Papers by Michelle Prazeres
Revista Paulus, 2023
High-speed organizational communication: the impacts of the social acceleration of time and its i... more High-speed organizational communication: the impacts of the social acceleration of time and its interfaces Comunicación organizacional de alta velocidad: los impactos de la aceleración social del tiempo y sus interfaces
Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde
Este trabalho tem como objetivo articular as noções de tecnologia, trabalho, saúde e influenciado... more Este trabalho tem como objetivo articular as noções de tecnologia, trabalho, saúde e influenciadores digitais e reivindicar essa articulação como objeto de investigação para o campo da comunicação. Especificamente, busca-se entender as particularidades do esgotamento vivido por influenciadores digitais, a partir de revisão bibliográfica e exposição de exemplos (coletados a partir de observação espontânea). Como resultado, propõe-se a noção de ‘exaustão algorítmica’, uma sensação relatada por influenciadores digitais relacionada aos ‘problemas psicológicos’ vivenciados por eles e gerados pelo ritmo de trabalho que vem sendo ditado pelo que reconhecem como ‘o algoritmo’. A ‘exaustão’ caracteriza-se por um sentimento permanente de insatisfação, desânimo e esgotamento, ausência de criatividade, medo de penalidades das plataformas e de ‘não dar conta’.
A obra é composta de artigos de pesquisadores, alunos ou ex-alunos do Programa de Pós-Graduação, ... more A obra é composta de artigos de pesquisadores, alunos ou ex-alunos do Programa de Pós-Graduação, da Faculdade de Educação da USP. Compreendendo-as como matrizes de cultura, a família e a religião, como instâncias tradicionais da educação, e a escola e as mídias como instâncias modernas da socialização, é forçoso observar que todas convivem de forma harmônica ou em conflito, de acordo com a configuração social e histórica do momento, além da faixa etária dos indivíduos, sexo e origem social. Partindo desse pressuposto, o livro é um esforço de investigar como se dá, como se realiza e como se compõem esses processos de articulação. Todos os artigos relatam experiências de pesquisa realizadas em mestrados, doutorados ou pós-docs, na Faculdade de Educação da USP, em que os estudos agrupados revelam a síntese de um esforço em equipe de pensar e repensar o processo socializador e a teoria do habitus em solo brasileiro.
Comunicação & Educação
Classes ansiosas, estresse docente, valorização da multifuncionalidade, superocupação docente (pr... more Classes ansiosas, estresse docente, valorização da multifuncionalidade, superocupação docente (professores 24/7), reverência ao desempenho e à competição, louvor ao ensino multidispositivos e móvel always on, glorificação da conectividade, apreço ao aluno empreendedor de si, enaltecimento da gestão eficaz e exaltação do estudo multitelas são algumas das reverberações da adesão às tecnologias na zona de interface entre educação e comunicação. Considerando a hipótese de que as tecnologias podem ser aceleradoras da educação, este artigo busca tecer uma articulação entre as noções de aceleração social do tempo e moderna socialização escolar, procurando compreender se a cultura slow pode oferecer elementos para a reflexão crítica sobre as tensões temporais causadas pela adesão às tecnologias na educação.
Comunicação & Educação, 2022
Classes ansiosas, estresse docen-te, valorização da multifuncionalidade, su-perocupação docente (... more Classes ansiosas, estresse docen-te, valorização da multifuncionalidade, su-perocupação docente (professores 24/7), reverência ao desempenho e à competi-ção, louvor ao ensino multidispositivos e móvel always on, glorificação da conecti-vidade, apreço ao aluno empreendedor de si, enaltecimento da gestão eficaz e exaltação do estudo multitelassão algumas das reverberações da adesão às tecnologias na zona de interface entre educação e comunicação. Considerando a hipótese de que as tecnologias podem ser aceleradoras da educação, este arti-go busca tecer uma articulação entre as noções de aceleração social do tempo e moderna socialização escolar, procuran-do compreender se a cultura slow pode oferecer elementos para a reflexão crítica sobre as tensões temporais causadas pela adesão às tecnologias na educação.
