Matheus Prado

Este trabalho aborda a acústica arquitetônica das igrejas e teatros da renascença, buscando traçar como se deu a relação entre música, arquitetura e a ciência acústica desses espaços. Observando de forma objetiva e subjetiva o perfil acústico de algumas igrejas e teatros, além do pensamento renascentista quanto à acústica e a música, chega-se à conclusão de que as três áreas do conhecimento e do fazer estiveram, desde a antiguidade, interlaçados. A tradição musical ocidental foi em boa parte determinada pela acústica dos espaços físicos onde ela era realizada, e a música também esteve presente no pensamento e planejamento dos construtores renascentistas. Parâmetros atuais de acústica aplicados em igrejas e teatros permite averiguar até que ponto e com que efeito foi feita a manipulação consciente da dinâmica do som, tanto no fazer musical como arquitetônico.

A presente monografia de Acústica Musical II discorre sobre a relevância da Reforma Luterana e as renovações da arquitetura das igrejas e do culto para a música de Bach. Busca-se entender como a música de Bach como conhecemos pode ter sido determinada pelos novos templos luteranos e como exatamente essa determinação aconteceu, utilizando dados objetivos do perfil acústico da Thomaskirche, onde Bach trabalhou por 27 anos como mestre Kantor. Por fim, conclui-se que o menor tempo de reverberação dessa igreja provavelmente possibilitou a trama contrapontística densa assim como a inteligibilidade do texto em língua alemã da música de Bach.

Este trabalho aborda a acústica arquitetônica das igrejas e teatros da renascença, buscando traçar como se deu a relação entre música, arquitetura e a ciência acústica desses espaços. Observando de forma objetiva e subjetiva o perfil acústico de algumas igrejas e teatros, além do pensamento renascentista quanto à acústica e a música, chega-se à conclusão de que as três áreas do conhecimento e do fazer estiveram, desde a antiguidade, interlaçados. A tradição musical ocidental foi em boa parte determinada pela acústica dos espaços físicos onde ela era realizada, e a música também esteve presente no pensamento e planejamento dos construtores renascentistas. Parâmetros atuais de acústica aplicados em igrejas e teatros permite averiguar até que ponto e com que efeito foi feita a manipulação consciente da dinâmica do som, tanto no fazer musical como arquitetônico.

Este trabalho consiste na elaboração de um algoritmo computacional para a resolução de exercícios de contraponto de primeira espécie na linguagem modal do século XVI. Utilizando Python, uma linguagem de programação de alto-nível, e com ferramentas básicas de programação, realizou-se um programa computacional por restrições que gera uma melodia sobre os cantus firmi de J. J. Fux de acordo com as normas do contraponto modal. A partir desse experimento, se investigou a criação de uma ferramenta para o aprendizado de música utilizando conhecimentos acessíveis de programação, além de descrever os desafios encontrados para modelar uma linguagem composicional para o algoritmo digital e como foram superados, concluindo que há uma escolha a ser feita quanto ao equilíbrio entre variedade e qualidade das resoluções.