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Bacias Hidrográficas

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO CURSO DE


TECNOLOGIA EM GESTÃO DO AGRONEGÓCIOS

AUDYMAR CÂNDIDA FERREIRA

UTILIZAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO PARA O PLANEJAMENTO


E GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

RIO VERDE / GO
2022
AUDYMAR CÂNDIDA FERREIRA

UTILIZAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO PARA O PLANEJAMENTO


E GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Produção Textual apresentada para o Curso de


Tecnologia em Gestão do Agronegócios, da
Universidade UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção de média nas disciplinas norteadoras do
semestre letivo.

Tutor (a): Rodrigo de Menezes Trigueiro

RIO VERDE / GO
2022
RESUMO

Discutir a gestão dos recursos hídricos no âmbito das bacias hidrográficas significa,
sobretudo, abordar as variáveis socioeconômicas de uma determinada localidade.
Em princípio, de acordo com Leal (2000) apud Meneguete (2001) não se deve ficar
preso aos limites naturais da bacia (seus divisores d’água), tendo em vista que
várias bacias encontram-se interligadas por sistemas hidráulicos de reversão de
águas, por redes de drenagem urbana, por movimentos de terra de origem antrópica
etc. Desta forma, a delimitação territorial de uma bacia hidrográfica envolve, entre
outros, estudos cartográficos e de uso e ocupação do solo. Trata-se de compreendê-
la como unidade físico-territorial de planejamento e gerenciamento de forma
abrangente. Para tanto se faz importante afirmar que o uso de SIGs constitui-se em
ferramenta ampla e complexa de análise, que permite que várias possibilidades,
tanto dos aspectos de planejamento da organização sócio-espacial das bacias
hidrográficas quanto dos aspectos de recursos hídricos, sendo este, um sistema
aberto e multifinalitário, embora esteja com a sua abrangência temática voltada para
a gestão dos recursos hídricos. Ademais, proporciona a integração dos dados
espaciais da bacia e um modelo para o gerenciamento dos recursos hídricos
(SILVA, 2006).

Palavras-chave: Geoprocessamento. Recursos hídricos e bacias hidrográficas.


Sistema de Informação Geográfica (GIS).
SUMMARY

Discussing the management of water resources within the scope of hydrographic


basins means, above all, addressing the socioeconomic variables of a given location.
In principle, according to Leal (2000) apud Meneguete (2001) one should not be tied
to the natural limits of the basin (its watersheds), considering that several basins are
interconnected by hydraulic systems of water reversal. , by urban drainage networks,
by land movements of anthropic origin, etc. In this way, the territorial delimitation of a
hydrographic basin involves, among others, cartographic and land use and
occupation studies. It is about understanding it as a physical-territorial unit of
planning and management in a comprehensive way. Therefore, it is important to
state that the use of GIS constitutes a broad and complex tool for analysis, which
allows for several possibilities, both in terms of planning aspects of the socio-spatial
organization of hydrographic basins and aspects of water resources, this being , an
open and multipurpose system, although its thematic scope is focused on the
management of water resources. Furthermore, it provides the integration of spatial
data from the basin and a model for the management of water resources (SILVA,
2006).

Keywords: Geoprocessing. Water resources and hydrographic basins. Geographic


Information System (GIS).
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 6

2. MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................................................7

3. RESULTADOS...................................................................................................... 11

4. CONCLUSÃO........................................................................................................13

REFERÊNCIAS......................................................................................................... 14
6

1. INTRODUÇÃO

Segundo Davis (2002), Sistemas de Informação Geográfica são ferramentas


projetadas para coletar, manipular e apresentar grandes volumes de dados
espaciais. Lewis (1990) define um sistema de localização geográfica como um
sistema de gerenciamento de banco de dados computacional para capturar,
armazenar, recuperar, analisar e visualizar dados espaciais. Já Soares (2002),
define tais sistemas de maneira mais geral, afirmando que são sistemas
computacionais que utilizam dados que contenham referências geográficas.