There is a consensus that digital technologies are able to positively change the quality of educa... more There is a consensus that digital technologies are able to positively change the quality of education. Through the articulation of multiple social fields interested in the relationship between education and technologies, a symbolic universe of (usually positive) values related to digital devices is converted into a repertoire which enshrines this consensus and turns it into a kind of myth, a belief. This myth is spread over several social spaces and it shapes a favorable environment for technologies, which involves the field of education (in an interrelation with other social fields) and puts pressure on schools for modernization through the adoption of technologies. This article aims to reflect on the contribution of the corporate field for the shaping of this favorable environment for modernization, based on the analysis of the repertoire created and disseminated by Microsoft regarding the use of technologies in education. This repertoire is registered in corporate reports, which ...
This article presents an analysis of thirteen theses and dissertations on the theme of non-school... more This article presents an analysis of thirteen theses and dissertations on the theme of non-school Adult education and ethno-racial relations, produced between 1999 and 2006. It presents data that refers to research analyzed and reflects on its theoretic substantiation, such as criticisms related to current ethno-racial relations. It debates the principal themes investigated: a) the educational dimension of the actions of the black movements’ organizations, of civil society organizations, of cultural nuclei of the black population, as well as through religious practices in Confraternities and in African-based religions such as Candomble, and b) the contributions of educational practices carried out in these places in order to construct black identity. The issues discussed offer elements for understanding how these practices contribute to questioning school education, through criticism and proposals for its curricula.
Estudos em Jornalismo e Mídia, 2020
Este artigo pretende evidenciar as relações existentes entre os contextos atuais de hiperinformaç... more Este artigo pretende evidenciar as relações existentes entre os contextos atuais de hiperinformação, desinformação e infoxicação e o processo de aceleração social do tempo. Buscando compreender as dinâmicas envolvidas no fenômeno das notícias falsas, indica-se uma aproximação entre o fake e o fast no ato comunicativo. A ultravelocidade é vista como vetor privilegiado de produção de uma quantidade de informação superior a que as audiências poderiam processar, gerando espaço para um ecossistema informativo de baixa qualidade marcado pelo consumo irrefletido de notícias. O jornalismo contemporâneo, assim, tende a se afastar do papel social de referência confiável para a tomada de decisões necessárias à vida dos cidadãos e seus semelhantes. Como força de tensão a este movimento, apresentam-se as noções balizantes do jornalismo lento, pautado pela busca da qualidade e da contextualização. Acrescentam-se às práticas comunicacionais da cultura slow os procedimentos de media literacy, possi...
PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM, Sep 5, 2018
Linhas Críticas, 2021
Este artigo tem como objetivo lançar um olhar para o trânsito da escola de educação infantil para... more Este artigo tem como objetivo lançar um olhar para o trânsito da escola de educação infantil para o modo remoto emergencial em função da pandemia de Covid-19. Partindo da compreensão de que esta condição não pode ser considerada educação infantil em sua integralidade, analisaram-se os usos de recursos tecnológicos e as estratégias adotadas por escolas a partir de discussão teórica e entrevistas com gestoras. A solução circunstancial remota buscou garantir a manutenção de vínculos afetivos e da escola como projeto, além de conexões com a cultura e o conhecimento. A análise revelou possibilidades e limites da relação com as tecnologias e iluminou aspectos das relações entre escola e famílias.para o modo remoto emergencial, em função do contexto da pandemia de Covid-19. Busca-se levantarelementos para as pesquisas sobre as relações entre educação e tecnologias a partir de revisão bibliográfica,análise de contexto e entrevistas realizadas com gestoras de escolas públicas e privadas do E...
