.

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COMPRESOR DE CILINDRADA VARIABLE HARRISON

CARACTERÍSTICAS

- 5 pistones.
- Cilindrada variable de 161,3 a 10,4 cm3/vuelta.

Ya que la cilindrada de un compresor alternativo depende de la superficie de los pistones,


de su carrera y de su número en este caso, para hacerla variable, se interviene en la
carrera.
La que tendría que ser la biela que mueve el pistón en este caso se sustituye por un plato
oscilante. La variación de la longitud del brazo de biela, necesaria para poder variar la
carrera del pistón, se realiza cambiando la inclinación de este plato.

Válvula de control del compresor Harrison

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PECULIARIDADES

Una de las peculiaridades de este compresor es la válvula de control incorporada al


compresor, que modifica la inclinación del rotor de mando de la brida porta
bielas/pistones.
La variación de la inclinación de esta brida determina, como ya se ha mencionado, la
variación continua de la cilindrada del compresor.

FUNCIONAMIENTO

En la figura se representa esquemáticamente el funcionamiento del compresor en dos


situaciones límite:

- A plena carga (cilindrada máxima).


- Con carga mínima (cilindrada mínima).

PLENA CARGA

A plena carga la válvula reguladora M se desplaza hacia la derecha por la acción del muelle
y la alta presión que se encuentra a la derecha no es suficiente para desplazarla.
En este caso en la cámara que está debajo de los pistones se encuentra la baja presión de
admisión que contribuye a mantener inclinado el plato.

A. Placa válvulas
B. Válvula de entrada
C. Válvula de envío
D. Bloque
E. Pistón
F. Soporte de biela
G. Rodamiento
H. Plato oscilante
I. Eje
L. Perno del plato
M. Válvula reguladora

Funcionamiento de la válvula de control del compresor Harrison

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CARGA MÍNIMA

Cuando la alta presión desplaza la válvula reguladora una parte de la alta presión de salida
irá a la cámara que está debajo de los pistones y hará levantar en parte el plato oscilante.
De esta manera la cilindrada del compresor se reducirá hasta que las dos presiones de
entrada y de salida prácticamente se igualen.

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COMPRESOR DE CILINDRADA VARIABLE SANDEN SD7V16

1. Válvula de membrana. 8. Corredera.


2. Pistones. 9. Guía.
3. Bielas.
4. Placa portabielas. Pa Presión de admisión.
5. Eje. Pi Presión interna al compresor.
6. Perno. Pm Presión de envío.
7. Brazo.

DESCRIPCIÓN
3
- Cilindrada variable de 161,3 a 10,4 cm /vuelta
- 7 pistones
- Válvula de control caudal incorporada

Al igual que en el compresor Harrison, la variación de caudal se realiza mediante la


variación de la inclinación del plato porta-bielas. Esta inclinación se regula siempre para
equilibrar las presiones de admisión y envío del fluido. En concreto, una baja presión de
admisión implica un enderezamiento del plato oscilante con la consiguiente reducción del
caudal, viceversa una alta presión de admisión implica la máxima inclinación del plato y
por lo tanto el máximo caudal.

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REGULACIÓN DEL CAUDAL

1. Placa portabielas
2. Perno
3. Eje
3. Válvula de membrana

Funcionamiento de la válvula de control del caudal.

La regulación del caudal, realizada mediante la válvula de membrana (4) de la figura,


funciona de la siguiente manera:

- Con altas presiones de admisión Pa la válvula (4) permanece cerrada; en la placa (1)
con fulcro en (2) actúan principalmente las fuerzas de reacción de los pistones (P1) que
causan un momento hacia la derecha (M1) aplicado en el fulcro de la placa que queda
así en la posición de máxima inclinación.
- Si la Pa disminuye la diferencia de presión hace abrir la válvula (4) que de esta forma
ejerce una presión (P2) de empuje en el eje (3). Esta fuerza crea un momento (M2)
hacia la izquierda aplicado en el fulcro de la placa que tiende así a llevarla a la posición
de mínima inclinación.

