Jeanne Guyon Experimente Las Profundidad
Jeanne Guyon Experimente Las Profundidad
Jeanne Guyon Experimente Las Profundidad
las —
PRO FUNDIDADES
— de —
J e s u c r i s t o
s-,
J e a n n e G u y o n
Y esta es Ia vida eterna: que te conozcan a ti,
el único Dios verdadero, y aJesucristo,
a quien tú has enviado.
— J u a n 17: 3
E n c ie r t a é p o c a e st e lib r o fu e q u e m a d o p ú b lic a m e n t e e n F r a n c i a
y, sin e m b a r g o , t a m b ié n h a si d o r e c ib id o p o r a q u e ll o s c r i st i a n o s q u e se
d e d ic a n a in v e st ig a r lo c o m o u n o d e lo s m á s p r o v e c h o so s y p o d e r o so s
li b r o s c r i st ia n o s q u e se h a n e sc r it o .
Je a n n e - M a r i e B o u v ie r d e la M o t t e - G u y o n , fu e c o n o c i d a si m p l e
m e n t e c o m o “M a d a m e G u y o n ”, v iv ió t o d a su v i d a e n F r a n c ia , y e s
c o n si d e r a d a u n a m í st i c a q u e p r a c t i c a b a l a q u i e t u d y la c o n t e m p la c ió n ,
e sc r ib ió v a r i o s lib r o s, p o e sí a s e in flu e n c ió d i r e c t a m e n t e e n F r a n ç o i s
F é n e lo n , q u ie n fu e e l m á s fa m o so d e su s d isc í p u l o s.
Je a n n e G u y o n , y su s e sc r it o s h a n ju g a d o u n a p a r t e im p o r t a n t e
e n la s v id a s d e m á s c r i st ia n o s fa m o so s q u e , q u iz á s, c u a lq u ie r o t r o
e sc r it o r , p o r e je m p lo : W a t c h m a n N e e se o c u p ó d e q u e e st e li b r o fu e r a
t r a d u c i d o al c h in o y lo p u so al a lc a n c e d e t o d o s lo s r e c ié n c o n v e r t id o s
d e la c o n g r e g a c i ó n “E l p e q u e ñ o r e b a ñ o ”; e l C o n d e Z i n z e n d o r f; Ju a n
W e sle y ; lo s p r im it iv o s Q u á q u e r o s; H u d s o n T a y l o r , t o d o s lo r e c o m e n
d a r o n fa v o r a b le m e n t e a lo s c r e y e n t e s e n c a d a é p o c a .
E st e li b r o lo i n t r o d u c i r á a u n a r e l a c i ó n c o m p l e t a m e n t e n u e v a y
m u c h o m á s p r o f u n d a c o n Je su c r i st o .
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PRO FUNDIDADES
de
J e s u c r i s t o
J e a n n e G u y o n
PENIEL
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Experiencing the Depths ofJesus Christ
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G u y o n , Je a n n e
Experimente lasprofundidades deJesucristo . - 1 a e d . - B u e n o s A ir e s : P e n ie l, 2 0 1 1 .
1 6 0 p . ; 2 1 x 1 4 cm .
T r a d u c id o p o r : E st e r R e v u e lt a
I SB N 1 0 : 9 8 7 - 5 5 7 - 3 1 8 - 3
I SB N 13: 9 7 8 - 9 8 7 - 5 5 7 - 3 1 8 - 5
1. V id a C r ist i a n a . I. R e v u e lt a , E st e r , t r a d . II . T ít u lo
C D D 2 4 8 .5
Im p r e so e n C o l o m b i a / P r in t e d in C o lo m b ia
R e c o n o c i m i e n t o
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a n t ig u a , y a d e sc o lo r id a , q u e h a b ía n d e ja d o a u n la d o d e b id o a q u e
su s r a sg o s, h a c ía y a m u c h o t ie m p o , se h a b í a n h e c h o d ifíc ile s d e
d ist in g u ir b a jo la s in t e r m in a b le s c a p a s d e b a r n iz . Q u i e n o b se r v a b a
e sa p in t u r a p o d í a v e r q u e , q u iz á s, a lg u n a h e r m o sa o b r a d e a r t e p o
d ía e st a r d e b a jo d e e sa su p e r fic ie , p e r o q u e r e st a u r a r la a su b e lle z a
o r ig in a l, sin n in g u n a d u d a , c o n st it u ir ía u n a t a r e a fo r m id a b le .
A sí e r a el “ p e q u e ñ o li b r o ” d e Je a n n e G u y o n . P o c o a p o c o ,
c a p a t r a s c a p a , h u b o q u e q u it a r el b a r n iz , h a st a q u e fin a lm e n t e
e m e r g ió u n a o b r a m a e st r a e x c e p c io n a l y e x q u isit a .
F u e r o n L in d a y V ic k i, d o s m u y q u e r id a s y jó v e n e s m u je r e s d e l
E st a d o d e T e n n e sse e , q u ie n e s se d e d ic a r o n a r e m o v e r m in u c io
sa m e n t e e sa s in c o n t a b le s c a p a s q u e o sc u r e c ía n la p r o fu n d i d a d y
sim p le z a d e e st e lib r o . P o r p r im e r a v e z, lo s p e n sa m ie n t o s d e Je a n
n e G u y o n h a n r e v iv id o e n u n le n g u a je c la r o y m o d e r n o .
T o d o s lo s q u e p o d e m o s le e r y d isfr u t a r d e e st a s p á g in a s e st a
r e m o s sie m p r e a g r a d e c id o s a la fo r m id a b le t a r e a d e e st a s jó v e n e s.
3
C o n t e n i d o
Prefacio.................................................................................................7
1. De lo superficial a lo profundo......................................................... 11
2. Lanzamiento...................................................................................... 15
3. Las profundidades, aun para los analfabetos....................................21
4. El segundo nivel................................................................................ 27
5. Períodos de sequía.............................................................................31
6. Entrega............................................................................................... 35
7. Entrega y sufrimiento....................................................................... 41
8. Entrega y revelación......................................................................... 45
9. Entrega y una vida santa...................................................................49
10. La vida puertas adentro.....................................................................53
11. Hacia el centro...................................................................................57
12. Oración continua.............................................................................. 63
13. Abundancia........................................................................................69
14. Silencio ............................................................................................. 71
15. Una nueva mirada a la confesión de pecados.................................. 75
16. La escritura........................................................................................ 81
17. ¿Pedidos en la oración?.....................................................................83
18. Distracciones..................................................................................... 85
19. Tentación........................................................................................... 87
20. Consumidos............................................................................. ......... 89
21. Silencio, en las profundidades..........................................................95
22. El estado constante.........................................................................109
23. A los obreros cristianos.................................................................. 117
24. El máximo logro cristiano..............................................................125
25. Desde la prisión.............................................................................. 137
Epílogo............................................................................................ 141
5
P r e f a c i o
E
ste pequeño libro, concebido con gran simpleza, no fue es
crito para su publicación. Lo redacté para unos pocos indivi
duos que deseaban amar a Dios con todo su corazón. Pero debido
al beneficio que recibieron por la lectura del manuscrito, muchos
me pidieron una copia personal. Debido a esos pedidos este pe
queño libro fue entregado a la prensa.
He dejado al libro con su simpleza original. No contiene crí
ticas a las enseñanzas de otros que han escrito respecto de temas
espirituales. Al contrario, es un refuerzo de esas enseñanzas.
