PROASA
Sobre o Programa
O Programa FAPESP para o Atlântico Sul e Antártica (PROASA) visa contribuir com a geração, difusão e aplicação do conhecimento, por meio de abordagens científicas, tecnológicas e de inovação, em dois compartimentos planetários interligados, mas ainda pouco conhecidos (Atlântico Sul e Antártica), e que modulam processos que influenciam positiva e negativamente o potencial de desenvolvimento sustentável do estado de São Paulo, do Brasil e do mundo. O PROASA considera, portanto, iniciativas voltadas para ambientes costeiros e marinhos no Atlântico Sul, sob e além da jurisdição nacional, e para a Antártica, que integra o continente Antártico e o Oceano Austral (ou Oceano Antártico).
Missão e Motivação
Tem como missão contribuir para o avanço no conhecimento sobre o Atlântico Sul e a Antártica e sua aplicação para o enfrentamento das crises planetárias e para a promoção do desenvolvimento sustentável. Tem como visão ampliar, diversificar e qualificar o protagonismo do estado de São Paulo e, portanto, do país na agenda científica e de sustentabilidade do Oceano, com foco no Atlântico Sul, e da Antártica, promovendo abordagens científicas, tecnológicas e de inovação transformacionais sobre temas relevantes e emergentes regional e globalmente, de forma a contribuir com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas e dos objetivos esperados da Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável.
O PROASA tem como motivação a promoção do avanço na pesquisa sobre oceano, em especial no Atlântico Sul, e sobre Antártica, que demanda esforços adicionais para superar os desafios para a promoção do desenvolvimento sustentável. O Brasil é um líder geopolítico e científico nessas regiões e deve expandir esse papel por meio de financiamento e fortalecimento de seu protagonismo em pesquisas estratégicas interdisciplinares e transdisciplinares em parceria com outras nações.
O Estado de São Paulo, assim como outros estados do Brasil, possui instituições e especialistas em ciências oceânicas reconhecidos internacionalmente. No entanto, a influência global da pesquisa nacional ainda é limitada, apesar da importância do seu território marinho. Além da geração de novos conhecimentos, a abordagem voltada a demandas da sociedade, que dialoga amplamente com a promoção de avanços tecnológicos e com a inovação, ainda carece de incentivo. Também é necessário um esforço adicional para ampliar o acesso e promover a integração das informações existentes, consolidando iniciativas passadas, em curso e futuras. Apesar do avanço na pesquisa oceânica e antártica brasileira, ainda há áreas que necessitam ser mais bem estruturadas, enquanto outras já bem estabelecidas necessitam ressignificar suas abordagens para os desafios científicos e sociais da atualidade. Estes são os desafios que o PROASA pretende superar em diálogo com a comunidade científica.