CARACTERÍSTICAS

- Sentido de rotación: derecho.


- Régimen máximo: 8000 rpm.
- Régimen máximo continuado: 7000 rpm.

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COMPRESOR NIPPONDENSO TV 12 SC

1- Cuerpo del compresor. 8- Cámara de alta presión.


2- Cámara interna. 9- Racor de admisión.
3- Paletas. 10- Fisura de envío.
4- Cubo. 11- Conducto de envío.
5- Tapa delantera. 12- Racor de envío.
6- Tapa trasera. 13- Válvula de lámina.
7- Cámara de baja presión. 14- Contacto térmico de seguridad.

DESCRIPCIÓN

El compresor es de tipo de paletas con regulador de presión que se encarga de regular su


caudal cuando la presión de admisión se reduce a valores que pueden determinar la
congelación del evaporador.

FUNCIONAMIENTO

La compresión se realiza mediante la rotación de un cubo (4) desalineado que empuja las
paletas (3). La desalineación del cubo hace que las cámaras (2) que se crean entre una
paleta y la otra varíen su volumen según la rotación del cubo.
Por lo tanto, creando huecos de admisión y de compresión coincidiendo respectivamente
con la cámara en fase de aumento de volumen y con la que está en fase de reducción del
volumen, se consigue el efecto de admisión y compresión deseado.

DISPOSITIVOS DE SEGURIDAD

Asimismo, el compresor está dotado de un contacto térmico de seguridad que desactiva la


junta electromagnética si la temperatura interior del compresor supera los 180°C.

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CONTROL DEL CAUDAL

El control del caudal se obtiene con un mecanismo neumático incorporado al compresor


que se encarga de crear un cierto by-pass de fluido cuando la presión de admisión es
demasiado baja.
Cuando la presión tomada del conducto (I) a través del regulador (H) de la cámara de baja
presión no es capaz de mantener bajado el pistón (A) reaccionado por el muelle (B), éste
se levanta abriendo los orificios de comunicación (D).
A través de estos orificios una parte del fluido que se encuentra en la cámara de
compresión (E) puede pasar a la de admisión (F).
Dicho sistema es capaz de reducir el caudal del compresor hasta el 17% de su caudal
máximo con el motor a 1000 rpm.

A. Pistón F. Cámara de admisión


B. Muelle G. Orificio calibrado
C. Cilindro H. Regulador de presión
D. Orificios de comunicación I. Conducto
E. Cámara de compresión

Regulador del caudal para compresor NIPPONDENSO TV 12 SC

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COMPRESOR SCROLL Sc08

DESCRIPCIÓN

El compresor SCROLL tiene forma de espiral orbitante y está compuesto únicamente por
dos piezas, una espiral fija (1) parte integrante del cuerpo compresor y una pieza móvil
(2).
El movimiento de revolución que crea la compresión se obtiene mediante un eje
excéntrico (3) equilibrado por una masa (7).

VENTAJAS

Las ventajas derivadas por el uso de este tipo de compresor son:


- Ausencia de fugas axiales y radiales y por lo tanto de juntas de estanqueidad.
- Menos fugas y ruidos debido a la ausencia de válvulas y tubos internos.
- Mejora de la estanqueidad de las dos espirales con el desgaste.

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FUNCIONAMIENTO

El funcionamiento del compresor SCROLL en forma de espiral orbitante se basa en la


secuencia de revoluciones representadas en la figura.
En la práctica, dada la forma de las dos espirales y el número de brazos de cada espiral (3),
el volumen de fluido capturado durante los primeros 360° de rotación (1 vuelta completa)
es expulsado tras 1080° (3 vueltas completas).
El efecto de compresión se obtiene por el hecho de que el volumen capturado por el brazo
exterior más grande de la espiral en la primera vuelta es expulsado por el brazo central
más pequeño en la tercera vuelta.

Funcionamiento del compresor SCROLL de espirales orbitantes

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