Ahora someto el libro entero al juicio de los hombres erudi
tos y experimentados solamente con un pedido: Por favor, no se
detengan en la superficie, más bien formen parte de mi principal
propósito al escribir. Ese propósito es inducir al mundo entero a
amar a Dios y servirlo en una forma que es más fácil y simple de
lo que nadie se pueda imaginar.
He escrito intencionalmente para todos aquellos queridos,
sencillos seguidores de Jesucristo que no están capacitados para
hacer investigaciones profundas e intensivas pero que, no obstan
te, desean estar completamente entregados a Dios.
El lector que se acerca a este libro, sin prejuicios, encontrará, es
condida detrás de las expresiones más simples, una unción secreta.
Esta unción lo estimulará a ir detrás de esa felicidad interior que
todos los discípulos del Señor deberían desear alcanzar y disfrutar.
He afirmado que la perfección es muy fácil de obtener, y esto
es verdad. Jesucristo es la perfección, y cuando lo buscamos dentro
de nosotros mismos, Él es hallado fácilmente.
Pero, tal vez, usted contestará: “¿No dijo acaso el Señor: ‘Me
buscaréis, y no me hallaréis?” (Juan 7:34). ¡Ah! Pero el Señor, que
7
EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
9
EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
Jeanne Guyon
Grenoble, Francia
aprox. 1685
10
C A P Í T U L O 1
De lo superficial a lo profundo
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EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
12
De lo superficial a lo profundo
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EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
una cosa por vez. ¡La oración que sale del corazón no se interrum
pe con el pensamiento! Llegaré tan lejos como para decir que nada
puede interrumpir esta oración, la oración de simpleza.
Oh, sí, existe una cosa. Los deseos egoístas pueden hacer que
esta oración cese. Pero aun así, no hay que desalentarse, porque
una vez que ha disfrutado a su Señor y probado la dulzura de su
amor, encontrará que aun los deseos egoístas ya no tienen más
ningún poder. Descubrirá que es imposible hallar placer en nada
excepto en Él.
Me doy cuenta de que algunos de ustedes pueden sentir que
son muy lentos, que tienen pobre comprensión y que son poco
espirituales. Amado lector, no existe nada en este universo que
sea tan fácil como lograr este disfrute de Jesucristo. ¡Su Señor está
más presente para usted de lo usted mismo está! Además, el de
seo del Señor de entregarse a sí mismo es mayor que su deseo de
apoderarse de Él.
¿Cómo, entonces, comenzará? Necesita solamente una cosa.
Necesita únicamente saber cómo buscarlo. Cuando ha encontrado
la manera de buscarlo, descubrirá que este camino a Dios es más
natural y sencillo que tomar aire.
Por medio de esta “oración de simpleza”, este experimentar a
Cristo en la profundidad de su ser, podrá vivir para Dios con me
nos dificultades e interrupciones que las que ahora experimenta
con el aire que respira. Si esto es verdad, entonces me pregunto:
¿no sería pecado dejar de orar? Sí, sería pecado. Pero una vez que
ha aprendido cómo buscar a Jesucristo y cómo aferrarse a Él, des
cubrirá que el camino es tan fácil que ya nunca más descuidará
esta relación con su Señor.
Continuemos, entonces, y aprenda esta simple manera de
orar.
14
C a p í t u l o 2
Lanzamiento
M
e agradaría dirigirme a usted como si fuera un principiante
en Cristo, alguien que busca conocerlo. Al hacerlo, permí
tame sugerirle dos maneras de venir al Señor. Llamaré a la prime
ra: “orar La Escritura”; y a la segunda: “contemplar al Señor” o
“esperar en su presencia”.
“Orar La Escritura” es una manera única de relacionarse con
La Escritura; comprende dos cosas: lectura y oración.
Debería comenzar de la siguiente manera:
Tome La Escritura; elija algún pasaje que sea simple y bastante
práctico. Seguidamente, venga al Señor. Venga quieta y humilde
mente. Allí, delante de Él, lea una pequeña porción del pasaje de
La Escritura en el pasaje que ha abierto.
Sea cuidadoso cuando lee. Reciba completa, suave y cuidado
samente lo que lee. Gústelo y digiéralo a medida que lo lee.
Es posible que en el pasado, su hábito fuera, que al leer, pa
sara rápidamente de un versículo a otro de La Escritura hasta
terminar todo el pasaje. Tal vez, buscaba encontrar el punto prin
cipal del pasaje.
Pero cuando venimos al Señor “para orar La Escritura”, no
se lee rápido sino lentamente. No pasamos de un pasaje a otro,
hasta que no hemos apreciado el mismo corazón de lo que acaba
mos de leer.
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Lanzamiento
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18
Lanzamiento
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20
C APíTULO3
M
e gustaría dirigirme en este capítulo a aquellos que, quizás,
no pueden leer*. Debido a que no pueden hacerlo, es po
sible que se sientan en una posición más débil que la de la mayo
ría de los cristianos. Pueden sentir que no están preparados para
conocer las profundidades de su Señor. Pero en realidad, ustedes
están realmente bendecidos. La bendición no es tener la capaci
dad de leer, sino que es ¡la oración la que puede transformarse en
su lectura! ¿No sabe acaso que el más grandioso libro es Jesucristo
mismo? Él es un Libro que ha sido escrito por fuera y por dentro.
Él le enseñará a usted todas las cosas. ¡Léalo!
Lo primero que debe aprender, querido amigo, es que “el reino
de Dios está entre vosotros” (Lucas 17:21).
Nunca busque el Reino en ningún otro lugar que no sea en su
interior. Una vez que se ha dado cuenta de que el Reino de Dios
está dentro de usted y que lo puede encontrar allí, simplemente
venga al Señor.
*. Si usted puede leer, no saltee este capítulo porque, igualmente, ¡será de mucha ayuda!
Por favor, recuerde que hasta el siglo pasado la gran mayoría de la población mundial no
podía leer, y Jeanne Guyon se dirigió a ellos. Si le lee este libro a alguien que no puede
hacerlo, le resultará de enorme ayuda.
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Las profundidades, aun para los analfabetos
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EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
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Las profundidades, aun para los analfabetos
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Capítulo 4*
El segundo nivel
A
hora usted sabe algo acerca de Orar La Escritura y Contemplar
al Señor o Esperar en su presencia. Supongamos que ha practi
cado estas dos maneras de venir al Señor. Digamos que ha atrave
sado el nivel de menor aptitud y ha entrado a una experiencia real.
Consideremos a continuación un nivel más profundo de ex
periencia con el Señor; es decir, un nivel más profundo de oración.
Algunos describen este segundo nivel como una experiencia de “fe
y quietud”. Otros se han referido a esto como “oración de simple
za”. Prefiero este último nombre.
Digamos que se ha acostumbrado a orar La Escritura y a espe
rar quietamente mientras siente la presencia del Señor, y que estas
dos actitudes se han hecho parte de su vida. Si esto es así, habrá
descubierto que ahora es mucho más fácil venir al Señor y conocer
su presencia. Pero quisiera recordarle, una vez más, que lo que
está escrito anteriormente es para aquellos que recién comienzan a
conocer a Cristo.
Cuando recién comenzó, era muy difícil hacer volver a su men
te de la dispersión. Era difícil regresar continuamente al interior
*. Estoy consciente, amado lector, de que nada lo va a detener para leer el libro de una sola
vez; no obstante, el capítulo 4 fue escrito para que lo lea después de que se haya establecido
un fuerte cimiento en los capítulos 1-3. Y eso le tomará un buen tiempo.