Esta tecnologia permite integrar informações de dados cartográficos,


cadastrais de diferentes naturezas, variáveis ambientais, como as apresentadas
neste capítulo, entre outras, em um banco de dados unificado, o que reflete a
multiplicidade de usos e a interdisciplinaridade permitida. Faz-se importante destacar
a facilidade de integração dos dados das mais diversas áreas, como geologia,
geomorfologia, pedologia, demografia, movimentos sociais, urbanismo, saneamento,
ecologia entre outras, possibilitando uma abordagem ampla e completa. Portanto, a
utilização destes recursos tecnológicos é proposta como instrumento articulador do
processo de integração entre o planejamento ambiental e a gestão dos recursos
hídricos.

Para o estudo em questão, a maioria das informações necessárias para apoio


à gestão são georreferenciadas, ou seja, são visualizadas por meio de mapas. A
superposição destes mapas, que irá gerar os resultados desejados, é facilitada por
meio do uso do SIG, pois este permite a compilação e organização de dados, e a
elaboração de um mapa síntese que integra todos esses temas, compreendendo as
diversas características da área.

Deve-se considerar, ainda, que os mapas utilizados para a gestão dos


recursos hídricos e a organização sócio espacial são dinâmicos, devendo estar em
constante atualização, quando utilizado como um instrumento de tomada de
decisão. A avaliação final dos resultados depende da qualidade e quantidade dos
dados espaciais inseridos no sistema; quanto mais completas e de maior qualidade
forem às informações, mais preciso será o resultado.
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2. MATERIAIS E MÉTODOS

De forma mais simplficada, o coeficiente de compacidade (Kc) é a relação


entre o perímetro da bacia e o perímetro de um círculo de mesma área que a bacia.
O Kc é sempre um valor > 1 (se fosse 1 a bacia seria um círculo perfeito), este, é
reconhecidamente, uma das variáveis mais importantes para a análise morfométrica
das bacias de drenagem porque representa o grau de dissecação topográfica, em
paisagens elaboradas pela atuação fluvial, ou expressando a quantidade disponível
de canais para o escoamento do controle exercido.

Esses dados geográficos apresentados irão descrever em mundo real em


termos de posicionamento, com relação a um sistema de coordenadas, para isso,
será utilizada uma integração de hardware, software e dados geográficos,
possibilitando aos usuários capturar, armazenar, atualizar, manipular, analisar e
exibir todo o tipo de informações geograficamente distribuídas. A Tabela Dinâmica
utilizada funcionará um pouco diferente dependendo da plataforma que o usuário
está usando para executar o Excel.
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9
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3. RESULTADOS

A espacialização de dados e informações é de grande importância para


gestores e planejadores ambientais. As informações contidas nos mapas temáticos
são atualizadas, minimizando erros de localização e utilização pretéritos em função
de uma não verificação em campo dos dados a serem aplicados em estudos e
pesquisas (MAGALHÃES JR, 2017, p. 75).

Os mapas produzidos mostram não só a localização das bacias hidrográficas no


contexto atual, mas também informações georreferenciadas dos pontos de coleta de
amostras de água para análise físico-química e bacteriológica, objetivando obter
resultados da qualidade da água no corpo hídrico principal (MÉLLO, 2016, p. 14).

O Geoprocessamento aliado ao uso de indicadores simplifica a realidade,


facilitando a compreensão de fenômenos, aumentando a capacidade de
11

comunicação de dados brutos e adaptação de linguagem (Magalhães Jr, 2017). Carli


e colaboradores (2004) defendem que os indicadores serviriam para aumentar a
base de informações necessária para construção de procedimentos participativos, e
como consequência, tornar possível o processo de aprendizagem sobre a questão
dos recursos hídricos.