RESENHA DE The slow professor: challenging the culture of speed in the Academy Maggie Berg e Barb... more RESENHA DE The slow professor: challenging the culture of speed in the Academy Maggie Berg e Barbara K. Seeber University of Toronto Press, 2016 ISBN: 978-1-4875-2185-1
Revista Linhas Críticas v. 26 (jan-dez) / Dossiê: Tempo de pausa ou de crise?, 2021
Este artigo tem como objetivo lançar um olhar para o trânsito da escola de educação infantil para... more Este artigo tem como objetivo lançar um olhar para o trânsito da escola de educação infantil para o modo remoto emergencial em função da pandemia de Covid-19. Partindo da compreensão de que esta condição não pode ser considerada educação infantil em sua integralidade, analisaram-se os usos de recursos tecnológicos e as estratégias adotadas por escolas a partir de discussão teórica e entrevistas com gestoras. A solução circunstancial remota buscou garantir a manutenção de vínculos afetivos e da escola como projeto, além de conexões com a cultura e o conhecimento. A análise revelou possibilidades e limites da relação com as tecnologias e iluminou aspectos das relações entre escola e famílias.para o modo remoto emergencial, em função do contexto da pandemia de Covid-19. Busca-se levantar
elementos para as pesquisas sobre as relações entre educação e tecnologias a partir de revisão bibliográfica,
análise de contexto e entrevistas realizadas com gestoras de escolas públicas e privadas do Estado de São Paulo. Pretende-se caracterizar estes trânsitos a partir de uma reflexão sobre as ferramentas tecnológicas adotadas e seus usos. A hipótese é de que buscou-se garantir a manutenção da escola como projeto, com a
promoção dos vínculos afetivos e a produção de conhecimento.
Revista Cientifica E Curriculum Issn 1809 3876, 2009
Estudos em Jornalismo e Mídia, 2020
Este artigo pretende evidenciar as relações existentes entre os contextos atuais
de hiperinformaç... more Este artigo pretende evidenciar as relações existentes entre os contextos atuais
de hiperinformação, desinformação e infoxicação e o processo de aceleração
social do tempo. Buscando compreender as dinâmicas envolvidas no fenômeno das notícias falsas, indica-se uma aproximação entre o fake e o fast no ato
comunicativo. A ultravelocidade é vista como vetor privilegiado de produção
de uma quantidade de informação superior a que as audiências poderiam processar, gerando espaço para um ecossistema informativo de baixa qualidade
marcado pelo consumo irrefletido de notícias. O jornalismo contemporâneo,
assim, tende a se afastar do papel social de referência confiável para a tomada
de decisões necessárias à vida dos cidadãos e seus semelhantes. Como força de
tensão a este movimento, apresentam-se as noções balizantes do jornalismo
lento, pautado pela busca da qualidade e da contextualização. Acrescentam-se
às práticas comunicacionais da cultura slow os procedimentos de media literacy, possibilitando trabalhar a reflexão e a crítica da informação também no
polo da recepção.
Estudos em Jornalismo e Mídia , 2020
Este artigo pretende evidenciar as relações existentes entre os contextos atuais
de hiperinformaç... more Este artigo pretende evidenciar as relações existentes entre os contextos atuais
de hiperinformação, desinformação e infoxicação e o processo de aceleração
social do tempo. Buscando compreender as dinâmicas envolvidas no fenômeno das notícias falsas, indica-se uma aproximação entre o fake e o fast no ato
comunicativo. A ultravelocidade é vista como vetor privilegiado de produção
de uma quantidade de informação superior a que as audiências poderiam processar, gerando espaço para um ecossistema informativo de baixa qualidade
marcado pelo consumo irrefletido de notícias. O jornalismo contemporâneo,
assim, tende a se afastar do papel social de referência confiável para a tomada
de decisões necessárias à vida dos cidadãos e seus semelhantes. Como força de
tensão a este movimento, apresentam-se as noções balizantes do jornalismo
lento, pautado pela busca da qualidade e da contextualização. Acrescentam-se
às práticas comunicacionais da cultura slow os procedimentos de media literacy, possibilitando trabalhar a reflexão e a crítica da informação também no
polo da recepção.