G.E.
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El segundo nivel
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EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
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C a p í t u l O 5
Períodos de sequía
E
n el capítulo cuatro tocamos el tema de los “períodos de se
quía”. Si se dispone a entrar en el territorio espiritual que se
describió en estos primeros capítulos, debe saber que lo esperan
épocas de sequía. Sería sabio de su parte, entonces, tratar este
tema por un poco más de tiempo.
Amado lector, debe darse cuenta de que Dios tiene un único
deseo. Verdaderamente nunca podrá entender un período de se
quía a menos que entienda cuál es el deseo de Dios. El deseo de
Dios es entregarse a sí mismo al alma que realmente lo ama y que
lo busca intensamente. No obstante, es verdad que este Dios que
desea entregarse a sí mismo, con frecuencia se esconderá de usted,
¡justamente de usted que lo busca!
Ahora bien, ¿por qué Dios haría algo así? Amados santos de
Dios, ustedes deben aprender los caminos de su Señor. El suyo es
un Dios que con frecuencia se esconde. Y lo hace con un propósi
to. ¿Cuál? Su propósito es sacarlo de su pereza espiritual. El propósito
por el que se aleja, es para hacer que usted lo persiga.
El Señor Jesús busca por todas partes a aquel cristiano que
permanezca fiel y amante, aun cuando Él se retire. Si el Señor
encuentra un alma así de fiel, cuando regresa, recompensa la fide
lidad de su hijo. Derrama sobre su hijo fiel abundante bondad y
un tierno cuidado de amor.
Entonces, hay aquí, algo que usted debe entender.
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EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
32
Períodos de sequía
33
Capítulo 6
Entrega
A
l comenzar este libro tratamos acerca de cómo conocer las
profundidades de Jesucristo. Nuestro comienzo fue bastan
te simple. Primero, consideramos “orar Las Escrituras” y luego la
sencillez, simplemente, de “contemplar al Señor”. Luego de haber
perseguido este nivel de experiencia con el Señor por un perío
do considerable de tiempo, usted, entonces, debería estar listo para
continuar hacia una experiencia de un nivel más profundo con Él,
y de conocimiento de ÉL Pero en este encuentro más profundo
con el Señor , que vimos en el capítulo 4, deberá salir del ámbito
de la sola oración; o, para decirlo con mayor claridad, no bastará
solamente con apartar una o dos veces al día para orar con el Señor.
En este momento, deben entrar en su corazón actitudes com
pletamente nuevas hacia la totalidad de su vida. Si va a orar más
de una sola vez al día, otras partes de su vida, y aun su perspectiva
completa de la vida, tendrán que ser alteradas. Esta nueva actitud
debe surgir por una razón muy especial: para que pueda ir más
profundo, aun mucho más, a otro nivel con su Señor.
Para hacer esto, debe tener una actitud renovada hacia usted
mismo como también hacia el Señor; es una actitud que debe ir
mucho más profundamente que ninguna otra que haya conocido
previamente.
Para hacer esto, le presento una nueva palabra. Esa palabra es
abandonarse.
35
EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
36
Entrega
*. Jeanne Guyon no tenía en mente la perfección de no tener ningún pecado, sino una vida
y una voluntad que se viva en absoluto, en perfecto concierto con la voluntad de Dios,
constantemente, bajo todas las circunstancias, en todo tiempo.
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38
Entrega
39
Capítulo 7
Entrega y sufrimiento
M
e gustaría hablar con usted sobre el abandono, pero en este
capítulo veamos cómo a una consagración como esta, le
afecta cuando llega el sufrimiento a su vida.
Debe ser paciente con todos los sufrimientos que Dios le en
víe. Si su amor por el Señor es puro, lo amará tanto en el Calvario
como en el Monte Tabor. El Señor Jesús amó a su Padre en el
Monte Tabor donde fue transfigurado, pero no lo amó menos en
el Calvario donde fue crucificado. Entonces, sin dudarlo, usted
debe amar al Señor del mismo modo en el Calvario, porque fue
allí donde Él hizo el más grandioso despliegue de su amor.
Existe una posibilidad de cometer un error concerniente a su
entrega al Señor, al esperar y confiar que siempre será cuidado,
amado y bendecido espiritualmente por Él. Usted, que se entregó
al Señor durante alguna época agradable, por favor, tome nota
de esto: si se entregó a Él para ser bendecido y amado, no puede
repentinamente darse vuelta e irse a otra época, ¡en el momento
en que es crucificado!
Ni tampoco encontrará ningún consuelo humano cuando esté
puesto sobre la cruz. Cualquier consuelo que le llegue cuando co
nozca la cruz, viene de parte del Señor.
Debe aprender a amar la cruz. Aquel que no la ama, no ama
las cosas de Dios (Mateo 16:23). Es imposible que usted ame ver
daderamente al Señor sin amar la cruz. El creyente que ama la
41
EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
cruz, encuentra que aun las cosas más amargas que puedan venir a
su camino son dulces. La Escritura dice:.. al hambriento todo lo
amargo es dulce” (Proverbios 27:7).
¿Cuánta hambre de Dios desea tener? Tendrá hambre de Dios
y lo encontrará, en la misma proporción en que tenga hambre de
la cruz.
He aquí un verdadero principio espiritual que el Señor no ne
gará: Dios nos da la cruz, y después la cruz nos da a Dios.
Como verá, ahora hemos salido del ámbito de un cierto pe
ríodo de tiempo separado para orar; nos hemos movido al ámbito
que involucra la experiencia completa del creyente. Digámoslo
aquí y ahora: Puede tener la seguridad de que vendrá un progreso
espiritual interior, cuando también haya en su vida un verdadero
progreso en el conocimiento de la experiencia de la cruz. El aban
donarse a Cristo y la experiencia de la cruz van mano a mano.
Entonces, ¿cómo tratará al sufrimiento? O para decirlo de
otro modo, ¿cómo responderá a la obra del Señor por medio de la
cruz en su vida?
Responda así. Tan pronto algo venga bajo la forma de sufri
miento, en ese mismo instante, la resistencia natural brotará en
algún lugar de su interior. Al llegar ese momento, inmediatamen
te abandónese a Dios. Acepte el asunto. Allí mismo entréguese a
Él en sacrificio.
Al hacer esto, en su momento, hará un maravilloso descubri
miento. Y es este: Cuando la cruz llega a su vida, no será ni por
aproximación la carga que primeramente temió que fuera. Recí
bala como de parte de Dios, sin importar de qué se trata. La carga
es mucho más ligera así.
¿Por qué es mucho más ligera la cruz cuando la aceptamos de
este modo? Porque habrá deseado la cruz, y se habrá acostumbrado
así mismo a recibir todo de la mano del Señor.
No malentienda estas palabras, no le acabo de describir una for
ma para evitar la cruz. Aunque usted se abandone completamente
42
Entrega y sufrimiento
43
CAPíTULO8
Entrega y revelación
C
ontinuemos con este asunto de la entrega.
Algunos han preguntado: “Si me abandono completamente
al Señor, ¿significará eso que no tendré una nueva revelación de
Jesucristo?”.
¿La entrega finaliza la revelación?
No. No lo hace. Al contrario, el abandono es el medio que el
Señor usará para darle su revelación. La revelación que reciba le
llegará como una realidad, más que como un conocimiento. Esto
únicamente es posible por medio de la entrega o abandono.