Lin et al (2014) em relação ao coeficiente de compacidade (Kc), nos explica


que, é a relação entre o perímetro da bacia e o perímetro de um círculo de mesma
área que a bacia. O Kc é sempre um valor > 1 (se fosse 1 a bacia seria um círculo
perfeito). Nesse contexto, e observando a afirmativa do autor, o índice de
compacidade permite avaliar quanto o projeto de um espaço pode estar próximo do
perímetro econômico determinado por suas paredes externas.

Portanto, temos a Cordilheira dos Andes, com a nascente do Rio Amazonas,


o Planalto Central brasileiro, com os rios das bacias Platina e São Francisco, além
dos rios da margem direita do Amazonas e o Planalto das Guianas, que concentra
as nascentes dos afluentes da margem esquerda do Amazonas com maior Kc. Já
em menor região hidrográfica do país, está localizada no Rio Grande do Sul e Santa
Catarina. Compõe a parte da bacia do Rio Uruguai em território brasileiro (SILVA,
2016, p. 123).

As bacias hidrográficas apresentadas foram delimitadas tal como descrito na


metodologia, no entanto, sabe-se que o procedimento de amostragem dessas
amostras possuem algumas limitações espaciais e temporais. Portanto, cabe refletir
que as contribuições das margens serão mais representativas nos resultados dos
parâmetros de qualidade que toda a área, e que por sua vez, há grande
possibilidade da coleta ser influenciada por fatores locais, como, por exemplo,
lançamento de esgoto pontual próximo ao local de amostragem (VIEGAS, 2018, p.
21).

.
12

4. CONCLUSÃO

Os resultados apresentados são considerados de extrema importância para o


projeto apresentado, pois a partir dessas informações foi possível apresentar a
dinâmica de todo o processo de aprendizagem das disciplinas norteadoras do
semestre letivo.

Este estudo possibilitou um olhar integrado da qualidade e principalmente da


relação sobre as informações do Sistema de Informação Geográfica, facilitando a
discussão sobre possíveis áreas de monitoramento e a revisão dos parâmetros de
qualidade por trecho.
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Toda a análise e o conhecimento das bacias hidrográficas são de


fundamental importância para o estudo e acompanhamento, pois a água é um
recurso natural essencial para a manutenção da vida na Terra.

Essas aplicações tidas como essenciais, mediante a realização de análises


espaciais, possibilita assim, o desenvolvimento de métodos de análise e
planejamento sobre o espaço geográfico. Desta forma, podem auxiliar no processo
de tomada de decisão, subsidiando os planejadores do território em suas ações.

Reafirma-se o potencial do geoprocessamento na gestão dos recursos


hídricos e sua contribuição para garantia do caráter democrático da decisão, uma
vez que facilita a assimilação de grande volume de informações pelos
representantes. Ressaltando os parâmetros morfométricos de bacias hidrográficas
bacia hidrográfica mediante seu auxílio dentro do planejamento e gestão de bacas
hidrográficas sendo está, considerada uma excelente unidade de gestão dos
aspectos naturais e sociais, pois permite a execução do planejamento e gestão de
forma integradora e holística, considerando sempre os vínculos existentes ente a
sociedade e o ambiente.

REFERÊNCIAS

Magalhães Jr, A. P. Indicadores Ambientais e Recursos Hídricos. Realidade e


perspectivas para o Brasil a partir da experiência francesa. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2017. 688p.

Méllo, J. R. A.V. et al. Uso de ferramentas SIG em sistemas de suporte à decisão


em recursos hídricos. In: Simpósio Regional de Geoprocessamento e
Sensoriamento Remoto. Anais III Simpósio Regional de Geoprocessamento e
Sensoriamento Remoto. Aracajú, SE, 2016.

Silva, J. A. Gestão de recursos hídricos e sistemas de informações geográficas:


contribuições para a organização sócio-espacial do Pontal do Paranapanema-SP.
(Tese de Doutorado). Presidente Prudente: Unesp, 2016.
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Viegas, E. C. Gestão da água e princípios ambientais. Caxias do Sul, RS: Educs,


2018. 176p.

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