Revista Paulus, 2018
Este artigo busca construir uma reflexão sobre o jornalismo lento, apontando para o estágio atual... more Este artigo busca construir uma reflexão sobre o jornalismo lento, apontando para o estágio atual de pesquisa em curso sobre este objeto. Ao
propor a desaceleração da produção,
da oferta (circulação e distribuição) e
da recepção do produto jornalístico, o
jornalismo lento se inscreve no campo
da crítica da comunicação e da velocidade; e, do ponto de vista prático, se
situa na zona de interface entre comunicação, compreensão e afeto. Ainda
que as práticas de comunicação lenta
sejam relativamente demarcadas pelo
movimento “slow media”, o jornalismo lento como objeto de reflexão
teórica que emerge desta experiência
demanda imersão e aprofundamento,
que permitam ao mesmo tempo desvelar seus alicerces e contribuir para a
sua edificação. O estudo trata menos
de delimitar um conceito e mais de
demarcar um campo de elementos e
aspectos que compõem uma mirada
para a experiência. Trata-se, portanto,
de uma atitude cognitiva para desenvolver olhares e percepções para
iniciativas que estão sendo testadas como práticas de comunicação, diálogo, vínculo e engajamento e que promovem interfaces com o pressuposto
da desaceleração.
Palavras-chave: Jornalismo lento.
Velocidade. Tecnologias. Cultura slow.
Cibercultura.
Educação e Pesquisa, 2015
Book Reviews by Michelle Prazeres
Em “The slow professor: desafiando a cultura de velocidade na Academia”, as canadenses Maggie Ber... more Em “The slow professor: desafiando a cultura de velocidade na Academia”, as canadenses Maggie Berg e Barbara K. Seeber analisam a “corporativização da Universidade” e propõem a adoção do modus operandi slow para resgatar o sentido da pesquisa, da docência, da aprendizagem e da produção de conhecimento. Do mesmo modo, é possível aplicar as “lentes lentas” do movimento slow para pensar a produção simbólica jornalística.
Em uma crítica apoiada nas suas experiências como docentes e pesquisadoras; e em estudos sobre o tempo em instituições de ensino superior, as professoras mostram como as lógicas da velocidade, da produtividade, da concorrência, da competição e da eficiência estão transformando a Universidade em “espaços mercadológicos de educação”. A resposta a esta dinâmica estaria em “tomar o tempo da reflexão e dialogar, resgatando a vida intelectual na universidade”.
Books by Michelle Prazeres
De repente, 4.0? 12 tendências da comunicação no pós pandemia, 2021
A partir de 12 conversas realizadas entre maio e junho de 2020, o Centro Interdisciplinar de Pesq... more A partir de 12 conversas realizadas entre maio e junho de 2020, o Centro Interdisciplinar de Pesquisa da Cásper organizou o documento “12 Tendências da Comunicação no Pós-Pandemia” em parceria com as revistas Esquinas e Cásper, do Núcleo Editorial, vinculado à Coordenação do curso de Jornalismo.
O projeto “O Futuro da Comunicação Pós-Pandemia” consistiu na realização de lives com professores(as) pesquisadores(as), que buscaram refletir sobre as questões apresentadas pela pandemia e pelo isolamento social ao universo da Comunicação.
De cada conversa, foi possível extrair pelo menos uma tendência para a comunicação pós-pandemia. Este documento tem como objetivo apresentar estas tendências a partir da compilação e da organização das reportagens publicadas na Revista Cásper na cobertura das conversas ao vivo.
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Papers by Michelle Prazeres
elementos para as pesquisas sobre as relações entre educação e tecnologias a partir de revisão bibliográfica,
análise de contexto e entrevistas realizadas com gestoras de escolas públicas e privadas do Estado de São Paulo. Pretende-se caracterizar estes trânsitos a partir de uma reflexão sobre as ferramentas tecnológicas adotadas e seus usos. A hipótese é de que buscou-se garantir a manutenção da escola como projeto, com a
promoção dos vínculos afetivos e a produção de conhecimento.
