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Ana Claudia Peres

    Ana Claudia Peres

    The city is a place of encounters. Journalism often appropriates raw facts and statistic data in order to narrate it. However, there are many ways to understand the urban experience within the field, through accounts that go beyond... more
    The city is a place of encounters. Journalism often appropriates raw facts and statistic data in order to narrate it. However, there are many ways to understand the urban experience within the field, through accounts that go beyond technical rationality. This paper attempts to understand journalistic narratives as producers of meaning and the city as a text, as proposed by Michel de Certeau. Therefore, we investigate narratives about the city in the magazine piauí as a starting point to examine discursive strategies that by combining the real and the poetic expand the fact, produce dialogues and expose other possible types of journalism. Above all, we aim to provide a reflection on the place that journalism occupies today within the field of knowledge, within an epistemological perspective that considers the material and symbolic, factual and emotional, ethical and aesthetic contexts.
    À luz de um quadro histórico-cultural que corrobora a inscrição do jornalismo como uma prática discursiva produtora de sentidos, este artigo traça uma cartografia de narrativas que se aproximam de um jornalismo de teor testemunhal. Nossa... more
    À luz de um quadro histórico-cultural que corrobora a inscrição do jornalismo como uma prática discursiva produtora de sentidos, este artigo traça uma cartografia de narrativas que se aproximam de um jornalismo de teor testemunhal. Nossa premissa é a de que, quando valorizado nas narrativas midiáticas para além da técnica, o testemunho dá a ver um sensível da experiência e nos leva em direção a um outro, fazendonos indagar a respeito de uma dinâmica relacional do jornalismo. Em meio a uma imprensa na qual imperam notícias de violência, e ao pensar o contexto atual em que o próprio avanço tecnológico contribui para o processo de desdobramento dos enquadramentos midiáticos a que estamos todos sujeitos, procuramos apontar um potencial político e estético do testemunho para o jornalismo.
    A cidade é um lugar de encontros. Para narrá-la, o jornalismo costuma se apropriar dos fatos brutos e dos dados estatísticos. No entanto, há, nesse campo, inúmeras maneiras de dar a ver a experiência urbana em relatos que extrapolam a... more
    A cidade é um lugar de encontros. Para narrá-la, o jornalismo costuma se apropriar dos fatos brutos e dos dados estatísticos. No entanto, há, nesse campo, inúmeras maneiras de dar a ver a experiência urbana em relatos que extrapolam a racionalidade técnica. Este artigo é uma tentativa de compreender as narrativas jornalísticas enquanto produtoras de sentido e a cidade como um texto, como pretende Michel de Certeau. Para tanto, toma as narrativas sobre cidades da Revista piauí como ponto de partida para investigar estratégias discursivas que, ao combinar o real e o poético, ampliam o fato, produzem diálogos e expõem os outros possíveis do jornalismo. Trata-se, antes de mais nada, de provocar uma reflexão sobre o lugar que o jornalismo ocupa hoje no campo do saber, dentro de uma perspectiva epistemológica que considera os contextos material e simbólico, factual e afetivo, ético e estético.
    Resumo Em sua dimensão contemporânea, o testemunho assume lugar central para as narrativas midiáticas, particularmente para o jornalismo. Este artigo propõe uma discussão em torno da narrativa de teor testemunhal em relatos jornalísticos... more
    Resumo Em sua dimensão contemporânea, o testemunho assume lugar central para as narrativas midiáticas, particularmente para o jornalismo. Este artigo propõe uma discussão em torno da narrativa de teor testemunhal em relatos jornalísticos que se insurgem pelo viés da subjetividade e dos afetos, contrariando a lógica de uma imprensa hegemônica pautada pela objetividade. Toma como ponto de partida uma reportagem onde a jornalista testemunha a morte da sua entrevistada. Essa narrativa nos permite elaborar pistas para pensar acerca do papel do testemunho e seus limites, reconhecendo que, quando valorizado no percurso da narrativa não apenas como procedimento de uma rotina jornalística mas enquanto experiência vivida e narrada, pode oferecer uma chave para colocar sujeitos em relação.
    Neste artigo, o afeto é assumido como categoria fundamental para o campo do jornalismo atravessado pelos dogmas da razão e da ciência. A partir daí, aborda-se a dimensão do “testemunho midiático”, examinando a tensão entre a ideia da... more
    Neste artigo, o afeto é assumido como categoria fundamental para o campo do jornalismo atravessado pelos dogmas da razão e da ciência. A partir daí, aborda-se a dimensão do “testemunho midiático”, examinando a tensão entre a ideia da “testemunha ocular” e os outros modos assumidos no contemporâneo quando testemunhar não é mais apenas ver e ouvir e passa a dizer também sobre como somos interpelados por um “texto testemunhal”. Para investigar o abismo que há entre experiência e discurso, aborda-se a questão da “lacuna” no testemunho sugerindo uma nova matriz orientada pela ideia de Brand (2009) de que o testemunho, que sempre esteve ligado às noções de verdade e ao que pode capturar do acontecimento, ele é antes sobre o que lhe escapa. Uma reportagem sobre uma tragédia particular orienta a discussão. Como o jornalismo testemunha o fato?