Debe recordar a quién es que se entrega.
Es a su Señor Jesús al que debe abandonarse en sus manos. Es
también al Señor a quien seguirá como El Camino; es este Señor a
quien escuchará como La Verdad, y es de parte de este Señor que
recibirá La Vida (Juan 14:6). Si lo sigue como El Camino, lo escu
chará como La Verdad y Él le dará vida como La Vida.
A medida que llega la revelación, algo sucede. Jesucristo, real
mente, deja una huella de Él mismo sobre su alma. Cada vez que Él
viene, deja en usted, una nueva y diferente marca de su naturaleza.
Pronto habrá muchas expresiones diferentes de su naturaleza
impresas en su ser.
Tal vez, ha escuchado que debería pensar sobre las diferentes
experiencias de Jesucristo. Pero es mucho mejor que cargue, que
lleve, esas experiencias de Jesucristo dentro suyo.
45
EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
46
Entrega y revelación
47
Capítulo 9
C
uál es el resultado de caminar continuamente delante de
Dios en un estado de entrega? El resultado final es la san-
tidad. Una vez que usted ha hecho parte de su vida esta relación
con Dios, la santidad estará mucho más fácilmente a su alcance.
¿Qué queremos decir con “santidad”? Santidad es algo que
viene de parte de Dios. Si es fiel en el aprendizaje de esta forma
simple de experimentar a su Señor, tomará posesión de Dios. Y a
medida que lo posea, heredará todas sus características. Esta es la
santidad: cuánto más posea a Dios, más se volverá como ÉL*
Pero debe ser una santidad que ha surgido de adentro suyo. Si
la santidad no es del fondo de su ser, solamente es una máscara.
La mera apariencia exterior de santidad es tan posible de cambiar
como una vestimenta. Pero cuando la santidad se produce en us
ted desde la vida que está en lo profundo de su ser, entonces, esa
santidad es real, duradera y la esencia genuina del Señor. “Toda
gloriosa es la hija del rey en su morada... ” (Salmos 45:13).
¿Cómo, entonces, se logra la santidad?
El cristiano que ha aprendido a entregarse a Jesucristo y
que camina una vida de abandono a Él, practica la santidad en
su más alto grado. Sin embargo, nunca escuchará a una persona
así, afirmar que posee ningún tipo particular de espiritualidad, en
*. Transformación.
49
EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
50
Entrega y una vida santa
51
Capítulo 1 0
E
n el último capítulo, dijimos como conclusión, que el creyen
te que está absolutamente enamorado del Señor, ni siquiera
sentirá deseos de aquellas cosas que podrían ofender al objeto de
su afecto. Ahora diré, que es únicamente por el abandono que se
puede alcanzar una victoria total y conquistar sus sentidos y deseos.
¿Por qué es así?
En realidad, la razón es muy obvia. Primeramente, debe en
tender el funcionamiento de su interioridad. ¿De dónde sacan
energía y vida sus cinco sentidos? De su alma. Su alma es la que
le da vida y energía a los cinco sentidos; y cuando los sentidos se
despiertan, a su vez, estimulan los deseos.
¿Cómo podemos hablar de una victoria total sobre los cinco
sentidos, y las pasiones y el deseo que se despierta a través de ellos?
Si su cuerpo estuviera muerto, no podría sentir, y ciertamente
no tendría deseos. Pero ¿por qué? ¿Por qué el cuerpo no tendría
ningún deseo? Porque estaría desconectado del alma. Por lo tan
to, permítame repetirle, sus sentimientos y sentidos toman poder
en el alma.
Los cristianos han tratado de encontrar muchas formas de
vencer sus deseos. Tal vez, la forma más común de abordarlos haya
sido la disciplina y la autonegación. Pero, sin importar lo severa
que pueda ser su autonegación, jamás conquistará en forma com
pleta sus sentidos.
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EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
54
La vida puertas adentro
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Capítulo 11
Hacia el centro
E
n el último capítulo hemos analizado el trato con los sentidos
externos. Esta fue nuestra conclusión: si en algún momento
descubrimos que los deseos se han agitado, podemos hacerlos mo
rir si nos retiramos hacia el interior, hacia un Dios presente. Cual
quier otra manera de oponernos a nuestros incansables sentidos,
simplemente los estimularán aun más.
Mientras llega a este nivel más profundo de conocimiento del
Señor, en determinado momento, descubrirá un principio que lla
maré la ley de la tendencia central.
¿Qué quiero decir con la “ley de la tendencia central”? Mien
tras persiste en mantener su alma en la profundidad de su ser
interior, ¡descubrirá que Dios tiene una cualidad magnética que
atrae! ¡Su Dios es como un imán!. El Señor naturalmente lo atrae
cada vez más y más hacia Él.
Lo siguiente que notará, es que al moverse hacia el centro, el
Señor también lo purificará de todas las cosas que no son de Él.
Esto está ilustrado en la naturaleza. Observe el océano. El
agua en el océano comienza a evaporarse. A continuación el vapor
comienza a moverse en dirección al Sol. A medida que el vapor
abandona la Tierra, está lleno de impurezas; sin embargo, cuando
asciende, se vuelve cada vez más refinado y puro.
¿Qué hizo el vapor?
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Hacia el centro
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EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
60
Hacia el centro
Deseo estar aquí, sin ningún tipo de actividad ni poder, para que
Dios pueda cumplir su deseo de poseerme completamente”.
Cuando el alma ha hecho esto, en realidad, ha ejercido la más
alta acción posible de la voluntad. El alma ha tomado la acción de
rendirse totalmente a otra voluntad: ¡la divina!
Por lo tanto, amado lector, preste toda su atención para apren
der a volverse a su interior y habitar en su espíritu. No se desalien
te por ninguna dificultad que pueda haber encontrado hasta aquí.
Antes de que pase mucho tiempo, Dios le dará abundante gracia,
y todo esto le resultará fácil.
Solamente agregaré una advertencia. Debe retirar con toda
fidelidad y humildad su corazón de toda distracción y ocupación
externa. Debe formar el hábito de volver continuamente a Dios,
que es su centro, con apacible y tierno amor.
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Capítulo 12
Oración continua
S
i se mantiene fiel en aquellas cosas que hemos considerado
hasta este momento, quedará sorprendido al sentir que el Se
ñor gradualmente tomará posesión de la totalidad de su ser. Me
gustaría recordarle que este libro no fue escrito para su deleite.
Ni tampoco presenta, simplemente, algún método de oración. El
propósito de este libro es ofrecer una forma en la cual el Señor
Jesús pueda tomar posesión completa de usted.
A medida que el Señor comience gradualmente a hacer esto,
a tomar completa posesión de usted, comenzará a disfrutar de un
sentido de su presencia. Encontrará que este sentido de la pre
sencia del Señor se volverá algo sumamente natural para usted.
Ambas, la oración con la cual comenzó primeramente y el sentido
de su presencia que viene con esa oración, llegarán a ser, en determi
nado momento, una parte normal de su experiencia diaria.
Una serenidad inusual y quietud se extenderá gradualmente
sobre su alma. Su oración completa, su experiencia completa, co
menzará a ingresar en un nuevo nivel.
¿Cuál es ese nuevo nivel? La oración. La oración que consiste
en silencio. Y mientras se encuentra en ese silencio, Dios derrama
hacia su interior un amor profundo, íntimo. Esta es una experien
cia de amor que llenará y permeará la totalidad de su ser. No existe
manera de describir esta experiencia, este encuentro.