de hiperinformação, desinformação e infoxicação e o processo de aceleração
social do tempo. Buscando compreender as dinâmicas envolvidas no fenômeno das notícias falsas, indica-se uma aproximação entre o fake e o fast no ato
comunicativo. A ultravelocidade é vista como vetor privilegiado de produção
de uma quantidade de informação superior a que as audiências poderiam processar, gerando espaço para um ecossistema informativo de baixa qualidade
marcado pelo consumo irrefletido de notícias. O jornalismo contemporâneo,
assim, tende a se afastar do papel social de referência confiável para a tomada
de decisões necessárias à vida dos cidadãos e seus semelhantes. Como força de
tensão a este movimento, apresentam-se as noções balizantes do jornalismo
lento, pautado pela busca da qualidade e da contextualização. Acrescentam-se
às práticas comunicacionais da cultura slow os procedimentos de media literacy, possibilitando trabalhar a reflexão e a crítica da informação também no
polo da recepção.
de hiperinformação, desinformação e infoxicação e o processo de aceleração
social do tempo. Buscando compreender as dinâmicas envolvidas no fenômeno das notícias falsas, indica-se uma aproximação entre o fake e o fast no ato
comunicativo. A ultravelocidade é vista como vetor privilegiado de produção
de uma quantidade de informação superior a que as audiências poderiam processar, gerando espaço para um ecossistema informativo de baixa qualidade
marcado pelo consumo irrefletido de notícias. O jornalismo contemporâneo,
assim, tende a se afastar do papel social de referência confiável para a tomada
de decisões necessárias à vida dos cidadãos e seus semelhantes. Como força de
tensão a este movimento, apresentam-se as noções balizantes do jornalismo
lento, pautado pela busca da qualidade e da contextualização. Acrescentam-se
às práticas comunicacionais da cultura slow os procedimentos de media literacy, possibilitando trabalhar a reflexão e a crítica da informação também no
polo da recepção.
propor a desaceleração da produção,
da oferta (circulação e distribuição) e
da recepção do produto jornalístico, o
jornalismo lento se inscreve no campo
da crítica da comunicação e da velocidade; e, do ponto de vista prático, se
situa na zona de interface entre comunicação, compreensão e afeto. Ainda
que as práticas de comunicação lenta
sejam relativamente demarcadas pelo
movimento “slow media”, o jornalismo lento como objeto de reflexão
teórica que emerge desta experiência
demanda imersão e aprofundamento,
que permitam ao mesmo tempo desvelar seus alicerces e contribuir para a
sua edificação. O estudo trata menos
de delimitar um conceito e mais de
demarcar um campo de elementos e
aspectos que compõem uma mirada
para a experiência. Trata-se, portanto,
de uma atitude cognitiva para desenvolver olhares e percepções para
iniciativas que estão sendo testadas como práticas de comunicação, diálogo, vínculo e engajamento e que promovem interfaces com o pressuposto
da desaceleração.
Palavras-chave: Jornalismo lento.
Velocidade. Tecnologias. Cultura slow.
Cibercultura.
Book Reviews by Michelle Prazeres
Em uma crítica apoiada nas suas experiências como docentes e pesquisadoras; e em estudos sobre o tempo em instituições de ensino superior, as professoras mostram como as lógicas da velocidade, da produtividade, da concorrência, da competição e da eficiência estão transformando a Universidade em “espaços mercadológicos de educação”. A resposta a esta dinâmica estaria em “tomar o tempo da reflexão e dialogar, resgatando a vida intelectual na universidade”.
Books by Michelle Prazeres
O projeto “O Futuro da Comunicação Pós-Pandemia” consistiu na realização de lives com professores(as) pesquisadores(as), que buscaram refletir sobre as questões apresentadas pela pandemia e pelo isolamento social ao universo da Comunicação.
De cada conversa, foi possível extrair pelo menos uma tendência para a comunicação pós-pandemia. Este documento tem como objetivo apresentar estas tendências a partir da compilação e da organização das reportagens publicadas na Revista Cásper na cobertura das conversas ao vivo.
elementos para as pesquisas sobre as relações entre educação e tecnologias a partir de revisão bibliográfica,
análise de contexto e entrevistas realizadas com gestoras de escolas públicas e privadas do Estado de São Paulo. Pretende-se caracterizar estes trânsitos a partir de uma reflexão sobre as ferramentas tecnológicas adotadas e seus usos. A hipótese é de que buscou-se garantir a manutenção da escola como projeto, com a
promoção dos vínculos afetivos e a produção de conhecimento.
