Cervino Profesorado
Cervino Profesorado
Cervino Profesorado
Edición
Neurociencia
:
cerebro, mente y
conducta
Introducción al estudio
del Sistema Nervioso
Bases Neurobiológicas de
la Mente y la Conducta
Claudio O. Cervino
X PRAIA?
edicionespraia@hotmail.comz,
Neurociencia:
cerebro, mente y
conducta
Claudio O. Cervino
Dr. en Ciencias Biológicas - Neurofisiólogo
I - L" Neurxiencia hov 3
Capítulo 1
LA NEUROCIENCIA HOY:
APUNTES DESDE UNA PERSPECTIVA HISTÓRICA
PPD = procesamiento en paraielo
• Introducción dsitribuido
• Reseña Histórica SN = sistema nervioso
SNC = sistema nervioso central
• La Neurociencia Cogiiüva
SG
• La Decada del Cerebro
• Conclusiones
1.1 INTRODUCCIÓN
Durante siglos los humanos se
enfrentaron al de determinar la
correlación entre y en el SN
(Fig. 1-1).
Figgr:a. II. Sistema central kgmano. %sta general en donde señalan
El SN de tiene muchas subdivision& que sus y El encéfalo protegido pr meninges y las del cráneo. hemistri,'F
distinguirse mediante criterios y La (HC) cvn_forman al cer±ro, recubierto pr la arta cerebral (COC) y
pr el cuerp calkF0 (CuC)- El tronm tvr&rgl (TC) mmprende al
Albdivisión primaria y más eviel IM•v'ioso protuberancia y raquidm, d cua continúa la médula (ME).
central (SNC) y sistema priférico (SNP): Amg, amígdalg CB, cer&lo; Hpt, hipotálann; NB, de la
el SNC comprende la médula e*inal y SB, sustgnáa blanca; SG, sustancia grs-
encéfalo; el SNP está formado pr las vías
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y motoras, que llevan información desde
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el y extemo al SNC y dsde éste a los
efectores y glandular—.
En el 9C: a) la reábe y información de la piel. y El propósito de la Neuroçipncia es tratar de
músculos, coordina y adunás, transmite hacia y entre otras, las bases neurobiológicas que
arúalo; b) el trona' aMálitT (bulbo raquídeo, Fou.lbean& y rigen proces(F tales como la percepción, el aprendizaje,
cerebro medio) sersorial y del ctErp y la cabeza, una vía el pensamiento y los actos volitivos. Desde sus
bidireccional de de mformaci&l, regula el
nivel de alerta dd SN, anrdina visuals y se trató de asignar una determinada función en
auditivos, y finalmente. ccnrdina vitaks (cardiocirculatoria. correladón a una región del cerebro. El
respiratoria. etc.); c) del nwvimia•tto y prticipa en el mobr, vertiginCF0 desarrollo de la Neurobiología, la
81tre cosas; d) el posee de gran parte de la Neurología y la Psicología han aportado nuevas
información que a la rsto del SN, y pr otro la organismo evidencias esclarecedoras respecto a los
mediante la
íntim«s que estarían implicados en los
que rigen la conducta humana y
y de mayor jerarquía y la cognición.
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CC = corteza cerebral
HC = hemisferio cerebral
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Recuadro 1-A. No hay Mente sin Cerebro o El problema Alma/Mente
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1 - La Neurociencia hoy..
conducta . También, lo hizo la reflexología rusa, que Como se aplicará en el Cgpítglo 3, el comportamiento es el encadenamiento
ordenado de acciones motoras. controladas por los sistemas nervioso y exocrino,
surge con métodos particularmente apropiados para la para adaptar al organismo a las condiciones y modificaciones del ambiente. Lo
que comúnmente se llama conducta es Io que se puede percibir de las reacciones
del individuo en el ambiente que lo rodea. la conducta es toda
interpretacióncomportamiento. deLos conductistas, las
bases liderados neurales por delJ. Watson (1878-1958), utilizó pequeños electrodos para estimular la corteza de
argumentaban que la conducta sólo se puede estudiar pacientes conscientes durante cirugía cerebral de la
con el mismo rigor que otras Ciencias Naturales si epilepsia (realizada bajo anestesia local). Penfield estaba
quienes la estudian se centran en los aspectos buscando específicamente en la corteza las áreas
observables de la misma y abandonan las especulaciones relacionadas con el lenguaje, para asegurarse que la
acerca de la actividad mental no observable. Sus cirugía cerebral no dañaría las capacidades de
acercamientos estaban influenciados principalmente por comunicación del paciente. Basándose en los informes
los trabajos del fisiólogo ruso l. verbales de sus pacientes conscientes, confirmó
directamente, en el encéfalo in vivo, las áreas del
lenguaje que Broca y Wernicke habían descrito.
Con el tiempo, surgieron dos grandes tipos de variantes
conductuales que complejizaron el enfoque: una radical y una De esta forma, Penfield y sus colaboradores,
metodológica o mediacional. La primera de ellas, realizaron la distinción entre las cortezas funcionales y
desarrollada por B. Skinner (1904-1990), el conductismo las cortezas (áreas) de asociación (Fig. 1.4). Las
operante, se centró en las relaciones funcionales que establecen primeras procesan información específica de funciones
los organismos con su ambiente en relación con la Ley del sensitivas (visión, audición, etc.) y generan acciones
Efecto (Capítulo 31), es decir, en la manera como las
motoras. Las segundas, tres cuartas partes de la CC total,
consecuencias de un comportamiento regula la emisión de la
conducta futura (conducta operante). La segunda (desarrollada no tienen una función motora o sensorial evidente y allí
por Hull y Tolman entre otros), sobre la base de los reflejos es donde las funciones cognitivas pensamiento, lenguaje,
condicionados introdujo un factor (o variable) interviniente aprendizaje, etc.- tienen su asiento. Se podría decir que
que podía ser neurofisiológica o mental, según el caso. las cortezas de asociación son exclusivas de la especie
humana (Capítulo 32).
A partir de este momento, la Psicología
El área de asociación prefrontal se relaciona con el
Experimental llegó a estar dominada por el interés
pensamiento y la planificación de los movimientos
exclusivo de los conductistas en medir respuestas
voluntarios; el área de asociación parieto-temporo-
observables a estímulos controlados. Los conductistas
occipital es el asiento de la noción de espacio corporal,
consideraban irrelevantes para el estudio científico de la
la integración sensitiva del lenguaje (área de Wernicke)
conducta todos los procesos que intervienen entre el
y el reconocimienoto superior de los estímos perceptivos
ingreso del estímulo y la salida comportamental. Así, los
externos; el área de asociación temporo-límbica se
conductistas ignoraron en gran medida los procesos
relaciona con la memoria, las emociones y la
cerebrales constructivos que subyacen a la percepción,
la acción, la planificación, el pensamiento, la
atención, las formas complejas de memoria, y
principalmente, las emociones. De hecho, durante su
período más influyente en la década del 1950,
muchos psicólogos aceptaron la posición
conductista más radical de que la conducta
observable es todo lo que hay en la vida mental.
• Ferreres, AR
VE Edicbnes. 95 pp-
14 Claudio O. Cervino - 2017