63
EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
64
Oración continua
que absorbe todas las otras luces más pequeñas de su alma. Las
luces menores de su alma van apagándose, y llegado el momento,
desaparecen bajo la poderosa luz de su Espíritu. La actividad de su
yo ya no se puede distinguir ni observar más.
El esfuerzo propio desaparece en el obrar de Dios.
Algunas veces surge la pregunta: “¿No es este tipo de expe
riencia de oración algo inactivo?”. La pregunta ni siquiera apare
cería si estuviera precedida por la experiencia. Si usted hace algún
tipo de esfuerzo para obtener esta experiencia de oración, esta
experiencia más profunda con Jesucristo, estará iluminado y en
tenderá lo que se refiere al estado de su alma. No, el alma no está
inactiva, al menos no por causa de vacío o carencia, sino que se ha
aquietado por causa de la gran abundancia.
El cristiano que se ha apropiado de este encuentro lo enten
derá y reconocerá que este silencio ¡es rico, completo y vivo! ¡Este
silencio surge desde un depósito de abundancia!
Como ve, hay dos tipos de personas que se mantienen en si
lencio. La primera es aquella que no tiene nada que decir, y la
otra es aquella que tiene demasiado para decir. En el caso de este
encuentro más profundo con el Señor, el segundo caso es cierto.
El silencio se produce por el exceso, no por la carencia. Morir de
sed es una cosa; ahogarse es otra muy distinta. Aunque el agua es
la que causa las dos: una es por falta de agua y la otra es porque
hay demasiada, lo que da como resultado la muerte.
Esta experiencia con Cristo tiene su comienzo en una forma
simple de orar. Sin embargo, gradualmente, sigue adelante par
tiendo desde allí.
La experiencia se profundiza hasta que la plenitud de la gra
cia aquieta completamente la actividad del yo. Por lo tanto, verá
por qué es de enorme importancia que se mantenga lo más quie
to posible.
¿Me permite ilustrar esto nuevamente? Cuando nace un bebé,
saca la leche del pecho materno moviendo sus labios. Sin embargo,
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EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
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EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
Abundancia
E
n el último capítulo hablamos de entrar a un nivel mucho
más profundo de experiencia con Jesús.
En el mismo punto de partida de este recorrido, descubrió
que la única preparación necesaria era una quieta espera delante
de Dios. Lo mismo sucede en este nuevo nivel de experiencia. Esta
experiencia ya no es más excepcional, ni ocasional; gradualmente
se transformará en su experiencia diaria. La presencia de Dios co
menzará a derramarse en su interior. Llegado el momento preciso,
será suya casi sin interrupción.
En el comienzo, usted era llevado a la presencia de Dios por
medio de la oración; pero ahora, como la oración continúa, es la
oración la que, en realidad, se transforma en su presencia. De he
cho, ya no podemos decir más que es una oración que continúa.
Realmente es su presencia la que continúa con usted. Esto va más
allá de la oración. Ahora, una bendición celestial es suya. Empieza
a descubrir que Dios está más íntimamente presente para usted
que usted mismo, y comienza a tener una gran conciencia de la
presencia del Señor.
He dicho anteriormente respecto a cada una de estas experien
cias con el Señor, que la única forma de encontrarlo a Él es yendo
hacia el interior. Es allí, y únicamente allí, que podrá encontrarlo.
Ahora, descubrirá que tan pronto como cierra sus ojos, la oración
lo envuelve. Se asombrará de que Él lo haya bendecido tanto.
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C a p í t u lo 14
Silencio
E
l punto al que este recorrido nos ha llevado es hacia un estado
de silencio y de oración continua.
Volvamos un poco hacia atrás y miremos con más detenimien
to este asunto del silencio. ¿Por qué, por ejemplo, es tan impor
tante mantenerse en silencio delante del Señor en el momento en
que venimos ante Él? En primer lugar, porque nuestra naturaleza
caída es opuesta a la naturaleza de Dios. Las dos son totalmente
distintas. En segundo lugar, Jesucristo es La Palabra, La Palabra que
habla. Él puede hablar, ¡puede ser escuchado! Pero para que usted
pueda recibir La Palabra (Jesucristo) es su naturaleza la que debe
cambiar para corresponderse con la de Él.
Permítame ilustrarlo un poco más.
Considere el acto de escuchar. Escuchar es una facultad pasi
va. Si alguna vez quiere escuchar algo, debe prestar un oído pasivo.
Jesucristo es La Palabra Eterna. Él, y únicamente Él, es la
fuente de una nueva vida para usted. Para que pueda tener una
nueva vida, Él debe estar comunicado con usted. Él puede ha
blar. Puede comunicar. Puede impartir una nueva vida. Y cuando
desea hablarle, Él demanda que le preste la más completa aten
ción a su voz.
Ahora puede ver por qué La Escritura con tanta frecuencia lo
alienta a escuchar, a estar atento a la voz de Dios.
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Silencio
. . . l a llevaré al desierto,
y hablaré a su corazón.
— Oseas 2:14
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CA P í T U L O 1 5
D
ónde se ubica adecuadamente la confesión y el examen
de la vida de un cristiano en lo que se refiere al pecado,
cuando seguimos este recorrido? ¿Cómo tratar con estos impor
tantes asuntos? Tomemos este capítulo para abrir una perspectiva
más clara, superior del autoexamen y la confesión de pecado.
Se enseña comúnmente que el autoexamen es algo que debe
preceder siempre a la confesión de los pecados. Aunque esto pue
da ser correcto, la forma de autoexaminarse está dictada por el
nivel de su experiencia cristiana.
Le recomendaría a un cristiano cuyo estado espiritual real
mente ha avanzado al nivel que se describió en ios capítulos pre
cedentes, que cuando venga al Señor, en lo referido al pecado
y la confesión, haga lo siguiente: ponga el alma entera abierta
delante de Dios. Puede estar seguro de que el Señor no dejará de
iluminarlo en lo que concierne a su pecado. Su Señor resplande
cerá como una luz en su ser; y a través de su brillo, le permitirá
ver la naturaleza de todas sus faltas.
Podría decir que cuando esta luz brillante, que es Cristo mis
mo, brilla en usted y sobre usted, se halla bajo examen. Dios le
hace un examen cuando sucede esto. Dado que es su Señor el que
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Una nueva mirada a la confesión de pecados
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Una nueva mirada a la confesión de pecados
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Capítulo 1 6
La escritura
E
n los últimos capítulos hemos analizado una experiencia
más profunda con Cristo, y en el último capítulo considera
mos cómo tratar con los pecados y la confesión. Ahora, conside
remos qué otras experiencias con Cristo le esperan a medida que
esa experiencia con Él se profundiza más.
Tomemos, en primer lugar, La Escritura. ¿Existe un uso más
profundo que se pueda hacer de La Escritura que el que fue men
cionado hasta ahora?
Recuerde, por favor, de un capítulo anterior, que leer La Es
critura es un camino hacia la oración. Recuerde, también, que lo
que usted lee puede llegar a transformarse en oración. ¿Existe to
davía algo más que La Escritura pueda proporcionar? Sí, se puede
usar La Escritura en una forma, incluso, más refinada de la que se
ha mencionado antes. Consideremos ese camino. Daré una breve
descripción práctica.