de hiperinformação, desinformação e infoxicação e o processo de aceleração
social do tempo. Buscando compreender as dinâmicas envolvidas no fenômeno das notícias falsas, indica-se uma aproximação entre o fake e o fast no ato
comunicativo. A ultravelocidade é vista como vetor privilegiado de produção
de uma quantidade de informação superior a que as audiências poderiam processar, gerando espaço para um ecossistema informativo de baixa qualidade
marcado pelo consumo irrefletido de notícias. O jornalismo contemporâneo,
assim, tende a se afastar do papel social de referência confiável para a tomada
de decisões necessárias à vida dos cidadãos e seus semelhantes. Como força de
tensão a este movimento, apresentam-se as noções balizantes do jornalismo
lento, pautado pela busca da qualidade e da contextualização. Acrescentam-se
às práticas comunicacionais da cultura slow os procedimentos de media literacy, possibilitando trabalhar a reflexão e a crítica da informação também no
polo da recepção.
de hiperinformação, desinformação e infoxicação e o processo de aceleração
social do tempo. Buscando compreender as dinâmicas envolvidas no fenômeno das notícias falsas, indica-se uma aproximação entre o fake e o fast no ato
comunicativo. A ultravelocidade é vista como vetor privilegiado de produção
de uma quantidade de informação superior a que as audiências poderiam processar, gerando espaço para um ecossistema informativo de baixa qualidade
marcado pelo consumo irrefletido de notícias. O jornalismo contemporâneo,
assim, tende a se afastar do papel social de referência confiável para a tomada
de decisões necessárias à vida dos cidadãos e seus semelhantes. Como força de
tensão a este movimento, apresentam-se as noções balizantes do jornalismo
lento, pautado pela busca da qualidade e da contextualização. Acrescentam-se
às práticas comunicacionais da cultura slow os procedimentos de media literacy, possibilitando trabalhar a reflexão e a crítica da informação também no
polo da recepção.
propor a desaceleração da produção,
da oferta (circulação e distribuição) e
da recepção do produto jornalístico, o
jornalismo lento se inscreve no campo
da crítica da comunicação e da velocidade; e, do ponto de vista prático, se
situa na zona de interface entre comunicação, compreensão e afeto. Ainda
que as práticas de comunicação lenta
sejam relativamente demarcadas pelo
movimento “slow media”, o jornalismo lento como objeto de reflexão
teórica que emerge desta experiência
demanda imersão e aprofundamento,
que permitam ao mesmo tempo desvelar seus alicerces e contribuir para a
sua edificação. O estudo trata menos
de delimitar um conceito e mais de
demarcar um campo de elementos e
aspectos que compõem uma mirada
para a experiência. Trata-se, portanto,
de uma atitude cognitiva para desenvolver olhares e percepções para
iniciativas que estão sendo testadas como práticas de comunicação, diálogo, vínculo e engajamento e que promovem interfaces com o pressuposto
da desaceleração.
Palavras-chave: Jornalismo lento.
Velocidade. Tecnologias. Cultura slow.
Cibercultura.
Em uma crítica apoiada nas suas experiências como docentes e pesquisadoras; e em estudos sobre o tempo em instituições de ensino superior, as professoras mostram como as lógicas da velocidade, da produtividade, da concorrência, da competição e da eficiência estão transformando a Universidade em “espaços mercadológicos de educação”. A resposta a esta dinâmica estaria em “tomar o tempo da reflexão e dialogar, resgatando a vida intelectual na universidade”.
O projeto “O Futuro da Comunicação Pós-Pandemia” consistiu na realização de lives com professores(as) pesquisadores(as), que buscaram refletir sobre as questões apresentadas pela pandemia e pelo isolamento social ao universo da Comunicação.
De cada conversa, foi possível extrair pelo menos uma tendência para a comunicação pós-pandemia. Este documento tem como objetivo apresentar estas tendências a partir da compilação e da organização das reportagens publicadas na Revista Cásper na cobertura das conversas ao vivo.