En primer lugar, llegue ante el Señor y comience a leer. De
tenga la lectura tan pronto como se sienta atraído por su ser in
terior. Deje de leer cuando sienta que el Señor lo atrae hacia el
interior de Él mismo. Ahora, simplemente permanezca en quie
tud. Quédese allí por un tiempo. Luego, momentáneamente,
continúe con la lectura; pero lea sólo un poco. Siempre pare de
leer cada vez que sienta que una atracción divina lo lleva aún más
hacia lo profundo de su ser.
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C A P í T U L O 17
¿Pedidos en la oración?
A
medida que continúe en esta aventura con Cristo, que co
menzó bajo la forma simple de la oración, descubrirá que lo
espera otra experiencia, y es esta: no se sorprenda demasiado si
descubre que ya no puede elevar más oraciones de petición.
Puede ser que descubra que las oraciones de petición se vuel
ven difíciles de hacer. Sí, es verdad que en el pasado usted elevaba
peticiones y súplicas con toda facilidad. Hasta ahora, orar de esa
forma nunca fue difícil. Pero en esta nueva relación con su Señor,
¡es el Espíritu el que ora! Y a medida que el Espíritu ora, Él lo
ayuda en su debilidad. Intercede por usted. Y Él es quien ora de
acuerdo a la voluntad de Dios.
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EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
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Capítulo 1 8
Distracciones
A
hora que ya hemos explorado algunos de los encuentros
que tendrá durante esta aventura, algunas de las cosas que
el Señor le presentará y otras que le demandará, apartemos este
capítulo para considerar un asunto práctico. Como ha leído en ca
pítulos previos, habrá distracciones, especialmente al comenzar. Y
durante algún tiempo después, su mente se distraerá de la oración.
Consideremos brevemente este problema.
¿Qué hacer con aquellas cosas que lo distraen? ¿Cómo ma
nejar aquello que más lo aleja de su ser interior? Si peca (o aun si
solamente se trata de una distracción por alguna de las circunstan
cias que lo rodean), ¿qué debe hacer?
Debe volver inmediatamente al interior de su espíritu.
Una vez que se ha alejado de Dios, debe regresar a Él tan
rápidamente como le sea posible. Allí, nuevamente con Él, reciba
cualquier reprimenda que Él decida imponerle.
Pero aquí hay algo por lo cual debemos ser sumamente cui
dadosos: no se desespere si su mente se aleja por las distracciones.
Siempre evite ponerse ansioso por sus fallas. En primer lugar, una
distracción así agita su alma y lo distrae de los asuntos interio
res hacia los exteriores. En segundo lugar, su aflicción, realmente,
surge de una raíz secreta de orgullo. Lo que experimenta es, en
realidad, amor por su propio valor.
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Capítulo 1 9
Tentación
L
as tentaciones, tanto como las distracciones, son un gran pro
blema que encontrará al comenzar su aventura hacia Dios,
Sea muy cuidadoso en la actitud que tome hacia ellas. Si intenta
luchar directamente con esas tentaciones, lo único que logrará es
fortalecerlas y, en el proceso de esta lucha, su alma será arrastrada
alejándose de esta relación íntima con el Señor.
Como ve, una relación estrecha, íntima con Cristo siempre debe
ría ser el único propósito de su alma. Por lo tanto, cuando se sienta
tentado a pecar o atender a las distracciones externas, en el momen
to, lugar o provocación que sea, simplemente aléjese de ese pecado.
Y al regresar, acérquese a su Señor.
Es así de simple.
¿Qué hace un niño cuando ve algo que lo asusta o confunde?
No intenta quedarse y pelear contra eso. En realidad, casi ni mira
lo que lo asusta. Más bien, el niño rápidamente corre a los brazos
de su madre. Allí, en aquellos brazos, está a salvo.
Exactamente de la misma forma, debe alejarse de los peligros
de la tentación ¡y correr a su Dios!
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EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
Consumidos
M
e gustaría tomar este capítulo para hablar sobre un ele
mento muy importante en la oración. Un elemento que es
casi totalmente ignorado.
Si le dijera que uno de los más grandes elementos de la ora
ción es la adoración profunda, interior, estoy segura que estaría
de acuerdo. Ambos concordaríamos que sin una adoración pro
funda íntima ofrecida al Señor, simplemente, no tendríamos una
verdadera oración. La verdadera oración, por necesidad, tiene a la
adoración como el elemento central.
Pero hay otro elemento en la oración, tan central como éste,
igual de esencial que la adoración. Y es exactamente aquí cuando
llegamos al tema central del hombre y Dios; es más, sin este ele
mento no existe oración real; sin él no es posible llegar a sumer
girse en las mismas profundidades de Jesucristo. Sin este elemento
no existe verdadera oración, ni entrada a lo profundo de Cristo.
Tampoco habría una manera en que Dios le pudiera llevar hacia
los fines que Él planificó para usted.
¿Y cuál es este aspecto de la oración?
Rendir el yo es una parte necesaria para la oración y para poder
experimentar las profundidades de Jesucristo.
(Por lo tanto, una vez más hemos ido más allá de la oración. La
verdadera oración demanda de aquel que ora un total abandono
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Consumidos
¿Quién es esta que sube del desierto como columna de humo, Sahu
mada de mirra y de incienso y de todo polvo aromático?
— Cantares 3:6
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Consumidos
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Capítulo 2 1
C
onsideremos ahora el rol que juega el silencio al avanzar en
nuestra experiencia con Cristo, puesto que el silencio tiene
mucho que ver con el experimentar al Señor en un plano más
profundo.
En ciertas ocasiones algunas personas han escuchado la expre
sión: “la oración del silencio” y han sacado como conclusión que,
el rol que juega el alma en esta oración es limitado de insensibili
dad e inactividad. Esto, por supuesto, no es así. De hecho, el alma
juega un rol más importante y amplio que en la oración hablada.
¿Cómo es posible esto?
El alma puede estar activa y aun así completamente silenciosa.
Esto es porque es el mismo Señor quien se ha transformado en el que
mueve el alma. El alma actúa en respuesta al mover de su Espíritu.
Porque todos los que son guiados por el Espíritu de Dios, éstos son
hijos de Dios (Romanos 8:14).
Por lo tanto, entrar en “la oración del silencio” no significa el
cese de toda acción. En lugar de eso, significa que su alma actúa
según se mueve su espíritu.
Tal vez, Ezequiel nos puede ayudar para ver esto. Ezequiel
tuvo una visión de ruedas. Las ruedas que vio tenían el Espíritu
viviente en ellas. Donde iba el Espíritu, allí iban las ruedas. Si el
Espíritu se detenía, las ruedas también. Si el Espíritu ascendía de
la Tierra hacia los cielos, las ruedas se levantaban a sus costados.
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Silencio, en las profundidades
Todas las cosas por él fueron hechas, y sin él nada de lo que ha sido
hecho, fue hecho.
—Juan 1:3
*. A medida que el alma es atraída hacia esta relación, descubre algo nuevo; y es lo si
guiente: El Espíritu, al igual que el alma ¡también es muy activo! Está pleno de actividad.
Sin embargo, no es igual a la del alma. Cuando usted es movido por el Señor, su actividad
es mucho más energética que la de su propia naturaleza. El Espíritu es más activo que
ninguna otra fuerza.
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Silencio, en las profundidades
De modo que si alguno está en Cristo, nueva criatura es; las cosas
viejas pasaron; he aquí todas son hechas nuevas.
—2 Corintios 5:17
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Silencio, en las profundidades
Cierta vez, David dijo que era bueno acercarse al Señor y po
ner la confianza en Él (Salmo 73:28) ¿Qué significa “acercarme
a Dios”? Acercarse a Dios, en realidad, es ¡el comienzo de la unión!
Al comenzar este capítulo hablamos de la oración de silencio.
Luego, continuamos con el alma que seguía al Espíritu en perfecta
unión. Ahora, hemos llegado al final, a la más profunda experien
cia con Dios, a la máxima experiencia cristiana: la unión con Dios.
La experiencia de la unión con Dios nos llega por medio de
cuatro niveles: comienzo, avance, logro y consumación. (Analizare
mos la experiencia de la unión en el capítulo final de este libro).
La experiencia de la unión comienza muy simplemente, cuan
do nace en usted el deseo de Dios. Y, ¿cuándo ocurre eso? Cuando
el alma comienza a volverse hacia el interior, a la vida del Espíritu;
cuando el alma comienza a caer bajo la atracción poderosa, mag
nética de ese Espíritu.
¡Es en este punto, cuando nace el intenso deseo de estar unido
a Dios! Una vez que su alma ha comenzado a volver al interior del
Espíritu, se acerca cada vez más y más a Dios. Esta es la progresión
hacia la unión.
Finalmente, el alma llega a ser un espíritu con Él. Es aquí,
por fin, que el alma, que ha transitado tan lejos de Dios, ¡regresa
nuevamente al lugar para el que fue creada!
Debe entrar a este ámbito. ¿Por qué? Porque este es el propó
sito de todo el obrar de Dios en usted.
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EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
Porque todos los que son guiados por el Espíritu de Dios, éstos son
hijos de Dios.
—Romanos 8:14
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Silencio, en las profundidades
Mas el que escudriña los corazones sabe cuál es la intención del Espí
ritu, porque conforme a la voluntad de Dios intercede por los santos.
— Romanos 8:27
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Silencio, en las profundidades
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C APíTULO22
El estado constante
C
omenzaremos este capítulo con el siguiente punto, que es
simple: sus experiencias espirituales entran dentro de dos
categorías: las externas (de la superficie) y aquellas que se ubican
internamente en la profundidad de su ser interior. Existen activi
dades o acciones que usted forma: algunas son superficiales; otras,
más profundas.
Sus actividades externas son las que se pueden ver en el ex
terior. Tienen que ver, más o menos, con las cosas físicas. Ahora,
esto es lo que usted debe ver: no existe un verdadero bien en ellas,
ni crecimiento espiritual. ¡Y escasa experiencia con Cristo!
Por supuesto, hay una excepción. Si sus acciones externas son
el resultado (el subproducto) de algo que ha sucedido en lo pro
fundo de su ser, entonces, estas acciones exteriores reciben un
valor espiritual y poseen una verdadera virtud. Pero las actividades
externas tienen únicamente el valor espiritual proporcional res
pecto del que reciben de su fuente.
Nuestro camino, por lo tanto, está claro. Debemos prestar
completa atención a aquellas actividades que suceden en lo pro
fundo de nuestro ser íntimo. Estas son las actividades del Espíritu.
El Espíritu es hacia adentro, no hacia afuera. Usted va hacia el
interior de su espíritu y, cuando lo hace, se aleja de las actividades
y distracciones externas.
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El estado constante
*. Para algunos cristianos, este permanecer con Dios llega lenta, gradualmente. El pro
greso se aprecia únicamente cuando se lo observa luego de un cierto período de tiempo.
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Para otros cristianos, hay una permanencia continua desde el mismo principio. No im
porta cuál sea la porción que Dios haya decretado para usted. Simplemente, vuelva a su
interior, a Dios.
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El estado constante
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El estado constante
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C a p í t u l o 2 3
A
l acercarnos al final de este pequeño libro, me gustaría dirigir
una palabra de exhortación a aquellos obreros cristianos que
están a cargo de los nuevos convertidos.
Consideremos la situación actual. Por todas partes los cris
tianos buscan que los perdidos se conviertan a Jesucristo. ¿Cuál
es la mejor forma de hacer esto? Y una vez que los hombres se
convierten, ¿cuál es la mejor forma de ayudarlos para obtener una
perfección total en Cristo?
La manera de alcanzar a los perdidos es hacerlo por medio del
corazón. Si a un nuevo convertido se lo introdujera a la oración real
y a tener una verdadera experiencia íntima con Cristo tan pronto se
convierte, podríamos ver incontables cantidades de convertidos
que siguen delante hasta llegar a ser verdaderos discípulos.
Por otra parte, está a la vista que la forma actual de tratar úni
camente con los temas externos de la vida del nuevo convertido
produce poco fruto. Poner sobre el recién convertido el peso de
incontables normas y todo tipo de estándares, no lo ayuda a cre
cer en Cristo. He aquí lo que se debería hacer: el nuevo cristiano
debería ser guiado hacia Dios.
¿Cómo?
Volviéndose a su interior, a Jesucristo, para entregar al Señor
la totalidad de su corazón.
Si usted es una de las personas que tienen a su cargo nuevos
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A los obreros cristianos
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EXPERIMENTE LAS PROFUNDIDADES DE JESUCRISTO
hacen que sea más fácil volverse al interior y seguir al Espíritu del
Señor. ¡Están más preparados que la mayoría! Verá: estos creyentes
sencillos no están acostumbrados a analizar; no tienen el hábito
de discutir sobre todos los temas; y rápidamente ponen a un lado
sus propias opiniones.
Sí, es verdad que carecen de una gran educación y entrena
miento religioso; por lo mismo, están más libres y son más rápidos
para seguir la guía del Espíritu. Otras personas, con más dones,
más educación, entrenados en teología, con frecuencia están atra
pados ¡y hasta enceguecidos por su riqueza espiritual! Esas per
sonas, con frecuencia, ofrecen una mayor resistencia a la unción
interior y a la guía del Espíritu del Señor.
El salmista nos dice: ... [El] hace entender a los simples. (Salmo
119:130), énfasis añadido
Además, se nos ha asegurado que Dios ama entregarse a los
que lo necesitan. Jehová guarda a los sencillos. Estaba yo postrado, y
me salvó. (Salmo 116:6).
Si usted es una persona que tiene a su cargo nuevos creyen
tes, sea muy cuidadoso. No impida que estos pequeños vengan a
Jesucristo. Recuerde que Él les dijo a sus primeros discípulos: “...
Dejad a los niños venir a mí, y no se lo impidáis; porque de los tales
es el reino de los cielos” (Mateo 19:14). (Fue el intento de los discí
pulos de impedir que los niños vinieran a Jesucristo lo que le hizo
afirmar esto).
Ha sido un hábito del hombre a través de los siglos, sanar
a las personas aplicando algún remedio en la parte exterior del
cuerpo; cuando, en realidad, la enfermedad está en lo profundo
de su ser. ¿Por qué los convertidos permanecen básicamente sin
cambios a pesar de tanto esfuerzo? Porque aquellos que están a
cargo de los nuevos convertidos, solamente han tratado con los
temas externos de las vidas. Existe un camino mejor: ¡vaya direc
tamente al corazón!
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A los obreros cristianos
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A los obreros cristianos
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C a p í t u l o 2 4
L
legamos ahora al último nivel de la experiencia cristiana.
La unión divina.
Esto no se puede producir simplemente a través de su propia
experiencia. La meditación no traerá la unión divina; ni lo hará el
amor, la adoración, la devoción o el sacrificio. Ni tampoco tiene
importancia cuánta luz le haya dado el Señor.
Llegado el momento, tendrá que ser un acto de Dios el que
haga realidad la unión.
En el Antiguo Testamento La Escritura dice: "... no me verá
hombre, y vivirá” (Éxodo 33:20). Si su oración aún contiene algo
de su propia vida, esa oración no puede ver a Dios. Su propia vida
no conocerá la experiencia de unión con la vida de Él.
Todo lo que sea obra suya, todo lo que provenga de su vida,
aun la oración más inspirada, primero debe ser destruida antes de
que suceda la unión.
Todas las oraciones que proceden de su mente son meros pre
parativos para llevarlo a un estado pasivo; toda actividad de con
templación de su parte, también es simplemente, una preparación
para llevarlo a un estado pasivo.
Son preparativos. No son el fin. Son un camino hacia el fin.
¡El fin es la unión con Dios!
El propósito de este libro no es mostrarle la oración ni aun la
experiencia, sino llevarlo al estado cristiano final: la unión con Dios.
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Recordará que Juan nos relata en Apocalipsis 8:1 que hubo si
lencio en el cielo. Esta es una ilustración sobre el centro de lo más
profundo del hombre. En ese lugar todo debe quedar en silencio
cuando la majestad de Dios aparece.
El esfuerzo del ser se debe detener. ¡Más todavía! La misma
existencia del ser debe ser destruida.
Existe algo en este universo que es exactamente lo opuesto a
Dios, y es el yo. La actividad del ser es la fuente de toda naturaleza
del mal, así como de los hechos malvados del hombre. ¡Por otra
parte, la pérdida de ese “yo” en el alma, aumenta la pureza de la
misma! En realidad, ¡la pureza del alma aumenta en exacta pro
porción a la pérdida del yo!
Mientras emplee la naturaleza de su yo en cualquiera de sus
formas, algunas imperfecciones existirán en usted. Pero una vez
que deje su yo, las fallas dejarán de existir y todo se tornará en
pureza e inocencia.
Fue la entrada del yo lo que vino al alma como resultado de la
caída, lo que estableció una diferencia entre el alma y Dios.
¿Cómo pueden dos cosas tan opuestas como el alma y Dios
llegar a unirse alguna vez? ¿Cómo pueden la pureza de Dios y la
impureza del hombre hacerse una? ¿Cómo podrían la simplicidad
(o singularidad) de Dios y la multiplicidad (interminable inestabi
lidad) del hombre derretirse y formar un solo elemento?
Con toda seguridad, se requiere mucho más que solo los es
fuerzos que usted pueda hacer.
Entonces, ¿qué se necesita para que la unión se produzca? Un
movimiento de parte del mismo Dios Todopoderoso. Esto es lo
único que puede lograr la unión.
Para que dos cosas se vuelvan una, las dos deben tener natu
ralezas similares. Por ejemplo, la impureza del barro no se puede
unir con la pureza del oro. Se debe someter al fuego para destruir
las impurezas y dejar el oro puro. Esta es la razón por la que Dios
envía fuego a la Tierra (que es llamado “su sabiduría”) para reducir
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CAPíTULO25
Desde la prisión
D
urante el primer encarcelamiento de Jeanne Guyon, en la
ciudad de St. Antoine, Francia, algunas de las cartas que
le enviaron desde fuera de la prisión le llegaron. Se le permitió
que respondiera, al menos, una parte de esas preguntas. Solo han
sobrevivido unas pocas cartas escritas por Jeanne Guyon, en res
puesta a esa correspondencia.
Una de ellas fue en respuesta a una mujer que recientemente
había leído este libro y que le hacía una cantidad de preguntas
prácticas. La repuesta de Jeanne Guyon se conservó y ha llegado
hasta nosotros. Es apropiado cerrar este libro con extractos de esa
notable misiva:
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E p í l o g o
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Ahora que acaba de leer este muy típico párrafo de sus escritos,
espero que no piense demasiado mal por haber cambiado las es
tructuras en algunos de los pasajes más imprecisos. Si no lo hubié
ramos hecho así, no hubiera tenido mucho sentido reeditar el libro.
La mayoría de la literatura cristiana verdaderamente prove
chosa escrita sobre la experiencia cristiana más profunda, se hizo
después del 1500 y antes del 1800. (Al parecer, muy poco y con
peso duradero se escribió en este siglo o el anterior).
Desafortunadamente, una parte de la mejor literatura cristia
na acerca de la experiencia cristiana más profunda, ha quedado
prisionera en el lenguaje incomprensible de otros siglos. Entre lo
mejor de toda esta literatura, y lo más difícil para leer, están las
obras de Jeanne Guyon.
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El estado actual de la
experiencia espiritual
en la Iglesia
*. SeedSowers ha publicado actualmente cinco de sus libros: Unión con Dios, Cantar de
los Cantares, Guyon habla nuevamente, Génesis, Torrentes Espirituales y comentarios sobre La
Biblia.
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tanto como los hombres de aquel tiempo, cuando alguien les se
ñala este hecho!).
No es este el único record que tiene nuestra era. Logramos un
sin número de records. Por ejemplo, hasta el 1300, generalmen
te, se llevaba el trofeo por haber sido la era financieramente más
corrupta de la historia de la Iglesia. Ese era el tiempo en que, por
dinero, se podían borrar los pecados de los mismos libros de Dios.
Nosotros no hacemos eso, pero con nuestros correos electrónicos
masivos, sobres de respuesta comercial, folletos a cuatro colores,
fundaciones, campañas profesionales de recaudación de fondos, el
lema “vivir por fe”, estatus» de exención de impuestos y sermones
sobre mayordomía, al llegar a los 35 años, muchos ministros del
evangelio se han transformado en algunos de lo mejores promoto
res y recaudadores de fondos que existen.
Se podría decir lo mismo del intelectualismo. Los años
1700, en general, han sido considerados como la mayor mar
ca del intelectualismo en la fe cristiana, pero en la actualidad,
más hombres caminan por la Tierra con doctorados de teología
que en ninguna otra época. Insatisfechos con la profundidad es
piritual, este clima intelectual ha llevado a que estos hombres
proclamen que la solución es más cantidad, y mejor y superior
educación cristiana. Esta es la era de infinitas resmas de papel
sobre una interminable variedad de temas; una era que produce
hombres que dan conferencias alucinantes sobre la doctrina de
la oración y sin embargo, conocen muy poco de la experiencia
espiritual más profunda. Esta era nunca, para hablar en forma
general, ha conocido a Cristo en forma profunda. Sofisticada,
despectiva, estéril y desapasionadamente hemos arrancado de la
mano de los años 1700, el trofeo de ser la era más intelectual de
la historia de la Iglesia.
La época comprendida entre el 1100 y 1400, ha sido general
mente considerada como la más oscura y corrupta de la historia
de la Iglesia; una época en la que el papado era entregado al mejor
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*. Algunos de los grupos que aparecieron a través de los siglos como seguidores puros y
fieles de Jesucristo, y que no han sido ni protestantes ni católicos son: los Cátaros, Priscilia-
nistas, Paulicianos, Bogomiles, Valdenses y Albigenses, Lolardos, Unitas Fratrum, Moravos
y los Hermanos. Tal vez le interese leer La Antorcha del Testimonio donde se cuenta la
historia de estas personas.
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